terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Maduro peita Bolsonaro e cobra posição sobre armas roubadas da Venezuela no Brasil


“As armas venezuelanas foram roubadas em um ataque terrorista, Sr. Jair Bolsonaro, e essas armas, neste momento temos informações que estão no território brasileiro. Exigimos que as autoridades brasileiras capturem os agressores que estão no território brasileiro e retornem as armas das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas”, disse Maduro nesta segunda (23) durante uma reunião de ministros transmitida no rádio e na televisão
Fronteira, Maduro e Bolsonaro
Fronteira, Maduro e Bolsonaro (Foto: Reuters)

Sputnik - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que as armas que foram roubadas das Forças Armadas de seu país no último domingo estão no Brasil e exigiu que o governo de Jair Bolsonaro capture os responsáveis.
"As armas venezuelanas foram roubadas em um ataque terrorista, Sr. Jair Bolsonaro, e essas armas, neste momento temos informações que estão no território brasileiro. Exigimos que as autoridades brasileiras capturem os agressores que estão no território brasileiro e retornem as armas das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas", disse Maduro durante uma reunião de ministros transmitida no rádio e na televisão.
O presidente venezuelano explicou que entre os equipamentos roubados do Batalhão Militar estão nove rifles AK-103 e um lançador de granadas de longo alcance.
No domingo passado, foi registrado o roubo no Batalhão de Infantaria da Selva Mariano Montilla, no sul do estado de Bolívar, de 120 rifles de alto calibre e, durante a ação, um soldado que protegia a instalação militar foi abatido.
De acordo com indicações dadas por Maduro, as armas seriam usadas "para banhar o Natal venezuelano com sangue".
Segundo a versão das autoridades, esse plano foi dirigido pelo líder da oposição Leopoldo López, que está sob asilo político desde 30 de abril na embaixada espanhola em Caracas, depois de escapar de sua casa, onde cumpria uma sentença de quase 14 anos de prisão pelos atos de violência registrados no país em 2013.
Maduro também exigiu das autoridades peruanas a deportação do líder político da oposição venezuelana Villca Fernández, que reside no Peru desde 2018, após um processo de negociação entre o governo e a oposição, que levou à sua libertação após dois anos de detenção.
"Se o governo do Peru realmente, de coração, não estava envolvido, peço que este terrorista Vilca Fernández seja capturado de acordo com o direito internacional, já que assumiu a responsabilidade pelos eventos através das redes sociais", afirmou.
O ministro venezuelano de Comunicação e Informação, Jorge Rodríguez, disse que o objetivo do ataque de domingo era promover um confronto entre nações vizinhas para justificar uma intervenção militar dos EUA.
Por seu lado, os governos do Peru e da Colômbia citados pela Venezuela por um suposto apoio ao roubo dessas armas rejeitaram as acusações.
"Rejeitamos as falsas expressões [...] nas quais ele pretende vincular o Peru e o Grupo de Lima a ações violentas na Venezuela. Nosso país reitera seu compromisso com uma solução pacífica para a crise neste país irmão, que permite ao retorno da democracia e o fim do regime ilegal de Maduro", ponderou o ministro de Relações Exteriores do Peru, Gustavo Meza, em sua conta na rede social do Twitter.Em seu discurso nesta segunda-feira, Maduro comentou que o Brasil também negou sua participação no plano. 


Bebianno processa Bolsonaro após acusação de ter planejado suposta facada


Na ação, Bebianno pedirá que Bolsonaro confirme as declarações dadas em entrevista de que um ex-assessor dele teve participação no suposto atentado a faca contra o então candidato do PSL, na campanha presidencial de 2018

Do BR2pontos – O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gustavo Bebianno vai interpelar judicialmente o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira, 23. Na ação, Bebianno pedirá que Bolsonaro confirme as declarações dadas em entrevista a VEJA de que um ex-assessor dele teve participação no atentado a faca contra o então candidato do PSL, na campanha presidencial de 2018.
O presidente não revela a quem se refere, mas, ao longo da entrevista, forneceu detalhes que apontam para o ex-ministro, citado em outras declarações de Bolsonaro e de seus filhos como alguém que atuou para “queimar” indicados a vice-presidente em sua chapa, a exemplo do deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP).
“O meu sentimento é que esse atentado teve a mão de 70% da esquerda, 20% de quem estava do meu lado e 10% de outros interesses. Tinha uma pessoa do meu lado que queria ser vice. O cara detonava todas as pessoas com quem eu conversava. Liguei para convidar o Mourão às 5 da manhã do dia em que terminava o prazo de inscrição. Se ele não tivesse atendido, o vice seria essa pessoa. Depois disso, eu passei a valer alguns milhões deitado”, disse Jair Bolsonaro.


