terça-feira, 13 de outubro de 2020

Mandetta diz que Bolsonaro fez opção consciente de colocar vidas em risco

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou na noite desta segunda-feira no programa Roda Viva que Jair Bolsonaro tomou decisão consciente de pôr as vidas das pessoas em risco, ao fazer declarações minimizando a pandemia de Covid-19. Segundo Mandetta, ainda em março Bolsonaro sabia que o país poderia chegar a 180 mil mortos pela Covid-19

Jair Bolsonaro e Luiz Henrique Mandetta (Foto: Reuters)

247 - Ex-ministro da Saúde de Jair Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta disse que o presidente da República fez falas minimizando a Covid-19, não por despreparo, mas por ter tomando uma decisão consciente de pôr em risco as vidas das pessoas. "Não acho que seja despreparo, acho que foi uma decisão consciente, sabendo dos números, apostando num ponto futuro (...) Ele se abraçou na tese da economia, já para ter uma vacina para ele e falar: 'a economia vai recuperar, fui eu que recuperei, não deixei'. Ele fez uma opção política consciente que colocava em risco a vida das pessoas. Isso foi consciente da parte dele, não tenha dúvidas", afirmou Mandetta no programa Roda Viva.

Mandetta disse que apresentou todos os tipos de cenários para Bolsonaro e outros ministros e que Bolsonaro escolheu no que acreditaria. Ainda, acrescentou que o protocolo para uso da hidroxicloroquina era "muito bem arquitetado para uso político".

"Joga cloroquina, começa a chamar de vírus chinês, fala que a culpa é da China. Então não dá para falar da China, fala que é da OMS. Passou o Ministério da Saúde a ser o elemento de raiva, esse é o cara que traz a notícia ruim, fala o que não quero ouvir. Tanto que eles trocam o ministro e uma das primeiras coisas que o ministro militar chega e fala e que não vai mais dar números", narrou Mandetta.

O ex-ministro da Saúde responsabiliza também o ministro da Economia, Paulo Guedes, que segundo sua opinião, pode ter influenciado as decisões de Jair Bolsonaro sobre o tema. Mandetta conta que Bolsonaro disse: "eu prefiro atender a econômica porque acho que é mais importante que atender a saúde', informa o UOL.

'Barraqueiros': Os 3 signos que adoram discutir e armar confusão

 As pessoas destes signos não conseguem conter-se

© DR


‘Calma' - não, as pessoas de alguns signos não conhecem essa palavra!

A verdade é que determinados signos do zodíaco têm prazer em discutir e amam confrontos, aliás não perdem uma oportunidade não só de exprimir a sua opinião como de fazê-lo a alto e bom som, e à vista de todos - seja qual for a ocasião ou lugar...

Áries

Regido pelo elemento Fogo, o ariano é naturalmente o mais briguento. Indivíduos deste signo são explosivos, impulsivos e extremamente competitivos, e tal torna-os simplesmente mais propensos a discutir. E muito cuidado, porque durante o confronto, ele vai registrar cada palavra que você disser e usá-la contra si - o ariano é um perito neste ponto. 

Mais ainda, se a discussão for sobre quem é melhor em algum aspecto ou tarefa então as coisas vão piorar rapidamente. Porque o ariano é sempre o melhor (ele não tem duvidas disso...) e jamais aceita um insultuoso segundo lugar. 

Touro

Nunca volta atrás numa discussão e só se vai sentir satisfeito se a discussão seguir à sua maneira.

Mas, há mais. Conseguem ser extremamente dramáticos e estão bem à vontade para fazer uma 'cena' com direito a lágrimas, palavrões e gritos se perceberem que estão perdendo a discussão que eles próprios iniciaram. 

Leão

Vivem para uma bela confusão, porque adoram ser o centro das atenções. É possível que o enganem e comecem o confronto com uma 'discussão saudável' para chamar a atenção das pessoas ao seu redor e depois começam o verdadeiro 'barraco'.

E obviamente que acreditam que estão sempre certos e que ganham todas as discussões (pelo menos na cabeça deles...), afinal tal faz parte do espetáculo. 

