sábado, 7 de dezembro de 2019

Blindado pelo Judiciário, defesa de Aécio pede arquivamento de inquérito sobre desvios em Furnas


Defesa do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) pediu que o STF arquive o inquérito pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva por desvios cometidos em Furnas alegando que os supostos crimes estariam prescritos
Aécio Neves
Aécio Neves (Foto: Lula Marques/Agência PT)

247 - O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) solicitou que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive o inquérito no qual é investigado pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva por supostos desvios e irregularidades praticadas na estatal de Furnas Centrais Elétricas. 
Segundo reportagem do blog da jornalista Bela Megale, a defesa do parlamentar alega que os supostos crimes já teriam prescrevidos, uma vez que teriam acontecido há 16 anos. Ainda segundo os advogados, o inquérito teria passado por “prorrogações sucessivas”, sem apontar elementos ou indícios de provas que comprovassem as delações premiadas do ex-senador Delcídio do Amaral e do doleiro Alberto Youssef. 
Apesar de aberta em 2016, a investigação foi arquivada pelo ministro do STF Gilmar Mendes. O inquérito, porém, foi reaberto há um ano pela Segunda Turma da Corte em função do aparecimento de novas provas relacionado a ocultação de dinheiro no exterior. 


Joice diz que bolsonaristas já estão destruindo provas sobre produção e disseminação de fake news


“Gente já jogou computador fora, até quebrou o disco do computador com furadeira”, disse, em alusão à suspeita de que o vereador carioca e filho do presidente Carlos Bolsonaro teria destruído computador
Deputada federal Joice Hasselmann
Deputada federal Joice Hasselmann (Foto: Lula Marques)