Obras fecham Cine Fênix até março


Melhorias autorizadas pelo prefeito Júnior da Femac vão envolver a manutenção da estrutura para fixação dos cenários e da cobertura do prédio, que data da década de 50
(Foto: PMA)

Desde esta segunda-feira (23/12), a sala de espetáculos e eventos do Cine Teatro Fênix está fechada para a segunda etapa de reformas e melhorias no principal espaço cultural da cidade. A projeção da Secretaria da Promoção Artística, Cultural e Turística da Prefeitura de Apucarana (Promatur) é de que o local possa ser reaberto para eventos apenas em março.
As obras, autorizadas pelo prefeito Júnior da Femac estarão, concentradas principalmente na estrutura acima do ângulo de visão do espectador, tecnicamente chamada de urdimento do teatro, que são as traves cruzadas nos tetos para fixação dos cenários suspensos, além de manutenção da cobertura com a revisão das vigas e telhas.
A vencedora da licitação foi a empresa M.P.L. – Metalúrgica Paraná Ltda, que terá 30 dias para proceder a manutenção e instalação preventiva, corretiva e reposição de nove varas de cenário contrapesadas, seis varas de iluminação cênica contrapesada, 11 varas de vestimenta cênica contrapesada e uma vara de ciclorama contrapesada. O investimento é de R$29.490,00.
O prefeito Júnior da Femac lembra que a conclusão das obras do Edifício Fênix, que passará a ser denominado de Cine Cultural Fênix, é um compromisso da gestão Beto Preto. “Por ser uma obra histórica, datada da década de 50, as melhorias estão sendo feitas respeitando o projeto original. Nesta segunda etapa, por exemplo estaremos promovendo a substituição e reforço de toda a estrutura visando promover mais conforto e segurança aos artistas e público”, explica o prefeito, que é engenheiro civil.
Ele lembra que a primeira etapa das obras de reforma dos três pisos do edifício foi concluída recentemente. “Com investimento na ordem de R$300 mil, com recursos municiais, promovemos o término da fachada do prédio, com instalação de janelas em esquadria de alumínio e realização de todo o acabamento necessário”, detalha o prefeito Júnior da Femac. Com supervisão da Secretaria Municipal de Obras, também foram realizadas melhorias na parte da cobertura/terraço e limpeza geral no interior do edifício. “Vamos promover ainda a reforma completa dos três pavimentos do edifício, transformando em um complexo cultural completo, inclusive com a instalação do museu municipal”, revela o prefeito.
Outro investimento recente no Cine Teatro Fênix também foi a reforma das 492 poltronas da sala de espetáculos. “O investimento, autorizado ainda pelo então prefeito Beto Preto, envolveu a troca de componentes e identificação alfa-numérica”, recorda professora Maria Agar Borba Ferreira, secretária da Promatur. O investimento público na benfeitoria foi na ordem de R$91 mil, com recursos livres da prefeitura.
O Teatro – O Cine Fênix foi a maior sala de cinema da cidade entre as décadas de 1960 e 1990. No início dos anos 2000, foi totalmente revitalizado dentro de um programa estadual chamado “Velho Cinema Novo”. Hoje, o local sedia a administração e as escolas de formação cultural da Promatur, recebe apresentações de teatro, balé e música, cerimônias oficiais de formatura, seminários, conferências, entre outros eventos.


segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Sucessor de Evo, sindicalista lidera pesquisas eleitorais na Bolívia


Segundo a pesquisa divulgada no último domingo (22), o dirigente sindicalista Andrónico Rodríguez, que é vice-presidente das seis Federações de Cocaleiros do Trópico de Cochabamba, aparece com 23% das intenções de voto para presidente, dois pontos percentuais à frente de Carlos Mesa, da Comunidade Cidadã (CC), que disputou as últimas eleições contra Morales

Brasil de Fato - Vice-presidente das seis Federações de Cocaleiros do Trópico de Cochabamba, Andrónico Rodríguez lidera as pesquisas eleitorais na Bolívia, um mês e meio após o golpe que levou à renúncia de Evo Morales, do Movimento ao Socialismo (MAS). Aos 30 anos de idade, Rodríguez é considerado o sucessor de Morales entre os cocaleiros da região central do país e pertence ao mesmo partido do ex-presidente.
A data da próxima eleição não está definida. Há dois cenários possíveis: março de 2020 ou 6 de agosto, Dia da Pátria – antiga data das posses na Bolívia.
O favorito
Apoiado por Morales, Andrónico tem formação em Ciência Política é uma das referências dos movimentos populares que protestam contra o governo de facto da presidenta autoproclamada Jeanine Añez. Desde que ela assumiu o país, houve ao menos de 25 assassinatos de opositores.
Segundo a pesquisa do instituto Mercados y Muestras divulgada no último domingo (22), o dirigente cocaleiro aparece com 23% das intenções de voto para presidente, dois pontos percentuais à frente de Carlos Mesa, da Comunidade Cidadã (CC), que disputou as últimas eleições contra Morales.
O empresário Luis Fernando Camacho, representante da extrema-direita, que liderou o movimento golpista na região de Santa Cruz de La Sierra, tem 16%.
O MAS concordou com a disputa de novas eleições mesmo após a vitória de Morales em primeiro turno, em outubro. Desde o anúncio dos resultados, o país foi tomado por manifestantes que alegam ter havido fraude na apuração dos votos. A Organização dos Estados Americanos (OEA) realizou uma auditoria e disse que havia irregularidades, mas até hoje não explicou em que consistia a suposta fraude e qual seria o resultado correto das eleições.
O ex-presidente Morales está exilado na Argentina, onde tem denunciado a violência e o caráter racista do golpe que levou à posse de Áñez. Ele e vários ministros renunciaram a seus cargos após terem as casas incendiadas e familiares ameaçados de morte.
O candidato do MAS para as próximas eleições ainda não foi confirmado oficialmente. Andrónico é o favorito para assumir o posto, não só por liderar as pesquisas, mas por ter crescido sete pontos percentuais em menos de um mês.

Bolsonaro recria Proer e manda projeto ao Congresso de socorro a bancos com dinheiro público


No apagar das luzes de 2019, o governo Jair Bolsonaro encaminhou projeto ao Congresso Nacional que prevê o uso de recursos públicos no socorro a bancos, o que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), desde 2000. O projeto segue os moldes do Proer, programa criado pelo governo de Fernando Henrique Cardoso para injetar bilhões no sistema para salvar bancos
Fracasso de Guedes e Bolsonaro derruba a confiança dos empresários do setor de serviços
Fracasso de Guedes e Bolsonaro derruba a confiança dos empresários do setor de serviços (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - Jair Bolsonaro encaminhou nesta segunda-feira (23), no apagar das luzes de 2019, um projeto de lei completar para o Congresso Nacional que prevê o uso de recursos públicos no socorro a bancos em dificuldade, o que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
O projeto chamado de “resolução bancária”, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, representa um novo marco legal para intervenção e liquidação de instituições financeiras no Brasil.
Na publicação do Diário Oficial não há detalhes sobre o projeto, apenas a mensagem de encaminhamento ao Congresso. 
O uso de dinheiro do Tesouro Nacional, ou seja, dos contribuintes, para socorrer bancos é proibido desde 2000, com a promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal. 
O governo tenta manobrar esta medida ao estabelecer no projeto que o dinheiro público só seria usado depois de esgotadas as demais fontes para o reequilíbrio das instituições financeiras.
De acordo com o Art. 45 da proposta, somente em caso de risco de crise sistêmica ou de ameaça à solidez do Sistema Financeiro Nacional, do Sistema de Pagamentos Brasileiro ou do Sistema Nacional de Seguros, Capitalização, Resseguros e Previdência Complementar Aberta, o Conselho Monetário Nacional (CMN) poderá, por meio de proposta da autoridade de resolução – o Banco Central, por exemplo – “aprovar a realização de empréstimos da União ao fundo de resolução do qual a pessoa jurídica participe”. O CMN é formado hoje por representantes do BC e do Ministério da Economia.
Com isso, ficará a cargo do CMN aprovar um empréstimo da União a um fundo de resolução do qual a instituição financeira participe. Fundo este que será criado, conforme estabelece o projeto. 
Na prática, o projeto prevê a capitalização, pela União, do fundo de resolução que, por sua vez, poderá conceder recursos a um banco em dificuldades, por exemplo.
O projeto lembra do Proer, programa criado pelo governo de Fernando Henrique Cardoso para injetar bilhões no sistema para salvar bancos.

Gasolina e etanol sobem de preço no Paraná às vésperas das viagens de fim de ano

(Foto: Franklin de Freitas)


Os preços médios da gasolina e do etanol hidratado subiram no Paraná, em relação à semana anterior, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A última análise da ANP é de 18 de dezembro, pouco antes do período de viagens de fim de ano.
Os levantamentos de preço são semanais. O próximo seria no dia 25, mas, como é feriado, deverá sair mais tarde.
Nos postos pesquisados pela ANP, o preço médio da gasolina subiu 0,49%, para R$ 4,317, em relação à semana anterior. A variação em relação ao mês passado é de 3,20%. E, em relação aos últimos 12 meses, a alta é de 3,57%.
No caso do etanol, o preço médio subiu ainda mais: 1,33%, passando para R$ 3,128 em relação à semana anterior. A variação em relação ao mês passado é de 4,93%. E, em relação aos últimos 12 meses, a alta é de 8,12%.
No Paraná, a diferença entre os preços médios é de 72%. Portanto, abastecer com etanol não é vantajoso. A ANP considera que o etanol, por ter menor poder calorífico, deve ter um preço até 70% do da gasolina nos postos para ser considerado vantajoso.
No Brasil, o preço da gasolina subiu em 22 estados (incluindo o Distrito Federal)na última semana. Caiu apenas em Maranhão, Paraíba, Tocantins, Minas Gerais e Rio de Janeiro
O preço do etanol, por sua vez, aumentou em 21 estados (incluindo o Distrito Federal); manteve-se estável no Amapá e caiu em Amazonas, Rondônia, Roraima, Ceará e Paraíba.
Fonte: Bem Paraná


Editorial do Estadão diz que Brasil tem hoje um "governo perdido"


O jornal quatrocentão da elite paulista concluiu que Bolsonaro "não sabe o que fazer para interromper a destruição da Amazônia e de outros biomas nem demonstra disposição genuína de fazê-lo" e alerta ainda para os prejuízos econômicos que o Brasil terá com essa política de ataque ao meio ambiente

247 – "O governo do presidente Jair Bolsonaro não tem política ambiental. Não sabe o que fazer para interromper a destruição da Amazônia e de outros biomas nem demonstra disposição genuína de fazê-lo. Ao contrário, os atos e palavras do presidente da República e do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, quase invariavelmente confirmam a incapacidade do governo de compreender a extensão do problema e suas consequências políticas e econômicas para o Brasil", aponta o jornal Estado de S. Paulo, em editorial publicado neste domingo.
"Mesmo quando parece afinal interessado em enfrentar o problema do desmatamento, o governo adota um tom desnecessário de revanche. O ministro Ricardo Salles participou da Conferência do Clima da ONU em Madri – que Bolsonaro pretendia boicotar – e cobrou “recursos que foram prometidos e até agora não recebemos”, em referência ao fundo destinado a custear iniciativas de países emergentes para enfrentar as mudanças climáticas. O que poderia ser uma bem-vinda mudança de atitude – afinal, há pouco tempo Bolsonaro desdenhou do Fundo Amazônia, bancado por Alemanha e Noruega – ganha ares de picuinha. E, para não alimentar esperanças de que o governo se emendou, Bolsonaro logo esclareceu que seu ministro do Meio Ambiente não sabia do que estava falando, pois não vai 'vender a Amazônia em troca de migalhas ou grandes fortunas'”, aponta ainda o texto.

Desgoverno: gasolina já se aproxima de 6 reais em alguns postos do País


A gasolina mais cara do Brasil entre os dias 15 e 21 de dezembro é a do Posto Marina Piratas Mall Ltda, localizado na Praia do Jardim, em Angra dos Reis
(Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)

Da revista Fórum Cerca de um mês depois da Petrobras impor reajustes nos preços dos combustíveis de acordo com a subida do dólar e com o mercado internacional, o consumidor brasileiro já sente no bolso o baque de uma gasolina mais cara. O litro em capitais como Rio de Janeiro e São Paulo chega a atingir R$ 5,299 em alguns postos. O posto de gasolina com o litro mais caro localiza-se em Angra dos Reis, cobrando R$ 5,859.
Segundo dados revelados pela Agência Nacional do Petró­leo, Gás Natural e Biocom­bustíveis (ANP), a gasolina mais cara do Brasil entre os dias 15 e 21 de dezembro é a do Posto Marina Piratas Mall Ltda, localizado na Praia do Jardim, em Angra dos Reis. O segundo posto de gasolina mais caro se localiza no município de Paraíso do Tocantins (TO) e cobra R$ 5,690 o litro.


Golpe de estado contra Dilma reduziu os direitos trabalhistas das empregadas domésticas


O percentual de domésticas com carteira assinada é o menor desde 2013 e a formalização do trabalho dessas profissionais, uma conquista do governo da ex-presidente Dilma Rousseff, foi um dos motivos que levou setores da classe média às ruas naquele ano
Estado garante salário de R$ 1,2 mil para domésticas

247 – "As empregadas domésticas estão mais velhas, mais escolarizadas e menos protegidas. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que traçou o perfil dessas trabalhadoras mostra que a formalização ficou em 28,6% no ano passado, o menor nível desde 2013. Naquele ano, o percentual de domésticas com carteira tinha ultrapassado os 30% pela primeira vez, atingindo o pico em 2016 (33,3%). Como consequência da crise, as famílias passaram a optar pelas diaristas — hoje, 44% das domésticas estão nessa categoria, sem carteira assinada, contra 36,8% em 2016", aponta reportagem da jornalista Cássia Almeida, no jornal O Globo.
formalização do trabalho dessas profissionais, uma conquista do governo da ex-presidente Dilma Rousseff, foi um dos motivos que levou setores da classe média às ruas em 2013. Madames diziam que, com direitos trabalhistas, não conseguiam mais ter empregadas.

Petrobras venderá usina de biodiesel no interior do Paraná

(Foto: Divulgação)


A Petrobras Biocombustível (PBio) vai vender a totalidade de suas ações na Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil S/A (BSBios). Subsidiária da Petrobras, a PBio detém 50% de participação na BSBios e fará a venda em conjunto com sua sócia RP Biocombustíveis S.A, controladora dos 50% restantes.
O processo de venda das ações da indústria de biodiesel instalada no sul do país será conduzido exclusivamente pela PBio.
A BSBios é proprietária de duas usinas de biodiesel, uma em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, e a outra em Marialva, no Paraná.
A usina de Passo Fundo tem capacidade para produzir 288 mil metros cúbicos de biodiesel por ano (m³/ano). Em 2020, a capacidade deve ser ampliada para 414 mil m³/ano. A usina pode esmagar 1.152 mil toneladas/ano e armazenar 120 mil toneladas de grãos, 60 mil toneladas de farelo e 7,5 mil m³ de biodiesel.
A Usina de Marialva pode produzir 414 mil m³ de biodiesel por ano e armazenar 3 mil m³ de óleo vegetal, 1,5 mil m³ de gordura animal e 4,5 mil m³ de biodiesel.
Fonte: Bem Paraná com informações da Agência Brasil

New York Times acusa Bolsonaro de estimular a volta dos esquadrões da morte no Brasil


A notícia foi publicada na coluna do jornalista Nelson de Sá que destacou que os assassinatos são “estimulados pelo presidente Jair Bolsonaro e por sua afirmação de que criminosos devem morrer como baratas”
Jair Bolsonaro e militares
Jair Bolsonaro e militares (Foto: Marcos Corrêa/PR)

247 – Reportagem do jornal New York Times, o maior e mais influente do mundo, diz que, com Jair Bolsonaro, as milícias policiais “operam nas sombras da repressão do governo brasileiro” e que os assassinatos são “estimulados pelo presidente Jair Bolsonaro e por sua afirmação de que criminosos devem morrer como baratas”.
A notícia foi publicada na coluna do jornalista Nelson de Sá que destacou ainda outro trecho da reportagem: “parte esquadrão da morte, parte crime organizado, suas fileiras estão cheias de policiais de folga e aposentados que matam à vontade, muitas vezes com total impunidade”.
“Alguns membros de milícia são abertos sobre suas motivações criminosas, cobrando altas somas ao estilo da máfia”, para fornecer suposta segurança ou para conceder permissão para “atuar no comércio local”, aponta ainda a coluna.


domingo, 22 de dezembro de 2019

Venezuela acusa Brasil de envolvimento em ataque a unidade militar


"Na madrugada de hoje foi assaltada uma unidade militar no sul do país, por setores extremistas da oposição, sendo roubadas um lote de armas de tal unidade", denunciou o vice-presidente de Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez. "Esses criminosos foram treinados na Colômbia e receberam a colaboração maliciosa do governo de Jair Bolsonaro", afirmou
(Foto: Divulgação)

Sputnik Brasil - O vice-presidente de Comunicação, Turismo e Cultura da Venezuela, Jorge Rodríguez, denunciou o envolvimento de Brasil e Colômbia em um ataque contra uma unidade militar no sul do território venezuelano.
Pelo menos um militar morreu neste domingo (22) em um ataque armado de grupos opositores contra uma unidade militar no sul da Venezuela, em estado que faz fronteira com o Brasil, informou por meio do Twitter o ministra da Defesa, Vladimir Padrino López. 
"Na madrugada de hoje foi assaltada uma unidade militar no sul do país, por setores extremistas da oposição, sendo roubadas um lote de armas de tal unidade", afirmou o ministro. Segundo o dirigente, o "ataque terrorista" deixou um militar do Exército morto. 
O vice-presidente de Comunicação, Turismo e Cultura da Venezuela, Jorge Rodriguéz, disse que o crime contou com o envolvimento do governo brasileiro. Além disso, os "criminosos" teriam sido treinados na Colômbia, de acordo com chefe da pasta, que integra o gabinete executivo do governo venezuelano. 
'Colaboração maliciosa do governo de Jair Bolsonaro'
"Esses criminosos foram treinados em acampamentos plenamente identificados na Colômbia, e receberam a colaboração maliciosa do governo de Jair Bolsonaro", disse pelo Twitter.

"Esses criminosos foram treinados em acampamentos plenamente identificados na Colômbia, e receberam a colaboração maliciosa do governo de Jair Bolsonaro", disse ele. Rodriguéz disse ainda que seis criminosos foram presos e as armas e objetos roubados recuperados. 
Padrino López, por sua vez, explicou que militares e policiais da região intervieram e iniciaram um perseguição contra os autores do atentado. 
"Nesse momento, os detidos estão fornecendo informação de interesse criminal e a FANB [Força Armada Nacional Bolivariana] e demais organismos de segurança do Estado estão ativados na perseguição do restante dos terroristas", acrescentou o ministro da Defesa.
Segundo a imprensa local, o ataque aconteceu no Batalhão 513 Mariano Montilla, no setor Luepa, no município Gran Sabana, no estado de Bolívar.
Fonte: Brasil 247

Crítica em rede social leva PM do Paraná a prender homem por desacato


Por conta de um comentário feito em uma rede social, a PM da cidade de Apucarana, no Paraná, foi até a casa do homem para prendê-lo por desacato

247 - Um homem de 64 anos foi preso neste domingo (22), após fazer críticas da ação policial em redes sociais, o que foi considerado pela Polícia Militar como desacato.
O comentário foi realizado no perfil de uma rede social de um órgão de imprensa da cidade de Apucarana, no Paraná, que havia noticiado uma ação preventiva feita pela PM na última sexta-feira (20), quando 44 veículos foram abordados na zona rural da cidade.
De acordo com reportagem do TNOnline, a polícia identificou o endereço do homem e o prendeu porque ele comentou a seguinte frase: "esses coitados dependem dos veículos e vem esses ratos para tomar o trabalho deles".
Ainda de acordo com o site,  ao ser preso em sua casa, no Jardim Portal do Lago, ele demonstrou indignação, alegando que tinha direito à liberdade de expressão. 


Janaína: Bolsonaro gera conflitos demais e pode cair antes de terminar o mandato


Parecerista do golpe de 2016, a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) teme que Jair Bolsonaro perca a governabilidade

247 – A deputada Janaína Paschoal, protagonista do golpe de 2016 contra a democracia brasileira, já teme a queda de Jair Bolsonaro. "Já na campanha identifiquei isso que o presidente é um líder do conflito. Ele só sabe liderar no conflito. O meu temor é que ele venha eventualmente a perder a mão desse grau de conflito", disse ela, em entrevista ao Globo. "E se os conflitos se acirrarem num ponto que ele não consiga mais governar?", questiona.
"Agora, ele decide criar um novo partido (o Aliança pelo Brasil) e divide o PSL. Ele conseguiu cindir pessoas que gostam verdadeiramente dele. Concordam com as coisas que ele diz e pensa. Ele conseguiu criar um cisma onde não precisava. Foi um grande erro, gerou muita mágoa", afirma, lembrando que ele pode não terminar o mandato. "Sim porque ele vai criando briga, briga, briga e estamos só no primeiro ano de mandato."

MP pega Flávio Bolsonaro: confessou lucro 82% superior ao declarado por sua empresa


Agrava-se ainda mais situação de Flavio Bolsonaro e do clã: Ministério Público do Rio constatou que ele retirou de sua empresa R$ 793,4 mil de receita nos três primeiros anos de atividade da loja de chocolates, quase o dobro do lucro declarado pela Bolsotini à Receita (R$ 435,6 mil)
(Foto: Reprodução)

247 - A situação do senador Flávio Bolsonaro agrava-se a cada dia, com repercussão direta sobre a sutação política de todo o clã. Agora, o Ministério Público do Rio constatou que ele retirou de sua empresa R$ 793,4 mil de receita nos três primeiros anos de atividade da loja de chocolates, 82% mais que o lucro declarado pela Bolsotini à Receita (R$ 435,6 mil).
Além disso, ele recebeu quase o dobro dos lucros da Bolsotini Chocolates e Café em relação a seu sócio, que tem a mesma participação na empresa. 
De acordo com o MP-RJ, Flávio disse ter retirado R$ 793,4 mil de receita nos três primeiros anos de atividade da loja de chocolates, inaugurada em 2015. Só que a própria Bolsotini informou, em declarações de informações socioeconômicas e fiscais (DEFIS) relativas ao Simples nacional, que Flávio obteve, na verdade, R$ 435,6 mil no período. Segundo o MP, a Bolsotini não apresentou declaração de Imposto de Renda na mesma época.
A investigação também aponta divergências nas retiradas de Alexandre Santini, responsável por metade da sociedade com Flávio Bolsonaro. De acordo com os documentos, Santini declarou lucros de R$ 288,9 mil, valor mais de R$ 24 mil abaixo da transferência que a Bolsotini informou à Receita Federal.
Considerando os valores efetivamente retirados pelos dois sócios, o MP conclui que Flávio obteve quase R$ 500 mil a mais do que Santini nos três anos iniciais de atividade da loja. O valor equivale à cota de participação que deveria ter sido paga por Santini na empresa. Por outro lado, o MP não identificou aportes do sócio de Flávio até o fim de 2018. informam os jornalistas Bernardo Melo e Juliana Casto em O Globo.


Cheque de Queiroz para Michelle Bolsonaro faz MP investigar dados fiscais da primeira-dama


Ministério Público avança nas investigações contra o clã e agora examina dos dados fiscais da primeira-dama MIchelle Bolsonaro. Ela recebeu cheque de R$ 24 mil de Fabrício Queiroz em sua conta. O caso envolve diretamente Jair Bolsonaro, que afirma ser parte do pagamento de um empréstimo de R# 40 mil não comprovado até hoje
O presidente Jair Bolsonaro, acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, no Palacio do Planalto.
O presidente Jair Bolsonaro, acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, no Palacio do Planalto. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil)

247 com Forum - O famoso cheque de R$ 24 mil, que Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, quando este era deputado, depositou na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, não foi esquecido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).
O órgão de investigação está analisando os dados fiscais de Michelle, que foram repassados depois da abertura de um procedimento fiscal, de acordo com informações da coluna de Guilherme Amado, da revista Época - das Organizações Globo.
Em 2018, quando o caso foi divulgado, a esposa de Jair Bolsonaro declarou que se tratava do pagamento de um empréstimo. O caso envolve diretamente Jair Bolsonaro. Ele tem dito que o cheque faz parte do pagamento de um empréstimo de R$ 40 mil que ele teria feito a Queiroz, mas não tem qualquer comprovação deste empréstimo. O assunto foi o mote dos ataques homofóbicos que ele fez a jornalistas na entrada do Palácio do Alvorada na última sexta-feira (20). 
Em janeiro, Michelle foi investigada pela Receita Federal, que abriu um procedimento para apurar as movimentações financeiras dela e de 27 deputados estaduais do Rio de Janeiro e seus assessores.
Coaf
A base para a investigação foi o relatório do então Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que motivou a atuação do Ministério Público contra Queiroz.
O depósito que o ex-assessor de Flávio Bolsonaro fez na conta da primeira-dama era parte de uma movimentação financeira considerada atípica pelo Coaf. Homem de confiança da família Bolsonaro, o ex-assessor movimentou R$ 1,2 milhão no período de um ano, entre 2016 e 2017, e também R$ 5,8 milhões, entre 2014 e 2015.


sábado, 21 de dezembro de 2019

Lula: "Não adianta falar que a bolsa tá em alta, se o povo não está conseguindo comprar carne"


"Se a pessoa não governa com o coração, ela não vai entender as necessidades do povo. Essas pessoas não sabem o que é passar fome, não ter onde morar", afirmou o ex-presidente Lula, que participou do Natal solidário com Catadores e população de rua
Foto: Ricardo Stuckert | Reuters)

247 - O ex-presidente Lula participa neste sábado (21) do Natal solidário com Catadores e população de rua, no Sindicato dos Bancários de São Paulo e Osasco, na capital Paulista.
"Tenho muito orgulho de estar aqui livre para participar do Natal dos catadores e da população de rua. Se ao invés de estar aqui eu estivesse jogando golfe, certamente uma parte da elite não tivesse tanto ódio de mim", afirmou Lula, que sempre participou dos atos com os catadores, até mesmo durante o período que ocupou a Presidência da República. E no período que esteve aprisionado, enviou mensangem aos participantes.
"Depois de tanto sofrimento e tanta perseguição, hoje estou feliz. Encontrei minha Janjinha, vou casar e sei que o amor vai vencer. Durmo tranquilo como um passarinho, tenho certeza que meus acusadores não dormem", acrescentou.
Lula falou sobre a conjuntura econômica do país sob o governo de Jair Bolsonaro. "Eu nunca vi tanta gente morando nas ruas. Não adianta falar que a bolsa tá em alta, se o povo pobre não está conseguindo comprar um quilo de carne", enfatizou o ex-presidente.
Neste sábado (21), em mensagem de Natal ao brasileiros, Bolsonaro disse que é preciso acreditar no Brasil, "mesmo sem carne para algumas pessoas aí".
"Se a pessoa não governa com o coração, ela não vai entender as necessidades do povo. Essas pessoas não sabem o que é passar fome, não ter onde morar", frisou Lula.


Jürgen Klopp, campeão mundial pelo Liverpool: “Se há algo que jamais farei na vida é votar na direita”


“Nunca pagarei um plano privado de saúde. Nunca votarei em um partido porque promete baixar os impostos. Se há algo que jamais farei em toda minha vida é votar na direita”, disse o atual campeão mundial pelo Liverpool, Jürgen Klopp, em entrevista ao jornal alemão TAZ
(Foto: Reprodução/Twitter)

Portal Vermelho - O técnico alemão que conduziu o Liverpool à final da Champions League contra o Real Madrid foge ao estereótipo do treinador convencional. Não só por sua filosofia de jogo, mas também pelas convicções além da bola. Jürgen Klopp nasceu em Glatten, uma pequena cidade na região da Floresta Negra. “Tinha 1.500 pessoas quando eu me mudei e agora tem 1.499”, brincou o comandante dos Reds ao ser questionado sobre sua origem suábia.
Quando mais jovem, queria ser médico. Como era um mau aluno, suas notas o impediram de realizar o sonho da família. Decidiu estudar Ciências do Esporte na Universidade Goethe, de Frankfurt, enquanto se esforçava para virar jogador profissional. Rejeitado nas categorias de base do Eintracht, acabou acolhido pelo Mainz 05, da segunda divisão alemã. Ali renunciou a suas pretensões de goleador para exercer o que, até então, constituía o menos relevante dos postos do futebol: a lateral direita. Sua revolução começou no recanto mais marginalizado do campo.
Entre 1995 e 2000, o Mainz de Wolfgang Frank aplicou o ideário de Arrigo Sacchi de forma pioneira na Alemanha, onde as equipes demoraram a superar a função do líbero, praticar o 4-4-2 e estabelecer a marcação por zona. O prolongamento de Frank no terreno de jogo era Klopp, feliz de poder dissimular suas carências técnicas com as inovadoras armadilhas coletivas da tática.
Cristão de inclinação protestante, desde adolescente é movido por um poderoso senso comunitário. “Eu diria que nossa missão é fazer com que nosso minúsculo pedaço de terra seja um pouco mais bonito”, disse ao Westdeutsche Zeitung, em 2007. “A vida consiste em fazer com que os lugares por onde passamos sejam melhores, e em não nos levarmos tão a sério. Em se esforçar ao máximo. Em amar e ser amado.”
“Creio no estado de bem-estar social”, afirmou uma vez ao diário TAZ. “Nunca pagarei um plano privado de saúde. Nunca votarei em um partido porque promete baixar os impostos. Se há algo que jamais farei em toda minha vida é votar na direita”.
Quando lhe pediram que refletisse sobre o Brexit durante entrevista para o Guardian, não reprimiu uma mensagem que, ao menos na Inglaterra, desatou uma polêmica: “Não sou a pessoa mais adequada para falar do Brexit, mas, se me perguntam, dou minha opinião. Será que vão me escutar? Talvez esse seja o problema: a gente escuta às pessoas erradas. Por isso, [Donald] Trump é presidente dos Estados Unidos! Por isso, os ingleses votaram o Brexit! A União Europeia não é perfeita, não foi perfeita e não será perfeita. Mas é a melhor ideia que tivemos até o momento. Devemos repensar o Brexit, levá-lo à votação outra vez com informações adequadas. Aprovar o Brexit por 51% dos votos diante de 49% contrários não tem o menor sentido”.