Fonte: Notícias ao Minuto

Temer e membros da cúpula militar tiveram encontro secreto um ano antes do golpe do impeachment

Durante lançamento do livro 'A escolha', uma longa entrevista do ex-presidente, o jornalista Denis Rosenfield revelou que Michel Temer e integrantes da cúpula das forças armadas se encontraram em sigilo um ano antes do impeachment que afastou a ex-presidente Dilma

Michel Temer e Eduardo Villas Bôas (Foto: Marcos Corrêa/PR)

247 - No lançamento do livro de Michel Temer, “A Escolha”, nesta segunda (12), Denis Rosenfield contou que, em 2015, um ano antes do impeachment, o então comandante do Exército, Eduardo Villas-Bôas, lhe procurou para saber de Temer. Os militares estavam “preocupados com o país”, segundo Rosenfield. Ele marcou um encontro sigiloso com o então vice-presidente. 

Segundo Rosenfield, além de Villas-Bôas, também participou da reunião o chefe do Estado Maior, Sergio Etchegoyen, que depois se tornaria ministro de Temer, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

O livro é uma entrevista de Temer gravada em 2018. O ex-presidente revelou à Folha que os militares lhe ajudaram em pelo menos duas ocasiões. Durante rebeliões em presídios, em 2016, e em GLOs (Garantia da Lei e da Ordem), como a do Rio, em 2017. 

 

Vaza Jato: Dallagnol fez pressão sobre Judiciário para ter juiz "amigo" no lugar de Moro

Em mais um capítulo da Vaza Jato, novas mensagens revelam que o procurador Deltan Dallagnol fez pressão sobre um Poder independente, o Judiciário, para conseguir a indicação de um juiz "amigo" à frente da Lava Jato, depois da saída de Sergio Moro. Pressão não tem precedentes. O MP nunca havia feito pressão do tipo sobre o Judiciário

Deltan Dallagnol e Sérgio Moro (Foto: Agência Brasil)

Rafael Neves e Rafael Moro Martins, Intercept Brasil - Os procuradores da Lava Jato no Paraná atuaram nos bastidores para interferir na sucessão do ex-juiz Sergio Moro nos processos da operação em primeira instância. A força-tarefa do Ministério Público Federal fez lobby num outro poder, o Judiciário, para garantir que o novo escolhido para a cadeira do então recém-nomeado ministro do governo de Jair Bolsonaro fosse alguém que agradasse aos investigadores.

As articulações estão explícitas em duas mensagens de áudio do então coordenador da força-tarefa, o procurador Deltan Dallagnol. Nelas e em várias mensagens de texto trocadas pelo Telegram em janeiro de 2019, ele elenca os principais candidatos à vaga de Moro, elege os preferidos da força-tarefa e esboça o plano em andamento para afastar quem poderia “destruir a Lava Jato”, na opinião dele.

Quando Moro abandonou a carreira de juiz, em novembro de 2018, logo após a eleição de Bolsonaro, deixou vaga a cadeira de responsável por julgar os processos da Lava Jato na primeira instância. A sucessão ou substituição de um magistrado é um processo comum no poder Judiciário, que tem autonomia para decidir – obedecendo a um regimento interno.

O que é no mínimo incomum, nesse caso, é a pressão e a interferência de um órgão externo, o Ministério Público Federal. Em mensagens de texto e áudio, Dallagnol também pede a colegas familiarizados com o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o TRF4, responsável pela Justiça Federal do Paraná, que tentassem “advogar” junto a ele por uma solução que agradava à força-tarefa.

A ideia compartilhada por Dallagnol e por juízes federais do Paraná era colocar três magistrados na posição de assessores de um quarto, o veterano Luiz Antônio Bonat, num esforço para convencê-lo a disputar a vaga de Moro. “Ele colocou ali o nome dele por amor à camisa”, narrou Dallagnol. “Então a gente tem que conseguir um apoio. A ideia talvez seria de ter juízes assessores ali designados junto a ele”.

