domingo, 26 de abril de 2020

Governador e secretário de Saúde do PR ficarão isolados até resultado sobre Covid-19

(Foto: Gilson Abreu/AEN)

O governador Ratinho Júnior (PSC), o secretário estadual de Saúde Beto Preto, além de todos os integrantes da comitiva estadual que tiveram contato direto com o ex-ministro da saúde e atual deputado Ricardo Barros (PP), na última sexta-feira (24), em Maringá, ficarão isolados até que os resultados para Covid-19 fiquem prontos. Barros testou positivo para coronavírus e chegou a ser internado no sábado (25) à noite na Santa Casa da cidade, mas teve alta ao meio-dia deste domingo (26).  A informação foi confirmada pela assessoria do Governo do Paraná no início da noite deste domingo (26). 


Publicitário bolsonarista que foi a ato “contra os vírus do Congresso e do STF” morre de covid-19


Vítima da covid-19, o publicitário Weyne Vasconcelos foi ao protesto pró-golpe de 15 de março dizendo que o ato era "contra os parasitas e picaretas que lá se instalaram". Manifestantes pediam o fechamento do Congresso e do STF
(Foto: Reprodução (Facebook))

247 - O publicitário Weyne Vasconcelos morreu na manhã deste sábado (25) vítima de coronavírus. 
Vasconcelos foi ao protesto pró-golpe de 15 de março "contra os vírus que infestam o Congresso e o STF". De acordo com ele, o ato era "contra os parasitas e picaretas que lá se instalaram. Bora, negada!". Seu relato foi publicado no Diario do Centro do Mundo.
De acordo com o site do governo sobre a covid-19, o Brasil tem pelo menos 58,5 mil confirmações e 4 mil mortes provocadas pelo coronavírus. 


Bolsonaro detona Moro e o chama de mentiroso


Bolsonaro foi às redes sociais neste domingo para dizer que Moro pôde nomear todos os superintendentes da PF e afirmou que não há bons policiais apenas em Curitiba
Jair Bolsonaro e Sergio Moro
Jair Bolsonaro e Sergio Moro (Foto: Reprodução)

247 – Jair Bolsonaro foi ao Facebook neste domingo para atacar diretamente o ex-ministro Sergio Moro, que o acusa de tentar interferir na PF. Bolsonaro fez questão de carimbá-lo como mentiroso no post abaixo e também compartilhou um link do youtube para reforçar sua posição:
- Lamentavelmente o ex-ministro mentiu sobre interferência na Polícia Federal.
- Nenhum superintendente foi trocado por mim. Todos foram indicados pelo próprio ministro ou diretor geral.
- Para mim os bons Policiais estão em todo o Brasil e não apenas em Curitiba, onde trabalhava o então juiz.
- Vídeo: Dra. Susanna Val Moore, Pres. do Sindicato dos Policiais Federais em SP.
  Link no youtube: https://youtu.be/_YM45V1HV_Q

Participe da campanha de assinaturas solidárias do Brasil 247. Saiba mais.

Moro agora diz que pensão dependeria de uma nova lei feita só para ele


Segundo Sérgio Moro, a condição colocada para assumir o cargo de ministro foi uma "suposição genérica". "A concessão dependeria de lei nova, e teve presente o fato da perda de 22 anos de contribuição previdenciária durante o exercício da magistratura", disse Moro
Sérgio Moro
Sérgio Moro (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro afirmou neste sábado, 26, que a condição que ele disse ter posto para aceitar o cargo, que foi uma pensão à sua família se algo lhe acontecesse, foi uma "suposição genérica". 
"A concessão dependeria de lei nova, e teve presente o fato da perda de 22 anos de contribuição previdenciária durante o exercício da magistratura", disse o ex-ministro Moro ao jornal O Estado de S. Paulo
O jornalista Rodrigo Vianna afirmou que o ex-juiz da Lava Jato queria uma lei apenas para ele.

