quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Guarda Municipal divulga números de sua atuação em 2018



A Guarda Municipal de Arapongas apresentou nesta quarta-feira (30) os números do atendimento realizado durante o ano de 2018. Somadas, foram 4.614 ocorrências. Dessas, 720 foram feitas pelo Grupamento de Defesa Ambiental, 515 pela Lei Maria da Penha (Visitas e Atendimentos), 10 atendimentos/roubo, 50 atendimentos/furto, 43 veículos presos (motos), 36 veículos presos (carros), 24 veículos recuperados, 170 para munições de armas de fogo apreendidas, 7 armas apreendidas, 58 menores apreendidos, 282 adultos presos, 918 pessoas abordadas, 42 palestras de trânsito, 41 campanhas de trânsito, 136 acidentes de trânsito atendidos e 85 atendimentos na Escolinha de Trânsito.
“Esses números fundamentam o relatório que vamos apresentar no próximo dia 13, quando será lançado o Plano Municipal de Segurança 2019. Nesse dia, apresentaremos também as estatísticas e o comparativo dos últimos anos”, afirma o secretário municipal de Segurança e Trânsito de Arapongas, Paulo Sérgio Argati. Para ele, os números mostram a participação efetiva da Guarda Municipal no contexto da segurança pública de Arapongas e o quanto ela vem colaborando de forma efetiva na manutenção da ordem pública. “Nos últimos anos, o município passou a ter maior destaque na discussão sobre segurança pública e prevenção da violência por tratar, justamente, da esfera governamental mais próxima dos problemas cotidianos enfrentados pelos cidadãos”, acrescenta Argati.
Para o prefeito em exercício, Jair Milani, Arapongas vem dando exemplo no setor porque, além do combate diário às ações que atingem a segurança pública, também atua na área preventiva, seja apoiando ações como o Proerd, de prevenção às drogas, seja através da Escolinha de Trânsito, que vem ensinando a importância da direção defensiva para as crianças que, em alguns anos, serão os novos condutores.


Durante formatura, secretário destaca importância da Unopar


O secretário de Administração, Valdecir Scarcelli, representou nesta semana o prefeito interino, Jair Milani, na formatura da Unopar em Arapongas. Na oportunidade, ele destacou a importância da Unopar como centro de formação na área de ensino superior, beneficiando Arapongas e dezenas de outros municípios do Paraná e de outros estados.  “Sem dúvida, Arapongas ganhou muito com a vinda da Unopar, que hoje garante ensino presencial e à distância. Aliás, atualmente os polos da Unopar EAD oferecem cursos de graduação, pós-graduação - especialização e cursos livres em mais de 450 municípios em todos os Estados brasileiros”, afirmou Scarcelli.
Ele lembrou que o Campus Unopar Arapongas começou a funcionar em 1993, após a incorporação de duas instituições de ensino locais. Espalhados em 18 blocos e em mais de 200 mil metros quadrados, atualmente são oferecidos 16 cursos presenciais de graduação, 35 cursos de graduação modalidade à distância, além de cursos de pós-graduação presenciais e à distância, cursos de extensão e um programa de Mestrado em Medicina Veterinária.


Filho de Francisco Cuoco se entrega à PF e mais dez são presos


Diogo Cuoco ficará preso preventivamente por suspeita de lavar dinheiro para um esquema de desvio de dinheiro para projetos como a construção do extinto Trump Hotel

José Cruz/Agência Brasil 
O empresário Diogo Cuoco, filho do ator Francisco Cuoco, se entregou nesta terça (29) à Superintendência da Polícia Federal em São Paulo. Ele ficará preso preventivamente por suspeita de lavar dinheiro para um esquema de desvio de recursos de fundos de pensão e entidades de previdência para projetos como a construção do extinto Trump Hotel, no Rio de Janeiro, atual LSH Lifestyle.
Além dele, também já estão presos outros dez alvos da Operação Circus Maximus, deflagrada na terça por ordem da Justiça Federal em Brasília. Entre eles, estão o presidente licenciado do BRB (banco estatal de Brasília), Vasco Cunha Gonçalves, e os diretores da instituição Nilban de Melo Júnior, Marco Aurélio Monteiro de Castro, Andréa Moreira Lopes, Carlos Vinícius Raposo Machado Costa e Adonis Assumpção Pereira Júnior.
Outros presos são os ex-dirigentes do BRB Ricardo Leal e Henrique Leite, além dos empresários Henrique Neto, Felipe Bedran Calil e Dilton Castro Junqueira Barbosa.
Duas pessoas ainda não haviam sido presas até a manhã desta quarta (30), entre elas Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, neto do general João Baptista Figueiredo, último presidente brasileiro na ditadura militar (1979-1985). Ele estaria morando nos Estados Unidos.
Paulo Renato foi um dos criadores do fundo de investimentos criado para captar os recursos destinados ao hotel de luxo. A Trump Organization -propriedade do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump- cedeu sua marca para o empreendimento até 2016, mas se retirou do negócio depois que ele passou a ser investigado.
A Circus Maximus apura um suposto esquema de pagamento de propinas a diretores do BRB em troca de investimentos em projetos imobiliários. A investigação foi feita pela força-tarefa Greenfield, grupo de procuradores da Procuradoria da República no Distrito Federal.
Ao menos R$ 40 milhões em subornos teriam sido pagos aos dirigentes para que eles liberassem recursos de fundos de pensão e entidades de previdência, administrados pelo banco, e da própria instituição financeira para os projetos que davam prejuízo e não passavam por análise técnica adequada, entre eles o do hotel. O prejuízo estimado é de R$ 400 milhões.
Além de prisões, a PF fez busca e apreensão nos endereços de 25 investigados, apreendendo jóias, dinheiro e documentos do interesse da investigação. Com informações da Folhapress. 
Fonte: Notícias ao Minuto

Polícia Militar inaugura canil


Solenidade contou com a presença do comandante geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Péricles de Matos

(Fotos: Edson Denobi)
Foi inaugurado hoje (30) o canil do 10º Batalhão da Polícia Militar (BPM), de Apucarana, em solenidade que contou com a presença do comandante geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Péricles de Matos. O evento também prestigiado por autoridades municipais, do poder judiciário, promotoria pública, procuradoria do estado, e representantes da sociedade organizada.
O evento foi marcado por agradecimentos a todos que colaboraram na construção do canil. A obra iniciada em meados de 2015 foi custeada pela sociedade civil organizada de Apucarana e região, por empresários, poder judiciário, promotoria pública, conselhos de segurança de Apucarana e Novo Itacolomi, entre outros colaboradores.
Representando na solenidade as mais de 90 pessoas e empresas que colaboraram na construção do canil, o prefeito Junior da Femac, o juiz e direito e diretor do Fórum de Apucarana, Osvaldo Soares Neto, o presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Apucarana (Conseg), Adilson Luiz Murara, e o presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviço de Apucarana, Jaime Leonel, receberam certificado de agradecimento.
“Esse canil é fruto desse momento de união que nossa cidade vivencia. Os empresários, Polícia Militar, promotores, juízes e prefeitura  se uniram com o objetivo de colocar para funcionar esse aparelho de segurança de grande importância para Apucarana”, disse Junior da Femac, que aproveitou a ocasião para agradecer a trabalho da Polícia Militar nos festejos de aniversário da cidade. “Entre sexta-feira e segunda-feira, passaram mais de 80 mil pessoas pela Praça Rui Barbosa e não tivemos nenhum incidente graças ao trabalho de segurança feito pela Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, sob o comando da Polícia Militar que manteve na praça um caminhão de grandes eventos, com drone, e um efetivo significativo. A família apucaranense pôde comemorar o aniversário da cidade na praça com total sensação de segurança”, observou Junior.
O comandante do 10º BPM, major Roberto Francisco Cardoso, lembrou que o canil vem atender as necessidades tanto dos cães como dos policiais que trabalham com eles. “Temos certeza que estamos no rumo certo com a utilização de cães nas operações policiais militares, prestando assim um serviço de melhor qualidade à população”, afirmou Cardoso.
Destacando que Apucarana vive um nível controlável de criminalidade, o delegado Jacovós citou que a vinda do canil para o 10º BPM aumentou muito apreensão de drogas e centenas de traficantes foram colocados na cadeia. “A vinda do canil foi essencial para os resultados na segurança do município”, avaliou.
Para comandante geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Péricles de Matos, hoje, numa polícia moderna, a valorização dos cães no suporte as ações policiais é de extrema importância. “É imperativo que nossas atividades operacionais nos batalhões faça uso dos cães. O canil representa uma valorização do policial, do batalhão e o maior beneficiado é a comunidade. Quando temos uma polícia bem preparada, bem equipada, tem uma prestação de serviço melhor para comunidade”, enfatizou.
Representando o poder judiciário, o juiz Osvaldo Soares Neto, destacou a união dos mais variados setores da sociedade apucaranense. “A imagem mais fiel de Apucarana é de união, de espírito empreendedor de todos. Apucarana hoje está unida em torno de um projeto de desenvolvimento que possibilita resultados como deste canil”, exemplificou.
Canil tem 278 m² de área construída
O Canil Setorial do 10º BPM conta com 278 m² de área construída, abrigando 7 baias para os cães, salas de administração, de materiais para treino, de materiais de limpeza, de veterinária, almoxarifado de ração, almoxarifado geral, alojamento e cozinha.
 O canil conta com sete cães, quatro da raça Pastor Belga Malinois, um da raça Bloodhound, um Pastor Alemão e um Golden Retriever.
Fonte:  Assessoria de Imprensa da Prefeitura




Mulher de Moro ataca Lula nas redes e o chama de criminoso




A advogada Rosângela Moro bateu boca nas redes sociais com um seguidor que considerou criminoso o comportamento de seu marido, Sergio Moro, que grampeou a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. Rosângela afirmou que um presidente pode ser grampeado "quando é criminoso" – embora na própria sentença Moro diga que Lula foi condenado por "fatos indeterminados". O comentário foi feito horas depois de Moro, por meio da Polícia Federal, criar empecilhos para que o ex-presidente – que é considerado preso político e pode ser Nobel da Paz – participasse do enterro de um irmão
247 – Rosângela Moro bateu boca nas redes sociais com um seguidor que considerou criminoso o comportamento de seu marido, Sergio Moro, que grampeou a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. Rosângela afirmou que um presidente pode ser grampeado "quando é criminoso" – embora na própria sentença Moro diga que Lula foi condenado por "fatos indeterminados". O comentário foi feito horas depois de Moro, por meio da Polícia Federal, criar empecilhos para que o ex-presidente participasse do enterro de um irmão, negando-lhe mais um direito – o que foi contestado por dezenas de juristas.
Abaixo, o manifesto dos juristas:
Advogados, professores universitários e defensores que assinam a presente nota, movidos pelo sentimento de justiça, repudiam veementemente a decisão do Estado Brasileiro que impediu o ex-Presidente Lula de acompanhar o velório e o enterro do irmão Edvaldo Izídio Neto, o Vavá, por ferir não apenas o direito, mas por adensar a constatação de que o caso contra Lula é um processo com motivações políticas.
O Ex-Presidente Lula não estaria preso se o STF não alterasse indevidamente a interpretação da Constituição Brasileira. Não deveria estar preso se tivesse direito a um juiz imparcial em primeira instância. Não deveria estar preso segundo os mais respeitados Professores de Direito Penal do País. Mas se nada disso importasse, se a lei e a jurisprudência, por qualquer razão, pudessem ser deixadas de lado para condenar Lula, uma única norma deveria ser a ele assegurada:
Ninguém pode ser submetido a torturas, nem a penas ou tratamentos desumanos ou degradantes.
Mais do que um princípio presente em todos os tratados internacionais sobre direitos humanos, trata-se de uma conquista ética da civilização, uma resposta às crueldades medievais e das ditaduras do século passado em face dos cidadãos condenados, independentemente da gravidade da acusação que lhes pesasse.
Em 1980, Lula, preso pela ditadura, foi autorizado pelo DOPS a verter suas últimas lágrimas em homenagem à mãe, Dona Lindu, que havia lutado no sertão nordestino para livrar seus filhos da miséria e do abandono. Hoje, nega-se a Lula o direito de prantear a morte de seu irmão mais velho, um direito sagrado, inquestionável, que centenas de milhares de presos no Brasil possuem, de acordo com o artigo 120 da Lei de Execução Penal: Art. 120. Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos: I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão.
Lula não deve ser tratado de forma mais benevolente que qualquer cidadão brasileiro, mas a Justiça não pode furtar-lhe um direito fundamental, a pretexto da incapacidade da poderosa Polícia Federal assegurar o seu legítimo exercício. Ao negar um direito individual indiscutível, de caráter humanitário, ao ex-Presidente Lula, argumentando-se com sua condição pública e política, o Estado Brasileiro claramente viola uma das Regras de Mandela das Nações Unidas sobre o tratamento de presos: “Estas Regras devem ser aplicadas com imparcialidade. Não haverá́ discriminação baseada em raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou qualquer outra opinião, origem nacional ou social, propriedades, nascimento ou qualquer outra condição”.
Lula vem sendo discriminado sistematicamente pelo Estado Brasileiro por suas opiniões políticas, ao ponto de ver cerceado seu direito à manifestação. O Estado Brasileiro impediu Lula de ser candidato a Presidente da República. O Estado Brasileiro impediu Lula de dar entrevistas. O Estado Brasileiro impede que Lula chore por seu irmão.
Quem luta pela consolidação dos direitos fundamentais e acredita na Justiça como meio de construção de uma sociedade mais humana repudia esse abuso.


Lula a Toffoli: sua decisão agrava o sofrimento da família


Em petição ao presidente do STF, Dias Toffoli, a defesa do ex-presidente Lula apontou que a decisão do magistrado sobre a participação de Lula no sepultamento do irmão Vavá chegou quando o corpo já havia sido enterrado; "Por entender que o encontro com seus familiares horas após o sepultamento de seu irmão em uma unidade militar, na forma consignada na decisão, terá o condão de agravar o sofrimento já bastante elevado de seus membros, o Peticionário informou à sua Defesa técnica que não tem o desejo de realizar o deslocamento nesta oportunidade", diz a defesa de Lula; decisão provocou "inequívoco constrangimento ilegal" ao ex-presidente
247 - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou petição ao presidente do STF, ministro Dias Toffoli, se manifestando sobre a decisão de Toffoli relacionada à participação de Lula no sepultamento do seu irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá. 
No documento, a defesa de Lula destacou que a determinação de Lula encontrar-se com o corpo do irmão em uma unidade militar ocorreu após o sepultamento
"Diante disso e por entender que o encontro com seus familiares horas após o sepultamento de seu irmão em uma unidade militar, na forma consignada na r. decisão, terá o condão de agravar o sofrimento já bastante elevado de seus membros, o Peticionário informou à sua Defesa técnica que não tem o desejo de realizar o deslocamento nesta oportunidade", diz o documento. 
A defesa diz ainda que a desistência de Lula de participar das condições impostas pela de decisão de Toffoli não implica em qualquer renúncia ao direito sustentado, "mas o doloroso desdobramento de um inequívoco constrangimento ilegal ao qual o Peticionário foi submetido até a decisão proferida por Vossa Excelência". 
A defesa do ex-presidente Lula deverá ingressar com um pedido junto ao STF que ele possa participar da missa de sétimo dia do irmão Vavá (leia mais).


Decisão do STF chegou tarde demais


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva considerou um desrespeito com seus familiares se reunir com eles após um velório em uma unidade militar para velar seu irmão, em decisão do Supremo Tribunal Federal que autorizou o encontro quando o corpo do seu irmão, Genival Inácio da Silva, o Vavá, já estava sendo enterrado em São Bernardo do Campo.
O advogado Manoel Caetano Ferreira falou com a imprensa em Curitiba, após estar com o presidente Lula na cela onde ele está preso de forma política, na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
A Juíza Carolina Lebbos, a Polícia Federal, o Tribunal Regional da Quarta Região e o Ministério Público negaram o direito expresso em lei ao ex-presidente, e reconhecido até pela ditadura militar, de prestar suas últimas homenagens ao irmão falecido.
Fonte: Lula.com.br



Lula: “não deixaram que me despedisse de Vavá por pura maldade”


Em declaração transmitida pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o ex-presidente Lula repudiou a nova demonstração da cruel perseguição do Judiciário ao proibi-lo de se despedir do irmão Vavá durante velório realizado nesta quarta (30); "Não posso fazer nada porque não me deixaram ir. O que eu posso fazer é ficar aqui e chorar", lamentou Lula
247 - "Não deixaram que eu me despedisse do Vavá por pura maldade", afirmou o presidente Lula, repudiando a nova demonstração da cruel perseguição do Judiciário ao proibi-lo de se despedir do irmão Vavá durante velório realizado nesta quarta (30).
A declaração foi transmitida pela presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, durante a cerimônia de corpo presente de Vavá. Ela também revelou que Lula, acostumado a enfrentar as mais variadas adversidades desde a infância pobre em Pernambuco, sentiu-se impotente diante do impiedoso tratamento recebido por ele até mesmo quando desejava apenas se despedir de um ente querido – fato que nem a Ditadura Militar foi capaz de fazer e, numa demonstração mínima de humanidade, permitiu que deixasse o cárcere e participasse do enterro da mãe em 1980.
"Não posso fazer nada porque não me deixaram ir. O que eu posso fazer é ficar aqui e chorar", lamentou Lula.
Indignada, Gleisi questionou: "Estamos tentando entender o que acontece para que um homem seja tão perseguido como Lula está sendo. Não é a primeira vez que temos uma injustiça em relação ao ex-presidente", criticou Gleisi, lembrando das muitas arbitrariedades cometidas contra Lula.


Toffoli decidiu minutos antes do sepultamento de Vavá


A decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, que autorizou Lula a deixar a sede da PF em Curitiba para acompanhar o funeral do irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, foi tomada minutos antes da realização do sepultamento, em São Bernardo do Campo (SP) nesta quarta-feira; todo o enredo do Judiciário brasileiro desde a tarde de ontem utilizou-se de argumentos burocráticos para impedir o direito líquido e certo de Lula enterrar o irmão; o ato final foi a decisão de Toffoli quando o corpo de Vavá já deixava a capela do Cemitério Paulicéia. A decisão de Toffoli foi anunciada pouco depois de 12h45; antes das 13h Vavá estava sendo enterrado
247 - A decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, que autorizou o ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva a deixar a sede da Polícia Federal em Curitiba para acompanhar o funeral do irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, foi tomada minutos antes da realização do sepultamento, em São Bernardo do Campo (SP) nesta quarta-feira (30). Todo o enredo do Judiciário brasileiro desde a tarde de ontem utilizou-se de argumentos burocráticos para impedir o direito líquido e certo de Lula enterrar o irmão. O ato final foi a decisão de Toffoli quando o corpo de Vavá já deixava a capela do Cemitério Paulicéia. A decisão de Toffoli foi anunciada pouco depois de 12h45; antes das 13h Vavá estava sendo enterrado. 
Depois das orações na capela do cemitério, a presidente nacional do partido, senadora Gleisi Hoffmann (PR), fez um breve discurso, classificando como "uma maldade" a negativa da Justiça. Na sequência, todos gritaram "Lula livre".
Apesar da impossibilidade de acompanhar o enterro, a decisão de Toffoli ressalta o "o direito de o requerente encontrar-se com familiares em local reservado e preestabelecido para prestar a devida solidariedade aos seus, mesmo após o sepultamento, já que não há objeção da lei". Ainda não se sabe se Lula de fato terá direito de ir até São Bernardo.
Ainda conforme o habeas corpus, o ex-presidente deverá se encontrar exclusivamente com seus familiares, sem a presença da imprensa e sem o uso da aparelhos eletrônicos e de telefonia em uma unidade militar da região, "inclusive com a possibilidade do corpo ser levado à referida unidade militar, a critério da família". Também foi imposto o impedimento de que Lula possa dar declarações públicas.
Na decisão, Toffoli arriscou uma confronto com as manifestações da juíza Carolina Lebbos e do desembargador Leandro Paulsen, do TRF4. Segundo o presidente do STF os supostos obstáculos ao exercício do direito de Lula apontados pela PF "não devem obstar o cumprimento de um direito assegurado àqueles que estão submetidos a regime de cumprimento de pena, ainda que de forma parcial, vale dizer, o direito de o requerente encontrar-se com familiares em local reservado e preestabelecido para prestar a devida solidariedade aos seus, mesmo após o sepultamento, já que não há objeção da lei".


Lula decide não ir ao “circo” armado por Moro e o Judiciário


Lula decidiu não compactuar com o circo armado por Sérgio Moro e o Poder Judiciário e não irá a São Bernardo do Campo para encontrar seus familiares; o deputado Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara, anunciou a decisão de Lula, que será detalhada ainda na tarde desta quarta-feira: "O presidente Lula não vai para São Bernardo do Campo porque ele não irá se submeter ao circo que Sérgio Moro armou. Lula não tem motivos para se encontrar às escondidas com a família como se isso fosse um favor do MPF e do Judiciário da turma da Lava Jato"
247 - Lula decidiu não compactuar com o circo armado por Sérgio Moro e o Poder Judiciário e não irá a São Bernardo do Campo para encontrar seus familiares. O deputado Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara, anunciou a decisão de Lula, que será detalhada ainda na tarde desta quarta-feira (30): "O presidente Lula não vai para São Bernardo do Campo porque ele não irá se submeter ao circo que Sérgio Moro armou. Lula não tem motivos para se encontrar às escondidas com a família como se isso fosse um favor do MPF e do Judiciário da turma da Lava Jato".


O verdadeiro circo armado por Moro e o Judiciário terminou com a decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, autorizando que Lula fosse até São Bernardo do Campo para um encontro fechado com familiares, numa decisão tomada 15 minutos antes do enterro de seu irmão Vavá. 
O ex-ministro Gilberto Carvalho comentou a decisão de Toffoli, dessa forma, segundo o site G1: "É lamentável que a decisão só tenha saído a essa hora. É totalmente inviável. O Lula com muita dignidade agradeceu, mas não vem, não faz sentido mais". Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula, afirmou: "Eu acho mais um absurdo. O Lula é tratado com excepcionalidade pela Justiça, de forma seletiva. Então, infelizmente, esse é o enfrentamento que nós temos que fazer: mostrar que o Lula, em muitos direitos, ele está sendo prejudicado, em muitas discussões ele está sendo prejudicado porque sempre há um julgamento político sobre as atitudes dele".
Edson Inácio da Silva, filho de Vavá, considerou todo o episódio uma "piada" e afirmou: "Eu preciso dar risada. A lei disse que pode vir. No regime militar, minha vó morreu e foi enterrado nesse cemitério, e ele veio. Agora, que vivemos em uma democracia, a Justiça não permite por 'N' motivos. Criaram uma série de motivos. É uma piada".


Festa dos 75 anos de Apucarana fecha com 30 mil pessoas na Praça Rui Barbosa


Público lotou a avenida e a praça para assistir ao show de Thaeme e Thiago na noite de segunda-feira


(Fotos: Profeta)
A programação comemorativa ao aniversário de 75 anos de Apucarana foi encerrada na noite de segunda-feira (28), com show da dupla Thaeme e Thiago. A atração levou para a praça um público estimado em 30 mil pessoas, conforme avaliação feita pela Polícia Militar.
O prefeito em exercício Junior da Femac se manifestou plenamente satisfeito com o saldo da festa. “A população apucaranense comemorou o aniversário da cidade comparecendo em massa nos quatro dias da programação, para assistir aos shows e também para prestigiar a nossa tradicional Prova Pedestre 28 de janeiro”, comentou Junior da Femac.
Ainda segundo o prefeito, além do sucesso de público, a festa foi ordeira de familiar. “Não tivemos sequer um único registro de situação na qual fosse preciso a intervenção da Polícia Militar”, frisou Junior, que fez questão de agradecer ao comandante do 10º BPM, major Roberto Cardoso, pelo reforço no policiamento e pelo plano de segurança colocado em prática. Ele acrescentou que o prefeito licenciado Beto Preto, compareceu aos shows e agradeceu às milhares de pessoas presentes.
A programação alusiva aos 75 anos de Apucarana foi aberta na sexta-feira, com show da Orquestra Sertaneja Facmol, e do humorista Paulinho Mixaria. No sábado, a tradicional corrida 28 de janeiro, com competidores de cinco países, reuniu grande público na Praça Rui Barbosa e em vários trechos do percurso.
No domingo, dia 27, o show com a dupla Édson e Hudson também lotou a Avenida Curitiba e a Praça Rui Barbosa. A multidão embalou e cantou junto com Édson e Hudson por quase duas horas. E, no feriado do aniversário, na segunda-feira, o público foi ainda maior que o dos dias anteriores, com a apresentação de Thaeme e Thiago.
A festa também agradou os feirantes da Feira da Lua e de entidades como a Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (ACEA), pelo extraordinário movimento dos quatro dias da programação. Além dos shows nacionais, também tiveram oportunidade de mostrar o seu trabalho, cantores e bandas de Apucarana e região, em palco alternativo junto à praça de alimentação.
“Tudo foi planejado em detalhes, principalmente em relação ao esquema de segurança elaborado e ainda quanto às atrações musicais, visando brindar os apucaranenses e visitantes da região nos 75 anos de Apucarana. A data era muito especial e, felizmente, com as bênçãos de Deus, tivemos sucesso absoluto de público e tudo transcorreu na mais perfeita ordem, como uma autêntica festa familiar”, avaliou o prefeito em exercício.
Junior da Femac disse que esse momento festivo também serviu para comemorar a atual fase de desenvolvimento de Apucarana, que vem apresentando bons indicadores em todas as áreas. “Apucarana voltou a ter força política e boa representatividade no cenário político-administrativo do Paraná, principalmente com Beto Preto integrando o secretariado do Governador Ratinho Junior”, ressaltou Junior da Femac.
O prefeito lembrou ainda que no meio religioso o aniversário de Apucarana também foi celebrado em cultos e missas realizadas em mais de 80 paróquias e templos evangélicos.


Barragens no PR: Deputado Arilson pede urgência ao governo para evitar tragédias como as de MG



O Deputado Estadual eleito Arilson Chiorato (PT) anunciou nesta terça (29) que pretende na próxima semana, quando se iniciam os trabalhos da Assembléia Legislativa do Paraná, fazer um requerimento de envio de expediente ao Governo do Estado para que reforce com urgência os serviços de fiscalização nas barragens do Paraná "Já aconteceu em Mariana, e agora em Brumadinho. A gente pensa que esse risco é só em Minas Gerais, mas não é. Atualmente temos 461 barragens no Paraná, e apenas 4 funcionários do Instituto de Águas do Paraná responsáveis pela fiscalização de todas essas barragens", conta
Dados da Agência Nacional das Águas (ANA) apontam que do total de 461 barragens do Paraná, 346 não foram classificadas e das 105 restantes, 63 são de baixo risco, 30 de médio e 22 de alto risco. A maior parte, 74%, é de barragens para irrigação, abastecimento de água e geração de energia, segundo reportagem da jornalista Joseane Correia de Freitas, do Plural.jor.


Ainda dessas 461 barragens, 11 estão classificadas como sendo de alto risco, é o que aponta o Relatório de Segurança de Barragens apresentado pela Agência Nacional de Águas. Há ainda 30 de médio risco e 63 de baixo risco
Para Arilson, esse número é alarmante e a carência de pessoal é um grande risco às pessoas que vivem nos entornos desses locais "Essas barragens de alto risco podem trazer resultados semelhantes aos de Mariana e de Brumadinho. No Vale do Ivaí, temos uma barragem dessas em São João do Ivaí. Assim como também em Campo Mourão, e em Londrina. O Governo precisa tomar uma atitude o quanto antes", salienta
Arilson Chiorato afirma que na primeira sessão do ano, que ocorre no próximo dia 4 de fevereiro, vai fazer este requerimento "Assim como vou pedir urgência na contratação de funcionários para o IML e Polícia Científica, vou pedir que também sejam contratados com urgência mais fiscais e pessoal para trabalhar com esta questão, e para que nenhuma tragédia venha a ocorrer em nosso estado.
O deputado complementa "É preciso ver uma maneira de se ampliar a fiscalização. Através de concurso público ou parcerias com outros institos, como o IAP e a Secretaria de Meio Ambiente. A fiscalização que ocorre no momento, depende do esforço desses funcionários, que se desdobram para poder trabalhar. Mas sem a contratação de mais pessoal, é impossível o serviço. Como fiscalizar 461 barragens com apenas 4 pessoas para atender o estado inteiro?", finaliza.

Da Assessoria de Comunicação


Wellington Camargo é preso em Goiânia por não pagar pensão


Ele é irmão da dupla Zezé di Camargo e Luciano

Reprodução/TV Anhanguera


Um dos irmãos da dupla Zezé di Camargo e Luciano foi preso, nessa terça-feira (29), em Goiânia, por não pagar uma pensão alimentícia. O também cantor Wellington Camargo foi encaminhado à Central de Flagrantes da Polícia Civil e, em seguida, levado para a Unidade Prisional de Senador Canedo, na Região Metropolitana da capital.

Procurada pelo G1, a assessoria do artista disse, por telefone, que “não tem nada a declarar” sobre a prisão do cantor. O valor da dívida não foi divulgado. Em 2017, ele se separou de Yara Silva, com quem tem um filho pequeno.

De acordo com a assessoria de imprensa da Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP), Wellignton seguia preso na unidade prisional de Senador Canedo até as 9h40 desta quarta-feira (30).
Fonte: Notícias ao Minuto




Deltan disse que conceder direito a Lula poderia afetar buscas em Brumadinho


O pânico do Ministério Público com a possível ida do ex-presidente Lula ao enterro de seu irmão Vavá ficou patente na própria redação e velocidade do parecer assinado por Deltan Dallagnol (a decisão do MPF saiu minutos depois do parecer da PF); o que fundamenta o não deferimento do pedido da defesa é, em linhas gerais, o poder popular de Lula (que põe em risco a 'segurança'); mas, o que chama mais a atenção é a associação do pedido ao crime ambiental da Vale em Brumadinho; o texto diz: "consultada a Coordenação de Aviação Operacional da PF, sobreveio a informação de que no momento os helicópteros que não estão em manutenção estão sendo utilizados para apoio aos resgates das vítimas de Brumadinho"
247 - O pânico do Ministério Público com a possível ida do ex-presidente Lula ao enterro de seu irmão Vavá ficou patente na própria redação e velocidade do parecer assinado por Deltan Dallagnol (a decisão do MPF saiu minutos depois do parecer da PF). O que fundamenta o não deferimento do pedido da defesa é, em linhas gerais, o poder popular de Lula (que põe em risco a 'segurança'). Mas, o que chama mais a atenção é a associação do pedido ao crime-catástrofe da Vale em Brumadinho. O texto diz: "consultada a Coordenação de Aviação Operacional da PF, sobreveio a informação de que no momento os helicópteros que não estão em manutenção estão sendo utilizados para apoio aos resgates das vítimas de Brumadinho."
O parecer de Deltan Dallagnol e da Lava Jato insere a discussão no seguinte viés: "conforme a mencionada decisão, a permissão de saída pretendida esbarra em insuperável obstáculo técnico: a impossibilidade de, ao tempo e modo, conduzir o custodiado mediante escolta e com as salvaguardas devidas, aos atos fúnebres de seu irmão."
E complementa: "no tocante à logística necessária para sua retirada da cela em Curitiba com trajeto passando pelo aeroporto de São José dos Pinhais/PR, aeroporto de São Paulo e Cemitério de São Bernardo do Campo/SP, para que tudo fosse feito em tempo oportuno e com a devida segurança, seria necessário um transporte de helicóptero da sede da Superintendência da PF em Curitiba até o primeiro aeroporto, uma aeronave da PF – com a devida segurança e piloto próprio – para o transporte entre Curitiba e São Paulo/SP e outro helicóptero até o cemitério. Consultada a Coordenação de Aviação Operacional da PF, sobreveio a informação de que no momento os helicópteros que não estão em manutenção estão sendo utilizados para apoio aos resgates das vítimas de Brumadinho. Além disso, a aeronave de asa fixa, disponível no momento, por questões de segurança poderia voar somente a partir das 6:00 de 30/01/2019, cujo tempo estimado entre a vinda da aeronave de Brasília, chegada em Curitiba e deste local para o Aeroporto de Congonhas, demandaria no mínimo 6 (seis) horas, considerando o tempo dos vôos, movimentação em pista e abastecimento em Curitiba/PR. Sobre o deslocamento do aeroporto de Congonhas ao Cemitério de São Bernardo do Campo/SP seriam necessárias mais 2 (duas) horas. Feitas as considerações no tocante ao meio de deslocamento, o que por si só resta inviabilizado o atendimento ao pedido, seja porque os helicópteros da PF estão sendo utilizados no momento em Minas Gerais, para auxiliar nos resgastes de Brumadinho, seja pela ausência de tempo hábil para o deslocamento da única aeronave da PF disponível no momento, restam as ponderações relativas às análises de risco e do efetivo policial que seria necessário empregar para uma escolta como esta."


“País gira em torno de Lula; por isso estamos interditados”, diz jornalista


O jornalista José Chrispiniano afirma que tudo no Brasil gira em torno de Lula e que, a interdição de Lula tem significado, em grande medida, a interdição do país; ele diz: "o Lula é a medida exata da trajetória recente da democracia no Brasil, da sua reconquista, ápice e decadência. É também uma pessoa que não merece o que está acontecendo com ela. Com ele estão presas boa parte, e muitas das melhores partes, desse país"
247 - O jornalista José Chrispiniano afirma que tudo no Brasil gira em torno de Lula e que, a interdição de Lula tem significado, em grande medida, a interdição do país. Ele diz: "o Lula é a medida exata da trajetória recente da democracia no Brasil, da sua reconquista, ápice e decadência. É também uma pessoa que não merece o que está acontecendo com ela. Com ele estão presas boa parte, e muitas das melhores partes, desse país."
Em seu Facebook, Chrispiniano prossegue: "eu nem gosto de falar quanta injustiça eu já vi. O país se rasgou nisso. Interditou-se. A banalidade do mal do monstro burocrático, kafkaniano, que o mantém preso, é uma infecção de preconceito e desonestidade intelectual que nos tomou em febre delirante e raivosa. O país está doente. O carnegão desse furúnculo o Brasil está tendo chance de conhecer melhor agora. Um dia ele sairá espremido. Mas a cicatriz já é horrorosa."



PT denuncia crueldade de Moro e diz que (in) Justiça brasileira chegou ao limite


O PT soltou uma nota de repúdio reclamando o direito de Lula enterrar o irmão Vavá (Genival Inácio da Silva); a nota diz: "usurpar o direito de um cidadão de velar e enterrar um ente querido pode ser considerada uma das atitudes mais cruéis. Mas no Brasil de Sérgio Moro e da Lava Jato, tudo vale quando se pretende perseguir uma pessoa. Nesse caso, o Lula". Perseguição explícita reforça a campanha, lançada por Adolfo Perez Esquivel, para que Lula receba o Prêmio Nobel da Paz em 2019
247 - O PT soltou uma nota de repúdio ao gesto cínico da justiça brasileira que negou o direito de Lula enterrar o irmão Vavá (Genival Inácio da Silva). A nota diz: "usurpar o direito de um cidadão de velar e enterrar um ente querido pode ser considerada uma das atitudes mais cruéis. Mas no Brasil de Sérgio Moro e da Lava Jato, tudo vale quando se pretende perseguir uma pessoa. Nesse caso, o Lula". O texto ainda relembra a sequência de violações de direitos que se acumula na perseguição irracional a Lula: "proibiram visita médica, visitas de amigos, advogados, assessoria espiritual, proibiram até entrevistas, mas dessa vez, a (in) Justiça brasileira chegou a seu limite."
A nota continua: "depois de várias horas de empurra-empurra – com um quase claro objetivo de fazer perder o objeto do pedido da defesa (enterrar o irmão) – a Polícia Federal negou a Lula o direito de velar seu irmão mais velho, morto por um câncer.
O absurdo chegou nas redes sociais, que levaram a hashtag #LiberemLula aos assuntos mais discutidos no Twitter. Também indignou juristas, lideranças e brasileiras e brasileiros que têm o mínimo de humanidade e respeito às leis e aos direitos humanos. Vale lembrar que, nem mesmo durante a Ditadura – quando Lula foi preso político – ele foi impedido de tal direito e velou sua mãe, Dona Lindu."
O site do partido ainda explica o jogo de empurra que caracterizou a violação do direito de Lula:
"Entenda o jogo de empurra protagonizado por várias instâncias da Justiça brasileira.
Entenda o empurra-empurra da (in)justiça

No fim da tarde desta terça-feira (29), a defesa de Lula entrou com um pedido liminar de habeas corpus para que o ex-presidente pudesse ir ao velório de Vavá, seu irmão mais velho que faleceu em decorrência de um câncer nos vasos sanguíneos.

Os advogados pedem o mesmo direito reservado a Lula na morte de sua mãe, em 1980, quando estava preso no regime militar: o adeus a um parente. Contudo, a justiça brasileira mostra que não respeita nem mesmo o luto por um parente morto e joga a decisão sobre a saída de Lula de um lado para o outro.
No documento elaborado pela defesa consta que "deve ser assegurado ao Paciente o direito de comparecer ao velório e ao sepultamento de seu irmão, como previsto de forma cristalina no artigo 120, inciso I, da Lei nº 7.210/84 (Lei de Execução Penal)."
A juíza de execução penal Carolina Lebbos, por sua vez, pediu um parecer do Ministério Público Federal, e como resposta, o Procurador da República do Ministério Público Federal (MPF), Januário Paludo, enviou um breve texto no qual solicita relatório técnico antes de validar a soltura de Lula, o que, por si só, já atrasaria a ida de Lula ao velório.
Apenas às 20h47, Lebbos deu um novo despacho afirmando que necessitaria aguardar o parecer do Ministério Público Federal e uma autorização da Superintendência da Polícia Federal para tomar a sua decisão. A Polícia Federal acabou por negar, absurdamente, a ida do ex-presidente alegando "dificuldade de transporte". Sabe-se, nos bastidores, que Sérgio Moro, o ministro de Bolsonaro – aquele que se encontrou com sua equipe durante a campanha e fez lobby para o atual governo – tem forte influência na superintêndencia. Mas a desculpa da PF não se concretiza já que, segundo a Folha de S. Paulo, o PT teria oferecido transporte."
Perseguição explícita reforça a campanha, lançada por Adolfo Perez Esquivel, para que Lula receba o Prêmio Nobel da Paz em 2019.