domingo, 29 de março de 2020

Mandetta ironiza empresários e fim da quarentena: "Não adianta fazer carreata"


Coletiva de imprensa demonstrou abismo entre ministro e Bolsonaro: "Vamos agir pela ciência"
"Daqui duas ou três semanas, os mesmos que fizeram uma carreata de apoio, serão os mesmos que estarão em casa", ironizou o ministro - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Em mais uma coletiva de imprensa, concedida neste sábado (28), Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde, confirmou a distância que existe entre a sua perspectiva sobre as consequências e soluções para conter a curva de ascensão dos casos de contaminados no Brasil, e a de seu chefe, o presidente Jair Bolsonaro.
Durante a coletiva, Mandetta anunciou que o Brasil chegou a 3.904 casos confirmados de pessoas que contraíram coronavírus e 114 óbitos, por consequência da doença. O ministro voltou a defender a quarentena no país, medida que Bolsonaro quer reverter em nome da economia.
“Se todo mundo sair andando por aí, vai faltar para o rico e para o pobre. Precisamos ter racionalidade e não nos mover por impulso”, explicou o ministro, que pediu que as medidas sejam tomadas “pela ciência e pela parte técnica, com planejamento.”


Impeachment pode ser pouco para Jair Bolsonaro, diz Bernardo Mello Franco


Jornalista afirma que ele pode até ser condenado por crime contra a Humanidade no Tribunal Penal Internacional de Haia
Bernardo Mello Franco e Jair Bolsonaro
Bernardo Mello Franco e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Carolina Antunes/PR)

247 – "Os desvarios de Jair Bolsonaro não cabem mais na esfera da política. Quando o presidente se torna uma ameaça à saúde pública, sabotando o esforço nacional contra a pandemia, seus atos devem ser submetidos aos tribunais", diz o jornalista Bernardo Mello Franco, em coluna publicada no jornal O Globo.
"Quando a epidemia passar, a abertura de um processo de impeachment pode ser pouco para enquadrar o presidente. Se sua cruzada contra a vida prosperar, ele se candidatará a uma denúncia ao Tribunal Penal Internacional, que julga crimes contra a Humanidade", diz Bernardo Mello Franco.

Desesperados com o descaso do Estado e passando fome, moradores das favelas começam a ir às ruas


À medida em que coronavírus avança no Brasil, a profunda desigualdade brasileira - tema antes ignorado pela grande imprensa - passa para o topo das preocupações. Moradores das favelas, desesperados com o descaso do Estado, começam a passar fome e ir às ruas
(Foto: Divulgação)

247 - Especialistas aguradam uma explosão de casos de coronavírus nas periferias e favelas brasileiras, com base nas topografias locais, nos hábitos culturais e nas aglomerações naturais das pequenas casas improvisadas. 

Mandetta ataca imprensa para agradar Bolsonaro e apanha da Globo


“O ministro da saúde encontrou uma outra maneira de agradar o presidente: criticou o trabalho da imprensa, afirmando que os meios de comunicação são sórdidos, porque na visão dele só vendem se a matéria for ruim", afirma editorial da Rede Globo lido pela jornalista Ana Paula Araújo durante o Jornal Nacional
Jornalista Ana Paula Araújo e ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta
Jornalista Ana Paula Araújo e ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (Foto: Reprodução | ABr)

247 - A Rede Globo rebateu na noite deste sábado (28), as declarações do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que chamou os “meios de comunicação de sórdidos”, em uma crítica a cobertura da mídia sobre a pandemia.

Governador do Paraná deve prorrogar isolamento social por pelo menos mais 10 dias

(Foto: Rodrigo Félix/AEN)


Um videoconferência reuniu na manhã deste sábado (28) o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, e prefeitos de dez cidades do Estado, entre eles o prefeito de Curitiba Rafael Greca. A reunião teve como objetivo alinhar um planejamento estratégico entre governo e municípios para enfrentar o avanço do novo coronavírus. “Precisamos pensar em conjunto, trocar experiências e unificar ações para que erremos o menos possível. A pandemia não é uma corrida de cem metros. É uma maratona, que em 15 dias não se resolve. Vamos enfrentar essa situação até junho, julho e por isso é preciso criar um modelo de gestão de crise”, disse Ratinho Júnior. O governador iria se reunir com mais prefeitos durante esse sábado (28) e também no domingo (29) por videoconferência para alinhar o discurso e ouvir as propostas. Segundo informações extraoficiais, o governador deve anunciar neste domingo (29) que as medidas de isolamento, com fechamento do comércio, shoppings e suspensão de aulas, vão continuar por pelo menos mais 10 dias no Paraná. Lembrando que os decretos do governo já prevêem as medidas por tempo indeterminado, enquanto durar pandemia de Covid-19. Por Josiane Ritz no Bem Paraná

