quarta-feira, 31 de julho de 2019

Janaina pede impeachment de Toffoli por beneficiar Flávio Bolsonaro


O ministro decidiu suspender ações envolvendo o Coaf e beneficiou o filho do presidente em uma investigação

Janaina pede impeachment de Toffoli por beneficiar Flávio Bolsonaro
Marcelo Camargo/Agência Brasil

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP), autora do pedido de impeachment contra Dilma Rousseff e recordista com mais de 2 milhões de votos, protocolou na terça (30) um pedido de impeachment contra o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli.
No último dia 16, a pedido do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), Toffoli determinou a suspensão de investigações criminais pelo país que usem dados detalhados de órgãos de controle -como Coaf, Receita Federal e Banco Central–sem autorização judicial. A medida paralisou uma série de investigações contra corrupção.
Segundo Janaina argumenta no pedido de impeachment, a decisão de Toffoli contraria a Constituição Federal e o entendimento do próprio STF. Ela diz que a Primeira Turma já julgou que o Coaf pode enviar movimentações que considera suspeitas ao Ministério Público.
"O fato de o ministro desrespeitar entendimento anterior já seria questionável, o fato de, em pleno recesso, em petição avulsa, paralisar todas as investigações contra organizações criminosas do país também já seria passível de grande estranhamento, mas o que torna a ação criminosa é justamente o contexto em que se deu", aponta Janaina.
A deputada diz que desde 2013 o país passa por um "processo de depuração", citando manifestações de rua e prisão de políticos poderosos. Janaina afirma que isso levou à polarização do país, sendo que esquerdistas questionavam as investigações e direitistas as apoiavam.
"Pois bem, detentor de inteligência rara, o ministro denunciado sabia que se prolatasse a decisão criminosa em pleito oriundo de um político esquerdista, em poucos minutos, as ruas estariam repletas de manifestantes. A fim de neutralizar a resistência popular, o denunciado aguardou que chegasse as suas mãos um pedido perfeito, justamente o pedido (atravessado em petição avulsa) do filho do presidente da República, de matriz declaradamente direitista", escreve.
Janaina diz ainda que Toffoli agiu em benefício próprio, por estar incomodado com a atuação do Coaf e da Receita. Sua mulher se tornou alvo de investigação da Receita Federal por repassar a ele uma mesada de R$ 100 mil desde 2015, segundo revelou a revista Crusoé.
O pedido de impeachment foi entregue ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a quem cabe arquivar ou dar prosseguimento ao julgamento de crimes de responsabilidade cometidos por ministros do STF.
A deputada já havia dado diversas declarações de discordância em relação à decisão de Toffoli. Pelo Twitter, afirmou que a medida "pode significar uma derrota considerável na guerra contra a corrupção e um primeiro passo para anular processos e até condenações".
Janaina chegou a dizer que a população deveria compreender "a gravidade do golpe em curso".
"Gente, uma decisão dessa magnitude, dada em uma petição avulsa... Não é possível! Desculpem, não é hora de ficar com partidarismo. Caiam na real, o país é o que importa! Parem com essa xaropada de direita e esquerda, temos que preservar as instituições!", tuitou.
Fonte: Notícias ao Minuto

Feira do Produtor recebe a visita de alunos da rede municipal de Apucarana


A atividade faz parte do Programa Agrinho, desenvolvido pelo Sistema FAEP/SENAR-PR e a Autarquia de Educação, com o objetivo de levar informações sobre saúde, segurança e consciência ambiental às crianças
Um grupo de alunos da Escola Albino Biachi conheceu, na manhã de hoje (31/7), a Feira do Produtor de Apucarana. A visita é uma das etapas do Programa Agrinho, desenvolvido em parceria pelo Sistema FAEP/SENAR-PR e a Autarquia Municipal de Educação.
Com o tema “As coisas que ligam o campo e a cidade e nosso papel para mudar o mundo”, o Programa Agrinho visa levar informações sobre saúde, segurança e conscientização ambiental ao espaço escolar.
“Nós percebemos que as crianças desconheciam a importância do solo para a agricultura e a subsistência antes da realização desse projeto. Na visita de hoje, elas puderam entrevistar os produtores e entender melhor o caminho dos alimentos desde o campo até o supermercado,” explicou a professora de ciências Tacyemy da Silva dos Santos.
A coordenadora Edileusa Aparecida de Oliveira acrescentou que a turma do 3º ano já havia assistido a palestras com agrônomos, produzido e distribuído panfletos de conscientização ambiental na comunidade do Jardim Trabalhista, fabricado repelentes naturais à base de citronela, e feito campanhas de recolhimento de pilhas e baterias.
“Por fim, nós estamos agendando uma visita dos estudantes à zona rural, para que eles vejam de perto como acontecem as plantações,” disse a coordenadora.
A aluna Ágatha Douhei Paschoal, de 9 anos, ficou encantada ao conhecer uma produtora rural que fornece produtos para a rede municipal de ensino, por meio da chamada pública do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). “Os pães e bolachas que eu como na escola são feitos pela dona Elenice, que é uma senhora bem legal!”
“Eu gostei de ir à feira porque aprendi sobre os alimentos naturais e saudáveis. Descobri também que a esponja que usamos para tomar banho vem de uma árvore,” completou o aluno Victor Pinheiro de Oliveira, 9 anos.


Bolsonaro e filho são intimados a darem explicações sobre nomeação à embaixada


Bolsonaro foi intimado pelo juiz André Jackson Maurício Júnior, da Bahia, a prestar esclarecimentos sobre a indicação de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, à embaixada nos Estados Unidos
247 - O presidente Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), foram intimados pelo juiz André Jackson Maurício Júnior, da 1ª Vara Federal Cível da Bahia, a prestarem esclarecimentos sobre a indicação do parlamentar à embaixada brasileira nos Estados Unidos.
Diante de uma ação popular ajuizada pelo deputado federal Jorge Solla (PT-BA) para averiguar se houve crime de nepotismo na prática do presidente, o despacho foi assinado na segunda-feira (29).
Informações do Valor.


Gleisi: esquerda tomará posição unificada sobre impeachment


Gleisi Hoffmann
A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), informou em participação no programa Giro das 11 da TV 247 que o PT defende a anulação do último pleito eleitoral presidencial, baseado nas "irregularidades cometidas pela chapa de Bolsonaro", mas que a decisão pelo impeachment será tomada, "de forma unificada, pelo conjunto dos partidos de esquerda"; assista
247 - A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), informou que o PT defende a anulação do último pleito eleitoral presidencial, baseado nas irregularidades cometidas pela chapa de Bolsonaro, mas que a decisão para conter as atrocidades cometidas por Bolsonaro, na defesa ou não de um impeachment, será tomada de forma unificada, pelo conjunto dos partidos de esquerda, em reunião que ocorrerá na próxima quarta.
 “É necessário fazer uma boa análise de conjuntura e pensar em medidas cabíveis para resguardar a democracia. A partir disso, vamos ter um posicionamento unificado”, declarou Gleisi em participação no programa Giro das 11, na TV 247. 
Gleisi revela que o pleito eleitoral foi marcado por uma  uma série de irregularidades envolvendo a interferência do então juiz Sergio Moro, disparo em massa de fake news e considera que “Bolsonaro é resultado de uma intervenção criminosa no processo eleitoral”. “Inclusive, o PT já entrou com várias ações judiciais envolvendo a anulação do pleito”, comunica. 
Ela também cita as últimas ações autoritárias de Bolsonaro (Leia mais aqui)  e o classifica como um “tirano” e “bandido”. “Ele é incontrolável. Se continuar neste ritmo, ele irá destruir o Brasil”. 
Lula Livre 
O julgamento pela Segunda Turma do STF, do pedido de suspensão da ação penal que condenou Lula, foi marcado para agosto, mas ainda sem data fixa. 
Gleisi diz ter “uma grande expectativa em relação a liberdade do ex-presidente”, mas também destaca que “não se iludir”, pois sabe que a suprema corte “age politicamente”. 
“Queremos que Lula tenha um novo julgamento, um julgamento justo, para que ele possa fazer sua defesa”, defende.
Gleisi considera que, após o site The Intercept divulgar as relações escusas entre membros da Lava Jato e o então juiz Sergio Moro, fica claro que houve “um conluio na produção de provas e perseguição ao ex-presidente”. “Moro não combateu a corrupção, mas sim um adversário político”, conclui. 
Inscreva-se na TV 247 e confira: 



Bolsonaro acusa PT de dividir o Brasil e afirma que ele veio para "unir" o país


Cada vez mais isolado e sem nenhuma ação concreta para mostrar, Jair Bolsonaro voltou a acusar o PT de quebrar a economia e de ser o responsável pela divisão do país; “Um país onde a ética e a moral não tinham mais valor, um país onde a família tinha seus valores desgastados, um país que era cada vez mais dividido por quem estava no poder, aquela velha máxima de dividir para vencer. Nós buscamos a união de todos”, disse
Reuters - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira que pegou um país quebrado economicamente e que era cada vez mais dividido por quem estava no poder antes da chegada dele à Presidência.
Segundo Bolsonaro, seu governo está fazendo o que é possível apesar da escassez de recursos e busca unir todos no país.
“Estamos andando por todo o Brasil fazendo o que nós podemos fazer sem recursos, porque pegamos um país quebrado, economicamente falando”, disse o presidente em discurso na cerimônia de assinatura da concessão da ferrovia Norte-Sul, em Anápolis (GO).
“Um país onde a ética e a moral não tinham mais valor, um país onde a família tinha seus valores desgastados, um país que era cada vez mais dividido por quem estava no poder, aquela velha máxima de dividir para vencer. Nós buscamos a união de todos”, acrescentou.
A fala de Bolsonaro ocorre num momento em que várias declarações recentes do presidente geraram forte polêmica e críticas de que estaria mantendo o estilo da campanha e de sua atuação anterior como deputado federal, que não seriam condizentes com a posição de presidente da República.
No discurso, Bolsonaro defendeu que obras como a ferrovia Norte-Sul ajudam a unir o país.


Reunião garante esquema de segurança da Expoagri


Assunto foi tratado com a participação do prefeito Junior da Femac e os comandos do 10º BPM, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal
Reunião garante esquema de segurança da Expoagri
(Foto: Edson Denobi)
Em mais uma etapa da organização da Expoagri 2019, o prefeito Junior da Femac se reuniu ontem (30) com os comandos do 10º Batalhão da Polícia Militar (10º BPM), do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal para tratar do esquema de segurança do evento. Programada para 15, 16 e 17 de agosto, a tradicional exposição anual Colégio Estadual Agrícola Manoel Ribas de Apucarana passou a contar, a partir dessa edição, com a parceria da Prefeitura.
“Contamos com o apoio das forças de segurança da cidade para garantir as pessoas que visitarem a Expoagri a mesma tranquilidade que tiveram durante as festas de aniversário da cidade, quando as famílias puderam usufruir da programação com sensação de segurança e sem a ocorrência de nenhum incidente”, afirmou o prefeito Junior da Femac.
Participaram da reunião com o prefeito Junior da Femac, os comandantes do 10º Batalhão da Polícia Militar, major Roberto Cardoso, do Corpo de Bombeiros, major André Lopes; e da Guarda Municipal, Alessandro Carletti. A programação deste ano da Expoagri terá muitas novidades para o público, com praça de alimentação com cerca de 10 barracas instaladas na rua que passa em frente ao colégio, além de atrações artísticas. A abertura oficial da Expoagri será no dia 15, às 8 horas, seguida pela visita à escola-fazenda e ao campo experimental.
No dia 16, sexta-feira, está programado um ciclo de palestras durante o dia, abordando a qualidade do leite, agricultura de precisão, fruticultura, manejo do solo, previdência social no setor agrícola e crédito fundiário. A partir das 20H30, junto à praça de alimentação, na Rua Marcílio Dias, estão programados shows com a orquestra sertaneja Facmol; seguido de show com Bruna Viola, às 22 horas.
No sábado, dia 17 de agosto, acontece durante o dia visitação ao campo experimental e, na parte da manhã, palestras técnicas. Haverá ainda almoço, seguido por show roda de viola com artistas regionais. Já a partir das 17 horas, está programado um show com talentos universitários. E, fechando as atrações, show com a dupla sertaneja Conrado & Aleksandro.
SHOW DE TALENTOS
Programado para sábado (17), a partir das 17 horas, o show de talentos abre 20 vagas para cantores ou duplas sertanejas formadas por universitários de Apucarana e região participarem de uma apresentação seletiva. O número de vagas, portanto, é limitado e as inscrições podem ser feitas Secretaria da Promoção Artística, Cultural e Turística da Prefeitura de Apucarana (Promatur), que funciona no Cine Teatro Fênix. Telefone 3423-2944.
“Os 20 inscritos participarão de um concurso e o escolhido pelos jurados estará entre as atrações artísticas da programação oficial da Expoagri/2020”, detalha o prefeito Junior da Femac.


Segurança de Apucarana vai ganhar novas câmeras de vigilância


Em reunião com as forças de segurança, prefeitura definiu a aquisição de 50 equipamentos com tecnologia 4K, com reconhecimento facial e leitura de placas de veículos
(Foto: Profeta)
prefeito Junior da Femac e dos comandantes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal de Apucarana iniciaram hoje a discussão para implantação de uma estrutura de câmaras de vigilância na cidade. Nesta primeira reunião, no gabinete municipal, ficou definido que a prefeitura irá comprar 50 câmeras e instalar em pontos estratégicos, cujas imagens poderão ser acessadas pelas forças de segurança quando necessário.
Também será proposto aquelas pessoas que possuem câmeras de vigilância voltadas para área externa de seus imóveis que cedam as imagens as forças de segurança mediante a assinatura de um termo de cessão. Num próximo passo, a intenção da prefeitura é contratar uma empresa que agregue ao sistema de imagens das câmeras um programa de leitor de placas e reconhecimento facial. “Vamos investir na segurança da nossa população. Essas medidas discutidas nesta reunião visam dotar a cidade de um canal mais rápido para tratar dos problemas que possam ocorrer nesta área. É o poder público municipal unindo forças com os órgãos de segurança visando o bem comum da comunidade”, diz o prefeito Junior da Femac.
O prefeito Junior da Femac lembra que esse tipo de iniciativa já foi adotada com sucesso em outras cidades e a decisão para o investimento foi definido depois de uma avaliação positiva por parte das forças de segurança da cidade. As câmeras que serão adquiridas pelo município, observa Junior da Femac, são de tecnologia compatível com o objetivo da proposta, em especial com relação ao serviço de leitor de placas e reconhecimento facial.
Em janeiro de 2013, ha 6 anos, na gestão Beto Preto, foram instaladas em Apucarana 27 câmeras de vigilância que o município conquistou junto ao Consórcio Intermunicipal de Segurança Pública com Cidadania de Londrina e Região (Cismel). Além de tecnologia obsoleta, o custo benefício para recuperação destes equipamentos não justifica o investimento para sua reutilização.
“Hoje precisamos de novos equipamentos com tecnologia compatíveis aos softers existentes. Necessitamos de câmeras 4K que possibilitem imagens nítidas que nos dê informações como reconhecimento facial e leitura de placas de veículos”, afirma Junior da Femac.
Participaram da reunião com o prefeito Junior da Femac, os comandantes do 10º Batalhão da Polícia Militar, major Roberto Cardoso, do Corpo de Bombeiros, major André Lopes; e da Guarda Municipal, Alessandro Carletti.


Apucarana moderniza sistema de Nota Fiscal Eletrônica


Para fazer a migração dos dados, sistema sairá do ar no dia 3 de agosto, ao meio dia, e será restabelecido às 10 horas do dia 6.
(Foto: Edson Denobi)
O município de Apucarana fará a migração do sistema emissor da Nota Fiscal Eletrônica (NFS-e), substituindo a versão 1.0 adotada atualmente para a 2.0. O sistema sairá do ar no dia 3 de agosto, ao meio dia, e será restabelecido às 10 horas do dia 6. Neste período – que corresponde ao sábado, domingo e segunda-feira – o serviço ficará indisponível.
Detalhes da mudança foram repassados a contadores e técnicos tributários nesta terça-feira (30/07) por profissionais da GOVBR, empresa contratada pelo Município e que é responsável pelo gerenciamento do sistema. No evento, que ocorreu no salão nobre da Prefeitura, também foram sanadas dúvidas a respeito da Declaração Eletrônica de Imposto Sobre Serviços (DEISS) e sobre as Leis Complementares 116/2003, 155/2016 e 157/2016 que tratam, por exemplo, do Simples Nacional e da territorialidade de impostos.
De acordo com Sueli Pereira, secretária municipal de Fazenda, essa é a primeira atualização em Apucarana desde a implantação da nota eletrônica, em 2013. “Essa atualização está sendo feita por todos os municípios visando padronizar procedimentos, em virtude de mudanças na legislação, surgimento de novas atividades laborais que foram incluídas no software  e para aperfeiçoamento do sistema”, explica Sueli.
A secretária da Fazenda lembra que os usuários do sistema que necessitarem emitir NFS-e no período em que o sistema estiver fora do ar deverão utilizar o Recibo Provisório de Serviços. “Esse documento deverá ser convertido em Nota Fiscal Eletrônica em até 24 horas após a restauração do sistema”, orienta Sueli.
De acordo com o consultor da GOVBR, Gilberto Schimidt, o novo software traz recursos adicionais como a prévia visualização e a carta de correção. “Na prévia da nota, o documento poderá ser visualizado antes de ser gerado e, em caso de necessidade de alterar alguma informação, há a possibilidade agora da carta de correção ao invés de cancelar a nota”, esclarece Schimidt.
Depois de concluída a migração dos dados da versão 1.0 para a 2.0, o usuário do sistema não precisará solicitar um novo acesso. “No entanto, no prazo de 45 dias, será necessário vincular um CPF ao acesso”, afirma Schimidt, acrescentando que o novo sistema permitirá, desta forma, identificar a pessoa física que está realizando o procedimento de geração da Nota Fiscal Eletrônica.