Pai e criança de 1 ano morrem após BMW bater em carro onde estava família, em Apucarana


Mãe da criança e um bebê recém-nascido, com 18 dias de vida, estão internados em estado grave no hospital da Providência. Motorista da BMW fugiu após acidente na BR-369, neste domingo (26).
Bombeiros retiraram cadeirinha do carro para socorrer um dos bebês — Foto: PRF/Divulgação
Bombeiros retiraram cadeirinha do carro para socorrer um dos bebês — Foto: PRF/Divulgação



Um homem e a filha dele, uma criança de pouco mais de um ano, morreram após um acidente entre dois carros na BR-369, em Apucarana, no norte do Paraná, neste domingo (26).
Uma mulher, esposa do homem e mãe da menina, e outra bebê, uma recém-nascida com 18 dias de vida, sofreram ferimentos graves e estão internadas no Hospital da Providência.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista de uma BMW com placas de Primeiro de Maio perdeu o controle da direção em uma curva , o veículo girou várias vezes e bateu no Gol onde estava a família.
Os dois bebês estavam em cadeirinhas de segurança. A criança mais velha chegou a ser socorrida, os bombeiros tentaram reanimá-la, mas ela não resistiu e morreu no local. O corpo foi levado ao Instituto Médico-Legal (IML) de Apucarana.
Os outros três ocupantes do Gol foram socorridos e levados ao hospital. O estado de saúde do motorista piorou e ele morreu na instituição de saúde.
O condutor da BMW fugiu após o acidente. Ele foi identificado pela PRF, mora em Apucarana, mas até as 16h não foi localizado pelos policiais.
A passageira da BMW, uma mulher de 23 anos, sofreu ferimentos considerados leves. Ela também foi levada ao hospital.
BMW rodou na pista e atingiu um Gol onde estava a família de Apucarana, diz PRF — Foto: PRF/Divulgação
BMW rodou na pista e atingiu um Gol onde estava a família de Apucarana, diz PRF — Foto: PRF/Divulgação
Fonte: G1Paraná

Moro passou informações privilegiadas para Bolsonaro


O ex-ministro teve acesso a investigações que tramitavam sob segredo de justiça, como no caso das laranjas do PSL, e informações privilegiadas, como no inquérito dos "hackers" que vazaram mensagens de Telegram ao site Intercept Brasil
Minas se coloca contra o Estado de exceção
Minas se coloca contra o Estado de exceção (Foto: Pedro de Oliveira/ ALEP)

247 - Após Sérgio Moro pedir demissão na última sexta-feira (24) e denunciar as intenções de Jair Bolsonaro de interferir politicamente na Polícia Federal, parte da imprensa tentou ofuscar as imoralidades cometidas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública que acessou informações privilegiadas e “relatórios de inteligência” no comando da pasta. A reportagem é do portal GNN.  
Em julho de 2019, com o desdobramento do escândalo dos laranjas do PSL, Bolsonaro disse a jornalistas que Moro “mandou a cópia do que foi investigado pela Polícia Federal". "Mandei um assessor meu ler porque eu não tive tempo de ler", acrescentou.  
A investigação de laranjas do PSL tramitava sob segredo de Justiça em Minas Gerais. A Folha de São Paulo escreveu que “surgem dúvidas éticas e legais” quando Bolsonaro determinou que Moro mandasse a Polícia Federal investigar os supostos esquemas ilícitos de outros partidos. 
Moro também teve acesso privilegiado ao inquérito dos supostos hackers que vazaram mensagens de Telegram ao site Intercept Brasil. O ex-ministro da Justiça chegou a telefonar para os citados nas conversas prometendo que os resquícios (provas) seriam destruídos.
O presidente da Associação de Delegados da Polícia Federal (ADPF), Edvandir Paiva, pediu a Moro um maior distanciamento dos trabalhos da corporação. “Em tese, o ministro da Justiça não deveria ter nenhuma informação sobre investigação sigilosa”, afirmou Paiva


sábado, 25 de abril de 2020

Pedido de impeachment de Bolsonaro já conta com mais de um milhão de assinaturas


De acordo com o pedido apresentado pelo PSOL, Jair Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidade ao convocar atos no dia 15 de março, contrariando recomendações de autoridades de saúde
Pedido aponta crime de responsabilidade após Jair Bolsonaro violar a quarentena
Pedido aponta crime de responsabilidade após Jair Bolsonaro violar a quarentena (Foto: Isac Nobrega - PR)

247 - O pedido de impeachment de Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) protocolado em março na Câmara pelos deputados Fernanda Melchionna (PSOL-RS), Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e David Miranda (PSOL-RJ) já conta com mais de um milhão de assinaturas. A informação é da coluna de Guilherme Amado.
De acordo com o pedido, Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidade ao convocar atos no dia 15 de março e desrespeitar as recomendações de autoridades de saúde para que as pessoas evitem aglomerações, e diminuir a velocidade de transmissão do coronavírus. 
Atualmente, o Brasil tem pelo menos 52,9 mil confirmações e 3,6 mil mortes provocadas pelo coronavírus, de acordo com o site do governo criado para disponibilizar dados sobre a doença. 