sábado, 28 de março de 2020

Justiça suspende campanha da morte de Bolsonaro


A Justiça Federal suspendeu a campanha de Jair Bolsonaro, intitulada 'O Brasil não pode parar', ou qualquer outra "que sugira à população brasileira comportamentos que não estejam estritamente embasados em diretrizes técnicas, emitidas pelo Ministério da Saúde"
Jair Bolsonaro; campanha do governo contra o isolamento social
Jair Bolsonaro; campanha do governo contra o isolamento social (Foto: Reuters | Reprodução)

247 - Por determinação da Justiça Federal do Rio de Janeiro, o governo federal deve suspender a veiculação da campanha publicitária "O Brasil não pode parar", que defende o fim do isolamento social determinado por governadores de diversos estados.

Fake news sobre coronavírus viram casos de polícia e da Justiça no Paraná. Veja como denunciar

(Foto: Divulgação)


Espalhar 'fake news' sobre o coronavírus pode render processo na Justiça, multa e até cadeia. Algumas decisões neste sentido já foram tomadas no Paraná. E tanto Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber), da Polícia Civil do Paraná, quanto o Ministério Público do Paraná (MPPR) e a Controladoria Geral do Estado estão prontos para receber denúncias, além das procuradorias dos municípios que também podem acionar aqueles que divulgam fake news. A infração se enquadra no artigo 41 da Lei das Contravenções Penais: “provocar alarma, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto”, com pena prevista de prisão simples de 15 dias a seis meses ou multa. Por Josiane Ritz do Bem Paraná

Saiba como é feito o exame para detectar o novo coronavírus



Saber quem está ou não com a doença Covid-19 é fundamental para prestar o atendimento adequado ao paciente, dar segurança para os profissionais de saúde e demais pessoas internadas por outras razões e, ainda, saber quem deve fazer isolamento domiciliar. Cerca de 3 mil testes para detectar o novo coronavírus já foram realizados no Laboratório Central do Estado (Lacen-PR) – o laboratório referenciado pelo Ministério da Saúde no Paraná. O volume de exames ocorreu de 12 de março até esta sexta-feira (27).
O Lacen-PR é o responsável por exames que integram a rotina para a vigilância epidemiológica, sanitária e ambiental no Paraná, para auxiliar a atuação da Epidemiologia e Controle de Doenças em todo o território paranaense.


Por isso, o laboratório está atuando de maneira intensiva neste período de pandemia. Os funcionários, entre bioquímicos, assistentes e estagiários, trabalham em escala para cobrir o expediente ampliado, entre 8 horas e 23 horas. Nos próximos dias, mais servidores iniciarão atividades para auxiliar nos exames.

Diariamente, o laboratório recebe amostras de exames de vírus variados, entre estes estão aquelas para identificar o coronavírus. Para fazer o exame as amostras passam por várias etapas desde que chegam no Lacen. A partir da entrada o resultado referente à Covid-19 sai em até 72 horas

TRIAGEM Nesta etapa acontecem as conferências de dados da amostra, verificação do cadastro do paciente no sistema que gerencia a atividade laboratorial e se o material está adequado para exame. “É um trabalho minucioso e que exige muita concentração. As pessoas que atuam aqui são cruciais para todo o trajeto correto da amostra. É necessário foco para não perder qualquer detalhe porque isso reflete em todo o fluxo pelo qual a amostra vai passar”, explica a diretora técnica do Lacen, Irina Riediger.

Após a verificação, as amostras são acondicionadas em recipientes adequados para circularem no ambiente laboratorial e etiquetadas com códigos internos do Lacen.

A segunda etapa é a entrada das amostras no laboratório especificamente: a extração do RNA. É o processo que seleciona o material que será examinado. São necessários diferentes procedimentos que envolvem colocação de reagente e agitação em cada amostra para que ela esteja preparada para a extração do RNA e colocada em uma bandeja de poços (com furinhos) uma quantidade mínima de amostra para o exame.

