quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Suíça aponta R$ 43,2 milhões em financiamento ilegal de Serra


A Justiça da Suíça citou, pela primeira vez, a suspeita de que uma movimentação de R$ 43,2 milhões bloqueados em contas bancárias no país europeu tenha sido utilizada para irrigar o financiamento de uma campanha presidencial do PSDB; nomes dos suspeitos, contudo, não foram divulgados; movimentação foi registrada entre os anos de 2006 e 2012 e, segundo a procuradoria suíça, o dinheiro teria sido pago em troca da implementação de um contrato de serviços rodoviário "para financiar a campanha presidencial do PSDB"; no período compreendido pela investigação, o ex-governador e ex-ministro José Serra era o presidenciável tucano
247 - A Justiça da Suíça citou, pela primeira vez, a suspeita de que uma movimentação de R$ 43,2 milhões bloqueados em contas bancárias no país europeu tenha sido utilizada para irrigar o financiamento de uma campanha presidencial do PSDB. Os nomes dos suspeitos, contudo, não foram divulgados.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a suspeita sobre o PSDB consta de um documento contendo uma decisão do Tribunal Penal Federal da Suíça que foi enviado ao Brasil por meio de pedido de cooperação oficial entre o país europeu e o Brasil. Este é o segundo caso de colaboração entre os dois países.
No primeiro, as investigações têm como foco a movimentação de mais de R$ 113 milhões em nome do ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, apontado como operador de propinas do PSDB. Segundo a procuradoria suíça, o Ministério Público Federal (MPF) brasileiro, solicitou em junho deste ano um pedido de colaboração "em um processo criminal instaurado contra B. e outros por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva [a letra B faz referência genérica a um suspeito cujo nome é mantido . A letra "B" se refere a um suspeito, cujo nome foi mantido em confidencialidade e não se refere aá letra inicial do investigado]".
Ainda conforme o documento, o MPF teria pedido a cooperação da Suíça em relação a pessoas "suspeitas de terem concordado que o grupo C. deveria pagar, em troca da implementação de um contrato de empréstimo celebrado por eles com D. (uma joint venture brasileira ativa no desenvolvimento do serviço rodoviário, controlada por governo do Estado de São Paulo para a construção, exploração, manutenção e gestão de autoestradas e nós intermodais), o dinheiro para financiar a campanha presidencial do PSDB".
No pedido, também era solicitado o bloqueio de R$ 43,2 milhões depositados em contas bancárias, correspondendo a mais de 10 milhões de francos suíços, "valor total pago pelo Grupo C. em uma base de corrupção entre 2006 e 2012". O PSDB disse que não irá se pronunciar sobre o caso por ainda não ter tido acesso às informações.


Cidade do Paraná que deu 74% dos votos a Bolsonaro perde 75% dos médicos


A ingratidão do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que implantou programa ‘Menos Médicos‘, expulsando os médicos cubanos do país, foi proporcional ao número de votos que ele recebeu no próspero município de Ponta Grossa (PR).
LEIA TAMBÉM


Na eleição de outubro, Bolsonaro obteve 74% dos votos válidos (137.776) entre os pontagrossenses e — como recompensa — os moradores da cidade perderam 75% dos médicos das unidades de saúde.
“Sem dúvida, este é o problema mais grave em todo o meu governo”, reconheceu o prefeito Marcelo Rangel (PSDB).
Dos 80 médicos que atendem nas unidades de saúde de Ponta Grossa, 60 deles eram cubanos do programa Mais Médicos.
Segundo o prefeito tucano, o programa ‘Menos Médico’ do presidente eleito afetará diretamente 240 mil pessoas no município.
Ponta Grossa fica a 110 km de Curitiba, na região dos Campos Gerais, e possui 350 mil habitantes.
Fonte: Blog do Esmael

Prefeitos e secretários pedem para manter cubanos no Mais Médicos


Secretários municipais de Saúde e prefeitos reagiram ontem (14) à interrupção da cooperação técnica entre a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e o governo de Cuba, que possibilitava o trabalho de cerca de 8,5 mil profissionais cubanos no programa Mais Médicos. Em nota conjunta, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) apelam para a manutenção dos profissionais cubanos no Brasil sob risco de faltar atendimento à população.
Segundo as entidades, com a decisão do Ministério da Saúde de Cuba de rescindir a parceria, mais de 29 milhões de brasileiros poderão ficar desassistidos da atenção básica de saúde. Eles pediram que o presidente eleito Jair Bolsonaro reveja a decisão de aplicar novas exigências para a permanência dos cubanos no país.
"As entidades pedem a revisão do posicionamento do novo Governo, que sinalizou mudanças drásticas nas regras do programa, o que foi determinante para a decisão do governo de Cuba. Em caráter emergencial, sugerem a manutenção das condições atuais de contratação, repactuadas em 2016, pelo governo Michel Temer, e confirmadas pelo Supremo Tribunal Federal, em 2017", diz a nota.

