sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Presidente do STJ manda soltar Beto Richa

Foto: Geraldo Bubniak/AGB


O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, concedeu, na noite desta quinta-feira (31), um habeas corpus e determinou a libertação imediata do ex-governador do Paraná Beto Richa.
“Oficie-se com urgência ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região e ao Juízo Federal da 23ª Vara da Seção Judiciária do Paraná para que, incontinenti, seja expedido o competente alvará de soltura de Carlos Alberto Richa se, por outro motivo, não estiver ou dever permanecer preso”, diz.
Beto Richa foi preso na última sexta-feira (25), no âmbito da Operação Integração – braço da Operação Lava Jato. O ex-governador é suspeito de ter recebido pelo menos R$ 2,7 milhões em propina em um esquema de corrupção envolvendo as concessionárias de rodovias federais no Paraná. Ele foi detido sob suspeita de estar obstruindo as investigações e tentando influenciar o depoimento de testemunhas.
No mesmo despacho, o ministro Noronha expediu uma ordem de salvo-conduto em favor de Beto Richa e do irmão dele e ex-secretário de Infraestrutura e Logística, Pepe Richa. Dessa maneira, eles não podem ser presos cautelarmente no âmbito da Operação Integração II, “exceto se demonstrada, concretamente, a presença de algum dos fundamentos admitidos pela legislação processual para a decretação de tal medida”.
O recurso em habeas corpus foi interposto pela defesa em decorrência das Operações Piloto e Integração II, de competência da 23ª Vara Federal de Curitiba. O entendimento da primeira instância é que a prisão era necessária por conveniência da instrução processual, tendo em vista suspeitas de ações para dissuadir uma testemunha do caso.
Segundo o ministro João Otávio de Noronha, não há, no caso, qualquer fundamentação apta a justificar a decretação da prisão preventiva contra o ex-governador. “Nada de concreto foi demonstrado que se prestasse a justificar a necessidade de proteger a instrução criminal e, com isso, justificar a preventiva decretada”, afirmou Noronha.
FATOS ANTIGOS
O ministro citou trechos do decreto prisional que mencionam atos supostamente praticados pelo ex-governador nos anos de 2011 e 2012. A situação fática, de acordo com o presidente do STJ, mudou completamente. “Os fatos remontam há mais de sete anos e, além disso, a realidade é outra, houve renúncia ao cargo eletivo, submissão a novo pleito eleitoral e derrota nas eleições. Ou seja, o que poderia justificar a manutenção da ordem pública – fatos recentes e poder de dissuasão – não se faz, efetivamente, presente.”
Segundo Noronha, a prisão “mostra-se assaz precipitada e desprovida de embasamento fático”. Para o ministro, em momento algum se mostrou ação de Beto Richa destinada a influenciar testemunhos, corromper provas ou dificultar diligências.
Após parecer do Ministério Público Federal, o mérito do recurso em habeas corpus será julgado pela Sexta Turma, sob relatoria da ministra Laurita Vaz.