“A extração de RNA é separar o que precisamos de cada amostra para fazer os testes. Nós aqui temos máquinas que fazem isso com uma velocidade muito grande, mas em outros laboratórios é feito manualmente, o que resulta em muito tempo dedicado somente nessa etapa”, explica a diretora técnica.

Entre as 27 unidades federadas do País, apenas Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro (Fiocruz), Distrito Federal, Minas Gerais (Funed), Espírito Santo e Santa Catarina possuem esse tipo de equipamento.

“Podemos dizer que um técnico bem treinado levaria uma hora e 15 minutos para fazer a extração de 24 amostras. Aqui no Lacen nós fazemos a extração de 96 amostras em aproximadamente 2 horas e 30 minutos” explica Irina. “Mas além da agilidade, a segurança no que se refere à quantidade necessária de material para que a amostra esteja preparada para o exame é o que mais nos importa”.

A realização efetiva do exame ocorre na terceira etapa do processo dentro do Lacen – é a leitura do genoma da célula do vírus, chamado exame PCR em tempo real. Mas antes é preciso preparar o reagente para que as máquinas consigam fazer a ‘leitura’ no material.

O RNA extraído segue para outro equipamento que mistura uma quantidade muito pequena de amostra e o reagente específico para o vírus a ser testado. Na sequência, a bandeja com o preparo é colocada no equipamento que identifica, numa leitura bastante rápida, o que se apresenta naquela amostra por meio da análise pela biologia molecular, que está em líquido. A máquina, chamada termociclador, funciona com alteração de temperatura.

Todos os resultados são exibidos em um painel via sistema de informação. São gráficos com linhas em diferentes cores que indicam em quais amostras foram encontrados vírus, ou ‘cepas’ de vírus.

Os bioquímicos então avaliam resultado por resultado e validam via sistema. Só assim os laudos são assinados eletronicamente e liberados via Sistema Gal, e a informação é consultada pela unidade que solicitou o exame.

O secretário estadual da Saúde Beto Preto diz que o Lacen é fundamental para a todo o Estado. Ele destaca que a automatização de todo o processo reflete em ganho de tempo e segurança. “Por isso, trabalhamos com maior confiança nos resultados do Lacen. Temos equipamentos de ponta, gente trabalhando com o conhecimento atualizadíssimo e a boa vontade para fazer o seu melhor no trabalho. Entendemos que estamos trabalhando com vidas, com pessoas, não somente com vidros, dados e números.”

PESQUISA DE VÍRUS RESPIRATÓRIOS – No caso de suspeita da Covid-19, cada uma das amostras é submetida a vários testes. Até 21 de março eram feitos testes de 20 vírus. Se o resultado fosse negativo para todos, na sequência era executado o exame para o novo coronavírus. Para otimizar o processo foi decidido restringir a quantidade de vírus na pesquisa, considerando os que estão em circulação no Paraná. Por isso, a partir desta quarta-feira (25), a pesquisa envolve os seis vírus que mais circulam, comparando dados e informações de anos anteriores, mais o teste para a identificação do novo coronavírus.

LABORATÓRIOS HABILITADOS - A Secretaria de Estado da Saúde já cadastrou quatro laboratórios privados para colaborar com o Lacen na validação dos testes de pessoas suspeitas de contrair o novo coronavírus (Covid-19): Genoprimer e Unimed, em Curitiba (PR); Sabin, em Brasília (DF); e Dasa, em São Paulo (SP).

Para obter a melhor amostra possível e chegar a resultados mais apurados, o Lacen fornece material para coleta aos outros laboratórios, de modo a padronizar os serviços.

REFERÊNCIA – Além de ser o laboratório referenciado pelo Ministério da Saúde no Paraná, o Lacen é também o responsável por exames para exames diferenciados de brucelose, varicela e estreptococo de amostras vindas do Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

MAPEAMENTO DA CIRCULAÇÃO VIRAL –
 O Lacen faz a pesquisa de vírus respiratórios para o trabalho de controle epidemiológico que monitora quais vírus estão circulando no Estado, por meio de unidades sentinelas. As unidades sentinelas funcionam geralmente junto às UPAS e cada uma colhe até cinco amostras semanais de pacientes que buscam atendimento com sintomas leves da doença. Já as unidades de vigilância de síndromes respiratórias agudas graves (SRAG), monitoram os pacientes hospitalizados, internados em UTIS, e coletam amostras de todos os casos internados por SRAG.


