sábado, 9 de fevereiro de 2019

Devassa sobre Gilmar causa sensação de cerco ao Supremo


A investigação agressiva, com vazamento para a imprensa, da Receita Federal nas contas de Gilmar Mendes e da mulher dele, Guiomar, aumentou a percepção de cerco ao STF pela onda bolsonarista; a articulação de uma CPI dos tribunais superiores no Senado já intrigava a corte e ministros viram no episódio "tentativa de coação"; eles avaliam que a Receita não poderia investigar um juiz sem a autorização do Supremo – protocolo determinado pela Lei Orgânica da Magistratura; a informação de bastidores é a de que houve forte solidariedade a Mendes
247 - A investigação agressiva, com vazamento para a imprensa, da Receita Federal nas contas de Gilmar Mendes e da mulher dele, Guiomar, aumentou a percepção de cerco ao STF pela onda bolsonarista. A articulação de uma CPI dos tribunais superiores no Senado já intrigava a corte e ministros viram no episódio "tentativa de coação". Eles avaliam que a Receita não poderia investigar um juiz sem a autorização do Supremo – protocolo determinado pela Lei Orgânica da Magistratura. A informação de bastidores é a de que houve forte solidariedade a Mendes.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "antes das críticas públicas ao procedimento, Gilmar Mendes fez chegar a integrantes da Receita a avaliação de que grupo criado pelo órgão para analisar as contas de autoridades havia se tornado um 'braço do Ministério Público e da Polícia Federal' para perseguir desafetos de ala da Lava Jato."
A matéria ainda informa que "dentro da Receita, o vazamento do relatório das finanças de Mendes, publicado pela revista Veja, foi criticado. Integrantes do órgão fizeram questão de sinalizar ao Supremo que não endossam os termos usados pelo auditor que assina a peça."


Gleisi: tendência ao autoritarismo é forte e devemos fazer resistência


"É importante que os movimentos sociais busquem grandes mobilizações populares novamente", afirma a deputada federal e presidente nacional do PT; em entrevista concedida ao programa Por Elas, na TV 247, ela ainda comenta sobre a Lava Jato como "instrumento de perseguição política e seu principal alvo é o PT"; assista 
247 - A deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, está em alerta com a ascensão do fascismo no País. Em entrevista concedida à TV 247, ela projeta que a tendência ao autoritarismo é muito forte com o novo governo, por isso "a resistência é fundamental". "É importante que os movimentos sociais busquem grandes mobilizações populares novamente", conclama. 
A presidente do PT ainda salienta que a unidade da esquerda é a principal urgência na conjuntura atual. "Talvez não tenham grandes manifestações no início, mas, com ações e debates, devemos formar uma massa crítica", propõe. 
Lava Jato-perseguição
Gleisi recorda que quando ocorreu o golpe de 2016, ela já considerava que ocorreria uma "desestabilização no País" e que o pacto com a Constituição de 1988 foi rompido. "Transformaram a Lava Jato em uma ferramenta de perseguição política, cujo o principal adversário é Lula e o PT", aponta. 
Ela destaca que mesma elite que promoveu o golpe, tentou vencer a eleição por quatro vezes e não conseguiu, durante as gestões do ex-presidente Lula e Dilma Rousseff. "Estamos falando de uma elite centenária que nunca olhou para os direitos do povo", conclui.


Boechat tem ataque de fúria ao vivo e é acusado de assédio moral


Apresentador gritou e gesticulou com equipe durante cobertura do incêndio do Flamengo e internautas presenciaram a cena

Reprodução/Band News FM
Ricardo Boechat se irritou com a equipe durante transmissão ao vivo na 'Band News FM' de informações sobre o incêndio que atingiu o centro de treinamento do Flamengo, no Rio, nessa sexta-feira (8). Ao ser questionado, o jornalista disparou: "Se pisou na bola, o couro come mesmo".
Na sequência de um erro da equipe, quem assistia à transmissão pela internet pôde ver Boechat gritando e gesticulando dentro do estúdio. A cena virou assunto nas redes sociais.
Ao 'UOL', o apresentador explicou ter pedido à equipe que entrasse em contato com algum bombeiro que trabalha no Ninho do Urubu para que falasse ao vivo na rádio. Quando ele entrevistava outro oficial, recebeu um papel de um funcionário e começou a confusão.
"Veio um papel com um nome de um tenente coronel e escrito 'está no local'. Eu deduzi que era um outro tenente coronel que estava no local e eu ia dispensar aquele que não estava rendendo para ver se o outro rendia. E era o mesmo [que estava anotado no papel]!", disse. "Eu fiquei puto, mas já fiquei puto desse jeito umas 38 vezes e ficaria outras tantas. Dei esporro geral", completou.
O jornalista disse ainda que o nervosismo é natural em coberturas de tragédias como essas, que fez 10 mortos e três feridos, e que redações não são ambientes necessariamente tranquilos.
Era uma situação dramática e ao vivo. Se pisou na bola, o couro come mesmo. É o grau de tensão natural. Ouvir discussão dentro de redação, esporro de chefe... Quantos na vida eu tomei e quantos dei!"