Da Rede Brasil Atual – A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), que presta depoimento na CPI das Fake News da Câmara nesta quarta-feira (4), apresentou uma série de documentos que atestam diversas ilegalidades cometidas por bolsonaristas relacionadas à disseminação de notícias falsas e destruição de reputações em redes sociais. Antes aliada importante do núcleo de apoio de Jair Bolsonaro (sem partido), ela agora é enfrentada como inimiga por “milícias digitais” ligadas ao clã do presidente.
Existe um padrão nas operações de distribuição de mentiras nas redes sociais, revelou a parlamentar. O esquema envolve um grande número de assessores de parlamentares de extrema-direita. Estes, recebem altos salários e têm como função a construção de narrativas mentirosas para beneficiar a ideologia em torno de Bolsonaro. Difamações e até ameaças de morte foram apresentadas por Joice, todas com origem especificada.
Joice argumentou que todos os documentos que revelam essa grande rede passaram por perícia e já são objeto de investigação. “Gente já jogou computador fora, até quebrou o disco do computador com furadeira”, disse, em alusão à suspeita de que o vereador carioca e filho do presidente Carlos Bolsonaro teria destruído computador.
O mecanismo
Uma das principais origens das mentiras, especialmente nos últimos meses, é o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). “As instruções passam muito por Eduardo e assessores ligados a ele. Eles ativam a militância e, depois, publicadores que têm muitos perfis falsos para dificultar a responsabilização das fake news. Para que não haja imputação de crime ou acionamento da Justiça, muitos perfis são falsos”, explicou.
Depois disso, vem o uso dos famigerados robôs. “Depois disso, as fake news são disseminadas em larga escala por robôs. Isso é informação técnica, a polícia já está envolvida. Tem gente que já jogou computador fora. Quem destruiu provas de ataques não levou em consideração que os dados estão protegidos na nuvem”, disse Joice.
Gabinete do ódio
Toda essa rede envolve cerca de 8 milhões de pessoas em grupos de WhattsApp, Facebook e outras redes sociais. Apesar do grande número de pessoas envolvidas, os robôs se fazem necessários para a disseminação em massa até o destino final. Dentro destes 8 milhões, existe uma escala hierárquica bem definida. Muitos dos que tomam as decisões são pagos com dinheiro público. Especialmente assessores, que formam o já conhecido “gabinete do ódio”.
“Eles têm uma tabela para que cada dia, um assessor produza um conteúdo para destruir uma reputação. Cada um um dia para fazer os ataques coordenados (…) Eles fazem listas de orientações para difamar. Entre políticos, jornalistas, enfim. Em um grupo central do WhattsApp eles coordenam e passam para os outros grupos multiplicadores”, disse Joice.
O Conselho de Ética da Câmara arquivou duas representações contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) por quebra do decoro (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil).
Farra com dinheiro público
Um dos grupos mais ativos e violentos é coordenado pelo gabinete do deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP). O parlamentar possui sob seu domínio uma série de militantes que coordenam as ações das fake news. Todos eles muito bem remunerados com dinheiro público.
Douglas Garcia faz parte de um grupo chamado Movimento Conservador, idealizado por Eduardo Bolsonaro, que tem como objetivo a disseminação do ódio e a manutenção das ideologias de extrema-direita. Todos eles também do grupo radical ultraconservador chamado Direita São Paulo.
“Edson Salomão ganha 24 mil pra fazer meme e atacar pessoas do gabinete do Douglas Garcia. Mais de um milhão de reais em dinheiro público por ano em assessores de gabinetes. Jorge Saldanha, 18 mil reais de salário. Todos eles do Direita São Paulo. Alexandre da Silva, 9 mil reais.  André Petros, quase 10 mil reais também. Todos eles Direita São Paulo e Movimento Conservador. Carlos Olímpio, Dylan Dantas, esses 7 mil reais de dinheiro público para atacar. Jhonatan Valencio, Lilian Goulart, Lucas Reis, quase 12 mil reais. O gabinete inteiro do Douglas Garcia. Maicon Tropiano, Matheus Galdino.” Estes são alguns nomes dos militantes centrais de tal teia de mentiras.
Laranjal
Em seus documentos, a partir das datas das postagens e atribuições, com muitos prints de telas de WhatsApp do núcleo bolsonarista, Joice revelou que o método consiste em iniciar uma mentira ou difamação de forma mais leve e, então, aprofundar, radicalizar as mentiras e ataques, a partir de sites e blogs de fachada criados pelos próprios assessores.
Um dos articuladores, Eduardo Guimarães (Dudu Guimarães), que é secretário parlamentar de Eduardo Bolsonaro, inicia uma narrativa, por exemplo. “O grupo Bolsofeios é do Dudu, esse é um dos grupos de organização do gabinete do ódio.
Então, começam a aprofundar a narrativa. Uma das fake news contra mim começou em um site Click Cozinha, dizendo que eu teria usado verba pública para difamar filhos do Bolsonaro. Eles usam esses sites laranjas.”
De mentiras a ameaças
Joice disse que se incomodou severamente com o esquema quando uma montagem sua em um corpo de porca e roupas de prostituta chegou no celular de seu filho de 11 anos. Ela chegou a rastrear a origem da montagem e chegou no esquema de Douglas Garcia. Mesmo grave a difamação, o cenário ainda pode piorar.
As influências das fake news criadas pelos grupos bolsonaristas ultrapassam os ataques pessoais, chegam na esfera da influência direta em articulações políticas e acabam atingindo a pura ameaça à vida. Em um vídeo do pessoal ligado ao Direita São Paulo e ao Movimento Conservador, assessores parlamentares armados com submetralhadoras e outras armas de grosso calibre ameaçam de morte o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.
Em outro caso, sugerem articulações para proteger a família Bolsonaro de investigações criminais. “Tem um grupo chamado Ódio do Bem. Em mensagens desse grupo que estão já na perícia, afirmam que ‘é importante que travem a Lava Jato. Deltan deve cair. Augusto Aras deve assumir a PGR. Mendonça assumira o STF. Tem como blindar o Flávio’, afirma a administração desse grupo.”