Cubanos

Os profissionais de nacionalidade cubana representam, atualmente, mais da metade dos médicos do programa, o que poderá acarretar em "um cenário desastroso" para pelo menos 3.243 municípios. "Dos 5.570 municípios do país, 3.228 (79,5%) só têm médico pelo programa e 90% dos atendimentos da população indígena são feitos por profissionais de Cuba", informa a nota.
O Conasems e a FNP lembram ainda que o Mais Médicos é amplamente aprovado pelos usuários, com 85% de satisfação em relação à melhoria na assistência em saúde após a implantação do programa.
"Cabe destacar que o programa é uma conquista dos municípios brasileiros em resposta à campanha 'Cadê o Médico?', liderada pela FNP, em 2013. Na ocasião, prefeitas e prefeitos evidenciaram a dificuldade de contratar e fixar profissionais no interior do país e na periferia das grandes cidades", afirmam prefeitos e secretários de saúde na nota.
Segundo as entidades, a cooperação com o governo de Cuba impactará negativamente no sistema de saúde, aumentando as demandas por atendimentos nas redes de média e alta complexidade, além de agravar as desigualdades regionais, já que a maioria dos médicos está espalhada no interior das regiões Norte e Nordeste.
"O cancelamento abrupto dos contratos em vigor representará perda cruel para toda a população, especialmente para os mais pobres. Não podemos abrir mão do princípio constitucional da universalização do direito à saúde, nem compactuar com esse retrocesso", encerra a nota.
O presidente eleito afirmou mais cedo que pretende manter o programa, mas substituir os mais 8 mil profissionais cubanos por brasileiros ou estrangeiros de outros países. Ele afirmou que os cubanos que quiserem atuar no país devem revalidar os diplomas e se adequarem a novas regras.

Abertura de 10 mil vagas

À Agência Brasil, o presidente do Conasems, Mauro Junqueira, afirmou que pediu ao ministro da Saúde, Gilberto Occhi, que o próximo edital de reposição de vagas no Mais Médicos, que previa a contratação de 1,6 mil profissionais, seja ampliado para 10 mil vagas, a fim de minimizar o impacto da saída dos cubanos. O edital poderá sair já na semana que vem.
"Minha impressão é de que os médicos cubanos devem ir embora até o fim de dezembro. Temos que ter agilidade do ministério de fazer esse chamamento", afirmou Mauro Junqueira.
O presidente do Conasems lembra que os atuais editais do programa priorizam médicos brasileiros formados no país, seguido de médicos brasileiros formado no exterior, estrangeiros e só em último lugar a contratação de cubanos. Mesmo assim, uma demanda emergencial de tantos profissionais pode dificultar a reposição das vagas.
"A partir de segunda, vamos ter 10 mil vagas. Será que vamos ter 10 mil médicos para colocar no lugar?", questionou.
Fonte: Agência Brasil


Conselho Federal de Medicina defende a saída dos médicos cubanos


“Para estimular a fixação dos médicos brasileiros em áreas distantes e de difícil provimento, o governo deve prever a criação de uma carreira de Estado para o médico, com a obrigação dos gestores de oferecerem o suporte para sua atuação, assim como remuneração adequada”, diz a nota divulgada pelo conselho
Da Agência Brasil – O Conselho Federal de Medicina (CFM) se manifestou hoje sobre o anúncio do governo de Cuba de retirada de seus profissionais do Programa Mais Médicos. Em nota divulgada à imprensa, o CFM afirma que o Brasil conta com médicos formados em número suficiente para atender às demandas da população.
“Para estimular a fixação dos médicos brasileiros em áreas distantes e de difícil provimento, o governo deve prever a criação de uma carreira de Estado para o médico, com a obrigação dos gestores de oferecerem o suporte para sua atuação, assim como remuneração adequada”, diz a nota divulgada pelo conselho.
O texto ressalta que cabe ao governo oferecer aos médicos brasileiros condições adequadas para atender a população. Infraestrutura de trabalho, apoio de equipe multidisciplinar, acesso a exames e a uma rede de referência para encaminhamento de casos mais graves são os itens apontados pelo CFM que o governo precisa garantir para os profissionais brasileiros desempenharem suas funções.
O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (14) que vai lançar um edital nos próximos dias para médicos brasileiros que queiram ocupar as vagas que serão deixadas pelos profissionais cubanos que integram o programa Mais Médicos, que atende população que vive em áreas carentes e periferias. Segundo o ministério, 8.332 vagas são ocupadas por esses profissionais.
As autoridades cubanas afirmaram que seus profissionais deixarão o programa por discordarem de exigências feitas pelo novo governo, como a revalidação dos diplomas. Em coletiva de imprensa nesta tarde, o presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou que os cubanos que quiserem atuar no país devem revalidar os diplomas. 