Fonte: Notícias ao Minuto

Carina Vitral: 'Bienal da UNE mantém acesa a chama da esperança dos jovens'


Em meio ao caldeirão de desejos e ambições dos quase 10 mil estudantes presentes, ex-presidenta da UNE vê a entidade cada vez mais fortalecida

Carina vê a Bienal da UNE como um ponto de partida dos movimentos sociais na luta contra o governo Bolsonaro

Salvador – Apesar de ocorrer num momento difícil para a população, a 11ª Bienal da UNE (União Nacional dos Estudantes) é uma maneira de os jovens encontrarem confiança para seguir na luta, avalia a ex-presidenta da entidade, Carina Vitral. "Fico orgulhosa que o movimento mantenha acesa a chama de esperança da juventude em meio ao governo Bolsonaro", afirmou, com entusiasmo, à RBA.
Carina também é ex-presidenta da União da Juventude Socialista (UJS) e, atualmente, é suplente da deputada estadual Leci Brandão (PCdoB-SP). Em meio ao "caldeirão de desejos e ambições" dos quase 10 mil estudantes presentes ao evento, ela vê a UNE cada vez mais fortalecida.
"O governo Bolsonaro mostra a necessidade de unificarmos a discussão do futuro da cultura e da educação no Brasil. A bienal é um dos principais instrumentos sociais para construir uma nova sociedade. Essa multidão jovem sairá daqui mais organizada e unificada para os combates futuros contra os retrocessos do Bolsonaro", diz Carina.
Para além do movimento estudantil, a ex-presidenta da UNE também vê o evento como um ponto de partida de todos os movimentos sociais para os futuros enfrentamentos contra o retrocesso. "É aqui onde a juventude brasileira, mulheres, negros e todos que resistiram contra a eleição do Bolsonaro se organizam para lutar contra a política que quer tornar a educação menos livre, tornando-a um instrumental ideológico dos fascistas e da direita conservadora."
Ela também fez comparações do governo Bolsonaro com o ex-presidente Michel Temer. Na avaliação da líder estudantil, os avanços conquistados pela UNE, como o Prouni, o Enem e as cotas nas universidades federais, estão em risco.
"Tudo está em mãos caóticas. O novo governo só começou, mas já dá pra ver o seu objetivo. Bolsonaro junta a política ultraliberal do Temer, que quer sufocar a universidade pública, com o projeto conservador de sociedade. Isso é uma política de apropriação do Estado, em benefício dos seus privilégios e interesses econômicos, mas não deixaremos isso acontecer."
Fonte: RBA


“Vamos vencer mais essa tentativa de golpe”, diz cônsul da Venezuela em São Paulo


Mais de 50 organizações organizaram ato em solidariedade à Venezuela em São Paulo e mais seis cidades
Ato ocorreu em frente ao consulado da Venezuela em São Paulo / Foto: Guilherme Gandolfi