OPERAÇÃO INTEGRAÇÃO

A segunda etapa da Operação Integração foi deflagrada em setembro para apurar irregularidades na concessão de rodovias federais do Anel de Integração, no interior do Paraná. Segundo o MPF, foram reunidas provas suficientes de arrecadação de caixa 2 junto às concessionárias, de atos de ofícios que favoreceram as concessionárias e o enriquecimento pessoal de diversos investigados, que adquiriram bens de consumo com dinheiro em espécie e receberam depósitos.
Na época, foram identificados dois esquemas paralelos de pagamentos de propinas. O primeiro, iniciado em 1997, era intermediado pela Associação Brasileira de Concessões Rodoviárias (ABCR). Seis concessionárias acertaram o pagamento mensal de propinas a agentes públicos no DER/PR a fim de obter a “boa vontade” do órgão estatal.
O valor total da arrecadação mensal de propina era de aproximadamente R$ 120 mil, sendo que esse valor era rateado entre as seis concessionárias do Anel de Integração proporcionalmente ao faturamento de cada uma. O montante da propina foi atualizado conforme os reajustes tarifários, chegando a aproximadamente R$ 240 mil mensais em 2010. Os beneficiários finais da propina eram agentes públicos do DER/PR e da Agência Reguladora do Paraná (Agepar).
Somente deste esquema, estima-se o pagamento de propina de aproximadamente R$ 35 milhões, sem atualização monetária. Os pagamentos duraram até o final de 2015.
Com o esquema em vigor, em 2000 e 2002 o governo do Paraná firmou aditivos contratuais com todas as seis concessionárias, que reduziram investimentos e elevaram tarifas de pedágio. Outros atos administrativos e aditivos favoreceram as concessionárias seguiram.
Em paralelo, em janeiro de 2011, foi implementado no governo estadual do Paraná esquema de pagamentos de propinas mensais de aproximadamente 2% dos valores de cada contrato vigente com os fornecedores do DER/PR. Esse esquema durou até 2014, período em que teriam sido pagos aproximadamente R$ 20 milhões em propinas. A investigação apontou que aproximadamente 70 empresas estiveram envolvidas, entre elas, as concessionárias de pedágio do Anel de Integração.
Também foram alvos, no ano passado, o empresário Luiz Abi Antoun, primo de Beto Richa, e o ex-secretário de Infraestrutura do Paraná e irmão de Richa, Pepe Richa.
RICHA TRANSFERIDO
Richa foi transferido, nesta quinta-feira (31), para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O local ficou conhecido como “prisão da Lava Jato” por abrigar várias pessoas detidas na operação, entre eles, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.
A transferência foi determinada pelo juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba, “para garantir a efetividade da ordem de prisão preventiva”. A decisão é uma resposta a pedido do Ministério Público Federal (MPF).

PRISÕES RECENTES

Na segunda etapa da Operação Integração, Richa foi alvo de mandados de busca e apreensão. Porém, no mesmo dia, 11 de setembro, foi detido em outra ação: a Operação Rádio Patrulha, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR).
A Rádio Patrulha investiga irregularidades em contratos para manutenção de estradas rurais, no âmbito do programa Patrulha do Campo. A esposa de Richa, Fernanda Richa, e outros 13 investigados também foram detidos.
Por determinação do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), eles foram soltos alguns dias depois, no dia 14 de setembro. Entre os argumentos expressos na decisão, Gilmar Mendes afirmou que havia “indicativos de que tal prisão tem fundo político, com reflexos sobre o próprio sistema democrático e a regularidade das eleições que se avizinham”. Na época, Richa era candidato a uma vaga no Senado.
Fonte: Paranaportal

Rodonorte detalha projeto de viaduto na duplicação do Contorno Sul


Estrutura que prevê elevação de pista, marginais e alças de acesso será edificada na interseção da estrada velha para Rio Bom e Rua Cristiano Kussmaul com o KM 237 da BR-376 (Rodovia do Café)
(Foto: Edson Denobi)