Dilma: Bolsonaro deixará população mais pobre desassistida


Criadora do programa Mais Médicos, que chegou a atender 63 milhões de brasileiros, a presidente deposta Dilma Rousseff criticou a "ação estabanada e arrogante" que levou o governo de Cuba a retirar médicos do Brasil; "O gesto depreciativo de Bolsonaro contra os médicos cubanos e demais médicos estrangeiros em atividade no programa é um atentado contra a população brasileira, que vai deixar de ter acesso a valorosos e competentes profissionais na atenção básica à população mais pobre de nosso Brasil", diz Dilma; "O trabalho destes profissionais dedicados e generosos fará falta aos brasileiros"
247 - A presidente deposta Dilma Rousseff, criadora do programa Mais Médicos, que chegou a atender mais de 60 milhões de brasileiros em áreas desassistidas pelo País, criticou o presidente eleito Jair Bolsonaro pela "ação estabanada e arrogante" que levou o governo de Cuba a retirar médicos do Brasil e que pode deixar milhões sem atenção básica de saúde. 
Em nota divulgada nesta quarta-feira, Dilma lembra como se deu o convênio tripartite que possibilitou a vinda dos médicos cubanos ao Brasil alerta para os riscos à população. "As consequências do rompimento estabanado dos termos do convênio, em reiteradas manifestações pelo twitter do futuro presidente do País, são gravíssimas. Dezenas de milhões de brasileiros deverão ficar sem os cuidados básicos na área de saúde, em todo o território nacional", diz Dilma. 
Leia, abaixo, a nota de Dilma Rousseff na íntegra:
A DESTRUIÇÃO DO ‘MAIS MÉDICOS’
O fim do Convênio entre o governo de Cuba e a Organização Panamericana de Saúde (OPAS), sob o qual era garantida a participação dos médicos cubanos no "Programa Mais Médicos", deve-se a declarações intempestivas do presidente eleito Jair Bolsonaro, que ignora a dimensão diplomática que cerca a relação entre países. Em especial, ofende a exigência de respeito aos convênios legalmente firmados, bem como à civilidade necessária aos acordos de cooperação entre nações.
O Convênio que está sendo extinto trata da cooperação tripartite – entre Brasil, OPAS e Cuba – na qual a OPAS garante ao Brasil, nos termos e nas condições previamente negociadas com Cuba, médicos com o objetivo de melhorar a cobertura da atenção básica de saúde à população brasileira. Para nossa gente mais humilde, a extinção do programa será uma perda irreparável a curto e médio prazos. Criado durante o meu governo, ofereceu até 2016 atendimento médico a 63 milhões de brasileiros e brasileiras, muitos dos quais jamais haviam tido acesso a um profissional de saúde. Na verdade, 700 municípios do país não tinham um médico sequer para atender à população local.