O cônsul da Venezuela em São Paulo, Manuel Vadell, afirmou nesta sexta-feira (8) que o povo venezuelano irá impedir que um novo golpe de Estado ocorra no país. Vadell discursou durante o Ato em Solidariedade à Venezuela, organizado pela Frente Brasil Popular e pelo Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela, em frente ao Consulado Geral da Venezuela em São Paulo.
“Podem contar com a unidade das Forças Armadas e do povo venezuelano, que estão firmes e fortes com o trabalho diário. Estamos vencendo e vamos vencer juntos mais essa tentativa de golpe”, disse o representante diplomático no ato que contou com mais de 150 manifestantes. 
O cônsul alertou sobre a gravidade dos ataques ao país caribenho. “Pela primeira vez em mais de 20 anos, o governo estadunidense está dando a cara e assumindo em primeiro plano o golpe de Estado, o que não havia acontecido em outras tentativas", disse em referência à intensificação da ingerência estadunidense em seu país.
O ato, apoiado por 59 organizações e entidades, contou com a presença de partidos políticos como PT, PCdoB, Psol, PCB e PCO; movimentos populares como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento de Atingidos por Barragens (MAB), Marcha Mundial das Mulheres (MMM) e Levante Popular; e centrais sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). 
Segundo Mônica Valente, secretária de relações internacionais do PT, “a partir da primeira eleição do presidente Nicolás Maduro, o povo venezuelano não teve um minuto de sossego, com os ataques, o cerco midiático, a violência das guarimbas, com as sanções econômicas e chegando ao extremo da ameaça de intervenção militar, um ataque frontal à Revolução Bolivariana e à construção de um novo país e uma nova América Latina”. 
A militante da Marcha Mundial das Mulheres, Nalu Faria, esteve presente no ato e celebrou “o papel das mulheres venezuelanas”. Ela afirmou que as ações de solidariedade com a Venezuela não se tratam de defender o resultado de uma eleição democrática, “mas sim de defender uma revolução que vem continuamente resistindo às tentativas de golpe". "Neste momento, temos que reforçar toda nossa solidariedade, toda nossa mobilização, não só aqui em São Paulo, mas em todo o país”, concluiu Faria.
Ato também contou com a participação de movimentos sociais e centrais sindicais / Foto: Guilherme Gandolfi

Estados Unidos e Grupo de Lima
Desde o início do ano, as pressões contra o governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, se intensificaram. As tentativas de derrubar o mandatário são lideradas principalmente pelos Estados Unidos e pelo chamado Grupo de Lima, bloco de 14 países americanos, do qual o Brasil faz parte. 
Em 4 de janeiro, o Grupo de Lima divulgou um documento em que afirma não reconhecer a reeleição de Nicolás Maduro. O texto também pedia que o presidente deixasse o cargo para que novas eleições fossem convocadas. Dentre os países do bloco, somente o México não assinou o texto.
Reeleito em maio de 2018 com 67% dos votos, o governo venezuelano acusa tanto os Estados Unidos quanto o Grupo de Lima de não respeitarem o princípio de não-intervenção e de influenciar uma tentativa de golpe de Estado no país. Após Maduro assumir, se recusando a aceitar o pedido do Grupo de Lima, o líder da Assembleia Nacional em desacato da Venezuela, Juan Guaidó, se autodeclarou presidente interino do país. 
Para o coordenador nacional do MST, João Pedro Stedile, “o Grupo de Lima é uma marionete dos Estados Unidos. O grupo não tem legitimidade, ao ponto de que o maior país do bloco, que é o México - em tamanho populacional, território e expressão política -, se recusou a assinar o documento e o denunciou”. 
Stedile afirmou que “o que está em jogo não é a democracia, não é o Maduro, não é o Guaidó. O que está em jogo é com quem vai ficar a renda petroleira que está no território da Venezuela”. 
Manifesto Pela Paz na Venezuela
Durante o ato, o Comitê Pela Paz na Venezuela entregou um documento aos representantes diplomáticos venezuelanos. O texto, assinado por dezenas de organizações, afirma que “esta ofensiva internacional vem sendo liderada pelo governo dos EUA e apoiada pelos seus capachos na América Latina e na Europa. Juan Guaidó não foi eleito presidente, se autoproclamou em uma manifestação da oposição, tornando-se marionete necessária para concretizar o golpe e garantir os interesses imperialistas na Venezuela". 
O documento também critica as declarações feitas pelo governo do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, e pelo chanceler Ernesto Araújo. Segundo o manifesto, o posicionamento "rompe com a tradição diplomática brasileira de busca pela paz, pelo diálogo e pela integração regional".
Além de São Paulo, atos em solidariedade à Venezuela ocorreram em consulados no Rio de Janeiro, Recife, Manaus, Boa Vista, Belém e Brasília. Manifestações também aconteceram em outras cidades que não possuem instalações diplomáticas venezuelanas. 
Fonte: Brasil de Fato



