O atendimento às
crianças está suspenso até que a energia seja restabelecida no prédio
(Foto: Profeta) |
O
Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Geralda Siqueira Bormaita, do
Jardim Colonial, foi invadido novamente por criminosos no último final de
semana. Pela terceira vez em um período de três meses, eles furtaram toda a
fiação elétrica do prédio. As aulas estão suspensas até que a energia seja
restabelecida.
O prefeito Junior da Femac e
a secretária municipal de educação Marli Fernandes estiveram no local, na manhã
de hoje (22), verificando a dimensão dos prejuízos. “É um caso que nos deixa
profundamente tristes e indignados. A pessoa que faz isso não sabe a importância
que as creches têm na vida das crianças e das mães trabalhadoras. Em março, nós
já gastamos cerca de R$ 40 mil para consertar o sistema elétrico do prédio. O
dano dessa vez foi ainda maior,” afirmou o gestor.
As imagens das câmeras de
segurança, que registraram a ação, foram encaminhadas à polícia. “Eu já
conversei com o delegado, Dr. Gustavo Dante, e com o comandante do 10º Batalhão
de Polícia Militar, Major Roberto Cardoso, e solicitei que eles atuem com
firmeza e rapidez nas investigações. Eu aproveito para pedir também o apoio da
comunidade do Jardim Colonial. Se alguém conhece esses meliantes, não deixe de
denunciar,” acrescentou o prefeito.
Já a secretária Marli
Fernandes relatou como ficará o atendimento às crianças nos próximos dias. “Na
última vez que isso aconteceu, nós mantivemos as aulas mesmo durante as obras.
Mas, as próprias famílias reclamaram do transtorno. Então, agora, nós estamos
pedindo às mães que puderem para ficar com seus filhos em casa. Vagas nos CMEIs
Vila Nova e Um Lugar ao Sol (CAIC) serão abertas apenas para quem não tiver com
quem deixar as crianças,” explicou.
As equipes de eletricistas
da Prefeitura de Apucarana e da Autarquia Municipal de Educação devem trabalhar
em conjunto para que as obras do CMEI Geralda Bormaita sejam concluídas o mais
rápido possível. “Esse crime não causa prejuízos somente para essa unidade de
ensino, mas para toda a cidade. Afinal, nós precisaremos parar os serviços de
manutenção de outros prédios públicos e empenhar os nossos profissionais nesse
conserto que é emergencial”, argumenta o prefeito Junior da Femac.