Moro pediu pensão ilegal para ser ministro, diz presidente da OAB


"Não existe lei que dê base a isso", afirmou Felipe Santa Cruz
Presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, e ministro da Justiça, Sergio Moro
Presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, e ministro da Justiça, Sergio Moro (Foto: Divulgação)

247 – "Quero entender que benefícios pessoais 'para não desassistir a família' foram prometidos como condicionante ao aceite do cargo de ministro. Ou se aceita a nomeação, ou não. Não existe lei que dê base a isso", escreveu o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, em seu twitter. Saiba mais sobre o caso:
Do Migalhas Quentes - Ao anunciar sua saída do ministério da Justiça nesta sexta-feira, 24, Sergio Moro fez uma série de revelações e acusações ao governo.
Entre elas, disse que a única condição que impôs para aceitar o cargo era a garantia de pensão à sua família caso algo lhe acontecesse. "Isso pode ser confirmado por Bolsonaro e pelo general Heleno, destacou."
Moro destaca que estava deixando sua carreira de 23 anos na magistratura, abandonando, com o ato, como perda de previdência, e que precisava garantir o amparo de sua família.
"Tem uma única condição que eu coloquei - não ia revelar mas agora acho que não faz mais sentido manter segredo. Isso pode ser confirmado tanto pelo presidente como pelo general Heleno. Eu disse que, como estava abandonando 22 dois anos da magistratura - contribui 22 anos para a Previdência e perdia, saindo da magistratura, essa Previdência -, pedi, já que nós íamos ser firmes contra a criminalidade, especialmente a criminalidade organizada, que é muito poderosa, pedi que se algo me acontecesse, que minha família não ficasse desamparada, sem uma pensão. Foi a única condição que eu coloquei para assumir essa posição específica no MJ."
O ministro desmentiu que teria imposto também como condição uma cadeira no STF. “Nunca houve essa condição. Aceitar um cargo pensando em outro não é da minha natureza.”


Intercept: rachadinha de Flávio Bolsonaro financiou prédios ilegais da milícia no Rio, mostra investigação do MP


Editorial aponta que as investigações são um dos motivos da pressão de Bolsonaro contra Sergio Moro pela substituição do comando regional e geral da PF
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Ordem do dia.\r\rEm discurso, à tribuna, senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).\r\rFoto: Moreira Mariz/Agência Senado
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Ordem do dia.Em discurso, à  tribuna, senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).Foto: Moreira Mariz/Agência Senado (Foto: Moreira Mariz)

247 - O site The Intercept Brasil publicou neste sábado (25) editorial em que divulga informações sigilosas de investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro, que revelam estratégias de Flávio Bolsonaro para financiar com esquemas de rachadinhas e lucrar através da construção ilegal de prédios erguidos pelas milícias com dinheiro público. O procedimento que preocupa a família Bolsonaro foi alvo de nove pedidos de suspensão dos advogados do senador. 
“O investimento para as edificações levantadas por três construtoras foi feito com dinheiro de rachadinha, coletado no antigo gabinete de Flavio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio, como afirmam promotores e investigadores sob a condição de anonimato”, diz o editorial, que ainda aponta o procedimento como um dos motivos das pressões de Jair Bolsonaro contra Sergio Moro pela troca do comando da Polícia Federal no Rio e em Brasília, que também investiga o caso. 
“Os investigadores dizem que chegaram à conclusão com o cruzamento de informações bancárias de 86 pessoas suspeitas de envolvimento no esquema ilegal, que serviu para irrigar o ramo imobiliário da milícia. Os dados mostraram que hoje o senador receberia o lucro do investimento dos prédios através de repasses feitos pelo ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega - executado em fevereiro - e pelo ex-assessor Fabrício Queiroz”, acrescenta o veículo. 