Quem é Luiz Antônio Bonat, substituto definitivo de Moro na Lava Jato


Conselho do Tribunal Regional Federal 4ª Região (TRF4) confirmou a decisão na tarde desta sexta-feira (8)
Tempo de serviço foi critério para confirmação do nome pelo Tribunal Regional / TRF-4/Divulgação
Confirmando as expectativas, o juiz Luiz Antônio Bonat, de 64 anos, foi confirmado nesta sexta-feira (8) como substituto definitivo de Sergio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos da operação Lava Jato. Bonat entra no lugar da juíza Gabriela Hardt, que substituiu provisoriamente o agora ministro da Justiça.
O nome de Bonat foi escolhido pelo Conselho de Administração do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, entre 25 magistrados que se inscreveram para vaga, todos sob a circunscrição da Corte. O principal critério levado em conta na seleção foi a maior idade e tempo de serviço entre os candidatos. 
Bonat, que tem 64 anos, ingressou na carreira de juiz federal em 1993, tendo passado por diversas seções judiciárias, equivalentes das comarcas na Justiça Federal: 1ª Vara de Foz do Iguaçu (PR),  3ª Vara Federal de Curitiba (PR) e 1ª Vara Federal de Criciúma (SC). No momento da confirmação, atuava em casos previdenciários na 21ª Vara Federal de Curitiba. 
O magistrado concluiu os estudos jurídicos em 1979 na Faculdade de Direito de Curitiba, hoje vinculada ao Centro Universitário de Curitiba, instituição de ensino privada da capital paranaense. Depois, se especializou em Direito Público na Universidade Federal do Paraná. No Judiciário, antes de ser aprovado como juiz, foi técnico judiciário e diretor de secretaria. 
Reportagens que ouviram profissionais que conviveram com Bonat ressaltam, em contraste com Moro, que o magistrado, até o momento, teve uma trajetória marcada pela discrição e pela imparcialidade.
Aparente neutralidade
Bonat ficará encarregado de um processo na Lava Jato sobre um apartamento atribuído à Lula e pela suposta oferta de doação de um terreno para o Instituto Lula, em São Bernardo do Campo (SP). A denúncia do Ministério Público Federal acusa Lula de ter recebido uma oferta, de Marcelo Odebrecht, ex-presidente da construtora Odebrecht, do terreno em troca de manter os executivos Renato Duque e Paulo Roberto Costa, em diretorias da Petrobras, para permitir fraudes e desvios em licitações. 
Como julgador de casos relativos à Previdência, matéria do portal GNN aponta um perfil de imparcialidade marcado por decisões embasadas na legislação e na produção processual de provas: 
Em uma das ações previdenciárias, uma trabalhadora entra com uma ação contra o INSS para garantir a aposentadoria por invalidez. O juiz negou o pedido com base em provas, por considerar que após a realização de perícia médica, a autora não cumpria com os requisitos exigidos para a aposentadoria, apresentando um quadro de saúde, apesar de doenças como diabetes e hipertensão, que injustificavam a invalidez.
Em outra ação, um pedido de aposentadoria por tempo de contribuição contra a Fazenda Pública, o juiz sentenciou favorável ao pagamento, mas a parte autora - a contribuinte - reclamou que o pagamento do honorário deveria calcular o valor devido, sem que fossem descontados os benefícios administrativos recebidos. E o magistrado atendeu.
Em 2002, como juiz relator no TRF, Bonat votou contra uma decisão de Sergio Moro, que havia mandado prender preventivamente um réu condenado em primeira instância por fraude em um consórcio financeiro. A ordem de prisão determinada pelo juiz paranaense foi revogada, e o réu recorreu em liberdade.
A nomeação de Bonat irá para a Corregedoria Regional da Justiça Federal da 4ª Região e só depois desse trâmite será divulgada a data em que ele assume a função.
Fonte: Brasil de Fato

Homem morre em briga por estacionamento no Paraná


Bilhete deixado em moto teria provocado o desentendimento

Pixabay

Um homem morreu na manhã desta sexta-feira (8) por conta de uma briga por lolcal de estacionamento na área rural de Alto Paraná, no noroeste do Paraná. Nivaldo Pereira, de 56 anos, trabalhava na mesma propriedade rural que o autor do crime, de 70 anos.
De acordo com o G1, o suspeito deixou um bilhete com os seguintes dizeres na moto de Nivaldo: "Por favô (sic) não coloque mais sua moto aqui. Faça como eu, tenha vergonha na cara".
(Reprodução/RPC)

O suspeito disse à Polícia que estava trabalhando quando Nivaldo chegou tirando satisfação sobre o bilhete. Os dois começaram a brigar fisicamente, até que o idoso atirou no colega para se defender. O autor do crime disse aos policiais que a vítima também estava armada e tinha sacado o revólver. Nivaldo morreu na hora.
A Polícia informou que o autor do crime não deve ficar preso, pois é réu primário e se apresentou com um advogado.
Fonte: Notícias ao Minuto

Lula sobre novo juiz da Lava Jato: Por isso a pressa, Gabriela Hardt?