Estados e municípios cobram do Ministério da Saúde compra de respiradores


Com dificuldade para encontrar respiradores, Estados e municípios pedem para o governo federal ir ao mercado e centralizar a aquisição do produto essencial para o tratamento de casos graves da covid-19.
A pasta abriu na quinta-feira, 26, edital para compra dos primeiros 15 mil produtos deste tipo, mas fornecedores já avisaram que não têm estoque para entrega imediata. Do Bem Paraná com Estadão conteúdo


Nas redes, popularidade de Bolsonaro cai e de governadores cresce em meio à crise do coronavírus


Dados mostram que Jair Bolsonaro tem perdido a popularidade nas redes com seu discurso contra o isolamento no combate ao coronavírus, enquanto que governadores que tomaram medidas cresceram
Flávio Dino, João Doria e Wilson Witzel
Flávio Dino, João Doria e Wilson Witzel (Foto: Gov. MA | Gov. SP | Eliane Carvalho/Gov. RJ)

247 - O campanha de Jair Bolsonaro contra o isolamento e a inércia de suas políticas para combater o coronavírus têm contrastado com as ações de governadores que decidiram agir diante da crise.
A reação de Bolsonaro foi partir para o ataque contra governadores e uma das razões pode ser o crescimento virtual dos governadores Flávio Dino (PC do B-MA), João Doria (PSDB-SP), Wilson Witzel (PSC-RJ), enquanto fez cair o índice em relação a Bolsonaro.
Segundo reportagem da Folha, dados da consultoria Quaest, que copila o chamado IPD (Índice de Popularidade Digital), medido a partir de informações do Twitter, Facebook, Instagram e, agora, em sua versão 2.0, também analisa Youtube, Google Trends e acessos a Wikipedia, Bolsonaro caiu de 83,1 para 69,1 — queda de 16,8%. 
Já os governadores tiveram um crescimento: Doria cresceu 66,1%, Dino subiu 54,9% e Witzel, 39,6%. O tucano foi de 10,55 a 17,52. Dino apresentou melhor desempenho, de 12,74 e alcançou 19,73. Já Witzel variou entre 9,76 e 13,62.
"Isso significa que os governadores despertaram mais interesse dos internautas e tiveram mais engajamento e alcance nas suas redes sociais", destaca a reportagem.


Cúpula militar dá primeiros sinais de apoio à troca de Bolsonaro por Mourão


Informação é do jornalista Afonso Benites, do El Pais, que fala nas possibilidades de impeachment ou renúncia, após as reações irresponsáveis de Jair Bolsonaro à pandemia de coronavírus
Hamilton Mourão
Hamilton Mourão (Foto: Reuters)
247 – Os militares já estão prontos para apoiar a substituição de Jair Bolsonaro por Hamilton Mourão, segundo informa o jornalista Afonso Benites, do El Pais. "A cúpula das Forças Armadas acendeu um sinal de alerta nos últimos dias diante das reações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à crise do novo coronavírus. Nesta semana, representantes da Aeronáutica, Exército e Marinha sinalizaram ao até então nem tão bem-quisto vice-presidente, general Hamilton Mourão (PRTB), que poderiam contar com o apoio deles, caso o ocupante do Palácio do Planalto deixasse o cargo por meio de um impeachment ou renúncia", diz ele, em reportagem.

Comércio permanecerá fechado em Apucarana


Prefeitura decidiu ampliar autorização para funcionamento de outros setores. Nova reunião de avaliação está marcada para dia 3 de abril 
Comércio permanecerá fechado em Apucarana
(Foto: PMA)

Após dialogar com representantes do comércio local e realizar várias reuniões com profissionais da saúde pública e privada, o prefeito Junior da Femac anunciou no início da noite desta sexta-feira (27/03) que o comércio permanecerá fechado em Apucarana na próxima semana. O teor do Decreto Nº 115/2020, de 20 de março, que declarou “Situação de Emergência” no Município, por conta da pandemia do Coronavírus, foi reavaliado exaustivamente durante todo o dia.
Ainda nesta sexta, surgiram novas informações do Governo Federal e do Governo do Estado sobre pacotes de socorro e incentivo econômico para trabalhadores, autônomos, micro, pequenas, MEIs e empresas em geral. E, ao mesmo tempo, em consonância com o decreto de situação de emergência do Governo do Estado, o prefeito Junior da Femac decidiu ampliar a autorização de funcionamento para outros setores do comércio e de prestadores de serviços.
Pelo Decreto 132/2020 (que alterou o 115/2020), estão autorizados a funcionar clínicas médicas e odontológicas, laboratórios de análises clínicas, clínicas veterinárias e clínicas de imagens e diagnósticos. Também poderão atender normalmente as casas agropecuárias, oficinas mecânicas e lojas de auto peças. No caso dos supermercados, foi dada autorização para que voltem a funcionar em horário normal, a partir de segunda-feira, dia 30 de março, mas respeitando uma limitação de consumidores, para evitar aglomerações e com a disponibilidade de máscaras descartáveis para os trabalhadores e de álcool gel para todos.
A atualização do decreto também contempla os restaurantes que, de acordo com o decreto do governo do estado, são considerados como serviço essencial. Conforme ficou estabelecido, em Apucarana a capacidade de ocupação dos restaurantes não pode superar 30% do total permitido pelo Corpo de Bombeiros.
Pela manhã a discussão do decreto municipal reuniu representantes da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), do Sindicato do Comércio Varejista de Apucarana (Sivana), Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Varejista de Apucarana e Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e do Vale do Ivaí (Sivale). O encontro havia sido definido na sexta-feira passada pelo prefeito Júnior da Femac, quando o decreto que estabeleceu o fechamento do comércio de Apucarana por 15 dias foi baixado pelo Município. O objetivo foi avaliar os primeiros sete dias de fechamento.
Também estão liberados em Apucarana, os serviços de profissionais autônomos individuais, tais como eletricistas, encanadores e jardineiros. “
O prefeito Junior da Femac se manifestou muito satisfeito com as medidas adotadas hoje pelo Governo Federal e Governo do Estado. “O Presidente Jair Bolsonaro autorizou um pacote de R$ 40 bilhões para socorrer os pequenos empreendimentos, com recursos que serão liberados por meio dos bancos públicos”, enalteceu.
Ele também destacou a liberação de R$ 1 bilhão de reais pelo Governador Ratinho Junior, sendo deste total, R$ 280 milhões para socorrer pequenas e micros empresas, microempreendedores individuais (MEIs) e autônomos.
Com relação ao quadro da pandemia em Apucarana, o prefeito informou que nesta sexta-feira, foram coletados materiais para exames de três pessoas, sendo uma criança e dois adultos. “Lamentamos informar que uma mulher está internada na Unidade de terapia Intensiva do Hospital da Providência. Importante lembrar ainda que na vizinha cidade de Maringá foram confirmados dois óbitos pelo coronavírus, e que outros dois óbitos estão sendo investigados”, relatou.
Junior da Femac acrescentou ainda que em Apucarana 219 casos estão em investigação, com internamento domiciliar. “O momento é grave e não podemos abrir mão destas medidas preventivas que visam, principalmente, reduzir a circulação do vírus e evitar a contaminação comunitária”, alertou Junior da Femac.
O prefeito fez ainda um agradecimento aos médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e todos os demais trabalhadores que estão atendendo os pacientes de Apucarana e região. “Vamos proteger com muito carinho e dedicação os nossos idosos e as nossas crianças”, pediu Junior.


sexta-feira, 27 de março de 2020

"Alguns vão morrer, lamento, é a vida", diz Bolsonaro


Em entrevista ao apresentador Luiz Datena, Jair Bolsonaro criticou novamente as medidas de isolamento social aplicadas no Brasil em função da contenção do novo coronavírus e chamou, mais uma vez, a Covid-19 de "gripezinha"
Jair Bolsonaro durante coletiva de imprensa sobre o coronavírus
Jair Bolsonaro durante coletiva de imprensa sobre o coronavírus (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
Sputnik Brasil - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (27) que "alguns vão morrer" pelo novo coronavírus, mas não se "pode parar uma fábrica de automóveis porque tem mortes no trânsito". 
"Alguns vão morrer, vão morrer, lamento, é a vida. Não pode parar uma fábrica de automóveis porque tem mortes no trânsito", afirmou o chefe de Estado em entrevista para o Brasil Urgente, da Band. 
Ele voltou a afirmar que a COVID-19, doença causada pelo coronavírus, era uma "gripezinha". 
"Para 90% da população, isso vai ser uma gripezinha ou nada", disse. "O número de óbitos abaixo dos 40 anos é insignificante", complementou. 

Congresso pronto para votar taxação de grandes fortunas


Projeto do senador Plínio Valério (PSDB/AM) que visa taxar as fortunas com patrimônio líquido maior do que R$ 22,8 milhões para "amenizar" os efeitos da pandemia do coronavírus está pronto para ser votado
Plínio Valério
Plínio Valério (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado está pronta para votar o projeto do senador Plínio Valério (PSDB/AM) que pretende criar o imposto sobre grandes fortunas, informa Lauro Jardim em O Globo.
"A proposta é taxar entre 0,5% e 1% de quem tenha patrimônio líquido maior do que R$ 22,8 milhões", explica o jornalista.
Já o relator do projeto, Major Olímpio (PSL/SP), quer que o imposto seja temporário, com duração de dois anos. Anualmente, a arrecadação ficaria entre R$ 70 bilhões a R$ 80 bilhões.

Maringá tem duas mortes por coronavírus. Boletim do Ministério da Saúde confirma

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)


Uma mulher de 54 anos e um homem de 84 são as primeiras mortes confirmadas de coronavírus no Paraná. Os casos são de Maringá, e foram confirmadas pelo secretário de Saúde do Município, Jair Biatto. No boletim do Ministério da Saúde, divulgado no fim da tarde desta sexta-feira (27) os dois óbitos já eram computados. 
Segundo a informação do secretário de Maringá, a mulher teria retornado de viagem e era diabética e hipertensa. Já o homem não viajou, e sofria de hipertensão.
No começo da noite a Secretaria de Estado da Saúde também confirmou os óbitos em novo boletim da Saúde. Do Bem Paraná

Supermercados emitem nota sobre alta de preços e pedem consumo consciente

Foto: Colaboração)


A Associação Paranaense de Supermercados (Apras) divulgou nesta sexta-feira (27) uma nota para esclarecer as altas de preços que alguns produtos sofreram nos últimos dias. Segundo a nota, "os empresários supermercadistas destacam que estão solidários à população e que este não é o momento de lucrar, mas apenas de garantir que não faltem produtos de necessidade básica na mesa dos brasileiros'. Da Redação do Bem Paraná com assessoria

No meio da epidemia do coronavírus, bancos brasileiros elevam juros e travam negociações


Capital de giro, antecipação de recebíveis e até de empréstimo de longo prazo, que já estavam em negociação havia tempos e prestes a serem liberados, tiveram as taxas de juros elevadas de uma semana para outra, mesmo em meio à pandemia do coronavírus

(Foto: Reuters | Reprodução)

247 - A Febraban, entidade que representa os bancos, anunciou, no dia 16 de março, que as cinco maiores instituições financeiras do país estavam abertas para discutir a prorrogação, por 60 dias, dos vencimentos de dívidas de empresas. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.

Caminhoneiros ameaçam parar se o comércio não reabrir


Grupo de caminhoneiros diz que não vai correr risco sozinho e assume o discurso bolsonarista de que a economia precisa voltar a funcionar. O Brasil 247 teve acesso a vídeos de grupos de caminhoneiros bolsonaristas afirmando que vão fechar todas as estradas e a população passará fome por falta de produtos. No vídeo, caminhoneiros ameaçam manifestantes que fazem panelaços contra o governo Bolsonaro e dizem que a população vai bater panela por falta de comida
Jair Bolsonaro e caminhoneiros em greve
Jair Bolsonaro e caminhoneiros em greve (Foto: Marcos Corrêa/PR | REUTERS/Leonardo Benassatto)

247 - Líderes de caminhoneiros estão fazendo circular nas redes sociais vídeos criticando o isolamento social estabelecido como forma de combater o coronavírus, conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS).  
Em um deles, fazem uma ameaça direta: não mandar caminhões para as ruas e as estradas. Não vão abastecer a mesa da população, alegando que eles próprios "passam fome". 
O Brasil 247 teve acesso a vídeos de grupos de caminhoneiros bolsonaristas anunciando que vão fechar todas as estradas e que a população passará fome por falta de produtos. 
O tom dos caminhoneiros é ameaçador para com manifestantes que têm feito diariamente panelaços contra o governo de Jair Bolsonaro. 

Bolsonaro lança a campanha "O Brasil não pode parar", que ameaça a vida de milhões de brasileiros


Isolado, em confronto com governadores, os outros poderes da República, a sociedade médica, a opinião pública e a comunidade internacional, Jair Bolsonaro vai para a ofensiva e agora aposta na propaganda para tentar forçar o fim da quarentena e da política de isolamento social
Jair Bolsonaro durante coletiva de imprensa sobre o coronavírus
Jair Bolsonaro durante coletiva de imprensa sobre o coronavírus (Foto: Reprodução | REUTERS/Adriano Machado)

247 - Jair Bolsonaro está divulgando um vídeo como peça de propaganda e mobilização contra o isolamento social, estimulando que as pessoas saiam às ruas e voltem ao trabalho, contrariando orientações da Organização Mundial da Saúde e as determinações dos governadores estaduais.
Apesar das críticas generalizadas que seu pronunciamento em rede de TV no início da semana gerou, Bolsonaro insiste em sua tese de quebra do isolamento social. 
De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, a peça publicitária foi distribuída, em forma de teste, para as redes bolsonaristas. Nela, há afirmações como: "O Brasil não pode parar". 
A campanha bolsonarista contra o isolamento social está sendo divulgada na página da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), cujo chefe, Fabio Wajngarten, foi contaminado pelo coronavírus. 
Bolsonaro postou em sua conta no Facebook o vídeo de uma carreata realizada em Camboriú (SC) contrária ao isolamento social.  


Apucarana vacina 8,6 mil contra a gripe


O Município espera poder vacinar os 50% restantes dos idosos e trabalhadores da saúde na próxima semana

As 8.600 doses da vacina contra gripe que Apucarana recebeu até agora garantiu a imunização de praticamente 50% do público alvo, idosos e trabalhadores da saúde, desta primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação Gripe, iniciada na última segunda-feira (23). A meta no município é vacinar 15.227 idosos e 1.983 trabalhadores da saúde.
O segundo lote da vacina, de 2.600 doses, disponibilizada na tarde de ontem se esgotou em poucas horas. A Secretaria de Estado da Saúde (SESA) começou também na tarde de ontem (26) o envio da terceira remessa da vacina para às 22 Regionais de Saúde do Estado. Os estados e, consequentemente, os municípios recebem as doses de acordo com a estratégia de distribuição escalonada adotada pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o chefe da 16ª Regional de Saúde de Apucarana, Altimar Carleto, o número de doses destinado para Apucarana nesta terceira remessa é de cerca de 4 mil doses. “A estimativa é de que a vacina chegue a Apucarana na próxima semana”, informou Carleto.
A Sesa recebeu, no começo da tarde desta quinta-feira, o terceiro lote de vacina, com 368 mil doses, vindas do Ministério da Saúde e, imediatamente, já iniciou o processo de encaminhamento para a distribuição entre os municípios.
“Agilizamos ao máximo os procedimentos de entrada e envio das vacinas para que todos os municípios recebam o mais rápido possível as novas doses; reforçamos ainda junto às Regionais de Saúde para que apoiem os municípios nesta importante campanha de imunização contra a gripe”, afirmou o secretário da Saúde, Beto Preto.
Campanha – Nesta etapa, que começou no dia 23 de março, e segue até 16 de abril, a Campanha Nacional de Imunização contra a Influenza tem como público alvo os idosos e trabalhadores da área da saúde.


quinta-feira, 26 de março de 2020

EUA ultrapassam China em número de casos e viram novo epicentro do coronavírus


País governado por Donald Trump já tem 81.332 casos registrados. A China foi para o segundo lugar, com 81.285 pessoas infectadas, à frente da Itália, com 80.589
(Foto: Reuters)





247 - Os Estados Unidos acabam de se tornar o novo epicentro da pandemia de coronavírus no mundo, ultrapassando a Itália. As informações podem ser acompanhadas neste link, em tempo real.