Beto Preto manda para a Câmara Projeto da Lei de Inovação


O projeto de lei do Poder Executivo Municipal está dentro das perspectivas do projeto “Conecta Apucarana”, idealizado pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (ACIA) e que teve pronta adesão da prefeitura, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR- Campus Apucarana), Universidade Estadual do Paraná (Unespar/Fecea), Faculdade de Apucarana (FAP), Sebrae, Senai e Sicoob, entre outras entidades 
(Foto: Edson Denobi)
O prefeito Beto Preto (PSD) encaminhou nesta quarta-feira (14/11) para a Câmara de Vereadores, o projeto de lei nº 146/2018, que dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, social e ambiental no âmbito do Município de Apucarana. A matéria também institui o Sistema Municipal de Inovação, o Conselho Municipal de Inovação e o Fundo Municipal de Inovação, este vinculado diretamente ao Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan).
O projeto de lei do Poder Executivo Municipal está dentro das perspectivas do projeto “Conecta Apucarana”, idealizado pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (ACIA) e que teve pronta adesão da prefeitura, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR- Campus Apucarana), Universidade Estadual do Paraná (Unespar/Fecea), Faculdade de Apucarana (FAP), Sebrae, Senai e Sicoob, entre outras entidades.
Lançado em agosto deste ano, o Conecta Apucarana tem como proposta principal fomentar a inovação na cidade, estimulando a criação de “startups” e novos negócios, criação de incubadoras e o fortalecimento das conexões que contribuem para o desenvolvimento social e econômico da cidade. “Nós estamos adequando nossa cidade à legislação de grandes centros que já têm experiências exitosas neste campo. Nós queremos ingressar no mundo das startups, dentro do conceito das cidades inteligentes”, anuncia Beto Preto, assinalando que já está disponibilizando um espaço para uma incubadora para alojar empresas deste segmento em Apucarana.
O prefeito diz que a lei da inovação tecnológica busca alavancar novas iniciativas, se integrando com as universidades públicas e privadas, com a Acia e o Sebrae. “Juntos e com uma legislação que prevê incentivos e facilidades aos pequenos empreendedores, pretendemos avançar nesta área”, comenta ele, acrescentando ainda que o pólo universitário de Apucarana está formando mão de obra qualificada para atender a demanda no segmento da inovação tecnológica.
CONECTA – O envio do projeto de lei para o Legislativo foi enaltecido pelo presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), Jayme Leonel. “Parabenizo o prefeito Beto Preto pela decisão, que está alinhada com as ideias do projeto Conecta Apucarana. Certamente esta legislação, aprovada e sancionada, vai possibilitar grandes avanços, contribuindo para benefícios e facilidades quanto aos processos criativos de inovação, sobretudo, no contexto dos micros e pequenos empreendimentos apucaranenses”, assinalou Leonel.
O vice-presidente para Assuntos da Indústria da Acia, Wanderlei Faganello, também falou sobre o ato do prefeito Beto Preto. “Certamente mais uma contribuição importante do poder público municipal dentro do projeto Conecta Apucarana, cuja proposta é criar em Apucarana uma frente de inovação, possibilitando que a cidade desenvolva um novo modelo de crescimento e a aprovação de uma legislação dará segurança jurídica a todos os que vierem se envolver no processo”, assinalou Faganello, lembrando que a proposta do Conecta Apucarana é estimular a criação de “startups” e novos negócios, criação de incubadoras e o fortalecimento das conexões que contribuem para o desenvolvimento social e econômico da cidade. “A criação da lei é mais um passo para avançarmos no sentido da criação de um ambiente de negócios de resultamos em Apucarana”, concluiu o vice-presidente da Acia.


quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Defesa de Lula divulga nota e critica 'arbitrariedade da acusação'

Movimentação na sede da Justiça Federal, em Curitiba (Foto: Geraldo Bubniak)

O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Lula, divulgou nota oficial nessa quarta-feira (dia 14) sobre o depoimento ocorrido na sede da Justiça Federal em Curitiba. Veja o texto, na íntegra:
“Depoimento de Lula mostra arbitrariedade da acusação
O ex-presidente Lula rebateu ponto a ponto as infundadas acusações do Ministério Público em seu depoimento, reforçando que durante o seu governo foram tomadas inúmeras providências voltadas ao combate à corrupção e ao controle da gestão pública e que nenhum ato de corrupção ocorrido na Petrobras foi detectado e levado ao seu conhecimento.
Embora o Ministério Público Federal tenha distribuído a ação penal à Lava Jato de Curitiba sob a afirmação de que 9 contratos específicos da Petrobras e subsidiárias teriam gerado vantagens indevidas, nenhuma pergunta foi dirigida a Lula pelos Procuradores da República presentes à audiência. A situação confirma que a referência a tais contratos da Petrobras na denúncia foi um reprovável pretexto criado pela Lava Jato para submeter Lula a processos arbitrários perante a Justiça Federal de Curitiba. O Supremo Tribunal Federal já definiu que somente os casos em que haja clara e comprovada vinculação com desvios na Petrobras podem ser direcionados à 13ª. Vara Federal de Curitiba (Inq. 4.130/QO). 
Lula também apresentou em seu depoimento a perplexidade de estar sendo acusado pelo recebimento de reformas em um sítio situado em Atibaia que, em verdade, não têm qualquer vínculo com a Petrobras e que pertence de fato e de direito à família Bittar, conforme farta documentação constante no processo.
O depoimento prestado pelo ex-Presidente Lula também reforçou sua indignação por estar preso sem ter cometido qualquer crime e por estar sofrendo uma perseguição judicial por motivação política materializada em diversas acusações ofensivas e despropositadas para alguém que governou atendendo exclusivamente aos interesses do País.
Cristiano Zanin Martins”