O prefeito em exercício Júnior da Femac vistoriou nesta quinta-feira (31/01) as obras de duplicação dos 11,6 quilômetros do Contorno Sul de Apucarana. Acompanhado do vereador Mauro Bertoli e do presidente do Distrito Industrial Sul, Adan Lenharo, ele foi recebido pelos engenheiros da CCR Rodonorte, Luiz Carlos Fernandes e Melissa Maronezi, que detalharam o projeto, com ênfase ao chamado viaduto da estrada de Rio Bom, na interseção da Rua Cristiano Kussmaul com o KM 237 da BR-376 (Rodovia do Café). “Vai ser uma obra de arquitetura muito interessante, nos moldes da que está sendo executada no acesso ao município de Marilândia do Sul. A pista será elevada para quem transita pelo contorno. Serão construídas paredes com uma técnica chamada de terra armada, onde são usados blocos pré-moldados de encaixe. Para quem vem pela rua Cristiano Kussmaul ou de Rio Bom pela estrada velha, a passagem será por baixo da pista elevada, no mesmo nível em que está atualmente”, explicou Júnior da Femac, prefeito em exercício.
O projeto do viaduto também prevê pistas marginais e alças de acesso que vão garantir conversões com segurança, além de prever todo o cuidado para o escoamento da água da chuva. “Para se ter a noção da grandiosidade desta obra, pelo que os engenheiros nos informaram, será necessária a movimentação de 70 mil metros cúbicos de terra, o que equivale a cerca de 15 mil caminhões”, destacou Júnior, lembrando que a prefeitura vai complementar a obra com investimentos na “Cristiano Kussmaul”, já temos projeto aprovado e recursos garantidos junto ao Paranacidade, do Governo Ratinho Júnior, para duplicar a rua Cristiano Kussmaul, que vai se tornar avenida e se tornará em mais uma verdadeira entrada de Apucarana”, afirmou o prefeito.
Júnior também lembrou da luta da administração municipal para não perder a duplicação. “Foi algo muito batalhado pelo Beto Preto e por mim para que essa obra não saísse do cronograma e agora, graças a todo este esforço político, estamos testemunhando essa obra belíssima que resolve um conflito urbano desta região da cidade e beneficia industriais, proprietários rurais, moradores de Apucarana e Rio Bom, bem como os usuários da rodovia, que liga Curitiba a Maringá”, comemorou o prefeito em exercício. “O Contorno Sul também está localizado em uma área estratégica de expansão da cidade, que já vive um crescimento industrial e residencial”, pontuou Júnior.
O aspecto da segurança dos usuários também foi destacado pelo presidente do Distrito Industrial Sul, Alan Lenharo. “Esse cruzamento no KM 237 da BR-376 é um problema muito antigo. Está localizado em uma curva, que possibilita pouca visibilidade aos motoristas, por isso muitos acidentes graves já aconteceram aqui. Isso nos levou, inclusive, a criar uma associação para dar mais força no pedido de providências, o que acontece agora com essa grande estrutura atraída pela duplicação, que é o viaduto. Com certeza motoristas e pedestres ganharão em segurança”, disse Lenharo.
Cessão de área – Durante a vistoria técnica, o prefeito em exercício Júnior da Femac destacou ainda que todos os terrenos pertencentes ao patrimônio do município localizados na área atingida pela duplicação serão cedidos com celeridade. “Recebemos esse pleito da Rodonorte, que deve oficializar pedido em breve, mas já adiantamos que no que depender da prefeitura todo esse trâmite de cessão será realizado com a devida rapidez, como sempre foi dentro da gestão do prefeito Beto Preto. Com relação às áreas de particulares, tenho a certeza de que os proprietários, na maioria industriais, e por isso compreendem o valor e importância desta duplicação, também vão dar sua parcela de contribuição para o desenvolvimento e chegarão rapidamente a um bom termo com o DER, que é o órgão responsável pelas desapropriações”, disse Júnior.
Duplicação – Iniciada no final do ano passado, as obras de duplicação do Contorno Sul de Apucarana devem durar pelo menos mais um ano e meio. “Recebi a informação de que os primeiros quatro quilômetros já estão praticamente prontos e devem ser liberados para o tráfego dentro de três meses”, relatou Júnior da Femac. A duplicação dos 11,6 quilômetros foi divido em etapas “A” e “B”. “A primeira é o trecho em execução com início na altura do 10º BPM até o viaduto (Rua Cristiano Kussmaul). Já o trecho “B” é do viaduto até o entroncamento próximo ao 30º BIMec”, explica o prefeito. O investimento previsto é na ordem de R$70 milhões.


quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Como será a eleição para a presidência do Senado nesta sexta-feira


Pleito terá ao menos nove candidatos à presidência


O Senado realiza nesta sexta-feira (1º) a sua eleição mais disputada desde a redemocratização, com ao menos nove candidatos à presidência da Casa.
Apesar do favoritismo de Renan Calheiros (MDB-AL), que tenta chegar à presidência pela quinta vez, o terreno é instável.
O alagoano ainda disputa internamente a indicação de sua bancada com a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e enfrenta uma onda anti-Renan.
Além disso, Davi Alcolumbre (DEM-AP) tenta se viabilizar como candidato do governo.
ELEIÇÃO NO SENADO
Como é escolhido o novo presidente do Senado
1º.fev.19
15h- Começa a sessão de posse dos senadores eleitos
18h - Previsão de início da sessão para escolha do presidente do Senado
Indefinido
Sessão para eleição dos demais membros da Mesa Diretora
Rito
A sessão é conduzida pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) por ele ser o único remanescente da Mesa do Senado da legislatura anterior. Como Alcolumbre é candidato, a condução dos trabalhos por ele deve ser contestada por adversários;
Ao contrário da Câmara, no Senado, não há prazo para senadores registrarem candidatura. Isso pode ser feito até o momento da eleição;
Não há previsão regimental de que os candidatos discursem durante a sessão, mas foi concedido um tempo para isso nas duas últimas eleições;
A votação é eletrônica e secreta, embora isso também deva ser motivo de contestação;
Senadores são chamados para votar por ordem de criação dos estados;
O regimento do Senado prevê que sejam feitas quatro votações distintas: presidente, vice-presidentes, secretários e suplentes de secretários. Por proposta de um terço dos senadores, ou de líder que represente este número, é possível que a eleição dos vices e dos secretários seja feita de uma única vez;
O regimento diz apenas que a eleição dos membros da Mesa exige "maioria de votos", mas não especifica se é a maioria simples (quem tiver mais votos, independentemente da quantidade, vence) ou se a maioria absoluta, ou seja, 41 votos. Isso também deve ser objeto de uma questão de ordem.
Cargos em disputa
Presidente - conduz as sessões do Senado e do Congresso
1º vice-presidente - substitui o presidente em faltas ou impedimentos
2º vice-presidente - substitui o primeiro vice-presidente
1º  secretário - cuida da correspondência oficial do Senado, lê pareceres de comissões e documentos em sessão e expede a carteira de identidade dos senadores
2º secretário - cuida de atas de sessões secretas
3º secretário e 4º secretário - fazem a chamada dos senadores e contam votos em verificação de votação4 suplentes - um para cada secretário
Candidatos
Renan Calheiros (MDB-AL)
Simone Tebet (MDB-MS)
Major Olímpio (PSL-SP)
Davi Alcolumbre (DEM-AP)
Alvaro Dias (Pode-PR)
Angelo Coronel (PSD-BA)
Esperidião Amin (PP-SC)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Reguffe (sem partido-DF). Com informações da Folhapress
Fonte: Notícias ao Minuto

Rússia pode suspender importação de soja brasileira por excesso de veneno


Devido à alta quantidade de agrotóxico na soja proveniente do Brasil, o Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) poderá proibir temporariamente a importação, reportou o órgão; "Essa decisão se deve ao alto grau de toxicidade do glifosato [herbicida] para humanos e animais, como atestado por vários estudos científicos", diz o órgão russo
Sputnik Brasil - Devido à alta quantidade de agrotóxico na soja proveniente do Brasil, o Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) poderia proibir temporariamente a importação, reportou o órgão.
A este respeito, a Rosselkhoznadzor informou a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura do Brasil sobre a necessidade de tomar medidas urgentes para garantir o cumprimento dos requisitos previstos no Regulamento Técnico da União Aduaneira "Sobre a segurança dos cereais" no que diz respeito ao teor de pesticidas em produtos fornecidos para a Rússia.
"A Rosselkhoznadzor informa sobre a possível aplicação de limitações temporárias à importação de soja do Brasil caso o lado brasileiro não tome medidas para corrigir em breve esta situação", indicou a organização.
Segundo comunicado da entidade, "essa decisão se deve ao alto grau de toxicidade do glifosato [herbicida] para humanos e animais, como atestado por vários estudos científicos".
Múltiplos casos de detecção de grande quantidade desse herbicida na leguminosa já foram declarados anteriormente, informou a entidade.
O Brasil foi informado sobre a necessidade de tomar medidas urgentes quanto ao assunto para garantir o cumprimento das normas do regulamento técnico da União Aduaneira.


Manuela cria instituto para combater fake news


Candidata à vice-presidência na chapa encabeçada por Fernando Haddad (PT-SP) nas eleições de 2018, a deputada federal Manuela d´Ávila (PCdoB-RS) foi um dos principais alvos da enxurrada de notícias falsas que marcou a campanha de Jair Bolsonaro (PSL-RJ) ao Palácio do Planalto; para este ano, com o fim do mandato legislativo, que se encerra nesta quinta-feira (31) após 22 anos, Manuela se dedicará ao Instituto E Se Fosse Você?, organização não-governamental com diversos objetivos, entre eles a produção de conteúdos de conscientização para debater as fake News
247 - Candidata à vice-presidência na chapa encabeçada por Fernando Haddad (PT-SP) nas eleições de 2018, a deputada federal Manuela d´Ávila (PCdoB-RS) foi um dos principais alvos da enxurrada de notícias falsas que marcou a campanha de Jair Bolsonaro ao Palácio do Planalto. Para este ano, com o fim do mandato legislativo, que se encerra nesta quinta-feira (31) após 22 anos, Manuela se dedicará ao Instituto E Se Fosse Você?, organização não-governamental com diversos objetivos, entre eles a produção de conteúdos de conscientização para debater as fake news, informa o Extra Classe.
Manuela d’Ávila contou à reportagem que depois de perceber "o papel das fake news, das redes de ódio, das tecnologias de big data e o peso disso no desmonte da democracia brasileira, ela pensou que essa poderia ser uma forma de contribuir em uma frente em que ela já milita, que são as lutas em defesa da soberania nacional, das mulheres, da população LGBT, das negras e dos negros. Segundo ela, as principais redes de ódio que se formam são em torno dessas características da população brasileira".
Sobe o nome, E Se Fosse Você?, Manuela explica: "Porque se fosse contigo, como é que tu te comportarias, tu compartilharias esse conteúdo? Como tu te sentirias vendo teu filho, vendo tua mulher? Tentaremos resgatar essa ideia básica de empatia que parece estar sendo quebrada nesse novo tempo em que as redes parecem construir um novo espaço público, como se nós vivêssemos em dois espaços públicos distintos", disse.
Entre as formas de financiar o instituto, Manuela está apostando na venda de camisetas através da loja virtual E Se Fosse Você?, que comercializa peças que ela usou durante a campanha de 2018 e ficaram famosas, e também através de uma plataforma colaborativa.


Dia do Boné é marcado por homenagens a colaboradores


A fabricação de bonés em Apucarana teve início em 1974, a partir da produção artesanal de bandanas e tiaras que eram comercializadas em feiras agropecuárias, exposições e nas praias do litoral paranaense
(Foto: Edson Denobi)
O Arranjo Produtivo do Boné de Apucarana (APL Bonés) promoveu nesta quinta-feira (31/01), na sede do Sebrae Apucarana, evento em comemoração ao Dia Municipal do Boné. Instituída desde 2006 para evidenciar um dos setores econômicos mais importantes do município, a data surgiu de uma ação da governança do APL e marca o dia e mês de registro da primeira fábrica de bonés de Apucarana, nos anos 70.
A solenidade, onde o prefeito em exercício Júnior da Femac esteve representado pelo secretário Municipal da Indústria e Comércio, Edison Estrope, foi marcada por homenagens a colaboradores do arranjo produtivo. “A cidade de Apucarana é reconhecida nacionalmente como a Capital do Boné, devemos este reconhecimento também aos colaboradores que se destacaram no ano de 2018, sendo proativos, comprometidos com sua função, responsáveis e exemplares no ambiente de trabalho”, disse o empresário Jayme Leonel, coordenador do Arranjo Produtivo Local, que entregou as homenagens juntamente com a presidente do Sindicado das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (SIVALE), Elizabete Ardigo, e o secretário Edison Estrope.
Os colaboradores homenageados foram os seguintes: Operador de bordado da empresa CRR Bonés há 3 anos, André Henrique dos Santos Francisco; Bunnet Brindes – motorista há 12 anos, Daniel José de Souza; JCN Bonés – costureira há 8 anos, Rafaela Aparecida Costa; Kyoodai Bonés – auxiliar de acabamento há 20 anos, Rosalvo Amaro; Quality Confecções – costureira há 18 anos, Izabel de Oliveira Dias; Itália Milano – cortador há 16 anos, Fernando Pereira de Assis; Globex – designer há 14 anos, Fábio Aparecido dos Santos; Manos Caps – designer há 2 anos, Vinicius Gomes Ferreira; B2 Brindes – encarregado de serigrafia há anos, Fábio Marcelino Pereira; Braço Forte Uniformes – auxiliar de almoxarifado há 15 anos, Paulo Afonso Gaspar; Pó Sul Bonés – costureira há anos, Santa Pereira Nascimento.
O arranjo produtivo local de bonés de Apucarana existe desde 2003. “É um ambiente que vem sendo muito bem coordenado, congregando inúmeras entidades que representam o setor em Apucarana e região”, salientou Edison Strope, secretário Municipal da Indústria e Comércio.
A fabricação de bonés em Apucarana teve início em 1974, a partir da produção artesanal de bandanas e tiaras que eram comercializadas em feiras agropecuárias, exposições e nas praias do litoral paranaense. Hoje, Apucarana é um dos grandes polos na confecção do artigo e de produtos associados (bandanas, bolsas, porta CD’s e camisetas), gerando milhares de empregos.


Gustavo Dante assume a chefia da 17ª Subdivisão Policial


Solenidade de transmissão de cargo aconteceu hoje no salão nobre da prefeitura 

(Fotos: Profeta)
Em solenidade realizada na manhã de hoje (31), no salão nobre da prefeitura, Gustavo Dante da Silva assumiu o cargo de delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (17ª SDP) de Apucarana. Ao transmitir o cargo, o delegado e deputado estadual eleito, José Aparecido Jacovós, definiu o seu sucessor como um profissional com capacidade, competência e honradez.
Delegado Jacovós, que ficou seis anos na chefia da 17ª SDP, disse que ao indicar o nome de Gustavo Dante para ser substituto na chefia da 17ª SPD teve a preocupação de garantir que Apucarana se mantivesse “bem servida na área de segurança. Já trabalhamos juntos, ele como meu delegado adjunto, e sei da sua competência.”
“Com Gustavo Dante à frente da nossa polícia civil e comigo representando os interesses da segurança pública da Assembleia Legislativa, vamos unir forças para manter Apucarana no nível controlável de criminalidade que vive hoje”, acrescentou Jacovós, pontuando que o município ficou 11 meses sem o registro de nenhum crime contra a vida. “Termino uma carreira de 32 anos na polícia civil, na qual entrei com o firme propósito de servir e proteger os cidadãos nas questões de segurança pública”, concluiu.
Delegado Geral da Polícia Civil, Silvio Jacob Rockembach, destacou que a escolha de Gustavo Dante atendeu critério técnico e de competência. “Os resultados alcançados por ele sempre foram de destaque dentro da polícia civil. Sua postura é um exemplo a ser seguido e sinto honrado em tê-lo na nossa equipe”, afirmou.
Rockembach agradeceu o delegado Jacovós pela forma pela qual conduziu a polícia civil por onde passou nos 32 anos de serviços prestados na carreira de delegado. Anfitrião do evento, o prefeito em exercício, Junior da Femac, definiu como significativo o fato da solenidade transmissão de chefia da 17ª SDP ocorrer dentro da prefeitura municipal. “Aqui é casa de todos os apucaranenses. É simbólico que esse evento aconteça aqui uma vez que a segurança também depende de todos nós, cidadãos apucaranenses. Ter o delegado Gustavo Dante como delegado-chefe da 17ª Subdivisão policial é mais um presente no aniversário de 75 anos de Apucarana”, considerou Junior,  transmitindo aos presentes o clima de união que impera entre os mais diversos setores de atividade da cidade, incluindo a esfera municipal, o Judiciário, Promotoria Púbica, órgãos de segurança e da sociedade organizada. “Apucarana hoje está unida em torno de um projeto de desenvolvimento que foi construído pouco a pouco na gestão do prefeito Beto Preto”, destacou.
O novo delegado-chefe da 17ª SDP agradeceu a todos que apoiaram sua indicação para o cargo, incluindo a população que tem se manifestado positivamente em torno do seu nome. “Sou um delegado que gosta de estar na rua trabalhando junto com a equipe. Não fazemos a segurança sozinho, é um trabalho em grupo, em que é preciso a participação da população. Assumo essa função com o firme propósito dar uma significativa parcela de contribuição para melhorar ainda mais a cidade”, afirmou, agradecendo, em especial o delegado Jacovós, a quem atribuiu uma grande contribuição no crescimento na sua carreira, bem como a sua condução a chefia da 17 ª SDP.
O novo delegado–chefe da 17ª SDP de Apucarana, Gustavo Dante da Silva, ingressou na polícia em 2008, quando assumiu a delegacia da cidade de Reserva. Passou também pelas delegacias de Faxinal, Apucarana e Marilândia do Sul. Nos últimos cinco anos ficou à frente da delegacia de Ivaiporã e agora assume pela primeira vez a função de chefe de uma subdivisão.
Solenidade prestigiada
A solenidade transmissão de chefia da 17ª SDP foi bastante concorrida com a participação também de autoridades da Polícia Civil de toda a região, do Delegado-chefe da Divisão Policial do Interior, Lanevilton Theodoro Moreira; do juiz de direito e diretor do Fórum de Apucarana, Oswaldo Soares Neto; do promotor de Justiça Fabrício Drumond Monteiro; do procurador do estado, Daniel Cerizza Pinheiro; vereadores, entre outras autoridades, e representantes da sociedade civil organizada.


Soldados de Israel vão embora sem que ninguém saiba o que fizeram


Os soldados de Israel, que supostamente vieram ao Brasil para auxiliar no resgate das vítimas do crime-catástrofe provocado pela irresponsabilidade da mineradora Vale, privatizada de maneira obscura nos anos 90 pelo governo FHC, irão retornar ao seu país de origem sem que ninguém tenha ideia do que eles, de fato, vieram fazer no Brasil; tida como uma articulação eminentemente 'marqueteira', a vinda do destacamento do Exército Israelense gerou dúvidas e indignação, expondo o viés de exploração de um drama sem precedentes para mais um lance de aproximação com um governo chefiado por um contumaz violador de direitos humanos, Benjamin Netanyahu; governo não soube explicar saída do grupo israelense
247 - Os soldados de Israel, que supostamente vieram ao Brasil para auxiliar no resgate das vítimas do crime-catástrofe provocado pela irresponsabilidade da mineradora Vale, privatizada de maneira obscura nos anos 90 pelo governo FHC, irão retornar ao seu país de origem sem que ninguém tenha ideia do que eles, de fato, vieram fazer no Brasil. Tida como uma articulação eminentemente 'marqueteira', a vinda do destacamento do Exército Israelense gerou dúvidas e indignação, expondo o viés de exploração de um drama sem precedentes para mais um lance de aproximação com um governo chefiado por um contumaz violador de direitos humanos, Benjamin Netanyahu. Governo não soube explicar saída do grupo israelense. 
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que "em relação ao retorno das tropas israelenses, o governo brasileiro não sabia explicar exatamente as razões à noite. A divisão de protagonismo de trabalho no socorro às vítimas da tragédia de Brumadinho tem causado vários "curtos-circuitos" entre o governo de Minas e as Forças Armadas. Essas colocaram um contingente de mil homens, desde sexta-feira, para auxiliar no resgate de sobreviventes. Só que não houve solicitação de uso do grupo. O governo de Minas informou que não havia necessidade daquele tipo de apoio e, se precisasse, solicitaria. A avaliação de militares é de que o salvamento de Brumadinho 'está muito politizado'."
A matéria acrescenta: "a equipe de cerca de 130 soldados e oficiais israelenses desembarcou domingo à noite. Eles começaram a trabalhar na segunda-feira e logo foram informados de declarações do comandante das operações de resgate, tenente-coronel Eduardo Ângelo, de que os equipamentos trazidos de Israel para Brumadinho (MG) não eram efetivos para esse tipo de desastre. Questionado, o governo de Minas Gerais esclareceu que 'não houve recusa de colaboração de militares' e tropas federais poderão ser solicitadas 'caso haja necessidade'."


Mercenários praticam violência e roubos em bairros chavistas, relata jornalista


Vivendo em Caracas, brasileira aponta que EUA financiam grupos opositores para provocar o caos no país latino-americano
Bairros populares de maioria chavista são alvo de ataques de grupos opositores, denuncia jornalista brasileira radicada em Caracas / Foto: Agência Venezuelana de Notícias (AVN)

Avança a passos largos a tentativa de golpe de Estado na Venezuela, orquestrada pelos Estados Unidos. Enquanto a oposição não tem força, nem programa, nem unidade para ganhar as eleições, a "saída” para tomar o poder é a legitimação de um governo paralelo, o roubo do patrimônio venezuelano no exterior e a incitação a uma guerra civil.
Não existem mortos nos atos públicos organizados pela oposição. Nesta semana, novas manifestações foram convocadas em, ao menos, 17 lugares de Caracas. O deputado opositor Juan Guaidó saiu a público, assim como no dia 23 de janeiro – quando se autoproclamou presidente encarregado da transição na Venezuela – e ninguém se feriu ou foi preso.
Diferente de outros países, como a Espanha, que prendeu o ex-presidente da Catalunha Carles Puigdemont e outros líderes independentistas catalães por terem convocado – e vencido – um referendo separatista. Puigdemont segue preso. Onde estão as vozes defensoras da liberdade de expressão condenando o governo espanhol? 
Em vários outros países, seria normal uma pessoa que se “autodeclara” chefe da nação, recebe financiamento internacional e nomeia cargos diplomáticos no exterior ser presa por conspiração, organização criminosa ou até mesmo traição à pátria. Mas na Venezuela não. 
Nesse país onde não existe monarquia parlamentar nem ditadura, porque as pessoas saem a votar de maneira facultativa, não porque são obrigadas, e elegem há 20 anos o projeto bolivariano, bom, aqui, prender Guaidó seria considerado um abuso de poder. 
As manchetes da grande imprensa brasileira, que se referem às pessoas mortas, tem a ver com os focos de violência, criados pela oposição justamente para incitar uma guerra civil e gerar um falso cenário de caos. Segundo o Ministério do Poder Popular para a Comunicação e a Informação, somente na última semana foram registrados 255 protestos violentos, com 210 feridos e 118 assaltos a propriedades públicas e privadas.
Os 20 milhões de dólares anunciados, na quinta-feira passada (24), pelo secretario de Estado dos Estados Unidos como "ajuda humanitária" têm a finalidade de financiar mercenários e paramilitares, que, na madrugada, nos bairros periféricos, queimam e saqueiam propriedades, como se fosse uma ação normal de descontento popular. Mentira. Fazem isso, porque justamente nas zonas mais empobrecidas é onde o chavismo mais se fortalece.
Que tipo de manifestante sai às ruas "espontaneamente", no meio da noite, com granadas e fuzis?
Também é no mínimo curioso que as confederações de comerciantes (Consecomercio, Fedecámaras) – historicamente opositoras – orientassem seus afiliados a fecharem seus negócios hoje, porque “haveria novos saques”.
Esses enfrentamentos têm gerado mortes, porque são confrontos de guerra, uma guerra que está sendo criada por aqueles que dizem querer uma Venezuela "livre e democrática", mas, na verdade, só buscam o poder.
E por que afirmo tudo isso? Por que vivo em Caracas, próximo a várias favelas e tenho visto essa farsa ser noticiada diariamente pelos meios brasileiros.
Não nos enganemos, aqui o que existe é um povo que busca defender sua democracia frente a uma tentativa de golpe.
*Michele de Mello é jornalista em Caracas e militante do Polo Comunista Luiz Carlos Prestes.
Fonte: Brasil de Fato