Postagem feita na conta do ex-presidente Lula no Twitter faz provocação em cima da notícia da nomeação, pelo TRF-4, do novo juiz Luiz Bonat, que ficará responsável pela Operação Lava Jato; a juíza Gabriela Hardt, que atuava como juíza substituta no lugar de Sergio Moro, deixa o posto dois dias depois de condenar o ex-presidente a 12 anos e 11 meses de prisão no caso do sítio em Atibaia
247 - Uma postagem feita na conta do ex-presidente Lula no Twitter nesta sexta-feira 8 fez uma provocação em cima da notícia da nomeação, pelo TRF-4, do novo juiz Luiz Bonat, que ficará responsável pela Operação Lava Jato. Ele ocupará a vaga antes ocupada pelo juiz Sergio Moro, agora ministro do governo Bolsonaro. A juíza Gabriela Hardt, que era juíza substituta, deixa o posto.
"Por isso a pressa, Gabriela Hardt?", indaga o ex-presidente Lula na postagem, em referência à sentença assinada pela juíza sobre o caso do sítio de Atibaia. A magistrada condenou o ex-presidente a 12 anos e 11 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na última quarta-feira 6.

Maia diz que todo mundo pode trabalhar até os 80. Expectativa de vida do brasileiro é de 72



Inacreditável. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse em entrevista à Globonews que todo brasileiro consegue trabalhar atualmente até os 80 anos; "Nós temos que entender que trabalhar até 62 anos sem transição não é problema nenhum. Todo mundo consegue trabalhar hoje até 80, 75 anos", disse Maia; expectativa de vida da população brasileira é em média de 72
247 - Inacreditável. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse em entrevista à Globonews na noite de quarta-feira, 6, que todo brasileiro consegue trabalhar atualmente até os 80 anos. 
"Eu sou a favor de uma regra de transição mais curta. Todos nós temos uma expectativa de vida maior. Nós temos que entender que trabalhar até 62 anos sem transição não é problema nenhum. Todo mundo consegue trabalhar hoje até 80, 75 anos", disse Maia, segundo o DCM, ao defender que a prioridade da casa é dar andamento à proposta da PEC da Reforma da Previdência, que ainda será apresentada pelo governo mas que já foi "vazada" pelo Estado de S. Paulo.
A expectativa de vida da população brasileira é em média de 72 anos. Em alguns estados e dependendo das condições sociais, a idade consideravelmente.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

PROJETO ÁGUA LIMPA: Primeiras nascentes começam a ser beneficiadas em março



Nesta semana, seis nascentes a serem beneficiadas na primeira etapa do Projeto Água Limpa foram visitadas pela equipe de profissionais encarregados de executarem as medidas de recuperação e preservação. Nesta primeira etapa, 15 nascentes estão inscritas. Conforme acordado na reunião de lançamento do projeto, no dia 23 de novembro de 2018, na Prefeitura, os agricultores familiares que receberão o trabalho na etapa inicial são os avicultores. O diagnóstico das nascentes que irão receber o serviço está em fase de conclusão. 
Um projeto capaz de proteger as nascentes, usando tecnologia de solo-cimento, numa ação com baixo custo e facilmente replicável. Assim é o Projeto Água Limpa, que busca a melhoria da qualidade de vida através de abastecimento de água potável e reúne parceiros como a Sanepar, Emater, Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria de Agricultura, Serviços Públicos e Meio Ambiente (Seaspma), Unopar, Conselho de Defesa do Meio Ambiente (Comdema), clubes de serviço, empresas e produtores rurais.
A previsão para o início da execução do projeto (proteção das nascentes com solo-cimento) é março. Nesta fase do trabalho, a equipe foi constituída pelos extensionistas da Emater, Dr. Ricardo Augusto da Silva e Peter Alexandre Van Engelenhoven (responsável pela unidade de Arapongas), engenheiros agrônomos Carlos Helbel e Vicky Vergara, da Seaspma -  Prefeitura de Arapongas e da equipe da Fortmag, bem como do acompanhamento de Ana Cristina, da Vigilância Sanitária, e Sanepar.