Governo venezuelano aprova créditos para aumentar produção agrícola durante pandemia


Apesar do bloqueio econômico, o presidente Nicolás Maduro anunciou crédito de cerca de R$ 123 milhões para agricultores
Todas as quartas-feiras, o presidente transmite resultados da agroindústria e anuncia novas medidas pelo canal de televisão estatal. - VTV
Com uma série de programas sociais, a Venezuela tenta reativar a indústria e garantir a produção de alimentos em nível nacional. Todas as semanas são realizadas as "Quarta-feiras de Economia Produtiva", dias em que o Executivo nacional se encontra com diversos setores da agroindústria do país. Segundo dados oficiais, a produção não petroleira equivale a cerca de 85% da atividade econômica nacional.
Na última quarta-feira, (22), o presidente Nicolás Maduro anunciou um crédito de 650 mil petros, aproximadamente R$ 123 milhões, para impulsionar o cultivo de 1,12 milhão de hectares, sendo 220 mil hectares para arroz e 900 mil para milho.
Em uma transmissão televisiva conjunta com os governadores dos estados de Portuguesa, Yaracuy, Cojedes, Guárico e Lara também foi anunciada a doação de 80 tratores como parte do Plano Cultivo 2020. Com os novos veículos, os agricultores da zona estão encarregados de produzir alimentos em 70 mil hectares. 
Oitenta tratores foram entregues pelo governo nacional a agricultores do estado de Lara como parte do Plano Cultivo 2020 / Últimas Notícias

"A Venezuela tem tudo para produzir alimento, para a indústria e quanto mais nos assediam, com perseguições financeiras e agora com a pandemia, isso nos dá mais força interior para levar o país adiante", afirmou o chefe de Estado durante transmissão em cadeia nacional.
Além disso,  os ministros de Alimentação e de Trabalho deram início a "rotas industriais contra a covid-19", viagens de funcionários públicos que fiscalizam a produção em diferentes polos.
Já a empresa de propriedade social AgroPatria, que fornece sementes, fertilizantes e agroquímicos ampliou até 8 de maio o período de desconto de 40% nos seus produtos, como parte do plano Semear 2020-2021. Durante a pandemia, a empresa adotou a mesma lógica de funcionamento do programa Yo Compro en Casa (Eu Compro em Casa), o que permite que os insumos agrícolas sejam encomendados por e-mail ou telefone. 
Aos programas nacionais se unem as iniciativas locais. No estado de Aragua, com suporte técnico do Estado, os agricultores do município de Urdaneta produzem cerca de 30 toneladas de cebola e até 80 toneladas de tomate por hectare cultivado. Dessa forma, na fronteira com os estados de Aragua e Guárico, região andina venezuelana, foram plantados 385 mil hectares de hortaliças.
5500 pequenos produtores do estado Guárico serão beneficiados com sementes, fertilizantes e agroquímicos pelo Plano Plantação Camponesa - ciclo de inverno 2020. / Últimas Notícias

No norte, em Maracaibo, capital do estado de Zulia, além de começar a implementar o plano Yo Compro En Casa para produtos da cesta básica alimentar que sejam não perecíveis, o governo local iniciou a Fundação de Mercados Populares e deu início a feiras de hortaliças. 
O consumidor pode escolher entre combos de 1,7 kg, 2,5 kg e 3,4 kg de batata, beterraba, cenoura, cebola, cebolinha e alho poró, pagando entre 130 mil bolívares a 280 mil bolívares (cerca de R$ 5 e R$ 12). 
Edição: Vivian Fernandes
Fonte: Brasil de Fato

Nova iluminação surpreende moradores e comerciantes do Jardim Colonial


Com investimento de R$2,6 milhões, com verba específica oriunda da Contribuição de custeio da iluminação pública (Cosip), os serviços fazem parte de um processo licitatório iniciado no ano passado 
(Foto: PMA)
O Jardim Colonial começou a conhecer nesta semana os benefícios de uma iluminação pública de qualidade. Parte integrante de um novo pacote de investimentos autorizado pelo prefeito Júnior da Femac, o bairro da zona leste de Apucarana recebe desde a quarta-feira (22/04) serviço de substituição de luminárias antigas vapor de sódio e de mercúrio, por novas de vapor metálico.
Os trabalhos são promovidos por uma empresa terceirizada contratada via licitação pela prefeitura através do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan). Morador há 30 anos da Rua Guaianazes, Valdomiro Jesus Paixão disse ter ficado surpreso positivamente com a mudança. “Agora podemos sair de casa mais tranquilos. A rua ficou muito mais clara, a gente vê longe. O serviço foi muito bem feito e, além de deixar o bairro mais bonito e seguro, trouxe tranquilidade a todos nós”, reforçou Paixão. Ele também destacou o sistema antivandalismo. “Perdi as contas de quantas vezes a lâmpada de frente de casa foi quebrada por pedrada e, pelo que fiquei sabendo, essa nova luminária é muito resistente, o que também é muito bom”, disse.
O também morador José Litro da Fonseca, conta que no primeiro dia da nova iluminação chegou a reunir a família na rua para apreciar o investimento público. “Ficou ótimo, espetacular. Já tínhamos iluminação, mas agora dá para ver a diferença, ficou muito mais iluminado. A luz pega o meu quintal inteiro e toda a rua, que em tempos de violência é muito importante. Dá para cuidar da nossa casa e ainda olhar a do vizinho quando ele sai, pois percebemos de longe se tem estranho rondando. Agradecemos ao prefeito por incluir nosso bairro para receber essas melhorias”, disse Fonseca, que reside há 23 anos na comunidade.
O proprietário do Mercadinho Colonial, Valdemar Barbosa da Silva, revelou que no dia em que as equipes estavam trocando as luminárias procurou saber se ficaria melhor. “Quando vi o resultado, no período da noite, fiquei impressionado. Não acreditava que ia ficar tão bom quanto ficou. Neste período do ano, que escurece mais cedo, posso trabalhar até as 19h30 com mais segurança. Tinha dia que fechava mais cedo devido à escuridão”, revelou o comerciante que atua no bairro há 21 anos.
Com investimento na ordem de R$2,6 milhões com verba específica oriunda da Contribuição de custeio da iluminação pública (Cosip), os serviços realizados no Jardim Colonial fazem parte de um processo licitatório iniciado ainda no ano passado, antes da pandemia do novo coronavírus, e prevê a troca de 4.133 luminárias ultrapassadas de vapor de mercúrio e de vapor de sódio, por novas vapor metálico e de tecnologia LED, em diversos bairros e área central de Apucarana.
O prefeito Júnior da Femac faz questão de frisar que a prioridade máxima no município neste momento é o enfrentamento do novo coronavírus (Covid-19). “Neste caso, é importante que a sociedade saiba que se trata de um recurso “carimbado”, considerando que ele é arrecadado pela prefeitura por meio da fatura da Copel e só pode ser utilizado para este fim”, explica o prefeito.
Além do Jardim Colonial, a primeira fase do pacote de obras vai atender a outros sete bairros da região leste da cidade, sendo os jardins Aviação e Santos Dumont, residenciais Sumatra 1, 2 e 3, Residencial Jaçanã e Jardim Santiago, onde serão substituídas 750 luminárias antigas vapor de mercúrio de 80 watts e vapor de sódio de 70 watts por novas de vapor metálico de 100 e 150 watts. O ganho em eficiência com as novas luminárias é enaltecido pelo diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), engenheiro eletricista Lafayete dos Santos Luz. “A partir de 2013, a gestão Beto Preto tem promovido gradativa modernização de todo o parque de iluminação pública de Apucarana, que conta com cerca de 18 mil luminárias. O que outros bairros já receberam em 2016, envolvendo a troca de outras 5 mil luminárias, estes novos bairros começam a vivenciar a partir de agora, pois estão recebendo uma iluminação robusta, eficiente em luminosidade e durabilidade”, relata Luz.
Realizados por uma empresa especializada contratada pelo município via licitação, os equipamentos adquiridos são os mais modernos disponíveis no mercado, possuindo como diferencial um sistema de proteção antivandalismo (pedradas). “São materiais de padrão internacional, bastante utilizados em cidades da Europa, como por exemplo, Genebra, na Suíça”, relata Luz. De acordo com ele, o início dos trabalhos pela região leste é simbólico. “Revela mais uma vez uma das principais bandeiras da gestão Beto Preto e Júnior da Femac, que é atender a cidade dos bairros para o centro”, pontua.
Das 4.133 luminárias que serão trocadas, 3 mil lâmpadas serão de vapor metálico, sendo 2,2 mil de 100 watts e 800 unidades de 150 watts. As demais 1.133 luminárias serão de LED e vão atender vias de maior fluxo. A vencedora da licitação foi a empresa M.S. Iluminação e Eletricidade Ltda, de Apucarana, que tem 270 dias para executar os serviços.


