quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Júnior da Femac libera asfalto para o Parque Industrial Galan


O investimento é de R$ 397.578,73 e prevê drenagem de águas pluviais e asfaltamento de 7 mil  metros quadrados de uma das pistas da avenida principal, com execução de meio-fio e calçada
Após 12 anos de atividade, o Parque Industrial Galan, localizado na região do Contorno Sul de Apucarana, finalmente começa a receber a infraestrutura viária necessária. Com investimento municipal na ordem de R$397.578,73, o prefeito Júnior da Femac autorizou nesta terça-feira (03/09), em solenidade no gabinete municipal, o início da primeira etapa de pavimentação da Avenida Alfredo Galvão Alves. Será executada a drenagem de águas pluviais e asfaltamento de 7 mil metros quadrados de uma das pistas da avenida (lado direito), com execução de meio-fio e calçada. A empresa vencedora da licitação e que recebeu a ordem de serviço foi a Construtora Vitorino Ltda, de Apucarana, que tem prazo 120 dias para concluir a obra.
Júnior da Femac salientou que a obra faz parte do planejamento da gestão Beto Preto e é um compromisso firmado com os empresários em setembro do ano passado. Em há mais de uma década, o parque industrial foi liberado para ser ocupado pela administração municipal da época mesmo sem a infraestrutura mínima. “Infelizmente, foi um tempo em que as coisas eram feitas sem planejamento. São indústrias grandes, que têm uma logística que se utiliza de carretas com transporte de carga pesada e com o estado atual da avenida enfrentam muitos transtornos, sobretudo quando chove”, diz Junior da Femac, que pediu perdão aos empresários em nome do município.
“Era inaceitável o que estava sendo feito com que paga impostos e gera empregos. Agora será feita uma obra belíssima, com toda estrutura para aguentar caminhões pesados. Em breve também faremos melhorias na iluminação do parque. Nesta gestão quem paga imposto tem prioridade, por isso não se sintam constrangidos em vir aqui pedir alguma coisa ”, acrescentou o prefeito.
Empresário do Parque Galan, proprietário da Alpes, Produtos Químicos, Clidenor Moraes, lembrou a importância para uma empresa ter condições de infraestrutura. “Não é possível vivenciar uma situação de ter caminhões impossibilitados de chegar na indústria por falta de condições das ruas. Esse asfalto é vital para as empresas e vai trazer tranquilidade para nos empresários e para nossos trabalhadores. Parabéns Junior pela sua administração. Na minha opinião você está indo muito bem”, afirmou Clidenor Moraes.
A solenidade da ordem de serviço foi prestigiada por grande número de empresários, pelos vereadores Lucas Leugi, Franciley Poim Godoi, e Gentil Pereira, e secretários municipais.



Apucarana contrata empresa para recolhimento de equinos


Estimativa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema) é de que atualmente pelo menos 120 equinos estejam em situação de abandono na zona urbana de Apucarana
(Foto: PMA)

O prefeito Júnior da Femac autorizou nesta terça-feira (03/09) a empresa F.A.L. Eventos Ltda, de Cambé, a dar início ao recolhimento de animais de grande porte que perambulam por trechos urbanos de Apucarana, em geral equinos. O contrato com a empresa vencedora da licitação é válido por 180 dias e poderá ser prorrogado por igual período. O investimento é de R$111 mil em recursos municipais.
Durante o ato, que aconteceu no gabinete municipal e contou com a presença dos vereadores Franciley “Poim”, Lucas Leugi e Gentil Pereira, o prefeito frisou que a gestão Beto Preto sempre buscou atender a demanda e que a contratação de uma empresa especializada deve dar solução mais rápida e eficaz ao problema, que tem aumentado nos últimos anos. “Além da captura, apreensão e remoção, esta empresa vai prestar cuidados veterinários, alimentação e guarda adequada a estes animais”, explicou Júnior da Femac.
Estimativa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema) é de que atualmente pelo menos 120 equinos estejam em situação de abandono na zona urbana de Apucarana. “Considero esta contratação um ato muito importante para a população devido a todas as questões de segurança que o caso envolve, sobretudo no trânsito, e também para os animais, que soltos na zona urbana estão sujeitos a condições inadequadas de vida e causando riscos aos condutores e a eles próprios”, analisou o prefeito, lembrando que além do município, a Sociedade Protetora dos Animais de Apucarana (Soprap) sempre atuou no sentido de promover um atendimento e encaminhamento adequado a estes animais.
A partir da ordem de serviço concedida nesta terça-feira, a empresa tem 10 dias para iniciar os trabalhos. Assim que forem capturados, os animais serão microchipados e levados para uma área apropriada onde receberão todos os cuidados. “Haverá um período para que os proprietários façam o resgate mediante devida comprovação de posse e, após esse período, não havendo reclamação, a empresa poderá proceder a venda dos animais”, observou Sérgio Bobig, secretário Municipal de Meio Ambiente.
Além de equinos, o contrato prevê que sejam recolhidos bovinos e muares. A empresa deverá fazer a captura com uso de caminhão com carroceria do tipo boiadeiro, contendo rampa emborrachada para embarque e equipamentos adequados para a apreensão. Toda ocorrência deverá dar origem a um relatório (resenha), registro fotográfico e identificação com microchipagem de cada animal coletado. “A prestação dos serviços ocorrerá durante 24 horas, incluindo finais de semanas e feriados, atendendo inclusive os distritos”, conclui Sérgio Bobig, secretário da pasta.


“Marcha para Jesus” vai fechar desfile cívico em Apucarana


Detalhes da organização foram informados na terça-feira (03/09) ao prefeito Júnior da Femac pelos pastores Valdir Silvério dos Reis, da Nova Aliança, e David Rocha, da 4ª Igreja Metodista Livre, que estiveram acompanhados da vereadora Márcia Sousa e do assessor jurídico da prefeitura, Neno Leiroz
(Foto: PMA)

O tradicional desfile de 7 de setembro, em celebração à independência nacional, vai contar com a realização da Marcha para Jesus. Uma ação internacional, o evento local é uma promoção do Conselho de Ministros Evangélicos de Apucarana e Região (CMEAR).
Detalhes da organização foram informados na terça-feira (03/09) ao prefeito Júnior da Femac pelos pastores Valdir Silvério dos Reis, da Nova Aliança, e David Rocha, da 4ª Igreja Metodista Livre, que estiveram acompanhados da vereadora Márcia Sousa e do assessor jurídico da prefeitura, Neno Leiroz.
“Certamente esta marcha é um movimento que traz um sentimento muito bonito. A religiosidade sempre acompanhou Apucarana desde a chegada das primeiras famílias, que vieram de várias partes do país e até de outros países, todas com a esperança em Deus”, comentou o prefeito Júnior da Femac.
O pastor David Rocha informa que a participação na marcha é aberta a todos os cristãos interessados. “Pedimos apenas que a pessoa compareça ao dia do desfile com uma camiseta branca para juntar-se a nós neste momento de comunhão e celebração do amor que habita em Jesus”, convidou. Pastor Valdir Silvério dos Reis salientou que a Marcha para Jesus tem caráter apartidário. “É uma ação onde nós profetizamos e oramos por nossa cidade e defendemos o que acreditamos. A história nos revela que onde Deus foi clamado e foi permitido que ele agisse, houve mudança das coisas. A marcha evoca a presença de Deus, que age grandemente por Apucarana”, afirmou Reis.


terça-feira, 3 de setembro de 2019

Agentes Comunitários de Saúde recebem capacitação


Cerca de 200 profissionais iniciaram hoje a primeira de oito reuniões técnicas que irão participar até o final do ano

Os cerca de 200 servidores que formam a equipe de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) de Apucarana participaram hoje de uma capacitação sobre o tema “Vacina”. O evento, realizado no Cine Teatro Fênix, é o primeiro de um clico de oito reuniões técnicas dentro de um cronograma de capacitação organizado pela Secretaria Municipal de Saúde (AMS).
O tema vacina foi abordado pelo coordenador da Divisão de Epidemiologia da AMS, Luciano Pereira da Silva. Foram repassadas, por exemplo, informações e orientações como sobre o calendário vacinal de crianças, bem como alterações no calendário da vacina do sarampo, com destaque a importância da intensificação da imunização contra a doença, que voltou a registrar casos depois de estar erradicada por muitos anos.
De acordo com o superintendente da Atenção Básica da AMS, Marcelo Viana de Castro, o cronograma de capacitação dos ACS terá pelo menos mais sete temas, como saúde do idoso, saúde da mulher, que serão abordados em novas reuniões técnicas até o final do ano. “Será uma média de dois eventos de capacitação por mês”, detalha Viana.
O ciclo de capacitação dos ACS atende uma reivindicação dos próprios profissionais, intermediada junto à administração municipal pelo presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Apucarana, André Joaquina. Os ACS, responsáveis pelas visitas domiciliares, fazem parte das equipes de Saúde da Família das Unidades Básicas de Saúde, ao lado de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.
Os ACS representam a equipe com maior número de profissionais dentro da AMS e realizam um trabalho de grande importância no dia a dia da saúde pública municipal. “É um momento para esse profissional adquirir e aprimorar conhecimento. Toda capacitação é importante, uma oportunidade de estar sempre atualizado e acompanhando a permanente evolução da saúde”, afirma o vice-presidente da AMS, Emídio Bachiega.
O prefeito Junior da Femac destacou a importância do trabalho dos ACS. “Vocês formam uma equipe fantástica, preparada e que se dedica. Estão participando de um momento de formação, o primeiro dentro do calendário de oito capacitações que receberão ainda neste ano. É preciso ter conhecimento para agir e orientar. Saúde é coisa muita séria e o povo de Apucarana precisa de um trabalho bem feito”, disse Junior da Femac.


Taxa do Incra deve ser quitada até o dia 2 de outubro


Além da Internet e da Prefeitura, muitos produtores costumam também procurar o seu contador ou o sindicato da categoria para a emissão da guia 
(Foto: PMA)

Proprietários de imóveis rurais em Apucarana têm até o dia 2 de outubro para o pagamento da taxa do Incra referente ao exercício de 2019. O boleto bancário pode ser gerado pela internet ou ser retirado no setor municipal do Incra, localizado na Rua Corifeu de Azevedo Marques, ao lado da Prefeitura de Apucarana. “Para quem optar em vir aqui na Prefeitura, deverá trazer junto a guia antiga ou o CPF”, solicita Fernando Martins, responsável pelo setor do Incra no Município de Apucarana.
De acordo com Martins, além da Internet e da Prefeitura, muitos produtores costumam também procurar o seu contador ou o sindicato da categoria para a emissão da guia. “Em Apucarana, existem 2.330 cadastros de imóveis rurais. Isso não significa que essa é a quantidade de propriedades rurais, pois há casos de pessoas que têm mais de um imóvel em seu nome”, observa.
Fazendo o pagamento da taxa, o produtor renova o Certificado de Cadastro de Imóveis Rurais (CCIR). O documento é fornecido pelo Incra e comprova o cadastro do imóvel rural no Sistema Nacional de Cadastro Rural. “O CCIR é indispensável para desmembrar, arrendar, hipotecar, vender a área, utilizar como garantia para tomada de crédito rural e para homologação de partilha amigável ou judicial em espólios (sucessão por causa mortis)”, esclarece Martins.
Na internet, os proprietários rurais podem acessar o endereço eletrônico https://sncr.serpro.gov.br/ccir/emissao para emitir o novo CCIR. O certificado pode ser acessado ainda pelo portal Cadastro Rural (www.cadastrorural.gov.br) e portal da Sala da Cidadania Digital (saladacidadania.incra.gov.br).
Após o preenchimento dos dados e a emissão do novo certificado, será gerado boleto de Guia de Recolhimento da União (GRU) da taxa cadastral. “O CCIR só é validado após o pagamento da taxa na rede de atendimento do Banco do Brasil. Caso haja pendências de exercícios anteriores, o sistema calcula automaticamente o valor a ser pago, acrescido de juros e multa”, esclarece Martins, lembrando que o atendimento no setor do Incra, na Prefeitura de Apucarana, é das 8 às 12 horas no período da manhã e, à tarde, das 14 às 18 horas.


Lula: não há justificativa para o descaso com a transposição do São Francisco


O ex-presidente Lula manifestou preocupação com a paralisação das obras da Transposição do Rio São Francisco. "A fome no Brasil é um projeto político. A sede também. Não há justificativa para o descaso federal com a transposição do São Francisco, que eles até já colocaram à venda. Não querem as águas correndo pelo sertão porque não querem o povo produzindo e com autonomia. #RecadoDoLula", disse Lula

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou preocupação nesta terça-feira, 3, com a paralisação das obras do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco, maior obra hídrica do país, está há cinco meses sem receber água, impactando diretamente 35 municípios paraibanos. 
"A fome no Brasil é um projeto político. A sede também. Não há justificativa para o descaso federal com a transposição do São Francisco, que eles até já colocaram à venda. Não querem as águas correndo pelo sertão porque não querem o povo produzindo e com autonomia. #RecadoDoLula", escreveu o perfil de Lula no Twitter. 
A transposição do Rio São Francisco se dividiu em dois eixos: o Eixo Norte, com 400km, tem seu ponto da captação na cidade pernambucana de Cabrobó, no Sertão do estado, com destino aos rios Salgado e Jaguaribe e os reservatórios de Atalho e Castanhão no Ceará; ao Rio Piranhas-Açu, na Paraíba e Rio Grande do Norte, chegando aos reservatórios de Engenheiro Ávidos e São Gonçalo, ambos na Paraíba e Armando Ribeiro Gonçalves, Santa Cruz e Pau dos Ferros, além do Rio Apodi, no Rio Grande do Norte. 
Já o Eixo Leste sai da Barragem de Itaparica, também no Sertão de Pernambuco e percorre 220km, onde alcança o Rio Paraíba, beneficiando os reservatórios do Poço da Cruz, em Pernambuco, e o Epitácio Pessoa (Boqueirão), na Paraíba. Além disso ramificações serão construídas em direção às bacias do rio Pajeú, do rio Moxotó e para a região Agreste de Pernambuco, por uma construção de 70 km que interligará o Eixo Leste à bacia do rio Ipojuca.
De acordo com a Controladoria Geral da União, hoje o projeto está orçado em R$ 10,7 bilhões, sendo o custo final estimado da obra de R$ 20 bilhões. Hoje, 96,4% das obras estão concluídas, sendo 94,96% no Eixo Norte e 100% no Eixo Leste, de acordo com o Ministério da Integração. O aumento de preço é justificado com a renegociação de contratos e gastos com novas licitações. Mesmo não concluída, a obra já vinha operando em grande parte das cidades. 
"A obra foi abandonada e é preciso que o povo que é beneficiado, grite para o Brasil que não vamos permitir que essa obra se torne objeto de disputa política mesquinha por parte de quem nem sabe fazer política. Vamos dizer ao Brasil que é preciso respeitar o Nordeste” disse o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) (leia mais no Brasil 247). 




PF pede mais 90 dias para concluir inquérito que investiga facada em Bolsonaro




De acordo com o delegado Rodrigo Morais, o pedido foi feito para que se consiga apurar mais informações sobre o advogado Zanone Júnior, que defende Adélio Bispo dos Santos. O caso vai completar um ano nesta sexta-feira 6

Sputnik - 
A Polícia Federal (PF) solicitou nesta segunda-feira (2) a prorrogação, por mais 90 dias, do segundo inquérito que investiga a facada no presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com o delegado Rodrigo Morais, o pedido foi feito para que se consiga apurar mais informações sobre o advogado Zanone Júnior, que defende Adélio Bispo dos Santos.
“O TRF1 pautou o julgamento do mandado de segurança interposto pela OAB para o dia 18 de setembro. Este mandado de segurança teria, em sede de liminar, impedido a PF de prosseguir com a investigação em torno do advogado de Adélio, a fim de saber se alguém realmente o contratou e, neste caso, quem foi e por quais motivos”, disse Morais.
atentado vai completar um ano nesta próxima sexta-feira (6). O crime ocorreu quando Bolsonaro era ainda candidato a presidente da República e participava de um comício de campanha na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais.
Adélio Bispo foi preso no mesmo dia e ele foi indiciado por prática de atentado pessoal por inconformismo político, crime previsto na Lei de Segurança Nacional.
O primeiro inquérito da PF disse que Adélio agiu sozinho e considerou Adélio inimputável pela Justiça por ter problemas psiquiátricos.