Mais de 200 figuras públicas endossam pedido de impeachment de Bolsonaro


Maria Rita, Felipe Neto e Caio Blat estão entre as pessoa que assinam a petição elaborada pelos deputados do PSOL Fernanda Malchionna (RS), Sâmia Bomfim (SP), David Miranda (RJ) e Luciana Genro (RS)
(Foto: Agência Brasil | Reprodução)

247 - A crise do coronavírus acelerou as discussões sobre a necessidade da saída de Jair Bolsonaro da presidência, que tem minimizado a gravidade da pandemia e recomendado que os serviços voltem a funcionar, assim como as pessoas saiam do isolamento.
Nesse cenário, um pedido de impeachment elaborado por deputados do PSOL - Fernanda Malchionna (RS), Sâmia Bomfim (SP), David Miranda (RJ) e Luciana Genro (RS) - já ganhou mais de 200 assinaturas de figuras públicas. Entre elas, estão a cantora Maria Rita, o Youtuber Felipe Neto e o ator Caio Blat.
Antes deles, o documento já tinha apoio de nomes como Zélia Duncan, Vladimir Safatle e Gregorio Duvivier, informa a jornalista Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo.


Câmara deve aprovar hoje auxílio de R$ 500 para trabalhadores informais

Câmara: deputados devem alterar proposta do governo Bolsonaro que prevê auxílio de R$ 200 mensais
Câmara: deputados devem alterar proposta do governo Bolsonaro que prevê auxílio de R$ 200 mensais (Foto: Michel Jesus/ Câmara dos Deputados)


A Câmara deu início há pouco à sua segunda sessão virtual da história para votar projetos referentes ao combate da covid-19. A principal matéria que pode ser votada hoje é o auxílio aos trabalhadores informais.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o valor do auxílio mensal a ser pago aos trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa durante a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus deve ser elevado para R$ 500. O valor consta de um projeto de lei que deve ser votado pela Câmara hoje pelo relator do projeto, deputado Marcelo Aro (PP-MG).
O governo Bolsonaro propôs R$ 200. Os parlamentares devem apreciar esse texto na sessão de hoje e aproveitar um projeto que já tem a urgência aprovada para alterar o mérito do texto em Plenário para incluir essa proposta de renda mínima. Do Bem Paraná com informações do Estadão conteúdo.

Ratinho Jr mantém estratégia de isolamento e anuncia 300 UTIs

Ratinho Jr: governador afirmou que não discute ideologia, mas "o que o mundo está fazendo que está dando certo, na Alemanha, na Europa neste momento"
Ratinho Jr: governador afirmou que não discute ideologia, mas "o que o mundo está fazendo que está dando certo, na Alemanha, na Europa neste momento" (Foto: Geraldo Bubniak/AEN)


O governador Ratinho Junior reafirmou a estratégia de manter o isolamento social, ao contrário do que defendeu o presidente Jair Bolsonaro em seu último pronunciamento da noite de terça-feira, 24. Questionado sobre o posicionamento de Bolsonaro, Ratinho afirmou que não discute ideologia neste momento, mas sim metodologia, discuto o que está dando certo, o que diz a comunidade cientifica para o combate da Covid 19. "Discuto a metodologia o que o mundo está fazendo que está dando certo, na Alemanha, na Europa neste momento", disse Ratinho nesta manhã de quinta-feira, 26, durante uma entrevista concedida à imprensa nesta manhã em uma tenda montada na parte externo da sede do Palácio Iguaçu, no Centro Cívico, em Curitiba. Ele ressaltou que, embora as decisões devam ser tomadas dia a dia, com base nos dados sobre a Covid-19. 
"Teremos um reforço de mais 300 leitos de UTI em todo o estado, dentro desta estrutura regional e descentralizada do Estado", disse Ratinho Junior. Essa quantia irá se somar aos 3.600 leitos de UTI, distribuidos no Estado, entres o Sistema Único de Saúde (SUS) e privado. Sobre a infraestrutura hospitalar do estado, Ratinho Junior afirmou que desde que assumiu o governo, o secretário de Saúde, Beto Preto, presente a coletiva, iniciou um processo de descentralização do sistema em todo o estado, buscando, com isso ampliar, a rede de atendimento. Dentro desta política foram buscada parcerias com hospitais filantrópicos, com Santas Casas, para ampliar esse atendimento e evitando o deslocamento de quem precisa de atendimento. Com informações do Bem Paraná