Prefeitura organiza distribuição de máscaras para a população


Distribuição que começa na segunda-feira será feita nos bairros com auxílio do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (30º BIMec) e, para os moradores da área central, pela equipe da Secretaria Municipal de Esportes através de um “drive-thru” instalado no Lagoão
(Foto: PMA)
Apucarana recebeu nesta sexta-feira (24/04) um lote com 104.450 máscaras de tecido laváveis, de um total de 150 mil unidades adquiridas pela prefeitura, que começam a serem distribuídas gratuitamente à população a partir desta segunda-feira (27/04) dentro da estratégia de combate à disseminação do novo coronavírus (Covid-19).
Coordenadas pelo secretário Municipal de Gestão Pública, Nicolai Cernescu Júnior, as equipes iniciaram de imediato a organização da logística de distribuição que será feita nos bairros com auxílio de 186 soldados do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (30º BIMec) e, para os moradores da área central, pela equipe da Secretaria Municipal de Esportes através de um “drive-thru” instalado no Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão) e que vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas.
O prefeito Júnior da Femac salienta que os equipamentos de proteção individual foram fabricados em Apucarana e o objetivo é que cada habitante receba uma máscara. “Contamos com o bom senso de todos. Os soldados do Exército estarão percorrendo casa por casa em nossos bairros, então, se você tem cinco pessoas pegue cinco máscaras, nenhuma a mais ou a menos, para que todos possam ser atendidos em nossa cidade”, ponderou o prefeito Júnior da Femac.
Se por algum motivo a pessoa não estiver em casa e não conseguir pegar a máscara quando o Exército passar, o planejamento envolve disponibilização de máscaras em igrejas (católicas e evangélicas) e escolas municipais para garantir que todos recebam o equipamento de proteção individual. “Agradeço a toda nossa equipe envolvida nesta operação e ao tenente-coronel Alexandre Colombo, comandante do 30º BIMec. Obrigado por atender ao nosso pedido e se prontificar em ajudar. O 30º é um grande orgulho de Apucarana”, destacou o prefeito Júnior da Femac.
A máscara de proteção contra o novo coronavírus (Covid-19) é tem obrigatório em Apucarana, medida que foi estabelecida pelo decreto 150/2020. Sem o equipamento de proteção individual, a pessoa não pode embarcar no transporte público coletivo e ter acesso ao terminal urbano, utilizar o serviço de táxi ou transporte compartilhado de passageiros, nem mesmo ter acesso e permanência em qualquer estabelecimento comercial ou repartição pública da cidade.
No início da pandemia a administração municipal já havia comprado 100 mil máscaras descartáveis destinadas para nossas equipes de saúde, assistência social, órgãos de segurança e Hospital da Providência.


sexta-feira, 24 de abril de 2020

Jurista recomenda a Bolsonaro que alegue insanidade


Batalha contra Bolsonaro no campo moral é perdida, diz pesquisador ...

Coautor do pedido de impeachment de Dilma Rousseff (PT), o jurista Miguel Reale Jr. avalia que as afirmações feitas nesta sexta (24) pelo ministro Sergio Moro de que o presidente Jair Bolsonaro queria interferir na Polícia Federal e ter acesso a informações confidenciais é “a consagração” para o impedimento de Bolsonaro.
“Ele demonstrou uma conduta de falta de decoro ao longo do tempo”, afirma Reale Jr., citando as idas do presidente a manifestações que pedem a volta do AI-5, sua desobediência às recomendações da Organização Mundial da Saúde para prevenção da Covid-19 e as ofensas a jornalistas e “as bananas que ele mostra”.
“Já tem base para pedido de impeachment há algum tempo. Essa é a penas a consagração”, diz ele, referindo-se às afirmações de Moro. “É uma afronta ao poder Judiciário, porque a Policia Federal é uma policia judiciária.”
Para ele, Bolsonaro age “como um bêbado, que a cada dia vai dando um sinal de bebedeira até o momento em que ele cai no meio do salão. Hoje ele caiu.”
“Eu diria que se eu fosse o advogado do Bolsonaro, a única saída é arguir que ele é insano. Inimputável. E pedir exame de sanidade.” ​
Fonte: blog da Cidadania

Sergio Moro rebate declaração de Bolsonaro sobre indicação ao STF


"Se fosse esse o meu objetivo, teria concordado ontem com a substituição do Diretor Geral da PF", escreveu Moro.

Sergio Moro rebate declaração de Bolsonaro sobre indicação ao STF
Reprodução / Instagram

Logo após o final do pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro sobre a saída de Sergio Moro, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública usou o Twitter para rebater uma declaração dada. Segundo Bolsonaro, Moro teria condicionado a saída de Maurício Valeixo à sua ida ao Supremo Tribunal Federal. 
"A permanência do Diretor Geral da PF, Maurício Valeixo, nunca foi utilizada como moeda de troca para minha nomeação para o STF. Aliás, se fosse esse o meu objetivo, teria concordado ontem com a substituição do Diretor Geral da PF", escreveu Moro. 

Fonte: Notícias ao Minuto

Bolsonaro pediu a Moro que blindasse Carlos Bolsonaro, pivô do gabinete do ódio


O estopim da demissão de Sérgio Moro teria sido a exigência do próprio Jair Bolsonaro de que a Polícia Federal e Moro segurassem a investigação que aponta para a participação de Carlos Bolsonaro nos ataques virtuais a autoridades como ministros do STF
Sérgio Moro, Carlos Bolsonaro e Jair Bolsonaro
Sérgio Moro, Carlos Bolsonaro e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Reprodução)

247 - Outro motivo além da demissão do diretor-geral da Polícia Federal, Mauricio Valeixo, desencadeou o pedido de demissão de Sérgio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública. 
Teria sido a exigência do próprio Jair Bolsonaro de que a Polícia Federal e Moro segurassem a investigação que aponta para a participação do vereador Carlos Bolsonaro em um esquema de ataques virtuais a autoridades como ministros do Supremo Tribunal Federal e propagação de fake news.
"Nos últimos dias, Bolsonaro recebeu informações de que o inquérito sigiloso que apura fake news e ofensas contra autoridades, tocado pelo ministro Alexandre de Moraes no STF, obteve indícios contundentes  do envolvimento do vereador Carlos, o filho Zero Dois e apontado como criador do chamado gabinete do ódio — um grupo que usaria as dependências do Palácio do Planalto para promover campanhas virtuais contra adversários do governo. Mais que isso: os investigadores colheram elementos sugerindo que essas são financiadas por empresários ligados ao presidente", diz a revista Veja
Ao anunciar seu pedido de demissão, o ministro denunciou a interferência do presidente da República na Polícia Federal. Bolsonaro, segundo ele, queria colocar uma pessoa de confiança para ter acesso a informações e relatórios de inteligências de investigações em andamento.


Moro aponta crime de responsabilidade de Bolsonaro: “queria alguém na PF para passar informações sigilosas”


Sergio Moro caiu atirando e abriu caminho para o impeachment de Jair Bolsonaro ao apontar que ele cometeu mais um crime de responsabilidade: o de trocar o diretor da PF para ter alguém que o avisasse sobre as investigações de crimes ligados à sua família
Jair Bolsonaro e Sérgio Moro
Jair Bolsonaro e Sérgio Moro (Foto: Carolina Antunes/PR)

