quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Apucarana recupera 200 quilômetros de estradas rurais


Entre as estradas atendidas com as melhorias está a do Barro Preto, localizada na região do patrimônio de São Domingos.
(Foto: Profeta)
No período de um ano, a Prefeitura de Apucarana fez a recuperação de mais de 200 quilômetros de estradas rurais. Os serviços atenderam diversas regiões do Município, garantindo o transporte de insumos e o escoamento da produção. Foram atendidas as comunidades rurais do Xaxim, Rio do Cerne, Correia de Freitas, Vila Reis, São Domingos, Pirapó e Caixa de São Pedro.
O balanço foi divulgado nesta semana pelo prefeito Junior da Femac, após reunião de trabalho com o secretário municipal de Serviços Públicos, Jaime Gonçalves. Além da relação de estradas já recuperadas, o secretário apresentou ao prefeito um cronograma com os próximos serviços que serão executados.
O prefeito de Apucarana afirma que as melhorias foram realizadas em várias regiões do município, especialmente em locais onde existem aviários e também onde há propriedades da agricultura familiar atendidas pelo Programa Terra Forte.
Junior da Femac lembra que nesta semana foi iniciada a entrega de mais uma remessa de insumos aos agricultores familiares, visando melhorar a fertilidade do solo. “São 400 toneladas de calcário e 50 toneladas de fosfato. Para que os insumos cheguem até as propriedades é necessário que as estradas estejam em boas condições”, pontua.
De acordo com o secretário municipal de Serviços Públicos, na região do Xaxim foram recuperadas, além da estrada principal, as estradas do Franciscon e do Botafogo. “Já na região do Cerne, além da estrada principal, foram feitas as estradas do Cantor, São Luiz, Ivo Crente e do Ferraz”, cita Gonçalves.
Na região do Distrito de Correia de Freitas, foi recuperada e cascalhada a estrada que liga ao Município de Califórnia, vias dentro da Vila Rural Volveno Bertoli e a Estrada da Jacucaca. “Na Vila Reis, fizemos as estradas do DER, da Santa Luzia, do Moinho Velho e do Cruzeirinho, além do Parque Industrial da Vila Reis”, enumera Gonçalves.  Outro distrito que recebeu melhorias é do Pirapó, onde foram recuperadas as estradas do Perobinha, Fazenda Colina e do Kuhn.
Conforme Mauro Toshio Kitano, diretor do Departamento Municipal de Estradas Rurais, atualmente a equipe da Prefeitura está na região do Patrimônio de São Domingos. “Os operários trabalham na Estrada do Barro Preto. Os serviços compreendem a limpeza da lateral e das caixas de retenção de água, cascalhamento e lombadas”, informa Toshio.
No “São Domingos”, outras estradas já foram recuperadas como a da Paineirinha, do Coruja, do Cachorro e do Galvão. “Na sequência, atenderemos as estradas do Lindolfo, Odair Costa e do Barbeiro”, anuncia.
Depois, a equipe se deslocará para a região do Barreiro e, posteriormente, para o Distrito de Caixa de São Pedro. “Nesta região, já fizemos a Vila Rural Terra Prometida e as estradas da Máquina de Arroz, da Taiuva, do Dezessete e Ubatubinha. E, em breve, retornaremos para recuperar as estradas do Setenta, do Cunha e da Fazenda Valéria”, informa Toshio.
A equipe da patrulha mecanizada rural da Prefeitura é composta por 15 funcionários e diversos maquinários, como caminhões, pá carregadeira, rolo compressor, motoniveladora, retroescavadeira hidráulica e trator esteira.


Deltan queria fazer marketing com monumento à Lava Jato, apontam mensagens

O procurador da república Deltan Dallagnol
O procurador da república Deltan Dallagnol (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Reportagem dos jornalistas Felipe Bächtold, da Folha de S.Paulo e Paula Bianchi, de The Intercept Brasil informa que Deltan Dallagnol queria erguer um monumento à Operação Lava Jato, que condenou o presidente Lula, criminalizou a atividade política e destruiu a engenharia nacional
247 - Reportagem dos jornalistas Felipe Bächtold, da Folha de S.Paulo e Paula Bianchi, de The Intercept Brasil informa que Deltan Dallagnol queria erguer um monumento à Operação Lava Jato, que condenou o presidente Lula, criminalizou a atividade política e destruiu a engenharia nacional.
"Precisamos de estratégias de marketing. Marketing das reformas necessárias", disse o procurador Deltan Dallagnol em grupo de conversa com colegas em maio de 2016  aponta a reportagem
 Mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil indicam que Dallagnol alimentava a ideia de fazer um monumento à Lava Jato em Curitiba.    
O projeto nunca foi concretizado, mas foi discutido por procuradores com a chefia do Ministério Público Federal no Paraná e até com o então juiz Sergio Moro. 
O plano de Deltan era erguer uma escultura que simbolizasse a operação Lava Jato e suas ideias sobre projetos legislativos tramitando no Congresso "A minha primeira ideia é esta: Algo como dois pilares derrubados e um de pé, que deveriam sustentar uma base do país que está inclinada, derrubada. O pilar de pé simbolizando as instituições da justiça. Os dois derrubados simbolizando sistema político e sistema de justiça..."  
O plano foi levado pelo procurador, que é chefe da força-tarefa, a Moro. Deltan esperava obter apoio do magistrado para colocar a peça na praça em frente à sede da Justiça Federal, que já virara local de atos em apoio à Lava Jato.


Marreco e Allan prontos para o Sertões/2019


Dupla de Apucarana participa pela quarta vez do maior rally das Américas, agora na categoria Prodution 
Marreco e Allan prontos para o Sertões/2019   
(Foto: Profeta)
Em evento realizado na noite de segunda-feira (19), na Cervejaria Artesanal Haywa, a dupla apucaranense Otávio Enz “Marreco” (piloto) e Allan Enz (navegador) confirmaram sua quarta participação do Rally dos Sertões, desta vez na categoria prodution, com um Mitsubishi TR-4. A largada acontece no sábado, dia 24, em Campo Grande-MS, quando acontece o prólogo (tomada de tempo), que irá definir a ordem de todas as categorias, incluindo carros, motos, UTV e quadriciclos.
“O desafio está lançado. Serão 4.800 quilômetros de percurso, sendo 2.832km de especiais com terrenos variados, incluindo estradões, trechos de areia e outros mais travados”, comentou o piloto Marreco, lembrando que o Sertões/2019 parte de Campo Grande-MS e segue até Fortaleza-CE, durante oito dias. Ele agradeceu ainda o empresário Junior da Femac, que nos últimos três anos foi um dos patrocinadores da equipe.
Segundo o premiado navegador, Allan Enz, o Sertões é o maior rally das Américas. “São 187 veículos e 302 competidores em busca dos títulos mais cobiçados do off-road brasileiro. Junto com mais uma dupla de Curitiba, nós iremos representar o Paraná no 27º Sertões e, com certeza, vamos estar novamente na briga na categoria prodution”, avalia.
O prefeito Junior da Femac participou do evento, com a presença da imprensa local e destacou que a dupla Marreco e Allan está entre as melhores do off-road nacional. “Desejamos a eles boa sorte na competição e que mais uma vez levem o nome de Apucarana para todo o país”, comentou Junior, que presenteou pai e filho com uma bandeira de Apucarana.
A edição de 2019 é a mais competitiva da história do Sertões.  A prova mais importante do off-road nacional tem representantes de 163 cidades brasileiras e 21 estados e o Distrito Federal. A lista de inscritos inclui 11 estrangeiros e 12 mulheres. Os estrangeiros vêm da Argentina, Uruguai, Paraguai, Portugal e dos EUA.
O Rally dos Sertões 2019 vai percorrer sete estados e 40 cidades até a chegada em Aquiraz, no Ceará, no dia 1º de setembro. O roteiro da prova este ano prevê oito etapas e mais de 2.832 km de especiais cronometradas. Conforme o roteiro, a primeira etapa terá 487 km, entre Campo Grande e Costa Rica, no dia 25 de agosto.
O Sertões movimenta toda a cadeia produtiva das cidades por onde passa. Cerca de 1.700 pessoas que compõem a caravana da competição fazem compras e usam serviços locais durante a prova, como hotéis, supermercados, bares e restaurantes; postos de gasolina, farmácia, lojas, serviços de manutenção de veículos e muito mais. Outro fator importante é a divulgação das cidades, roteiros turísticos e das belezas naturais dos estados através da mídia.



terça-feira, 20 de agosto de 2019

Sesa orienta para mobilização efetiva de eliminação de focos do mosquito da dengue


O Boletim Epidemiológico publicado nesta terça-feira (20) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informa que foram registrados 32 novos casos confirmados de dengue no Paraná, totalizando 75 registros neste novo período, iniciado em 13 de agosto. Os números de ocorrências de notificações também aumentaram, 273 suspeitas foram registradas nesta semana, somando 856 no período desde o início do novo período epidemiológico.
Os dados demonstram que 11 municípios aparecem pela primeira vez com registros de casos suspeitos ou confirmados: Matelândia, Cascavel, Juranda, Nova Cantu, Quinta do Sol, Santa Isabel do Ivaí, São Carlos do Ivaí, Doutor Camargo, Itambé, Sarandi e Apucarana. Além destes, outros 13 municípios já têm registro: Uraí, São Miguel do Iguaçu, Amaporã, Ivaté, Foz do Iguaçu, Itaipulândia, Alto Paraná, Bandeirantes, Loanda, Umuarama, Marechal Cândido Rondon, Maringá e Londrina.
A Sesa alerta para que a população fique atenta e se mobilize para eliminar a dengue. “Estamos num período atípico em relação ao clima. Julho, por exemplo, teve pouco frio e em breve já chegaremos à primavera, que é mais quente. Para conter a proliferação da dengue, precisamos acabar com o mosquito, com as larvas do aedes, e para isso, cada um dos paranaenses precisa cuidar do seu ambiente, com medidas simples e efetivas. São ações do cotidiano que fazem com que a gente possa eliminar os focos do mosquito”, recomenda o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
As condições de temperaturas mais elevadas e chuvas constantes condições ideiais para a proliferação do mosquito. Por isso o ideal é eliminar os possíveis criadouros de ovos e larvas do mosquito aedes. “Eliminando recipientes que acumulam água, limpando o ambiente de resíduos que possam acumular água, já é uma forma de prevenção assertiva”, explica a Ivana Belmonte, coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa.
De acordo com os dados contabilizados por meio de visitas dos agentes de endemias dos municípios, mais de 50% dos tipos de criadouros de focos do aedes são em quintais com plantas, recipientes plásticos, pneus, vasos de flores, entre outros.
Mais informações sobre como prevenir dengue e o Boletim Epidemiológico podem ser acessadas pelo link: http://www.dengue.pr.gov.br/arquivos/File/BoletimDengue02_2020.pdf
Fonte: SESA

Assembleia recua e desiste de reajuste parcelado para servidores de todos os poderes

Assembleia: presidente da Casa agora alega que Mesa Executiva não tem capacidade de iniciativa para propor mudanças nos projetos de reajuste dos outros poderes
Assembleia: presidente da Casa agora alega que Mesa Executiva não tem capacidade de iniciativa para propor mudanças nos projetos de reajuste dos outros poderes
(Foto: Dálie Felberg/Alep/divulgação)


Pressionada pelo Judiciário e o Ministério Público, a Assembleia Legislativa recuou e desistiu de estender aos servidores desses poderes e do Tribunal de Contas (TCE), o parcelamento até 2022 do reajuste salarial proposto pelo governo para os funcionários do Executivo. Com isso, os deputados devem votar, nos próximos dias, a reposição integral de 4,94% relativa à inflação de maio de 2018 a abril de 2019, retroativo a maio deste ano para os servidores do Tribunal de Justiça, MP e Tribunal de Contas, mantendo os projetos originais encaminhados à Casa por esses poderes. Já para os servidores do Executivo, os parlamentares devem manter a proposta do governo de reajuste de 5,08% parcelado até 2022, com o pagamento de 2% em janeiro do ano que vem, 1,5% em janeiro de 2021 e mais 1,5% em janeiro de 2022.
Na semana passada, o presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB) afirmou que a Casa apresentaria um substitutivo para aplicar à data-base dos funcionários do Judiciário, MP, TCE e do próprio Legislativo, o mesmo modelo de reajuste proposto pelo governo para os funcionários do Executivo. “Nós iremos fazer um substitutivo geral de todas as demais mensagens aplicando o mesmo percentual de 2% para os demais poderes, limitando isso para o exercício para maio deste ano a maio do ano que vem”, disse Traiano na ocasião.
Hoje, porém, após uma série de reuniões com integrantes da cúpula do TJ e do Ministério Público e com servidores desses órgãos, o presidente do Legislativo mudou de discurso e admitiu que a Casa deve manter os projetos originais desses poderes, com reajuste integral e pagamento retroativo a maio, restringindo o parcelamento apenas aos servidores do Executivo. O argumento é de que os recursos para a reposição já estão previstos nos orçamentos do Judiciário, MP e TCE, que têm autonomia financeira. “Os poderes estão procurando a Casa para poder aplicar a reposição normal porque entendem que eles têm já provisionado os recursos financeiros. Ontem nos procuraram para uma reunião, inclusive comunicaram ao governo sobre esse desejo”, disse Traiano.
“Os sindicatos têm procurado a Assembleia, o Sindijus e outro sindicato ligado ao Ministério Público para que possam ter a reposição integral”, admitiu o tucano. “Até porque, o discurso é que os funcionários do Executivo, ao longo de todos os anos, tiveram aí 46% de ganho real. Enquanto os demais servidores não tiveram nada. Então isso é um argumento muito forte para que se possa sustentar a votação da forma como foi encaminhado”, alegou ele.
Fonte: Bem Paraná


Prefeitura intensifica sinalização e garante mais segurança no trânsito


Serviços envolveram a implantação de vários dispositivos, como a pintura das chamadas “yellow box”, de canteiros separadores de pistas de rolamento, fixação de taxões reflexivos e canalizações para direcionar o fluxo do trânsito
(Foto: Profeta)
A Superintendência Municipal de Trânsito promoveu nos últimos dias uma série de intervenções na sinalização de trânsito. Os serviços envolveram a implantação de vários dispositivos, como a pintura das chamadas “yellow box”, de canteiros separadores de pistas de rolamento, fixação de taxões reflexivos e canalizações para direcionar o fluxo do trânsito.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, afirma que muitos dos serviços são realizados no período noturno ou nos finais de semana. “Adotamos esse procedimento em ruas na área central e que são bastante movimentadas. É o caso da Rua Munhoz da Rocha, onde o serviço foi executado fora do horário comercial”, frisa Junior da Femac.
Na “Munhoz da Rocha”, a empresa contratada pela Prefeitura renovou a sinalização horizontal do trecho que vai da Rua Osório Ribas de Paula, até a Avenida Souza Naves. “Neste ponto, no prolongamento com a Avenida Governador Roberto da Silveira, foi feita a pintura de uma canalização direcionando o movimento do trânsito e que será completada com a colocação de taxões reflexivos”, explica Junior da Femac.
Medida semelhante foi adotada na Avenida São João, no acesso à Avenida Minas Gerais. Nas proximidades do semáforo existente no local, foi implantado o chamado canteiro central fictício, que se constitui de marcas viárias pintadas sobre o asfalto para separar as duas pistas de rolamento.
O prefeito afirma que as intervenções obedecem critério técnico e também, em alguns casos, atendem sugestões vindas da população. “Exemplo disso é a yellow box ou caixa amarela que foi implantada na Rua Casemiro de Abreu, nas proximidades do Edifício Francisco de Assis. O dispositivo proporciona maior segurança na saída e entrada do condomínio residencial e era uma reivindicação dos moradores”, pontua o prefeito.
ACESSO A ESTUDANTES – Outra grande ação foi realizada nas proximidades da Faculdade de Apucarana (FAP). De acordo com Carlos Mendes, superintendente municipal de Trânsito, vias próximas receberam nova sinalização, tanto horizontal quanto vertical.
O trevo de acesso à instituição de ensino foi também revitalizado. “São cerca de 1.500 estudantes entrando e saindo da faculdade em horário de pico, o que traz para esse bairro residencial um movimento muito grande”, pontua Mendes.
O superintendente de Trânsito afirma que novas intervenções estão previstas. “O prefeito Junior da Femac conversou com a direção da faculdade e está em estudo a implantação de uma rotatória, de uma faixa elevada para travessia de pedestres e de melhorias no ponto de embarque e desembarque”, completa Mendes.

Convênio de reciclagem já coletou mais 5,5 mil pneus


Prefeitura estruturou um espaço de recebimento de pneus inservíveis no antigo IBC da Vila Nova para destinação correta através de uma empresa de Curitiba 
(Foto: Profeta)

Menos de 2 meses da prefeitura de Apucarana firmar convênio com a Reciclanip, 4 mil pneus já foram recolhidos e encaminhados para reciclagem. Outras 1540 unidades estão no espaço de armanezamento disponiblizado pelo município, localizado no IBC da Vila Nova e assim que completar uma carga de 2 mil seguirão o mesmo destino.
No final de junho, a prefeitura firmou convênio com a Reciclanip, empresa responsável pela logística reversa de pneus no Paraná, baseada na região metropolitana de Curitiba. De acordo com o convênio, a Prefeitura disponibiliza o depósito coberto para acondicionamento dos pneus e trabalhadores para carregamento dos caminhões que vierem recolher o material.
O espaço para armazenamento está localizado na Rua Byngton, no IBC da Vila Nova, onde borracharias e auto centers podem descartar os pneus inservíveis sem qualquer custo. O recebimento do material no IBC ocorre nas segundas e quartas-feiras, no período das 8 às 11 horas e das 13 às 16 horas.
O município interveio nesta questão após denúncias de descarte clandestino de pneus inservíveis. Existe a preocupação ambiental, mas também a relacionada à saúde pública, já que os pneus mantidos a céu aberto acumulam água e contribuem para a proliferação do mosquito transmissor da dengue.
O prefeito Junior da Femac lança um apelo para que todos os envolvidos façam sua parte para que os pneus tenham uma destinação correta. “Não joguem pneus em terrenos baldios. Não é preciso fazer isso. Tragam para o IBC da Vila Nova. Não paga nada”, reforça Junior da Femac.
Junior da Femac observa ainda que o espaço de armazenamento foi também disponibilizado para a Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi). “Colocamos à disposição o ecoponto para os municípios da Amuvi, pois é um problema comum enfrentado pelos municípios e Apucarana está disposta a contribuir na solução desta importante questão”, reitera Junior da Femac.
Após ser encaminhado para a Reciclanip, os pneus são utilizados como combustível alternativo em fornos de cimenteiras, transformados em tapetes para automóveis, pisos industriais e pisos para quadras poliesportivas, além de serem adicionados à massa asfáltica dando origem ao chamado asfalto-borracha.  A Reciclanip foi criada em 2007 pelas fabricantes de pneus, como Bridgestone, Goodyear, Michelin, Pirelli, Continental e Dunlop. A empresa tem a missão de administrar o processo de coleta e destinação de pneus inservíveis, colocando em prática a logística reversa.


Juiz condena Haddad a quatro anos e meio de prisão por suposto crime eleitoral


Para os advogados de Fernando Haddad, "não há razoabilidade ou provas que sustentem a decisão" da Justiça Eleitoral, pois absolveu Haddad pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção, crimes dos quais ele não foi acusado
Denúncia oferecida contra Fernando Haddad é inepta, vazia e leviana
247 - A Justiça Eleitoral absolveu o ex-prefeito Fernando Haddad da acusação de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro no caso que trata de recursos pagos pela empreiteira UTC na confecção de material para sua campanha para a Prefeitura de São Paulo, em 2012.
Na decisão, no entanto, o magistrado condenou o ex-prefeito pelo crime de caixa dois. O juiz Francisco Carlos Inouye Shintate determinou pena de “quatro anos e seis meses de reclusão, e 18 dias-multa, cada um no valor de um salário-mínimo vigente na época do fato”.
Em nota, a defesa de Fernando Haddad rebate a sentença e informa que vai recorrer da decisão. “Em primeiro lugar porque a condenação sustenta que a campanha do então prefeito teria indicado em sua prestação de contas gastos com material gráfico inexistente. Testemunhas e documentos que comprovam os gastos declarados foram apresentados”, destacam os advogados.
Para a defesa, "não há razoabilidade ou provas que sustentem a decisão". "A sentença é nula por carecer de lógica. O juiz absolveu Fernando Haddad de lavagem de dinheiro e corrupção, crimes dos quais ele não foi acusado”, enfatiza.
“A lei estabelece que a sentença é nula quando condena o réu por crime do qual não foi acusado. Em um Estado de Direito as decisões judiciais devem se pautar pela lei. O magistrado deve ser imparcial. Ao condenar alguém por algo de que nem o Ministério Público o acusa, o juiz perde sua neutralidade e sua sentença é nula”, finaliza a defesa.


“Terra Forte” inicia entrega de 400 toneladas de calcário


Prefeitura adquiriu insumos e disponibilizou para os pequenos produtores que devem fazer a retirada no IBC da Vila Nova 
(Foto: Profeta)
Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura iniciou nesta segunda-feira (19) a distribuição de 400 toneladas de calcário e 50 toneladas de fosfato. Os insumos estão disponíveis para a retirada no pátio do IBC da Vila Nova. O transporte é por conta dos pequenos produtores cadastrados no Programa Terra Forte.
De acordo com o secretário municipal de Agricultura, José Luiz Porto, desde 2014 a entrega de calcário e fosfato é feita regularmente, como forma de contribuir com a agricultura familiar na correção de acidez, incremento da fertilidade do solo e aumento da produtividade. “Estamos atendendo produtores cadastrados no Programa Terra Forte, lembrando que a ação prioriza os agricultores familiares que possuem propriedades de até quatro módulos fiscais, ou seja, menos de 25 alqueires”, explica Porto.
O secretário afirma que os produtores que assinaram o contrato e que estão  com a requisição em mãos já podem ir até o pátio de máquinas para  fazer a retirada. “Quem ainda não assinou o contrato deve antes procurar a Secretaria Municipal da Agricultura, localizada na Rua Lapa, ao lado da Prefeitura”, orienta Porto.
O prefeito Junior da Femac frisa que a distribuição de insumos é uma das diversas ações que são desenvolvidas pela Secretaria de Agricultura, pasta que até 2013 não existia e foi criada no início da gestão Beto Preto. “Estamos apoiando os produtores, especialmente a agricultura familiar, aplicando neste setor recursos do caixa próprio da Prefeitura”, destaca o prefeito, acrescentando que o Terra Forte incentiva a diversificação das propriedades com o desenvolvimento da fruticultura, garantindo também maior rentabilidade.
O Município investe na compra do calcário e do fosfato que, num primeiro momento, é repassado gratuitamente aos produtores, sendo posteriormente pago através do sistema de equivalência-produto. “Os produtores irão quitar os insumos com frutas que serão destinadas à alimentação escolar na rede municipal de ensino e também para entidades assistenciais”, pontua Junior da Femac.
Até agora, o Programa terra Forte já entregou 150 toneladas de frutas nas escolas e creches da rede municipal, contribuindo para enriquecer a merecendo a escolar. Atualmente, 230 produtores participam do programa, que já introduziu dez tipos de frutas na merenda: banana, manga, figo, uva, abacate, caqui, maracujá, morango, atemóia e goiaba. Para este ano está previsto o início do cultivo de tangerina e limão Taiti.
O produto rural Mauro Machado retirou nesta segunda feira um lote de calcário e fosfato para aplicar no solo de sua propriedade. “O programa ajuda muito os pequenos produtores rurais. Recebemos os insumos agora e iremos pagar somente no futuro com frutas. Sai mais em conta, reduzindo cerca de 40% o custo”, avalia Machado.


Vereadora "solta os cachorros" na Câmara


A vereadora Marcia Sousa (PSD) "soltou os cachorros" ontem na sessão ordinária da Câmara. Sobrou até para o presidente da Casa Luciano Molina (Rede). Assista

Marcia Souza ocupou a tribuna da Casa e iniciou seu pronunciamento citando uma frase do filósofo Mário Sergio Cortella. "Uma oposição burra te emburrece! Uma oposição fraca te enfraquece!
Visivelmente magoada, a vereadora disparou primeiro contra os vereadores da base. O motivo seria a ausência na sessão de Posse do Parlamento Jovem realizada na última sexta-feira (16). Gentil Pereira que faz parte da base aliada foi poupado já que registrou presença. Marcia ainda agradeceu os vereadores da oposição Professor Edson e Rodolfo Mota por ter justificado a ausência.  
Na sequência o alvo foi a procuradoria jurídica da Casa. Sem citar nomes, ela reclamou do tratamento dispensado a ela pelo procurador indicado pelo presidente Luciano Molina. Segundo a vereadora o procurador está praticando tratamento diferenciado e  faltando com respeito a ela. Marcia Sousa pediu respeito. Veja Aqui à partir do minuto 35:24

Presidentes de partidos pedem, aos 500 dias da prisão de Lula, que o STF faça justiça


Presidentes nacionais de partidos Gleisi Hoffmann (PT), Juliano Medeiros (PSOL), Luciana Santos (PCdoB), além de João Paulo Rodrigues, dirigente do MST, e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, cobram do STF a soltura do ex-presidente Lula, condenado sem provas para não disputar a eleição. "Desmascarada a Operação Lava Jato, o STF tem nas mãos nova chance de reparar esses 500 dias de abuso e infâmia", diz a nota. "Não haverá reconstrução institucional sem o cancelamento das sentenças contra Lula"
247 - Presidentes nacionais de partidos Gleisi Hoffmann (PT), Juliano Medeiros (PSOL), Luciana Santos (PCdoB), além de João Paulo Rodrigues, dirigente do MST, e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, denunciaram a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está há 500 dias detido em Curitiba (PR).
"As condenações contra Lula são aberrações jurídicas, estruturadas a partir de denúncias frívolas e delações negociadas com réus que alteraram depoimentos seguidas vezes, dobrando-se à pressão de procuradores e sequiosos por recuperar tanto sua liberdade quanto seu patrimônio", diz a nota.
Lula foi acusado de ter recebido da OAS um apartamento como propina, mas nunca dormiu nem tinha  chave do imóvel. De acordo com o texto dos dirigentes, "o STF tem nas mãos nova chance de reparar esses 500 dias de abuso e infâmia". 
"Desmascarada a Operação Lava Jato, o STF tem nas mãos nova chance de reparar esses 500 dias de abuso e infâmia. Amplos setores, de diferentes matizes político-ideológicas, já se levantam contra o abuso de poder e em defesa do Estado de Direito. Cabe julgar imediatamente, acatando o habeas corpus que pede a anulação do julgamento e a libertação do ex-presidente, fundamentado pela evidente suspeição do ex-juiz Sergio Moro", diz. "Nenhuma democracia pode coexistir com julgamentos forjados e prisões políticas. Lula livre!".
Leia a íntegra do texto publicado no jornal Folha de S.Paulo:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está preso desde o dia 7 de abril de 2018, condenado após farsa judicial liderada pelo ex-juiz Sergio Moro e pelos procuradores da Operação Lava Jato.
Os fatos são notórios, denunciados desde o início pelos advogados de defesa. Estão agora fartamente provados pelas mensagens publicadas pelo site The Intercepte outros veículos de comunicação. O processo, fabricado e dirigido à margem da lei, é o fruto podre de um conluio cujo objetivo principal era manipular as eleições presidenciais em favor de Jair Bolsonaro (PSL) ou qualquer candidatura de direita que se mostrasse viável, excluindo o ex-presidente da disputa.
As condenações contra Lula são aberrações jurídicas, estruturadas a partir de denúncias frívolas e delações negociadas com réus que alteraram depoimentos seguidas vezes, dobrando-se à pressão de procuradores e sequiosos por recuperar tanto sua liberdade quanto seu patrimônio.
Fora dos autos, Moro conduziu investigações que viria a julgar, agiu como parte da acusação e indicou testemunha contra o ex-presidente. Atropelou a Constituição, as leis e a ética da magistratura. Recompensado, tornou-se ministro do governo que ajudou a eleger, além de lhe ser prometida uma vaga futura na Suprema Corte.
As forças mais conservadoras, dentro e fora do país, associadas a monopólios da comunicação, impulsionaram e protegeram agentes do sistema de Justiça dispostos a violar os mandamentos constitucionais, manipulando instituições como arma de luta política.
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região não se importou com uma condenação por "fatos indeterminados", já que não havia vínculo algum de Lula com corrupção na Petrobras. O órgão revisor decidiu a toque de caixa, sem apreciar razões da defesa e provas da inocência. Os desembargadores anunciaram seus votos como se estivessem em um jogral.
Frente a um habeas corpus que poderia impedir tamanha arbitrariedade, 6 de 11 ministros do Supremo Tribunal Federal permitiram sua consumação, num episódio marcado por pressões indevidas, incluindo a manifestação ilegal do então comandante do Exército. A prisão de Lula foi decretada a jato. Sua última imagem em liberdade, cercado pela solidariedade do povo, é a mais viva denúncia da injustiça cometida.
Mesmo diante de clara recomendação da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas, o Tribunal Superior Eleitoral impugnou o registro do ex-presidente, desprezando sua própria jurisprudência e consumando a manobra contra a soberania popular.
O país foi às urnas com a ordem democrática mutilada, abrindo espaços para a maior regressão política, social, econômica e de valores da nossa história. Hoje vemos erguer-se um estado policial, sobre os escombros da Constituição, com instituições fragilizadas e intimidadas.
A prisão injusta de Lula permitiu a ascensão de um governo comprometido com o autoritarismo, o desmonte da educação pública e da universidade, o arrocho de salários e direitos, a renúncia da soberania nacional, a destruição do meio ambiente, o ódio, o preconceito e variadas sandices antipatrióticas.
Desmascarada a Operação Lava Jato, o STF tem nas mãos nova chance de reparar esses 500 dias de abuso e infâmia. Amplos setores, de diferentes matizes político-ideológicas, já se levantam contra o abuso de poder e em defesa do Estado de Direito. Cabe julgar imediatamente, acatando o habeas corpus que pede a anulação do julgamento e a libertação do ex-presidente, fundamentado pela evidente suspeição do ex-juiz Sergio Moro.
Não haverá reconstrução institucional sem o cancelamento das sentenças contra Lula. O reconhecimento de sua inocência é o primeiro e indispensável passo nessa direção. Nenhuma democracia pode coexistir com julgamentos forjados e prisões políticas. Lula livre!


Lava Jato blindou Paulo Guedes e fingiu não ver repasse para empresa de fachada


Surge mais uma prova de parcialidade da Lava Jato, que há 500 dias prendeu, sem provas, o ex-presidente Lula para solapar a democracia brasileira, fraudar o processo eleitoral e abrir espaço para a ascensão do neofascismo. Um repasse de uma empresa de Paulo Guedes a uma empresa de fachada, usada para pagar propinas no Paraná, foi solenemente ignorado pela operação
O ministro da Economia, Paulo Guedes.
O ministro da Economia, Paulo Guedes. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
247 – "A Lava Jato descobriu que uma empresa do atual ministro da Economia, Paulo Guedes, fez pagamento a um escritório de fachada, suspeito de lavar dinheiro para esquema de distribuição de propinas a agentes públicos no governo do Paraná", revela o jornalista Fábio Fabrini, em reportagem publicada na Folha de S. Paulo. "A força-tarefa da operação em Curitiba apresentou denúncia sobre o caso em abril de 2018 e não incluiu no rol de acusados Guedes ou outros representantes de sua empresa. Na época, o agora ministro integrava a pré-campanha de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República", prossegue ainda o jornalista.
É mais uma prova do viés político da operação, que prendeu o ex-presidente Lula sem provas há exatos 500 dias, para que ele fosse impedido de disputar a presidência da República e vencer as eleições, como indicavam todas as pesquisas. Com a exclusão artificial de Lula do processo político, Jair Bolsonaro pôde assumir o poder e implantar um programa de extrema-direita no Brasil.
"Os responsáveis por outras duas companhias que destinaram recursos ao escritório suspeito foram presos, denunciados e viraram réus de ação penal aberta pelo então juiz Sergio Moro", diz Fábio Fabrini. Guedes não foi incomodado. Questionado pela reportagem, ele não conseguiu justificar o repasse.
O repasse de R$ 560,8 mil foi feito em 2007 pela GPG Consultoria, de Guedes, à Power Marketing Assessoria e Planejamento, operada por um assessor do ex-governador Beto Richa (PSDB-PR).


Proteção a Guedes explicita corrupção da Lava Jato, diz Glenn Greenwald


O jornalista Glenn Greenwald alertou novamente para a partidarização da Operação Lava Jato, que blindou o ministro da Economia, Paulo Guedes. A GPG Consultoria, empresa do titular da pasta, repassou R$ 560,8 mil a um escritório de fachada. Segundo Glenn, há "muitas evidências" de que Sérgio Moro e a Lava Jato "foram corrompidos". "Mas agora está além do debate razoável que, ao longo dos últimos anos, eles foram primariamente uma operação politizada e corrompida", escreveu o jornalista no Twitter
247 - O jornalista Glenn Greenwald, que vem revelando irregularidades da Lava Jato, alertou novamente para a partidarização da operação, que blindou o ministro da Economia, Paulo Guedes. A GPG Consultoria, empresa do titular da pasta, repassou R$ 560,8 mil em 2007 a um escritório de fachada, suspeito de lavar dinheiro para esquema de distribuição de propinas a agentes públicos no governo do Paraná. A instituição que recebeu a quantia foi a Power Marketing Assessoria e Planejamento, operada por um assessor do ex-governador Beto Richa (PSDB-PR).
"Pode-se debater quais intenções impulsionaram Moro e Lava Jato no início (2014/5). Há muitas evidências de que eles foram corrompidos até então. Mas agora está além do debate razoável que, ao longo dos últimos anos, eles foram primariamente uma operação politizada e corrompida", escreveu o jornalista no Twitter.
A Lava Jato denunciou em abril do ano passado 18 pessoas, acusadas de participar do suposto esquema de corrupção e desvio de verbas do estado. De acordo com as investigações, o objetivo do esquema era o de beneficiar a Econorte, do Grupo Triunfo, em concessões de rodovias. O caso foi investigado na Operação Integração, fase da Lava Jato deflagrada em 22 de fevereiro de 2018.
Guedes não ficou entre os acusados de corrupção. A Lava Jato afirma que a denúncia focou pessoas e empresas sobre as quais havia “prova robusta".
Ao jornal Folha de S.Paulo, Guedes não disse quais serviços justificaram o desembolso. 
 


Feira proporciona contato entre produtores e consumidores de alimentos saudáveis


Evento acontece dentro da jornada de Agroecologia, em Curitiba, a partir do dia 29
Evento também conta com Feira da Agrobiodiversidade Camponesa e Popular e Culinária da Terra. - Créditos: Wellington Lenon
Evento também conta com Feira da Agrobiodiversidade Camponesa e Popular e Culinária da Terra. / Wellington Lenon
Dentro da programação da Jornada de Agroecologia, que acontece em Curitiba, está a Feira da Agrobiodiversidade Camponesa e Popular e Culinária da Terra, que ocupará a Praça Santos Andrade, das 8h às 20h entre 29 a 31 de agosto, e das 8h às 16h, em 1º. de setembro. 
Participarão cerca de 100 coletivos de produtores, de produtos in natura, processados, artesanato, livros, sementes e mudas crioulas. Entre eles, 21 cooperativas do Paraná, a cooperativa central da reforma agrária do Rio Grande do Sul, a cooperativa central da reforma agrária de Santa Catarina, aproximadamente 15 grupos quilombolas, indígenas e da agricultura familiar em geral. Além de outros 20 empreendimentos da economia solidária. Nos quatro dias, haverá ainda extensa programação cultural. 
Para Cristiano Czycza, integrante da equipe de organização da feira e militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), esse será um espaço de diálogo e conhecimento entre consumidores e produtores de comida saudável.  
“Nas jornadas de agroecologia, a gente vem discutindo a necessidade de diálogo com a sociedade, com o público consumidor que está nas cidades, além de precisarmos ampliar os espaços de comercialização”, diz.  
Para ele, esse intercâmbio traz vantagens para os dois lados, porque os consumidores podem comprar diretamente e o produtor comercializar, com preços acessíveis, sem atravessador. “Isso possibilita manter a produção de alimentos saudáveis e o consumidor saber que tipo de alimento está comendo, o que é importante neste momento em que tantos agrotóxicos (venenos) estão sendo liberados”, conclui.
Jornada acontece a partir do dia 29 
A 18a Jornada de Agroecologia do Paraná acontece de 29 de agosto a 1º. de setembro deste ano na Praça Santos Andrade, centro de Curitiba. Além da feira, o Pátio da Reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR) vai receber o “Túnel do Tempo”, uma espécie de museu sobre a história da agricultura e da luta pela terra, construído com a participação de estudantes de escolas públicas. 
Conferências, seminários, rodas de conversas e oficinas também vão garantir a formação em temas relacionados à jornada. A programação completa e mais informações sobre como participar do evento serão divulgadas em breve.
Campanha de arrecadação 
Para viabilizar a edição deste ano, as mais de 30 organizações integrantes da Jornada lançaram campanha de financiamento coletivo. Para contribuições feitas a partir da plataforma online Kickante, há sete opções de valores, que variam de R$ 25 a R$ 1 mil. Entre as recompensas estão alimentos agroecológicos e produtos personalizados com a marca da Jornada. 
Fonte: Brasil de Fato

"Moro Mente": Juristas se unem e lançam campanha que pede afastamento de ministro


No evento de lançamento realizado na USP, Fernando Haddad atacou o ex-juiz Sérgio Moro: “Não honra o cargo que ocupa"
Cerca de mil pessoas lotaram o auditório da Faculdade de Direito da USP. Partidos de esquerda e movimentos sociais estiveram presentes - Créditos: Foto: José Eduardo Bernardes
Cerca de mil pessoas lotaram o auditório da Faculdade de Direito da USP. Partidos de esquerda e movimentos sociais estiveram presentes / Foto: José Eduardo Bernardes

Sérgio Moro é criminoso. A sentença foi a síntese do encontro organizado pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), nesta segunda-feira (19), na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), para lançamento da campanha “Moro Mente” – uma iniciativa que tem o intuito de explicar à população quais foram os crimes cometidos pelo ministro da Justiça e Segurança Pública enquanto era juiz da operação Lava Jato
As ilegalidades cometidas por Moro no âmbito da Lava Jato, foram trazidas à tona pelo Intercept Brasil, que divulgou as conversas que o ex-juiz mantinha com membros da força-tarefa, que culminou na prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 7 de abril de 2018.
Os diálogos revelam a atuação do ex-juiz como um chefe da operação, em diálogo permanente com o procurador Deltan Dallagnol, orientando as investigações do Ministério Público Federal e, paralelamente, interferindo no cenário político que levou à eleição de Jair Bolsonaro (PSL) – de quem ganhou o cargo de ministro.
Para Tânia Oliveira, da Coordenação da Executiva Nacional da ABJD, trata-se de uma “página infeliz de nossa história”. “Hoje, encaramos um governo de características claramente neofacistas que encara adversários políticos como inimigos, com uma composição altamente militarizada e que destrói dia a dia a participação social na formulação de políticas públicas”, declarou na abertura do evento.
Ainda de acordo com Oliveira, “Sérgio Moro é uma farsa e teve que romper com as questões mais elementares de um magistrado” para impor ao país um projeto político que não venceria nas urnas se não fosse a obstrução de Lula como candidato.
As críticas ao ex-magistrado seguiram com a desembargadora aposentada Kenarik Boujikian, que pediu o afastamento “imediato de Sérgio Moro do Ministério da Justiça”. “São 500 dias de injustiça. Não aceitamos um julgamento que corrompe as instituições. Moro mente porque tem projetos pessoais e fez desse julgamento uma fraude. O judiciário está em dívida com o povo brasileiro. É hora do STF cumprir seu papel, libertando tardiamente o presidente Lula”, reivindicou. 
Kelly Maffort, da direção do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ressaltou a importância da credibilidade do judiciário, “para que os trabalhadores sem terra e sem teto, que estão na ponta, sofrendo com reintegração de posse, possam acreditar na Justiça". "Por isso, é importante que Moro saia imediatamente do cargo de ministro”, sentenciou. 
Fernando Haddad, candidato do PT à presidência derrotado por Jair Bolsonaro – alavancado pela popularidade da Lava Jato –, afirmou que caso Moro não interferisse no processo político, “Lula subiria a rampa do Palácio do Planalto no dia 1 de janeiro de 2019”. 
O ex-ministro da Educação atacou o ex-juiz.“Moro mente, mas Moro, além de ser um pinóquio, é um fantoche. É uma pessoa que ao longo dos oito meses à frente do ministério, não honrou nem seu cargo, sendo humilhado pelo governo que ele resolveu seguir, depois de ter praticado uma das maiores injustiças da história desse país.
Fonte: Brasil de Fato