sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Promotor suspende investigação contra “amiga de Lula” por medo da Lei de Abuso de Autoridade


Cássio Conserino, promotor já condenado por ataques a Lula, critica lei que prevê punição para quem inicia investigação de maneira irregular, sem justa causa ou sabendo ser o alvo inocente

Jornal GGN - O promotor Cássio Conserino, do Ministério Público de São Paulo, suspendeu oficialmente uma investigação contra, nas palavras da revista Veja, a “amiga” de Lula, Rosemary Noronha, por medo de eventualmente ser punido pela Lei de Abuso de Autoridade
A norma foi aprovada pelo Congresso neste mês de agosto e aguarda sanção presidencial. Um dos artigos da Lei estabelece punição para a autoridade que der início a uma investigação de maneira irregular, sem motivo ou sabendo ser o alvo inocente.
Rosemary seria alvo de investigação por supostamente ter recebido vantagens na compra de um duplex da Bancoop – a mesma cooperativa que entregou o Condomínio Solaris, onde está o triplex no Guarujá que levou Lula à prisão, para a OAS concluir a obra.
Conserino – que em março passado foi condenado a indenizar Lula por difamá-lo nas redes sociais – entendeu que é melhor ter “cautela” e “evitar dissabores” suspendendo a investigação, pelo menos “até que a normalidade jurídica seja restabelecida, com o veto integral, parcial ou reconhecimento de sua inconstitucionalidade”, disse em relação à Lei de Abuso de Autoridade.
Continue lendo no Jornal GGN.


Thompson Flores atuou para Gabriela Hardt permanecer na Lava Jato


Segundo reportagem do Jornal GGN, o presidente do TRF-4, Thompson Flores, escreveu uma resolução interna para permitir que a juíza Gabriela Hardt, ligada a Sergio Moro, pudesse continuar atuando no comando da Operação Lava Jato e dos processos da 13ª Vara Federal de Curitiba

Jornal GGN – O presidente do TRF-4, Thompson Flores, escreveu uma resolução interna para permitir que a juíza Gabriela Hardt, ligada a Sergio Moro, pudesse continuar atuando no comando da Operação Lava Jato e dos processos da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Nesta sexta-feira (30), reportagem da Folha de S.Paulo mostrou que uma portaria da Justiça Federal autorizou, em maio deste ano, que Gabriela Hardt pudesse atuar com Bonat, a quatro mãos na Lava Jato. O GGN teve acesso a este documento e também a uma resolução anterior à portaria, que revela que foi o presidente do TRF-4, Carlos Eduardo Thompson Flores, quem articulou a permanência da magistrada na Lava Jato.
Leia a íntegra aqui.


Demori desafia Deltan: nos dê uma entrevista e repita essa mentira na frente dos nossos jornalistas


O jornalista Leandro Demori, editor-executivo do site The Intercept Brasil, comentou nesta sexta-feira (30) trecho da entrevista que o coordenador da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, concedeu à BBC Brasil, dizendo que Deltan "mentiu de novo". "Nos dê uma entrevista e repita essa mentira na frente dos nossos jornalistas", desafiou
Leandro Demori Deltan Dallagnol
Leandro Demori Deltan Dallagnol

247 - O jornalista Leandro Demori, editor-executivo do site The Intercept Brasil, comentou nesta sexta-feira (30) trecho da entrevista que o coordenador da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, concedeu à BBC Brasil.
Na entrevista, perguntado se o pedido de desculpas feito pela procuradora Jerusa Viecili ao ex-presidente Lula não seria indício de que de fato a conversa aconteceu entre os procuradores no Telegram, atestando a veracidade das mensagens reveladas pela Vaza Jato, Deltan respondeu que "a gente tem aí cinco anos de intensas mensagens, se você muda uma palavra, muda completamente o signficado de um texto".
"Deltan mentindo de novo", escreveu Demori, para depois desafiá-lo a conceder uma entrevista ao The Intercept Brasil: "repita essa mentira na frente dos nossos jornalistas".




'São conversas que você teria na mesa de casa com a família', diz Deltan sobre ironizar a morte de familiares de Lula


Procurador chefe da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, voltou a reconhecer a veracidade do conteúdo das conversas reveladas pelo The Intercept e minimizou os comentários debochados sobre a morte de familiares do ex-presidente Lula. "São conversas que você tem com o círculo de intimidade, conversas que você fica à vontade para falar até alguma besteira, uma bobagem, para ser até certo modo irresponsável", disse o procurador que nas mensagens comparou Dona Marisa Letícia, então esposa de Lula e vítima de AVC, a um vegetal
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

