quarta-feira, 3 de julho de 2019

Prefeitura realiza ajustes finais para reinauguração do 24 Horas nesta sexta-feira


A Prefeitura Municipal de Arapongas está realizando nesta semana os ajustes finais para a reinauguração de todo o complexo do antigo 24 Horas, na Vila Industrial. O evento será nesta sexta-feira (05), às 15h00, com as presenças já confirmadas do governador Ratinho Jr, do deputado federal Pedro Lupion e do deputado estadual Tiago Amaral, além de secretários de Estado, demais autoridades e convidados.
 A reforma total incluiu o Pronto Atendimento 24 Horas Alberto Esper Kallas, Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) Dr. David Wilson Ahyub, Centro de Especialidades Médicas Jaime de Lima e Farmácia Central. Através de recursos do governo estadual, foram investidos R$ 1,3 milhão, sendo R$ 800 mil em reforma e outros R$ 500 mil em equipamentos e mobiliário.
“A retomada dos atendimentos no nosso antigo 24 Horas, com espaços totalmente remodelados, amplia os serviços da saúde em Arapongas em diferentes especialidades, levando melhores condições à população, em especial para aos moradores dos bairros daquela região, e também um local mais apropriado e mais funcional aos profissionais da saúde. Para nós, este é sem dúvida um dos momentos mais significativos na nossa gestão. Reiteramos o compromisso que assumimos com toda a população e com nós mesmos”, enfatiza o prefeito Sérgio Onofre. Ele acrescentou que o complexo se soma aos atendimentos já realizados na UPA, Pronto Atendimento Infantil (PAI) e aos três 18 Horas, além das unidades básicas de saúde.
CMEI
Também nesta sexta-feira ocorrerá a inauguração do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Sônia Saikawa Koga. Localizado na Rua Tesoura, 43, na região do Jardim Bandeirantes e Vila Cascata, ele recebeu investimentos de R$ 210 mil e terá capacidade para atender 250 crianças com idade até quatro anos.
No mesmo dia, com a presença do governador Ratinho Jr, será assinado o decreto que institui a Delegacia da Mulher, uma reivindicação que tomou corpo nos últimos anos, mobilizando a OAB, clubes de serviço, Polícia Civil, Polícia Militar, Guarda Municipal e várias entidades. Por fim, Ratinho Júnior e o prefeito Sérgio Onofre devem assinar convênio para obras de pavimentação asfáltica com recursos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano (Sedu).


BNDES e Palocci, as novas fakes contra o PT


No mês passado o então presidente do BNDES, Joaquim Levy, foi demitido pelo Jair Bolsonaro (PSL). Poderia ter sido uma desavença pontual em relação aos “rumos” da política de investimentos do banco público. Poderia, mas não. O ex-agente do sistema financeiro caiu porque se recusou a forjar provas na instituição contra o PT, partido dos ex-presidentes Lula e Dilma.
Dito isso, a velha mídia golpista ficou no cio nesta terça-feira (2) com o depoimento do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci na CPI do BNDES. Delator na Lava Jato, cuja narrativa é contra seu ex-partido, o PT, ele repetiu o que os procuradores de Curitiba gostam de ouvir: os empréstimos a empresas como JBS e Odebrecht eram cedidos em troca de recursos de campanha para petistas em campanhas majoritárias e proporcionais.
Mentira ou verdade nesses tempos de fake news pouco importa para os jornalões alinhados à dilapidação do patrimônio público (vide o caso das criminosas privatizações e da reforma da previdência). Em época de Lava Jato e de pós-verdade, quando a versão é mais importante do que os fatos, o depoimento de Palocci a portas fechadas caiu como uma luva.
A delação de Palocci poderia ser retratada a qualquer momento, caso ele desse uma nova versão aos supostos empréstimos do BNDES nos governos petistas. A consequência seria sua volta à prisão. Ou seja, o depoimento de ontem ocorreu sob signo do vício da falta de vontade.
Palocci jurou que teria repetido à CPI, segundo os jornalões, os anexos da delação em poder da Procuradoria-Geral da República que versam sobre o “pagamentos de vantagens indevidas ao Partido dos Trabalhadores, intermediado por Paulo Bernardo, no valor de R$ 64 milhões de reais, em razão do auxílio político concedido à empresa Odebrecht, no tocante ao aumento de linha de crédito junto ao BNDES para atuação da empresa nos empreendimentos existentes em Angola”.
Note o caríssimo leitor que o depoimento de Palocci só ganhou relevância para abafar o chocolate que o ministro Sérgio Moro levou na CCJ da Câmara. Durante mais de 7 horas, o ex-juiz da Lava Jato “apanhou” como gente grande. Até foi chamado de “juiz ladrão” pelo deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). Moro aproveitou a confusão para fugir da sessão.
Fonte: Blog do Esmael

Moro não quis responder pergunta de Gleisi sobre conta no exterior

(Foto: Cleia Viana/Câmara)

Deputada Gleisi Hoffmann (PR), que preside o PT, questionou o ministro Sérgio Moro sobre suas relações com o advogado Carlos Zucolotto, a quem o doleiro Tacla Duran, denunciado na Lava Jato, atribui diálogos para intermediar sua delação; "O senhor ou a esposa tiveram ou têm conta no exterior?", perguntou; "Não sou eu que sou investigado por corrupção", respondeu Moro
247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), questionou nesta terça-feira (2) o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, sobre suas relações com o advogado trabalhista Carlos Zucolotto, a quem o doleiro Tacla Duran, denunciado na Operação Lava Jato, atribui supostos diálogos para intermediar sua delação.
“Sua esposa teve escritório com Carlos Zucolotto? Sim ou não? O senhor ou a esposa tiveram ou têm conta no exterior? O senhor já fez viagem ao exterior acompanhado do advogado Zucolotto? Ele já fez pagamentos em favor do senhor nessas viagens?”, perguntou a parlamentar, na audiência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara em que o ministro foi ouvido sobre a troca de mensagens com procuradores divulgadas pelo site Intercept Brasil.
"Não é verdade que o senhor sempre age corretamente. Temos algumas ações judiciais que já cassaram ações suas", acrescentou.
Moro afirmou que, "em relação às contas no exterior, isso é maluquice". "Não sou eu que sou investigado por corrupção".


terça-feira, 2 de julho de 2019

“Fashion Day” terá show de renome nacional


Prefeitura participa da realização do evento, previsto para outubro, ao lado do Sivale
(Foto: Profeta)

O Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale) vai realizar a 5ª edição do Apucarana Fashion Day (AFD) em parceria com a Prefeitura de Apucarana. Neste ano, o evento que é considerado um dos maiores de moda do Paraná terá, além de desfiles de novas coleções de grifes locais e da região, rodadas internacionais de negócios, venda direta de produtos em estandes, um show de âmbito nacional e praça de alimentação.
A presidente do Sivale, Elisabete Ardigo, acompanhada de Patrícia Papa, esteve reunida com o prefeito Junior da Femac para tratar da programação da 5º Apucarana Fashion Day. Segundo ela, mais uma vez o AFD será realizado no Clube de Campo Água Azul, com a disponibilidade de espaços mais amplos no salão social e na parte externa, onde será realizado um grande show de encerramento do evento.
“Temos uma parceria sólida com a Prefeitura de Apucarana e que acreditamos no sucesso total do Fashion Day, com a divulgação e comercialização das marcas locais, além de um grande público”, comentou Elisabete Ardigo.
Para o prefeito Junior da Femac é essencial apoiar as iniciativas do nosso pólo de vestuário. “Somos o maior pólo no segmento de roupas no Paraná, empregando cerca de 25 mil trabalhadores e o Apucarana Fashion Day é de grande importância na divulgação das grifes locais e também para o fechamento de negócios com compradores de todo o Brasil e até de outros países”, argumenta Junior, reiterando que a prefeitura está unida aos empresários do setor na realização do evento.
Além do desfile das marcas selecionadas e rodadas de negócios com compradores de vários países, outro destaque do evento que acontece no dia 18 de outubro, será um show com uma banda de renome nacional.
A promoção do AFD é do Sivale e da Prefeitura de Apucarana, contando ainda com outros apoiadores como o Sebrae, APL Bonés, FIEP e Senai, além de outros que serão agregados. “O Apucarana Fashion Day é um evento de moda idealizado para destacar o nome e as indústrias de Apucarana, que produzem com grande qualidade. Uma oportunidade de fazer negócio, de vender e por isso, contamos com o interesse e participação de fabricantes de Apucarana e da região”, argumenta Elisabete Ardigo, presidente do Sivale.
A programação oficial do AFD 2019, no Clube de Campo Água Azul, está sendo preparada e, em breve, será divulgada.


Pimenta cobra de Moro a entrega de seu celular para perícia


Líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta propôs ao ministro Sérgio Moro assinar declarações em que Moro cede os sigilos das mensagens trocadas por ele pelo aplicativo Telegram, além de entregar seu celular para perícia
247 - O deputado Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara, propôs ao ministro Séregio Moro nesta terça-feira, 2, durante participação do ex-juiz da Lava Jato em audiência pública na Câmara, que ele entregue o seu celular para perícia e a quebra do sigilo de suas mensagens junto ao aplicativo Telegram. 
Pimenta apresentou declarações em nome do ministro Sérgio Moro com várias solicitações. Entre elas a que ele solicita que operadoras de telefonia, bem como as empresas responsáveis pelos aplicativos de mensagens Telegram e Whatsapp realizem a transferência do sigilo, de su titularidade, de mensagens trocadas e ligações realizadas, relacionado às comunicações feitas no dia 08 de julho de 2018, dia em que o TRF-4 expediu ordem de soltura ao ex-presidente Lula, em sede de habeas corpus, para os Presidentes das Comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania, Comissão de Direitos Humanos e Minorias e Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público. 
A assinatura das declarações sobre os sigilos pelo ministro Sérgio Moro também foram endossadas pelos deputados José Guimarães (PT-CE) e Alencar Santana Braga (PT-SP). 

Assista a trecho da fala do líder Paulo Pimenta e confira abaixo a íntegra da carta:

Moro se autoincriminou na Câmara, diz Nassif


"O argumento de Sérgio Moro, de que não pediu a substituição da procuradora, mas apenas sugeriu que a preparassem para o interrogatório é autoincriminatório. É o juiz orientando como a procuradora deve se comportar. Não é argumento de gente esperta", disse Nassif pelo Twitter
247 - O jornalista Luís Nassif afirmou que o ministro Sérgio Moro produziu prova contra si mesmo durante depoimento nesta terça-feira, 2, na Câmara, sobre as revelações do The Intercept, de que atuou em conluio com o Ministério Público Federal.
"O argumento de Sérgio Moro, de que não pediu a substituição da procuradora, mas apenas sugeriu que a preparassem para o interrogatório é autoincriminatório. É o juiz orientando como a procuradora deve se comportar. Não é argumento de gente esperta", disse Nassif pelo Twitter. 


'Não respondo pra miliciano, não falo com bandido', diz Pimenta a Eduardo Bolsonaro


O deputado Eduardo Bolsonaro levou uma invertida ao tentar atrapalhar o questionamento de Paulo Pimenta ao ministro Sérgio Moro. "Não respondo pra miliciano, não falo com bandido"
Revista Fórum - O deputado Eduardo Bolsonaro levou uma invertida ao tentar atrapalhar o questionamento de Paulo Pimenta ao ministro Sérgio Moro. “Não respondo pra miliciano, não falo com bandido, vamos dizer onde está o Queiroz? Criminosos devem ficar calados porque Moro tem condições de se defender sozinho”, disse o deputado petista.
Outros deputados da oposição logo reagiram perguntando “onde está Queiroz?”.
Na hora que teve espaço para respostas, Moro disse que eram muitas questões e que não daria, pelo pouco tempo disponível, responder a todas elas.


Rachel Sheherazade desafia Moro: “ponha fim à ‘farsa’ da ‘imprensa golpista’ e abra seus sigilos”


Jornalista Rachel Sheherazade, do SBT, reconhecida por suas posições de direita e apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ), pediu, nesta terça-feira (2), durante depoimento do ministro da Justiça, Sérgio Moro, na Câmara dos Deputados, que “ponha fim à ‘farsa’ da ‘imprensa golpista’ e abra seus sigilos”
Revista Fórum - A jornalista Rachel Sheherazade, do SBT, reconhecida por suas posições de direita e apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ), pediu, nesta terça-feira (2), durante depoimento do ministro da Justiça, Sérgio Moro, na Câmara dos Deputados, que “ponha fim à ‘farsa’ da ‘imprensa golpista’ e abra seus sigilos”.
A série de tuítes da jornalista acontece enquanto Moro depõe em quatro comissões da Câmara: de Constituição e Justiça; de Trabalho; de Direitos Humanos; e de Fiscalização Financeira e Controle.
A jornalista sugere ainda que Moro peça ao Telegram “para resgatar as mensagens que o senhor deletou do seu celular. Quem não deve, não teme. O Brasil confia no senhor”.
“Ministro Moro, ponha fim a “farsa” da “imprensa golpista” e abra seus sigilos. Peça ao @telegram para resgatar as mensagens que o senhor deletou do seu celular. Quem não deve, não teme. O Brasil confia no senhor.”
Sheherazade lembra ainda que “a imprensa não é obrigada a revelar o sigilo da fonte, mas o senhor pode autorizar a quebra do seu sigilo para esclarecer todo esse imbróglio. Muito fácil!”.
A deputada concluiu: “Quem cala consente? E Moro continua calado…”.


Reunião pública lança plano local para diagnóstico do setor habitacional


Aberto a toda população, evento acontece nesta quarta-feira (4), no auditório do CREA, às 19 horas
Reunião pública lança plano local para diagnóstico do setor habitacional

Uma reunião pública nesta quarta-feira (4), no auditório do CREA, às 19 horas marcará a apresentação Plano Local de Habitação de Interesse Social (Plhis). Na oportunidade, a consultora Mega Quality, de Londrina, vencedora da licitação junto à prefeitura para realizar um estudo habitacional em Apucarana, vai apresentar a metodologia de trabalho que vai desempenhar para levantar o déficit habitacional que o município tem.
“Vamos mostrar, por exemplo, quais os bairros que serão visitados por nossos pesquisadores para averiguar a situação em que as pessoas vivem e, consequentemente, levantar o quantitativo de déficit habitacional da cidade. É importante que a população também participe das audiências e oficinas que serão feitas nos bairro”, afirma o diretor da Mega Quality, Sandro Morais de Medeiros.
Além de nortear áreas de expansão para a implantação de novos loteamentos habitacionais, o plano vai apontar caminhos para a regularização fundiária e titularidade de moradias em diversos bairros de Apucarana.
Segundo informações da Secretaria Municipal da Assistência Social, o déficit habitacional da cidade atualmente é na ordem de 7 mil unidades e, o número de moradias ainda com pendências relacionadas à regularização fundiária e/ou documentação de titularidade, é na ordem de 4.889 unidades.
O prefeito Junior da Femac destaca que o PLHIS é um documento obrigatório para a prefeitura firmar convênios de novas habitações, como a construção de 42 moradias no Distrito de Caixa de São Pedro e também para a regularização fundiária do Jardim Novo Horizonte.
Tecnicamente, o PLHIS vai trazer o diagnóstico atualizado do setor habitacional, diretrizes, objetivos, linhas programáticas, fontes de recursos, metas e indicadores a respeito do planejamento local do setor habitacional. O objetivo é definir ações estratégicas atualizadas para o enfrentamento dos principais problemas do setor, especialmente no que se refere à habitação de interesse social, com o objetivo de promover o acesso à moradia digna.
O CREA está localizado na Rua Guarapuava, 508.


Alunos apresentam trabalho sobre cultura indígena


As turmas de 4º e 5º ano da Escola Vida Nova aprenderam sobre os costumes dos nativos brasileiros a partir de livros que compõem o acervo da Biblioteca Itinerante
(Foto: Profeta)

O prefeito Junior da Femac prestigiou, na tarde de ontem (1/7), uma apresentação artística das turmas de 4º e 5º ano da Escola Vida Nova. A atividade, que abordou o tema da cultura indígena, é parte de um projeto de leitura desenvolvido na rede municipal de ensino apucaranense.
De acordo com as coordenadoras pedagógicas da instituição, Janete Grosman e Regina Paschoal, os hábitos e costumes dos primeiros habitantes foram trabalhados a partir de obras que compõem o acervo da Biblioteca Itinerante.
“Os professores utilizaram principalmente os livros ‘A lenda do dia e da noite’, ‘O sumiço da noite’ e ‘Um sonho que não parecia sonho’ para refletir com os alunos sobre as funções de homens e mulheres na aldeia, a hierarquia dentro da tribo, o modo de vida e as crenças dos nativos, entre outros assuntos,” detalha Janete.
Em 2015, a Autarquia Municipal de Educação equipou as salas de aula das 36 escolas da sua rede com bibliotecas itinerantes. Um livreiro também foi repassado para cada CMEI. “São armários com rodinhas que têm capacidade para guardar e transportar até cem obras, selecionadas de acordo com a faixa etária das turmas. O objetivo é que as crianças sempre tenham um livro ao alcance das mãos e desenvolvam o gosto pela leitura,” explica a secretária municipal de educação, Marli Fernandes.
“Além do conteúdo aprendido com a literatura, a cultura indígena foi trabalhada de maneira interdisciplinar nas aulas de história, geografia e dança,” acrescentou a coordenadora Regina.
O sucesso do projeto de leitura pode ser medido pelas declarações dos alunos. “Eu percebi que cada povo fala uma língua e possui danças, pinturas corporais e costumes diferentes. Os indígenas nos ensinam a fazer um mundo melhor, respeitando a natureza,” disse Vitória Gabriele Tortuga, do 4º ano.
“Os indígenas, africanos e portugueses ajudaram a formar o Brasil. Ao estudar a história deles, nós aprendemos sobre as nossas raízes,” falou João Pedro Franco, do 5º ano.
O prefeito Junior da Femac compartilhou com os estudantes um pouco da história da região. “Os primeiros habitantes do Norte do Paraná pertenciam às etnias Kaingang, Tupi-Guarani e Xetá. Apucarana é um nome de origem indígena que significa ‘floresta imensa’. Parabéns a todos que participaram da apresentação, foi muito bonita,” elogiou o gestor.


Apucarana prepara estrutura para fase final dos JEPs


A abertura do evento acontecerá no dia 12, às 20 horas, no ginásio de esportes do Lagoão, e contará com um show de enterradas e acrobacias do grupo “Ginasloucos”.
(Foto: Profeta)

Serão 18 locais de competição, 35 estruturas para alojamento, 17 modalidades esportivas em disputa e 5 mil atletas, professores e dirigentes. Esses são os principais números da fase final dos 66º Jogos Abertos do Paraná (JEPs), que será disputada em Apucarana no período de 12 a 20 de julho, reunindo atletas na faixa etária dos 12 a 14 anos. Para mais uma vez acolher bem as delegações, a Prefeitura está preparando toda a estrutura, através de um trabalho em conjunto de diversas secretarias.
De acordo com o prefeito Junior da Femac, a coordenação estadual fez uma vistoria recentemente na estrutura e solicitou pequenos ajustes. “Como Apucarana vem sediando com freqüência diversas competições, a nossa equipe tem experiência e já atingiu um ótimo nível na organização dos jogos escolares. Além disso, as praças esportivas são utilizadas regularmente para treinamentos e, por conseqüência, estão sendo necessários fazer somente pequenos reparos para garantir conforto e segurança aos atletas”, reitera Junior da Femac.
Junior da Femac afirma que Apucarana está cada vez mais se consolidando como referência na organização de competições escolares. “Toda essa caminhada que visa resgatar o esporte em Apucarana começou em 2013, no início da gestão do prefeito Beto Preto. Além das finais nos Jogos Escolares, Apucarana sediou finais dos Jogos da Juventude, Jogos Abertos e do Bom de Bola. Com mais essa fase final, Apucarana terá recebido mais de 40 mil atletas neste período, movimentando restaurantes, hotéis e o comércio local”, ressalta Junior da Femac.
CONGRESSO TÉCNICO – De acordo com a secretária municipal de Esportes e Lazer, Jossuela Pinheiro, a documentação dos atletas deverá ser entregue até esta quinta-feira (04/07). Já o congresso técnico da fase final dos 66º JEPs acontecerá nesta sexta-feira, às 9 horas, no Centro da Juventude.
ABERTURA – A abertura do evento acontecerá no dia 12, às 20 horas, no ginásio de esportes do Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão), e contará com um show de enterradas de basquetebol e acrobacias do grupo “Ginasloucos”.
A secretária Jossuela destaca que a abertura será festiva, com a presença mais uma vez do grupo “Ginasloucos”, como já havia acontecido em 2017. “É uma apresentação imperdível, que conduz os expectadores para um momento mágico, sendo uma oportunidade de entretenimento para público e atletas”, salienta Jossuela.
ALIMENTAÇÃO – As refeições dos atletas, professores e dirigentes são uma responsabilidade do governo do Estado. “O café da manhã será servido nos locais de alojamento, enquanto o almoço e o jantar será no refeitório instalado no Clube de Campo Água Azul”, informa Jossuela.
CENTRO DE CONVIVÊNCIA – Os atletas terão um espaço especial de entretenimento, confraternização e interação entre as delegações. “Trata-se do Centro de Convivência, que também será disponibilizado no Clube de Campo Água Azul. É um espaço que terá video game, música e jogos como tênis de mesa e ping pong”, cita a secretária.
MODALIDADES – Como Apucarana é sede dos jogos, automaticamente adquiriu o direito de participar de todas as modalidades esportivas. “Desta forma, estaremos representados por cerca de 300 atletas, abrangendo o atletismo, badminton, basquetebol, bocha, ciclismo, futsal, ginástica rítmica, Golf 7, handebol, judô, karatê, taekwondo, natação, tênis de mesa, voleibol, vôlei de praia e xadrez”, frisa Jossuela.
LOCAIS DE COMPETIÇÃO – Apae, 30º BIMec, Caic, Clube de Campo Água Azul, Sesi, Country Clube, Parque Jabobi, Estrada Antônio José de Oliveira, Sesc e Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão). Também serão palco de jogos colégios estaduais (Alberto Santos Dumont, Antônio dos Três Reis de Oliveira, Nilo Cairo e Professor Izidoro Luiz Cerávolo) e particulares (Mater Dei, Nossa Senhora da Glória, Platão e São José).


Deputados madrugam na fila para audiência de Moro na Câmara


O ministro será ouvido por deputados de quatro colegiados: Constituição e Justiça, Trabalho, Direitos Humanos e Fiscalização Financeira e Controle

Deputados madrugam na fila para audiência de Moro na Câmara
Isaac Amorim/MJSP
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, vai ser ouvido nesta terça-feira, 2, por quatro comissões da Câmara dos Deputados sobre as supostas conversas divulgadas pelo site The Intercept Brasil no período em que ele ainda julgava os casos da Operação Lava Jato. Parlamentares tanto da oposição quanto da situação madrugaram na porta do Plenário para garantir o nome entre os primeiros a questionar Moro.
O ministro será ouvido por deputados de quatro colegiados: Constituição e Justiça, Trabalho, Direitos Humanos e Fiscalização Financeira e Controle. O ex-juiz havia marcado o depoimento para a última quarta-feira, mas declinou da audiência justificando ter uma viagem marcada para os Estados Unidos. Por uma questão de agenda, as sessões foram marcadas conjuntamente.
O primeiro a chegar foi o Coronel Armando (PSL-SC) que está na fila desde as 8h10, quase seis horas antes do início da audiência previsto para as 14h. Entre os oposicionistas, a primeira parlamentar a garantir o seu lugar foi Maria do Rosário (PT-RS), que chegou um pouco depois do deputado do PSL.
O vazamento de mensagens atribuídas a Moro sugere que o ministro teria agido em conjunto com o Ministério Público Federal em processos da Operação Lava Jato. Moro e a força tarefa da Lava Jato negam.
É a segunda vez em 15 dias que o ministro comparece ao Congresso Nacional. Na última vez, falou a senadores no dia 19 de junho, em uma audiência na CCJ do Senado.
Fonte: Notícias ao Minuto

Delação fabricada de Léo Pinheiro foi o único argumento usado para condenar Lula


"A sentença proferida pelo ex-juiz Sérgio Moro para condenar o ex-presidente Lula não deixa dúvida de que se amparou unicamente no depoimento prestado por Leo Pinheiro", denuncia Cristiano Zanin, advogado de defesa de Lula; tema deve estar no centro dos questionamentos a Moro na Câmara nesta terça
247  - "A sentença proferida pelo ex-juiz Sérgio Moro para condenar o ex-presidente Lula não deixa dúvida de que se amparou unicamente no depoimento prestado por Leo Pinheiro, ao contrário do que afirmam hoje, em nota, os procuradores da Lava Jato de Curitiba" . A denúncia é de Cristiano Zanin, advogado de defesa de Lula, que, através de uma nota, rebateu os argumentos utilizados pela força tarefa da Lava Jato. 
A questão deverá estar no centro dos questionamentos ao ministro Sérgio Moro, que é esperado nesta terça-feira (02), a partir das 14h, para ser ouvido na Câmara dos Deputados pelas comissões de Constituição e Justiça; de Trabalho; de Direitos Humanos; e de Fiscalização Financeira e Controle. A pauta é o escândalo da Vaza Jato e toda sucessão de ilegalidades que foram cometidas na operação, especialmente no processo contra Lula. 
Leia a íntegra da nota divulgada no Instituto Lula
A sentença proferida pelo ex-juiz Sergio Moro para condenar o ex-presidente Lula não deixa dúvida de que se amparou unicamente no depoimento prestado por Leo Pinheiro, ao contrário do que afirmam hoje, em nota, os procuradores da Lava Jato de Curitiba. Trata-se de material que por si só não deveria ter qualquer valor probatório, uma vez que Leo Pinheiro prestou esse depoimento na condição de corréu, ou seja: sem o compromisso de dizer a verdade – podendo mentir sem nenhuma consequência jurídica de acordo com a lei brasileira. E não resta nos autos nenhum outro elemento para sustentar a injusta condenação.
Não bastasse, as revelações feitas hoje pelo jornal Folha de S. Paulo confirmam o que sempre dissemos: Leo Pinheiro foi pressionado para mudar a posição que já havia sustentado no processo e fabricar uma versão incriminatória contra Lula para obter redução substancial de sua pena, o que efetivamente veio a ocorrer.
Em seu depoimento, Leo Pinheiro criou a versão de que João Vaccari teria pedido o triplex em nome de Lula. Levamos ao TRF4 carta de próprio punho de Vaccari negando essa afirmação, mas o Tribunal se recusou a analisar o documento. A versão de Pinheiro também é incompatível com o depoimento prestado por 73 testemunhas — que responderam perguntas da acusação e da defesa sob o compromisso da verdade e deixaram claro que Lula jamais solicitou ou recebeu a posse ou a propriedade do triplex.
A versão é, ainda, incompatível com a prova que fizemos no processo de que 100% dos direitos econômicos e financeiros do apartamento já haviam sido transferidos pela OAS em favor de um fundo gerido pela Caixa Econômica Federal — de forma que Lula jamais poderia receber a escritura do imóvel sem pagar o valor correspondente àquele banco. Ademais, Moro negou à defesa a realização de todas as perícias requeridas, apenas porque o resultado delas seria favorável ao ex-presidente, seja para afastar qualquer vínculo com a Petrobras, seja para comprovar que ele não solicitou ou recebeu, direta ou indiretamente, qualquer valor proveniente da petrolífera ou de qualquer empresa ou empresário.
Esperamos que os Tribunais Superiores levem em consideração todos esses fatos e a inequívoca suspeição do ex-juiz Sergio Moro, reforçada pelas recentes revelações da imprensa, para reconhecer a nulidade de todo o processo e da condenação imposta a Lula, de forma a restabelecer sua liberdade plena. A condenação de Lula, tal como imposta, afronta o Estado de Direito.
Cristiano Zanin Martins


Desmatamento na Amazônia dispara e cresce 60% sob Bolsonaro


Desmatamento na Amazônia cresce 20% entre agosto de 2018 e abril de 2019
A falta de compromisso do governo de Jair Bolsonaro com o meio ambiente está expressa nos números do desmatamento na Amazônia. No acumulado de 2019, o Brasil viu uma redução de aproximadamente 1,5 vez o território da cidade de São Paulo: 2.273,6 km². Este é o pior registro desde 2016
247 – O governo de Jair Bolsonaro, que representa interesses de ruralistas e tem pouco compromisso com o meio ambiente, tem sido responsável por um avanço sem precedentes do desmatamento na Amazônia. É o que aponta reportagem de Johanns Eller, publicada nesta terça-feira no jornal O Globo. 
"O desmatamento na Amazônia aumentou, em junho, quase 60% em relação ao mesmo mês em 2018. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a floresta perdeu, no mês passado, 762,3 km² de mata nativa, o equivalente a duas vezes a área de Belo Horizonte ", aponta o texto. "No mesmo período, em junho de 2018, o desmatamento havia sido de 488,4 km². No acumulado de 2019, o Brasil viu uma redução de aproximadamente 1,5 vez o território da cidade de São Paulo: 2.273,6 km². Este é o pior registro desde 2016. Na comparação mês a mês com relação a 2018, os dados estavam estáveis até abril. De abril a maio, o desmatamento deu um salto, de 247,2 km² a 735,8 km² de floresta destruída."
A reportagem lembra ainda que, na série histórica da plataforma Terra Brasilis, disponibilizada pelo Inpe e iniciada em 2015, os números deste ano até agora só são superados pelos de 2016, que registrou, até junho daquele ano, 3.183 km² de áreas desmatadas, no consolidado do ano. Naquela ocasião, os índices foram os piores desde 2008.


Fenaj assume defesa de Greenwald e vê liberdade de expressão ameaçada no Brasil


O Brasil está em seu momento mais perigoso
"É importante salientar que o site The Intercept Brasil está fazendo jornalismo", diz Maria José Braga, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas. "No caso específico da Lava Jato e mais especificamente em relação à condenação do presidente Lula, sempre houve uma dúvida sobre a suspeição do juiz Sergio Moro", afirma
Sputinik – Líder da equipe de jornalistas do site The Intercept Brasil, o jornalista americano Glenn Greenwald vem sendo alvo de ameaças por conta da série de reportagens em torno das supostas mensagens trocadas na Operação Lava Jato, e isso pode ser considerado um atentado à liberdade de imprensa no Brasil.
É esta a opinião da presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Maria José Braga, que enxerga nas matérias do site, que expuseram o que seriam as conversas entre o então juiz federal Sergio Moro e os procuradores do Ministério Público Federal (MPF), um exercício claro do jornalismo no país.
"É importante salientar que o site The Intercept Brasil está fazendo jornalismo. E o que é fazer jornalismo? É buscar informações de interesse público e reportar essas informações de interesse público para a sociedade [...]. O jornalista de qualquer veículo, ao ter conhecimento de uma informação importante para a vida nacional, para o debate público, a sua obrigação reportar essa informação para toda a sociedade", disse ela à Sputnik Brasil.
Nas últimas semanas, a série que ficou conhecida como Vaza Jato trouxe ao conhecimento público uma série de mensagens que, segundo o site de Greenwald, demonstrariam o que Maria José Braga chamou de "conluio" entre Moro e os procuradores da operação para condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"No caso específico da Lava Jato e mais especificamente em relação à condenação do presidente Lula, sempre houve uma dúvida sobre a suspeição do juiz Sergio Moro e também dos procuradores encarregados da denúncia do Ministério Público, em razão da falta de provas concretas que havia, e mesmo sem provas concretas houve condenação", comentou a presidente da FENAJ, para quem o petista foi condenado injustamente.
A reação de Moro, do MPF e de setores da sociedade favoráveis à Lava Jato e ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi crítica a Greenwald, acusando-o de estar fazendo política partidária com a série de reportagens. Segundo o jornalista, ele e seu marido, o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ), foram alvos de ameaças.
"A FENAJ, juntamente com o Sindicato de Jornalistas do Estado do Rio de Janeiro, [estado] onde o site The Intercept Brasil está baseado, já divulgou uma nota pública considerando muito graves as ameaças contra o jornalista Glenn Greenwald e à sua família, e essas ameaças constituem um atentado à liberdade de imprensa no Brasil. Todo cuidado das autoridades precisa ser tomado, elas precisam estar atentas para garantir a integridade física do jornalista e de seus familiares, e que ele possa continuar, junto com os seus colegas do site, prosseguindo com esse trabalho em prol da sociedade brasileira", declarou Maria José Braga.
A presidente da FENAJ participaria de uma audiência com Greenwald nesta segunda no Conselho Nacional de Comunicação Social, organismo mantido pelo Congresso Nacional. Contudo, o encontro acabou sendo cancelado pela ausência de vários dos convidados, dentre os quais estava o jornalista do The Intercept Brasil e a própria representante dos jornalistas.
Apesar da audiência não ter sido realizada, Maria José Braga pontuou que cabe às autoridades não só garantir a integridade dos jornalistas de todo o Brasil, mas também de respeitar o que diz a Constituição – ela relembrou que a Constituição Federal garante o sigilo da fonte, e não cabe ao jornalista revelar a origem de suas informações.
"O jornalista, se ele obtém informação relevante e a fonte que passou a informação não quer ser identificada e pede para não ser identificada, o jornalista tem a prerrogativa constitucional de manter o sigilo da fonte. A forma com que essa fonte obteve essa informação não é da alçada do jornalista. Isso é da alçada das autoridades policiais e o jornalista não tem que se reportar a isso. O jornalista tem que analisar a relevância da informação, a confiabilidade dessa fonte, e ele considerando essa fonte confiável, considerando o material recebido de interesse público, a sua obrigação é divulgar", completou.
Para a presidente da FENAJ, é "muitíssimo difícil" que a população brasileira não esteja interessada no conteúdo das reportagens do site sobre as mensagens trocadas pela Lava Jato, as quais, segundo já declarou o próprio Greenwald, estão apenas no início.



Senador afirma ter recebido ameaça de morte após embate com Moro


O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) diz que, há alguns dias, recebeu uma mensagem de áudio via WhatsApp com ameaças de morte; o interlocutor, segundo ele, identificou-se e disse que vai pegá-lo “no facão”
247 - O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) diz que, há alguns dias, recebeu uma mensagem de áudio via WhatsApp com ameaças de morte. O interlocutor, segundo ele, identificou-se e disse que vai pegá-lo “no facão”. A informação é do jornal Folha de S.Paulo. 
 Contarato fez uma representação criminal junto à Polícia Federal e à Polícia Legislativa do Senado, mas não solicitou proteção especial. Ele também ingressou com uma ação na Justiça sob a acusação de injúria e difamação —mas não revelou à reportagem a identidade da pessoa.  
A reportagem ainda informa que o ataque ocorreu, segundo o senador de primeiro mandato, após ele ter confrontado o ministro Sergio Moro (Justiça) em audiência no Senado, no último dia 19.  
​Primeiro senador assumidamente gay no Brasil, Contarato foi eleito com mais de 1 milhão de votos e desbancou um dos principais aliados de Jair Bolsonaro (PSL), o agora ex-senador Magno Malta (PR-ES), que defendia sustar a decisão que permitiu a união estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo.