quarta-feira, 20 de maio de 2020

‘Estadão’ volta à carga e pede à Justiça que cobre explicações de laboratórios e hospital sobre exames de Bolsonaro


O jornal O Estado de S.Paulo volta a questionar na Justiça sobre os exames que testaram se Jair Bolsonaro tinha sido ou não infectado pelo coronavírus
(Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - Nesta terça-feira (19), o jornal O Estado de S.Paulo pediu à Justiça Federal de São Paulo que cobre explicações do Hospital das Forças Armadas (HFA), do Sabin e da Fiocruz sobre os laudos dos exames de coronavírus entregues ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela defesa de Jair Bolsonaro.
No caso da Fiocruz, diz o Estadão, o laudo encaminhado ao Supremo não possui CPF, RG, data de nascimento nem qualquer outra informação que vincule o laudo ao chefe do Executivo ou a qualquer outra pessoa. No papel, aparece apenas uma identificação de nome: “paciente 5”.
Em outro exame, do laboratório Sabin, Bolsonaro utilizou como codinome o nome do filho de uma das responsáveis pela coleta do material utilizado na análise, uma farmacêutica que trabalha no HFA.
O nome utilizado é o do jovem R. A. A. C. F., de 16 anos. De acordo com o Ministério da Defesa, a mãe de R.A., que é tenente-coronel da Aeronáutica, coordenava a coleta das amostras para o exame de coronavírus de Bolsonaro e de seus assessores. Estava também sob a coordenação dela o envio do material para o laboratório Sabin, responsável pelo exame.
O Estadão pediu à Justiça Federal que sejam ouvidos o comandante logístico do Hospital das Forças Armadas, general Rui Yutaka Matsuda,e a chefe do laboratório de vírus respiratórios e sarampo da Fiocruz, Marilda Mendonça Siqueira.
Pelas regras da Anvisa, o cadastro do paciente deve incluir número de registro de identificação do paciente gerado pelo laboratório, o nome dele; idade, sexo e procedência, entre outras informações. A resolução também exige que o laudo da análise mostre “nome e registro de identificação do cliente no laboratório”, o que não consta no laudo da Fiocruz.


Globo finge que não sabia quem era Bolsonaro e agora denuncia "estelionato eleitoral"


Jornal dos Marinho aponta a entrega de Jair Bolsonaro ao centrão, como se não se soubesse que ele sempre foi um deputado inexpressivo do baixo clero
(Foto: PR | Reprodução)

247 – "Para quem se elegeu com um discurso visceral contrário à 'velha política', a perspectiva para Jair Bolsonaro é se constituir num estrondoso estelionato eleitoral", aponta editorial do jornal O Globo desta quarta-feira. "Agora, ao confiar o respaldo parlamentar do seu governo ao centrão e a políticos em geral especializados em vender apoio em troca de cargos e orçamentos, Bolsonaro radicaliza o seu processo de metamorfose para mostrar quem verdadeiramente é", aponta o editorialista, como se o próprio Globo não soubesse quem Bolsonaro, político do Rio de Janeiro, verdadeiramente é.
"Bolsonaro começa a ficar parecido com Michel Temer (2016-18) e Collor (1990-1992), dois presidentes que se recolheram para montar barricadas de defesa em meio a um intenso toma lá dá cá, como o que o governo começa a praticar com o centrão e aparentados", aponta o editorial.

Vídeo da reunião ministerial deixou Celso de Mello incrédulo. Tendência é divulgar a íntegra


O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello, ficou incrédulo com o vídeo da reunião ministerial de 22 de abril.Tudo indica que o ministro vai autorizar a divulgação da íntegra. O decano da Suprema Corte já destacou em uma decisão anterior não haver na democracia espaço possível reservado ao mistério
Ministro Celso de Mello
Ministro Celso de Mello (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