247  - O procurador chefe da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol voltou a reconhecer a veracidade do conteúdo das conversas reveladas pelo The Intercept. Em entrevista a BBC Brasil, Deltan minimizou os comentários debochados sobre a morte de familiares do ex-presidente Lula.
"As pessoas têm que entender que essas conversas são conversas que você teria na mesa de casa com a família, são pessoas que estão trabalhando há cinco anos juntas, são amigas. São conversas que você tem com o círculo de intimidade, conversas que você fica à vontade para falar até alguma besteira, uma bobagem, para ser até certo modo irresponsável", disse o procurador.
Revelações do site Intercept Brasil em parceria com o Uol, apontam que procuradores da Lava Jato ironizaram a morte de Dona Marisa Letícia, então esposa de Lula e vítima de AVC. "Um amigo de um amigo de uma prima disse que chegou ao atendimento sem resposta, como um vegetal", afirmou Dallagnol no Telegram. O procurador Januário Paludo responde: "estão eliminando as testemunhas"
Diferentemente do que dizia no início das reportagens da Vaza Jato, em que negava o conteúdo revelado e dizia que não se lembrava das conversas, Deltan agora tomlou um chá de memória. "Eu não posso atestar que tudo lá seja verdade, mas existem coisas lá que a gente lembra", disse. Mas ele voltou a criticar o que chama de "falta de contexto" "Existe aí um foco em tentar sempre mostrar aquilo que pode gerar uma polêmica", declara.
Confira a íntegra da entrevista na BBC Brasil.


Vox: rejeição a Bolsonaro vai a 40% e maioria dos brasileiros defende novo julgamento para Lula


Uma nova pesquisa Vox Populi revela a dimensão do estrago causado pela eleição de Jair Bolsonaro, que só é presidente em razão da exclusão do ex-presidente Lula do processo eleitoral de 2018. Enquanto a rejeição a Bolsonaro saltou de 26% para 40%, a maioria dos brasileiros (53%) já defende um novo julgamento para o ex-presidente em razão das revelações da Vaza Jato

Entre abril e agosto deste ano, a avaliação negativa de Jair Bolsonaro como presidente saltou de 26% para 40% dos eleitores consultados em pesquisa nacional Vox Populi, enquanto a aprovação caiu de 26% para 23%, junto a uma queda de 39% para 35% dos que consideram seu desempenho “regular”. Apenas 2% não responderam à questão. A reprovação representa a soma dos que consideram o desempenho “ruim” (13%) e “péssimo” (27%, ou mais de um quarto dos pesquisados), enquanto a aprovação soma apenas 18% de “bom” e 5% de “ótimo”.
A reprovação à maneira como o presidente faz política, às ideias que defende e ao modo como se relaciona com as pessoas e os opositores, o chamado “bolsonarismo”, aumentou de 30% para 47%, ou quase metade dos pesquisados. A aprovação ao “bolsonarismo” despencou de 30 para 23% no mesmo período, enquanto os que se consideram “neutros” nessa questão passaram de 30% para 27%. Só 4% não responderam à questão. Lula continua sendo o melhor presidente para 50% das pessoas.
A queda expressiva da avaliação do desempenho de Bolsonaro verifica-se em todas as regiões e segmentos de sexo, idade, renda, escolaridade e religião, segundo o levantamento que ouviu 1.987 pessoas em 119 municípios entre 23 e 26 de agosto. A pesquisa, contratada pelo PT, tem margem de erro de 2,2% e capta os impactos da aprovação da reforma da Previdência na Câmara, a crise das queimadas na Amazônia e os ataques do presidente aos governadores do Nordeste.
O pior desempenho do presidente se verifica no Nordeste (47% de negativo, 18% positivo e 32% regular), seguido do Sudeste (37%, 27% e 34%, respectivamente) e Norte (35%, 22% e 4!%). No Sul há praticamente um empate (29%, 32%, 34%). A reprovação a Bolsonaro entre homens cresceu de 29% para 35% e, entre mulheres, de 31% para 44%. Entre jovens, saltou de 29% para 40%; entre adultos, de 26% para 41%, e cresceu de 29% para 33% entre pessoas de idade madura.

A reprovação cresceu de 34% para 40% entre pessoas com ensino fundamental, de 26% para 39% entre as com ensino médio, e de 28% para 39% no ensino superior, tornando-se praticamente igual em todos os níveis de escolaridade. Entre pessoas de baixa renda saltou de 32% para 43%; na faixa de renda média, de 27% para 37%, e de 23% para 36% na renda alta. Entre os que se declaram católicos, a reprovação saltou de 33% para 42%. Entre os que se declaram evangélicos, a reprovação aumentou de 21% para 31%, empatando com a aprovação, que variou de 29% para 31%, com queda de 42% para 36% no “regular”.
Entre abril e junho, foi de 57% para 59% a percepção de que “o Brasil está no caminho errado”, enquanto passou de 33% para 31% a opinião de que o país está “no caminho certo”, com 10% que não responderam ou não sabem. 52% se declaram insatisfeitos em relação ao Brasil e 15% estão “muito insatisfeitos”, somando 67% de insatisfação, número semelhante aos 70% de abril. Os que se dizem satisfeitos são 29% e os “muito satisfeitos” são 2%, somando 31% (29% em abril).

Bolsonaro x Lula

Comparando o governo atual e os anteriores, para 62% das pessoas o governo do ex-presidente Lula foi aquele em que tiveram “melhores condições de vida: emprego, maior renda, menor inflação, etc.” Apenas 5% consideram que Bolsonaro proporciona melhores condições de vida. Lula é considerado o melhor, por esse critério, até entre eleitores de Bolsonaro (32% contra 16% que dizem que o melhor governo é o atual). Para 50%, Lula é o melhor presidente que o país já teve. Seu governo foi positivo para 62%, regular para 23% e negativo para apenas 13%.
A Vox perguntou qual o sentimento “como pessoa” em relação a Lula, Bolsonaro e FHC. 30% disseram “gostar muito” de Lula, 11% de Bolsonaro e 5% de FHC. 23% disseram gostar “um pouco” de Lula, 20% de Bolsonaro e 18% de FHC. 22% “não gostam nem desgostam”de Lula, 24% de Bolsonaro e 38% de FHC. Os que “não gostam mas não chegam a detestar” Lula são 16%; de Bolsonaro, 23%, e de FHC, 17%. E os que dizem que “detestam, não gostam de jeito nenhum” de Lula são 8%; de Bolsonaro, 21%, e de FHC, 16%.
Em relação à pesquisa de abril, o percentual dos que gostam (muito + um pouco) de Lula como pessoa cresceu de 48% para 53%, o dos que não gostam nem desgostam passou de 26% para 23%, e o dos que não gostam (não chegam a detestar + detestam) permaneceu em 23%. Os que detestam ou não gostam de Bolsonaro como pessoa saltaram de 28% para 44%, os neutros caíram de 33% para 24% e os que gostam muito ou um pouco passaram de 18% para 30%.

Novo julgamento para Lula

A pesquisa também captou o sentimento da população sobre os diálogos entre Sérgio Moro e os procuradores da Lava Jato, revelados pelo site The Intercept Brasil e outros veículos desde 9 de julho. Apesar da censura da Rede Globo, 53% disseram ter tomado conhecimento dos diálogos em que Moro orienta a ação dos procuradores e revelam outras irregularidades proibidas por lei. Para 47% das pessoas pesquisadas, “Moro agiu de forma incorreta”, enquanto para 26% ele “agiu corretamente”, e 27% não sabem ou responderam à questão.

Com base no que a imprensa divulgou, a Vox perguntou se Lula “deveria ter direito a um novo processo sem irregularidades, para que seja averiguado se ele cometeu ou não algum crime; ou a sentença deve ser mantida e ele continuar preso?”. 53% responderam que Lula “tem direito a um novo processo e um julgamento sem irregularidades”, enquanto 35% disseram que “deve ser mantida a sentença atual e ele deve continuar preso”. 12% não souberam ou não responderam.
“E, na sua opinião, o que o Supremo Tribunal Federal deveria fazer: anular a condenação e mandar soltar o Lula, abrindo um novo processo; ou manter a condenação e a prisão dele”, perguntou a Vox Populi. 47% responderam que o STF deve “anular a condenação e mandar soltar o Lula, enquanto 37% disseram que o STF deve “manter a condenação e a prisão de Lula”. 15% não responderam ou não souberam.
A Vox voltou a perguntar se a condenação e a prisão de Lula ocorreram por motivos políticos ou se foi um processo normal. O número de pessoas que dizem que a condenação foi política cresceu de 55% para 58% em relação à pesquisa feita em abril. Os que consideram a condenação normal caiu de 37% para 34% no mesmo período, permanecendo iguais os 8% que não responderam ou não souberam.
A avaliação de que Lula “cometeu erros, mas fez muito mais coisas certas pelo povo e pelo Brasil” passou de 65% em abril para 68% em agosto, enquanto passou de 30% para 28% o percentual dos que dizem que o ex-presidente “errou muito mais do acertou”.
Em anexo, as tabelas com as perguntas sobre a situação do país, as avaliações sobre Bolsonaro, Lula e a prisão do ex-presidente.
Fonte: Brasil 247 com informações da Redação da Agência PT de Notícias 


Boulos: agora é preciso saber quem paga a estadia do Queiroz no Morumbi e seu tratamento no Einstein


"Acharam o Queiroz. E não foi a PF do Moro. A questão agora é quem paga sua estadia no Morumbi e suas consultas no Albert Einstein. Com a palavra, a família Bolsonaro", escreveu o líder do MTST, Guilherme Boulos, no Twitter ao cobrar aprofundamento das investigações sobre o ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Judiciário continuará omisso?
247 - O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, cobrou do Judiciário aprofundamento das investigações sobre Fabrício Queiroz. O ativista quer saber quem paga a estadia do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) no bairro do Morumbi (SP) e o tratamento dele no Hospital Albert Einstein. A revelação de que o laranja da família Bolsonaro mora na zona sul da capital paulista artiu de Veja. 
"Acharam o Queiroz. E não foi a PF do Moro. A questão agora é quem paga sua estadia no Morumbi e suas consultas no Albert Einstein. Com a palavra, a família Bolsonaro", escreveu o ativista no Twitter.
Queiroz coordenava um esquema de lavagem de dinheiro que ocorria no gabinete de Flavio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio. De acordo com relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), ele movimentou R$ 7 milhões entre 2014 e 2017. 
Em depoimento por escrito ao Ministério Público (MP-RJ) no primeiro semestre, ele afirmou que fazia o "gerenciamento" de valores recebidos por servidores do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro e como coordenava "os trabalhos e demandas" para expandir as redes de contato e de colaboradores do parlamentar.
Milícias
A ficha de Queiroz não diz respeito somente a lavagem de dinheiro. Em junho, uma reportagem de Veja apontou que ele tem pelo menos um homicídio ocorrido em 2003. Ele está envolvido ao lado de Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe da milícia de Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio, foragido desde janeiro. 
Queiroz recrutou a mãe e a esposa do miliciano para trabalharem com ele no gabinete de Flávio Bolsonaro. O curioso é que Nóbrega foi apontado pelo MP-RJ como integrante do chamado Escritório do Crime, grupo de matadores profissionais e que faz exploração mobiliária ilegal. A organização também é suspeita de envolvimento com o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL), em março de 2018.



Veja encontra Queiroz


A revista Veja fez o que a Polícia Federal não conseguiu: encontrou o caixa do clã Bolsonaro, o ex-PM Fabrício Queiroz. O coordenador do esquema de lavagem de dinheiro que ocorria no gabinete de Flavio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio, foi flagrado passando pela porta do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, no último dia 26. Atualmente, ele mora no Morumbi (SP), mesmo bairro da Zona Sul de São Paulo onde se encontra o Einstein
(Foto: Reprodução (Veja))

247 - A revista Veja fez o que a Polícia Federal não conseguiu: encontrou o caixa do clã Bolsonaro, o ex-PM Fabrício Queiroz. O coordenador do esquema de lavagem de dinheiro que ocorria no gabinete de Flavio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio, foi flagrado passando pela porta do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, no último dia 26. Atualmente, ele mora no Morumbi (SP), mesmo bairro da Zona Sul de São Paulo onde se encontra o Einstein.
O sumiço dele não é por acaso. Está envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro que ocorria na Assembleia Legislativa do Rio quando o filho de Jair Bolsonaro era deputado estadual. Queiroz movimentou R$ 7 milhões em de 2014 a 2017, de acordo com relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
Queiroz está tratando-se de uma neoplasia com transição retossigmoide, o mais comum entre os tumores de intestino. A revista informa: "O ex-assessor de Flávio Bolsonaro continua tendo acesso ao que há de melhor em termos de medicina para esse tipo de tratamento no Brasil. Tome-se como exemplo a unidade visitada por ele na segunda-feira 26. Inaugurado em 2013, o Centro de Oncologia e Hematologia do Einstein consumiu investimento de 32 milhões de reais em equipamentos. São quatro andares distribuídos por 6 500 metros quadrados. Oferece consultas e serviços na área oncológica, como quimioterapia e radioterapia. De acordo com uma pessoa próxima, Queiroz tem sofrido com novos sangramentos. Na hipótese mais benigna, pode ser culpa de alguma lesão no local, causada por tratamentos anteriores. Outra possibilidade, bem mais preocupante, é a de que seja um sinal da volta do câncer". A reportagem de Veja procurou o ex-caixa, mas ele recusou-se a falar. 
De acordo com a reportagem, "o entorno de Bolsonaro se refere à cúpula dos poderes no Rio com termos como 'organização criminosa' e 'quadrilha'. Desde que o caso eclodiu, bolsonaristas estão em campo para reunir informações desabonadoras sobre promotores e juízes envolvidos na investigação. Em conversas reservadas, Flávio costuma lembrar que, mesmo contra a vontade do pai, carregou Witzel nas costas durante a campanha eleitoral. Graças a sua ajuda, Witzel foi eleito e, uma vez empossado, retribuiu com traição. Tranquilo em relação a seu sigilo bancário, o senador diz que a investigação frustrou seus planos de trabalhar como um articulador do governo no Senado, deixando-o numa posição defensiva. Apesar disso, ele não se coloca como o alvo preferencial da suposta conspirata. 'Querem atingir meu pai' é um dos mantras prediletos do primogênito. Flávio jura inocência e diz que não sabia da movimentação financeira milionária de Queiroz. Ele acrescenta que ignorava que o então assessor segurava parte dos salários dos colegas e que não tinha ciência nem mesmo dos nomes de alguns dos funcionários de seu gabinete. A organização dos trabalhos seria tarefa de Queiroz."


Lula coloca em dúvida "facada" em Bolsonaro e diz que ele só é presidente por uma fraude eleitoral


"Você garante a mim o direito da dúvida? Veja, eu tenho suspeitas (de que não ocorreu). Agora, se aconteceu, aconteceu", disse o ex-presidente Lula, em entrevista à BBC. Lula também deixou claro que Bolsonaro não foi propriamente uma escolha do povo brasileiro. "O Bolsonaro foi eleito porque esse que vos fala foi impedido de ser candidato", afirmou
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante evento em Santana do Livramento, Rio Grande do Sul 19/03/2018 REUTERS/Diego Vara
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante evento em Santana do Livramento, Rio Grande do Sul 19/03/2018 REUTERS/Diego Vara (Foto: Paulo Emílio)

247 – Em entrevista concedida à BBC, o ex-presidente Lula falou sobre a Lava Jato, a conjuntura política nacional, a crise na Amazônia e também sobre temas como a "facada" em Jair Bolsonaro na disputa presidencial de 2018. O que está acontecendo agora, uma parte das queimadas, é proposital. Já saiu na imprensa que o Ministério Público do Pará avisou ao Ibama com três dias de antecedência que por zap (WhatsApp) os fazendeiros estavam preparando o Dia do Fogo. E não foi tomada nenhuma atitude. Eu queria te lembrar uma coisa, pega os discursos do Bolsonaro e do governo dele, eles acham que têm que acabar com terra indígena, acabar com terra de quilombo, que tem que acabar com reserva (florestal). É um absurdo", disse ele, sobre a Amazônia.
Lula também deixou claro que Bolsonaro não foi propriamente uma escolha do povo brasileiro. "Eu acho que essa história está mal contada. Primeiro, o Bolsonaro foi eleito porque esse que vos fala foi impedido de ser candidato. O grande cabo eleitoral do Bolsonaro foi a minha condenação, e a decisão da Justiça Eleitoral (impedindo a candidatura de Lula por causa da Lei da Ficha Limpa). Segundo, uma parte dos votos (do Bolsonaro) você sabe que foi à base do fake news, da maior campanha de mentira já conhecida no Brasil. Eu não sei por que (não fez), mas eu acho que o PT deveria ter feito uma briga para exigir uma apuração correta sobre a questão do fake news. O PT aceitou o resultado", afirmou.
Sobre a facada em Jair Bolsonaro, Lula se mostrou cético. "Mas você garante a mim o direito da dúvida? Veja, eu tenho suspeitas (de que não ocorreu). Agora, se aconteceu, aconteceu.


quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Prefeitura conclui preparo de terreno para horta comunitária


Projetos pilotos vão servir de base para o desenvolvimento de um programa de hortas comunitárias de abrangência municipal
(Foto: Profeta)

A prefeitura de Apucarana já concluiu a primeira etapa para colocar em prática dois projetos de hortas comunitárias que vão servir de base para expansão futura da iniciativa em todas as regiões da cidade. O prefeito Junior da Femac visitou hoje o terreno da prefeitura, localizado do Núcleo Habitacional Dom Romeu, que vai servir como ponto de partida para iniciativa.
A área de 2,5 mil m², localizada na Rua José Pelissari, teve o solo preparado para o plantio, incluindo o uso de calcário. O trabalho realizado pela equipe da Secretaria Municipal da Agricultura incluiu também a formação dos canteiros de 30 metros de comprimento por 1,20 metros de largura.
O próximo passo para implantação do projeto será realizado pela Secretaria do Meio Ambiente que irá providenciar uma cerca de proteção da área e disponibilizar água. Paralelamente a esses preparos práticos, a Secretaria Municipal de Assistência Social está realizando o processo de seleção de 15 famílias de vulnerabilidade social do território da CRAS I que irão cultivar os canteiros. A prefeitura também vai disponibilizar neste primeiro momento as sementes e equipamentos para o trabalho na terra.
O projeto vai contar com o apoio do Colégio Agrícola com os alunos prestando ao responsável de cada canteiro noções técnicas de plantio e cultivo de diferentes produtos. Além de ser destinada ao consumo próprio de quem cultiva, a produção da horta comunitária ainda poderá ser comercializada. Neste caso, a Secretaria da Mulher e Assuntos da Família, através do seu projeto de Economia Solidária, prestará toda assistência no processo já que mantém várias feiras de hortaliças e leguminosas em diferentes bairros da cidade.
A segunda área do projeto piloto está situada aos fundos da sede do Centro de Atenção a Mulher (CAM), no Jardim América, que vai receber a mesma atenção do espaço do Dom Romeu. Neste caso, os canteiros serão cultivados por mulheres em alguma situação de direito violados que recebem atendimento do CAM.
Como é preciso aguardar condições climáticas favoráveis, o início do plantio nestas duas áreas da horta comunitária vai acontecer por volta do dia 20 de setembro “Daremos todo apoio a essa iniciativa. A experiência nestas duas áreas vai servir de base para elaboração de um projeto de lei que será encaminhado para câmara municipal para o desenvolvimento de um programa de hortas comunitárias de abrangência municipal”, informa o prefeito Junior da Femac.
A visita ao terreno da horta comunitária teve a participação do secretário municipal da agricultura, José Luiz Porto, da secretária municipal da Assistência Social, Ana Paula Nazarko, da secretária da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin, e o membro do Conselho Municipal do Meio Ambiente, Junior Serea.


Brigitte Macron agradece apoio de brasileiros: 'muito obrigada'


A primeira-dama da França agradeceu em português ao apoio de internautas brasileiros que a defenderam após mensagem de Jair Bolsonaro
Julien Rosa / Pool via Reuters / 26.8.2019
A primeira-dama da França, Brigitte Macron, agradeceu em português pelas mensagens de apoio que recebeu de internautas brasileiros em meio à troca de ofensas entre seu marido, o presidente francês Emmanuel Macron e o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.
"Queria apenas dizer (...), já que há câmeras aqui, duas palavras aos brasileiros e brasileiras. Em português: muito obrigada. Muito, muito obrigada a todos que me apoiaram", disse ela, durante a inauguração de um centro histórico na cidade de Azincourt, no norte da França.
Nos últimos dias, muitos brasileiros usaram a hashtag #DesculpaBrigitte nas redes sociais. A primeira-dama francesa, ao agradecer o apoio em português, disse que espera "que todos eles me ouçam, fiquei muito emocionada". Ela afirmou que isso é sinal que "o mundo está mudando". (veja o vídeo abaixo).


Ofensa nas redes
Brigitte Macron foi envolvida na troca de farpas entre seu marido e Bolsonaro por causa de críticas ao governo brasileiro na questão do combate aos incêndios na Amazônia.
No fim de semana, o presidente brasileiro endossou nas redes sociais uma postagem zombando da aparência da primeira-dama francesa, Brigitte Macron. Bolsonaro comentou uma montagem de fotos comparando a aparência e a idade de sua esposa, Michelle, com a de Macron.
No texto da postagem original se lê "entende agora por que Macron persegue Bolsonaro?". O presidente comentou: "Não humilha kkkkk." Bolsonaro apagou a mensagem nos últimos dias.
Fonte: R7


MP pede bloqueio de R$ 23 milhões de sete acusados na 'Quadro Negro'


O Ministério Público estadual (MP/PR) protocolou nova ação civil público pedindo o bloqueio de bens no valor total de R$ 23 milhões de sete pessoas investigadas na Operação Quadro Negro, que apura desvios de recursos para a construção e reforma de escolas estaduais. De acordo com a promotoria, o valor se refere à soma de danos morais e materiais causados pelos desvios em três escolas, além de multa contra empreiteiros e servidores da Secretaria de Estado da Educação que teriam atuado no esquema entre 2012 e 2015. De acordo com a denúncia, teriam sido desviados mais de R$ 20 milhões no esquema.
Foram denunciados nessa ação o ex-diretor da secretaria, Maurício Fanini – delator do caso; Jaime Sunye Neto, ex-superintendente da Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude); os engenheiros Angelo Antônio Ferreira Dias Menezes, Bruno Francisco Hirt e  Evandro Machado, e a empresa Machado Valente Engenharia e seu responsável, Jairo Machado Valente dos Santos.
A denúncia envolve desvios nas obras do Centro Estadual de Educação Profissional de Campo Largo, no Colégio Estadual Yvone Pimentel, em Curitiba, e no Centro Estadual de Educação Profissional de Ibiporã. O MP pediu a anulação de um aditivo contratual para obras que teriam sido obtido através de medições fraudulentas.
Segundo a denúncia, em uma das obras, a empreiteira teria recebido R$ 3,2 milhões a mais do que o correto. Em outra obra, no Centro de Educação Profissional de Campo Largo, as medições dos engenheiros teriam atestado que 76,97% da obra tinha sido concluída, mas apenas 31,1% do previsto no contrato tinha efetivamente sido realizado. Nas três obras, a empreiteira recebeu mais de R$ 4,7 milhões.
Fonte: Bem Paraná com informações do G1

“Gleisi é a melhor pessoa para comandar o PT”, diz Lula


A atual presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hofmann, agradeceu pelo Twitter o comentário do ex-presidente Lula na entrevista concedida à BBC Brasil. Lula declarou que a liderança petista “é a melhor pessoa neste momento para comandar o PT”.
Agradeço a Lula pelo reconhecimento do meu trabalho à frente do PT e aproveito para dizer que estou à disposição para novos desafios: fortalecer o partido, ampliar o diálogo com a sociedade e enfrentar os retrocessos impostos por Bolsonaro”, escreveu Gleisi.
O PT realiza no próximo dia 8 de setembro as eleições diretas internas para a escolha das direções zonais, municipais, estaduais e os delegados ao congresso nacional do partido, marcado para o mês de novembro.

Cafeicultura é tema de encontro entre prefeitos


Júnior da Femac, prefeito de Apucarana, esteve reunido nesta quinta-feira (29/08) com o prefeito de Cambira, Emerson Toledo Pires
(Foto: Edson Denobi)

Destaque nacional pela qualidade, o café produzido em Apucarana está na mesa de famílias até mesmo de fora do país, como Itália e Austrália. “Somos umas das regiões mais ricas do Brasil e do mundo para esta cultura. O café, também chamado de “ouro verde”, tem grande parcela de contribuição para o desenvolvimento do nosso município. A cafeicultura foi o início de tudo com os pioneiros e faz parte da identidade da nossa Apucarana e região. Hoje nossos cafeicultores produzem uma bebida de qualidade premiada seguidamente em concursos, com destaque ao estilo “gourmet”, pontua Júnior da Femac, prefeito de Apucarana, que nesta quinta-feira (29/08) esteve reunido, no gabinete municipal, com o prefeito de Cambira, Emerson Toledo Pires. “Nossa cidade vizinha também detém um importante know-how neste tipo de cultura, sendo de forma semelhante reconhecida pela qualidade da produção”, diz o prefeito.
Além do solo e do clima regional serem propícios para a cafeicultura, Júnior da Femac lembra que a prefeitura também contribui através do Programa Terra Forte Cafeicultura que, além de assessoria técnica, repassa – de forma subsidiada – mudas de qualidade para os produtores. “A cafeicultura é o segundo produto agrícola mais produzido em Apucarana, simbolizando 8% do total da área de plantio”, comenta Júnior. O primeiro lugar é ocupado pelo soja. “Recentemente também entregamos à Associação dos Cafeicultores do Pirapó, em regime de cessão de uso, uma plantadeira de café com capacidade para plantio de 20 mil mudas/dia”, frisa o prefeito de Apucarana. A máquina custou R$48 mil e foi integrada ao patrimônio do Município, sendo repassada em regime de comodato aos produtores.
Festa – O prefeito Júnior da Femac frisa que dada a importância histórica e econômica, o café tem uma festa específica realizada todos os anos no Distrito de Pirapó. “Uma promoção da associação dos cafeicultores, com apoio municipal, o evento oferece atividades, produtos e tecnologias aos cafeicultores, bem como atrações artísticas, culturais e gastronômicas para a população em geral”, lembrou.


Eduardo Bolsonaro e Kim Kataguiri discutem no Twitter após veto a lei sobre fake news


Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP) discutiram em uma rede social após a Câmara derrubar a lei que pune com dois a oito de anos de prisão quem divulgar fake news.
“Derrubado o veto da lei que pune com 2 a 8 anos de prisão para quem divulgar fake news. Parabéns deputado Kim Kataguiri por ter viabilizado esse instrumento que vai calar exatamente aqueles que não divulgam fake news. A esquerda comemorou no plenário, será por quê?”, escreveu Bolsonaro no Twitter.
“A pena para quem divulgar fake news é o dobro da pena para quem comete homicídio culposo. Além disso, o que é fake news? Sabemos que nossos inimigos não têm caráter e mesmo falando a verdade eles nos processarão dizendo que estamos divulgando fakes news”, completou o filho do presidente.
Kim Kataguiri, então, usou a mesma rede social para rebater o colega: “[A esquerda] comemorou porque qualquer veto derrubado ela comemora. E você reclama porque não leu o projeto, aliás, nem estava no plenário durante a discussão, como nunca está. Se era contra, por que não participou do debate? Por que não foi virar votos a favor do veto? Férias pré-embaixada?”, escreveu.
Fonte: IstoÉ


Fazendeiros suspeitos de provocar queimadas no Pará são identificados pela polícia

Área devastada pelas queimadas em Porto Velho, Rondônia. Foto: © REUTERS/Ueslei Marcelino


Do G1
A Polícia Civil identificou três suspeitos de provocar queimadas em uma área de floresta nativa no sudeste do Pará. Nesta quinta-feira (29), policiais cumpriram mandados de busca e apreensão na casa deles em Redenção. O trio é formado por dois irmãos donos da fazenda Ouro Verde, em São Félix do Xingu, e mais o gerente da propriedade. A fazenda fica localizada dentro da Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu.
De acordo com as investigações, eles são responsáveis pela queimada de uma área de mais de 5 mil hectares de floresta em área de reserva ambiental. Durante as buscas foram apreendidos vários documentos, celulares e munições. Os suspeitos não foram encontrados e são considerados foragidos.
Segundo a Polícia Civil, equipes fazem buscas na fazenda e em outras propriedades dos investigados, localizadas no estado de Goiás.
Fonte: DCM 


Alcolumbre anuncia instalação da CPMI das Fake News


Ela será instalada na próxima semana para apurar notícias falsas durante as eleições de 2018

Alcolumbre anuncia instalação da CPMI das Fake News
© Marcos Brandão/Agência Senado

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que, entre outros assuntos, vai apurar notícias falsas durante as eleições de 2018, a CPI das Fake News, será instalada na próxima semana, anunciou, nesta quinta-feira (29), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Ele adiantou que a presidência do colegiado caberá a um senador, e relatoria será de um deputado. Os escolhidos serão anunciados já na próxima na segunda-feira (2).
Composta por 15 senadores e 15 deputados titulares e igual número de suplentes, a comissão terá 180 dias para investigar a criação de perfis falsos para influenciar as eleições do ano passado e os ataques cibernéticos contra a democracia e o debate público. Também será alvo da mesma CPI a prática de ciberbullying contra autoridades e cidadãos vulneráveis e o aliciamento de crianças para o cometimento de crimes de ódio e suicídio.
Também na próxima semana, Alcolumbre disse que convocará uma sessão do Congresso Nacional para apreciar vetos presidenciais e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLN 5/2019).
Emenda
Outra proposta que será votada na semana que vem, mas em sessão do Senado, é a emenda à Constituição (PEC 98/2019) que trata da cessão onerosa.
Segundo Davi Alcolumbre, há entendimento entre os líderes partidários para aprovação da matéria, que poderá ocorrer terça-feira (3) ou quarta-feira (4).
Ontem (28), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou o relatório do senador Cid Gomes (PDT-CE) da PEC da Cessão Onerosa. O texto permite a distribuição a estados e municípios de parte dos recursos arrecadados, eventualmente, em mega-leilão de áreas de petróleo previsto para novembro. A União prevê arrecadar R$ 106,561 bilhões em bônus de assinatura com o leilão do excedente da cessão onerosa, marcado para 6 de novembro, caso todas as áreas sejam arrematadas.
O texto obriga a União a transferir 15% dos valores arrecadados a estados e 15% a municípios. Também exclui essa transferência do teto de despesas primárias do Orçamento da União, o teto de gastos. Uma parte do valor arrecadado com o leilão também será utilizada para pagar a Petrobras, com quem a União acertou as contas após uma renegociação do contrato original da cessão onerosa.
Com informações: Agência Brasil


Lula diz que STF precisa dar "freio de arrumação" e acabar com ameaças da Lava Jato


O ex-presidente Lula concedeu entrevista à BBC e critica a postura dos procuradores da Lava Jato e também do ex-juiz Sergio Moro. Segundo ele, "a Suprema Corte precisa dar um freio de arrumação na casa, porque houve um momento em que o Moro, o Dallagnol e mais a equipe da força-tarefa pensavam que eram donos do Brasil"
Foto: Felipe L. Gonçalves/247 | Lula Marques | ABr)

247 - O ex-presidente Lula, que encontra-se preso político desde o dia sete de abril de 2018, concedeu entrevista à BBC Brasil e à BBC internacional e critica a postura dos procuradores da Lava Jato e também do ex-juiz Sergio Moro. Segundo ele, "a Suprema Corte precisa dar um freio de arrumação na casa, porque houve um momento em que o Moro, o Dallagnol e mais a equipe da força-tarefa pensavam que eram donos do Brasil". 
"Eu acho que a Suprema Corte precisa dar um freio de arrumação na casa, porque houve um momento em que o Moro, o Dallagnol e mais a equipe da força-tarefa pensavam que eram donos do Brasil. Eles ameaçaram a Suprema Corte, eles ameaçaram o nosso ministro da Suprema Corte (Teori Zavascki) que morreu, eles ameaçaram o (ministro do STF Edson) Fachin, eles ameaçaram a Câmara, eles ameaçaram o Senado, eles ameaçaram a Presidência. Eles qualquer coisa ameaçavam fazer greve de fome. Eles se acharam donos do mundo", disse. 
Lula também disse que o pacto entre a Rede Globo e a Lava Jato foi a “pior coisa do planeta Terra”.
“Eu acho que esse pessoal da Lava Jato, essa força-tarefa, eles foram mordidos pela mosca azul. A pior coisa do planeta Terra que foi feito foi o pacto feito pela (Rede) Globo com a Lava Jato. Passem qualquer mentira, não importa, que a gente vai transformar tudo em verdade. E a Globo é um dos meios de comunicação que disseminou o ódio nesse país desde 2013”, disse Lula, ao ser indagado se aceitaria o pedido de desculpas da procuradora Jerusa Viecili, que ironizou a morte da ex-primeira-dama, Marisa Letícia, e do neto, Arthur.
A entrevista foi concedida para a rede BBC internacional e também para a rede  Portal BBC Brasil. 
 Veja a íntegra da entrevista reproduzida do portal BBC Brasil