sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Paraná: Governo inicia estudos para implantar pedágio em mais 1.600 km de rodovias

Pedágio: Paraná terá novos pedágios na PR-092 (Norte Pioneiro), PR-323 (Noroeste) e PR-280 (Sudoeste) e em trechos das Brs 163, 153 e 476
Pedágio: Paraná terá novos pedágios na PR-092 (Norte Pioneiro), PR-323 (Noroeste) e PR-280 (Sudoeste) e em trechos das Brs 163, 153 e 476 (Foto: AEN/Pr/divulgação)


Representantes do governo do Estado e da União assinaram hoje a ordem de serviço para iniciar os estudos para definir o modelo do novo programa de concessões de rodovias que cortam o Paraná. Ao todo serão licitados pelo governo federal 4,1 mil quilômetros de estradas estaduais e federais até 2021, quando terminam os atuais contratos de concessão.
O novo programa de concessões incorpora ao conjunto de rodovias que formam os 2.500 quilômetros do Anel de Integração mais três estradas estaduais: PR-092 (Norte Pioneiro), PR-323 (Noroeste) e PR-280 (Sudoeste). O futuro leilão também deve abranger os trechos paranaenses das Brs 163, 153 e 476. Com isso, o Estado terá mais 1.600 quilômetros de rodovias pedagiadas, além das estradas onde já existe a cobrança. 
Segundo o governo do Estado, a expectativa é que este estudo, que vai indicar a modelagem para o contrato de concessão, fique pronto num prazo de nove meses. A autorização para início dos estudos foi assinada pelo secretário da Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex, e por representantes do Ministério da Infraestrutura e da empresa contratada para execução do serviço.
“Não queremos a repetição do modelo que não deu certo no Paraná. Por isso estamos junto com o governo federal e temos a certeza que vamos fazer o melhor e mais transparente modelo de concessões”, afirmou o secretário. “Nesta nova modelagem teremos mais obras e uma menor tarifa para o usuário, ponto que é a maior cobrança do governador Ratinho Júnior”, explicou. “Possivelmente será o maior lote de concessões do Brasil”, avaliou.
“O motorista paranaense pode esperar, principalmente, muito investimento e uma rodovia muito melhor, com uma tarifa menor”, disse Roger Silva Pegâs, diretor de Transporte Rodoviário da Secretaria Nacional de Transportes Terrestres. Segundo ele, a redução na tarifa decorrerá da retirada de uma série de disfunções que aconteceram nestes contratos antigos, de 1997.
“Hoje a gente trabalha com modelagem mais moderna, melhores análises e nossa expectativa é de tarifas com valores menores do que os praticados no Paraná, já que alguns deles são os maiores do país”, disse Pegâs. “Entendemos que o sistema vai funcionar de uma forma melhor, mais integrada, ligando por exemplo a região Oeste e Norte do Paraná, assim como com outros Estados, no caso Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e São Paulo”, acrescentou.
Viabilidade - Arthur Lima, diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística S.A (EPL), responsável por realizar estudos de viabilidade para a concessão à iniciativa privada, acredita que além da redução da tarifa do pedágio haverá também em queda do número de acidentes e mortes.
“O governo federal investiu R$ 60 milhões neste projeto e acredita fortemente que haverá redução de mortes e acidentes nas rodovias e uma tarifa menor, além de maior qualidade maior no nível de serviço da rodovia”, afirmou. “Trabalhamos com prazo de nove meses para concluir os estudos”, completou.
Para o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), Fernando Furiatti, após o processo de concessão o Estado será destaque na qualidade das rodovias. “A gente vem ao longo dos anos sendo atendido por um modelo antigo e caro. Esta nova modelagem trará inovação, com uma qualidade de rodovia muito superior ao restante do Brasil e com uma tarifa justa, o que hoje nós não temos no Paraná”, explicou Furiatti.
Fonte: Bem Paraná com AEN



Frota vai para cima de Moro e diz que não retira apoio à CPI da Vaza Jato


"A CPI será a melhor oportunidade para encerrar qualquer dúvida sobre Sergio Moro e sua conduta", diz o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), desmentindo rumores de que vá retirar a sua assinatura pela instalação da CPI da Vaza Jato

247 - O deputado Capitão Augusto (PL-SP), interlocutor de Sergio Moro, está tentando convencer parlamentares a retirar o apoio para a instalação da CPI da Vaza Jato. O também deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), estaria entre os parlamentares que estava inclinados a retirar a assinatura.
Mas Frota negou que vá retirar seu apoio à CPI. “A CPI será a melhor oportunidade para encerrar qualquer dúvida sobre Sergio Moro e sua conduta. Eu o apoio e estarei lá para defendê-lo. Ele não precisa temer”, disse o deputado ao site O Antagonista.
Ele ainda aproveitou para cutucar o clã Bolsonaro. “Diferentemente de Flávio Bolsonaro, eu assino requerimento de CPI.”
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o ex-PSL e agora tucano manteve o fogo contra o governo. Disse que Bolsonaro "é inconsequente, ingrato, não é preparado, tem mostrado isso, e não tem interesse em se preparar. Muitas vezes é autoritário”
“Todo mundo quer ser legal, politicamente correto, ambientalista, todo mundo quer salvar o mico-leão-dourado, quer proteger Amazônia, é contra o lixo no mundo, mas as pessoas praticam muito pouco as ações que pregam ao mundo”
Questionado se é possível estabelecer alguma relação entre pornografia e política, já que ele é um ex-astro de filmes pornô, Frota afirmou: "Entre pornografia e política, sim. O que o Bolsonaro faz hoje é pornografia política de baixo nível, basta ver o que ele tem feito para emplacar o filho na embaixada dos EUA, ou para esconder o Queiroz, proteger o outro filho, que é senador, e por aí vai"


Supremo analisa se Moro poderia ter julgado caso Banestado


A Segunda Turma do STF começa a julgar nesta sexta-feira (13) o método de trabalho do ex-juiz Sergio Moro. Os ministros vão decidir se o hoje ministro da Justiça pulou o balcão para se tornar acusador por ter colhido depoimento da delação premiada de Alberto Youssef e por ter juntado documentos aos autos depois das alegações finais da defesa

Pedro Canário, Conjur - A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal começa a julgar nesta sexta-feira (13/9) o método de trabalho do ex-juiz Sergio Moro. Os ministros vão decidir se o hoje ministro da Justiça pulou o balcão para se tornar acusador por ter colhido depoimento da delação premiada de Alberto Youssef e por ter juntado documentos aos autos depois das alegações finais da defesa.
O julgamento vai ser virtual e deve durar 20 dias. Embora o caso se pareça bastante com o que ficou célebre na “lava jato”, trata-se de um recurso em Habeas Corpus que denuncia a postura de Moro no caso Banestado, a megaoperação que o deixou famoso, em 2003. Foi também nesse caso que Alberto Youssef tornou-se parceiro dos investigadores do Paraná: o doleiro fez acordo de delação premiada e entregou diversos concorrentes do mercado de venda ilegal de dólares.
A partir das declarações e documentos apresentados por Youssef, os investigadores — procuradores da República e agentes da Polícia Federal reunidos na chamada força-tarefa CC-5 — acusaram diversas pessoas de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. O caso que a 2ª Turma começa a julgar nesta quinta é um recurso em Habeas Corpus de um dos alvos da força-tarefa, o doleiro Paulo Roberto Krug.
De acordo com a defesa dele, feita pelos advogados José Carlos Cal Garcia e Eduardo Toledo, Moro trabalhou ativamente para condenar, e não para julgar, o doleiro. O advogado faz duas acusações, que depois seriam repetidas por outros defensores no decorrer da “lava jato”.
A primeira é que Moro não foi apenas o homologador da delação de Youssef. De acordo com memorial enviado aos ministros da 2ª Turma, o ex-juiz tomou depoimentos de Youssef, juntou documentos aos autos e negociou benefícios com o doleiro – um dia depois da assinatura do acordo, Moro revogou duas prisões preventivas impostas ao doleiro, “tendo em vista a cooperação do acusado para com este juízo”.
Cal Garcia aponta esse trecho da ordem de revogação das preventivas como um ato falho. O acordo, oficialmente, foi assinado com o Ministério Público Federal – ou com a força-tarefa CC-5, como eles preferiam na época. E não com o juiz.
A segunda acusação é que Moro, de ofício, anexou aos autos 800 documentos que não haviam sido apresentados à defesa depois das alegações finais. Sem permitir, portanto, que o réu se pronunciasse no que estava naqueles “documentos faltantes”, na linguagem do ex-juiz. Com isso, afirma Cal Garcia, Moro agiu para complementar a acusação, que era falha e não mencionava os documentos, depois usados para basear a condenação.
Excesso de zelo

O advogado já levou as acusações ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, ao Superior Tribunal de Justiça e ao ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo. E viu seus pedidos negados por todos, com motivos parecidos: Moro tomou depoimento de Youssef só depois que o acordo já estava assinado para aferir a legalidade da delação e se ela atendeu aos requisitos da espontaneidade e voluntariedade — critérios que só foram aparecer na Lei das Organizações Criminosas, de 2013.

Cal Garcia, no entanto, contesta a ordem dos fatos. Em memorial distribuído aos ministros da 2ª Turma, ele afirma que Moro conduziu as audiências em que foram firmados os acordos de delação de Youssef e de Gabriel Nunes Pereira, cujo depoimento foi apenas a corroboração das declarações do primeiro.
"Não houve mera homologação ou controle de legalidade", diz o memorial. "Ocorreu, sim, audiência sigilosa, com a participação do então juiz federal, na qual realizou-se a oitiva do colaborador [Youssef] como condição para a celebração do acordo e a concessão, naquele mesmo momento, de benefícios como prêmio à confiança e cooperação."
O argumento do advogado foi apoiado por parecer do professor Geraldo Prado, da UFRJ, anexado ao processo. "A delação que tem por fim a obtenção de elementos informativos insere-se na categoria geral da investigação criminal", diz o documento, assinado em janeiro de 2013 — antes, portanto da Lei das Organizações Criminosas.
"Quando o presidente do ato de homologação da delação é também o responsável pela inquirição de testemunhas na investigação e reinquirição no processo, configura-se o que a doutrina denomina de

'aglomeração quântica de poder', responsável por um crescente direito penal e processual penal preventivo, fenômeno que não pode ser ignorado pela doutrina e pelos tribunais em sua missão de garantir a fidelidade dos procedimentos penais à Constituição", afirma o parecer.

Para o TRF-4, por exemplo, Moro fez perguntas a Youssef “apenas para garantir a segurança da prova, bem como para garantir que não estaria sendo extraída sob qualquer espécie de coação”. “Como controlador do acordo realizado, o juízo nada mais estava fazendo do que verificar se não haveria nenhuma ilegalidade que poderia vir em detrimento dos demais envolvidos, inclusive do ora réu.”
A inclusão dos documentos depois das alegações finais da acusação e da defesa, segundo os desembargadores do TRF-4, está protegida pelos poderes do juiz de mandar produzir provas em busca da “verdade real dos fatos”. Moro agiu, segundo o tribunal, dentro do que permite o artigo 156 do Código de Processo Penal.
O STJ concordou: “Os acordos de delação premiada foram celebrados entre os acusados, seus defensores e a acusação. A participação do julgador deu-se posteriormente, após a celebração do acordo, a fim de formalizá-lo e homologá-lo, conferindo maior segurança ao ato”.
Interpretação restrita

Diante das negativas, a defesa de Paulo Krug foi ao Supremo. Monocraticamente, Fachin manteve a decisão do STJ. Segundo ele, as causas de impedimento do juiz são exaustivas e a jurisprudência do Supremo é contra a criá-las por meio de interpretação judicial.

No memorial entregue aos ministros do STF, Cal Garcia afirma que a atuação de Moro na delação de Youssef estaria enquadrada no inciso II do artigo 252 do CPP. O dispositivo diz que o juiz fica impedido de julgar um processo se ele tiver atuado nele como acusador, defensor, auxiliar ou perito. Para o advogado, Moro atuou no caso como acusador.
Mas, segundo Fachin, “a oitiva dos colaboradores em juízo trata-se de tarefa ínsita à própria homologação do acordo”. “Não há como conceber a ausência de controle judicial de ato que importa, entre outras medidas, renúncia de direito constitucionalmente previsto (como o direito de permanecer em silêncio); por outro lado, o exercício dessa atividade – a despeito das relevantes considerações teóricas sobre o tema – não torna a autoridade impedida para conduzir o processo, sobretudo quando considerado o estágio normativo vigente há mais de uma década, quando realizados os atos”, escreveu, na decisão.
Defesa espectadora

Os advogados de Paulo Krug recorreram da decisão, pedindo que ela fosse levada à turma, para que Cal Garcia pudesse fazer sustentação oral. Fachin negou o pedido. Segundo ele, só é possível fazer sustentação oral em processos originários no Supremo — no caso, é um recurso em Habeas Corpus contra decisão do STJ.

Fachin reconhece, em despacho do dia 30 de agosto deste ano, que a 2ª Turma permite sustentações orais em HC, com base numa interpretação por analogia do inciso VI do artigo 937 do Código de Processo Civil. O inciso autoriza a sustentação oral nas ações rescisórias, mandados de segurança e nas reclamações. A turma inclui o Habeas Corpus nessa lista, para dar mais amplitude ao direito de defesa.
Mas, segundo Fachin, o caso não trata de Habeas Corpus, mas de recurso ordinário contra decisão de instância inferior tomada em Habeas Corpus. Portanto, o julgamento acontecerá pela internet, no sistema interno do Supremo, e só os ministros terão acesso às discussões. Os votos só serão conhecidos depois da publicação do acórdão.


Prefeito Júnior da Femac assina ordem de serviço para a reforma e ampliação de mais uma escola


A Escola Municipal Professor Bento Fernandes Dias, do Jardim Malibu, receberá R$ 830 mil em investimentos. As benfeitorias vão beneficiar 250 estudantes

Começam nos próximos dias as obras da Escola Municipal Professor Bento Fernandes Dias, localizada no Jardim Malibu. O Prefeito Júnior da Femac assinou a ordem de serviço para a reforma e a ampliação do prédio na tarde desta sexta-feira (13), no gabinete do executivo. O investimento será de R$ 830.229,49.
Segundo a superintendente de engenharia da Autarquia Municipal de Educação, Miriam Corbacho, o projeto prevê serviços semelhantes àqueles que vêm sendo executados nas demais escolas da rede. “As salas de aula serão revitalizadas, os sanitários passarão por adequações, o forro e o piso serão substituídos, a quadra esportiva e o pátio receberão melhorias, as instalações elétricas serão revisadas, entre outras benfeitorias,” adiantou. A área da reforma compreende 1.249,22 m2.
Já a ampliação de 394,18 m2 refere-se à construção de mais três salas de aula e um sanitário acessível, à instalação de coberturas em policarbonato para garantir mais conforto nos dias de chuva, e à ampliação da cozinha, do depósito de merenda e do refeitório.
Os professores, funcionários e pais de alunos comemoraram a notícia. “A nossa escola foi inaugurada em 1.991 e já está precisando de muitos reparos. As novas salas vão permitir uma melhor redistribuição das classes e, quem sabe, até a abertura de novas turmas da pré-escola,” disse a diretora da instituição, Silmara Dalcoli Alves.
“Para que o aprendizado aconteça, professores e alunos precisam de um espaço apropriado às atividades. É isso que a prefeitura está proporcionando. Como mãe, eu só tenho a agradecer,” acrescentou a presidente da Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), Lucinda Pereira.
A empreiteira Pires Construções venceu a licitação e será a responsável pela obra. O prazo é de dez dias para o início e de oito meses para a conclusão dos serviços.
A secretária de educação, Marli Fernandes, ressaltou os investimentos feitos pela atual administração nos prédios da rede municipal de ensino. “A gestão Beto Preto e Júnior da Femac compreende que todas as crianças têm direito às mesmas condições de aprendizado, independente delas morarem no centro, nos bairros ou na zona rural. Por isso, mais de R$ 44 milhões foram aplicados nos últimos sete anos para a reforma e ampliação de 56 unidades escolares. A maior parte das obras foi concluída, outras estão em andamento e algumas ainda em fase de licitação,” detalhou.
A Escola Professor Bento Fernandes Dias possui 250 alunos matriculados no momento. Eles são provenientes de diversas regiões, como Jardim Malibu, Vila Nova, Loteamento Central, Jardim América, Jardim Monções, Jardim Colonial, Jardim Marissol, Residencial Solo Sagrado e Residencial Sumatra.
“A educação é o principal agente de transformação na vida das pessoas. Se quisermos que a cidade cresça e tenha um futuro promissor, nós precisamos investir no ensino das crianças e jovens. Esse é o compromisso que eu e o Beto Preto assumimos,” afirmou o prefeito Júnior da Femac.
Ele destacou ainda os bons resultados que a educação apucaranense já vem conquistando. “Na última quarta-feira, a qualidade do nosso ensino foi certificada internacionalmente. Das 30 instituições do Paraná que foram escolhidas para integrar o Programa de Escolas Associadas da UNESCO, 12 pertencem à rede municipal de Apucarana,” enalteceu.


Prefeitura urbaniza entrada do “Correias de Freitas”


Com recursos municipais, em uma primeira etapa estão sendo viabilizadas melhorias como construção de meio-fio e calçamento com concreto usinado alisado e rampas de acessibilidade 
(Foto: PMA)

A Avenida Getúlio Vargas, via de acesso ao Distrito de Correia de Freitas, na região do aeroporto municipal, está recebendo obras de urbanização por parte da Prefeitura de Apucarana. Com recursos municipais, em uma primeira etapa estão sendo viabilizadas melhorias como construção de meio-fio e calçamento com concreto usinado alisado e rampas de acessibilidade.
Em um segundo momento, informa o prefeito Júnior da Femac, serão executadas obras de reperfilamento asfáltico e melhorias no sistema de iluminação pública. “A gestão Beto Preto tem um carinho muito grande por todos os distritos. Estes serviços, no Correia de Freitas, além de oferecer mais conforto, garante mais segurança a todos os moradores. É a administração municipal cuidando da cidade sempre dos “bairros para o centro”, pontua Júnior.
Os trabalhos de campo são coordenados pelo superintendente da Secretaria de Serviços Públicos, Helligtonn Gomes Martins. Ele frisa que a população recebeu muito bem os investimentos autorizados pelo prefeito Júnior da Femac. “Presenciamos a dificuldade enfrentada pelos moradores que, pela ausência da calçada, caminham pela rua correndo o risco de atropelamento. De noite, devido a escuridão, ficam ainda sujeitos ao perigo de serem assaltados, mas com essas melhorias todos estão muito contentes”, conta Martins.
Ele frisa que enquanto a equipe trabalha, presencia diariamente a dificuldade enfrentada por um morador cadeirante. “Sofrimento que vai ter fim já na semana que vem, quando projetamos o fim dos trabalhos dentro desta primeira etapa”, afirma. De acordo com ele, melhorias de acessibilidade também contemplam o ponto de ônibus existente no trecho. O investimento nesta etapa é de cerca de R$15 mil.


UTFPR realiza Mostra de Profissões e Feira de Ideias


Estandes dos cursos de Engenharia Civil, Engenharia de Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Química, Engenharia Têxtil, Design de Moda e Licenciatura em Química ficaram abertos à visitação ao longo do dia

A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus Apucarana, realiza hoje a II Mostra de Profissões. O evento tem o objetivo de explicar de forma dinâmica as possibilidades de atuação profissional de todos os cursos oferecidos pela universidade.
Os estandes dos cursos de Engenharia Civil, Engenharia de Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Química, Engenharia Têxtil, Design de Moda e Licenciatura em Química ficaram abertos à visitação ao longo do dia. Escolas Estaduais de Apucarana e região agendaram visita ao evento, superando um público de 2 mil pessoas.
Simultaneamente, a UTFPR também promoveu hoje  VII Feira de Ideias, que consiste na geração e seleção de ideias inovadoras do Programa de Empreendedorismo e Inovação da universidade. Trata-se de uma mostra de projetos de estudantes, pesquisadores e inventores da UTFPR e de outras instituições de ensino e pesquisa.
O prefeito Junior da Femac prestigiou os dois eventos na manhã de hoje. “Estas iniciativas mostram a força da UTFPR. “Nestes eventos percebe-se perfeitamente a empolgação dos alunos, a riqueza de cada profissão e em que ela ajuda no desenvolvimento da comunidade. A UFFPR é uma das maravilhas de Apucarana na área do conhecimento. Temos hoje mais de 10 mil alunos universitários, o que faz uma grande diferença no contexto educacional do município que fica ainda mais fortalecido como polo universitário”, afirma Junior da Femac.


Fashion Day terá desfiles, feiras de máquinas e show com Vitor Klei


Evento do Sivale e da prefeitura acontece nos dias 17 e 18 de outubro, no Clube de Campo Água Azul 

A 5ª edição do Apucarana Fashion Day (AFD) foi oficialmente lançada na manhã desta quinta-feira, em coletiva de imprensa realizada no gabinete do prefeito Junior da Femac. A presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e do Vale do Ivaí (Sivale), Elizabete Ardigo, anunciou que o AFD será o único evento de moda realizado no Paraná neste ano. “Os holofotes e a passarela da moda e inovação do vestuário paranaense estarão voltados exclusivamente para Apucarana”, frisou a empresária.
O Apucarana Fashion Day está previsto para os dias 17 e 18 de outubro, no Clube de Campo Água Azul, e o Sivale e a Prefeitura de Apucarana estão preparando um grande evento para garantir maior visibilidade às marcas próprias de Apucarana e região.
Conforme destaca o prefeito Junior da Femac, atualmente o setor do vestuário emprega cerca de 30 mil trabalhadores, sendo considerado a base da economia apucaranense, somando-se à agricultura, comércio e prestadores de serviços. “O Fashion Day está se consolidando como uma ferramenta de grande relevância para alavancar nosso polo de produção de roupas, que já é o maior do Paraná, sendo responsável por empregar mais de 25% dos trabalhadores deste segmento no Paraná”, assinalou o prefeito, acrescentando que a prefeitura está participando da organização do evento.
A presidente do Sivale, Elizabete Ardigo, informou que a edição deste ano terá uma programação bem ampla, com rodada de negócios estadual, feira de Máquinas e de fornecedores para o setor do vestuário, maratona hackathon (imersão na busca de soluções para os resíduos gerados pelas indústrias de confecções), palestra e desfiles com produção dos estilistas locais.
“A hackathon irá reunir programadores, designers e outros profissionais ligados ao desenvolvimento de software, numa maratona de 24 horas de trabalho, buscando criar soluções específicas para o segmento. Trata-se de um evento inédito em Apucarana, que começa no dia 17 de outubro e termina no dia seguinte, antes dos desfiles”, explica a presidente do Sivale.
A partir deste ano, o Sivale está utilizando no AFD a palavra “change”, que inglês significa “mudança”. Segundo empresários do setor de confecções, o polo de Apucarana não é só de bonés. “Estamos produzindo marcas próprias de camisetas, jeans, camisas e outras peças, além de confeccionar também para grifes nacionais sob encomenda”, revela Elizabete Ardigo.
“O fashion Day está evoluindo, contando com a importante parceria com a prefeitura e dos empresários do setor”, opinou o presidente da Associação Comercial, Industrial e de serviços de Apucarana (Acia), Jayme Leonel. Beatriz Poleto, consultora do Sebrae disse que o órgão está empenhado na organização do hackathon e nas rodadas de negócios.
O diretor da UTFPR, Marcelo Ferreira, presente no lançamento do AFD, lembrou que o Campus Apucarana mantém o curso de Design de Moda e quer reforçar a parceria com o pólo de confecções local. “Estamos adaptando o curso às demandas dos empresários apucaranenses, focado principalmente na criação de peças de marcas próprias”, anunciou Ferreira. A empresária Maria Abgail Fortuna, dirigente do APL de Bonés e Vestuário, reforçou que o AFD está sendo muito benéfico para o crescimento do pólo de confecções de Apucarana, dando maior visibilidade para as empresas locais.
As empresas que participarem do evento terão seus looks na passarela, espaço de showroom para exposição, participação na rodada de negócios, além de fotos e filmagens disponibilizadas. O encerramento do AFd/2019 será com show aberto ao público, com o cantor Vitor Kley, bastante conhecido pelo sucesso nacional da música “O Sol”. O Sebrae, o Sesi/Senai são correalizadores do evento, que tem ainda como patrocinador a FIEP/PR, além do apoio da UTFPR e do Sicoob.
Também participaram do lançamento do AFD o secretário de indústria e comércio, Édison Estrope; Márcia Kulka, gerente do Senai; e o empresário Cláudio de Miranda.


IBGE firma parceria para o Censo de 2020


Prefeito Junior da Femac recebeu ontem a visita do coordenador do recenseamento Rafael Francisquini

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, recebeu nesta quinta-feira (12), a visita do coordenador de área do Censo 2020, Rafael de Castro Francisquini, responsável pelo trabalho de campo que será realizado no município nos meses de agosto de setembro do próximo ano. Ele explicou que o trabalho é desenvolvido a cada dez anos, e anualmente são liberadas estimativas de população e de outros dados, com base em cálculos estatísticos.
Conforme avaliou Franciquini, o trabalho é de suma importância para o planejamento de ações dos municípios em todas as áreas. “Importante lembrar que repasses do Governo Federal, como o do fundo de Participação dos Municípios (FPM) e recursos para a saúde, são definidos de acordo com o número de habitantes dos municípios”, observou.
Para o encaminhamento do censo de 2020, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítisca (IBGE) irá firmar parcerias com o Município, buscando apoio do Instituto de desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento (Idepplan) e da Secretaria de Comunicação Social. “Para desenvolver o trabalho de campo em Apucarana, o IBGE irá contratar via concurso vinte supervisores e centro e vinte recenseadores”, anunciou Rafael de Castro Francisquini.
O prefeito Junior da Femac avalia que em comparação com 2010, Apucarana avançou bastante, notadamente com o seu pólo universitário, que vem ganhando novos cursos de graduação; e seu pólo de produção de roupas, além de empreendimentos em outras áreas. “A cidade se expandiu de maneira significativa nos formatos horizontal e vertical e vem evoluindo com uma economia mais dinâmica”, avalia Junior, lembrando que, pelo cálculo estimativo do IBGE deste ano, Apucarana alcançou 134.996 habitantes.
O trabalho do IBGE no censo tem como parâmetros a natalidade, mortalidade e a migração. De acordo com o coordenador Rafael de Castro Francisquini, os recenseadores estarão nas ruas e se apresentarão nos domicílios portando crachás, jalecos e bonés do IBGE. “Os questionários terão duração máxima de quinze minutos”, informa ele.
QUESTIONÁRIOS – Como resultado do trabalho dos últimos meses, o IBGE divulga as perguntas dos questionários do Censo Demográfico 2020. O questionário básico, a ser aplicado em cerca de 71 milhões de domicílios brasileiros, conta com nove blocos, subdivididos em 26 questões, sendo que a última, já prevista, não havia sido computada anteriormente, pois não exige uma resposta do informante.
Já o questionário da amostra, mais detalhado, tem 17 blocos, subdivididos em 76 questões. Por ser mais extenso, este questionário será aplicado em cerca de 10% dos domicílios particulares permanentes do país, o equivalente a cerca de 7,1 milhões.
Os temas que serão pesquisados no Censo 2020 são: características dos domicílios, identificação étnico-racial, nupcialidade, núcleo familiar, fecundidade, religião ou culto, deficiência, migração interna ou internacional, educação, deslocamento para estudo, trabalho e rendimento, deslocamento para trabalho, mortalidade.
O Censo 2020 vai coletar informações em todos os 5.570 municípios brasileiros. Cerca de 180 mil recenseadores serão contratados, em regime temporário, por meio de processos seletivos, em todos os 27 estados do país. Entre os meses de agosto a outubro de 2020, os recenseadores visitarão os domicílios de modo a retratar os principais aspectos da população brasileira, estimada em 213 milhões de habitantes.


Condenação a Haddad por caixa 2 foi fajuta, baseada em estimativa falha e sem perícia


Reportagem do jornalista Flávio Ferreira na Folha de São Paulo aponta que a Justiça Eleitoral condenou o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) pelo crime de caixa dois com base em uma avaliação do consumo de energia elétrica de uma gráfica feita pelo juiz sem perícia técnica. Essa mesma análise teve como resultado uma estimativa equivocada de gastos de eletricidade na impressão de material de campanha.
(Foto: Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Reportagem do jornalista Flávio Ferreira na Folha de São Paulo aponta que a Justiça Eleitoral condenou o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) pelo crime de caixa dois com base em uma avaliação do consumo de energia elétrica de uma gráfica feita pelo juiz sem perícia técnica. 
Essa mesma análise teve como resultado uma estimativa equivocada de gastos de eletricidade na impressão de material de campanha. De acordo com o juiz Francisco Carlos Shintate, autor da sentença, duas gráficas emitiram notas fiscais frias para a campanha vitoriosa de Haddad à Prefeitura de São Paulo em 2012. 
No processo na Justiça Eleitoral, foram examinados os envolvimentos da LWC Editora Gráfica e da Cândido Oliveira Gráfica, apontadas como as emissoras de notas fiscais falsas à campanha de Haddad.  
No caso da LWC, o juiz Shintate afirmou, sem parecer técnico, que a gráfica não teve aumento substancial de consumo de energia no período eleitoral de 2012 e isso indicou que a empresa não produziu efetivamente o material de propaganda eleitoral registrado nos documentos fiscais fornecidos para o petista.  
Contudo, para os técnicos ouvidos pela reportagem, a sentença apresenta dois problemas: não houve perícia técnica no processo e houve equívoco no argumento de que o aumento no consumo de energia da gráfica LWC não foi significativo em agosto e setembro de 2012.   
No caso da LWC, o juiz Shintate afirmou, sem parecer técnico, que a gráfica não teve aumento substancial de consumo de energia no período eleitoral de 2012 e isso indicou que a empresa não produziu efetivamente o material de propaganda eleitoral registrado nos documentos fiscais fornecidos para o petista.  
A tabela usada pelo juiz como fundamento para a decisão foi incluída na sentença. Com ela, é possível comparar os gastos de energia da gráfica nos meses de agosto e setembro de 2012, bimestre de pico das campanhas, com os dados relativos ao mesmo período do ano anterior, quando não houve eleição.  
Leia a íntegra da reportagem


Substituto de Moro pode ser general


A queda do ministro da Justiça, Sérgio Moro, já é dada como certa nos corredores do Planalto. O nome do general Guilherme Teophilo (PSDB), Secretário Nacional de Segurança Pública, já é apontado como possível sucessor de Moro. Humilhado por Jair Bolsonaro e com cada dia menos poder, o ex-juiz já estaria de malas prontas para o desembarque.
Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro
Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - A queda do ministro da Justiça, Sérgio Moro, já é dada como certa nos corredores do Planalto. O nome do general Guilherme Teophilo (PSDB), Secretário Nacional de Segurança Pública, já é apontado como possível sucessor de Moro. Humilhado por Jair Bolsonaro e com cada dia menos poder, o ex-juiz já estaria de malas prontas para o desembarque. 
A reportagem da revista Forum destaca que "essa decisão faz parte de acúmulos de nove meses de desgaste, tendo que lidar com atitudes de Bolsonaro que visam minar a popularidade do antes “super-ministro”, que mantém um índice de aprovação bem superior ao do polêmico presidente mesmo com as reportagens da Vaza Jato. Além disso, ele não se sente em casa na Esplanada: reprova o linguajar de Bolsonaro e mantém contato apenas com Paulo Guedes e Eduardo Villas Bôas."
A matéria ainda informa que "ciente que a fritura pode gerar uma queda do ex-juiz federal, o presidente já teria um substituto para o posto. O general Guilherme Teophilo, candidato ao governo do Ceará pelo PSDB e nomeado por Moro para a Secretaria Nacional de Segurança Pública, seria o escolhido para função. O tucano é defensor do golpe militar e diz que não houve ditadura militar no Brasil, mas um “contragolpe democrático” com o objetivo de desmontar uma “estrutura comunista” que levaria o país ao socialismo."


Oposição consegue assinaturas suficientes e protocola pedido de CPI contra Lava Jato


Deputados protocolaram nesta quinta-feira (12), na Câmara Federal, um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar ilegalidades na Operação Lava Jato, tendo por base as mensagens divulgadas pelo site The Intercept Brasil. Para que a CPI seja aberta, são necessárias 171 assinaturas, número que foi alcançado.
Plenário Câmara dos Deputados
Plenário Câmara dos Deputados (Foto: Gustavo Bezerra)

247 - Deputados protocolaram nesta quinta-feira (12), na Câmara Federal, um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar ilegalidades na Operação Lava Jato, tendo por base as mensagens divulgadas pelo site The Intercept Brasil. 
As mensagens revelam um conluio entre as autoridades que conduziram a Operação Lava Jato e podem ter acarretado "processos corrompidos em termos de violações a garantias fundamentais e à negativa de direitos”.  
O requerimento acusa o ex-juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça do governo Bolsonaro, e procuradores do Paraná de terem usado a estrutura do Poder Judiciário em proveito próprio e para fins políticos.   
Se instalada, a CPI vai investigar os crimes de fraude processual, prevaricação, advocacia administrativa e abuso de autoridade.  
Assinam o pedido de criação da CPI os deputados André Figueiredo (PDT-CE), Alessandro Molon (Rede-RJ), Daniel Almeida (PCdoB-BA), Ivan Valente (PSOL-SP), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Orlando Silva (PCdoB-SP), Paulo Pimenta (PT-RS) e Tadeu Alencar (PSB-PE).  
Para que a CPI seja aberta, são necessárias 171 assinaturas, número que foi alcançado.   
“A CPI tem por objetivo analisar um fato relevante que ainda não foi investigado. Esse episódio todo é muito nebuloso e até o presente momento não foi objeto de nenhuma investigação. Há um sentimento forte de que deve haver investigação e a CPI é uma ferramenta adequada para isso”, disse ao Estado o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS).


quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Defesa de Lula pede suspensão do caso triplex no STJ até julgamentos no Supremo


A defesa do ex-presidente pediu nesta quinta-feira 12 a suspensão do julgamento de um recurso sobre o caso do tríplex no Guarujá até que o Supremo Tribunal Federal analise dois habeas corpus, que apontam a suspeição do ex-juiz Sergio Moro e dos procuradores da Operação Lava Jato
(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | STF)

247 - A defesa do ex-presidente Lula pediu nesta quinta-feira 12 a suspensão do julgamento de um recurso sobre o caso do triplex no Guarujá, que corre no Superior Tribunal de Justiça (STJ), até que o Supremo Tribunal Federal (STF) analise dois pedidos de liberdade do petista.
Os habeas corpus que serão julgados no STF têm como base a argumentação da suspeição do ex-juiz e hoje ministro Sergio Moro e dos procuradores da Operação Lava Jato, especialmente após a publicação dos vazamentos do The Intercept.
Para o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, a análise de HCs que tramitam no STF deve ser feita antes para prestigiar a economia processual.
Segundo a reportagem, os advogados de Lula também requereram um sorteio de um novo relator para o recurso, que corre no Superior Tribunal de Justiça. O responsável pelos casos da Lava Jato na corte, ministro Félix Fischer, está afastado por questões de saúde.
Reportagem da jornalista Thais Arbens, na Folha de S.Paulo, apontou nesta quinta que o mês de outubro pode ser o momento de uma virada no embate que as forças legalistas e democráticas do Brasil travam contra o arbítrio de Sergio Moro e da Operação Lava Jato no STF. 
O STF estaria se preparando para dar em outubro o seu mais duro recado à Operação Lava Jato e ao ex-juiz e atual ministro da Justiça, com suas decisões tornadas sem efeito e Lula livre da prisão política que lhe foi imposta. 


Apucarana vai receber mais R$100 milhões em investimentos


Projetos vão atender aos residenciais Interlagos, Orlando Bacarin, Jardim Curitiba e os distritos de Pirapó e Vila Reis 
(Foto: PMA)

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), em conjunto com a prefeitura e a câmara de vereadores de Apucarana, deu início nesta quinta-feira (12/09) a um planejamento técnico que visa a implantação da rede coletora de esgoto nos residenciais Interlagos, Orlando Bacarin, Jardim Curitiba e os distritos de Pirapó e Vila Reis.
As primeiras tratativas para a viabilização do investimento, que está preliminarmente orçado em cerca de R$100 milhões, aconteceram nesta quinta-feira (12/09), na Prefeitura de Apucarana, durante reunião agendada pelos vereadores Gentil Pereira, Marcos da Vila Reis, Franciley Poim e Lucas Leugi, e pelo prefeito Júnior da Femac, com o gerente geral da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) na Região Nordeste do Paraná, Rafael Malaguido.
“A questão do saneamento básico é levada muito a sério pela gestão Beto Preto, até porque ela tem um impacto muito grande na qualidade de vida da população e no desenvolvimento socioeconômico de qualquer cidade”, frisa o prefeito Júnior da Femac, enaltecendo a iniciativa dos vereadores em buscar o diálogo com a Sanepar. “Representantes de Apucarana que foram até a estatal falar sobre a importância de nós avançarmos ainda mais neste setor”, observa Júnior. Com esta expansão, os serviços que hoje cobrem 81% da cidade (patamar previsto para o ano de 2033), chegariam a praticamente todos os imóveis. “Estamos falando em chegar a quase 100% da cidade, bem próximo da universalização do sistema”, destaca o prefeito, lembrando que em 2013, quando a gestão Beto Preto teve início apenas 24% da cidade era servida de rede de esgoto.
Durante a reunião, as autoridades debateram caminhos para a viabilização da rede de esgoto nas localidades definidas. “Ratifiquei a firme decisão de levarmos o esgoto a estes bairros e distritos onde hoje não há a rede da Sanepar. Além da questão ambiental e de saúde pública, a presença da rede valoriza e colabora para a expansão comercial e imobiliária. Quando o imóvel ainda é servido por fossas sépticas, todo material está diretamente em contato com o solo e é levado aos lençóis freáticos. Com a implantação da rede coletora de esgoto, as pessoas ganham em qualidade de vida, saúde, pois há o devido tratamento de tudo que é coletado, e a região passa a estar apta para receber a verticalização imobiliária. Esgoto é fundamental. Não se faz prédio com fossa, tem que ter rede de esgoto, e construção civil gera empregos, divisas para a cidade”, detalha Júnior. Segundo ele, hoje existem eixos comerciais no Residencial Interlagos e nos distritos de Pirapó e Vila Reis que não recebem investimentos verticais pelo fato de não existir rede de esgoto.
O gerente geral da Sanepar para a região Nordeste, Rafael Malaguido, afirma que o saneamento básico, em todo o seu aparato – coleta e tratamento de esgoto – podem ser traduzidos em “inserção social”. “Este tipo de investimento coloca toda a sociedade em um mesmo nível de igualdade. Classes A, B, C, D e E com acesso aos mesmos direitos”, pontua Malaguido. Ele assinala que a Sanepar tem realizado constantes investimentos em Apucarana. “No momento temos contratos em execução na ordem de R$30 milhões somente para garantirmos a funcionamento dos sistemas de abastecimento de água, carregamento e tratamento do esgoto”, observa o gerente da Sanepar, que esteve acompanhado de assessores e do gerente da Regional Apucarana, Luiz Carlos Jacovassi. “A partir deste encontro daremos início aos estudos de viabilidade técnica visando a implantação da rede de esgoto em todas essas cinco localidades”, confirmou Malaguido.
O prefeito Júnior salienta que são projetos complexos, que envolvem construção de estações elevatórias. “Para ter uma ideia, só em projetos de engenharia para os distritos de Vila Reis e Pirapó, estimamos investimento de R$800 mil. Temos também a necessidade de elevatórias. Apucarana tem três bacias hidrográficas e o esgoto que é gerado no Pirapó não pode ficar por lá, ele tem que ser todo bombeado para a Bacia do Rio Ivaí, na região do Contorno Sul. A mesma situação acontece com os demais bairros, então são obras caras, entre R$80 milhões e R$100 milhões”, confirma o prefeito.
Água – A garantia de captação e abastecimento de água potável para os próximos 50 anos também foi tema do encontro. “Temos como alternativa a captação junto ao Rio do Cerne. Uma fonte que demandaria uma rede de captação com tubulação em trecho de 22 quilômetros, junto à divisa com Londrina, que garantiria abastecimento para uma outra Apucarana, ou seja, para uma cidade com 230 mil, 250 mil habitantes”, comentou o prefeito Júnior da Femac.