domingo, 19 de maio de 2019

Lula conheceu namorada no tempo das caravanas


A socióloga Rosângela da Silva é a mulher por quem Lula está apaixonado e com quem tem planos de se casar. Amiga de Lula desde os tempos das caravanas da cidadania, quando se conheceram, Janja, como Rosângela é chamada, vive em Curitiba, mas, segundo amigos do casal, ela é paulista; os dois mantiveram a amizade durante esses anos, inclusive profissionalmente
247 - O jornalista Guilherme Amado, em sua coluna no Portal Época, afirma que a socióloga Rosângela da Silva é a mulher por quem Lula está apaixonado e com quem tem planos de se casar. Amiga de Lula desde os tempos das caravanas da cidadania, quando se conheceram, Janja, como Rosângela é chamada, vive em Curitiba, mas, segundo amigos do casal, ela é paulista. Os dois mantiveram a amizade durante esses anos, inclusive profissionalmente.
O namoro é de conhecimento de petistas há mais de um ano, pois os dois namoravam mesmo antes de Lula ser preso.
Rosângela está há 16 anos em Itaipu Binacional. Neste período, segundo seu perfil em uma rede social, ela foi cedida para a Eletrobras durante três anos e nove meses. Segundo amigos do casal, Rosângela visita Lula com frequência na cela da PF e tem em torno de 40 anos, portanto é algumas décadas mais jovem do que o ex-presidente.
A coluna não conseguiu contato com Rosângela. A assessoria de imprensa de Lula não quis comentar.
Após visitar Lula na prisão, Bresser-Pereira escreveu um texto sobre como foi a visita, chamado "Visita a Lula na prisão", em que compartilhou o que o presidente o contou.
"Na última quinta-feira eu visitei Lula. Ele está em ótima forma física e psíquica. (...) Está apaixonado e seu primeiro projeto ao sair da prisão é se casar", escreveu Bresser-Pereira.

Facebook bane empresa de Israel que impulsionava fake news em eleições


Alan Santos/PR
Uma reportagem da agência Associated Press, replicada pelo site Viomundo, pode lançar luzes sobre a eleição presidencial de 2018; trata-se da decisão do Facebook de banir uma empresa de Israel, que era especializada em disseminar fake news durante processos eleitorais; sabe-se que tal empresa, ligada ao grupo Archimedes, tinha interesse especial na América Latina; eleito a partir de fake news, como o kit gay e a mamadeira erótica, Bolsonaro submeteu a política externa do Brasil aos interesses da direita israelense, comandada por Benjamin Netanyahu
Do Viomundo  Segundo despacho da agência Associated Press, o Facebook baniu na quinta-feira uma empresa israelense que promovia campanhas para influenciar eleições em vários países.
Dezenas de contas foram suspensas por disseminar desinformação.
O chefe da política de cibersegurança do Facebook, Nathaniel Gleicher, informou que foram banidas 265 páginas, grupos, eventos e contas do Instagram.
Por trás das páginas estava o Grupo Archimedes, uma empresa de consultoria política e lobby de Tel Aviv que publicamente promovia sua capacidade de lidar com as mídias sociais e de "mudar a realidade".
O Grupo Archimedes gastou o equivalente a U$ 800 mil em suas campanhas e pagou em reais brasileiros, shekels (a moeda israelense) e dólares americanos.
Gleicher disse à AP que as páginas "coordenavam comportamento falso".
A atividade da empresa estava focada em países da África subsaariana, como Nigéria, Senegal, Togo, Angola, Níger e Tunísia, mas também no Sudeste Asiático e na América Latina.
Gleicher não informou se a empresa promoveu ações durante as campanhas eleitorais de 2016 e 2018, no Brasil.
As páginas fake somaram 2,8 milhões de seguidores.
O anúncio oficial da ação, postado por Gleicher, não explica o motivo de o grupo israelense ter pago postagens em reais brasileiros, nem se a empresa terceirizou pagamentos a candidatos.
"As pessoas por trás desta rede usaram contas falsas para organizar páginas, disseminar seu conteúdo e artificialmente aumentar o engajamento. Eles também se faziam passar por locais, criando inclusive sites de notícias, e publicavam informação alegadamente vazada sobre políticos. Os administradores das páginas e donos das contas frequentemente postavam sobre política, inclusive tópicos sobre eleições de vários países, posição política de candidatos e críticas a seus oponentes", escreveu Gleicher.


Em jogo na TV, Eduardo Bolsonaro dá a dica “Lula” para a palavra “livre”


Resultado de imagem para mEGA SENHA COM EDUARDO BOLSONARO
“Lula Livre”, a expressão repetida pelos apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi parar na boca de um dos filhos de Jair Bolsonaro. Na noite de sábado (18), ao participar do programa Mega Senha, da RedeTV!, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) fez a associação.
Em uma das rodadas, em que a palavra escondida era “livre”, Eduardo deu a dica: “preso”, sem que a competidora conseguisse acertar. A segunda pista do político foi “quase”. Como ela seguia não chegando a palavra oculta, Eduardo indicou: “Lula”. A tentativa era que a participante associasse o nome do ex-presidente com a palavra “livre”.
A final, o apresentador Marcelo de Carvalho fez piada: “Isso vai entrar para os anais da televisão: Eduardo Bolsonaro dá a dica, Lula Livre”.
























Fonte: Sul21

Estadão: Bolsonaro é uma ameaça à economia


Reuters | PT
"Confusão, frustração, cenário desanimador, incerteza e País estressado são palavras do pesquisador Claudio Considera, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), usadas para descrever e explicar o fiasco econômico do primeiro trimestre – primeiro do ano e também do mandato do presidente Jair Bolsonaro", aponta editorial do jornal Estado de S. Paulo
247 – "Confusão, frustração, cenário desanimador, incerteza e País estressado são palavras do pesquisador Claudio Considera, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), usadas para descrever e explicar o fiasco econômico do primeiro trimestre – primeiro do ano e também do mandato do presidente Jair Bolsonaro. Nesse período a economia brasileira, estagnada, produziu 0,1% menos que nos três meses finais de 2018, segundo o Monitor do PIB-FGV", aponta editorial do jornal Estado de S. Paulo.
O texto lembra que "o presidente postou um tuíte desastrado sobre sua dificuldade de governar com o Congresso, isto é, de acordo com a Constituição. Confirmou, de novo, qualquer afirmação sobre a capacidade do governo, especialmente de seu chefe, de causar confusão e prejudicar o País."

Globo: Bolsonaro é ameaça à educação no país


ABr | Mídia Ninja
Reportagem especial aponta que Jair Bolsonaro e Abraham Weintraub abandonaram os principais desafios da educação para se dedicar à chamada 'guerra cultural'; no último dia 15, mais de 2 milhões de brasileiros protestaram contra a destruição da educação pelo atual governo
247 – "Nos cinco primeiros meses de governo Bolsonaro, os problemas centrais da Educação não foram atacados. Além da incapacidade de gestão que paralisou o setor, o curto período foi marcado por uma troca de ministro e o corte de verbas de R$ 7,4 bilhões nas despesas discricionárias (as não obrigatórias, que excluem salários e aposentadorias) do MEC, principal motivação das manifestações que paralisaram o país na semana passada. Seis especialistas ouvidos pelo GLOBO listaram os temas urgentes da área nos quais o governo federal deveria estar se concentrando ao menos desde janeiro", aponta reportagem dos jornalistas Paula Ferreira e Raphael Kepa, publicada no jornal O Globo.
"São eles: o financiamento do ensino básico, que precisa ser negociado com o Congresso ainda neste ano e afeta cerca de 40 milhões de alunos em todo o país; a formação de professores, inadequada em todos os níveis; a distorção idade/série, em especial no ensino médio (no qual 28,2% dos alunos não estão na série em que deveriam); o acesso ao ensino superior, que precisa chegar a 50% da população adulta até 2024; os cortes de bolsas de pós-graduação, que ameaçam a produção científica; e a alfabetização — mais da metade dos alunos chega ao terceiro ano do ensino fundamental com níveis insuficientes em leitura e matemática", apontam.



Bresser revela que Lula está apaixonado e vai casar


O economista e ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira revelou neste sábado, em seu perfil no Facebook, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está apaixonado, namorando e que pretende casar-se quando deixar a prisão. "Ele está em ótima forma física e psíquica", escreveu Bresser, que revelou também: "Seu grande projeto é o de negociar um grande acordo nacional em defesa dos trabalhadores e das empresas - em defesa da soberania necessária para a retomada do desenvolvimento" 
247 - O economista e ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira revelou neste sábado (19), em seu perfil no Facebook, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está apaixonado, namorando e que pretende casar-se quando deixar a prisão. "Ele está em ótima forma física e psíquica", escreveu Bresser. 
Lula contou isso a Bresser e ao também ex-ministro Celso Amorim na visita que ambos lhe fizeram na cela em Curitiba na última quinta-feira (16). Segundo o jornalista Guilherme Amado, colunista da revista Época, a namorada visita Lula com frequência na cela da Polícia Federal e tem por volta de 40 anos. 
Segundo o ex-ministro, a prioridade do ex-presidente a no momento é "com a defesa da soberania - com a união dos brasileiros para defender o Brasil e seu povo contra isso que está aí". Segundo o ex-ministro, o "grande projeto" de Lula é "negociar um grande acordo nacional em defesa dos trabalhadores e das empresas - em defesa da soberania necessária para a retomada do desenvolvimento". 
Logo após escrever sobre as apreensões do ex-presidente, Bresser falou sobre o novo amor.
"Está apaixonado e seu primeiro projeto ao sair da prisão é se casar", disse.
Segundo o jornalista Guilherme Amado, colunista da revista Época, a namorada visita Lula com frequência na cela da Polícia Federal e tem por volta de 40 anos. O ex-presidente tem 73.
Lula é viúvo há pouco mais de dois anos. A ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva morreu em fevereiro de 2017, aos 66 anos, após um Acidente Vascular Cerebral.
A íntegra do post de Bresser-Pereira:
"Na última quinta-feira eu visitei Lula. Ele está em ótima forma física e psíquica. Sua grande preocupação agora é com a defesa da soberania - com a união dos brasileiros para defender o Brasil e seu povo contra isso que está aí. Sua maior demanda é a de ter reconhecida sua inocência. Está apaixonado e seu primeiro projeto ao sair da prisão é se casar.
Seu grande projeto é o de negociar um grande acordo nacional em defesa dos trabalhadores e das empresas - em defesa da soberania necessária para a retomada do desenvolvimento. No plano internacional diz que é contra qualquer intervenção na Venezuela, mas que é preciso reconhecer os erros de Maduro e do próprio Chávez. Conta que muitas vezes aconselhou o Chávez, que era uma pessoa ótima, mas cabeça-dura. Ouvia os conselhos com atenção, mas não os seguia.
Foi uma honra ter sido convidado por Lula para visitá-lo. Ele estava mais interessado em discutir a crise atual do que ideias. Disse-me que quando sair da prisão, vai me convidar para um almoço só para me ouvir falar sobre câmbio. Eu lhe dei uma cópia do meu livro A Construção Política do Brasil, onde afirmo que fez um belo governo, mas errou em deixar o juro alto e o câmbio apreciado.
Está mais do que na hora de os brasileiros verem Lula livre. Já é tempo de o STF reconhecer tacitamente que ele foi vítima de uma estratégia política através da qual a Força Tarefa da Lava Jato buscou apoio das elites liberal-conservadoras para sua carreira política.
A política brasileira precisa de um líder sem ressentimentos como é Lula. Livre, ele lutará pelo grande acordo nacional que é tão necessário para o Brasil sair da crise em que está mergulhado desde 2014".


Folha acorda e vê risco de desgoverno em Bolsonaro


"Difundem-se sinais de frustração — e o sentimento vai rapidamente se aproximando do alarme. O desgaste político recrudesce, as expectativas econômicas se deterioram, a tensão financeira é crescente", aponta editorial da Folha, publicado neste domingo
247 – Jair Bolsonaro é incapaz de governar o Brasil, aponta editorial da Folha de S. Paulo, e o Brasil caminha para o desgoverno. "Havia esperança no início do mandato de Jair Bolsonaro (PSL). Quando o presidente tomou posse, 65% dos brasileiros acreditavam em um governo ótimo ou bom", aponta o texto. "Menos de cinco meses depois, difundem-se sinais de frustração —e o sentimento vai rapidamente se aproximando do alarme. O desgaste político recrudesce, as expectativas econômicas se deterioram, a tensão financeira é crescente. Bolsonaro demonstra que não compreende meios e fins de governar. Muitas de suas iniciativas se mostram ineptas e definham, pois eivadas de defeitos jurídicos ou tecnicamente descabidas."
"Em vez de insinuar que seus fracassos se devem a forças obscuras, desculpa sombria e inaceitável, Bolsonaro precisa aprender logo rudimentos de diálogo e negociação, a fim de evitar uma crise maior. Resta tempo de sobra para um mandato produtivo, mas as chances precisam ser aproveitadas desde já", pontua o editorial.


Bolsonaro volta a xingar estudantes: “idiotas”


TV GloboBolsonaro voltou a chamar os estudantes brasileiros de "idiotas úteis"; foi na noite deste sábado, na portaria do Palácio do Alvorada, onde foi receber alunos de uma das escolas particulares mais caras do país; um dos jovens, apoiador de Bolsonaro, tentou ajudá-lo a consertar o estrago que fez em Dallas, ao xingar os estudantes; mas o presidente reagiu e reafirmou o insulto; a resposta dos estudantes será na manifestação marcada para o dia 30
247 - Jair Bolsonaro voltou a chamar os estudantes brasileiros de "idiotas úteis" e atacou mais uma vez a imprensa. Foi na noite deste sábado (18), na portaria do Palácio do Alvorada, onde foi receber alunos de uma das escolas particulares mais caras do país, o Colégio Bandeirantes. Um dos jovens, apoiador de Bolsonaro, tentou ajudá-lo a consertar o estrago que fez em Dallas, ao xingar os estudantes brasileiros. Mas o presidente reagiu e reafirmou: "Em Dallas, eu falei sim, que eram, faziam lá, uma parte, são idiotas úteis. É verdade, ué. Tô mentindo? O Cara, eu vi aí, um pessoal que teve na rua, ouvindo a molecada. 'O que você tá fazendo aqui?' Não sabe de nada". No próximo dia 30, nas ruas, os estudantes brasileiros, com professores, funcionários e pessoas que se preocupam com a educação  no país irão responder ao xingamento.
Bolsonaro chegou à portaria com ânimo belicoso e renovou seus ataques à educação. Antes que os alunos falassem qualquer coisa, saudou-os dizendo: “E este movimento do pessoalzinho aí que eu cortei verba, o que vocês acharam?”, indagou Bolsonaro, em tom pejorativo. “Um lixo. A gente é estudante de verdade. A gente estuda”, respondeu um dos alunos da escola particular, tem mensalidade ao redor de R$ 4 mil.
A imprensa esteve também na alça de mira presidencial. Bolsonaro afirmou que boa parte dela vive de desinformar e deturpar, "mostrando o contrario do que acontece".
O presidente ainda lançou críticas à autonomia das universidades, dizendo que os reitores têm que prestar contas “do que está acontecendo”. Disse: "A Universidade, por exemplo, os reitores têm autonomia. Mas, hoje em dia, parece que eles têm, na verdade, autonomia total, soberania. Têm que prestar as contas do que está acontecendo.”
Bolsonaro também criticou a qualidade do ensino público no país: “O currículo escolar não é bom. No meu tempo, na idade de vocês, colégio público era bom. Colégio particular não era bom. Hoje, inverteu o negócio. O colégio particular pago, como regra, é bom. O público, como regra —como regra, antes que a imprensa fale que estou atingindo todo mundo— não é bom”, disse Bolsonaro.
"Para alguns grupos está difícil a vida. Acabou a teta, né?", afirmou ainda Bolsonaro. Nenhum dos alunos do Colégio Bandeirantes perguntou a ele sobre Fabrício Queiroz.




Golpe coloca o Brasil em depressão econômica


Fotos: Reuters
A recessão atual, que foi iniciada em 2015, quando PSDB e MDB se uniram para criar as condições para o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, já é a mais aguda da história do Brasil e pode ser comparada a uma depressão, em razão da perda de renda dos brasileiros. O quadro se agrava com a inaptidão de Jair Bolsonaro para governar e a incapacidade de Paulo Guedes de apresentar propostas para estimular o crescimento econômico
247 – A aliança entre políticos do PSDB e MDB, como Aécio Neves, Eduardo Cunha, Michel Temer, José Serra e Fernando Henrique Cardoso, formada em 2015 para sabotar a economia com o 'quanto pior, melhor' e criar as condições para golpear a ex-presidente Dilma Rousseff, custou caríssimo ao País, que caminha para uma depressão econômica.
"Os economistas passaram os últimos dias avaliando os riscos de o país voltar à recessão ou estar vivendo um período de estagnação. Na sexta-feira (17), a consultoria AC Pastore, do ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore, acrescentou um novo item à discussão: o Brasil não apenas está vivendo a mais lenta retomada da história como caminha para a depressão", aponta reportagem de Anais Fernandes, na Folha de S. Paulo.
"Em relatório intitulado 'A Depressão Depois da Recessão', a equipe da AC Pastore considera como principal critério para caracterizar o estado depressivo da economia brasileira a estagnação da renda per capita. Como o PIB avançou apenas 1,1% em 2017 e também em 2018 e a população do país cresce 0,8% ao ano, o ganho de renda para cada brasileiro foi de 'magnitude insignificante' no período, aponta o relatório. No fim de 2018, a renda per capita estava 8% abaixo do trimestre imediatamente anterior ao início da recessão", aponta o texto, indicando uma queda de quase 10% em relação ao período pré-golpe.
O quadro se agrava com a inaptidão de Jair Bolsonaro para governar e a incapacidade de Paulo Guedes de apresentar propostas para estimular o crescimento econômico.


Delator nunca afirmou que tríplex foi entregue a Lula


Ricardo Stuckert | Reprodução
Nas três horas de seu depoimento, Léo Pinheiro jamais afirma que Lula recebeu apartamento algum. Tampouco diz que o ex-presidente pediu ou aceitou o imóvel. O que ele diz, sim, é que Lula nunca usou o apartamento, como foi confirmado por todas as provas e testemunhas
Do site Lula.com.br – Em recente entrevista a Kennedy Alencar, da BBC, o ex-presidente Lula voltou a desafiar seus acusadores a apresentarem uma prova contra ele no processo em que foi condenado. E disse mais: "Eu duvido que você encontre na sentença afirmação de que o apartamento é meu". Revisamos as três horas de depoimento do principal delator no processo e o resultado é claro: ele jamais afirma que o apartamento foi entregue a Lula.
Tanto o ex-juiz Sergio Moro como a 8ª turma do TRF-4 basearam-se essencialmente na palavra de um único delator, Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS. O empreiteiro testemunhou como réu, portanto, poderia mentir sem sofrer nenhuma penalidade judicial. Ainda assim, os juízes deram preferência a palavra do delator, ainda que em contradição com outros testemunhos e provas.
Mesmo com tudo isso, nas três horas de seu depoimento, Léo Pinheiro jamais afirma que Lula recebeu apartamento algum. Tampouco diz que o ex-presidente pediu ou aceitou o imóvel. O que ele diz, sim, é que Lula nunca usou o apartamento, como foi confirmado por todas as provas e testemunhas.
No depoimento do empreiteiro, o que mais se aproximou da tese da acusação, que também virou a tese de Moro, é sua afirmação de que "tinham lhe dito" que o imóvel pertencia a Lula, e que uma terceira pessoa (João Vaccari, ex-tesoureiro do PT) teria falado com ele, supostamente em nome do ex-presidente, solicitando algum tipo de vantagem indevida relacionada ao triplex. Vaccari diz que Léo mente. É a palavra de um contra a do outro.
Como, então, é possível sustentar a farsa de um apartamento que Lula nunca teve?
Simplesmente não é possível. O apartamento nunca foi de Lula e jamais haverá prova alguma. Por isso Lula vem desafiando Moro, o TRF-4 e o Ministério Público há mais de dois anos a apresentar qualquer prova que o incrimine. Na condenação, o então juiz Sergio Moro não trata da questão da aceitação ou recebimento do apartamento. Impedido pelas provas, Moro jamais afirma que Lula recebeu ou pediu o apartamento. Para contornar a questão, o ex-juiz usou termos vagos e não-jurídicos na sentença, como "atribuído" e "propriedade de fato".
Contradições
É verdade, Lula poderia ter cometido crime mesmo sem ter recebido nenhuma vantagem. Segundo o artigo 317 do Código Penal, é vedado também pedir vantagem ou aceitar promessa. Mas Léo Pinheiro tampouco apresentou elementos para sustentar a condenação por esses motivos.
Léo Pinheiro disse que a OAS jamais deu o apartamento ao presidente: "O apartamento já era dele quando a OAS assumiu a obra". Ora, Lula é acusado justamente de receber vantagem indevida da OAS. O próprio delator afastou essa hipótese.
Além de confirmar que o apartamento não foi entregue ao ex-presidente, Léo Pinheiro confirmou que jamais discutiu com Lula ou com ninguém como seria feita a entrega e transferência da suposta propina a Lula. Uma lacuna que pareceu desimportante aos juízes.
Léo Pinheiro confirmou os documentos que provam que o apartamento estava alienado, dado como garantia a empréstimos da OAS. Ou seja, ninguém pode oferecer como propina um imóvel que está comprometido com um empréstimo. Afinal, o que o credor faria se a OAS não conseguisse honrar os pagamentos? Despejar o morador que recebeu a propina?
A própria Justiça federal de São Paulo reconhece que o imóvel nunca foi entregue à família de Lula. Por isso, a OAS e a Bancoop foram condenadas a devolver valores pagos por Lula e Dona Marisa por uma cota-parte no mesmo empreendimento em que foi construído o triplex.
O que diz a sentença?
A decisão do então juiz Moro tampouco afirma que Lula recebeu ou aceitou o apartamento. No parágrafo 598 da sentença condenatória, Moro diz: "Com efeito e como já se adiantou em relação aos depoimentos do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as provas documentais sintetizadas no item 418 confirmam a tese da acusação de que o apartamento 164-A, triplex, foi atribuído ao ex-Presidente e a sua esposa desde o início da contratação e que as reformas no imóvel foram feitas para atendê-los especificamente." No parágrafo 898, ele volta a usar o mesmo termo: "O imóvel foi atribuído de fato ao ex-Presidente desde a transferência do empreendimento imobiliário da BANCOOP para a OAS Empreendimentos em 08/10/2009, com ratificação em 27/10/2009. Repetindo o que disse José Adelmário Pinheiro Filho, "o apartamento era do Presidente Lula desde o dia que me passaram para estudar os empreendimentos da BANCOOP, já foi me dito que era do Presidente Lula e de sua família, que eu não comercializasse e tratasse aquilo como uma coisa de propriedade do Presidente". A partir de então, através de condutas de dissimulação e ocultação, a real titularidade do imóvel foi mantida oculta até pelo menos o final de 2014 ou mais propriamente até a presente data."
Trocando em miúdos, tampouco o juiz afirma que o apartamento foi dado a Lula pela OAS. Pelo contrário, diz — baseado em uma história que um único delator diz ter ouvido — que o apartamento já era da família de Lula desde a Bancoop. O termo "atribuído" não é explicado ou traduzido em terminologia jurídica em nenhum outro lugar da sentença.
Lula jamais recebeu propina alguma. Além de sem provas, a condenação de Lula desafia a lógica e o bom senso.



sábado, 18 de maio de 2019

Facebook identifica empresa que espalhou fakenews nas eleições


REUTERS/Phil Noble
O Facebook detectou uma empresa israelense que trabalhava espalhando Fake News em processos eleitorais de todo o mundo, inclusive no Brasil; atuando há mais de 15 anos, o Archimedes Group chegou a investir cerca de US$ 800 mil em anúncios mentirosos, pagos nas moedas dólar, shekels israelenses e em real brasileiro
Reuters –  O Facebook detectou uma empresa israelense que trabalhava espalhando Fake News em processos eleitorais de todo o mundo, inclusive no Brasil. Atuando há mais de 15 anos, o Archimedes Group chegou a investir cerca de US$ 800 mil em anúncios mentirosos, pagos nas moedas dólar, shekels israelenses e em real brasileiro.
Nathaniel Gleicher, chefe da política de segurança cibernética do Facebook, disse a repórteres que o gigante da tecnologia eliminou 65 contas israelenses, 161 páginas, dezenas de grupos e quatro contas do Instagram.
Embora o Facebook tenha dito que os indivíduos por trás da rede tentaram esconder suas identidades, descobriu que muitos deles estavam ligados ao Archimedes Group, uma empresa de consultoria política e lobby que se orgulha publicamente de suas habilidades de mídia social e capacidade de “mudar a realidade”.
“É uma verdadeira empresa de comunicações que ganha dinheiro através da disseminação de notícias falsas”, disse Graham Brookie, diretor do Digital Forensic Research Lab no Atlantic Council, um grupo de estudos que colabora com o Facebook para expor e explicar campanhas de desinformação.



Prefeitura inaugura interligação do Cj Piacenza ao Jardim Paulino Fedrigo neste domingo

Obra de interligação será entregue neste domingo(19)

Neste domingo (19) a Prefeitura Municipal de Arapongas fará a entrega oficial da obra de interligação do Conjunto Piacenza ao Jardim Paulino Fedrigo, às 10h00. O local de encontro será na Rua Gavião-belo – Cj. Piacenza.
Além da inauguração, será realizada também uma Rua de Recreio à comunidade, com distribuição de algodão-doce, pipoca e brinquedos para as crianças, organizada pela Secretaria de Cultura, Lazer e Eventos.
“Mais uma obra que vem ao encontro das necessidades da população, promovendo um trânsito mais organizado, segurança e mobilidade urbana. A interligação de bairros será desenvolvida também em outras regiões da cidade. Estamos satisfeitos com o resultado alcançado. Será a nossa 37ª obra entregue aos araponguenses, o que reforça que estamos no caminho certo”, salientou o prefeito Sérgio Onofre.
OBRA
A obra de interligação do Conjunto Piacenza ao Jardim Paulino Fedrigo compreende a pavimentação de um trecho com 300 metros de extensão, construção de rede de drenagem, urbanização e também uma ponte sobre o Ribeirão Mantiqueira, situada na Rua Dançarino-Vermelho, além de uma transposição sobre o córrego Alecrim. O investimento é de R$ 2,5 milhões, com recursos do próprio município.
SERVIÇO
Entrega da interligação do Conjunto Piacenza do Jardim Paulino Fedrigo
DATA: 19 de maio (domingo)
HORÁRIO: 10h00
LOCAL: Conjunto Piacenza
ENDEREÇO: Rua Gavião-belo, s/n  - Cj Piacenza


Autor de texto compartilhado por Bolsonaro: “não gostaria de ficar exposto”


O texto compartilhado por Jair Bolsonaro que indica renúncia ou aprofundamento do golpe é de autoria do professor e servidor público Paulo Portinho, filiado ao Novo, partido pelo qual concorreu a vereador nas eleições de 2016 no Rio de Janeiro; ele criticou a exposição;  “Não sabia que ia ter uma repercussão dessas. Não gostaria de ficar exposto. Pessoalmente, foi uma coisa que me deixou chateado"
Do DCM - Reportagem de Daniel Gullino no Globo informa que o texto compartilhado pelo presidente Jair Bolsonaro nesta sexta-feira, que diz que o Brasil é “ingovernável” sem “conchavos” , foi escrito pelo professor e servidor público Paulo Portinho, que trabalha na Comissão de Valores Mobiliários (CMV).
Portinho, que costuma comentar sobre política em sua página no Facebook, publicou a mensagem no último sábado, com a intenção de que ela circulasse apenas entre pessoas próximas.  Ele se surpreendeu, contudo, com a repercussão que o texto ganhou, principalmente após ter sido compartilhado por Bolsonaro. “Não sabia que ia ter uma repercussão dessas. Não gostaria de ficar exposto. Pessoalmente, foi uma coisa que me deixou chateado. Não sabia que ia chegar a esse ponto. Era uma coisa para as pessoas que participam da minha rede pessoal, só”, relatou Portinho ao GLOBO.
De acordo com a publicação, ele explica que fica feliz com a divulgação de suas ideias, mas que preferia que texto ficasse como foi compartilhado por Bolsonaro, ou seja, como “autor desconhecido”. Portinho tem um blog, onde também fala de política, e já escreveu quatro livros sobre finanças. “A pessoa gostar do meu texto me deixa feliz. O presidente está no direito dele de partilhar. Mas, se continuasse como autor desconhecido, ficaria mais feliz”, diz.


Nassif: Guedes é incapaz de qualquer ideia criativa


Felipe Gonçalves
"A crise se aprofunda e o Ministério é incapaz de qualquer coisa além de prometer o céu se a reforma da Previdência for aprovada, um blefe óbvio. A inércia chegou a tal a ponto que o Congresso resolveu assumir para si a responsabilidade de definir políticas anticíclicas – uma excrescência fruta exclusivo do desespero com a inoperância de Guedes", diz Luis Nassif
Trecho da coluna de Luis Nassif, no GGN – Guedes é incapaz de uma ideia criativa sequer. Todo seu talento, em outros tempos, se resumia a montar cenários econômicos em momentos de grande inflexão da economia. Mesmo como gestor de fundos de equity, jamais demonstrou visão prospectiva. Limitava-se a ir atrás de empresas familiares em setores tradicionais, demonstrando enorme aversão a risco. Além de cultivar uma relação frutífera com fundos de pensão de estatais.
Levou esse travamento para o Ministério da Economia. A crise se aprofunda e o Ministério é incapaz de qualquer coisa além de prometer o céu se a reforma da Previdência for aprovada, um blefe óbvio. A inércia chegou a tal a ponto que o Congresso resolveu assumir para si a responsabilidade de definir políticas anticíclicas – uma excrescência fruta exclusivo do desespero com a inoperância de Guedes.
É nesse quadro que surge o tal manifesto replicado por Bolsonaro, cuja última linha manda "vender" Brasil.
Foi um manifesto de mercado, que chegou a Bolsonaro em plena ida a Dallas, provavelmente entregue a ele por seu anfitrião. E, com o manifesto, a explicitação da intenção de Bolsonaro de insuflar suas milícias – digitais e provavelmente as armadas – contra as instituições.
Não poderia ter escolhido melhor cenário. Dallas foi local em que foi planejado e executado o assassinato de John Kennedy, o presidente americano visto como de esquerda pelos supremacistas brancos.




Leia a carta renúncia de Jânio e a compare ao post de Bolsonaro


"Desejei um Brasil para os brasileiros, afrontando, nesse sonho, a corrupção, a mentira e a covardia que subordinam os interesses gerais aos apetites e às ambições de grupos ou de indivíduos, inclusive do exterior. Sinto-me, porém, esmagado. Forças terríveis levantam-se contra mim e me intrigam ou infamam, até com a desculpa de colaboração", escreveu Jânio Quadros, que governou por apenas sete meses
Do Br2pontos – O texto postado pelo presidente Jair Bolsonaro em grupos escolhidos de WhatsApp nesta sexta-feira 17 repercute fortemente nos meios políticos em razão de sua semelhança, no tom de reclamação e impotência contra as "grandes corporações", à carta renúncia do então presidente Jânio Quadros, escrita em 25 de agosto de 1961.
Eis a íntegra:
"Fui vencido pela reação e assim deixo o governo. Nestes sete meses cumpri o meu dever. Tenho-o cumprido dia e noite, trabalhando infatigavelmente, sem prevenções, nem rancores. Mas baldaram-se os meus esforços para conduzir esta nação, que pelo caminho de sua verdadeira libertação política e econômica, a única que possibilitaria o progresso efetivo e a justiça social, a que tem direito o seu generoso povo.
"Desejei um Brasil para os brasileiros, afrontando, nesse sonho, a corrupção, a mentira e a covardia que subordinam os interesses gerais aos apetites e às ambições de grupos ou de indivíduos, inclusive do exterior. Sinto-me, porém, esmagado. Forças terríveis levantam-se contra mim e me intrigam ou infamam, até com a desculpa de colaboração.
"Se permanecesse, não manteria a confiança e a tranquilidade, ora quebradas, indispensáveis ao exercício da minha autoridade. Creio mesmo que não manteria a própria paz pública.
"Encerro, assim, com o pensamento voltado para a nossa gente, para os estudantes, para os operários, para a grande família do Brasil, esta página da minha vida e da vida nacional. A mim não falta a coragem da renúncia.
"Saio com um agradecimento e um apelo. O agradecimento é aos companheiros que comigo lutaram e me sustentaram dentro e fora do governo e, de forma especial, às Forças Armadas, cuja conduta exemplar, em todos os instantes, proclamo nesta oportunidade. O apelo é no sentido da ordem, do congraçamento, do respeito e da estima de cada um dos meus patrícios, para todos e de todos para cada um.
"Somente assim seremos dignos deste país e do mundo. Somente assim seremos dignos de nossa herança e da nossa predestinação cristã. Retorno agora ao meu trabalho de advogado e professor. Trabalharemos todos. Há muitas formas de servir nossa pátria."
Brasília, 25 de agosto de 1961.
Jânio Quadros"
Abaixo, reportagem da Reuters sobre o texto espalhado por Bolsonaro:
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro distribuiu para sua lista de contatos na manhã desta sexta-feira um texto, de autor desconhecido, dizendo que o Brasil é “ingovernável fora de conchavos” e foi “sequestrado pelas corporações”.
A ação do presidente foi revelada pelo jornal Estado de S. Paulo e confirmada à Reuters pelo porta-voz da Presidência, general Otávio do Rêgo Barros, através de mensagem.
O texto circula nas redes sociais há pelo menos três dias e a Reuters encontrou cópias, com autor desconhecido, distribuído em páginas de apoiadores de Bolsonaro no Facebook e em comentários de pelo menos dois blogs, mas todos como tendo sido copiados de outra pessoa.
“Bastaram 5 meses de um governo atípico, ‘sem jeito’ com o Congresso e de comunicação amadora para nos mostrar que o Brasil nunca foi, e talvez nunca será, governado de acordo com o interesse dos eleitores”, escreveu o autor. “Descobrimos que não existe nenhum compromisso de campanha que pode ser cumprido sem que as corporações deem suas bênçãos. Sempre a contragosto.”
O agenda do governo de Bolsonaro, diz ainda o autor, não seria de interesse de nenhuma das “corporações” - no que ele inclui empresários, sindicalistas, o Judiciário e o Congresso - o “sequestro” do Estado por esses fica mais evidente.
“Todos nós sabíamos disso, mas queríamos acreditar que era só um efeito de determinado governo corrupto ou cooptado. Na próxima eleição, tudo poderia mudar. Infelizmente não era isso, não era pontual. Bolsonaro provou que o Brasil, fora desses conchavos, é ingovernável”, afirma.
O autor escreve ainda que o país está “disfuncional” e que o presidente da República não serve para nada a não ser organizar o governo de modo a responder aos interesses dessas corporações, ou não consegue governar.
“Bolsonaro não é culpado pela disfuncionalidade, pois não destruiu nada, aliás, até agora não fez nada de fato, não aprovou nada, só tentou e fracassou. Ele é só um óculos com grau certo, para vermos que o rei sempre esteve nu, e é horroroso”, encerra.
Bolsonaro compartilhou o texto depois de mais uma semana em que a relação do governo com o Congresso se mostrou mais complicada do que nunca. Fontes ouvidas pela Reuters confirmaram que o governo está em um de seus piores momentos no trato com o Legislativo, depois de algumas derrotas em série. [nL2N22T0V4]
Sem base e sem conseguir negociar, o Planalto vê por exemplo o risco de caducar a medida provisória da reforma administrativa, que diminuiu o número de ministérios, e está, segundo as fontes, na mão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para tentar evitar a derrota.
Segundo o porta-voz, além de compartilhar o texto, o presidente enviou um comentário em que diz estar fazendo todo esforço para governar.
“Os desafios são inúmeros e a mudança na forma de governar não agrada àqueles grupos que no passado se beneficiavam das relações pouco republicanas. Quero contar com a sociedade para juntos revertermos essa situação e colocarmos o país de volta ao trilho do futuro promissor. Que Deus nos ajude!”, diz o texto de Bolsonaro.