Após cerca de três horas, termina depoimento de Lula em Curitiba



Manifestantes nas proximidades da sede da Justiça Federal em Curitiba (Foto: Geraldo Bubniak)
CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - Após quase quatro horas de audiência, terminou pouco antes das 18h desta quarta-feira (14) o interrogatório do ex-presidente Lula na Justiça Federal do Paraná - o primeiro depois de sua prisão e o primeiro à juíza substituta de Sergio Moro, Gabriela Hardt. 
Lula falou por cerca de três horas. Antes dele, depôs também o pecuarista José Carlos Bumlai. 
Os dois são réus na ação sobre as reformas no sítio de Atibaia (SP), que era frequentado pelo ex-presidente -e que, segundo o Ministério Público Federal, pertencia de fato ao petista. 
Advogados que acompanharam a audiência disseram que Hardt fez questionamentos incisivos, tanto quanto seu antecessor, e acharam o ex-presidente, detido desde abril, mais magro. 
Essa foi a primeira vez que Lula deixou a prisão, na sede da Polícia Federal em Curitiba. 
Mas José Roberto Batochio, que integra a defesa de Lula, afirmou a manifestantes que saiu "com o coração mais leve", e disse que o político prestou um depoimento satisfatório. 
Ao contrário de audiências passadas (este é o terceiro interrogatório de Lula na Justiça Federal do Paraná), o esquema de segurança foi reduzido, e apenas a praça em frente ao prédio foi interditada. Cerca de 150 manifestantes em apoio a Lula se concentraram no local, e não houve confrontos. 
Aliados aproveitaram a ocasião para criticar Hardt, que irá conduzir os processos da Lava Jato até a escolha de um novo juiz titular. 
"O chefe dela é ele [Moro]", afirmou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS).
"Não tem nenhuma diferença. É amiga dele [de Moro]", disse a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT. "Ele tirou férias para que a juíza substituta pudesse continuar o julgamento e seguisse o seu roteiro, que é condenar Lula."
Hardt assumiria as ações mesmo que Moro tivesse pedido exoneração, enquanto durasse o processo de escolha do novo juiz titular -mas, nesse caso, por menos tempo. Com as férias de Moro, a escolha só será iniciada no final do ano. 
Segundo a denúncia, as obras no sítio de Atibaia, que foram executadas pelas empreiteiras OAS e Odebrecht, teriam sido pagas com dinheiro desviado de contratos da Petrobras. 
Lula nega as acusações e diz ser perseguido politicamente. 
O depoimento estava marcado para o período eleitoral, mas foi adiado por Moro.
Fonte: Bem Paraná

Bolsonaro anuncia Ernesto Araújo como ministro das Relações Exteriores


O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira (14) pelo Twitter que o diplomata Ernesto Araújo será o novo ministro das Relações Exteriores; "A política externa brasileira deve ser parte do momento de regeneração que o Brasil vive hoje. Informo a todos a indicação do Embaixador Ernesto Araújo, diplomata há 29 anos e um brilhante intelectual, ao cargo de Ministro das Relações Exteriores", disse Bolsonaro pelo Twitter; Ernesto Araújo ficou conhecido por atacar o PT, a quem chamou de "Partido Terrorista"
247 - O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira (14) pelo Twitter que o diplomata Ernesto Araújo será o novo ministro das Relações Exteriores.
"A política externa brasileira deve ser parte do momento de regeneração que o Brasil vive hoje. Informo a todos a indicação do Embaixador Ernesto Araújo, diplomata há 29 anos e um brilhante intelectual, ao cargo de Ministro das Relações Exteriores", disse Bolsonaro pelo Twitter. 
Ernesto Araújo exerce a função de chefe do departamento de Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos do Ministério das Relações Exteriores. Ele ficou conhecido por atacar o PT, chamando-o de "Partido Terrorista". "Fascista é o nome dado pelos comunistas a qualquer inimigo do regime de terror que o PT pretende instaurar ou reinstaurar no Brasil", disse Araújo em um blog com seu nome real. "O PT (Partido Terrorista) está se preparando para tomar o poder no Brasil".

Bolsonaro rebate Cuba após saída do Mais Médicos: 'Irresponsabilidade'


Ministério da Saúde cubano anunciou, mais cedo, rompimento do acordo entre os países

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) usou seu perfil no Twitter, nesta quarta-feira (14), para falar sobre a saída de Cuba do programa Mais Médicos.
"Condicionamos à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou", escreveu.
© Valter Campanato/Agência Brasil  
"Além de explorar seus cidadãos ao não pagar integralmente os salários dos profissionais, a ditadura cubana demonstra grande irresponsabilidade ao desconsiderar os impactos negativos na vida e na saúde dos brasileiros e na integridade dos cubanos", completou o presidente eleito.
Ministros com acusação contundente devem deixar governo, diz Bolsonaro
Na nota divulgada mais cedo, o Ministério da Saúde cubano afirmou que a decisão de romper o acordo aconteceu porque Havana não aceitou as condições pedidas pelo próximo governo.
"As modificações anunciadas impõem condições inaceitáveis e descumprem as garantias acordadas desde o início do programa, que foram ratificadas em 2016 com a renegociação do termo de cooperação entre a OPAS, o Ministério da Saúde do Brasil e o convênio de cooperação entre a OPAS e o Ministério da Saúde Pública de Cuba", afirma o comunicado de Havana.
Antes, Bolsonaro já havia criticado o programa, declarando, inclusive, que ele havia sido criado para financiar a ditadura comunista dos irmãos Castro.
Fonte: Notícias ao Minuto

Blog da Cidadania: WhatsApp aprova crime eleitoral de Bolsonaro


"Espalhou-se a notícia de que o Twitter, o Facebook e o Instagram informaram ao TSE que a campanha de Jair Bolsonaro não contratou propaganda eleitoral impulsionada", ressalta Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania; "Explicando assim, não é qualquer um que irá entender que essa notícia, ao invés de ser positiva, é péssima – para Bolsonaro"
Blog da Cidadania - A militância pró-Bolsonaro não prima pela Inteligência, mas é muito ridículo essa gente comemorar declarações de redes sociais de que o “mito” NÃO pagou pelos INCONTÁVEIS “impulsionamentos” de postagens a seu favor e contra o PT na campanha eleitoral. Afinal, se ele não pagou, quem pagou? E se alguém pagou, foi crime porque só ele poderia pagar.
Na última segunda-feira, espalhou-se a notícia de que o Twitter, o Facebook e o Instagram informaram ao TSE que a campanha de Jair Bolsonaro não contratou propaganda eleitoral impulsionada. As três redes sociais afirmaram que não receberam pagamento da campanha dele para disseminar posts em perfis oficiais do então candidato a presidente.
Explicando assim, não é qualquer um que irá entender que essa notícia, ao invés de ser positiva, é péssima – para Bolsonaro. Por quê? Simplesmente porque o que mais o país viu na campanha eleitoral deste ano foram impulsionamentos pró Bolsonaro nas redes sociais.
Mas como o eleitorado de Bolsonaro não é composto exatamente por gênios, teve gente que comemorou o fato de que as redes sociais negaram que os posts impulsionados em favor do então candidato da extrema-direita tenham sido pagos por ele.
Durante a campanha, a Folha de SP acompanhou CENTENAS de grupos de apoiadores de Bolsonaro no Whats App. A estratégia desses grupos era a de replicar conteúdo de apoio ao candidato do PSL e contrário a Fernando Haddad.
Nem seria necessário mencionar isso. Não existe brasileiro que escapou das montanhas de mensagens nas redes sociais difundindo notícias falsas, como vídeo afirmando que Haddad seria dono de uma Ferrari, veículo que, na verdade, era do autódromo de Interlagos e no qual, em 2016, o então prefeito de SP andou de carona durante vistoria de obras no local.
Ora, quem pagou por tudo isso, se não foi Bolsonaro?
A mesma Folha de SP responde.
Segundo a reportagem, empresas privadas compraram pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp. A prática foi ilegal, pois se tratou de doação de campanha por empresas, vedada pela legislação eleitoral, e não declarada.
A Folha apurou que cada contrato de disparo de posts no whats app custou R$ 12 milhões. Os contratos foram para disparos de centenas de milhões de mensagens, o que qualquer pessoa que estava no Brasil durante o período eleitoral irá acreditar porque mensagens de Bolsonaro invadiram 9 entre 10 celular dos brasileiros.
Desse modo, a negativa das redes sociais de que tenham sido pagas por Bolsonaro, ao invés de absolvição dele, é evidência de culpa. Se ele tivesse pagado pelos disparos de mensagens que o favoreceram, estaria tudo certo – menos no volume que foi, porque o limite de gastos na campanha era de 70 milhões e ele gastou umas 30 vezes mais.
Em resumo: os bolsomínions estão comemorando evidência de culpa de Bolsonaro.