247 - O vídeo que é peça-chave no processo que pode caracterizar que Jair Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade ao tentar interferir na Polícia Federal para obter informações sigilosas a fim de proteger seu clã, poderá ser divulgado na íntegra. Esta é a tendência do decano do STF, ministro Celso de Mello. 
Segundo O Estado de S.Paulo, o decano assistiu ao vídeo de sua residência em São Paulo, onde cumpre o distanciamento social.  
Até agora, apenas dois trechos da reunião foram tornados públicos, conforme transcrição feita pela Advocacia-Geral da União (AGU), que defende Bolsonaro no caso. “Já tentei trocar gente da segurança nossa no Rio de Janeiro oficialmente e não consegui. isso acabou. Eu não vou esperar f. minha família toda de sacanagem, ou amigo meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence à estrutura. Vai trocar; se não puder trocar, troca o chefe dele; não pode trocar o chefe, troca o Ministro. E ponto final. Não estamos aqui para brincadeira”, afirmou o presidente na ocasião.
A reunião foi marcada por palavrões, briga de ministros, anúncio de distribuição de cargos para o Centrão e ameaça do presidente Jair Bolsonaro de demissão “generalizada” a quem não adotasse a defesa das pautas do governo.
O vídeo também registra o ministro da Educação Abraham Weintraub dizendo “que todos tinham que ir para a cadeia, começando pelos ministros do STF” e a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos Damares Alves defendendo a prisão de governadores e prefeitos.
Circulam informações de que durante a reunião foram feitos ataques à China e ministros responsabilizando o país asiático pelo surto do novo coronavírus. O ministro das Relações Exteriores teria usado o termo "comunavírus". 
O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, disse que defende a divulgação integral do vídeo da reunião. 


Havan passa a vender arroz e feijão para driblar Justiça e reabrir lojas na pandemia


Dono da rede de lojas Havan, Luciano Hang, passou a incluir alimentos da cesta básica em suas prateleiras para tentar na Justiça que o setor seja considerado como atividade essencial. Rede varejista, porém, é conhecida por vender utilidades domésticas.
Luciano Hang
Luciano Hang (Foto: Reprodução)

Revista Fórum - O dono da rede de lojas Havan, Luciano Hang, passou a incluir alimentos de cesta básica, como arroz, feijão, macarrão e óleo, em suas prateleiras para tentar na Justiça que o setor seja considerado uma atividade essencial durante a pandemia. A rede é conhecida, no entanto, por vender itens de utilidade para o lar.
A nova investida de Véio da Havan vem no momento em que o presidente Jair Bolsonaro pede que empresários “joguem pesado” contra as medidas de isolamento social e restrição decretadas por prefeitos e governadores.
Com isso, além da inclusão de novos produtos em suas lojas, o empresário vem investindo em processos judiciais e protestos de funcionários para tentar reabrir as unidades em meio à pandemia.
Leia a íntegra na Fórum. 

Apucarana prepara instalação do parque tecnológico e de inovação do Vale do Ivaí

(Foto: PMA)


Planejamento vem sendo feito desde 2018 pelo Conecta, em iniciativa que envolve o setor público, privado e universidades 
Em espaço da Prefeitura de Apucarana, será instalado o Parque Tecnológico e de Inovação do Vale do Ivaí. A ideia vem avançando e pretende unir esforços para prestar serviços às empresas e ao setor público do Vale do Ivaí. O objetivo é aproveitar as vocações regionais, como a indústria do vestuário, as atividades de educação públicas e particulares, a construção civil e o agronegócio (fruticultura, hortaliças, produção de frangos, soja, milho e álcool, entre outras).
O assunto foi debatido nesta terça-feira (19/05), em reunião entre o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, e por membros da governança do Projeto “Conecta Apucarana”. O encontro, que aconteceu no gabinete municipal, contou com a presença de Marcelo Ferreira da Silva, diretor-geral do campus de Apucarana da Universidade Tecnológica Federal (UTFPR), e de Jayme Leonel, presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), que esteve acompanhado pelo vice-presidente da entidade, Wanderlei Faganello.
Várias ações vêm sendo desenvolvidas desde 2013 e estão avançando. As iniciativas mais recentes ocorrem neste mês de maio, com a implantação do Conselho Municipal de Inovação através do decreto 206/2020 e agora com o início da instalação do Parque Tecnológico e de Inovação do Vale do Ivaí (VALE DA INOVAÇÃO), em espaço da Prefeitura de Apucarana, no IBC da Vila Nova (na saída para Curitiba)
“Em 2016, com o então prefeito Beto Preto, começamos a estruturar esse ecossistema de inovação, para que Apucarana e região tivessem essa ferramenta que une a indústria, o comércio, o agronegócio e os setores público e de educação”, ressalta Wanderlei Faganello, vice-presidente da Acia.
De acordo com Jayme Leonel, presidente da associação, a Acia tem trabalhado em parceria com a Prefeitura e as universidades. “Queremos que os talentos dos nossos estudantes sejam aproveitados na busca de soluções inovadoras para nossa indústria e comércio. Por isso o Conecta, que é fruto desta iniciativa, tem tanta importância”, salienta Jayme Leonel.
O diretor do campus de Apucarana UTFPR ressalta a importância do ecossistema de inovação e do Conecta para a área educacional e também outros setores. “Os estudantes poderão desenvolver suas ideias e inovações sem precisar sair de Apucarana ou do Vale do Ivaí. É uma oportunidade para criação de novos produtos e aplicativos nas diversas áreas, como roupas, materiais para a construção civil, agronegócio e educação. Enfim, os estudantes poderão prestar serviços apresentando soluções tecnológicas e de inovação. Isto é fundamental para a nossa região”, afirma Marcelo Ferreira da Silva.
O prefeito Junior da Femac reitera que o Vale do Ivaí é uma região com muitas riquezas e que a iniciativa fortalecerá toda a região. “A Prefeitura de Apucarana abrigará a iniciativa do Parque Tecnológico e de Inovação do Vale do Ivaí. Queremos disponibilizar para o setor produtivo da região essa iniciativa, através da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi), que tem realizado um grande trabalho de desenvolvimento do Vale do Ivaí, com os prefeitos que presidiram a associação, como Beto Preto, Ylson Álvaro Cantagallo (Gallo) e com o atual presidente Washington Luiz da Silva”, frisa Junior da Femac.
O prefeito Junior da Femac afirma que o ecossistema de inovação já criado e com o parque tecnológico irá proporcionar soluções inovadoras para o setor produtivo. “Vamos desenvolver novos tipos de roupas, novos materiais para a construção, novidades para o setor da agricultura e pecuária. Isso tudo com a marca Vale da Inovação, a partir do parque tecnológico que terá sua sede em Apucarana”, assinala Junior da Femac.
O prefeito de Apucarana afirma que, com o parque tecnológico, a região poderá criar soluções próprias sem precisar esperar por tecnologias que vêm de outros países. “Não é só a China ou a Coreia ou outras regiões que conseguem produzir coisas novas. Nós também somos capazes e vamos fazer”, ressalta Junior da Femac.
O prefeito lembra que o Conecta e o ecossistema de inovação são projetos que envolvem, além da Prefeitura de Apucarana, diversas entidades como Acia, UTFPR, a Unespar, Facnopar, FAP, do Sebrae/PR, do Senai, Sivale, Sivana e Sicoob Aliança. Na condução deste processo, de acordo com Junior da Femac, também têm papel fundamental o ex-prefeito de Apucarana, Beto Preto, além de Daniel Fernando Matheus Gomes, diretor da Unespar, Lisandro Modesto, diretor-geral da FAP, Tiago Cunha, consultor do Sebrae, a diretora do Sesi Senai Apucarana, Márcia Kulka, da presidente do Sivale, Elizabete Ardigo e a vice-presidente da FIEP/PR, Carmen Lúcia Izquierdo Martins.
Confira as ações realizadas
2016 – Acia e Prefeitura iniciam o diálogo para a criação do ecossistema de inovação.
2018 – Agosto – Nasce o Conecta, uma iniciativa concreta de união para que aconteça a inovação em Apucarana, com a aprovação da Lei de Inovação de Apucarana (119/2018). Instalação ocorreu em evento com todos os segmentos organizados da sociedade
2019 – Junho – Participação do Conecta Apucarana na Festa da Cerejeira, com a apresentação de produtos de inovação.
2019 – Agosto – Realização do “Google startup weekend de Apucarana”, no Ginásio de Esportes Lagoão.
2019 – Outubro – Realização do “Hackathon do Vestuário”, durante o Apucarana Fashion Day, no Clube de Campo Água Azul.
2019 – Novembro – Realização do evento “Você Conectado ao Futuro”, na Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (ACEA).
2020 – Maio – Implantação do Conselho Municipal de Inovação, a patir do decreto 206/2020, de 12 de maio.
2020 – Maio – Início da instalação do Parque Tecnológico e de Inovação do Vale do Ivaí (VALE DA INOVAÇÃO), em espaço da Prefeitura de Apucarana, no IBC da Vila Nova (na saída para Curitiba).


terça-feira, 19 de maio de 2020

Com isolamento, Brasil reduziu taxa de expansão da Covid-19 de 3,5 para 1,4, mas valor ainda é alto


Em 26 de fevereiro, data de registro do primeiro caso de coronavírus no Brasil, cada pessoa infectada transmitia a doença para outras 3,5, em média. O valor caiu para 1,4 neste mês de maio, com as regras de isolamento social
Familiares e amigos de idosa morta por coronavírus se lamentam em cemitério de Manaus (AM)
Familiares e amigos de idosa morta por coronavírus se lamentam em cemitério de Manaus (AM) (Foto: REUTERS/Bruno Kelly)

247 - O número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus a partir de um único contaminado, mais conhecido por “número básico de reprodução", caiu consideravelmente no Brasil desde o início da pandemia. A informação é do jornal O Globo
Em 26 de fevereiro, data de registro do primeiro caso da Covid-19 no Brasil, cada pessoa infectada transmitia a doença para outras 3,5, em média. Após o decreto de prefeitos e governadores de estado das primeiras medidas de isolamento social, o número caiu para 1,9 no dia 23 de março. Agora, com mais estados promovendo quarentena, está em 1,4. No momento, cada dois brasileiros contaminados passam a doença para outros três, aponta a reportagem.
O cenário ainda preocupa, mesmo após a redução do valor. O número de infectados com o novo coronavírus está dobrando a cada 9 ou 10 dias em um país com mais de 260 mil casos.


Os pesquisadores responsáveis são o físico nuclear Rubens Lichtenthäler Filho, professor da Universidade de São Paulo (USP), e seu filho, Daniel, médico do Hospital Israelita Albert Einstein.


Coronavírus: Brasil tem mais de 256 mil casos e quase 17 mil mortes


Brasil ocupa terceiro lugar no ranking mundial em quantidade de casos confirmados do novo coronavírus, perdendo apenas para os EUA e Rússia

247 - As secretarias estaduais de saúde divulgaram até a manhã desta terça-feira (19) os registros de 256.523 casos confirmados da Covid-19 no Brasil com 16.895 vítimas fatais da doença. O levantamento é do portal G1
O Brasil passou a ocupar o terceiro lugar no ranking mundial em quantidade de casos confirmados, perdendo apenas para os Estados Unidos e Rússia. 
O balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta segunda-feira (18) contabiliza 16.792 mortos e 254.220 casos. 

Partidos pedem no Conselho de Ética do Senado cassação de Flávio Bolsonaro


PT, PSOL e Rede ingressam com pedido de cassação do filho de Bolsonaro após o empresário Paulo Marinho relatar que a Polícia Federal havia antecipado informações sobre operação sigilosa
Flávio Bolsonaro
Flávio Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - Os partidos PT, PSOL e Rede Sustentabilidade ingressaram nesta segunda-feira (18) com uma representação por quebra de decoro parlamentar contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no Conselho de Ética do Senado. Esses partidos pedem a cassação do mandato de senador do filho de Jair Bolsonaro.
Flávio Bolsonaro é peça central em investigação da Polícia Federal vazamento de uma operação da corporação. Também o Ministério Público Federal vai investigar o caso. 
Em entrevista à Folha de S.Paulo neste domingo (17), o empresário Paulo Marinho disse que, segundo ouviu do próprio filho de Jair Bolsonaro, um delegado da PF antecipou em pleno segundo turno da eleição presidencial, poucos dias antes da votação, que a Operação Furna da Onça, então sigilosa, seria realizada. A operação não foi deflagrada em outubro para não prejudicar a eleição de Bolsonaro. 
Os partidos que entraram com a representação pedem que o senador Flávio Bolsonaro seja afastado do cargo de secretário da Mesa do Senado enquanto durar o processo no Conselho de Ética. Procurado, Flávio Bolsonaro não se manifestou, informa a jornalista Iara Lemos da Folha de S.Paulo.

Janaína Pachoal diz que Bolsonaro é recalcado, comete muita burrice e deveria renunciar


A deputada estadual de São Paulo Janaina Paschoal (PSL), uma das redatoras do pedido de impeachment contra a presidente legítima Dilma Rousseff e apoiadora da eleição de Jair Bolsonaro, defende que o inquilino do Palácio do Planalto deve renunciar. É muita loucura, muita burrice, diz referindo-se ao comportamento de Bolsonaro
Janaína Paschoal e Jair Bolsoanro
Janaína Paschoal e Jair Bolsoanro (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | José Cruz/Agência Brasil)

247 - A deputada estadual por São Paulo Janaina Paschoal que quase foi candidata a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, diz que ele deveria renunciar. A opinião foi dada durante entrevista na série de transmissões ao vivo da Folha de S.Paulo, nesta segunda-feira (18). 
Janaína não vê motivos para o impeachment, mas disse que o governo comete "loucuras" e "burrice". Embora ainda o apoie, acha que ele não tem condição de continuar presidente. 
"Ele podia renunciar, né? Ele insiste nos erros", disse a deputada. 
"Eu sinto o presidente como uma pessoa muito recalcada. Eu acho que ele apanhou muito na vida. [...] E aí ele venceu. Parece que ele está sempre querendo mostrar para todo mundo que ele chegou lá, que ele não deve satisfações", afirmou na entrevista à Folha.
Janaina não vê o excesso de polêmicas e recuos de Bolsonaro como uma estratégia política, mas como "muita burrice" e acha que as Forças Armadas não dão respaldo para "algo tão grotesco."
A deputada fez questão de explicitar mais uma vez seu antipetismo: "Não consigo ver, sob o ponto de vista do direito eleitoral, uma relação de causa e efeito [entre a entrevista do empresário Paulo Marinho  e a anulação da eleição]. [...] Depois de todo o meu trabalho? Vão criar um caminho forçado para entregar a Presidência da República para o PT? Tudo que eu não quero na vida é o PT no governo", disse.
A entrevista foi concedida aos jornalistas Joelmir Tavares e Carolina Linhares.


Gerente de agência bancária é suspeito de fraude de R$ 60 milhões

banco do brasil lucro privatização
Marcelo Camargo/Agência Brasil


Um gerente do Banco do Brasil é suspeito de uma fraude de R$ 60 milhões contra uma agência bancária na região noroeste do Paraná, é o que aponta investigações da PCPR (Polícia Civil do Paraná).
A polícia cumpre nesta terça-feira (19) cinco mandados de busca e apreensão para apurar o esquema. Segundo as investigações, além do gerente do banco, um microempreendedor também é suspeito de participar do esquema.
As buscas estão sendo realizadas, de forma simultânea, nos municípios:
·         Maringá;
·         Loanda;
·         Porto Rico;
As investigações começaram em outubro de 2019, quando a instituição financeira entrou em contato com a polícia para denunciar a suspeita de fraude.
Conforme o relato, o gerente geral de uma agencia bancária, localizada no noroeste do Paraná, teria alterado a senha de seus gerentes subordinados para efetuar a transferência do numerário para a conta do microempreendedor –que por sua vez, transferiu de forma fracionada o dinheiro para outras três contas jurídicas.
Segundo as investigações, a troca de senha ocorreu sem conhecimento e autorização dos funcionários portadores delas. Para realizar a transferência de alto valor, era necessário que houvesse concessão de três usuários, por isso, ele precisava das senhas dos subordinados.
O gerente suspeito também teria utilizado a senha de uma gerente de agência bancária situada nem São Paulo –com o intuito de não ser descoberto. Através desta senha, o investigado teria tido acesso ao sistema que efetiva a transferência.
As investigações continuam com o intuito de identificar mais pessoas envolvidas com o esquema fraudulento.
Fonte: paranaportal

Modernização da iluminação pública chega ao Residencial Interlagos

(Foto: PMA)


Os trabalhos, que devem ter início já na próxima semana, vão englobar a substituição de 383 luminárias antigas vapor de mercúrio, por novas vapor de metálico
O Residencial Interlagos será a próxima região de Apucarana beneficiada dentro do novo pacote de investimentos para modernização da iluminação pública. Os trabalhos, que devem ter início já na próxima semana, vão englobar a substituição de 383 luminárias antigas vapor de mercúrio, por novas vapor de metálico nas potências de 100 e 150 watts. A informação foi confirmada nesta segunda-feira pelo prefeito Júnior da Femac. Paralelo aos trabalhos no residencial, a empreiteira contratada pelo município vai realizar também substituição de luminárias em toda a extensão da Rua Cristiano Kussmaul (64 unidades) e na Rua Nova Ukrânia (121 unidades), implantando “super lâmpadas” de tecnologia LED com potência de 190 watts. “Levantamento feito por nossa equipe técnica aponta que o Residencial Interlagos é um dos bairros mais deficitários no setor e, até por conta disto, os moradores e comerciantes vão sentir muito a diferença positiva do investimento feito pelo município”, diz o prefeito.
Ele relata que a primeira etapa deste novo pacote de obras, que atende a bairros da zona leste da cidade, será concluída nesta sexta-feira (22/05). “Determinei que assim que os serviços sejam finalizados por lá, tenha início nesta outra importante parte da cidade, compreendida na região sul”, relata o prefeito Júnior da Femac, pontuando a relevância da iluminação pública para o cotidiano da sociedade. “Trata-se de um serviço fundamental para que inúmeras atividades realizadas no período noturno aconteçam com maior segurança, como o funcionamento de escolas, faculdades, bares e restaurantes, igrejas, indústrias e comércios”, frisa o prefeito.
Os trabalhos de substituição são promovidos por uma empresa terceirizada contratada via licitação pela prefeitura através do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan) e representam um investimento total de R$2,6 milhões, com verba específica oriunda da Contribuição de custeio da iluminação pública (Cosip). A vencedora da licitação e responsável pelo serviço é a empresa M.S. Iluminação e Eletricidade Ltda, de Apucarana. “O contrato em execução é parte de um processo licitatório iniciado ainda no ano passado, antes da pandemia do novo coronavírus, e prevê a troca de 4.133 luminárias ultrapassadas de vapor de mercúrio e de vapor de sódio, por novas vapor metálico e de tecnologia LED, em diversos bairros e área central de Apucarana”, informa o engenheiro eletricista Lafayete dos Santos Luz, diretor-presidente do Idepplan.
Lafayete revela que o parque de iluminação pública de Apucarana, que conta com cerca de 18 mil luminárias, vem sendo modernizado gradativamente pela gestão Beto Preto/Júnior da Femac. “Nesta primeira etapa, que deve ser concluída até o fim desta semana, estão sendo substituídas cerca de 750 luminárias antigas vapor de mercúrio, de 80 watts, e vapor de sódio, de 70 watts, por novas de vapor metálico, de 100 e 150 watts. As ações tiveram início há cerca de um mês pelo Jardim Colonial e seguiram pelos jardins Aviação e Santos Dumont. Até o fim desta semana, a empreiteira especializada irá finalizar a modernização nos residenciais Jaçanã, Sumatra I, II e III e Jardim Santiago, em mais uma ação da gestão Beto Preto que atende Apucarana do bairro ao centro, levando qualidade de vida à população”, conclui o diretor-presidente do Idepplan. Assim que os serviços forem concluídos na região sul, os próximos bairros a serem atendidos deverão ser o Parque Bela Vista e o Jardim Novo Horizonte, com a substituição de 254 luminárias antigas por novas vapor metálico.


Procon implanta atendimento por agendamento


As pessoas deverão ligar para o número 3425-2034 e, após o contato telefônico, será agendado dia e horário para o atendimento presencial. 
(Foto: PMA)

O Procon de Apucarana vai retomar nesta terça-feira (19/05), por agendamento, o atendimento presencial. As pessoas deverão ligar para o número 3425-2034 e, após o contato telefônico, será agendado dia e horário para o atendimento da demanda do consumidor.
Devido à pandemia do coronavírus, o órgão não estava atendendo presencialmente os consumidores. Neste período, o Procon fez as orientações e intermediou conflitos apenas por telefone e email. “Ficamos esse período sem o atendimento presencial, mas não deixamos de atender as pessoas que entraram em contato”, frisa o advogado José Carlos Balan, coordenador do Procon de Apucarana.
De acordo com ele, a decisão foi tomada em conjunto com o prefeito Junior da Femac e a Procuradoria Jurídica do Município. “Conversamos com o prefeito e, analisando a evolução da pandemia em Apucarana e tendo em vista as necessidades da população na área do consumidor, foi decidido pela retomada do atendimento presencial mediante prévio agendamento”, assinala Balan.
O Procon de Apucarana faz uma média de 50 atendimentos por dia. “Para evitar a aglomeração ou que pessoas tenham que ficar esperando do lado de fora, estamos implantando o atendimento por agendamento”, reitera Balan, lembrando que decretos municipais restringem a quantidade de pessoas em prédios comerciais e públicos, que ficou limitada a 30% da capacidade do imóvel.
Neste período em que o atendimento foi feito por telefone e e-mail, as principais demandas dos consumidores foram quanto à cobrança da tarifa de água, prestação de serviços e produtos adquiridos que vieram com defeito. “Houve até uma agilidade na solução das demandas, pois tanto a Sanepar quanto as empresas estavam com o atendimento na modalidade home office. Normalmente, o prazo de resposta é entre 10 e 15 dias mas, para nossa surpresa, tivemos soluções com até cinco dias”, observa  o coordenador do Procon.
O órgão também foi acionado para prestar orientações sobre mensalidades escolares e serviços de transporte de estudantes. “Nesta questão, há uma orientação da Secretaria Nacional do Consumidor para que ocorra a negociação. O fornecedor e o consumidor devem conversar para encontrarem uma solução que atenda ambas as partes, como por exemplo a concessão de descontos ou reparcelamento”, esclarece Balan.


segunda-feira, 18 de maio de 2020

Miriam Leitão aponta os crimes e os caminhos para o impeachment de Bolsonaro


"Desconhecer os crimes muito mais graves cometidos pelo presidente Jair Bolsonaro é aceitar um perigo infinitamente maior. Não se trata de ameaça à economia. Agora é a democracia que corre riscos", diz a colunista que apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff
(Foto: Reprodução | ABr)

247 – A jornalista Miriam Leitão, um dos sustentáculos da tese de "pedaladas fiscais" usada para justificar o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, voltou a apontar crimes reais – e não fictícios – cometidos por Jair Bolsonaro e a defender seu afastamento. "O presidente Jair Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidade. Vários. Ele tem ameaçado a federação, tem infringido o direito social à saúde, ameaça o livre exercício do Poder Legislativo e do Poder Judiciário. Tanto a lei que regulamenta o afastamento do presidente, a 1079/1950, quanto a Constituição Federal estabelecem o que são os crimes de responsabilidade. Impeachment é um julgamento político, e quem estiver na presidência precisa apenas de 172 votos para barrá-lo. O inquérito na PGR investiga se ele cometeu outros crimes. Até agora os depoimentos e contradições enfraqueceram a defesa do presidente. O procurador-geral da República, Augusto Aras, pode querer muito arquivar o inquérito, mas os indícios aumentam a cada dia", escreveu ela, em sua coluna no Globo.
"Bolsonaro pode enfrentar um processo de impeachment no Congresso, se o deputado Rodrigo Maia der início. Há elementos para embasar um pedido de interrupção de mandato por crime de responsabilidade. O Congresso pode fazer isso ou não. É processo longo e penoso. Mas se não ocorrer, a explicação não estará em falta de crime, mas sim em algum insondável motivo que pertence aos desvãos da política", apontou. "Desconhecer os crimes muito mais graves cometidos pelo presidente Jair Bolsonaro é aceitar um perigo infinitamente maior. Não se trata de ameaça à economia. Agora é a democracia que corre riscos."


Reinaldo Azevedo: Marinho fez acusação contra Bolsonaro mais grave que Moro


O jornalista Reinaldo Azevedo escreveu em seu blog que “a entrevista de Marinho é uma espécie de fio que pode desfazer um emaranhado”, acrescentando que as acusações contra Bolsonaro são “muito mais graves do que as feitas por Moro”
Reinaldo Azevedo
Reinaldo Azevedo (Foto: Reprodução/Youtube)

247 - O jornalista Reinaldo Azevedo afirmou, através de uma publicação no portal UOL, que as denúncias feitas pelo empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio Bolsonaro no Senado, são “muito mais graves do que as feitas por Moro”. Marinho disse que a PF antecipou ao filho “01” de Jair Bolsonaro que Queiroz seria alvo de operação. Reinaldo destaca que o caso é também de interferência indevida no processo eleitoral. 
“A entrevista de Marinho é uma espécie de fio que pode desfazer um emaranhado”, escreveu o jornalista, acrescentando que “Aras pode deixar de lado a modéstia. Não há tergiversação possível, sob pena se submeter a PGR ao mais arreganhado interesse político”. 

Mandetta alerta: cloroquina mata


"33% dos pacientes em hospital, monitorados com eletrocardiograma contínuo, tiveram que suspender o uso da cloroquina porque deu arritmia que poderia levar a parada cardíaca”, diz o ex-ministro, que teve que deixar o cargo, assim como seu sucessor Nelson Teich, por se recusar a recomendar o remédio prescrito por Jair Bolsonaro
(Foto: Isac Nóbrega/PR)

247 – O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta fez um alerta importante, em entrevista concedida à jornalista Natália Cancian, da Folha de S. Paulo: cloroquina, o remédio prescrito por Jair Bolsonaro, mata. “Começaram a testar pelos quadros graves que estão nos hospitais. Do que sei dos estudos que me informaram e não concluíram, 33% dos pacientes em hospital, monitorados com eletrocardiograma contínuo, tiveram que suspender o uso da cloroquina porque deu arritmia que poderia levar a parada cardíaca”, afirma.
Mandetta, que teve que deixar o cargo, assim como seu sucessor Nelson Teich, por se recusar a recomendar o remédio remédio prescrito por Jair Bolsonaro, prevê que o Brasil terá pelo menos mais doze semanas “duras” adiante. Ontem, o Brasil superou 16 mil mortes e 240 mil casos. Saiba mais abaixo:
Sputnik – O Brasil atingiu neste domingo (17) a marca de 16.118 mortes causadas por coronavírus e 241.080 casos confirmados da enfermidade.
Nas últimas 24 horas, foram registradas mais 485 mortes causadas pela COVID-19, informa o Ministério da Saúde. Além disso, 94.122 pacientes já se recuperaram da infecção pelo novo coronavírus. 
São Paulo segue sendo o Estado com mais casos da enfermidade com 62.345 casos confirmados e 4.782 óbitos. 
O Brasil é o sexto país em que a pandemia foi mais fatal em todo o mundo. Segundo dados da Universidade John Hopkins, Estados Unidos (89.549), Reino Unido (34.716), Itália (31.908), França (28.111) e Espanha (27.563) registraram mais óbitos que o Brasil.


Mais de 150 médicos cubanos são aprovados para o programa Mais Médicos


Uma portaria do Ministério da Saúde aprovou o contrato de médicos que foram anteriormente desligados pelo governo federal. O período do novo contrato é de 2 anos, sem prorrogação
Médicos cubanos
Médicos cubanos (Foto: REUTERS/Daniele Mascolo)

247 - O Ministério da Saúde publicou nesta segunda-feira (18) uma portaria com 157 nomes de médicos cubanos, desligados quando o governo federal rompeu contrato com Cuba, que agora foram aprovados para o programa Mais Médicos para o Brasil. A informação é do portal G1.
O estado da Bahia recebe 41 médicos a partir da aprovação dos profissionais para o programa. Outros estados brasileiros também foram beneficiados com a portaria publicada pelo Ministério da Saúde, como Ceará (39), Maranhão (21), Goiás (18), Acre (11) e Amazonas (10). O período do contrato é de 2 anos, sem prorrogação.  


domingo, 17 de maio de 2020

Após denúncia, Haddad cobra que PF revele quem é o delegado bolsonarista


Derrotado por Bolsonaro, petista disse que órgãos de controle não podem proteger delegado que avisou Flávio sobre inquérito das rachadinhas
Entrevista do Metrópoles com Fernando Haddad
RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES

O candidato derrotado do PT à Presidência da República Fernando Haddad (SP) cobrou da Polícia Federal uma apuração interna para revelar quem seria o delegado que informou ter adiado a Operação Furna da Onça, que revelou esquema de rachadinha no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro (Republicanos), para depois das eleições de 2018.
Segundo revelou ao jornal Folha de S. Paulo, o suplente do agora senador carioca, Paulo Marinho, disse que Flávio contou ter sido procurado por um delegado da PF para informar sobre a investigação e que teria adiado a operação para depois do segundo turno das eleições de 2018. Na ocasião, o delegado teria dito ser simpatizante da candidatura de Jair Bolsonaro
Segundo Haddad, após a denúncia, a credibilidade da corporação está em jogo. “É claro que houve uma instrumentalização do aparato estatal contra a democracia. O que é gravíssimo. Setores do Ministério Público e da Polícia Federal foram instrumentalizados para alterar o resultado das eleições. Disso eu não tenho a menor dúvida. O problema é quem vai julgar isso. Quem investiga o investigador? Essa é a pergunta”, afirmou Haddad, em entrevista ao Metrópoles.
Fonte: Metrópoles