247 - Em pronunciamento à imprensa na manhã desta sexta-feira 24, no qual anunciou sua saída do Ministério da Justiça e do governo, Sergio Moro apontou mais um crime de responsabilidade de Jair Bolsonaro, fortalecendo a abertura do caminho para seu impeachment. Segundo Moro, Bolsonaro quis trocar o comando da Polícia Federal para obter informações sigilosas de investigações ligadas à sua família.
“O presidente me relatou que queria ter uma indicação pessoal dele para ter informações pessoais. E isso não é função da PF”, denunciou Moro. “Isso não é função do presidente, ficar se comunicando com Brasília para obter informações que são sigilosas. Esse é um valor fundamental que temos que preservar dentro de um Estado democrático de Direito”, avaliou, citando novamente o nome da ex-presidente Dilma Rousseff, sobre quem reconheceu ter dado autonomia à PF durante a Lava Jato.
"Falei ao presidente que seria uma interferência politica" a troca de Valeixo. "Ele disse que seria mesmo", relatou.
“Temos que garantir a autonomia da Polícia Federal contra interferências políticas”, defendeu Moro. “Ele havia me garantido autonomia”, lembrou, sobre Bolsonaro. Moro disse ainda que “poderia ser alterado o diretor da Polícia Federal desde que houvesse uma causa consistente", o que não era o caso. "Então realmente é algo que eu não posso concordar”, reforçou. 
Antes, Moro explicou que não era verdadeira a versão de que Maurício Valeixo, demitido da diretoria da PF, teria pedido para sair. “Há informações de que o Valeixo gostaria de sair, mas isso não é totalmente verdadeiro. O ápice da carreira de qualquer delegado é o comando da Polícia Federal. Depois de tantas pressões para que ele saísse, ele até manifestou a mim que seria melhor sair”, detalhou.
“Vou começar a empacotar minhas coisas e dar sequência à minha carta de demissão”, concluiu, sendo fortemente aplaudido pelos jornalistas.


Aras pede ao STF para investigar acusações de Moro contra Bolsonaro


O Procurador-Geral da República pediu que o STF abra inquérito para apurar crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação e obstrução de justiça possivelmente cometidos por Bolsonaro e delatados pelo ex-ministro Moro nesta sexta-feira
Augusto Aras e Jair Bolsonaro
Augusto Aras e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação)

247 - O Procurador-Geral da REpública, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abra inquérito para investigar supostos crimes cometidos por Jair Bolsonaro e delatados pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro nesta sexta-feira (24).
A PGR aponta crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra.
A decisão de abertura do inquérito precisa de aval do Supremo, que é dado pelo ministro relator ainda não definido.
“A dimensão dos episódios narrados revela a declaração de Ministro de Estado de atos que revelariam a prática de ilícitos, imputando a sua prática ao Presidente da República, o que, de outra sorte, poderia caracterizar igualmente o crime de denunciação caluniosa”, alega Aras.
“Indica-se, como diligência inicial, a oitiva de Sergio Fernando Moro, a fim de que apresente manifestação detalhada sobre os termos do pronunciamento, com a exibição de documentação idônea que eventualmente possua acerca dos eventos em questão", acrescenta.


Moro tem provas documentais para derrubar Bolsonaro


Interlocutores do ex-ministro da Justiça relataram que Sérgio Moro e Jair Bolsonaro tiveram inúmeras conversas pessoais e de governo pelo WhatsApp, que podem comprovar as acusações feitas pelo ex-juiz
Sérgio Moro e Jair Bolsonaro
Sérgio Moro e Jair Bolsonaro (Foto: Anderson Riedel/PR | Marcos Corrêa/PR)

247 - As acusações de Sérgio Moro contra Jair Bolsonaro estão respaldadas em provas documentais. 
Segundo os jornalistas Andreza Matais e Fausto Macedo, do Estado de S. Paulo, interlocutores do ex-ministro relataram ao Estado que Moro e Bolsonaro tiveram inúmeras conversas, pessoais e de governo, especialmente pelo WhatsApp, canal usado pelo presidente para dar ordens aos subordinados.
"Essas fontes observaram que Moro tem uma experiência de 22 anos na função de juiz criminal e sabe, como poucos, que não se acusa alguém sem provas concretas. Pelo menos sete crimes que Bolsonaro teria cometido foram apontados pelo ex-ministro no pronunciamento que fez nesta sexta-feira. Moro surpreendeu até sua equipe ao revelar com detalhes que o presidente manifestou interesse em interferir na autonomia da Polícia Federal. Ordens que ele nunca repassou. Bolsonaro nunca teve uma conversa a sós com o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo", afirmam os jornalistas.