Cuba abandona o programa Mais Médicos, em protesto contra Bolsonaro


Em protesto contra o presidente eleito no Brasil Jair Bolsonaro, Cuba decidiu abandonar o programa Mais Médicos; segundo o Ministério da Saúde cubano, Bolsonaro, "com referências diretas, depreciativas e ameaçadoras à presença de nossos médicos, declarou e reiterou que modificará os termos e condições do Programa Mais Médicos, com desrespeito à Organização Pan-Americana da Saúde"; nos cinco anos do programa, os 20 mil médicos cubanos atenderam mais de  113 milhões de pacientes; "mais de 700 municípios tiveram um médico pela primeira vez na história", diz o documento do governo cubano; leia a íntegra do documento
247- Em protesto contra o presidente eleito no Brasil Jair Bolsonaro, Cuba decidiu abandonar o programa Mais Médicos, que leva profissionais do país caribenho para áreas de outras nações com o objetivo de otimizar o atendimento à população. "O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, com referências diretas, depreciativas e ameaçadoras à presença de nossos médicos, declarou e reiterou que modificará os termos e condições do Programa Mais Médicos, com desrespeito à Organização Pan-Americana da Saúde e ao acordo desta com Cuba, ao questionar a preparação de nossos médicos e condicionar sua permanência no programa à revalidação do título e como única forma de se contratar individualmente", diz o texto do Ministério da Saúde cubano.
Nestes cinco anos de trabalho, cerca de 20 mil funcionários cubanos atenderam mais de  113 milhões de pacientes, em mais de 3.600 municípios, chegando a cobrir, com eles, um universo de até 60 milhões de brasileiros, na época em que constituíam 88% de todos os médicos participantes do programa. Mais de 700 municípios tiveram um médico pela primeira vez na história", diz o documento.
O futuro chefe do Executivo federal já havia dito que iria expulsar os médicos cubanos do Brasil alegando que iria instrumentalizar o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira, conhecido como Revalida.
Confira a íntegra do documento:
O Ministério da Saúde Pública da República de Cuba, comprometido com os princípios solidários e humanistas que durante 55 anos têm guiado a cooperação médica cubana, participa desde seus começos, em agosto de 2013, no Programa Mais Médicos para o Brasil. A iniciativa de Dilma Rousseff, nessa altura presidenta da República Federativa do Brasil, tinha o nobre propósito de garantir a atenção médica à maior quantidade da população brasileira, em correspondência com o princípio de cobertura sanitária universal promovido pela Organização Mundial da Saúde.
Este programa previu a presença de médicos brasileiros e estrangeiros para trabalhar em zonas pobres e longínquas desse país.
A participação cubana nele é levada a cabo por intermédio da Organização Pan-americana da Saúde e se tem caracterizado por ocupar vagas não cobertas por médicos brasileiros nem de outras nacionalidades.
Nestes cinco anos de trabalho, perto de 20 mil colaboradores cubanos ofereceram atenção médica a 113.359.000 pacientes, em mais de 3.600 municípios, conseguindo atender eles um universo de até 60 milhões de brasileiros na altura em que constituíam 88 % de todos os médicos participantes no programa. Mais de 700 municípios tiveram um médico pela primeira vez na história.
O trabalho dos médicos cubanos em lugares de pobreza extrema, em favelas do Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador de Baía, nos 34 Distritos Especiais Indígenas, sobretudo na Amazônia, foi amplamente reconhecida pelos governos federal, estaduais e municipais desse país e por sua população, que lhe outorgou 95% de aceitação, segundo o estudo encarregado pelo Ministério da Saúde do Brasil à Universidade Federal de Minas Gerais.
Em 27 de setembro de 2016 o Ministério da Saúde Pública, em declaração oficial, informou próximo da data de vencimento do convênio e em meio dos acontecimentos relacionados com o golpe de estado legislativo-judicial contra a Presidenta Dilma Rousseff que Cuba “continuará participando no acordo com a Organização Pan-americana da Saúde para a implementação do Programa Mais Médicos, enquanto sejam mantidas as garantias oferecidas pelas autoridades locais”, o que até o momento foi respeitado.
O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, fazendo referências diretas, depreciativas e ameaçadoras à presença de nossos médicos, declarou e reiterou que modificará termos e condições do Programa Mais Médicos, com desrespeito à Organização Pan-americana da Saúde e ao conveniado por ela com Cuba, ao pôr em dúvida a preparação de nossos médicos e condicionar sua permanência no programa a revalidação do título e como única via a contratação individual.
As mudanças anunciadas impõem condições inaceitáveis que não cumprem com as garantias acordadas desde o início do Programa, as quais foram ratificadas no ano 2016 com a renegociação do Termo de Cooperação entre a Organização Pan-americana da Saúde e o Ministério da Saúde da República de Cuba. Estas condições inadmissíveis fazem com que seja impossível manter a presença de profissionais cubanos no Programa. Por conseguinte, perante esta lamentável realidade, o Ministério da Saúde Pública de Cuba decidiu interromper sua participação no Programa Mais Médicos e foi assim que informou a Diretora da Organização Pan-americana da Saúde e os líderes políticos brasileiros que fundaram e defenderam esta iniciativa.
Não aceitamos que se ponham em dúvida a dignidade, o profissionalismo, e o altruísmo dos colaboradores cubanos que, com o apoio de seus familiares, prestam serviço atualmente em 67 países. Em 55 anos já foram cumpridas 600 mil missões internacionalistas em 164 nações, nas quais participaram mais de 400 mil trabalhadores da saúde, que em não poucos casos cumpriram esta honrosa missão mais de uma vez. Destacam as façanhas de luta contra o ébola na África, a cegueira na América Latina e o Caribe, a cólera no Haiti e a participação de 26 brigadas do Contingente Internacional de Médicos Especializados em Desastres e Grandes Epidemias “Henry Reeve” no Paquistão, Indonésia, México, Equador, Peru, Chile e Venezuela, entre outros países.
Na grande maioria das missões cumpridas, as despesas foram assumidas pelo governo cubano. Igualmente, em Cuba formaram-se de maneira gratuita 35 mil 613 profissionais da saúde de 138 países, como expressão de nossa vocação solidária e internacionalista.
Em todo momento aos colaborados foi-lhes conservado seu postos de trabalho e o 100 por cento de seu ordenado em Cuba, com todas as garantias de trabalho e sociais, mesmo como os restantes trabalhadores do Sistema Nacional da Saúde.
A experiência do Programa Mais Médicos para o Brasil e a participação cubana no mesmo, demonstra que sim pode ser estruturado um programa de cooperação Sul-Sul sob o auspício da Organização Pan-americana da Saúde, para impulsionar suas metas em nossa região. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e a Organização Mundial da Saúde qualificam-no como o principal exemplo de boas práticas em cooperação triangular e a implementação da Agenda 2030 com seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Os povos da Nossa América e os restantes do mundo bem sabem que sempre poderão contar com a vocação humanista e solidária de nossos profissionais.
O povo brasileiro, que fez com que o Programa Mais Médicos fosse uma conquista social, que desde o primeiro momento confiou nos médicos cubanos, aprecia suas virtudes e agradece o respeito, a sensibilidade e o profissionalismo com que foram atendidos, poderá compreender sobre quem cai a responsabilidade de que nossos médicos não possam continuar oferecendo sua ajuda solidária nesse país.
Havana, 14 de novembro de 2018.