terça-feira, 30 de julho de 2019

Obras da “nova” Av. Cristiano Kusmaull começam em 30 dias


A licitação foi concluída nesta segunda-feira (29) e agora o processo segue para homologação no Paranacidade
(Foto: Edson Denobi)
Após uma espera de dois anos, o processo burocrático visando à reconstrução total da Avenida Cristiano Kusmaull, na região do Residencial Interlagos, foi concluído nesta segunda-feira (29). A construtora Tapalam, de Apucarana, venceu a disputa com a Empreiteira Bueno, de Jandaia do Sul, ao apresentar a proposta de R$ 3.063.544,14. O valor máximo estava fixado em R$ 3,1 milhões. A “nova” Cristiano Kusmaull terá 2,3 quilômetros de pista de rolamento, com 10 metros de largura, sistema de drenagem (galerias pluviais) e meio-fio. A estimativa é que a obra comece no final do próximo mês. 
O prefeito Júnior da Femac comemorou a finalização da concorrência pública e espera poder autorizar a ordem de serviço nas próximas semanas. “Foi uma luta travada com muita persistência a partir de 2017, ainda com o ex-prefeito Beto Preto, buscando recursos para a obra, que visa atender os moradores do Interlagos e garantir uma avenida moderna e com toda a segurança, para atender a demanda de empresários e trabalhadores na ligação do Contorno Sul com a cidade”, comentou o prefeito Junior da Femac.
Conforme pondera ele, a região sofre com uma via que nunca foi adequada, por se tratar apenas um pavimento do tipo “anti-pó”, sem galerias pluviais e sem meio fio. “Infelizmente, o projeto da Cristiano Kusmaull acabou atrasando por conta da transição no Governo do Estado”, lembrou o prefeito, acrescentando que, com Ratinho Junior e os secretários Beto Preto (saúde) e João Carlos Ortega (desenvolvimento urbano) o processo teve uma tramitação normal.
Conforme argumenta ainda Junior da Femac, essa importante via perimetral irá mudar o panorama de toda a região do Interlagos. “A cidade vai se expandir com a nova avenida, uma nova Unidade Básica de Saúde e uma escola de grande porte”, avalia o prefeito, que fez questão de agradecer as lideranças do Interlagos que acompanharam o processo, entre elas o presidente da Associação do Interlagos, Elói de Souza; o empresário Adam Lenharo; e a Elisabete de Souza, diretora da associação.
O secretário de obras, Herivelto Moreno, explica que o resultado foi aprovado pela comissão de licitação e agora será cumprido um prazo regular de cinco dias, para posterior homologação do resultado. “Após este prazo o processo será encaminhado para o Paranacidade, em Curitiba, visando sua conferência e homologação, o que demandará mais uns 15 dias. Portanto, na segunda quinzena de agosto poderá ser autorizada a ordem de serviço para início o início das obras”, informa o engenheiro, assinalando que o prazo para conclusão é de oito meses.


segunda-feira, 29 de julho de 2019

Presidente da OAB vai ao STF para que Bolsonaro explique paradeiro de seu pai


A declaração de Jair Bolsonaro, que disse saber como o desaparecido Fernando Santa Cruz, foi assassinado, fará com que o atual ocupante da presidência da República tenha que se explicar sobre a afirmação de que "sabe" o que aconteceu com ele; presidente da OAB, Felipe Santa Cruz vai ao STF para que Bolsonaro esclareça o caso; presidente do PT, Gleisi Hoffmann, diz que Bolsonaro se tornou “cúmplice e réu confesso” de um crime e vários políticos abraçaram a defesa de seu impeachment por quebra de decoro
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, afirmou que irá ingressar com uma ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que Jair Bolsonaro preste explicações sobre o paradeiro de seu pai, Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, que desapareceu em 1974, após ser preso por agentes da ditadura militar no Rio de Janeiro.  "Vou ao STF interpelar para que ele esclareça”, destacou Santa Cruz. O advogado da ação será o ex-presidente da OAB, Cezar Britto. 
Mais cedo, Felipe Santa Cruz, disse que Jair Bolsonaro “demonstrou mais uma vez traços de caráter graves em um governante: a crueldade e a falta de empatia”, ao fazer declarações sobre como supostamente o pai dele, Fernando Santa Cruz, teria sido morto por agentes da ditadura militar. (Leia no Brasil 247)
“O mandatário da República deixa patente seu desconhecimento sobre a diferença entre público e privado, demostrando mais uma vez traços de caráter graves em um governante: a crueldade e a falta de empatia. É de se estranhar tal comportamento em um homem que se diz cristão”, disse Santa Cruz na nota.  (Leia no Brasil 247)
“Se o presidente sabe, por “vivência”, tanto sobre o presente caso quanto com relação aos de todos os demais “desaparecidos”, nossas famílias querem saber”, destaca o texto. 


OAB repudia agressão de Bolsonaro aos mortos e desaparecidos pela ditadura


"Todas as autoridades do País, inclusive o Senhor Presidente da República, devem obediência à Constituição Federal, que instituiu nosso país como Estado Democrático de Direito e tem entre seus fundamentos a dignidade da pessoa humana, na qual se inclui o direito ao respeito da memória dos mortos", diz o texto, sobre a fala de Jair Bolsonaro que exaltou o assassinato de Fernando Santa Cruz, pai do atual presidente da Ordem, Felipe Santa Cruz
Nota da OAB – A Ordem dos Advogados do Brasil, através da sua Diretoria, do seu Conselho Pleno e do Colégio de Presidentes de Seccionais, tendo em vista manifestação do Senhor Presidente da República, na data de hoje, 29 de julho de 2019, vem a público, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 44, da Lei nº 8.906/1994, dirigir-se à advocacia e à sociedade brasileira para afirmar que segue:
1.    Todas as autoridades do País, inclusive o Senhor Presidente da República, devem obediência à Constituição Federal, que instituiu nosso país como Estado Democrático de Direito e tem entre seus fundamentos a dignidade da pessoa humana, na qual se inclui o direito ao respeito da memória dos mortos.
2.    O cargo de mandatário da Chefia do Poder Executivo exige que seja exercido com equilíbrio e respeito aos valores constitucionais, sendo-lhe vedado atentar contra os direitos humanos, entre os quais os direitos políticos, individuais e sociais, bem assim contra o cumprimento das leis.
3.    Apresentamos nossa solidariedade a todas as famílias daqueles que foram mortos, torturados ou desaparecidos, ao longo de nossa história, especialmente durante o Golpe Militar de 1964, inclusive a família de Fernando Santa Cruz, pai de Felipe Santa Cruz, atingidos por manifestações excessivas e de frivolidade extrema do Senhor Presidente da República.
4.    A Ordem dos Advogados do Brasil, órgão máximo da advocacia brasileira, vai se manter firme no compromisso supremo de defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, e os direitos humanos, bem assim a defesa da advocacia, especialmente, de seus direitos e prerrogativas, violados por autoridades que não conhecem as regras que garantem a existência de advogados e advogadas livres e independentes.
5.    A diretoria, o Conselho Pleno do Conselho Federal da OAB e o Colégio de Presidentes das 27 Seccionais da OAB repudiam as declarações do Senhor Presidente da República e permanecerão se posicionando contra qualquer tipo de retrocesso, na luta pela construção de uma sociedade livre, justa e solidária, e contra a violação das prerrogativas profissionais.
Brasília, 29 de julho de 2019
Diretoria do Conselho Federal da OAB
Colégio de Presidentes da OAB
Conselho Pleno da OAB Nacional



Lideranças da esquerda pedem afastamento de Moro e Dallagnol


Em nota, lideranças da esquerda, como o ex-prefeito Fernando Haddad, o governador do Maranhão, Flávio Dino, e o líder do MTST, Guilherme Boulos, repudiam intimidações contra o jornalista Glenn Greenwald; também pedem o afastamento do ministro Sérgio Moro (Justiça) e de Deltan Dallagnol; "Chega de 'vale-tudo', ilegalidades e abusos", diz o texto
247 - Lideranças da esquerda, como o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), e o líder do MTST, Guilherme Boulos (PSOL), emitiram uma nota defendendo a liberdade de imprensa por causa das intimidações contra o jornalista Glenn Greenwald, um dos fundadores do site Intercept Brasil, que revem revelando irregularidades da Operação Lava Jato. Em texto que também conta com as assinaturas do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), do ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) e a líder indígena Sonia Guajajara (PSOL), eles pedem o afastamento do ministro Sérgio Moro (Justiça) e do procurador Deltan Dallagnol.
"Postular que haja o imediato afastamento do ministro Sérgio Moro, pelos motivos já indicados. Em qualquer outro país democrático do mundo isso já teria ocorrido, pois está evidente que Moro não se comporta de acordo com a legalidade, insistindo em espantosos abusos de poder. Do mesmo modo, a Lava Jato em Curitiba não pode prosseguir com a atuação do procurador Deltan Dallagnol, à vista do escandaloso acervo de atos ilícitos, a exemplo do comércio de palestras secretas e do conluio ilegal com o então juiz Moro", diz a nota.
Leia a íntegra do texto:
Em face dos graves acontecimentos que marcaram os últimos dias no Brasil, vimos a público para:   
1. Manifestar a nossa defesa firme e enfática das liberdades de imprensa e de expressão, das quais é consectário o direito ao sigilo da fonte, conforme dispõe a nossa Constituição Federal. Assim sendo, são absurdas as ameaças contra o jornalista Glenn Greenwald, seja por palavras do presidente da República ou por atos ilegais, a exemplo da Portaria 666, do Ministério da Justiça. Do mesmo modo, estamos solidários à jornalista Manuela D’Avila, que não praticou nenhum ato ilegal, tanto é que colocou seu telefone à disposição para perícia, pois nada tem a esconder.   
2. Registrar que apoiamos todas as investigações contra atos de invasão à privacidade. Contudo, desejamos que todo esse estranho episódio seja elucidado tecnicamente e nos termos da lei, sem interferências indevidas, como a praticada pelo ministro Sérgio Moro. Este agente público insiste em acumular funções que não lhe pertencem. Em Curitiba, comandava acusações que ele próprio julgaria em seguida. Agora, no ministério, embora seja parte diretamente interessada e suspeita, demonstra ter o comando das investigações, inclusive revelando atos sigilosos em telefonemas a autoridades da República.   
3. Postular que haja o imediato afastamento do ministro Sérgio Moro, pelos motivos já indicados. Em qualquer outro país democrático do mundo isso já teria ocorrido, pois está evidente que Moro não se comporta de acordo com a legalidade, insistindo em espantosos abusos de poder. Do mesmo modo, a Lava Jato em Curitiba não pode prosseguir com a atuação do procurador Deltan Dallagnol, à vista do escandaloso acervo de atos ilícitos, a exemplo do comércio de palestras secretas e do conluio ilegal com o então juiz Moro.  
4. Sustentar que é descabida qualquer “queima de arquivo” neste momento. Estamos diante de fatos gravíssimos, que merecem apuração até mesmo junto ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional, neste último caso por intermédio de Comissão Parlamentar de Inquérito. A República exige transparência e igualdade de todos perante a lei. Altas autoridades que estão defendendo a “queima de arquivo” parecem ter algo a temer. Por isso mesmo, nada podem opinar ou decidir sobre isso. A lei tem que ser para todos, de verdade.  
5. Sublinhar que somos a favor da continuidade de todos os processos contra atos de corrupção ou contra atuação de hackers, e que todos os culpados sejam punidos. Mas que tudo seja feito em estrita obediência à Constituição e às leis. Neste sentido, reiteramos a defesa da liberdade imediata do ex-presidente Lula, que não teve direito a um julgamento justo, sendo vítima de um processo nulo. A nulidade decorre da parcialidade do então juiz Moro, já que os diálogos revelados pela imprensa mostram que ele comandava a acusação e hostilizava os advogados de defesa, o que se configura uma grave ilegalidade.   
6. Por fim, lembramos que quando os governantes dão mostras de autoritarismo, esse exemplo contamina toda a sociedade e estimula violências, como a praticada contra os indígenas wajãpis, no Amapá, com o assassinato de uma liderança após a invasão do seu território. Cobramos do Governo Federal, especialmente do Ministério da Justiça, providências imediatas para garantia da terra dos wajãpis e punição dos assassinos.   
Chega de “vale-tudo”, ilegalidades e abusos. Não queremos mais justiça seletiva e parcial. Queremos justiça para todos.  
Assinam:  
Fernando Haddad   
Flávio Dino  
Guilherme Boulos   
Ricardo Coutinho  
Roberto Requião   
Sonia Guajajara



"Não é mais caso de impeachment, mas de interdição", diz o jurista Miguel Reale sobre Bolsonaro


Parecerista do golpe agora tem vergonha da escravidão de Temer
"Estamos realmente num quadro de insanidade, das mais absolutas. Não é mais caso de impeachment, mas caso de interdição", defendeu o jurista Miguel Reale Jr, ligado ao PSDB. Declaração indica que já se forma uma frente suprapartidária, que inclui PT, Psol, Rede, PCdoB e PSDB, para tentar libertar o Brasil do neofascismo representado por Jair Bolsonaro
247 - "É um fato gravissímo", classificou o jurista Miguel Reale Jr. sobre as declarações do presidente Jair Bolsonaro, que disse saber como o desaparecido Fernando Santa Cruz - pai do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz -, foi assassinado.
Durante participação no programa “Esfera Pública”, da Rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul, Reale disse que o caso do presidente Bolsonaro é de interdição, não de impeachment.
"Estamos realmente num quadro de insanidade, das mais absolutas. Não é mais caso de impeachment, mas caso de interdição", defendeu o jurista, que foi um dos autores do pedido de impeachment da presidenta Dilma.
"Eu, há mais de ano, dizia que quem fosse democrata não deveria votar em Bolsonaro", afirmou o jurista, que lembrou do discuso feito por Bolsonaro, como deputado, na votação do impeachment da presidente Dilma, em que homenageou Carlos Brilhante Ustra, torturador do regime de 1964.
"Hoje o presidente da República se sentiu no direito de ofender a todos nós, não só os advogados, mas todos que prezam pelos direitos humanos, provocando o presidente eda OAB", repeliu ele, manifestando solidariedade ao presidente da OAB.



Gleisi: Bolsonaro se tornou cúmplice de um assassinato e reú confesso de um crime da ditadura


"Bolsonaro sabe como foi o desaparecimento do pai do presidente da OAB, sabe de um crime e não tomou nenhuma providência? Isso é corresponsabilidade. Bolsonaro é cúmplice e, a partir de hj, réu confesso!", postou a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do Partido dos Trabalhadores
247 – "Bolsonaro sabe como foi o desaparecimento do pai do presidente da OAB, sabe de um crime e não tomou nenhuma providência? Isso é corresponsabilidade. Bolsonaro é cúmplice e, a partir de hj, réu confesso!", postou a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do Partido dos Trabalhadores. Confira seu tweet e declarações de outros parlamentares sobre o novo crime de responsabilidade cometido por Jair Bolsonaro:
Parlamentares da Bancada do PT na Câmara repudiaram, pelas redes sociais, as declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre o desaparecimento de Fernando Augusto Santa Cruz de Oliveira, pai do atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, no período da ditadura militar. Em entrevista à imprensa, nesta segunda-feira (29), Bolsonaro disse: “Se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, conto pra ele”.
As palavras foram classificadas pelos petistas como um crime, com requintes de sadismo e crueldade. Fernando Augusto Santa Cruz de Oliveira desapareceu em fevereiro de 1974, após ter sido preso no Rio de Janeiro por agentes da ditadura.
Para o líder da Bancada do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), as palavras de Bolsonaro demonstram que o atual presidente não tem apreço algum pela democracia. “Não podemos mais tapar o sol com a peneira. Bolsonaro tem que ser impedido. Ele é um criminoso que idolatra genocidas, torturadores e ditadores. Ele e seu clã miliciano conduzem o País para um estado policial autoritário que corrói a democracia e as instituições da República”, afirmou.
Na mesma linha a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), destacou que se Bolsonaro tomou conhecimento de como ocorreu o desaparecimento, e não tomou providência, se tornou cúmplice do ato. “Bolsonaro sabe como foi o desaparecimento do pai do presidente da OAB, sabe de um crime e não tomou nenhuma providência? Isso é corresponsabilidade. Bolsonaro é cúmplice e, a partir de hoje, réu confesso! ”, acusou.
Outros parlamentares da bancada ressaltaram a falta de solidariedade humana e desapreço pela vida demonstrada por Jair Bolsonaro. O deputado Odair Cunha (PT-MG) disse que “é impressionante a frieza de Bolsonaro ao atacar o presidente da OAB”. Para o deputado Rogério Correia (PT-MG), a declaração do presidente atesta que Bolsonaro chegou ao “fundo do poço”.
“Tanta torpeza indicaria que sim, mas em se tratando de Bolsonaro tememos coisa pior. Não merece só deixar o cargo ocupado por fakenews e Judiciário parcial. Suas ideias merecem ser esmiuçadas pelos democratas. Temos um incapaz na presidência”, apontou.
Ainda sobre o ataque ao presidente da OAB, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) disse que é “inacreditável” que uma frase desse tipo tenha sido pronunciada “de forma fria e cheia de ódio pelo cidadão que ocupa o Palácio do Planalto”.
Já o deputado Bohn Gass (PT-RS) afirmou que “o Brasil tem um sádico na presidência” e questionou a sanidade mental de Bolsonaro. “A crueldade da fala de Bolsonaro sobre Fernando de Santa Cruz Oliveira, assassinado pela ditadura em 1974, cruza a linha da sanidade”, disse.
Ao também criticar a declaração de Bolsonaro publicada pela imprensa, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) escreveu que “é indignante ter de ler uma afirmação com este nível de covardia sobre pessoas que foram torturadas e assassinadas pela ditadura militar”.

Solidariedade ao presidente da OAB

Diante do cruel ataque ao presidente da OAB, parlamentares da bancada também demonstraram solidariedade a Felipe Santa Cruz. O deputado Henrique Fontana (PT-RS), disse que classificou a declaração de Bolsonaro como “truculência autoritária” de um presidente que “tenta intimidar e silenciar as vozes que se opõem aos desmandos do seu governo”. “Minha solidariedade ao presidente da OAB”, disse.
O deputado José Guimarães (PT-CE) também demonstrou solidariedade a Felipe Santa Cruz. “Família perseguida pela Ditadura que deu ao país um presidente da OAB como o atual”, afirmou.
A deputada Margarida Salomão (PT-MG) ressaltou ainda que, “nos tempos de ódio, instaurados por Bolsonaro, primeiro nos inspiram a defesa do jornalismo, na figura de Glenn Greenwald, e agora da advocacia e da OAB – entidade atacada pelo presidente”. “Felipe Santa Cruz, e aos advogados e advogadas que se recusam em abaixar a cabeça ao autoritarismo, nossa solidariedade”, declarou.