MP-PR dá parecer favorável à ida de João Vaccari para o semiaberto


“Manifesta-se o Ministério Público: pelo deferimento do pedido de harmonização do regime semi-aberto”, disse na decisão a promotora Dorenides Guerra Pires. Na semana passada, o ex-tesoureiro do PT recebeu indulto de uma pena de 24 anos no âmbito da Lava Jato
cpi dos fundos de pensao ,recebe joao vacare neto-esq/d-paulo texeira=efrain filho=sergio souza-joao vacare neto =eo advogado durso-
cpi dos fundos de pensao ,recebe joao vacare neto-esq/d-paulo texeira=efrain filho=sergio souza-joao vacare neto =eo advogado durso-

247 - A promotora Dorenides Guerra Pires, do Ministério Público do Paraná, defendeu a ida do ex-tesoureiro do PT João Vaccari para o regime semi-aberto.
“Desta forma, tendo em conta o preenchimento dos requisitos objetivo e subjetivo, manifesta-se o Ministério Público: pelo DEFERIMENTO do pedido de harmonização do regime semi-aberto, na forma do artigo 1º parágrafo 2º e 3º do decreto 12.015/2014, salvo se por outro motivo estiver preso, com a expedição do respectivo mandado de monitoramento eletrônico”, disse ela na decisão.
Vaccari recebeu indulto na semana passada sobre a pena de 24 anos imposta pela Justiça Federal de Curitiba, mas ainda constava com condenação de 6 anos e 8 meses de prisão referente à acusação de um empréstimo do pecuarista José Carlos Bumlai.
 

Junior e engenheiros da Rodonorte vistoriam obras no Contorno Sul


Concessionária está concluindo primeiro trecho de 4,5 km e já iniciou a construção do viaduto junto à estrada do Rio Bom
As obras de duplicação do contorno sul de Apucarana, que incluem dois viadutos e uma ponte, devem ser entregues em novembro de 2020. O anúncio foi feito ontem pelo engenheiro Luiz Carlos Fernandes durante vistoria no canteiro de obras, acompanhado do prefeito Junior da Femac. “A duplicação do contorno, somada às novas avenidas Cristiano Kusmaull e Nova Ucrânia, cujas obras se iniciam nas próximas semanas, irão garantir melhor mobilidade urbana e expansão de investimentos nesta região da cidade”, avalia Junior da Femac.
Os engenheiros Luiz Carlos Fernandes, Melissa Maronezi e Pedro Rodrigues Tavares apresentaram ao prefeito e ao secretário de obras, Herivelto Moreno, a primeira fase da duplicação do contorno, num trecho de 4,5 km, onde falta apenas a capa final de pavimentação e a sinalização horizontal e vertical. A concessionária deve liberar ao tráfego o trecho que vai das proximidades do 10º Batalhão da Polícia Militar até a estrada do Rio Bom até o mês de novembro.
Ainda na visita ao canteiro de obras, a equipe técnica da CCR Rodonorte apresentou ao prefeito e ao secretário de obras a primeira etapa da construção do viaduto, interligando a futura Avenida Cristiano Kusmaull com a Estrada do Rio Bom. No local já foram executados os pilares de sustentação da pista e também as obras de drenagem.
Neste local, a falta de um acordo com uma indústria química, que não aceita a desapropriação de uma faixa de terreno da empresa, vem atrasando o andamento das obras. “A Prefeitura de Apucarana está trabalhando em conjunto com a Concessionária Rodonorte e o DER na duplicação do Contorno Sul, que já está iniciado as obras no segundo trecho de 6,5 km”, assinalou o prefeito.
Conforme anunciou Junior da Femac, o município está encaminhando o decreto de utilidade pública para fins de desapropriação, de uma faixa de 4.400 m², junto ao viaduto, no acesso à estrada do Rio Bom. “O mesmo procedimento deve ser adotado em relação a mais dois lotes de terra, na segunda etapa de duplicação”, anunciou.
Junior da Femac diz que o viaduto no cruzamento do contorno com a estrada do Rio Bom vai acabar com o cruzamento de veículos e evitar muitos acidentes. Segundo ele, outro viaduto será construído junto à subestação da Copel e a Vila Rural Nova Ucrânia; além de uma ponte sobre o Córrego Biguaçu.
Conforme avalia o prefeito, a duplicação era necessária a muitos anos, considerando o fluxo de veículos que acessam Apucarana ou passam pelo contorno vindos da região de Maringá, com destino a Curitiba e ao Porto de Paranaguá. “Trata-se de uma obra de grande importância para o desenvolvimento de Apucarana, com total apoio do Governo do Estado que, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), autorizou a sua execução”, assinalou Junior, acrescentando ainda que já disponibilizou todas as áreas que são de propriedade do Município. “Não iremos permitir atrasos nas obras, em decorrência da discordância de um empresário e de dois donos de chácaras, prejudicando a coletividade”, concluiu.



Greenwald diz que se Bolsonaro ganhou as eleições, qualquer um, inclusive Moro, pode ganhar


O jornalista do Intercept evitou dar opiniões pessoais, mas não resistiu, ao ser perguntado se o ministro da Justiça, Sergio Moro, seria um forte candidato às eleições presidenciais de 2022, soltou essa: “Se Bolsonaro ganhou as eleições, qualquer um pode ganhar”
(Foto: Senado | ABr)


Do Nocaute – Na noite de segunda-feira (2), o jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept, deu uma verdadeira aula de jornalismo, mostrando claramente como funciona o mecanismo da informação. No Programa Roda Viva, exibido pela TV Cultura de São Paulo, defendeu com unhas e dentes o direito de não revelar suas fontes, a maneira como está publicando os vazamentos dos diálogos obtidos e sua seriedade.
Os entrevistadores, quase todos querendo colocar Greenwald na parede, não conseguiram. O jornalista do Intercept evitou dar opiniões pessoais, mas não resistiu, ao ser perguntado se o ministro da Justiça, Sergio Moro, seria um forte candidato às eleições presidenciais de 2022, soltou essa: “Se Bolsonaro ganhou as eleições, qualquer um pode ganhar”. Aguardemos as novas revelações do Intercept.

Ministério pede atestado de antecedentes criminais para jornalistas entrevistarem Paulo Guedes


Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce) e a FENAJ divulgaram nota repudiando a exigência de atestado de antecedentes criminais apresentada pelo Ministério da Economia para os jornalistas que participarão de coletiva com o ministro Paulo Guedes na próxima quinta-feira, em Fortaleza (CE). Para as entidades, a exigência é inédita e absurda, além de atentar contra a liberdade de imprensa.
Privatização dos 'peixes grandes' começará em breve, diz Guedes
Privatização dos 'peixes grandes' começará em breve, diz Guedes (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Rafael Duarte, Jornalistas Livres - O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) divulgaram nota nesta segunda-feira (2) repudiando a exigência apresentada pelo Ministério da Economia para os jornalistas que participarão de coletiva com o ministro Paulo Guedes na próxima quinta-feira, em Fortaleza (CE).
Os jornalistas que se credenciaram para a coletiva foram obrigados a apresentar atestado de antecedentes criminais, exigência inédita e absurda que atenta contra a liberdade de imprensa.
A seguir a nota na íntegra das duas entidades:
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) repudiam com veemência a exigência colocada pelo Ministério da Economia, chefiado pelo economista Paulo Guedes, de que jornalistas apresentem “atestado de antecedentes criminais” para poderem obter credencial para a cobertura da agenda do ministro em Fortaleza.
Uma obrigatoriedade completamente inédita e absurda. Como reportou nesta tarde o jornal O Povo, uma cobrança “nunca antes apresentada para o acompanhamento de autoridades durante suas passagens pelo Ceará”. Nem presidentes demandaram tal questão.
Para o Sindjorce e a FENAJ, a medida do Ministério faz parte da cruzada liderada por Bolsonaro contra a imprensa, sobretudo contra os veículos e os profissionais que comentem o “pecado” de fazer jornalismo em tempos de autoritarismo, de disseminação do ódio e de destruição de direitos sociais e trabalhistas.
Mas a grande verdade é que se fosse atendido este critério de antecedentes, muitos integrantes do Governo Bolsonaro não poderiam nem estar em seus cargos. É o caso do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, condenado por improbidade administrativa, e pode ser o caso de Guedes, que é, segundo reportagem d’O Globo (https://glo.bo/2kefODE), suspeito de cometer crimes de gestão fraudulenta e temerária à frente de fundos de investimentos (FIPs) que receberam R$ 1 bilhão, entre 2009 e 2013.
O fato é que os atuais representantes do Governo Federal, eleitos em meio uma onda de desinformação e da mentira, mais uma vez criam empecilhos para o trabalho de jornalistas. O tratamento dado aos jornalistas desde a posse de Jair Bolsonaro só é comparável ao praticado em ditaduras, autocracias e outros regimes e formas de governos autoritários ou fascistas.
Enquanto sociedade civil organizada, representações de classe e lideranças populares, não podemos nos calar diante de todos esses atos imperiosos.
Seguimos atentos em defesa da democracia e de uma imprensa livre, crítica, plural e voltada ao interesse público.


segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Economia Solidária forma 34ª turma de capacitação


Projeto oferece alternativa de trabalho e renda a 46 novas empreendedoras econômico-solidárias 
(Foto: Profeta)

Otimismo e iniciativa diante de um novo desafio são marcas das 46 novas empreendedoras econômico-solidárias capacitadas pela 34ª turma do Projeto de Economia Solidária e Protagonismo Feminino, da secretaria da Mulher e Assuntos da Família (Semaf). A capacitação de 20 horas, coordenada pela superintendente da Semaf, Bete Berton, teve um número expressivo de inscritos no curso ministrado nas dependências do Polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB) Apucarana. Esta é a quinta turma formada em 2019.
Na entrega dos certificados de conclusão, Bete Berton destacou aos participantes que o curso é a primeira etapa da formação das empreendedoras. “Nossos próximos encontros serão em outros cursos que faremos no Espaço Empreender, porque a Economia Solidária requer nosso constante aprimoramento pessoal e profissional para que os empreendimentos deem certo. Vamos analisar formação de preços, marketing, técnicas de vendas, entre outros assuntos”, afirmou. O Espaço Empreender foi recentemente inaugurado nas instalações do antigo Instituto Brasileiro do Café (IBC), na Vila Nova.
A empreendedora econômico-solidária Natalina Carrascoso, formada pela 10ª turma, esteve presente e deu um depoimento sobre sua experiência e trajetória dentro da Economia Solidária. Ela disse às formandas que não devem desistir, porque ela mesma tem, em seu empreendimento de artesanato, o “ganha pão” nos dias de hoje, depois de muita perseverança. “Agarrem, segurem e lutem, porque essa é uma grande oportunidade para todas vocês”, disse ao público.
Solange Oliveira de Sousa, uma das concluintes, disse ter gostado muito da capacitação. Ela faz comida para festas e espera que a participação na Rede das Mulheres Solidárias traga oportunidade de receber muitas encomendas. “É uma porta aberta para vender nossos produtos”, afirmou.
Grasieli Junqueira Iporte, também do ramo da gastronomia, disse estar entusiasmada com a possibilidade de participar de feiras para comercializar seus produtos. “Adorei a capacitação, aprendi muita coisa. E a Rede abre uma nova oportunidade para vender os doces e salgados que faço”, declarou.
Na 34ª turma, houve 19 capacitadas de Cambira, município que contou com a colaboração de Apucarana para implantar seu Projeto de Economia Solidária. Também foi capacitado um integrante de Califórnia. A coordenadora do projeto de Cambira, Valdinéia Avíncola, disse que depois da primeira capacitação em seu município, muitas mulheres mostraram interesse em participar e, por isso, pediu à Bete Berton se seria possível capacitar as interessadas em conjunto. “Quero mais uma vez agradecer e parabenizar Apucarana, que nos serve de inspiração na excelência do trabalho que é desenvolvido aqui”, comentou. A primeira dama de Cambira, Vanessa Marques, também esteve presente na distribuição dos certificados.
A coordenadora do Polo UAB, Sueli Gomes Reis Gonçalves, compareceu à cerimônia de conclusão e explicou aos presentes o funcionamento do Polo, os cursos ofertados e as oportunidades que o ensino a distância possibilita. “Hoje o Polo UAB Apucarana oferece 18 cursos, e outros 19 já foram aprovados e serão em breve oferecidos.”
A secretária da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin, destacou em sua fala que apenas nove dos 399 municípios do Paraná dispõem de uma secretaria para tratar exclusivamente dos assuntos da mulher e, por isso, grande atenção é dada ao protagonismo feminino. “Não medimos esforços em formar parcerias para ampliar as possibilidades oferecidas pela Economia Solidária, que está em alta, em especial em um momento de crise como o que passamos”, defendeu. Ela disse ainda que o grande apoio da Prefeitura é uma das razões do sucesso do Projeto.
Conceitos Ao todo, a Economia Solidária já capacitou 886 pessoas, entre elas 20 homens, nos cinco anos de prática. Em 2019, foram 121 novas capacitadas.  Os empreendimentos econômico-solidários abrangem áreas como artesanato, confecção, beleza e estética, gastronomia, plantas medicinais e ornamentais, e ainda produção orgânica de hortifrutis. Os conceitos-chave da Economia Solidária são autogestão, cooperação, solidariedade, sustentabilidade e viabilidade econômica. Atualmente, os produtos dispõem de 12 espaços de comercialização na cidade.
Serviço Quem estiver interessado em participar da próxima capacitação da Economia Solidária deve ir ao Espaço Mulher, na Rua Oswaldo Cruz, 432, ao lado da Casa da Gestante.



Deltan captou recurso empresarial para instituto e poupou investidora de denúncia na Lava Jato


A advogada Patrícia Tendrich Pires Coelho, empresária multimilionária e uma das financiadoras do Instituto Mude – Chega de Corrupção, chegou a ser investigada pela Lava Jato, mas apenas seus sócios foram alvo de denúncia. Informações constam em mensagens vazadas pelo The Intercept, em nova parceria com a Agência Pública
O procurador Deltan Dallagnol
(O procurador Deltan Dallagnol (Foto: Agência Brasil)

Da Agência Pública - O coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, captou investimentos de grandes empresários para financiar o Instituto Mude – Chega de Corrupção, criado para promover, além da própria operação, as dez medidas de combate à corrupção e suas opiniões políticas. Mensagens trocadas entre o procurador e membros do Instituto Mude no Telegram, recebidas pelo Intercept Brasil e analisadas em conjunto com a Agência Pública, revelam que ele se reuniu com empresários, às vezes a portas fechadas, na sede da Procuradoria, para arrecadar verbas para a entidade. Uma empresária que foi “investidora anjo” da organização: a advogada Patrícia Tendrich Pires Coelho seria depois investigada pela Lava Jato, mas não foi denunciada pela operação.
Apesar de saber que a empresa de Patrícia, a Asgaard Navegação S. A., fornecia navios para a Petrobras e ter conhecimento de sua proximidade com o empresário Eike Batista e com o banqueiro André Esteves, fundador do BTG Pactual – dois alvos da força-tarefa coordenada por Dallagnol –, o procurador não só aceitou a sua ajuda financeira como fez a ponte da empresária com os membros oficiais do instituto e se reuniu com ela para tratar da doação. 
Em um diálogo com a integrante do Mude, Patrícia Fehrmann, em 29 de junho de 2016, Deltan diz que conheceu Patrícia Coelho em uma viagem – ele não diz para onde – no dia anterior à conversa: “Caramba. Essa viagem de ontem foi de Deus. Além dela, estava um deputado federal que se comprometeu a apoiar rs”, escreveu, não revelando quem seria o parlamentar a apoiar a entidade que se define como “apartidária”.  
Enquanto discutiam a formalização do Mude no chat #Mude Delta,Fáb,Pat,Had,Mar, (formado por membros da organização, incluindo Deltan Dallagnol), um dos fundadores do instituto, Hadler Martines, escreveu em 29 de agosto de 2016: “Talvez vocês já tenham feito isso mas sobre nossa investidora anjo, dei uma boa pesquisada sobre seu histórico e realmente ela parece ser uma grande empresária multimilionária e com grande trânsito com grandes empresários nacionais. Hoje ela é sócia de empresa de frotas de navios (Aasgard) e de mineração e portos (Mlog). Algumas coisas que me chamaram atenção: – sua empresa fornece navios para a Petrobras; – ela é ex-banco Opportunity (famoso Daniel Dantas) – ela foi ou é muito próxima do Eike Batista e também do André Esteves (BTG)”.  
Dallagnol não respondeu ao comentário. Ele e os integrantes do Mude que participavam do chat – Fábio Oliveira, Patrícia Fehrmann, Hadler Martines e o pastor Marcos Ferreira – se encontraram com Patrícia Coelho dia 8 de setembro daquele ano no Rio de Janeiro, de acordo com os diálogos no Telegram.  
No dia 11, Hadler voltou a levantar suspeitas sobre a “investidora anjo”: “Sobre nossa reunião com o Anjo, ainda estou com uma pulga atrás da orelha tentando entender a razão do apoio financeiro tão generoso (sendo cético no momento)”, escreveu. “Me pergunto se ela quer ‘ficar bem’ com o MPF por alguma razão… Ela já foi conselheira do Eike e pelo que li dela, ela o representava em algumas negociações. Sugestão: fiquemos atentos. Desculpem o provérbio católico, mas quando a esmola é demais, o santo desconfia…”.  
Ele enviou no grupo um link com a reportagem da revista Exame: “Eike tenta sacar uns US$ 100 milhões, mas André Esteves barra”. A matéria informa que Patrícia Coelho era apresentada por Eike Batista como sua consultora. A reportagem também diz que Patrícia é egressa do banco Opportunity e sócia da companhia de navegação Asgaard.  
Dessa vez, Deltan respondeu ao colega: “Boa Hadler. Mais cedo ou mais tarde descobriremos isso”. Minutos depois, Deltan enviou uma mensagem para o procurador Roberson Pozzobon questionando se o nome de Patrícia havia aparecido nas investigações.
O nome da consultora de Eike Batista e “investidora anjo” do Instituto Mude, Patrícia Coelho, apareceu nas investigações da Operação Lava Jato, e foi Deltan Dallagnol quem deu a notícia para os colegas, no dia 25 de outubro de 2017: “Caros, uma notícia ruim agora, mas que não quero que desanime Vcs. A Patricia Coelho apareceu numa petição nossa e me ligou. Ela disse que tinha sociedade com o grego Kotronakis (um grego que apareceu num equema de afretamentos da petrobras e que foi alvo de operação nossa), mas ele tinha só 1% e ela alega que jamais teria transferido valores pra ele… Falei que somos 13, cada um cuida de certos casos, que desconheço o caso e que a orientação geral que damos para todos que procuram é: se não tem nada de errado, não tem com o que se preocupar; se tem, melhor procurar um advogado rs. Ouvindo sobre o caso superficialmente, não posso afirmar que ela esteve envolvida ou que será alvo, mas há sinais ruins. É possível que ela não tenha feito nada de errado, mas talvez seja melhor evitar novas relações com ela ou a empresa dela, por cautela”, escreveu, e concluiu: “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas”. 
Hadler lembrou ao procurador das suas desconfianças: “Delta, sobre essa questão, lembro bem como apesar de estarmos felizes com o apoio que estávamos recebendo à época, ficamos com um pé atrás. Especialmente por prestar serviços à petro e por ter sido sócia do Eike. Essa notícia não chega a nos surpreender e também não nos desanima. Obrigado por compartilhar!”.
Sócios ocultos
Em julho de 2019, a força-tarefa da Lava Jato denunciou os sócios de Patrícia Coelho na Asgaard Navegação S. A., o ex-senador pelo PMDB Ney Suassuna e Georgios Kotronakis – filho do ex-cônsul honorário da Grécia no Rio de Janeiro, Konstantinos Kotronakis, pelo envolvimento em esquema de corrupção nos contratos de afretamento de navios celebrados pela Petrobras com armadores gregos. Eles estavam sendo investigados desde 2015, uma vez que o inquérito policial que embasou a denúncia data daquele ano mas., de acordo com o MPF, a primeira menção à Asgaard ou a Patrícia ocorreu em 19 de abril de 2017, quando se verificou que um dos investigados era sócio dessa e de outras empresas. 
De acordo com a acusação, o ex-senador “realizou reunião na Petrobras com Paulo Roberto Costa para cooptar o então Diretor de Abastecimento da Petrobras, expondo as intenções e colhendo cenários para obtenção de contratos de afretamento”. Apesar de as relações de Patrícia Coelho com Ney Suassuna terem sido abordadas na peça assinada por Deltan e outros 15 procuradores da República, Patrícia não foi alvo da denúncia.  
Na acusação, os procuradores destacaram que “os contratos que constituíram Ney Suassuna como sócio oculto de Patrícia Tendrich Pires Coelho na Asgaard Navegação S/A e nas outras sociedades correlacionadas, correlatas, coligadas, controladas e/ou subsidiárias, ele era referido como potencial e efetivo captador de negócios e angariador de clientes”.  
Em 2 de maio de 2014, a Petrobras, na sexta rodada do terceiro Programa de Renovação da Frota de Embarcações de Apoio Marítimo (Prorefam), selecionou a Asgaard Navegação S. A. para celebrar contratos de afretamento por oito anos, prorrogáveis por igual período, de seis embarcações de apoio marítimo do tipo Platform Supply Vessel (PSV – embarcações para transporte de cargas para as plataformas) que ainda seriam construídas por estaleiros nacionais.  
De acordo com a acusação, Ney Suassuna se associou a Patrícia Coelho para que ambos se tornassem investidores do Grupo Superpesa, que atuava nas áreas de movimentação rodoviária e marítima de cargas superpesadas, construção e instalação de dutos e equipamentos submarinos, construção de embarcações, navegação de apoio marítimo, operação de terminal marítimo e aluguel de maquinário.  
Tal grupo – que se encontrava em situação financeira delicada, com elevadas dívidas, problemas de gestão e ativos ociosos, segundo a denúncia – tinha como principal cliente a Petrobras, que respondia, de forma direta ou indireta, por 60% de seu faturamento. O grupo era proprietário também de terreno localizado no bairro de Imboassica, Macaé (RJ), que estava sendo negociado com a Petrobras, por se localizar dentro do Parque de Tubos da estatal.  
Segundo os procuradores, Ney Suassuna e Patrícia Coelho, diretamente ou por meio de suas pessoas jurídicas, acordaram com o Grupo Superpesa o aporte de valores milionários na empresa. Patrícia assumiu a vice-presidência do Conselho de Administração e a diretoria do grupo e sua outra empresa, Voga Empreendimentos e Participações Ltda., foi contratada para prestar consultoria à Superpesa.  
“Nesse contexto, cumpre destacar duas medidas adotadas por Ney Suassuna e Patrícia Tendrich para tentar salvar o Grupo Superpesa: i. foram recrutados os serviços de Jorge Luz e Bruno Luz, os quais possuíam amplo acesso ao alto escalão da Petrobras (principal cliente do Grupo Superpesa) e, como é sabido hoje, valiam-se da prática de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro para conseguir alavancar negócios dentro da estatal; e ii. foram estabelecidas tratativas para captação de investimento do armador grego Tsakos Energy Navigation”, destacaram os procuradores.  
Na acusação, eles observaram também que os sócios da Asgaard, “notadamente Ney Suassuna”, optaram, em maio de 2014, por ocultar a participação de Georgios Kotronakis na sociedade, a fim de evitar complicações nos contratos de afretamento recém-celebrados pela Asgaard com a Petrobras. De acordo com a denúncia, Georgios Kotronakis “tinha como função principal atuar no rateio do produto do crime e na transferência de valores entre offshores, tendo, ao longo dos anos de atuação da organização criminosa, autuado em dezenas de atos de lavagem de ativos”. Ele administrava o braço da Asgaard em Londres, no Reino Unido, a Asgaard Navigation LLP.  
“Em suma, no que toca aos integrantes dos núcleos operacional e administrativo, são os principais integrantes, sem exclusão de outros ainda sob investigação, Ney Suassuna, Henry Hoyer (ex-assessor de Ney Suassuna), João Henrique (filho de Henry Hoyer), Konstantinos Kotronakis, Georgios Kotronakis, Jorge Luz (colaborador), Bruno Luz (colaborador e filho de Jorge Luz) e Paulo Roberto Costa (auxiliado por seu falecido genro Humberto Mesquita)”, aponta o Ministério Público Federal.  
A Asgaard não quis comentar a denúncia do Ministério Público Federal com a justificativa de que Patrícia Coelho “é apenas citada, não é denunciada”. “Não vamos fazer nenhum comentário em relação a isso”, informou a assessoria de comunicação por telefone. Ainda de acordo com a assessoria, a doação para o Instituto Mude foi realizada “pela pessoa física, Patrícia Coelho”. “Ela foi feita no momento onde o Brasil inteiro estava numa marcha contra a corrupção e a Patrícia identificou uma possibilidade de ajudar nessa agenda contra a corrupção que o país atravessava”, informou. “A Asgaard nunca teve nenhum tipo de benefício por ter feito essa doação”, acrescentou.
Leia aqui a íntegra da reportagem.


Caminhoneiros iniciam protesto no Paraná e podem parar a partir de quarta

(Foto: Franklin de Freitas)

Caminhoneiros do Paraná iniciaram nesta segunda-feira (2) um protesto contra a indefinição com relação à tabela do frete, que eles dizem estar defasada e também contra a falta de fiscalização nas empresas, que não estariam pagando o piso do frete.
Um ato é realizado desde a manhã desta segunda na BR-116, em Quatro Barras, mas uma paralisação está marcada para começar na quarta-feira (4), caso não haja um movimento para solucionar o problema.
Segundo o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de Sao José Dos Pinhais (Sinditac SJP), a manifestação já estava marcada há tempos por conta do julgamento da constitucionalidade dos pisos mínimos para a categoria, que havia sido marcado para a próxima quarta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A pedido do governo federal, que apelou ao ministro Luiz Fux por meio da Advocacia Geral da União (AGU), o julgamento acabou sendo adiado e não há previsão para que uma nova data seja marcada. O governo alega estar buscando uma alternativa ao tabelamento junto aos caminhoneiros.
Fonte: Bem Paraná