Caminhoneiros prometem greve nacional e se dizem traídos por Bolsonaro


“O governo não cumpriu nada do que prometeu. O preço do óleo diesel teve 11 altas consecutivas, em 2019. Não aguentamos mais ser enganados pelo senhor Jair Messias Bolsonaro, que protege o agronegócio e diz que o caminhoneiro só sabe destruir rodovias”, diz o líder dos caminhoneiros autônomos, Marconi França
(Foto: Reuters)

247 – "Líder dos caminhoneiros autônomos, Marconi França afirmou, nesta sexta-feira (6/12) que, à 0h da próxima segunda-feira (16), pelo menos 70% dos cerca de 4,5 milhões de profissionais autônomos e celetistas vão parar em todo o país. O motivo é a insatisfação da categoria com o governo de Jair Bolsonaro, que, segundo França, não cumpriu o que prometeu aos trabalhadores", informa reportagem publicada no Correio Braziliense.
“O governo não cumpriu nada do que prometeu. O preço do óleo diesel teve 11 altas consecutivas, em 2019. Não aguentamos mais ser enganados pelo senhor Jair Messias Bolsonaro, que protege o agronegócio e diz que o caminhoneiro só sabe destruir rodovias”, reclamou França ao jornal.
O caminhoneiro pede também o apoio da população. “De todos que usam gasolina, óleo diesel e também gás de cozinha. Jair Bolsonaro esquece que quem transporta os produtos das indústrias e do agronegócio somos nós”, reforçou.


Apucarana busca aprovação de “novos acessos” rodoviários


Acompanhado do secretário Municipal de Obras, Herivelto Moreno, e do ex-prefeito e secretário de Estado da Saúde, Dr. Beto Preto, Júnior manteve audiência em Curitiba com o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagens do Paraná (DER-PR), Fernando Furiatti Sabóia
(Fotos: PMA)

O prefeito Júnior da Femac segue buscando a aprovação de projetos que vão melhorar o acesso à cidade por intermédio dos contornos rodoviários. Acompanhado do secretário Municipal de Obras, Herivelto Moreno, e do ex-prefeito e secretário de Estado da Saúde, Dr. Beto Preto, Júnior manteve audiência em Curitiba com o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagens do Paraná (DER-PR), Fernando Furiatti Sabóia.
“Tratamos de diversos assuntos, em especial a aprovação do projeto de modernização de duas importantes entradas de Apucarana junto ao Contorno Norte, uma via Rua Koei Tatesuji, nas imediações da Sociedade Rural, e a outra da conhecida Estrada do Barreiro, a Estrada Antônio José de Oliveira, na região do antigo lixão”, relata o prefeito Júnior da Femac.
Administrado pelo DER, o Contorno Norte de Apucarana (Rodovia Michel Soni/PR-170) recebe tráfego intenso de veículos devido a sua importância estratégica como eixo rodoviário bem como pela expansão habitacional e industrial da região. “Durante este encontro realizamos nova apreciação dos projetos, que foram elaborados pelas equipes da nossa Secretaria de Obras e do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), sob a supervisão do secretário engenheiro civil Herivelto Moreno e discutimos estratégias para agilizar a oficialização de convênio e liberação dos recursos necessários”, ratificou Júnior.
Outro assunto em pauta foi a duplicação da entrada Apucarana-Curitiba (trecho entre o estádio municipal e o viaduto do Contorno Sul), obra cujo projeto, contratado e pago pela prefeitura, está pronto e será executado com recursos do Governo do Paraná. “O diretor-geral Fernando Furiatti foi bastante solícito com as demandas de Apucarana, destacando a importância do município como entroncamento rodoviário”, afirmou o prefeito, lembrando do compromisso do Governador Ratinho Júnior em promover a interiorização de investimentos estaduais. “Apucarana, como polo regional, tem recebido a devida atenção do atual governo, que tem um olhar diferenciado por todo o Vale do Ivaí”, concluiu Júnior.
 