Gleisi: repetem farsa do tríplex para condenar Lula


A senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, disse nesta quarta-feira, 14, que o processo da reforma no sítio de Atibaia, no qual o ex-presidente Lula presta depoimento, é mais uma "farsa" e segue o mesmo roteiro de sua condenação no caso do triplex; "Não tem prova, tem apenas a convicção do Ministério Público e infelizmente o juiz Sérgio Moro manda o processo andar. E o que é mais grave ainda é que o juiz Sérgio Moro, ao ser nomeado para um cargo político de Ministério da Justiça, tira férias para sua Vara continuar prevendo o processo, e portanto a juíza substituta [Gabriela Hardt], sua amiga, continuar julgando Lula", disse Gleisi 
247 - A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, criticou nesta quarta-feira, 14, o processo sobre reformas no sítio de Atibaia, no qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestará depoimento à juíza Gabriela Hardt, que substitui o juiz Sérgio Moro. 
"O dia de hoje representa mais uma peça teatral deste processo contra Lula", disse Gleisi em entrevista a jornalistas em Curitiba. "O direito penal é personalíssimo. Qual foi o ato de ofício que configura corrupção passiva, ou qual é o ato que configura lavagem de dinheiro. Lula não é dono do sítio, Lula não pediu reforma em sítio e não sabia de reforma em sítio. Então por que Lula está sendo condenado?", questiona a presidente do PT. 
Para Gleisi Hoffmann, o processo atual contra Lula é a repetição da "farsa" que o condenou no processo do triplex do Guarujá. "Não tem prova, tem apenas a convicção do Ministério Público e infelizmente o juiz Sérgio Moro manda o processo andar. E o que é mais grave ainda é que o juiz Sérgio Moro, ao ser nomeado para um cargo político de Ministério da Justiça, tira férias para sua Vara continuar prevendo o processo, e portanto a juíza substituta [Gabriela Hardt], sua amiga, continuar julgando Lula", disse Gleisi. 
A dirigente petista estava acompanhada do líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta, do líder do PT no Senado, Lindbergh Farias, além outros deputados, senadores e lideranças petistas.