A Lava Jato considerava que Bonat, um juiz com 64 anos e de perfil extremamente discreto (jamais deu palestras ou entrevistas desde que assumiu o comando da operação, há quase dois anos), precisaria de ajuda para dar conta das dezenas de processos que corriam no Paraná. Assim, Dallagnol e equipe buscaram uma forma de garantir que nem todo o trabalho da operação cairia sobre ele.

O plano articulado para montar o time de juizes acabou por não sair do papel, mas o principal foi feito: Bonat foi convencido a disputar a vaga. “Aí ontem os juízes estavam preocupados e conseguiram fazer, conseguiram convencer o número 1 da lista, o que é ótimo para nós, assim, simbolicamente, a aceitar o desafio de ir para a 13ª”, celebrou Dallagnol, em áudio.

E, como era previsto pelos procuradores, Bonat herdou a cadeira de Moro por ser o mais antigo juiz federal em atividade na jurisdição do TRF4.

Nas conversas, fica claro que o juiz resistiu a entrar na disputa e que ele foi convencido a concorrer por colegas e procuradores que “estavam preocupados” com a vitória iminente de alguém visto com desconfiança pela Lava Jato: Julio Berezoski Schattschneider, um juiz que atuava em Santa Catarina. Procurados, nenhum deles quis dar entrevista.

A candidatura de Bonat surpreendeu a comunidade jurídica. Magistrado com 25 anos de carreira, à época, ele estava afastado da área criminal havia 15 anos. Até um juiz federal que atua na região do TRF4, e que falou ao Intercept sob a condição de anonimato, diz ter estranhado: “Era uma vara difícil, cheia de trabalho, daquelas que habitualmente ninguém quer pegar e acaba sobrando nas mãos de um juiz mais novo. E aí aparece um monte de gente mais antiga [na disputa]”, ele observou.

Sergio Moro foi o primeiro grande nome confirmado por Bolsonaro para seu governo após a vitória nas urnas. A adesão do então juiz ao político de extrema direita se deu meros três dias após o segundo turno: ele viajou ao Rio, visitou Bolsonaro em sua casa na Barra da Tijuca, ouviu o convite para ser ministro da Justiça e Segurança Pública e disse sim poucas horas depois.

Com a entrada formal na política, Moro foi obrigado a passar o bastão dos processos da Lava Jato. Temporariamente, a operação passou a ser conduzida pela juíza substituta Gabriela Hardt até que um novo magistrado assumisse a vaga de titular.

Pelas regras de funcionamento da justiça no Brasil, os processos seguiriam com a 13ª Vara Federal de Curitiba. Com a saída de Moro, a vaga de titular dessa vara entrou em disputa. Qualquer juiz da 4ª região da Justiça Federal – que abrange Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – poderia disputar o posto. O escolhido seria quem tivesse mais tempo de carreira entre os inscritos, seguindo o regimento do TRF4.

No dia do anúncio de Moro, procuradores da Lava Jato já especulavam no Telegram quem sucederia o magistrado. Mas a interferência da força-tarefa no Judiciário só ganhou forma em janeiro de 2019, quando Dallagnol fez um comunicado aos colegas:

9 de janeiro de 2019 – Chat Filhos do Januario 3

Deltan Dallagnol – 18:56:19 – Caros, vamos visitar as pessoas que seria bom que assumissem a 13ª Vara para convencê-las. Vou levantar nomes bons e vou convidar quem puder pra irmos estimular rs

Dallagnol – 18:56:24 – Isso é crítico para nosso futuro

Dallagnol parecia obcecado. No dia seguinte, o então coordenador da força-tarefa apresentou aos colegas um prognóstico sobre os potenciais postulantes, endereçado especificamente a Januário Paludo, um dos veteranos da força-tarefa e com quem Dallagnol contava para ajudá-lo no lobby:

10 de janeiro de 2019 – Chat Filhos do Januario 3

Deltan Dallagnol – 18:18:59 – Jan, fizemos a reunião. Segue mapeamento

Dallagnol – 18:20:06 – Luiz Antonio Bonat, 1 (21ª Vara Federal de Curitiba) (dois vão conversar) Taís Schilling Ferraz, 2 (Moro considerava uma opção – ligada a Gilmar) Eduardo Vandré, 6 (seria péssimo) Loraci Flores (irmão do Luciano Flores), 8 Marcelo Malucelli, 10 Artur César de Souza, 11 (Londrina) Julio Guilherme Berezoski Schattschneider, 19 (péssimo, mas parece que não quer mais) Nivaldo, 37, impedimento ? Danilo, 64, impedimento mas com interpretação pq de execução Friedmann, 70 Claudia Maria Dadico, 95 (Diretora foro SC, perigosos vínculos) Antonio César Bochenek, 106 Marcos Josegrei, 111 Bianca Arenhart, 112

Dallagnol – 18:20:38 – Welter, Jan ou Je, Vcs conhecem a Taís Schilling?

Dallagnol – 18:21:42 – Ou conhecem algum destes de POA? Algum é bom? Vcs sondam?

Dallagnol – 18:21:45 – [Imagem não encontrada]

Jerusa Viecili – 18:29:01 – esses se inscreveram? o que são os númeors ao lado?

Viecili – 18:29:32 – conheço o Hermes, fui estagiária dele há mil anos. parece que ele sempre atuou mais no cível. está no CEJUSCON agora.

Viecili – 18:29:41 – a Tais conheço de vista só. ela é bem conceituada, até onde sei.

Dallagnol – 18:39:02 – não. O risco é a posição 6, o Vandré. precisamos de um coringa, alguém que se disponha a vir até o número 5 e renuncie se o vandré não se inscrever

Dallagnol – 18:39:18 – o número do lado é a posição na lista de antiguidade

Viecili – 18:40:05 – entendi

Viecili – 18:47:21 – http://www.gaz.com.br/conteudos/regional/2018/11/08/133864-juiz_de_santa_cruz_pode_substituir_sergio_moro_na_lava_jato.html.php

Ali Dallagnol expôs o primeiro alvo da força-tarefa e uma estratégia para tirá-lo da disputa. Tratava-se do juiz Eduardo Vandré, que trabalhava numa vara  federal de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul. Ele ocupava o sexto lugar na lista de antiguidade, mas “seria péssimo” para a Lava Jato, segundo o coordenador.

Os motivos para a desconfiança foram descritos por Paludo, que afirmou na mesma conversa, mais tarde, que Vandré era “pt e não gosta muito do batente”.

Com isso em mente, Dallagnol buscava fazer uma espécie de seguro: garantir a candidatura de um dos cinco juízes mais antigos, de forma que Vandré ficasse sem chances na disputa. Paludo detalhou o plano pouco depois:

10 de janeiro de 2019 – Chat Filhos do Januario 3

Januário Paludo – 19:17:36 – Tais já foi cnj. Vínculos politicos.

Paludo – 19:20:55 – Loraci diz que não quer. Tentei convence-lo. Seria nossa melhor opção. Bonat é ótimo, mas não tem pique. Alexandre lippel nem pensar. Vandre e pt e não gosta muito do batente. Marcelo de nardi não é de todo ruim, tem trânsito, assi, como o Hermes.

Paludo – 19:21:57 – em que ser o bonat. Depois faz permuta.

Deltan Dallagnol – 19:50:21 – super próxima do Gilmar, segundo o Malucelli

Dallagnol – 19:50:57 – Mas qual a posição do Loraci?

Dallagnol – 19:51:12 – O Bonat pode assumir e pessoas trabalharem por trás, como Gabriela e Bianca, talvez…

Os comentários mostram que Paludo e Dallagnol viam Bonat (o juiz federal com mais tempo de serviço em toda a região Sul) como um instrumento para impedir que um nome indesejável ficasse com a vaga de Moro. Mas havia um problema: justamente pela idade, achavam que ele não teria “pique” para assumir os processos da Lava Jato. Por isso, Dallagnol aventou a possibilidade de que Bonat fosse escolhido, mas deixasse outros “trabalharem por trás” dele, como juízes assessores.

O assunto voltou ao Telegram quase uma semana depois, em 16 de janeiro. Dallagnol encaminhou aos colegas a mensagem de um juiz que chamou de “nosso preferido” para ocupar a cadeira de Moro: “estou avaliando, sim….temos até segunda…. Conversei com o Malucelli ontem e ele me disse que conversou com Bonat, e ele disse que não vai pedir e que nem cogita”, escreveu o magistrado, segundo o relato de Dallagnol.

A mensagem não deixa claro quem era o “preferido”, mas as tratativas nos dias seguintes indicam tratar-se do juiz Danilo Pereira Júnior, que já atuava noutra vara federal de Curitiba. Malucelli é o juiz Marcelo Malucelli, então diretor do foro da Seção Judiciária do Paraná – na prática, o administrador da unidade.

Àquela altura, Eduardo Vandré já desistira de concorrer, mas a Lava Jato tinha outra preocupação. O nome dela era Julio Berezoski Schattschneider, que trabalhava em Santa Catarina, outro a receber a alcunha de “péssimo” na lista de Dallagnol.

O chefe da força-tarefa afirmou ter conversado sobre o assunto com a juíza Gisele Lemke, de uma vara federal de Curitiba, e narrou aos colegas o que foi discutido:

Segundo o áudio, Schattschneider havia informado o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, instância máxima da Justiça Federal no Sul do país, que desejava ser transferido para Curitiba, mas não fazia questão de ficar com o lugar de Moro. Assim, a Lava Jato planejava convencê-lo a aceitar outra posição que não fosse a de Moro. Se ele não topasse, haveria um problema: por ser mais antigo, Schattschneider teria preferência sobre Danilo Pereira Júnior, o favorito da Lava Jato. O juiz Bonat continuava decidido a não concorrer.

Esse quadro permaneceu até 21 de janeiro de 2019, último dia para inscrição dos interessados. A força-tarefa estava tensa porque o desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, então presidente do TRF4 (que ironicamente foi cotado para suceder Moro no ministério de Bolsonaro por ser próximo aos militares), havia anunciado que os dois nomes preferidos da Lava Jato estavam impedidos de entrar no páreo.

A razão era um item do regimento do tribunal que vedava a transferência de juízes para uma vara com a mesma especialidade daquela em que já atuam.

Dallagnol se afligiu e pediu lobby sobre Thompson Flores:

21 de janeiro de 2019 – Chat Filhos do Januario 3

Deltan Dallagnol – 15:27:23 – Welter, mensagem do Danilo: “Oi…vou conversar com o Marcelo e descobrir. Mas, em princípio, o presidente sinalizou que eu e Nivaldo temos impedimento regimental, pois são caras de mesma especialidade.

Dallagnol – 15:27:31 – Você não consegue falar com o presidente por aí?

Dallagnol – 15:27:37 – Welter/Jan

Laura Tessler – 15:30:31 – Danilo é da Vara de Execuções Penais e juizado…13ª é vara de lavagem…nada a ver esse impedimento..salvo engano, no cível eles não colocam impedimento para remoção entre Vara Civel geral e Vara especializada (previdenciária, p.ex)

Tessler – 15:30:59 – Presidente do TRF tá viajando na maionese….

Antônio Carlos Welter – 15:32:48 – Quando falei com o Lenz semana passada ele comentou desse impedimento. Parece que ele entende dessa forma. De qualquer modo, se eles tem interesse na remoção, podem pedir e depois contestar no órgão especial a interpretação

Dallagnol – 15:33:30 – O problema é que acho que Danilo não vai querer aparecer como o “juiz que está lutando pra ir pra LJ”

Dallagnol – 15:33:35 – Pode cair mal né…

Dallagnol – 15:33:55 – O ideal seria tentar reverter isso na conversa com o presidente, dizendo que ele é de todos quem mais tem perfil etc

Dallagnol – 15:34:19 – sacanagem isso…independente de LJ, o cara não pode estar condenado a ficar o resto da vida na Vara de Execuções Penais…

O clima só desanuviou quase dez horas da noite. Januário Paludo avisou ao grupo que Luiz Antônio Bonat havia mudado de ideia e decidido se inscrever. No dia seguinte, o TRF4 divulgou a lista dos inscritos com ele na cabeça. Se Bonat não mudasse de ideia até a meia-noite do dia 24, dali a três dias, a vaga seria dele. Mas Schattschneider vinha na segunda posição. Por isso, a articulação continuou para que Bonat não desistisse.

As mensagens indicam que procuradores da Lava Jato trataram pessoalmente desse assunto com a cúpula da Justiça Federal do Paraná. Eles mencionam um encontro em 22 de janeiro, um dia após o encerramento das inscrições. Ao final da reunião, Dallagnol fez um resumo aos colegas:

Em viva voz, o procurador faz duas grandes confissões. Juízes federais alinhados à Lava Jato “estavam preocupados” com a possibilidade de que Schattschneider ficasse com a vaga de Moro, segundo Dallagnol, e, por isso, conseguiram convencer Bonat a se inscrever de última hora, “por amor à camisa”.

Esses magistrados, que não são identificados por Dallagnol no áudio, lançam uma suspeita sobre Schattschneider: a de que ele havia tentado iludir a corregedoria da Justiça Federal sobre sua intenção de suceder Moro. Procuramos Schattschneider em seu gabinete para que comentasse a suspeita levantada pela corregedoria, mas ele não respondeu às tentativas de contato.

Para manter o interesse de Bonat no cargo, os juízes e o MPF decidiram tentar algo que Dallagnol havia sugerido em 10 de janeiro: transformar o magistrado numa espécie de líder de um grupo de três outros juízes que ajudariam a dar agilidade aos processos. Segundo o áudio de Dallagnol, quem estava à frente desse plano era o juiz Marcelo Malucelli, mas a cúpula do TRF-4 já tinha se manifestado contra a ideia.

Procuramos Malucelli para que comentasse a declaração de Dallagnol, mas o juiz disse não saber que Bonat foi convencido de última hora e não esclareceu se articulou ou não o plano de designar juízes assessores para ele. “Várias medidas de auxílio foram tomadas pela corregedoria do TRF4 para a 13ª Vara de Curitiba, antes e depois da saída do juiz Moro. À direção do foro incumbe apenas cumpri-las”, respondeu.

A preocupação dos procuradores se dissipou no dia seguinte, 23 de janeiro, quando eles ficaram sabendo que Schattschneider havia desistido da vaga. No fim das contas, Bonat assumiu a 13ª Vara no dia 6 de março.

Entregamos a transcrição integral dos áudios e um resumo cronológico detalhado das mensagens de texto ao TRF4, à Justiça Federal do Paraná e ao MPF. Aos órgãos do Judiciário, perguntamos se eram verdadeiras as afirmações de Dallagnol de que os juízes só convenceram Bonat a concorrer à vaga de Moro de última hora porque “estavam preocupados” com a chance de vitória de Schattschneider e de que a direção do tribunal discutiu nomear três juízes assessores para “dar um apoio” ao magistrado veterano à frente da Lava Jato.

Também perguntamos se o tribunal não considera que as conversas narradas por Dallagnol são uma interferência indevida no Judiciário e fizemos o mesmo questionamento à força-tarefa da Lava Jato. Ao MPF, perguntamos se os procuradores chegaram a visitar candidatos para a vaga de Moro, como disse Dallagnol, e se o órgão não considerava inadequado o lobby sobre os juízes para viabilizar os nomes de sua preferência e, depois que esse plano falhou, para garantir que Bonat não desistisse da vaga.

Todas as questões ficaram sem resposta. Além de não se manifestar institucionalmente, o TRF4 não emitiu posicionamento de nenhum dos juízes citados nas conversas, aos quais direcionamos perguntas específicas. O MPF também preferiu não se manifestar.

 

Arapongas registra quatro novos casos de Covid-18 e 29 curados



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda (12/10) o registro de 04 novos casos e 29 curados de Covid-19 no município. Agora o município chega a 4.417 casos dos quais 4.099 já estão curados (92,8%), 210 ainda estão com a doença e 108 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 24.203 testes. Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que: 
O município possui 34 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos realizados no município foram divulgados 21 resultados negativos.
Entre os 04 casos confirmados, todos são do sexo masculino com as respectivas idades: 13, 23, 28 e 39 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, 05 permanecem na UTI e 02 na enfermaria;
Referente aos leitos hospitalares ocupados em Arapongas, existem 16,6% dos 30 leitos de UTI e 15% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Apucarana não registra nenhum caso novo de Covid-19 nesta segunda-feira



Apucarana não registrou nenhum novo caso de Covid-19 nesta segunda-feira (12), feriado de Nossa Senhora Aparecida. O município segue com 1.414 registros da doença.  Segundo boletim da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município tem 46 óbitos e 20 suspeitas em investigação. São 1.275 pessoas recuperadas da doença.

São sete pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo dois na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cinco em leitos de enfermaria.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 10.342 atendimentos presenciais desde o início da pandemia; 286 pessoas são monitoradas atualmente.

O município chegou a 12.617 testes realizados, sendo 7.317 rápidos, 4.205 RT-PCR Lacen e 1.095 RT-PCR privado.

 

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Arapongas registra quatro novos casos de Covid-19 e um curado



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo (11/10) o registro de 04 novos casos e 01 curado de COVID-19 no município. Agora o município chega a 4.413 casos dos quais 4.070 já estão curados (92,2%), 235 ainda estão com a doença e 108 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 24.203 testes. Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que: 
O município possui 59 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos realizados no município foram divulgados 21 resultados negativos.
Entre os 04 casos confirmados, estão 03 do sexo feminino com as respectivas idades: 46, 51 e 55 anos.
Do sexo masculino, foi diagnosticado 01 paciente com a respectiva idade: 29 anos
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, 05 permanecem na UTI e 02 na enfermaria;
Referente aos leitos hospitalares ocupados em Arapongas, existem 23,3% dos 30 leitos de UTI e 5% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

 

AMS confirma mais dez casos de Covid-19 neste domingo em Apucarana



Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais dez casos de Covid-19 neste domingo (11) em Apucarana. Agora, são 1.414 registros da doença. O município segue com 46 óbitos e tem 20 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 1.275.

Os resultados positivos de Covid-19 foram confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). São três homens (35, 37 e 47 anos) e sete mulheres (23, 27, 35, 43, 52, 68 e 74 anos). Eles estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 10.342 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de pacientes monitorados atualmente é de 286.

Já foram testadas 12.617 pessoas, sendo 7.317 em testes rápidos, 4.205 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.095 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São sete pacientes de Apucarana internados, sendo dois na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cinco em leitos de enfermaria.

O município tem 93 casos ativos de Covid-19.

 

domingo, 11 de outubro de 2020

Arapongas não registra novos casos de Covid-19 e nenhum curado



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (10/10) que não houveram registros de novos casos e curados de COVID-19 no município. O município permanece com 4.409 casos dos quais 4.069 já estão curados (92,3%), 232 ainda estão com a doença e 108 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 24.203 testes. 
O município permanece com 84 casos que aguardam resultados. 
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, 05 permanecem na UTI e 02 na enfermaria;
No boletim de ontem houve retificação do boletim divulgado sexta-feira referente aos leitos hospitalares ocupados em Arapongas que possuem atualmente 23,3% dos 30 leitos de UTI e 10% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

 

Apucarana confirma mais um caso de Covid-19 neste sábado



Apucarana registrou um novo caso de Covid-19 neste sábado (10). O município soma agora 1.404 registros da doença.  Segundo boletim da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município segue com 46 óbitos e tem 51 suspeitas em investigação. São 1.272 pessoas recuperadas da doença.

O resultado, divulgado pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), é de um adolescente de 15 anos. Ele está em isolamento domiciliar.

Segundo o novo boletim, são sete pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo dois na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cinco em leitos de enfermaria.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 10.312 atendimentos presenciais desde o início da pandemia; 262 pessoas são monitoradas atualmente.

O município chegou a 12.617 testes realizados, sendo 7.317 rápidos, 4.205 RT-PCR Lacen e 1.095 RT-PCR privado.

 

sábado, 10 de outubro de 2020

Tudo sobre a eleição de 2020: datas, horários e protocolos

 

Em razão da pandemia de Covid-19, diversas alterações foram feitas nas datas, horários e na forma como os eleitores deverão votar na eleição para prefeito e vereador que acontece em novembro de 2020 em todo o Brasil. Entenda

Urna eletrônica (Foto: Elza Fiúza/ABr)


247 - Como tudo em 2020, as eleições municipais deste ano também serão diferentes. Datas, horários e protocolos foram alterados por conta da pandemia do novo coronavírus. Para ajudar a orientar o eleitor, o Brasil 247 preparou um guia para sanar as principais dúvidas sobre o pleito:

Quando acontecem as eleições?

Em julho de 2020, o Congresso Nacional aprovou uma Proposta de Emenda Constitucional, a PEC nº 18/2020, que adiou o primeiro turno para 15 de novembro e o segundo turno para 29 de novembro.

Em dezembro de 2019, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) havia definido que o primeiro turno da eleição 2020 ocorreria em 4 de outubro e o segundo turno em 25 de outubro. Por conta disso, o Congresso Nacional teve de aprovar a PEC para alterar as datas.

O horário de votação também foi ampliado: neste ano, os votos poderão ser feitos entre 7h e 17h - anteriormente era entre 8h e 17h. O horário de 7h às 10h é preferencial para os idosos, que compõem o grupo de risco da Covid-19.

Protocolo Covid-19

Foi determinado para 2020 um protocolo sanitário com o objetivo de garantir a segurança dos eleitores e mesários a partir da contenção da disseminação do coronavírus nas zonas eleitorais. Confira o que deve ser feito:

  • Os eleitores só poderão entrar nos locais de votação se estiverem usando máscaras faciais e deverão higienizar as mãos com álcool em gel antes e depois de votar; 
  • A distância de um metro entre as demais pessoas também deverá ser mantida;
  • O TSE recomenda que o eleitor leve sua própria caneta para assinar o caderno de votação; 
  • Mesários deverão trocar as máscaras de proteção a cada quatro horas, manter distância mínima de um metro entre os eleitores e os demais mesários, limpar as superfícies com álcool 70% e higienizar as mãos com álcool em gel constantemente;
  • Eleitores e mesários que estiverem com sintomas da Covid-19 não devem comparecer ao local de votação. Posteriormente, a ausência poderá ser justificada na Justiça Eleitoral;
  • Cartazes ilustrativos com o passo a passo da votação serão divulgados nas seções eleitorais para orientar os eleitores.

De qual documento preciso para votar?

O eleitor deve ter em mãos um documento oficial com foto. O título de eleitor não é necessário, mas se faz útil na medida em que serve de consulta para informar a zona e seção eleitoral de cada cidadão. As pessoas podem portar na cabine de votação um papel com os números de seus candidatos, auxiliando a memória na hora de inserir o voto.

Para quais cargos são as eleições?

Prefeito, vice-prefeito e vereador. Na urna, o cidadão precisará, em primeiro lugar, digitar os números de seu vereador (cinco dígitos). Por último, é feito o voto para prefeito (dois dígitos). Ao escolher o prefeito, o eleitor também escolhe automaticamente o vice-prefeito.

Qual a diferença entre voto branco e nulo?

Não existe diferença entre voto branco e nulo para a contagem dos votos totais, eles são excluídos dos resultados. O eleitor pode votar branco pressionando a tela branca da urna eletrônica e, em seguida, “confirma”.

Já o voto nulo ocorre quando há erro de digitação. Se o eleitor digitar um número que não corresponda a partido ou candidato, o voto é anulado.

Os votos brancos e nulos não beneficiam nenhum candidato ou partido. 

Datas importantes para os candidatos

  • Em 27 de outubro encerra-se o prazo para partidos políticos, coligações e candidatos divulgarem relatório descrevendo as transferências do Fundo Partidário, do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (Fundo Eleitoral) e de todos os recursos recebidos para a campanha. Os gastos também devem ser relatados;
  • Em 15 de dezembro, já após o segundo turno, candidatos devem encaminhar à Justiça Eleitoral suas prestações de conta de campanha relativos ao primeiro e segundo turnos;
  • Em 18 de dezembro será realizada a diplomação dos candidatos eleitos em todo o Brasil.