30º BIMec convoca reservistas para exercício de apresentação


Todos os reservistas afastados do serviço ativo no período de 1º de dezembro de 2014 a 30 de novembro de 2019 deverão participar. O objetivo da ação é promover a atualização do banco de dados das Forças Armadas
(Foto: PMA/Arquivo)

O 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado do Exército Brasileiro (30º BIMec), com sede em Apucarana, realiza de 9 a 16 deste mês, o ExAR 2019 (Exercício de Apresentação da Reserva). Todos os reservistas afastados do serviço ativo no período de 1º de dezembro de 2014 a 30 de novembro de 2019 deverão participar. O objetivo da ação é promover a atualização do banco de dados das Forças Armadas.
Deverão realizar o ExAR 2019 oficiais e praças de carreira, transferidos para a reserva remunerada, oficiais demitidos do serviço ativo sem perda do posto ou patente, oficiais e praças temporários licenciados, portadores de Certificados de Dispensa de Incorporação (CDI) classificados em “Situação Especial” e reservistas de 1ª e 2ª categorias licenciados.
A apresentação para os reservistas de 2014 deve ser feita pessoalmente no 30º BIMec, de segunda-feira, da 8h30 às 16 horas e, de terça a sexta-feira das 8h30 às 11h30. Já os reservistas de 2015 a 2018 podem fazer o exercício de apresentação pela internet, no site www.exarnet.eb.mil.br, informando o nome completo, data de nascimento e o nome completo da mãe.
Serviço – Dúvidas e outras informações podem ser obtidas no Posto de Recrutamento e Mobilização pelo telefone 3420-8144.


Programação cultural do Natal começa amanhã em Apucarana


Atrações de música e dança vão acontecer todas as noites no Platô da Praça Rui Barbosa.

A programação cultural do Natal em Apucarana começa neste domingo (8) e segue até o dia 22, com apresentações de música e dança todas às noites no Platô da Praça Rui Barbosa, sempre a partir das 20 horas. A única exceção é para o dia 14 de dezembro, quando a Escola Municipal de Dança vai apresentar o espetáculo “Rei Leão”, no Ginásio de Esportes Lagoão.
As atrações deste domingo incluem a Big Band, com um repertório natalino, e o recital da Escola Municipal de Música. Cerca de 200 alunos vão se apresentar tocando vários instrumentos como violão, violoncelo, violino, saxofone e teclado.
Casinha do Papai Noel
As visitas a Casinha do Papai Noel, em frente às escadarias da Catedral Nossa Senhora de Lourdes, começaram ontem (6) e seguem até dia 23 de dezembro. Neste período, as crianças podem tirar fotos com o “Bom Velhinho” todas as noites, das 18 horas às 22 horas.
Trenzinho
Outra atração bastante esperada pelas crianças, o trenzinho do Papai Noel começa a circular na próxima segunda-feira (9) pelas ruas centrais de Apucarana. Os passeios vão acontecer de segunda-feira a sexta-feira, entre 19 horas e 22 horas, até o dia 23 de dezembro. A estação ficará montada na Praça Rui Barbosa, nas proximidades do Ponto de Taxi que fica em frente ao Banco Itaú.
Feiras da Lua e de Artesanato
A partir dia 10, a movimentação na Praça Rui Barbosa promete ficar ainda mais intensa. Está marcado para a próxima terça-feira o início do funcionamento especial de natal da Feira da Lua, com atendimento todas as noites entre 18 horas e 22 horas, até dia 22 de dezembro.
Também a partir de terça-feira, vai funcionar na Praça Rui Barbosa Feira de Artesanato e da Rede de Economia Solidária, com atendimento em tempo integral, de 9 horas até as 22 horas.
“Desde o dia 22 a decoração natalina que tem atraído os apucaranenses para o centro da cidade, em especial na Praça Rui Barbosa. A partir de domingo a festa de final de ano fica ainda mais completa com o início das apresentações de corais, grupos musicais e dança no platô da Praça Rui Barbosa. Tudo foi preparado com muito carinho para nossa população vivenciar o espírito natalino e cristão desta data tão especial do ano”, diz o prefeito Junior da Femac.
A programação cultural de Natal da Prefeitura de Apucarana é organizada pela Secretaria Municipal da Promoção Artística, Cultural e Turística de Apucarana (Promatur)
SHOWS DE NATAL NO PLATÔ DA PRAÇA RUI BARBOSA
08/12 – Escola Municipal de Música e  Big Band
09/12 – Família do Agito de Arapongas – Anos 80
Cantata – CEPES de Apucarana
Grupo De Danças Gaúchas Querência Amada
10/12 – Coral de Alunos do Colégio São José
Estúdio Life Team de Balé
11/12 – Cantata de Natal
Rede Municipal de Apucarana
12/12 – Grupo de Dança Odori
Bailão Sertanejo – Junior e Santana
13/12 – Coral da Copel
15/12 – Robson e Ronaldo
16/12 – Coral São José de Jandaia do Sul
Vozes do Santuário – Londrina
17/12 – Missionários do Busão
18/12 – Grupo Lilases – Londrina
19/12 – Coral cantores do Sião
20/12 – Coral Arautos do Evangelho – Maringá
21/12 – Coral das Igrejas de Apucarana
João Gaiteiro – Músicas Gaúchas
22/12 – Show RCC – Música, Dança e Teatro


sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Terapia Comunitária tem abrangência regional


16ª RS comemora 10 anos de desenvolvimento do projeto de Terapia Comunitária de Integrativa (TCI) com promessa de expansão

A 16ª Regional de Saúde (16ª RS) comemorou hoje (6) os 10 anos de desenvolvimento do projeto de Terapia Comunitária de Integrativa (TCI) nos 17 municípios da sua área de abrangência. O evento, realizado no auditório da regional, teve a parceria com equipe de Terapia Comunitária da Autarquia Municipal de Saúde (AMS).
A abertura da programação comemorativa contou com presença do prefeito Junior da Femac; do chefe da 16ª RS, Altimar Carleto; do vice-presidente da AMS, Emídio Bachiega; da vice-prefeita e secretária de saúde de Cambira, Ana Lúcia de Oliveira; da secretária municipal de Saúde de Jandaia do Sul, Elza Maria Ferraz; e da coordenadora de saúde mental da 16ª RS, psicóloga Juliana de OIiveira.
“O objetivo aqui é comemorar, mas principalmente estimular que a Terapia Comunitária cada vez mais ocupe espaço na nossa rede de atendimento”, disse Altimar Carleto.
O mesmo posicionamento foi defendido pelo prefeito Junior da Femac que também deu ênfase ao trabalho realizado pelos terapeutas comunitários da rede pública municipal de saúde. “Vocês são importantes e esse trabalho é fundamental. É uma política de saúde pública, por isso é preciso investir. Precisamos ampliar esse serviço e no que depender de mim e da minha equipe vocês terão todo apoio para chegar ao número cada vez maior de pessoas” afirmou Junior da Femac.
O evento foi marcado por agradecimentos a psicóloga Angela Maioli Blanki, que há 10 anos, quando ocupava o cargo de coordenadora Regional de Saúde Mental da 16ª RS lançou o projeto de Terapia Comunitária na regional de saúde. A programação de palestras teve início com uma explanação dos  avanços da Terapia Comunitária da região da 16ª RS e dentro do município de Apucarana, a cargo de Angela Blanski e da terapeuta comunitária da AMS, Maria Solange Oliveira Lima.
Em seguida, o tema “Terapia Comunitária Integrativa e vivência” foi abordado por Maria da Graça Martini, coordenadora do Polo Formador em Terapia Comunitária Integrativa Movimento Terapêutico. Concluindo o ciclo de palestras, a representante da Coordenação Estadual de Saúde Mental da Secretaria de Estado da Saúde, Flávia Caroline Figel, falou sobre “Saúde Mental na Atenção Primária à Saúde”.
A programação do período da tarde foi reservada a “Mostra de Experiências Exitosas” de Terapia Comunitária nos municípios de Cambira, Faxinal, Novo Itacolomi e Apucarana.
As rodas terapias acontecem com freqüência variada, podendo ser uma vez por semana, a cada quinze dias e mesmo mensalmente. Um programa do Ministério da Saúde integrado a Atenção Básica de Saúde, a “Terapia Comunitária Integrativa” é uma prática coletiva que visa criar e fortalecer os laços sociais. É um espaço de acolhimento que favorece a troca de experiências entre as pessoas.
Sempre conduzida por um terapeuta comunitário, a terapia comunitária é desenvolvida em formato de roda. A partilha de experiências favorece o resgate da identidade, da auto-estima e da auto-confiança, promovendo redes solidárias de apoio.
“Cada participante tem a oportunidade de falar de suas inqueitações, na maioria dos casos relacionada a conflitos familiares, como álcool, droga, prisão de algum membro da família, estress, depressão, entre outros”, explica Maria Solange de Oliveira Lima, uma das coordenadoras da Terapia Comunitária da AMS.