Projeto que remodela a Praça Mauá já está no Paraná Cidade




 Construída nos anos 40, a Praça Mauá, depois renomeada de Praça Doutor Júlio Junqueira, um dos pontos mais frequentados de Arapongas ao longo de décadas, vai ser totalmente remodelada. O projeto, elaborado pela equipe de engenheiros da Secretaria de Obras da Prefeitura, já está em análise final no Paraná Cidade, órgão ligado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano (Sedu). “A obra está orçada em R$ 1,1 milhão e nós esperamos que os detalhes técnicos finais sejam resolvidos para que a ordem de serviço seja dada o quanto antes”, afirma o prefeito Sérgio Onofre. Na próxima semana, ele estará em Curitiba para uma série de compromissos junto a órgãos do governo. “Também vamos aproveitar para uma nova cobrança em relação a essa e outras obras”, acrescenta Sérgio Onofre.
Jair Milani, vice-prefeito e secretário de Obras, afirma que o trabalho de recuperação da Praça Mauá vai ser amplo. “Nossa equipe está acompanhando passo a passo o trâmite do projeto desde o ano passado no escritório regional do Paraná Cidade em Londrina”, informa Milani. O engenheiro Ricardo Koike afirma que depois de executado o projeto a sensação de quem visitar o local será o de estar em outra praça. “Embora o projeto preserve alguns itens da obra original, como o chafariz, haverá alteração do paisagismo, realocação de equipamentos, mudança nos espaços de circulação e diversas outras melhorias”, destaca Koike.
A Praça Mauá foi a primeira a ser construída em Arapongas. Segundo os arquivos do IBGE, ela existe desde a década de 40 e teria sido o marco para o traçado de ruas e logradouros da cidade, feito na época pela Companhia de Melhoramentos Norte do Paraná. O local passou a ser denominado Praça Doutor Júlio Junqueira em dezembro de 1951, em homenagem ao primeiro prefeito eleito e Arapongas. Na década de 60 aconteceu sua primeira e única reforma estrutural.


Porta-voz diz que Bolsonaro continua sem previsão de alta


Durante entrevista coletiva nesta sexta (8), o porta-voz da presidência, Otavio Rêgo, disse que Bolsonaro está melhorando, mas afirma que o presidente vai ser tratado com antibióticos por mais seis dias. "Ao ser agregado um novo antibiótico, são sete dias a mais, a partir da primeira administração, que foi ontem", explicou.
247 - Diante do agravamento do estado de saúde do presidente Jair Bolsonaro, o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, evitou falar em uma data de previsão de alta.
Bolsonaro foi diagnosticado com pneumonia na quarta-feira (6), resultado de uma infecção hospitalar.
Durante entrevista coletiva, nesta sexta (8), Rêgo disse que Bolsonaro está melhorando, mas afirma que o presidente vai ser tratado com antibióticos por mais seis dias. "Ao ser agregado um novo antibiótico, são sete dias a mais, a partir da primeira administração, que foi ontem", explicou.


Apucarana começa traçar novo Plano Diretor


Empresa responsável pelo processo realiza primeira reunião com prefeito Junior da Femac e equipe do Idepplan 
(Foto: Edson Denobi)
Depois de uma atualização parcial em 2014, o Plano Diretor Municipal de Apucarana vai passar por uma revisão completa neste ano.  A empresa DRZ Geotecnologia e Consultoria, de Londrina, vencedora da licitação, e que vai ficar à frente deste processo, promoveu hoje sua primeira reunião técnica com o prefeito em exercício, Junior da Femac, e a equipe do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento (Idepplan) da prefeitura.
No encontro, que aconteceu no gabinete municipal, o supervisor técnico da DRZ, Daniel Souza Lima, explicou o passo a passo de todo trabalho que a empresa irá realizar até apresentar o novo Plano Diretor, em novembro, para aprovação na Câmara Municipal. A equipe técnica DRZ vai contar com o apoio dos profissionais do Idepplan e de demais setores da administração municipal que de alguma forma possam contribuir neste processo.
“Fiquei satisfeito com o comprometimento demonstrado aqui hoje pela equipe da administração municipal em dar melhor de si para ajudar na elaboração deste novo plano diretor”, afirmou o diretor técnico da DRZ, José Roberto Hoffmann.
Foi dado ênfase a necessidade de promover uma mobilização para atrair a participação efetiva da comunidade neste processo, através de reuniões e audiências públicas. A primeira delas já foi agendada para o dia 12 de março, no auditório do CREA. “As audiências públicas serão levadas aos bairros, dando oportunidade a participação da população em geral”, garante superintendente Municipal de Relações com a Comunidade, Laércio de Moraes.
O prefeito em exercício, Junior da Femac, lembrou que a cada 10 anos é preciso fazer uma revisão formal do Plano Diretor, e isto tem que acontecer neste ano já que a última foi realizada em 2008. “Em 2014 fizemos uma revisão parcial, através da própria equipe da prefeitura. A cidade estava engessada e tinha pontos cruciais que precisavam ser revistos. As poucas mudanças que fizemos podem ser sentidas por todos”, observou Junior.
Atualização de 2014 favoreceu a “verticalização” da cidade
A revisão parcial do Plano diretor, em 2014, garantiu avanços, principalmente no tocante à verticalização da cidade, graças à liberação de todas as áreas da cidade, para a construção de edifícios. “Hoje temos 20 prédios em construção em Apucarana, gerando emprego e renda. A revisão parcial do Plano Diretor contribuiu também de forma efetiva para alavancar a formalização de centenas de facções e hoje o município é o maior fabricante de vestuário no Paraná”, destacou Junior, que solicitou aos representantes da DRZ uma atenção especial no tópico “Código de Postura” dentro do novo plano, “o qual determina regras de convivências, como onde colocar uma placa, ou o que posso colocar na calçada.”
O diretor presidente do Idepplan, Lafayete Luz, disse que é uma satisfação ter a empresa DRZ assessorando na elaboração do Plano Diretor que, “com certeza vai dar um upgrade para cidade continuar avançando. A gestão Beto Preto e Junior da Femac é pujante e totalmente comprometida em promover o desenvolvimento da cidade.”
Um instrumento de desenvolvimento da cidade, de planejamento para o futuro, o novo Plano Diretor irá atualizar e definir o zoneamento urbano, código de postura, sistema viário, regulamentação de condomínios, regularização fundiária, Lei do meio Ambiente, e leis que regulamentam locais para instalação de torres de telecomunicações, entre outros pontos. “Enfim, vai definir o que pode e o que não pode em cada área do município, portanto mexe com a vida de todos”, definiu Lafayete.


Quadra poliesportiva da Vila Reis será entregue na próxima semana


Revitalização é executada com mão de obra de jovens da “Missão Calebe”, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em parceria com a Prefeitura de Apucarana, que cedeu todo o material necessário
(Foto: Profeta)

Está prevista para a próxima quinta-feira (14/02), em horário a definir, a inauguração das obras de revitalização da quadra poliesportiva pública localizada aos fundos da unidade de saúde do Distrito de Vila Reis. A reforma está sendo executada com mão de obra de jovens da “Missão Calebe – Minhas férias no topo”, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em parceria com a Prefeitura de Apucarana, que cedeu todo o material necessário, como cimento, areia, tijolo, tinta para pintar a quadra e muretas, traves e tabelas, rede de proteção para fechar toda a quadra e grama para a jardinagem.
O andamento dos serviços, que tiveram início há 15 dias e já atingiram 90% do cronograma, foi acompanhado nesta semana pelo prefeito em exercício Júnior da Femac. “Quero agradecer a todos os envolvidos na Missão Calebe que somaram esforços para executar esse trabalho maravilhoso. As parcerias feitas entre poder público e sociedade têm outro sabor. São pessoas voluntárias que se colocam a serviço de toda a coletividade, sem nenhum interesse de qualquer espécie, para fazer com que um patrimônio público volte à vida e sirva a todos aqui da Vila Reis”, salientou Júnior da Femac, lembrando que a Missão Calebe é um movimento onde os jovens da igreja realizam trabalhos sociais em seus períodos de férias.
Júnior também fez questão de agradecer a participação da Secretária da Mulher, Denise Canesin Moisés Machado, que é membro da igreja. “Foi ela que fez essa ponte e contribuiu para que Apucarana fosse escolhida para receber esse trabalho. Agradeço ainda às equipes da prefeitura, o secretário de Gestão Pública Nicolai Cernescu Júnior, aos servidores da Secretaria de Obras, da de Esportes e Juventude, que estiveram acompanhando e ajudando para que as ações pudessem chegar a bom termo e possamos entregar a quadra à comunidade já nesta próxima semana”, frisou o prefeito em exercício. Segundo ele, a quadra vai servir pra muitas atividades da comunidade e também das secretarias municipais da Mulher e Assuntos da Família e da de Esportes e Juventude.
Com a revitalização do espaço, pessoas da comunidade já se dispuseram a ajudar na conservação. Uma delas é o morador Jair Maciel de Souza. Ele relata que era um sonho ver a quadra reativada. “Era uma cobrança que fazia ao Júnior da Femac ainda quando ele era vereador, fiz também ao prefeito Beto Preto, e agora estamos muito contentes com o resultado. A Vila Reis ganhou um espaço muito bonito”, assinalou. “Nós sabemos da dificuldade. Se não tiver uma pessoa na manutenção, cuidando, será um trabalho perdido. Isso aqui é um patrimônio nosso, então a comunidade tem que se unir para cuidar, manter ela sempre com atividades para evitar a ação de vândalos”, concluiu o morador.
O coordenador da Missão Calebe em Apucarana, Paulo César de Lima Júnior, relata que a união dos jovens envolvidos na missão foi fundamental para o sucesso das ações, que entram na reta final. “Atuamos nesse projeto há cerca de 15 dias. Já no primeiro dia, quando iniciamos a demolição do que precisava, tínhamos a presença simultânea de 40 jovens, o que fez com que um trabalho que estava previsto para durar dois dias, fosse executado em apenas quatro horas. Foi surpreendente a motivação, a empolgação dos jovens”, exemplificou Lima Júnior. Ele frisa que a Missão Calebe é motivada pela prestação de serviço à comunidade. “As pessoas que participam passam a entender melhor ao chamado de Deus para fazer com que cada vez mais jovens tenham esta disponibilidade de ajudar ao próximo. Em contrapartida, toda essa comunidade também está sendo beneficiada com este trabalho maravilhoso”, disse.
A secretária da Mulher, Denise Canesin Moisés Machado salientou que a Missão Calebe reflete o desejo de Deus. “É o que Deus espera de cada um de nós. Que possamos amar uns aos outros e proporcionar ao semelhante as mesmas benfeitorias que a gente gosta. Isso também é uma questão de cidadania e humanidade. A Missão Calebe quer ensinar que todos nós somos iguais e temos os mesmos direitos, que temos que ser valorizados pela atitudes e não pelos bens materiais. Esse trabalho, em parceria com a prefeitura, veio coroar Apucarana com mais um espaço todo reestruturado”, concluiu.

Filme “Chão”, que retrata luta do MST, chega às telas do 69º Festival de Berlim


Filme acompanha o dia a dia de uma ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra na Usina Santa Helena, em Goiás
Cena do documentário "Chão", de Camila Freitas / Chão/Reprodução

A luta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) chega às telas do 69º Festival Internacional de Cinema de Berlim como um dos 12 filmes brasileiros selecionados para a mostra. O documentário Chão, com direção de Camila Freitas, mostra a ocupação de milhares de pessoas em uma usina de cana, em Santa Helena (GO), e acompanha a luta dos sem-terra no cotidiano e nos tribunais pela reforma agrária.  
A Fazenda Santa Helena, área da Usina Santa Helena, possui cerca de 15 mil hectares e acumula aproximadamente R$ 1 bilhão em dívidas à União. Cerca de quatro mil pessoas ocuparam a terra em 2015, o que culminou em uma perseguição aos sem-terra pelo juiz da Comarca de Santa Helena e pelo Ministério Público Estadual, e na prisão de dois militantes por formação de organização criminosa.
Para Freitas, dar voz à luta pela Reforma Agrária e mostrar isso em um festival com tamanha visibilidade é de extrema importância. No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro transferiu para o Ministério da Agricultura a função de demarcar as terras para reforma agrária. Bolsonaro chegou asuspender as demarcações por tempo indefinido, mas voltou atrás logo em seguida. “Estamos muito felizes com a seleção, não só para o filme, mas pelas questões que levanta”. Segundo ela, com os olhares internacionais voltados à política brasileira, é preciso potencializar a presença do filme em Berlim para dar visibilidade e proteção ao direito fundamental à terra.
“Entender do que se trata e ter uma ideia concreta da luta pela terra passa por essa vivência cotidiana”, diz a diretora, que conta que nunca teve a intenção de fazer um filme que exaltasse o MST, mas o interesse pelo dia a dia nas ocupações a cativou. “Eu queria ver o que não se vê”. A experiência acompanhando a atuação diária dos sem-terra mostrou a ela a capacidade de reinvenção do movimento, encontrando pessoas que não se imaginavam vivendo embaixo de lonas e lutando pela distribuição de terras no país.
Seu contato com luta do movimento popular mostrou como a estrutura agrária do país é problemática, e como a desigualdade no campo se reflete nas relações sociais de trabalho na cidade. “O processo de retorno e reapropriação do campo como algo positivo, e não como um regresso, mas como futuro e esperança foi o que mais me encantou.”
O Festival é um dos mais politizados do cinema internacional e o Brasil avança com a denúncia do conservadorismo no país através de títulos como Marighella, de Wagner Moura; Espero tua (Re)volta, que mostra as ocupações de escolas públicas por secundaristas em 2015; O Ensaio, que discute o racismo no país e Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar, que aborda a precariedade das relações de trabalho. A mostra acontece do dia 7 ao dia 17 de fevereiro.
Fonte: Brasil de Fato