quarta-feira, 27 de março de 2019

Câmara impõe derrota ao governo e aprova texto- base de PEC que obriga a executar Orçamento



O governo trabalhava para aprovar no Senado a chamada PEC do pacto federativo, que prevê justamente o contrário do que foi aprovado pela Câmara; a medida obriga o governo federal a executar todos os investimentos previstos no Orçamento; por se tratar de uma emenda à Constituição, a proposta terá de analisada em segundo turno e, se aprovada, seguirá para o Senado
247 - A Câmara dos Deputados emplacou mais uma derrota ao governo ao aprovar, por 448 votos a 3, o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) que obriga o governo federal a executar todos os investimentos previstos no Orçamento.
O governo trabalhava para aprovar no Senado a chamada PEC do pacto federativo, que prevê justamente o contrário do que foi aprovado pela Câmara. A proposta prevê a descentralização da arrecadação, podendo desobrigar estados, municípios e União de fazerem investimentos mínimos em determinadas áreas, como saúde e educação. A informação é do G1.
Atualmente, o pagamento é obrigatório apenas em parte das emendas individuais dos congressistas. Todo ano, deputados e senadores podem destinar recursos federais para obras e ações indicadas por eles próprios no Orçamento.
Por se tratar de uma emenda à Constituição, a proposta terá de analisada em segundo turno. Depois, se aprovado, o texto seguirá para o Senado.
Com o novo texto da PEC, além das emendas de parlamentares, toda a parte de investimentos do Orçamento terá de ser executada, limitando o remanejamento de verbas e obrigando o governo a cumprir todo o Orçamento aprovado pelo Congresso.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), minimizou os efeitos da medida que contraria o governo e disse que a PEC do Orçamento teve o apoio de todas as siglas presentes à reunião de líderes, inclusive o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro.
Ao ser questionado se a aprovação da medida seria uma retaliação ao Planalto, Maia afirmou: "A PEC é uma vontade de todos os líderes, inclusive o [líder] do PSL não ficou contra, restabelecendo prerrogativas do Parlamento. Não tem retaliação contra ninguém, pelo amor de Deus".


Jair Bolsonaro passa por nova avaliação médica em São Paulo

 REUTERS/Adriano Machado
Reuters/Adriano Machado

Acossado pela crise política sem precedentes, Jair Bolsonaro viaja nesta quarta-feira (27) para São Paulo para passar por uma nova avaliação médica no Hospital Albert Einstein; em janeiro, o ex-capitão foi submetido a uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia que usava desde setembro; a consulta de Bolsonaro nesta quarta-feira (27) será a última revisão pós-operatória
247 - Acossado pela crise política sem precedentes, Jair Bolsonaro viaja nesta quarta-feira (27) para São Paulo para passar por uma nova avaliação médica no Hospital Albert Einstein. Em janeiro, o ex-capitão foi submetido a uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia que usava desde setembro. A consulta de Bolsonaro nesta quarta-feira (27) será a última revisão pós-operatória.
O site da Rede TV ainda destaca que "Bolsonaro deve chegar ao aeroporto de Congonhas, e o percurso até o hospital, com esquema especial de segurança, deve durar cerca de 30 minutos."
E acrescenta: "após os exames, Jair Bolsonaro vai visitar o projeto científico que investiga o uso de grafeno, da Universidade Presbiteriana Mackenzie."


Operador do PSDB usou Tacla Duran para pagar mansão no Guarujá, diz Procuradoria


Esq.: Agência Senado
A força-tarefa da Operação Lava Jato apontou a negociação de uma casa no Guarujá (SP) feito pelo ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, apontado como operador do PSDB. Os pagamentos teriam envolvido outro denunciado, o advogado Rodrigo Tacla Duran; ao fisco, o operador tucano afirmou ter pago R$ 1 milhão pelo imóvel, mas o valor está subfaturado, de acordo com a força-tarefa
247 - A força-tarefa da Operação Lava Jato apontou a negociação de uma casa no Guarujá, litoral sul de São Paulo, feito pelo ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, apontado como operador do PSDB. Os pagamentos teriam envolvido outro denunciado, o advogado Rodrigo Tacla Duran, considerado pelas autoridades foragido na Espanha. Os agentes policiais destacaram as tratativas ex-dirigente ao denunciá-lo por lavagem de R$ 100 milhões, cifra, que segundo as investigações, foi disponibilizada a operadores da Odebrecht nos anos de 2010 e 2011 para eles pagarem propinas a agentes públicos, apontou a força-tarefa. Tacla Duran ficou conhecido após ter trabalhado para a Odebrecht e ter denunciado que o advogado Carlos Zucolotto, amigo do ex-juiz Sérgio Moro pediu propina para mediar acordo de delação premiada na Lava Jato (leia mais). 
A casa em Guarujá foi comprada em 2012. Ao fisco, o operador tucano afirmou ter pago R$ 1 milhão, mas o valor está subfaturada, de acordo com a força-tarefa. Os investigadores anexaram aos autos um anúncio feito pelo ex-proprietário em que ele pediria R$ 3,5 milhões, um ano antes. De acordo com o Ministério Público Federal, Vieira de Souza, contou com a ajuda de Tacla Duran para pagar outros R$ 1,6 milhão por fora, aos então proprietários Patrick Jean Divorne e Jairinete Santos Costa Divorne – não denunciados. Os relatos foram publicados no Blog do Fausto Macedo
A força-tarefa disse Vieira de Souza pagou o imóvel com uma transferência bancária de R$ 400 mil e outros R$ 600 mil oriundos de um empréstimo. "No tocante aos "empréstimos indiretos" referidos por Paulo Vieira de Souza como a fonte do pagamento dos R$ 400 mil a título de benfeitorias no imóvel, consistem em empréstimos tomados da filha Priscila Arana de Souza, no valor de R$ 300 mil, e da ex-esposa Ruth Arana de Souza, no valor de R$ 100 mil, conforme declarado pelo acusado Paulo Vieira de Souza em sua declaração de ajuste anual de imposto de renda do ano calendário 2012. Foi por ele declarado ao fisco nesse documento, ainda, que os R$ 100 mil tomados de empréstimo de Ruth Arana de Souza teriam sido quitados integralmente em DEZ/12, com recursos próprios, em espécie, por ele mantidos em sua residência", narra o Ministério Público Federal.
A força-tarefa afirma que "o operador financeiro Rodrigo Tacla Duran, após receber os repasses do Grupo Odebrecht em suas contas no exterior, transferiu valores para o operador financeiro Wu-Yu Sheng, que se encarregou de, no mês de aquisição do imóvel por Paulo Vieira de Souza, efetuar no seu interesse pelo menos 8 transferências bancárias no exterior para a alienante do imóvel, que totalizaram USD 430 mil".
"Conforme exposto acima, ao menos US$ 430.000,00, o que, no câmbio corrente, equivale ao montante de R$ 1.668.400,00, provenientes de crimes praticados pelo Grupo Odebrecht, tiveram sua origem, movimentação, disposição e propriedade ocultada e dissimulada, mediante uma série de transferências realizadas no exterior por Wu-Yu Sheng e Rodrigo Tacla Duran, para contas titularizadas por JAIRINETE SANTOS COSTA DIVORNE, na China (conta nº 109041350406 no HSBC BANK COMPANY LIMITED) e na Suíça (conta nº CH78085824327080A000U no SG PRIVATE BANKING SA)", afirma a força-tarefa.
Por telefone, o ex-proprietário do imóvel no Guarujá Patrick Jean Divorne afirmou que não recebeu valor algum fora do país e que o imóvel foi pago somente com os valores apontados em sua certidão oficializada em cartório.



Mais de 400 juristas lançam manifesto ao STJ em defesa da liberdade de Lula


Ricardo Stuckert
Um manifesto assinado por mais de 400 juristas brasileiros pede aos ministros da 5ª Turma do STJ a liberdade do ex-presidente Lula, preso há quase um ano; o documento destaca que Lula é vítima de injustiça e da violência praticada pelo Estado; "O ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa ser libertado! A grandiosidade política de Lula torna inexorável esse julgamento e a história não perdoará aqueles que, tendo responsabilidade política e jurídica, optaram por não se importar com suas próprias biografias", diz o manifesto, assinado por nomes como Pedro Serrano, Gisele Cittadino, Lenio Streck, Dalmo Dallari, Fábio Konder Comparato, Carol Proner e vários outros
247 - Um manifesto assinado por mais de 400 juristas brasileiros pede a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é mantido como preso político desde 7 de abril de 2018, após ser condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro sem apresentação de provas.
O documento é endereçado aos ministros que integram a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Félix Fischer, Jorge Mussi, Reynaldo Soares da Fonseca e Ribeiro Dantas. No texto, os juristas destacam que Lula é vítima de uma injustiça e da violência praticada pelo Estado. 
"O ex-Presidente Lula ou qualquer outro cidadão brasileiro só podem ser condenados, perdendo patrimônio e liberdade, se a materialidade do delito estiver fartamente comprovada, a defesa amplamente assegurada, e garantidas todas as regras do devido processo. Não foi isso que aconteceu com Lula. De uma incompreensível condução coercitiva à ilegal divulgação de grampos telefônicos ilegalmente captados, passando por toda sorte de constrangimentos públicos decorrentes de vazamentos seletivos, o cidadão Luiz Inácio Lula da Silva experimenta um calvário que jamais recaiu sobre um político brasileiro", diz o documento. 
O manifesto recebeu a assinatura de 464 juristas, advogados e operadores do direito. Entre eles Pedro Serrano, Gisele Cittadino, Lenio Streck, Dalmo Dallari, Fábio Konder Comparato, Carol Proner e Antônio Carlos de Almeida Castro.
Leia, abaixo, o manifesto na íntegra:
Manifesto de Juristas em prol da liberdade do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Aos Excelentíssimos Senhores Ministros Integrantes da Quinta Turma do STJ
Dr. Félix Fischer
Dr. Jorge Mussi
Dr. Reynaldo Soares da Fonseca
Dr. Ribeiro Dantas
Desde abril de 2018, o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva perdeu sua liberdade. Nunca, antes, na história desse país, um ex-Presidente da República, sua família e seus amigos conheceram tamanho sofrimento e a ele reagiram com tanta altivez e confiança na justiça e no processo histórico. O ex-Presidente Lula tem insistido que dispensa a liberdade em prol da dignidade, especialmente quando muitos sugerem que a fuga ou o exílio teriam sido melhores alternativas.
Sabemos que a corrupção é marca comum das sociedades cuja trajetória tem início com as colônias de exploração. Tem sido assim em várias regiões do mundo e não é diferente no Brasil. Como forjar o compromisso do povo com sua terra se as riquezas por ele produzidas não serão investidas na construção e no desenvolvimento de um mundo por todos compartilhado? Nessas circunstâncias, o sentimento de pertencimento a uma comunidade de destino se perde em meio aos caminhos atlânticos por onde escoava nosso patrimônio. Enfrentar hoje a corrupção no Brasil é, portanto, lutar pela dupla possibilidade de que alguns não se sintam excluídos dessa sociedade e que outros não a vejam como sua propriedade. Em outras palavras, nem as camadas populares podem se sentir à margem da comunidade, nem as elites podem agir como predadores, porque, como lembrava Tocqueville, o exemplo que vem do alto costuma se espalhar por todos os espaços sociais.
Luiz Inácio Lula da Silva foi o primeiro presidente brasileiro oriundo das camadas populares e, lamentavelmente, essa pode ser uma das explicações para a sua prisão. A chamada "era Lula" atuou fortemente em dois sentidos distintos, mas, como vimos, complementares, pois construiu um conjunto consistente de políticas públicas voltadas para a inclusão dos mais desfavorecidos, ao mesmo tempo em que inaugurou uma série de instrumentos, políticas, normas e procedimentos voltados para a luta contra a corrupção em todos os níveis de governo. Lula, dessa maneira, revelava o seu compromisso com aquilo que Darcy Ribeiro já descreveu como o "povo brasileiro", sujeito sem o qual não há como se pensar na construção de uma Nação. Incluir, por um lado, e evitar a privatização daquilo que deveria ser exclusivamente público, por outro, foram duas das principais conquistas da "era Lula", base sobre a qual o Brasil pode construir uma comunidade de destino compartilhado.
É absurdo o fato de que o ex-Presidente Lula esteja preso acusado de ter-se apropriado de recursos públicos. Depois de décadas de vida pública e política, de grandes embates sindicais, da construção de uma agremiação partidária, da luta pela reconstrução da democracia no Brasil, e de processos eleitorais disputados, trata-se de um cidadão conhecido, observado e investigado. Nunca, durante décadas, nem mesmo anos após ter deixado a Presidência da República, mudou seu modesto estilo de vida, tanto quanto sua família. Onde estão esses recursos indevidamente apropriados? Em que bancos, nacionais ou estrangeiros, estarão as contas abarrotadas de dinheiro sujo? E o patrimônio amealhado, onde se esconde? Não há registro de apartamento na Europa, nem mesmo de uma mansão no Uruguai. Por que a polícia nunca conseguiu encontrar uma mala, uma pasta ou mesmo uma caixa de uísque repleta de dinheiro?
Uma sentença condenatória é algo terrível se recai sobre um inocente. Não há maior injustiça do que aquela representada por uma decisão ilegal de um dos poderes do Estado sobre um cidadão qualquer. Quando o poder estatal e o monopólio da violência recaem sobre corpos civis, é fundamental que tal decisão seja legal e legítima. O ex-Presidente Lula ou qualquer outro cidadão brasileiro só podem ser condenados, perdendo patrimônio e liberdade, se a materialidade do delito estiver fartamente comprovada, a defesa amplamente assegurada, e garantidas todas as regras do devido processo. Não foi isso que aconteceu com Lula. De uma incompreensível condução coercitiva à ilegal divulgação de grampos telefônicos ilegalmente captados, passando por toda sorte de constrangimentos públicos decorrentes de vazamentos seletivos, o cidadão Luiz Inácio Lula da Silva experimenta um calvário que jamais recaiu sobre um político brasileiro.
Todos os que vivem nesse país, simpáticos ou não ao ex-Presidente Lula, tinham a mais absoluta certeza da sua condenação. Logo, não foi difícil para o juiz de piso e demais desembargadores na segunda instância recorrerem a interpretações normativas e argumentos inteiramente desapropriados. Apenas como exemplo, podemos citar o adjetivo "formal" que foi, sem a menor cerimônia, adicionado ao conceito de titularidade, ocasião em que o país foi apresentado à mais nova sensação do direito civil: a propriedade de fato. O ex-Presidente Lula não teria a "titularidade formal" do conhecido "triplex", mas foi condenado porque era seu "proprietário de fato". A denúncia do Ministério Público, por sua vez, apontava para propinas que teriam sido recebidas pelo ex-Presidente em troca de vantagens para a OAS em contratos da Petrobras. O juiz, ao contestar os embargos de declaração formulados pela defesa, afirmou que nunca considerou a possibilidade do ex-Presidente Lula ter recebido vantagens indevidas provenientes dos recursos ilicitamente desviados da Petrobras, inaugurando, dessa maneira, uma regra processual que lhe permite condenar com base em algo que não estava presente na denúncia. Outras irregularidades da sentença poderiam ser aqui mencionadas, como o já quase clássico "ato de ofício indeterminado". No âmbito da segunda instância, como se admitir que os desembargadores do TRF-4 possam afirmar que "não é razoável exigir-se isenção dos procuradores da República, que promovem a ação penal"? Como conviver com um Ministério Público que não pretende ser apenas "parte processual ou "parte-imparcial", mas "parte-mesmo", ou seja, acredita que deve atuar como se fosse um grande escritório de advocacia de "defesa social", autorizado a agir estrategicamente para obter resultados pré-determinados? Mas talvez seja mais eficaz fazer uma singela pergunta: alguém conhece um jurista de renome, um professor de direito, um pesquisador na área de direito penal ou processo penal, ou um experiente advogado criminalista que tenha dedicado atenção a tais decisões judiciais senão para criticá-las? Ninguém acha estranho a inexistência de um único e bom artigo em defesa das sentenças publicado em qualquer lugar?
Tais sentenças condenatórias cumpriram sua finalidade política: baniram o ex-Presidente Lula das eleições presidenciais. Dentre todas as consequências negativas de tal processo, essa indevida intervenção no espaço público, em um país tão habituado com rupturas institucionais, talvez tenha sido a consequência mais perversa do uso do direito para fins de perseguição política. Outros processos, igualmente descabidos, estão em andamento. A juíza substituta responsável pela sentença condenatória do segundo processo – o caso da reforma no Sítio de Atibaia – copiou os arquivos do juiz anterior, o que já foi demonstrado pela perícia, mencionou um agora inexistente "apartamento", além de ter transformado um único delator em duas pessoas distintas. Pressa? Desatenção? Perseguição? Nada disso importa, pois todo o país tinha, exatamente como no caso anterior, a certeza da condenação.
O ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa ser libertado! Em qualquer país do mundo cuja democracia esteja consolidada, seria moral e politicamente indefensável que o juiz que o afastou do processo eleitoral, condenando-o à prisão, aceitasse abandonar a carreira de magistrado para ingressar na vida político-partidária, ocupando o cargo de Ministro da Justiça do governo que indiretamente ajudou a eleger.
O ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa ser libertado! O Brasil precisa reconstruir sua vida política na normalidade democrática e essa prisão se constitui numa mancha autoritária incompatível com o respeito ao papel da oposição numa sociedade comprometida com a liberdade política.
O ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa ser libertado! São ingênuos aqueles que acreditam que podem enterrar na prisão, junto com Lula, os anseios dos cidadãos e dos movimentos sociais por uma sociedade menos desigual.
O ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa ser libertado! Porque não foi definitivamente condenado, não existe trânsito em julgado da decisão e tampouco uma situação de perigo a justificar uma prisão cautelar. Ele está preso por conta de inconstitucional e inconvencional execução antecipada da pena, um dos maiores equívocos decisórios cometidos na história do STF e que deve ser corrigido.
O ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa ser libertado! Os julgamentos históricos acontecem mais cedo ou mais tarde. A grandiosidade política de Lula torna inexorável esse julgamento e a história não perdoará aqueles que, tendo responsabilidade política e jurídica, optaram por não se importar com suas próprias biografias.
Pedro Serrano
Gisele Cittadino
Lenio Streck
Dalmo de Abreu Dallari
Fábio Konder Comparato
Juarez Tavares
Juarez Cirino dos Santos
Jacinto Nelson de Miranda Coutinho
Aury Lopes Junior
Ney Strozake
José Eduardo Cardozo
Marco Aurélio Carvalho
Carol Proner
Antonio Carlos de Almeida Castro – Kakay
Gilberto Bercovici
Alberto Zacharias Toron
Marcelo Cattoni
Martonio Mont'Alverne Barreto Lima
Ricardo Lodi
Aldo Arantes
Beatriz Vargas Ramos
Tânia Oliveira
Rosa Maria Cardoso da Cunha
João Ricardo Wanderley Dornelles
Eleonora Nacif
Leonardo Isaac Yarochewsky
Juliana Neuenschwander
Pedro Dallari
Pietro Alarcon
Marcelo Nobre
Sueli Gandolfi Dallari
Fernando Augusto Fernandes
Maria Luiza Quaresma Tonelli
Cesar Pimentel
Kenarik Boujikian
Luis Carlos Moro
Mauro Menezes
Wilson Ramos Filho
Roberto Podval
Flávio Crocce Caetano
Ana Amélia Mascarenhas Camargos
Marcio Tenenbaum
Roberto Tardelli
Vitor Marques
Magda Biavaschi
Leocir Costa Rosa
Vera Lúcia Santana Araújo
Marília Lomanto
Nasser Ahmad Allan
Fabio de Carvalho Leite
Prudente José Silveira Melo
Thiago Duarte
Rivadavio Guassú
Yanne Teles
Marisa Barbato
Silvia Burmeister
Renata Deiró
Eduardo Correa
Aldimar de Assis
José Carlos Moreira da Silva Filho
Veronic Chaves Salustiano
Érica Meireles de Oliveira
Elzamara de Carvalho
Maria Luiza Bierrenbach
Francisco de Guimaraens
Regina Coeli Lisboa Soares
Tiago Botelho
Claudia Barbosa
Antonio Gomes Moreira Maués
Adalberto Cordeiro Rocha
Adelaide Albergaria Pereira Gomes
Aderson Bussinger Carvalho
Adilene Ramos Sousa
Adinaelson Quinto Amparo
Adriana Ancona de Faria
Adriana de França
Adriano Padilha dos Santos
Agostinho Ramalho Marques Neto
Alexandre Bernardino Costa
Alexandre Guedes
Alexandre Hermes Dias de Andrade Santos
Alexandre Martins
Alexandre O'Donnell Mallet
Alexandre Tortorella Mandl
Alfredo Luiz Bonardo
Aline Carla Lopes Belloti
Aline Cristina Braghini
Aline Moreira
Aline Tortelli
Ana Carolina Lima
Ana Lia Gomes Pereira
Ana Lúcia Dantas Souza Aguiar
Ana Luísa Palmisciano
Ana Maria P. S. Bonardo
Ana Marta Wolpe
Ana Paula Fritsch Perazolo Custodio
Ana Paula Jorge
Ana Paula Magalhães
Anderson Bezerra Lopes
Anderson Leonardo Cunha de Jesus
André Karam Trindade
André Melges Martins
André Passos
André Ricardo Lopes da Silva
Andrea de Souza Cibulka
Andrew Toshio Hayama
Andrey Rondon Soares
Angélica Vieira Nery
Angelita da Rosa
Anna Borba Taboas
Anna Candida Serrano
Anne Alves
Anne Karole S. Fontenelle de Britto
Antônia Mara Vieira Loguercio
Antonio Aureliano de Oliveira
Antônio Carlos S. Maineri
Antonio Eduardo Ramires Santoro
Antônio Fernando Rites do Sacramento
Antônio Itamar Palma Nogueira Filho
Antonio José de Sousa Gomes
Antonio Pedro Melchior
Antônio Vicente Martins
Arlene Batista Cunha
Aroldo Joaquim Camillo Filho
Benedito de Paula Bizerril
Berenice Araújo Portela
Bergson Luis Bizerril de Bizerril
Berna Ignus Barros Batista de Azevedo
Breno de Carvalho Monteiro
Bruna de Sillos
Bruna Menezes Carmo
Bruno Felipe Alves de Lima
Bruno Moura Castro
Bruno Salles Ribeiro
Camila Morais Gonçalves
Cândido Dortas de Araújo
Carina Caldas Quintão Albino
Carina Sedrez
Carla Tatiane Azevedo dos Santos
Carlos Alberto Duarte
Carlos Eduardo Soares de Freitas
Carlos Henrique de Carvalho
Carlos Roberto de Araújo
Carmen Da Costa Barros
Cassandra Maria Arcoverde e Assunção
Celeste Maria Gama Melão
César Augusto Monte Gobbo
César Caputo Guimarães
Christianne Gontijo
Christianne Moreira Moraes Gurgel
Claudia Barbosa
Claudia Caroline Nunes da Costa
Cláudia Regina Gozzi
Claudia Zuccolotto
Claudio Carvalho
Claudio Soares de Oliveira Ferreira
Cleber Pereira Leite Coutinho
Cleber Rezende
Cleide de Oliveira Lemos
Cleidivaldo de Almeida Sacramento
Cleiton Leite Coutinho
Clériston Cavalcante Macedo
Conrado Almeida Correa Gontijo
Cristiane Pereira
Cristiano Maronna
Cristina Daltro Santos Menezes
Cristina Kaway Stamato
Damiane do Amarilho Natchigal
Daniel Soeiro Freitas
Daniela Costa Gerelli
Daniela Teixeira
Daniela Vieira dos Santos
Daniele Gabrich Gueiros
Daniella Andrade
Danilo A. Sá Barreto de Miranda
Demóstenes Ramos de Melo
Denis Einloft
Denise Agostini
Denise Filippetto
Diego Martins Caspary
Ecila Moreira de Meneses
Eddie Frederico Mourão Parreiras
Eder Bomfim Rodrigues
Edmar da Costa Jacques
Édson Luíz Baldan
Eduardo Henrique Marques Soares
Eduardo Piza Gomes de Mello
Eduardo Surian Marias
Edvaldo Cavedon
Egmar José de Oliveira
Elder dos Santos Verçosa
Elenice Rodrigues Ramos
Emerson de Almeida Fernandes
Emerson Ferreira Mangabeira
Emerson Maia Damasceno
Erika Lago Sousa Marques
Ernesto Tzirulnik
Espedito M Fonseca
Estela Aranha
Estevão José Saraiva Mustafa
Evandro da Silva Galdino
Fabiana Costa do Amaral
Fabiano Silva dos Santos
Fábio Antonio de Magalhães Nóvoa
Fabio Roberto Gaspar
Fátima Maria Oliveira Viana
Felipe Capra
Felipe Meleiro Fernandes
Fernanda de Oliveira Bastos
Fernanda Graça Melo
Fernando Hideo Lacerda
Fernando José Hirsch
Fernando Tristão Fernandes
Filipe Frederico S Ferracin
Firmiane Venâncio
Franciele Carvalho da Silva
Francinara Felix Martins Torquato
Francisca Jane Eire Calixto De Almeida Morais
Francisca Martír da Silva
Francisco Canindé de França
Francisco Celso Calmon Ferreira da Silva
Francisco José Calheiros Ribeiro Ferreira
Francisco Loyola de Souza
Franssilene dos Santos Santiago
Genesio da Costa Nunes
Gilberto Fernandes Valadares
Giovanna Maria Bilotta Righetto de Vasconcellos
Gisa Nara Machado da Silva
Gisele Cid Loureiro
Gisele Filippetto
Gisele Ricobom
Glaucia Alves da Costa
Glaucia Luna Meira
Glecia Lima Bezerra Baltar
Guilherme da Hora Pereira
Guilherme Lobo Marchioni
Gustavo Ferreira Santos
Gustavo Henrique Amorim Gomes
Gustavo Ramos
Gustavo Soares
Helena Rosa Rodrigues Costa
Henrique Rabello de Carvalho Hugo Leonardo Cunha Roxo
Humberto Bayma Augusto
Humberto Marcial Fonseca
Ian Martin Vargas
Iehuda Henrique Peres
Ingrid Viana Soares
Inocêncio Uchôa
Ionara Nunes dos Santos
Ione Gonçalves
Isabel Cecília de Oliveira Bezerra
Isabela Corby
Ivete Caribé da Rocha
Izadora Gama Brito
Izzadora Sena Brito
Jaciara Almeida Carneiro
Jaime Almeida da Cunha
Jair Ineia Acosta
Jan Havlik
Jane Salvador de Bueno Gizzi
Jéferson Braga
Joana Paula Mares Silva Silva
João Bosco Euclides da Silva
João Fernandes Pimentel Filho
Joao Hélder Dantas Cavalvanti
João Maria De Oliveira
João Maurício Martins de Abreu
João Victor Bomfim Chaves
Joãozinho Santana
Jorge Araújo das Virgens
José Arimatéia Souza da Cunha
José Augusto Amorim
José Augusto Rodrigues Jr.
José Carlos Nogueira de Castro
José de Arimatéa Neto
José de Ribamar Viana
José Eymard Loguercio
José Francisco Siqueira Neto
José Gabriel Macedo Beltrão Filho
José Geraldo de Sousa Júnior
José Guilherme Carvalho Zagallo
Josiany Pereira
Jucemara Beltrame
Julia Moreira Schwantes Zavarize
Juliana Dudkiewicz Romeiro Viana
Juliane Enedina da Silva Rufino
Julliana Oliveira Barreto
Jussara Débora Galvão Fernandes
Karina Balduino Leite
Kívio Dias Barbosa Lopes
Kleber Alves de Carvalho
Laio Morais
Lara Lorena Ferreira
Larissa Ramina
Leandro Raca
Leandro Thomaz da Silva Souto Maior
Liliane Pereira Campos
Lívia Silva de Almeida
Louise Helene de Azevedo Teixeira
Luara Borges Dias
Lucas Barbosa Machado
Lucas Marques Ressureição
Lucas Silva Melo
Luciana Boiteux
Luciana Lucena Baptista Barretto
Luciana Seabra Dutra
Luciana Zaffalon
Luciano Rollo Duarte
Luciano Tolla
Lúcio Flávio de Castro Dias
Ludimar Rafanhim
Ludmilla Coelho de Souza Barros
Luís Cláudio Martins Teixeira
Luís Guilherme Vieira
Luiz Alberto Leite Gomes
Luiz Antonio Arantes Bastos
Luiz Fernando Sá e Souza Pacheco
Luiz José Bueno de Aguiar
Luiz Leonardo de Saboya Alfonso
Luiz Octávio Villela de Viana Bandeira
Luiz Ramme
Luzia Paula Cantal
Magali Godoi
Magnus Henrique de Medeiros Farkatt
Manoel Valdemar Barbosa Filho
Marcela Fleming S. Ortiz
Marcelo Cabral de Menezes
Marcelo dos Anjos Mascarenha
Marcelo Mariano Nogueira
Marcelo Uchôa
Márcia Arnaud Antunes
Márcia Maria Barreta Fernandes Semer
Márcio de Sessa
Marco Alexandre de Souza Serra
Marcos Vinicio Santiago de Oliveira
Margarete Pedroso
Margarida Lacombe
Margarida S. Calixto
Marlete Carvalho Sampaio
Mari-Silva Maia da Silva
Maria Augusta Ferreira
Maria Cristina Smaniotto Daher
Maria das Vitórias Nunes Silva Lourenço
Maria do Socorro de Azevedo
Maria Elizabeth Fernandes
Maria José Giannella Cataldi
Maria Juruena de Moura
Maria Lúcia Soares Viana
Maria Luiza Alencar Feitosa
Maria Luiza Neves Nunes Moreira
Maria Margarida Pressburguer
Maria Teresa Bastia Vichi
Marianna Vasconcelos Pereira de Melo
Mario Cesar Fonseca da Silva
Mário Lourenço de Medeiros
Mario Luiz Madureira
Marthius Sávio Cavalcante Lobato
Marx Portella Pinto Fontes
Mary Cohen
Mateus Tiago Fuhr Muller
Matheus Henrique Neves Andreazzi
Mauro José Auache
Meilliane Pinheiro Vilar Lima
Meirivone Ferreira de Aragão
Michael Amaral Alencar Rocha
Michelle Aguiar
Miguel Pereira Neto
Mirian Gonçalves
Mônica de Maria Santos Fornitani Pinhanez
Mônica de Melo
Mônica Resende da Cunha
Murillo Bahia Menezes
Murilo J. M. Martins
Natalia Fiorini Mayer
Nayara Ayres
Neilianny Oliveira
Newton de Menezes Albuquerque
Nilo da Cunha Jamardo Beiro
Nilson Roberto Lucilio
Nilton César da Silva
Nilton Correia
Nivea Santos Carneiro
Nuredin Ahmad Allan
Oscar José Plentz Neto
Otacílio Lourenço de Souza Junior
Otávio Espires Bazaglia
Otavio Pinto e Silva
Pablo Muriel Peña Castelon
Paloma Costa Peruna
Paula Mamede Rosa
Paulo Freire
Paulo Ricardo Schier
Paulo Roberto do Vale Júnior
Paulo Roberto Koehler Santos
Paulo Sérgio Weyl
Pedro Carriello
Pedro Martinez
Platão Bitencourt Proença
Plínio Gentil
Priscila Escosteguy Kuplich
Rafael Morais Português de Souza
Rafaela Azevedo de Otero
Ranulpho Rêgo Muraro
Raquel Andrade dos Santos
Regiane Serracini
Regina Célia Cazissi
Reginaldo J Ezarchi
Reinaldo Queiroz Santos
Renata Laize Alves Coelho Lins Paino Ribeiro
Renata Tavares da Costa
Ricardo Alessandro Rodrigues Pretto
Ricardo Nunes de Mendonça
Rildian da Silva Pires Filho
Roberto A. R. de Aguiar
Roberto Lima
Rodrigo José dos Santos Amaral
Rodrigo Rocha de Macêdo
Rogerio Dultra dos Santos
Rômulo de Andrade Moreira
Rose Carla Correa
Sabrina Teixeira de Menezes
Samantha Braga Guedes
Sandriele Fernandes dos Reis
Sandro Lunard Nicoladeli
Saulo Souza dos Santos
Sergio Graziano
Sergio Luiz de Luca Filho
Sérgio Luiz Pinheiro Sant'Anna
Silvia Marina Ribeiro de Miranda Mourão
Silvio Luiz de Almeida
Simone Haidamus
Sócrates José Niclevisk
Stella Bruna Santo
Susan Mara Zilli
Taiguara Ribeiro de Carvalho del Rio
Takao Amano
Tamires Gomes Sampaio
Tania Antunes
Tarso Cabral Violin
Tatiana Soares de Siqueira
Tatyana Friedrich
Thaíssa Louyse Bezerra da Câmara
Thiago Bottino
Thiago Oliveira Agustinho
Thiago Sabbag Mendes
Thiago Secron Mendes Barros
Thiago Vasconcelos
Thyenes de Oliveira Chagas Corrêa
Uirá Menezes de Azevêdo
Valdi Ferreira dos Santos
Valeir Ertle
Valéria Teixeira Sousa
Vanessa Pires
Verônica Cristina Pereira Martins
Victor Manfrinato de Brito
Vinícius Neves Bomfim
Vivian Silva de Almeida
Wagner Antônio Policeni Parrot
Wagner Gusmão Reis Junior
Walter Leo Verbist
Walter Luiz Custodio
Wanja Carvalho
Wolney Brito
Wyllerson Matias Alves de Lima