Caso Marielle: ligação antiga de Ronnie Lessa com clã Bolsonaro é investigada


Investigadores do assassinato da vereadora Marielle Franco aprofundam a informação de que integrantes da família Bolsonaro ajudaram na recuperação de Ronnie Lessa, autor dos disparos contra Marielle, depois que ele sofreu um atentado de 2009, junto com o contraventor Rogério Andrade. Fato mostraria uma ligação antiga do acusado com o clã
(Foto: Esq.: Antonio Cruz - ABR / Dir.: Mídia Ninja)

247 - Entre os aspectos investigados pela Polícia Civil sobre os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes está uma suposta ligação antiga de Ronnie Lessa, um dos suspeitos, com o clã Jair Bolsonaro. 
Como lembra o jornalista Plinio Fraga, colunista do UOL, Ronnie Lessa, apontado como autor dos tiros contra a vereadora, morava no mesmo condomínio de Jair e Carlos Bolsonaro, na Barra da Tijuca. Em 2009, Lessa sofreu um atentado, quando uma granada explodiu dentro do carro em que ele estava, junto com o contraventor Rogério Andrade.
Os investigadores do caso Marielle aprofundam a informação de que integrantes da família Bolsonaro ajudaram na recuperação de Lessa após o atentado de 2009, o que mostraria uma ligação antiga do acusado com o clã. 
Além de Lessa, outros suspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco também apresentam algum tipo de ligação com o Clã Bolsonaro. Élcio Queiroz, que conduziu o carro usado no ataque à vereadora, aparece em fotos ao lado de Bolsonaro. 
O ex-PM Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado como um dos chefes da milícia de Rio das Pedras e associado ao Escritório do Crime, foi homenageado em duas ocasiões pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro, hoje senador. A mulher e a mãe do miliciano trabalharam no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio.


Mensagens entre Moro e Dallagnol são 'absolutamente comuns', diz PGR


"Em nosso sistema, a lei não exige que uma parte só tenha contato com o julgador na presença da outra. É absolutamente comum que membros da Advocacia e do Ministério Público conversem com o julgador sem a presença da outra parte", afirma a PGR

A Procuradoria-Geral da República afirmou ser "absolutamente comum" que membros do Ministério Público conversem com o juiz sem a presença da defesa. O entendimento consta em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) no processo movido pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cobra a suspeição de Sergio Moro após a divulgação de mensagens atribuídas ao ex-juiz e membros da Lava Jato.
Mensagens entre Moro e Dallagnol são 'absolutamente comuns', diz PGR
 Reprodução

