domingo, 28 de junho de 2020

Após 'debandada' de procuradores, PGR diz que Lava Jato 'não é órgão autônomo'

Aras: três procuradores Lava Jato pediram demissão na sexta-feira por divergências com procurador-geral
Aras: três procuradores Lava Jato pediram demissão na sexta-feira por divergências com procurador-geral (Foto: Arquivo/Antonio Cruz/Agência Brasil)


Após a demissão de procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Brasília, a Procuradoria-Geral da República divulgou hoje nota afirmando que a operação não é um órgão autônomo e distinto do Ministério Público Federal, mas sim uma frente de investigação que deve obedecer a todos os princípios e normas internas da instituição. Na nota, o órgão afirma que não haverá nenhum prejuízo para investigações conduzidas em Brasília, junto ao Supremo Tribunal Federal, em razão da demissão de três procuradores do grupo na sexta-feira (26), por divergências com a gestão Augusto Aras e sua aliada, uma subprocuradora-geral Lindora de Araújo.
"A Lava Jato, com êxitos obtidos e reconhecidos pela sociedade, não é um órgão autônomo e distinto do Ministério Público Federal (MPF), mas sim uma frente de investigação que deve obedecer a todos os princípios e normas internos da instituição. Para ser órgão legalmente atuante, seria preciso integrar a estrutura e organização institucional estabelecidas na Lei Complementar 75 de 1993. Fora disso, a atuação passa para a ilegalidade, porque clandestina, torna-se perigoso instrumento de aparelhamento, com riscos ao dever de impessoalidade, e, assim, alheia aos controles e fiscalizações inerentes ao Estado de Direito e à República, com seus sistemas de freios e contrapesos", afirma a PGR no texto.
"Com a redução natural dos trabalhos no grupo da Lava Jato, decorrente de fatores como a restrição do foro por prerrogativa de função determinada pelo STF, a demanda existente continuará a ser atendida por assessores e membros auxiliares remanescentes, sem qualquer prejuízo para as investigações", alega o órgão. 
Diligência - Na sexta-feira (26), procuradores que integram o núcleo da Operação Lava Jato na Procuradoria-Geral da República (PGR) pediram demissão por divergências com a gestão Augusto Aras e sua aliada, a subprocuradora-geral Lindora de Araújo. O fato que precipitou a saída foi uma suposta ‘diligência’ feita por Lindora na sede do Ministério Público Federal em Curitiba, nesta semana, segundo acusou a força-tarefa da Lava Jato.
Pediram demissão os procuradores Hebert Reis Mesquita, Luana Vargas de Macedo e Victor Riccely. O grupo era responsável pela condução de inquéritos envolvendo políticos com foro privilegiado no Supremo, além de atuar em habeas corpus movidos na Corte em favor dos investigados e a negociação de delações premiadas. Um deles, Hebert, atuava no inquérito que apura interferência do presidente Jair Bolsonaro na PF.
Mais cedo, a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba enviou ofício a Aras e à corregedoria da PGR acusando a subprocuradora Lindora, braço-direito de Aras, de ir à sede do Ministério Público Federal do Paraná para consultar arquivos que originaram a Lava Jato, em 2014. No documento, os procuradores alegam ‘estranhamento’ gerado pela ‘busca informal’ de dados e o uso do nome da corregedoria do MPF.
O ofício presta ‘informações sobre reuniões e atos realizados pela excelentíssima subprocuradora-geral da República Lindora Maria Araújo’, nos dias 24 e 25 deste mês, ‘em que se buscou acesso a informações, procedimentos e bases de dados desta força-tarefa em diligência efetuada sem prestar informações sobre a existência de um procedimento instaurado, formalização ou escopo definido’.
Apesar de Lindora negar que tenha pedido compartilhamento informal de dados, houve grande mal-estar após o relato da Força Tarefa da Lava Jato em Curitiba. Mesmo procuradores que não atuam na área criminal, ouvidos pela reportagem reservadamente, falaram em quebra de confiança.
Um dos eventos que causaram desconforto dentro da PGR foi a retomada das negociações para um acordo de colaboração premiada com Tacla Duran, advogado alvo da Lava Jato foragido da justiça. Duran acusa o advogado Carlos Zucolotto, que foi padrinho de casamento de Sergio Moro e sócio da esposa do ex-ministro, de pagar propina para obter vantagens em um acordo de delação premiada que terminou não se concretizando.
Hebert e Luana já haviam feito parte do grupo de trabalho da Lava Jato na gestão Raquel Dodge e também entregaram os cargos por discordâncias com a então procuradora-geral. Interlocutores de Aras dizem que a saída dos três procuradores do grupo coordenado por Lindora já estava prevista independentemente do episódio do Paraná.
Permanecerá atuando com Lindora o procurador da República Galtienio da Cruz Paulino, que era do grupo de atuação no Superior Tribunal de Justiça.
Lava Jato - Além de Curitiba, o ofício para consulta de informações da Lava Jato também foi enviado para as forças-tarefas do Rio e de São Paulo. Assim como em Curitiba, a solicitação de dados inclui materiais de interesse para a PGR, como relatórios de inteligência financeira do Coaf (atual Unidade Inteligência Financeira), dados de cooperações internacionais, entre outros.
A ação de Lindora foi considerada inusitada pela Lava Jato Curitiba e um risco para os dados das investigações. No documento enviado a Aras, os procuradores afirmaram que embora a subprocuradora-geral ‘tenha afirmado que não buscava a transferência de dados sigilosos’, na reunião defendeu-se que o entendimento da equipe da PGR era de ‘que materiais, mesmo obtidos mediante decisão judicial, podem ser compartilhados para acesso para fins de inteligência no âmbito do Ministério Público’.
Em nota, Lindora negou irregularidades na visita e disse que se tratava de uma reunião previamente agendada. "Não houve inspeção, mas uma visita de trabalho que visava à obtenção de informações globais sobre o atual estágio das investigações e o acervo da força-tarefa, para solucionar eventuais passivos" Segundo ela, não se "buscou compartilhamento informal de dados, como aventado em ofício dos procuradores". A solicitação de compartilhamento foi feita por meio de ofício no dia 13 de maio.
Fonte: Bem Paraná com informações do Estadão Conteúdo

Ministro da Educação pode ter seu mestrado cassado pela FGV


“Aparentemente o novo ministro da Educação incorreu no tipo de plágio parcial”, afirmou o professor e pesquisador da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), Marcos Pedlowski
Carlos Alberto Decotelli da Silva
Carlos Alberto Decotelli da Silva (Foto: Reprodução)
Por Cida de Oliveira, da Rede Brasil Atual – Pelo que tudo indica, o episódio do doutorado fake do novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, terá novos capítulos. Seu mestrado pela Fundação Getulio Vargas, conforme seu currículo, está sob suspeita de plágio. A suspeita foi levantada hoje (27) pelo professor Thomas Conti e a instituição já avisou que vai investigar o caso
Dependendo do que for apurado, e for mesmo constatado o plágio, o ministro Decotelli perderá seu título. E sem o título de mestre, seu suposto doutorado também ficaria em xeque.
“Aparentemente o novo ministro da Educação incorreu no tipo de plágio parcial, que apesar de sua parcialidade, poderia ser motivo de anulação do seu título de mestre pela FGV, caso alguém de dentro ou de fora da instituição decida solicitar uma apuração formal do caso”, afirmou o professor e pesquisador da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), Marcos Pedlowski.
De acordo com ele, que lecionou durante muitos anos uma disciplina chamada Fundamentos da Metodologia da Pesquisa, um dos itens abordados em sala de aula se referia aos problemas legais e acadêmicos decorrentes da prática de plágio.
Existem várias modalidades deste tipo de prática que transgride os princípios básicos da boa prática científica, explicou Pedlowski. Há o plágio integral, que consiste nacópia de trabalho inteiro, sem citar a fonte; o plágio parcial, que resulta da seleção de parágrafos ou frases de um ou diversos autores, sem menção às obras; e o conceitual, que é a utilização da essência da obra do autor expressa de forma distinta da original.
“Independente do montante retirado diretamente do documento da CVM para o interior da dissertação de Carlos Alberto Decotelli, o fato se reveste em mais um mico acadêmico, que terá impactos diretos na legitimidade dos futuros atos do novo ministro da Educação. Isto se o orientador da dissertação na FGV,  o Dr. Luís Cesar Gonçalves, não decidir tomar alguma providência para se afastar academicamente do seu ex-orientando”.
Fonte: Brasil 247


Mesmo ausentes de ato do "Direitos Já", Lula e PT são alvo de intolerância nos bastidores


Apesar de não estarem presentes no ato virtual do movimento "Direitos Já", em que participaram lideranças políticas de diferentes setores, da esquerda à direita, entre eles notórios golpistas e neoliberais, Lula e o PT estão sendo criticados pelo discurso feito no ato pelo ex-prefeito de São Paulo e candidato nas eleições presidenciais de 2018, Fernando Haddad
O ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos braços do povo
O ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos braços do povo (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Haddad foi criticado por políticos da centro-esquerda por ter defendido o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O dirigente petista Haddad perguntou se não chegou o momento de resgatar os direitos políticos de Lula, que não cometeu crime algum.
Mas políticos da centro-esquerda acharam equivocada a fala de Fernando Haddad (PT), avaliando que é "antipática" a tentativa de marcar posição na defesa do ex-presidente Lula.
O discurso de Guilherme Boulos (PSOL) foi considerado mais convergente. Ele cobrou unidade em torno do “fora, Bolsonaro”, informa a coluna Painel da Folha de S.Paulo.

Folha pede que você use roupas amarelas em nome do que o jornal entende por democracia


Jornal Folha de S. Paulo, que apoiou o golpe de estado contra Dilma Rousseff e a eleição de 2018 sem Lula, faz campanha pelo amarelo, que se tornou uniforme de fascistas nos últimos anos

247 – O jornal Folha de S. Paulo, que fez campanha pelo impeachment sem crime de responsabilidade da ex-presidente Dilma Rousseff e pela retirada dos direitos políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fenômenos que permitiram a ascensão do bolsonarismo, lançou neste domingo uma "campanha pela democracia", em que pede que os brasileiros resgatem a cor amarela – que foi apropriada pelo neofascismo brasileiro.
A Folha busca inspiração no seu papel histórico nas Diretas Já para resgatar a cor amarela como símbolo da democracia", diz o jornal, em editorial publicado neste domingo.
"Assim, as vitrines das edições dominicais trarão uma faixa dessa cor com os dizeres #UseAmarelo pela Democracia, e o slogan da Folha desde 1961, UM JORNAL A SERVIÇO DO BRASIL, passa temporariamente para UM JORNAL A SERVIÇO DA DEMOCRACIA até as próximas eleições presidenciais", finaliza o editorialista, sinalizando que o jornal também será tolerante com o governo de Jair Bolsonaro, assim como defende o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.


Movimento "Stop Bolsonaro" promove atos neste domingo em pelo menos 70 cidades do mundo


Os organizadores pretendem denunciar a falta de política do governo brasileiro em relação ao novo coronavírus e o discurso fascista endossado pelos apoiadores de Bolsonaro
(Foto: Reprodução | Mídia Ninja)
Da Rede Brasil Atual – Entidades internacionais promovem o ato Stop Bolsonaro pelo mundo, neste domingo (28). De acordo com as organizadoras, com a fragilização do presidente Jair Bolsonaro, é o momento de criar uma pressão internacional.
Até o momento, as manifestações estão confirmadas em 24 países e 70 cidades. Segundo a jornalista Selma Vital, residente na Dinamarca e responsável pela grupo Aurora, o governo Bolsonaro atinge todos os brasileiros, inclusive quem mora no exterior.
“É uma situação que afeta todos os brasileiros e é triste ver isso de longe. Esse ato dá a possibilidade de quem está fora do país também ecoar a indignação. Enquanto vimos países pararem, por conta da pandemia, Bolsonaro não fez nada“, criticou ela, à repórter Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual.
Os organizadores pretendem denunciar a falta de política do governo brasileiro em relação ao novo coronavírus e o discurso fascista endossado pelos apoiadores de Bolsonaro.
Erica Caminha, ativista dos Direitos Humanos na Alemanha e artista plástica, é uma das organizadoras do ato na Alemanha. Ela relata que o presidente brasileiro é criticado diariamente pela mídia alemã.
“Todos os dias, nas rádios, revistas e emissoras de televisão, Bolsonaro é criticado. Nós somos vistos como coitados que estão à mercê de irresponsáveis. Aqui na Alemanha, nem a extrema-direita alemã quer ter vínculo com ele, de tão terrível que é”, afirmou.
As manifestações ocorrerão de maneira presencial e virtual. Já que alguns países ainda não controlaram os casos de covid-19, a indicação é que as pessoas participem de casa. “Sobre a segurança sanitária, a gente indica que, no Brasil, os atos sejam online. Mas vamos aplicar um protocolo de segurança para que as pessoas, que vão à rua, se protejam do vírus”, acrescentou Erica.
O Stop Bolsonaro está marcado em alguns países como: Alemanha, Áustria, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, México, Nova Zelândia, Portugal, Inglaterra, Suíça e Uruguai.
Saiba como será o protesto em Brasília:
Esplanada dos Ministérios será palco de nova manifestação política neste domingo (28/06). Segundo a Secretária de Segurança Pública do Distrito Federal, houve solicitação para um ato pela manhã, por um grupo que identificou o protesto como “Stop Bolsonaro”. Atos a favor ou contra o presidente Jair Bolsonaro têm movimentado a área todos os fins de semana há quase três meses. Neste domingo, porém, não há previsão de ato pró-governo.
A manifestação será o ramo brasiliense de um protesto que se pretende mundial contra o presidente brasileiro, a ser realizado simultaneamente em várias cidades de diversos países.


Requião diz que FHC propõe que o Brasil seja transformado numa "casa de tolerância"


Ex-senador Roberto Requião criticou duramente a posição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que, depois de articular o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, agora prega "tolerância" com os crimes de responsabilidade cometidos por Jair Bolsonaro
Requião: demita Paulo Guedes, Bolsonaro
Requião: demita Paulo Guedes, Bolsonaro

247 – "No momento em que o Fernando Henrique, um dos inspiradores da frente ampla, declara que devemos ter tolerância com Bolsonaro e com os ferimentos duros à soberania do Brasil, por ele causados,temos uma conclusão: a frente proposta não é uma frente, é uma casa de TOLERÂNCIA", postou o ex-senador Roberto Requião, em seu twitter. 
"No português mais claro, Casa de TOLERÂNCIA é prostíbulo; frente de TOLERÂNCIA é PUTARIA! Com meu pedido de perdão aos mais sensíveis! Mas é o que penso e acredito", escreveu ainda Requião. Saiba mais sobre a posição de FHC:
Dirigente do PSDB e articulador do golpe de Estado contra Dilma, Fernando Henrique Cardoso disse em entrevista à Rádio Jornal, na sexta-feira, 26, que é preciso ter mais tolerância com Jair Bolsonaro, colocando-se novamente contra um processo de impeachment dele, que já cometeu diversos crimes de responsabilidades.
“Nós nos acostumamos a tirar do poder [com] impeachment. Como agora. Eu não sei nem se tem razão. Se inventa a razão, se cria a razão. Eu acho que tem que ter um… Se o presidente errar muito, aí não há o que fazer (…) Nós criamos uma democracia que é relativamente jovem e já tiramos dois presidentes. É muita coisa. Eu acho que tem que ter um pouco mais de tolerância”, disse.
Ele foi, entretanto, um dos principais organizadores e defensores do impeachment de Dilma Rousseff, que foi afastada em um processo fajuto sem ter cometido nenhum crime. O impeachment de 2016 foi um golpe que colocou a coalizão MDB-PSDB no poder e abriu o caminho, através da campanha contra o PT, para a chegada de Bolsonaro no poder.
Todavia, ele procurou justificar o golpe contra a ex-presidente. “A presidente Dilma, eu fui muito reticente até que não havia mais jeito. E quando não há mais jeito? Quando o governo para de governar, quando a rua começa a gritar e quando o governo incorre em alguma coisa da Constituição e da lei. Tem que ter esses fatores juntos, mas não é bom”.
Enquanto defende a permanência de Bolsonaro, que está destruindo o País e desrespeitando diversos artigos da Constituição - além de estar ameaçando de impor uma ditadura - o golpista defende que, no caso da Dilma, “não havia mais jeito”, porque a rua começou a “gritar”. Ele esquece de mencionar o fato de que Bolsonaro é alvo de críticas em todos os lugares por onde passa; que até em eventos de entretenimento, como o carnaval, bailes funk do Rio e shows de música, o “Fora Bolsonaro” é predominante.


Famílias do Paraná recebem 5 toneladas de alimentos do MST e de pequenos agricultores


Cerca de 250 famílias em Maringá e Sarandi receberam as doações que vieram de comunidades de 14 municípios
A maioria dos alimentos doados foi produzida sem o uso de agrotóxicos e de forma agroecológica - Dandara Sturmer

Para 250 famílias em situação de vulnerabilidade das cidades de Maringá e Sarandi, no Paraná, os próximos dias serão de comida garantida na mesa. Elas receberam uma cesta com cerca de 20 quilos de alimentos doados por camponeses integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e por agricultores familiares. As entregas ocorreram ao longo deste sábado (27), em 17 bairros da periferia dos municípios.
Ao todo, foram distribuídas cinco toneladas de uma grande diversidade de produtos, a maioria produzida sem o uso de agrotóxicos e de forma agroecológica. Estavam entre os itens doados arroz, feijão, fubá, açúcar mascavo, melado, mandioca, coco, batata doce, milho, hortaliças, limão, abacate, abacaxi, laranja, mamão, leite, chuchu, maracujá, pães e ovos. 
Cada cesta doada continha cerca de 20kg de alimentos / Dandara Sturmer

O fubá está entre os produtos agroecológicos e foi produzido pelas famílias que vivem e trabalham na Escola Milton Santos de Agroecologia, do MST, em Maringá. Também fizeram parte da cesta mil pacotes de açúcar orgânico e 500 frascos de melado orgânico que foram doados pelos produtores e produtoras integrante da Cooperativa de Produção Agropecuária Vitória (Copavi), localizada no assentamento Santa Maria, em Paranacity. A comunidade tem produção 100% agroecológica e industrializa diversos tipos de produtos.
Entre as pessoas que receberam a cesta em Maringá estava Yara, acompanhada do filho. “Pra nós está sendo muito importante, principalmente por causa dessa situação da pandemia, onde o trabalho está bem escasso, só com o meu esposo trabalhando um pouco”, conta.
Jackson Silva, integrante da direção do MST no Paraná e produtor agroecológico, frisou a solidariedade como um valor para o movimento, praticado em todo o Brasil como forma de espalhar resistência e esperança a quem mais sofre com a pandemia. “Pra gente é muito gratificante poder colocar os nossos produtos na mesa das pessoas que estão necessitando neste momento. A nossa luta é emancipadora. A gente tem que massificar, unir o campo e a cidade”. 
Ao todo, foram distribuídas 5 toneladas de alimentos / Dandara Sturmer

Mensagem de apoio a famílias sem terra
A ação deste sábado (27) integra uma campanha nacional do MST em solidariedade a quem mais precisa neste período de pandemia. No Paraná, as famílias sem terra chegaram a 237 toneladas de alimentos doados, 5,7 mil marmitas produzidas por militantes do MST e apoiadores e mais de 600 máscaras de tecido produzidas e distribuídas pelo movimento.
As iniciativas têm recebido manifestações de apoio de religiosos, artistas e integrantes do próprio Poder Público. Um exemplo chegou nesta sexta-feira (26), com um vídeo gravado por Fábio Alcure, procurador do Ministério Público do Trabalho de Maringá (PR).
“Venho, através deste vídeo, declarar apoio a essas ações e, mais do que isso, respeito e admiração por essas iniciativas e por esse trabalho que está sendo tão bem feito e que leva não só benefício material direto às famílias atendidas, mas também uma mensagem de solidariedade, de engajamento social, que merece ser conhecida por toda a sociedade brasileira e servir de inspiração para a sociedade civil e também para o Poder Público em nosso país”, disse o procurador, referindo-se aos agricultores e às agricultoras.
União
A ação deste sábado é resultado da união de centenas de famílias camponesas, moradoras de 13 municípios. Participaram das doações os assentamentos Novo Horizonte, localizado entre as cidades de Santo Inácio e Cafeara;  Norte Sul, município de Santo Inácio; Salete Strozake, Mascote, União Santa Adélia, município de Itaguajé; Mãe de Deus, município Jardim Olinda; Taperivá, município de São João do Caiuá; Santa Maria, de Paranacity; Padre Josimo, Cruzeiro do Sul; Escola Milton Santos de Agroecologia, de Maringá. Agricultores familiares agroecológicos dos municípios de Kaloré, Marumbi, Jandaia do Sul, Mandaguari e Marialva também participaram da ação.
Contribuíram ainda com a iniciativa o Núcleo Sindical de Maringá do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP- Sindicato) e o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Água, Esgoto e Saneamento de Maringá e Região Noroeste do Paraná (Sindaen). 
Ação deste sábado é resultado da união de centenas de famílias camponesas, moradoras de 13 municípios / Dandara Sturmer

Em Maringá, as doações ocorreram no Núcleo Social Papa João XXIII e atenderam moradores do Jardim São Jorge, da Vila Vardelina. Já em Sarandi, as entregam foram no pátio da Escola Irmã Maria Antônia, onde fica a sede da Proteção ao Menor Carente (Promec) de Sarandi, entidade que contribuiu com o cadastro das famílias mais necessitadas de 16 bairros do município.
No domingo (28), famílias do MST também farão doações de alimentos em bairros de Loanda e Santa Isabel do Ivaí. Os produtos estão sendo reunidos por famílias assentadas dos municípios de Querência do Norte, Santa Cruz de Monte Castelo, Santa Mônica, Planaltina do Paraná e Amaporã, localizados no noroeste do estado.
Fonte: BdF Paraná
Edição: Camila Maciel e Lia Bianchini


sábado, 27 de junho de 2020

Crise na PGR implode relação de Aras com a Lava-Jato


Relação entre a Procuradoria Geral da República (PGR) com as forças-tarefas que integram a operação Lava Jato atingiu o seu pior patamar
(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

247 - A relação entre a Procuradoria Geral da República (PGR) com as forças-tarefas que integram a operação Lava Jato atingiu o seu pior patamar, depois do embate entre o braço direito de Augusto Aras, a subprocuradora Lindora Araújo, com a força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba. 
Lindora é acusada pelos procuradores de Curitiba, em documento encaminhado à corregedoria do MPF, de ter realizado uma manobra ilegal para copiar dados sigilosos da operação, sem formalizar um pedido de acesso. Este episódio resultou na demissão coletiva dos procuradores da Lava Jato na PGR nesta sexta-feira (27). 
Segundo o jornalista Aguirre Talento, do Globo, a avaliação interna das forças-tarefas é que se instalou uma crise de confiança envolvendo a subprocuradora-geral da República Lindora Araújo, e que a tendência é que o diálogo existente com ela, que já era pouco, seja reduzido a zero.
"Essa desconfiança já vinha desde que veio a público a negociação, pela PGR, de um acordo de colaboração premiada com o advogado foragido Rodrigo Tacla Duran, que lançava suspeitas sobre um amigo do ex-ministro da Justiça Sergio Moro e sobre a atuação da Lava-Jato de Curitiba. Essas suspeitas já haviam sido investigadas e arquivadas pela própria PGR. Responsável por essa negociação, Lindora tocou o acordo sem a participação da força-tarefa da Lava-Jato de Curitiba, que tomou conhecimento da negociação pela imprensa", diz o jornalista. 

Lula é doutor da mesma universidade que Decotelli diz ter doutorado e foi desmentido


Lula recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade Nacional de Rosário, pelo reconhecimento do fato de que o ex-presidente tirou milhões de pessoas do analfabetismo
(Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O ex-presidente Lula recebeu título de Doutor Honoris Causa na Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, em 21 de maio deste ano. 
O título foi concedido pelo reconhecimento do fato de que o ex-presidente brasileiro tirou milhões de pessoas do analfabetismo
A Universidade Nacional de Rosário é a mesma que o novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, afirmou ter um doutorado e foi desmentido pelo reitor da faculdade.
O Ministério da Educação (MEC) procurou rebater o reitor argentino apresentando documentação que, entretanto, não comprova se ele defendeu a tese e se ela foi aprovada. 

Apucarana fecha acesso a parques neste final de semana


Cidade começa a sentir as consequências da chegada do inverno e da abertura do comércio em São Paulo. Medida sanitária anunciada pelo prefeito Júnior da Femac tem caráter preventivo
(Foto: PMA)

O acesso de veículos e pessoas ao Parque Ecológico da Raposa e ao Parque Municipal Jaboti será proibido neste sábado e domingo, entre as 9 e 18 horas. Frequentadores desavisados serão orientados pela Polícia Militar (PM) e pela Guarda Civil Municipal (GCM) a regressarem para suas casas.
A medida sanitária, de caráter preventivo à contaminação e à propagação do novo coronavírus (Covid-19), foi anunciada pelo prefeito Júnior da Femac nesta sexta-feira (26/06), durante reunião com agentes das forças de segurança, e segue recomendação dos técnicos da Secretaria Municipal de Saúde, tendo como base o crescente registro de casos positivos nos últimos dias.
“Vivemos um momento muito sério. Não é hora de fazermos reuniões familiares, seja nos parques ou nas residências. Não é hora de aglomeração, é hora de ficaremos em casa e seguirmos todas as medidas necessárias para não haver contaminação”, disse o prefeito, frisando que um terço dos casos positivos registrados em Apucarana está concentrado em apenas 19 famílias. “Oito vidas já foram ceifadas por este inimigo invisível e devastador. Para essas famílias a pandemia nunca vai passar, será uma marca para sempre, por isso vou continuar tomando todas as medidas necessárias para que menos famílias possíveis passem por esta dor”, disse Júnior da Femac.
Júnior frisa que Apucarana começa a sentir as consequências da chegada do inverno e da abertura do comércio em São Paulo. “Com relação aos parques, nas últimas semanas realizamos barreiras sanitárias e levamos orientações, distribuímos máscaras, mas muitos ainda insistem em não respeitar. O fechamento para circulação de pessoas e veículos, neste e no próximo final de semana, é uma medida necessária neste estágio da pandemia, recomendada pelas autoridades em saúde em prol da vida dos 137 mil apucaranenses”, disse o prefeito.
O controle no Parque Jaboti será feito pela Polícia Militar. Já a Guarda Civil Municipal vai atuar no Parque da Raposa. Os bloqueios contarão com apoio de agentes de trânsito do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan). Somente moradores de ruas que dão acesso aos parques terão permissão para passar. “Vivemos um momento de risco elevado no tocante ao novo coronavírus e os parques são comprovadamente locais com grande potencial de contaminação. Diante da medida tomada pelo prefeito, neste dois próximos finais de semana, a Polícia Militar estará atuando para orientar a população sobre a necessidade de deixarem de frequentar estes espaços para o bem da saúde de todos”, disse o tenente-coronel Roberto Francisco Cardoso, comandante do 10º Batalhão de Polícia Militar.
O comandante da GCM, Alessandro Carletti, espera contar com a compreensão da população. “Esta é uma medida que o prefeito não gostaria de ter tomado, mas se fez necessária, segue o que recomenda os técnicos em saúde e visa a preservação de vidas. Temos a certeza de que não teremos problemas e a população vai colaborar, ficando em casa nestes dois próximos finais de semana”, pontuou Carletti.
Cresce número de jovens contaminados por Covid-19 em Apucarana
O número de jovens contaminados com Covid-19 disparou nas últimas semanas em Apucarana. Dos 170 casos confirmados da doença no município até esta quinta-feira, 71 são de pessoas entre 20 e 39 anos de idade, segundo levantamento feito com base nos boletins da Autarquia Municipal de Saúde (AMS).
Em 28 de maio, eram 6 registros da doença na faixa etária de 20 a 29 anos. Nesta quinta-feira (25), o número saltou para 28, um aumento de 366%. Na faixa etária entre 30-39, eram 10 infectados em 28 de maio. Agora, são 43, uma alta de 330%. A faixa etária com maior aumento de casos no período foi a de pessoas entre 70-79 anos: de 1 para 7 (600%).
Segundo o prefeito Júnior da Femac, o aumento de casos de Covid-19 em Apucarana e na maioria dos municípios do Paraná tem relação com a chegada do inverno, a reabertura do comércio em São Paulo, reuniões familiares em parques e residências, e também por conta da resistência de muitas pessoas em utilizar a máscara.


sexta-feira, 26 de junho de 2020

Bolsonaro mantém aprovação mesmo após prisão de Queiroz na casa do advogado do clã


A popularidade de Jair Bolsonaro permanece estável na semana seguinte à prisão do ex-assessor de sua família Fabrício Queiroz e num ambiente de crise política e instabilidade, segundo o Datafolha. Ele mantém a aprovação (ótimo e bom) de 32% da população e é rejeitado por 44%
(Foto: Isac Nóbrega - PR)

247 - Segundo pesquisa do Datafolha, Bolsonaro manteve sua aprovação em 32%, o mesmo índice do fim de maio (33%).
Jair Bolsonaro é rejeitado por 44% da população. Na pesquisa anterior, este índice era de 43%. Os que avaliam Bolsonaro como regular estacionaram nos 23% (eram 22%).
Para 46%, Bolsonaro não merece confiança, enquanto 20% dizem que sempre confiam e 32% confiam às vezes. 
O Datafolha ouviu 2.016 pessoas por telefone nos dias 23 e 24 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, informa a Folha de S.Paulo.
O presidente segue sendo o mais mal avaliado da história em seu primeiro mandato desde a volta das eleições diretas para o Planalto no pós-ditadura, em 1989.
Antes dele, o pior índice era de Fernando Collor. Com ano e seis meses de gestão, em setembro de 1991, o hoje senador amargava 41% de rejeição. Acabou impedido em 1992.
Fernando Henrique Cardoso (PSDB) era rejeitado por 25% na mesma altura de seu primeiro mandato, enquanto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) era por 17% e Dilma Rousseff (PT), por 5%.


PF deflagra operação contra hackers que acessaram dados pessoais de Bolsonaro e outros 200 mil servidores e autoridades


Polícia Federal suspeita de crimes cometidos pelo grupo de hackers de invasão de dispositivo de informática, corrupção de menores, fraudes bancárias, estelionatário e organização criminosa, acrescenta a reportagem
(Foto: Divulgação/Polícia Federal)

247 - A Polícia Federal deflagrou operação na manhã desta sexta-feira (26), que cumpre três mandados judiciais de busca e apreensão no Rio Grande do Sul e Ceará, contra suposto grupo de “hackers” suspeitos de terem acessado e divulgado dados pessoais de Jair Bolsonaro e sua família, cerca de 200 mil servidores e outras autoridades. Entre os documentos vazados estão os hipotéticos exames de coronavírus de Bolsonaro. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.  
A PF suspeita de invasão de sistemas de universidades federais, prefeituras e câmaras de vereadores em diversos estados do país. O grupo teria cometido os crimes de corrupção de menores, fraudes bancárias, estelionatário e organização criminosa, acrescenta a reportagem.


Saúde amplia ação do “fumacê” para mais 55 bairros


Há algumas semanas, quatro camionetes estão aplicando inseticida de combate ao mosquito da dengue em Apucarana
Saúde amplia ação do “fumacê” para mais 55 bairros
(Foto: PMA)

Depois de concluir aplicação do inseticida contra o mosquito da dengue em 62 bairros de Apucarana, a Autarquia Municipal de Saúde anuncia a relação de outras 55 localidades que estarão recebendo a ação de 4 camionetes fumacê a partir da próxima semana. Concluído o trabalho desta nova etapa, dentro de aproximadamente quatro semanas todo o município terá se beneficiado desta alternativa de combate mosquito Aedes Aegypti.
Num primeiro momento as quatro camionetes fumacê, cedidas pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA), atuaram nos bairros com maior incidência de casos de dengue. É preciso realizar 5 ciclos da aplicação do inseticida, que se repete em média uma vez por semana.
Com necessidade de condições climáticas favoráveis, sem vento forte e sem chuva, as camionetes fumacê vão passar agora na região central, na região da Vila Operária, na região norte, entre outros bairros. Confira os locais: Vila Cassala, Jardim Bom Jesus da Lapa, Vila Moisés Lupion, Vila Urizzi, Vila Faccio, Jardim Maristela, Vila Santo Antonio, Jardim São José, Vila Colégio, Vila Cinco Irmãos, Vila São Miguel, Vila Feliz, Vila Clementina, Vila Bela Vista, Vila São José Reichert, Jardim Higienópolis, Vila Marigilda, Vila Flamboyant, Vila Social, Vila Vera Cruz, Vila Ivone, Vila Maria, Vila Operária, Vila Maria Elisa, Vila Operária, Vila Presidente Getúlio Vargas, Vila Isabel, Jardim Ana Maria, Vila Monte Castelo, Vila Agari, Núcleo Afonso Camargo, Jardim Itália, Residencial Palmares, Residencial Pinheiros, Residencial Uirapuru, Residencial Parque das Araucárias, Parque Industrial Zona Norte I e II, Núcleo Dom Romeu Alberti, Núcleo Djalma Mendes, Núcleo Miguel Hegeto, Loteamento Sanches dos Santos, Loteamento das Indústrias, Núcleo Habitacional Paz e Bem, Residencial Mega Parque, Residencial Três Reis, Residencial Cidade Educação, Residencial Solo Sagrado.
A Autarquia Municipal de Saúde orienta à população para que deixe as janelas das casas abertas quando o fumacê passar em sua rua para o inseticida também agir sobre o mosquito que possa estar no interior das residências, além de proteger os animais, principalmente as aves, e os seus recipientes de água. Quem for apicultor deve avisar a secretaria Municipal de Saúde, telefone 3422-5888, solicitar divisão de endemias. O trabalho da camionete fumacê contra a dengue é realizado entre as 5h30 e 9 horas, e das 16h30 às 20 horas. Apucarana já registrou 769 casos de dengue e tem outros 185 em investigação.
O prefeito Junior da Femac lança um apelo para população se unir aos esforços do poder público no combate à dengue. “Mantenham seus quintais livres de criadouros do mosquito Aedes Aegypti, não deixando qualquer tipo de recipiente com água parada. Realizem vistorias regularmente”, orienta Junior da Femac.


Prefeitura repassa verba de R$ 100 mil para a Apae


Recursos serão aplicados na manutenção da instituição que, com a pandemia do coronavírus, registrou queda nas fontes de renda
(Foto: PMA)

O prefeito Junior da Femac autorizou nesta semana o repasse de R$ 100 mil para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), de Apucarana. Trata-se de uma verba parlamentar liberada através do ex-deputado federal, Edmar Arruda.
De acordo com o prefeito, a solicitação do recurso foi encaminhada pelo então deputado em 2018, no final do seu mandato legislativo. “Houve todo o trâmite burocrático e agora esse recurso chegou na conta do Fundo Municipal de Assistência Social e estamos destinando para a Apae”, explica Junior da Femac.
A secretária municipal de Assistência Social, Ana Paula Nazarko, destaca o trabalho em parceria entre o poder público e as entidades. “Os recursos liberados contribuem no fortalecimento das entidades que prestam serviço aos usuários da política pública de assistência social e, no caso da Apae, a entidade integra o serviço de proteção à pessoa com deficiência”, salienta Nazarko.
O presidente da Apae, Luiz Fernando Frias, agradeceu a liberação dos recursos, afirmando que serão importantes para a manutenção da instituição. “De acordo com o plano de trabalho, o valor será aplicado na aquisição de material de expediente, gêneros alimentícios, artigos esportivos e lúdicos, ferramentas, material de processamento de dados, pneus, material para manutenção de veículos, material de copa e cozinha, serviços de limpeza e conservação e também em sementes, mudas de plantas e insumos”, cita Frias.
O presidente da Apae afirma que , devido à pandemia do coronavírus, houve uma diminuição nas fontes de renda da instituição. “Tanto as doações quantos os recursos repassados pelo SUS, pois com a pandemia o número de atendimentos através do Sistema Único de Saúde teve uma redução. Esse recurso que está sendo repassado pelo Município será muito importante e ajudará nas despesas de manutenção”, reitera Frias.