"Em nosso sistema, a lei não exige que uma parte só tenha contato com o julgador na presença da outra. É absolutamente comum que membros da Advocacia e do Ministério Público conversem com o julgador sem a presença da outra parte", afirma a PGR, ao explicar que, se as mensagens fosse comprovadas reais, não poderiam ser classificadas como conduta ilícita.
O posicionamento da PGR com as mensagens é de que elas não podem ser consideradas provas válidas por não terem passado por uma perícia técnica e por terem sido obtidas de forma ilícita. Apesar disso, a Procuradoria afirma que, mesmo se as conversas atribuídas a Moro e Dallagnol fossem reais, elas não violariam a legislação nem poderiam ser utilizadas para inocentar Lula no processo do triplex do Guarujá (SP).
Neste caso, o petista foi sentenciado por Moro a nove anos e seis meses de prisão. O caso chegou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), a terceira instância jurídica, que reduziu a pena para oito anos, dez meses e vinte dias de reclusão. Foi a primeira condenação de Lula na Lava Jato.
"A partir dos mencionados contornos do sistema e da tradição brasileira, são legítimas conversas entre Acusador e Juiz que tenham por objeto a busca da verdade e dos valores da justiça. Nesse contexto, o que as supostas mensagens revelariam, se verdadeiras, é uma atuação diligente das autoridades, no curso de uma operação sem precedentes, que exigia para seu funcionamento a realização de contatos frequentes", afirma a PGR.
A Lava Jato é a maior operação já deflagrada no País contra a corrupção. A investigação desmantelou cartel de empreiteiras que se instalou em diretorias estratégicas da Petrobras entre 2004 e 2014. A operação atingiu 68 fases até aqui, pelas mãos de Moro e, depois, dos juízes Gabriela Hardt e Luiz Antônio Bonat, que assumiram a Lava Jato na 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba.
Ao longo de mais de cinco anos de ação da Lava Jato em Curitiba já chega a R$ 4.069 bilhões o total de valores recuperados por meio de acordos de delação premiada, acordos de leniência, termo de ajustamento de conduta (TAC) e renúncias voluntárias de réus ou condenados, já efetivamente restituídos.
Até aqui, a Lava Jato já levou a condenações que somam 2.249 anos de prisão para acusados de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Contato 'legítimo e recomendável'
De acordo com a Procuradoria, em casos de investigações sigilosas, os contatos se restringem a apenas o Ministério Público e o juiz. "Como um Promotor que atua com exclusividade em uma Vara tem centenas ou milhares de casos lá tramitando, enquanto cada Advogado costuma ter um número reduzido, é muito comum, legítimo e recomendável que haja contatos frequentes entre os membros do Ministério Público e do Poder Judiciário. Essa é, aliás, em especial, a realidade de grandes investigações", alega.
A PGR afirma que as mensagens não devem ser levadas em consideração pelo Supremo devido à ausência de perícia. A Procuradoria também acusa que "houve edição de parte das mensagens" e aponta, como prova, manifestações de defesa de Deltan Dallagnol e da força-tarefa da Lava Jato. O site The Intercept Brasil, que divulgou as mensagens, nega veementemente que o conteúdo tenha sido modificado.
Em outro ponto, a PGR afirma que as mensagens, mesmo se verdadeiras, foram obtidas de forma ilícita por um grupo de hackers que miraram não apenas Moro e Dallagnol, mas em diversas autoridades em uma "ação criminosa de gravidade sem precedentes na história do País".
Mesmo assim, se elas fosse admitidas nos autos, elas não revelariam qualquer tipo de violação de direitos ou garantias" contra Lula nem provariam a inocência do petista.
"Ainda que se admitisse a utilização, nestes autos, da "prova ilícita" consistente em algumas mensagens enviadas por Deltan Dallagnol e Sergio Moro no ambiente do Telegram, essa utilização não seria capaz de demonstrar a inocência de Luiz Inácio Lula da Silva em relação aos crimes que lhe são imputados nos processos (que estão ou estiveram) em curso perante a 13a Vara da SJ/PR".
Reações
O criminalista Cristiano Zanin Martins, defensor do ex-presidente Lula, disse que a "manifestação da Procuradoria Geral da República apresentada nesta data tem por objetivo causar tumulto processual e impedir a conclusão do julgamento do habeas corpus que trata da parcialidade do ex-juiz Sergio Moro e da consequente nulidade dos processos instruídos e julgados pelo então magistrado".
"A manifestação é extemporânea, já que pretende tratar das mensagens da 'Vaza Jato' citadas em petição que apresentamos há 6 meses. Além disso, a manifestação não conseguiu afastar a prova pré-constituída da parcialidade com que Moro conduziu os processos contra Lula, reforçadas pelas mensagens checadas e divulgadas pelo portal The Intercept e por diversos outros veículos de imprensa e que estão na posse do próprio Supremo Tribunal Federal, além da 10ª. Vara Federal de Brasília".
A reportagem entrou em contato, via e-mail, com a assessoria de comunicação do site The Intercept Brasil e aguarda resposta. O espaço está aberto a manifestações.
Fonte: Noticias ao Minuto com informações do Estadão conteúdo

Pesquisa aponta Lula como a maior ameaça ao bolsonarismo


Ex-presidente continua sendo o principal nome da esquerda para a disputa presidencial de 2022, o que já havia sido apontado na versão do mesmo levantamento em outubro, feito pela FSB e divulgado pela Veja
(Foto: Reuters)

247 - O nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua sendo o principal da esquerda para derrotar o bolsonarismo, aponta pesquisa realizada apenas por telefone pelo instituto FSB e divulgado pela Veja nesta sexta-feira 6. O último levantamento, publicado em outubro, quando Lula ainda estava preso, já apontava o mesmo cenário sobre o petista.
"O primeiro levantamento com o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois de ele ter deixado a prisão em Curitiba mostra o petista empatado tecnicamente com o candidato da situação no primeiro turno, seja ele o presidente Jair Bolsonaro, seja ele o ministro Sergio Moro (Justiça). Nos dois cenários, Lula tem 29% das intenções de voto, contra 32% dos dois adversários — a margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos", aponta a Veja.
A polarização espreme os candidatos de centro, que ostentam porcentuais longe de levá-­los ao segundo turno — Ciro Gomes (PDT), Luciano Huck (sem partido), João Amoêdo (Novo) e João Doria (PSDB) chegam a perder para “nenhuma das alternativas”, que reúne 10% dos entrevistados, diz ainda a reportagem.
Nos cenários do segundo turno, que devem ser vistos com cautela, dada a antecipação da data da eleição e a indefinição dos nomes do primeiro turno, Lula avançou de 38% para 40% entre outubro e dezembro, e Bolsonaro de 45% para 46%, em uma ligeira aproximação entre os dois.
O Instituto FSB Pesquisa entrevistou 2.000 eleitores com idade a partir de 16 anos por meio de telefones fixos e móveis entre 29 de novembro e 2 de dezembro de 2019. As entrevistas foram feitas nas 27 Unidades da Federação. A margem de erro no total da amostra é de 2 pp, com intervalo de confiança de 95%. 
Confira a íntegra do levantamento:


Pesquisa Veja/FSB mostra que Bolsonaro seria reeleito


Bolsonaro venceria Sergio Moro e ficaria três pontos à frente de Lula no primeiro turno. Nos cenários de segundo turno, ele venceria Lula, Fernando Haddad, João Doria e ficaria empatado (aos 36%) apenas com Sergio Moro
(Foto: Marcos Corrêa/PR)

247 - Se as eleições presidenciais fossem hoje, o atual chefe do Planalto, Jair Bolsonaro, seria reeleito, indica pesquisa feita por telefone pelo Instituto FSB e divulgada pela Veja nesta sexta-feira 6.
Nos cenários de primeiro turno, Bolsonaro venceria Fernando Haddad (PT) e empataria tecnicamente com Lula (PT), ficando três pontos à frente do ex-presidente.
Nos cenários de segundo turno apresentados, ele seria eleito se disputasse com Lula, Fernando Haddad e João Doria e ficaria empatado (aos 36%) apenas com Sergio Moro.
A pesquisa também mostra que Bolsonaro manteve, desde outubro, os 26% na avaliação de seu governo como “péssimo”. Apenas 12% consideram seu primeiro ano de mandato como “ótimo”. Sua forma de governar o país foi desaprovada por 46%.
Confira a íntegra do levantamento: