quinta-feira, 8 de novembro de 2018

TCE suspende pagamentos e bloqueia bens de dirigentes do DER

Obra de conservação executada pelo DER-PR na região dos
Campos Gerais. Foto: Divulgação

Com base em conclusões de Tomada de Contas Extraordinária a partir da Comunicação de Irregularidade da Quarta Inspetoria de Controle Externo (4ª TCE-PR), o Tribunal de Contas determinou cautelarmente a suspensão, pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná (DER-PR), de pagamentos ao Consórcio Engemin-Etel. O consórcio é formado pelas empresas Engemin Engenharia e Geologia Ltda. e Etel Estudos Técnicos Ltda.
O TCE-PR também determinou a indisponibilidade de bens de cinco dirigentes do órgão estatal e das empresas que atuam junto à Superintendência Regional dos Campos Gerais do DER. Deferida pelo conselheiro Ivens Linhares, a medida cautelar foi homologada pelo Pleno do TCE-PR na sessão desta quarta-feira (7 de novembro).
No total, foram apurados prejuízos ao cofre estadual que somam R$ 3.604.461,78, equivalente a 12,7% do total do contrato. A liminar tem por base diversas irregularidades apontadas pela 4ª ICE, que registram a prática de nepotismo, ilegalidades em licitação, sobrepreço de itens do contrato, recolhimento de impostos em percentual inferior à proposta apresentada e descumprimento de contrato, com o não pagamento de assistência médica aos seus funcionários.
Achados
Os auditores do TCE-PR apontaram que seis funcionários contratados pelas empresas consorciadas para a execução do Contrato nº 138/2012 são parentes de servidores do DER-PR. Esses servidores, na sua quase totalidade, ocupavam ou ainda ocupam cargos de chefia e foram admitidos para atuar em serviços de consultoria e fiscalização.
Também foi identificada a ocorrência de sobrepreço relativo aos critérios de julgamento adotados na licitação do tipo técnica e preço, que foram fixados de forma que o preço ofertado se mostrou insignificante para o julgamento da proposta mais vantajosa e de modo que a proposta técnica fosse a mais relevante e pudesse ser avaliada com subjetividade, permitindo o benefício de licitantes de maneira arbitrária.
Outra irregularidade lesiva ao erário foi o recolhimento das contribuições de PIS e Cofins em alíquota inferior à da proposta apresentada, com a diferença do valor incorporada aos pagamentos ao consórcio contratado. O derradeiro achado que implicou em sobrepreço corresponde ao descumprimento contratual pelo consórcio, que deixou de pagar a assistência médica aos seus funcionários, embora estivesse prevista em sua planilha de encargos e benefícios sociais, no percentual de 1,65%.
Valores
A Tomada de Contas detalhou os prejuízos ao cofre estadual com o Contrato 138/2012 do DER: R$ 1.492.702,54, em razão da diferença entre o custo indireto da proposta inicial (25%) e a média dos custos indiretos apurada (6%), já somada a incidência da taxa de "Remuneração de Escritório" (9,80%);  R$ 521.613,11, decorrente da diferença entre a alíquota da proposta inicial e dos processos de pagamento para o ISS (5%) e a alíquota efetivamente recolhida ao Município de Ponta Grossa (3%); R$ 1.460.516,69, em razão da diferença entre as alíquotas da proposta inicial e dos processos de pagamento para PIS e Cofins (respectivamente, 1,65% e 7,60%) e as alíquotas efetivamente recolhidas (respectivamente, 0,65% e 3,00%). Finalmente, R$ 129.629,44, decorrente do pagamento do item "assistência médica", sem que o benefício fosse disponibilizado pela empresa aos funcionários, já somada a incidência da taxa de "Remuneração de Escritório" (9,80%).
São atingidos pelos efeitos da medida cautelar os dirigentes do DER no período de vigência do contrato: Paulo Roberto Melani e Paulo Montes Luz, diretores de Operações; Hamilton Luiz Bong, superintendente regional dos Campos Gerais; Eleandro Campos Pereira, gerente técnico; e Amauri Medeiros Cavalcanti, diretor técnico. A cautelar também atinge o Consórcio Engemin-Etel, e as empresas Engemin Engenharia e Geologia Ltda. e Etel Estudos Técnicos Ltda.
A direção do DER-PR tem prazo de 15 dias para apresentar defesa. O TCE-PR encaminhou o processo também para o Ministério Público Estadual.
Fonte: TCE/PR

Cautelar suspende licitação de Arapongas para a compra de uniformes escolares

(Foto: Arquivo)

Indícios de irregularidades levaram o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) a emitir medida cautelar que suspende licitação do Município de Arapongas (Região Norte) para o registro de preços para futura e eventual aquisição de uniformes destinados aos alunos da rede pública municipal, no valor máximo R$ 2.237.650,00.
A cautelar foi concedida pelo conselheiro Nestor Baptista em 18 de outubro e homologada na sessão do Tribunal Pleno realizada no dia 31 de outubro. O TCE-PR acatou Representação da Lei nº 8.666/93 (Lei Geral de Licitações e Contratos) formulada pela microempresa E & E Confecções Ltda., por meio da qual noticiou supostas irregularidades no Pregão Presencial nº 115/2018 do Município de Arapongas.
A representação apontou duas irregularidades: a exigência de amostras dos licitantes não classificados em primeiro lugar; e a fixação de prazos diversos para apresentação de amostras para o primeiro colocado e os demais licitantes - os participantes não classificados em primeiro lugar teriam apenas metade do prazo do primeiro colocado.
O conselheiro do TCE-PR afirmou que, em juízo de cognição sumária, as exigências violam as disposições legais sobre licitação; os princípios da isonomia e economicidade; e a competitividade do certame.
Baptista lembrou que as exigências estabelecidas pela administração pública devem limitar-se à especificação e à adequação do objeto, sem especificações que sejam excessivas ou desnecessárias, ou que frustrem o caráter competitivo da licitação - artigo 3º, inciso II, da na Lei nº 10.520/2002 (Lei do Pregão) -, sendo lícitas apenas aquelas que sejam indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações e tecnicamente justificáveis.
O relator ressaltou que a exigência de amostras não é tema tratado expressamente na Lei 8.666/93 ou na Lei nº 10.520/2002, mas a doutrina majoritária e a jurisprudência são no sentido de que ela somente pode ser feita para o licitante classificado provisoriamente em primeiro lugar, sendo este o entendimento fixado no Prejulgado nº 22 do TCE-PR.
O conselheiro frisou que a exigência de amostras de todos os licitantes é desnecessária, já que a análise ocorre pela ordem de classificação e vários licitantes poderiam nem mesmo ter suas amostras analisadas; e desproporcional, pois encarece a contratação ao aumentar os custos para participação na licitação.
Quanto ao segundo ponto, Baptista concluiu que a fixação de prazo diverso viola o princípio da isonomia, pois o licitante classificado na sequência, que passa a ocupar a posição provisória de primeiro lugar após a desaprovação de amostra, deveria ter o mesmo prazo para a confecção das suas amostras.
Baptista justificou a emissão da cautelar em atenção aos princípios da isonomia, razoabilidade, economicidade e proporcionalidade; bem como à busca pela seleção da proposta mais vantajosa.
O TCE-PR determinou a intimação do Município de Arapongas, para ciência e cumprimento decisão; e a citação do prefeito, Sérgio Onofre da Silva (gestão 2017-2020), e do pregoeiro municipal, Valdinei Juliano Pereira, para que apresentem defesa no prazo de 15 dias.
Fonte: TCE/PR

Requião ironiza Moro e propõe 'Lei Onix Lorenzoni' para 'perdoar' caixa dois

(Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

O senador Roberto Requião (MDB) reagiu com ironia às declarações do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo julgamento dos casos da Operação Lava Jato, que na última terça-feira, minimizou o fato do deputado federal e futuro ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (DEM/RS), ter admitido o uso de R$ 100 mil em “caixa dois” do grupo JBS para sua campanha de 2014. Em entrevista na última terça-feira, Moro – que aceitou convite do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL) para ser o próximo ministro da Justiça, afirmou que Lorenzoni – apesar de ter confessado o crime - “admitiu seus erros e pediu desculpas”.
“Quanto a esse episódio do passado, ele mesmo admitiu seus erros e pediu desculpas e já tomou as providências para repará-lo”, defendeu o juiz.
Em reação, Requião apresentou um projeto de lei que pretende “incorporar à legislação o perdão que o juiz Sérgio Moro deu ao seu futuro companheiro de Ministério, deputado Ônix Lorenzoni, pilhado no crime de caixa dois”. O senador paranaense apelidou a proposta de “Lei Ônix Lorenzoni”.
Pelo projeto, o perdão judicial em caso de crimes eleitorais poderá ser concedido “a critério do juiz” (...) “desde que o réu” demonstre arrependimento; confesse a prática do crime; e apresente pedido público de perdão e de dispensa da pena. “Caso seja nomeado para o cargo de ministro de estado, o juízo do feito criminal determinará de ofício o perdão judicial, desde que cumpridas as condições previstas no caput”, afirma o texto do emedebista.
Na justificativa da proposta, Requião afirma que “desde 2014, o juiz Sérgio Moro vem pregando sobre suas opiniões relativas ao elevado potencial ofensivo do crime de caixa 2”, mas que “o Direito e as pessoas, todavia, são relativos”.
“Para o festejado magistrado, seu futuro colega de ministério, ainda que réu confesso do crime de caixa 2, não cometeu um crime tão ofensivo assim, ao ponto de merecer qualquer punição. Uma vez que a Constituição Federal iguala a todos, nos termos da lei, nada mais coerente do que criar uma lei que dê o direito ao perdão judicial, a critério do juiz, a qualquer colega de Ônix Lorenzoni na prática de crime eleitoral ou contra a administração pública ou contra o sistema financeiro nacional”, afirma o senador. “E por que não dar a esse perdão o caráter de ato de ofício para os colegas de Ministério do juiz Moro, não o limitando apenas ao Deputado Ônix Lorenozi? Limitar a Lorenzoni seria ato personalíssimo, que viola, portanto, o princípio constitucional da impessoalidade que deve reger a administração pública”, ironizou Requião.
Segundo o Ministério Público, fundos de pensão de estatais aplicaram em dois fundos de investimento administrados por uma empresa de Paulo Guedes e perderam R$ 200 milhões.
Fonte: Bem Paraná

Indicada para Ministério da Agricultura admite negócio com JBS, mas nega conflito de interesses

Foto: Sérgio Francês / PSB na Câmara

Escolhida para assumir o Ministério da Agricultura de Jair Bolsonaro, a deputada Tereza Cristina (DEM-MS) admitiu, nesta quinta-feira (8), ter negócios com o grupo JBS, mas negou haver conflito de interesses.
“Eu tenho uma propriedade, um condomínio com meus irmãos, sou inventariante e minha família arrenda um confinamento para a JBS, que é do lado da nossa propriedade. Isso há muitos anos”, disse. Cristina afirmou que tem participação de um quinto na propriedade arrendada ao grupo. Ela, porém, negou conflito de interesses e disse não haver desconforto em assumir o ministério.
“Só se eu fizesse alguma coisa escondida. Está tudo dentro da lei, com contrato assinado, não vejo nenhum problema. Se o presidente me perguntar, estão lá os documentos.” A deputada também admitiu ter recebido, indiretamente, recursos do frigorífico. “Eu não tive doação da JBS direta para mim, foi via, se não me engano, dois parlamentares do meu Estado. Não tenho problema. Tenho tranquilidade, as doações são legais”, afirmou.
A indicação da futura ministra foi feita na quarta, após encontro de Bolsonaro com deputados da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), presidida por ela. Ela deve ter uma conversa com o presidente eleito nesta quinta, mas o horário ainda não foi confirmado.
“Acho que é hora de pensar, de ver as sugestões. Preciso conversar com o presidente ainda. Estou esperando ele me chamar para entender o que ele quer nessa nova metodologia de reestruturação de ministérios. Saber o que mais vem para a Agricultura. A pesca, que está na Casa Civil, a área de agricultura familiar”, afirmou.
A ministra disse ter dúvida sobre a promessa feita por Bolsonaro de tipificar como terrorismo movimentos como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). “Eu tenho um pouco de dúvida, já temos leis para isso, precisa ser discutida com o juiz Sérgio Moro. Ele já deu a opinião dele e o Congresso tem leis para isso. Acho que está cedo. A gente tem essa transição para poder alinhar”, afirmou.
O juiz Sergio Moro, que assumirá o Ministério da Justiça, já se demonstrou contrário à tipificação de terrorismo, divergindo de Bolsonaro. A futura ministra disse que também vai conversar com o atual dirigente da pasta, Blairo Maggi, sobre o trabalho que pretende fazer.
“O que os produtores esperam é segurança jurídica, defesa da propriedade e ministério mais moderno, mais acordos comerciais. Preciso conversar com o ministro Blairo. Preciso me inteirar mais. Hoje a agricultura e a pecuária brasileira são o motor, o carro chefe da nossa economia. Precisamos ver o que mais está faltando para que esse motor seja mais acionado, porque capacidade de produção os produtores brasileiros têm”, afirmou.
Ela definiu como muito boa a relação com o Ministério do Meio Ambiente e disse que o produtor rural é ‘preservador’.  A fusão de Agricultura e Meio Ambiente era promessa de campanha de Bolsonaro, mas ele recuou da medida após críticas de ruralistas e ambientalistas, e as pastas deve ser separadas.
“É uma escolha exclusivamente do presidente da República. Se eu for perguntada, posso sugerir pessoas que eu acho que têm gabarito para isso”, respondeu sobre a possibilidade de ela ajudar a escolher o ministro do Meio Ambiente. “Produção sustentável, é isso que a gente precisa. Diminuir a indústria de multa, o presidente tem dito isso sempre.”
Fonte: Paraná Portal

Boulos: e agora, Bolsonaro, liberou geral para os patrões?

O coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos, ex-presidenciável do Psol, diz que "a decisão de Bolsonaro de acabar com o Ministério do Trabalho é muito grave"; "A fiscalização das condições abusivas de trabalho e do trabalho escravo, por exemplo, é feita hoje por este Ministério. E agora, liberou geral para os patrões?", questionou 
247 - O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, afirmou que "a decisão de Bolsonaro de acabar com o Ministério do Trabalho é muito grave".
"A fiscalização das condições abusivas de trabalho e do trabalho escravo, por exemplo, é feita hoje por este Ministério. E agora, liberou geral para os patrões?", escreveu o ex-presidenciável do Psol no Twitter.
O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira (7) que o ministério será “incorporado” a alguma outra pasta, sem indicar qual. "O Ministério do Trabalho vai ser incorporado a algum ministério", disse ele durante entrevista em Brasília (DF).
Ao Jornal Nacional, no dia 28 de agosto, ainda na campanha eleitoral, Bolsonaro disse que "o trabalhador terá que escolher entre mais direito e menos emprego, ou menos direito e mais emprego".

 

É absolutamente imoral Sérgio Moro no Ministério da Justiça, diz ex-presidente da Colômbia


Não é só aqui no Brasil que a participação de Sérgio Moro no futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL) levanta suspeitas em relação à sua parcialidade como juiz. Pelo Twitter, o ex-presidente da Colômbia Ernesto Samper afirmou na tarde desta quinta-feira (8) que “é absolutamente imoral” o juiz Sérgio Moro ser o ministro da Justiça do Brasil.
 “Es absolutamente inmoral que el juez Moro, que metió a la cárcel a @LulaOficial para que no pudiera ser candidato en unas elecciones que hubiera ganado contra Bolsonaro, ahora sea ministro de Justicia de #Brasil…”, escreveu o ex-presidente colombiano na rede social.
Samper visitou o ex-presidente Lula (PT) na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, onde é preso político, no último mês de agosto.
“Eu vim visitar o ex-presidente Lula como um ato de solidariedade pessoal e político”, disse ele na ocasião.
 


Abaixo-assinado contra reajuste do STF tem 650 mil assinaturas em menos de um dia


Partido Novo criou uma petição online para tentar pressionar Michel Temer a vetar o aumento de 16% dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal, aprovado pelo Senado
Do Infomoney - Logo após o Senado aprovar o reajuste de 16% dos salários dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), o partido Novo criou um abaixo-assinado online para pressionar o presidente Michel Temer a vetar este aumento.
Em menos de um dia de sua criação, a petição já chegou a 625 mil assinaturas. A remuneração dos magistrados, com este reajuste, passa de atuais R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil.
O Novo diz que este aumento de salário é reflexo da "velha política" e que o momento agora é de "responsabilidade fiscal". Além disso, a sigla pede para que as pessoas usem a hashtag #AumentoNão em todas as redes sociais.
O partido diz ainda que "o plano dos parlamentares é aumentar o salário dos ministros do STF para ampliar o teto constitucional, assim conseguem aumentar os próprios salários e os de outras funções públicas".
"Isso causa um efeito cascata e retroativo que o Brasil não suporta mais, com graves consequências posteriores para estados e municípios, muitos já em situação de calamidade financeira", diz o Novo.
Além do claro problema fiscal enfrentado pelo país, a conta a pagar da aprovação do projeto ainda durante o governo Temer chegará na gestão de Bolsonaro - que pouco pode fazer para evitar o encaminhamento da proposta, mas que já sinalizou não gostar da pauta.
"Obviamente não é o momento [para esse aumento de despesa]", disse o presidente eleito. O reajuste agora vai para sanção presidencial e Temer tem poder de veto sobre a proposta.


TRF4 nega dois recursos do ex-presidente Lula


Um dos agravos regimentais da defesa do ex-presidente negado pelo TRF4 pedia a suspensão da ação que apura a propriedade de um apartamento e um terreno do Instituto Lula até um pronunciamento da ONU; o outro requeria o direito da defesa do ex-presidente de questionar laudo da PF-PR que examinava o sistema de pagamento de propinas da Odebrecht 
247 - O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou ontem (7/11), por unanimidade, dois agravos regimentais interpostos pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O recurso serve para questionar o indeferimento liminar de habeas corpus pelo relator, desembargador federal João Pedro Gebran Neto, requerendo que os pedidos sejam analisados pela 8ª Turma
O primeiro pedia a suspensão da ação penal que apura a propriedade de um apartamento e um terreno do Instituto Lula em São Bernardo do Campo (50631301720164047000), que tramita na 13ª Vara Federal de Curitiba, até que o Comitê de Direitos Humanos da ONU se pronuncie. No habeas o advogado também pedia que as alegações da defesa pudessem ser apresentadas apenas após as dos corréus-colaboradores e a retirada dos autos do termo de colaboração 01 de Antônio Palocci, que foram incluídas de ofício pelo juízo de primeiro grau.
Segundo Gebran, não há previsão de suspensão de ação penal até julgamento de proposição junto ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, sendo pressuposto essencial a necessidade de esgotamento das instâncias ordinárias no país de origem. Quanto ao prazo de apresentação das alegações finais da defesa, o desembargador entendeu que não há qualquer ilegalidade na ordem de apresentação desta.
Já em relação à inclusão da colaboração de Palocci, Gebran frisou que o termo juntado de ofício teve por objetivo a aferição da colaboração deste para que, na sentença, pudesse obter os benefícios contratuais, não tendo valor de prova isolado. “Nessa perspectiva, sob a ótica formal, nenhuma relevância tem para a solução da causa, sobretudo porque o colaborador Antônio Palocci Filho foi interrogado na própria ação penal”, afirmou Gebran.
O segundo agravo regimental requeria o direito da defesa do ex-presidente de questionar laudo pericial da Polícia Federal do Paraná (documento nº 0335/2018-Setec/SR/PF/PR) que examinava o sistema de pagamento de propinas da Odebrecht contratados na Suíça e na Suécia. O advogado alegava a existência de incorreções e omissões, sendo impossível atestar que a empresa não teria alterado dados nos servidores.
Conforme Gebran, ao ser juntado o referido laudo pericial, a defesa foi intimada a se manifestar e perdeu a oportunidade processual, “nada requerendo de específico, somente vindo a fazer em estágio processual mais avançado”.
O desembargador frisou que as questões relativas à produção de provas cabem ao juízo de primeiro grau e que as indagações da defesa deverão ser examinadas na sentença e posteriormente em juízo de apelação.
“A simples discordância relativamente às conclusões não reabre o momento pretérito de manifestação, sem esquecer que à defesa é legítima a impugnação nos momentos e pelos meios processuais adequados. A suposta e alegada falta de integridade foi devidamente examinada e as questões pontuais têm lugar apropriado em sede de alegações finais, na sentença e em preliminar de apelação”, concluiu o desembargador.


Haddad não assumirá cargos no PT e está calado


Fernando Haddad entrou mudo e saiu calado de seu encontro de mais de duas horas com Lula em Curitiba nesta quarta; no encontro, informou a Lula que não assumirá cargo no PT ou na Fundação Perseu Abramo, como era cogitado; Haddad está silencioso nas redes sociais e ausente das articulações, enquanto os principais candidatos derrotados por Bolsonaro estão em plena atividade; hoje, Boulos estará com Lula, e já marcou uma conversa com a imprensa e militantes do Acampamento Marisa Letícia na sequência; mas Haddd está quieto
247 - Fernando Haddad entrou mudo e saiu calado de seu encontro de mais de duas horas com o ex-presidente Lula em Curitiba nesta quarta (7). Segundo a colunista Mônica Bergamo, que nos últimos meses mostrou-se muito bem informada sobre os bastidores do PT, um dos temas do encontro foi o futuro de Haddad: "Fernando Haddad não assumirá cargo no PT —nem mesmo na Fundação Perseu Abramo, como era cogitado. Ele combinou com Lula que seguirá na política, mas fora das estruturas partidárias".
O que significa a decisão de Haddad? Confirmada a notícia, qual será o papel do ex-candidato do PT, que recebeu 47 milhões de votos nas eleições. Dava-se como certo que ele assumiria a presidência da Fundação Perseu Abramo. A única certeza neste momento é que ele retomará suas aulas no Insper, uma escola de negócios da elite paulistana.
Nesta quinta, Lula recebe as visitas do deputado e líder da bancada do PT na Câmara, Paulo Pimenta, e de Guilherme Boulos. Depois do encontro, ambos irão conversar com a imprensa em frente à superintendência da Polícia Federal de Curitiba, como é de praxe. Haddad rompeu a praxe.
Há uma interrogação sobre o futuro de Haddad. Dos principais candidatos derrotados nas eleições, ele é o único que está em silêncio, sem movimentar-se publicamente. Ciro, Boulos e Marina estão em plena atividade, articulando projetos de oposição a Bolsonaro. Houve uma proposta de segmentos do PT para Haddad iniciar caravanas pelo país, numa versão reduzida do que fez Lula entre 1993-1996 e recentemente entre 2017 e 2018, até sua prisão em abril, mas o assunto não teve seguimento.
Nesta quinta, Lula recebe as visitas do deputado e líder da bancada do PT na Câmara, Paulo Pimenta, e de Guilherme Boulos. Depois do encontro, ambos irão conversar com a imprensa em frente à superintendência da Polícia Federal de Curitiba, como é de praxe. Haddad rompeu a praxe e foi embora sem falar com a imprensa ou com os militantes do Acampamento Marisa Letícia, vigília permanente de solidariedade a Lula. Desde o domingo, 4 de novembro, uma semana depois da eleição, Haddad emudeceu nas redes sociais. No Facebook, deixou de estar ativo desde 31 de outubro e, no dia 4, apenas atualizou sua foto de perfil; no Twitter, nada.  
Haddad está quieto. 


Sanepar libera mais de R$ 23 milhões para esgoto e abastecimento de água em Apucarana


Capacidade de captação, distribuição e dos reservatórios será ampliada, diminuindo eventuais problemas de interrupção no fornecimento de água.
(Foto: Edson Denobi)
Representando o poder concedente, o prefeito Beto Preto assinou nesta quinta-feira (08/11) dois contratos para a realização de obras de saneamento básico. São R$ 395 mil que serão investidos para levar a rede de esgoto a 100% do Jardim Catuaí e outros R$ 23 milhões para ampliar a capacidade de abastecimento de água, diminuindo eventuais problemas de interrupção no fornecimento.
O ato ocorreu no gabinete do prefeito e contou com a presença do gerente regional da Sanepar, Luiz Carlos Jacovassi, dos vereadores Gentil Pereira e Francisley Godoi (Poim), além de moradores do Jardim Catuaí e de Ananias Soares Vieira, assessor parlamentar do deputado estadual Tiago Amaral.
No Jardim Catuaí, as obras contemplarão três ruas que ainda não eram abrangidas pela rede coletora de esgoto. De acordo com o prefeito de Apucarana, a obra também atenderá o Centro Municipal de Educação Infantil. “A creche, com capacidade para cerca de 200 crianças, está sendo construída no bairro e depende deste serviço para ser finalizada”, pontua Beto Preto, lembrando que a empresa vencedora da licitação – OTB de Curitiba – terá prazo de 10 meses para executar a obra.
Luciano Facchiano, morador do Jardim Catuaí, afirma que as obras anunciadas atendem reivindicação dos moradores do bairro. “Quanto à rede de esgoto, a dificuldade era com as fossas pois, devido à laje existente onde o bairro está localizado, elas são rasas e enchem muito rapidamente. Quanto ao fornecimento de água, a população do Catuaí vem sofrendo há anos especialmente aos finais de semana, período em que as donas de casa que trabalham fora durante a semana normalmente executam tarefas como limpeza da casa e lavar a roupa”, cita Facchiano.
O contrato de R$ 23 milhões será executado nos próximos dois anos, prevendo investimentos na ampliação da capacidade de captação, rede de distribuição e dos reservatórios de água.  “A capacidade de reservação será triplicada, passando dos atuais 6 milhões de litros de água para 18 milhões. Isso significa um grande fôlego, o que vai gerar mais tranqüilidade para o usuário final. Aquele que mora nas regiões mais altas da cidade terá a garantia de  que a falta de água será muito menos freqüente do que tem sido ao longo dos últimos anos”, observa Beto Preto.
Segundo o prefeito, a Sanepar investiu nos últimos cinco anos entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões no município. “Todas as obras que são feitas em Apucarana, especialmente na rede de esgoto, impactam também em outros municípios. São obras que atendem o Rio Pirapó, que é o manancial de abastecimento de Maringá. A qualidade da água consumida pelos maringaenses depende do bom nível do saneamento básico de Apucarana, onde fica a nascente do Rio Pirapó”, avalia Beto Preto.
OBRAS PREVISTAS – De acordo com o gerente da Sanepar, o contrato de R$ 23 milhões prevê obras em várias regiões do Município. “No Barreiro, vamos colocar em operação três poços artesianos e será construído um centro de reservação de 500 mil litros, além de fazermos a duplicação da adutora do Barreiro até a estação de tratamento da Vila Regina”, afirma, acrescentando que hoje existe uma adutora de 400 milímetros e outra de mesmo diâmetro será implantada paralelamente neste trecho de 6 quilômetros.
Dois grandes reservatórios também serão implantados em outros pontos da cidade: um na Vila Regina e um nas imediações do Parque Jaboti, ambos com capacidade para 2 milhões de litros, e outro na área central, na Rua Galdino Gluck Junior, com capacidade de 4 milhões de litros. “Neste local também vamos construir uma elevatória para bombear essa água até o Jardim Tibagi. Para isso, precisaremos também implantar uma adutora de 400 milímetros que passará pela Rua Padre Severino Ceruti, perfazendo uma distância de cerca de 3 quilômetros”, detalha Jacovassi.
O gerente cita ainda obras que já estão em andamento na região do Parque Ecológico da Raposa, no valor de R$ 10,5 milhões. “É a revitalização dos poços nesta região, com reservatório e cinco grandes elevatórias. Essas obras em andamento, somadas com as que foram autorizadas, vão garantir o abastecimento de água em Apucarana pelos próximos 30 anos”, reforça Jacovassi.


Hackers invadiram sistema da Justiça Eleitoral antes do 2º turno; TSE investiga


A Justiça Eleitoral sofreu uma invasão de hackers ao sistema GEDAI-UE da urna eletrônica e teve o código do sistema de carga do software vazado durante a semana anterior ao segundo turno das eleições; a revelação é do site TecMundo, que recebeu os documentos por meio de duas fontes anônimas e os enviou o TSE; segundo o site Jota, que participou da investigação ao lado do TecMundo, o TSE está investigando o caso; a Presidência e a área técnica do Tribunal ficaram reunidas até tarde da noite desta terça para tratar do assunto
247 - A Justiça Eleitoral sofreu uma invasão de hackers ao sistema GEDAI-UE da urna eletrônica e teve o código do sistema de carga do software vazado durante a semana anterior ao segundo turno das eleições presidenciais. A revelação é do site TecMundo, que recebeu os documentos por meio de duas fontes anônimas e os enviou o TSE. Segundo o site Jota, que participou da investigação do assunto ao lado do TecMundo, o TSE está investigando o caso. A Presidência e a área técnica do Tribunal ficaram reunidas até tarde da noite desta terça-feira (6) para tratar do assunto.
Segundo a apuração dos dois sites, os invasores teriam entrado de maneira remota em equipamentos ligados à rede do TSE e tido acesso, entre outras informações, a documentos sigilosos e ao login do ministro substituto Sérgio Banhos e do chefe da tecnologia da informação do TSE, responsável pelas urnas eletrônicas, Giuseppe Janino.
O sistema invadido pelos hackers, o Gedai-EU, é, segundo o site do TSE, o “gerenciador de dados, aplicativos e interface com a urna, que fornece às equipes dos cartórios eleitorais e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs)”. 
Conforme relatado pelo hacker ao TecMundo, o acesso aconteceu por meio de vulnerabilidades em aplicações desenvolvidas pelo próprio Tribunal. Assim, foi possível um acesso remoto a um dos equipamentos ligados à rede. Acompanhe abaixo a conversa.
“Tive acesso à rede interna (intranet) e, por vários meses, fiquei explorando a rede, inclusive entrando em diversas máquinas diferentes do TSE, em busca de compreender o funcionamento dos sistemas de votação”, escreveu a fonte. “Com isso, obtive milhares de códigos-fontes, documentos sigilosos e até mesmo credenciais, sendo login de um ministro substituto do TSE (Sérgio Banhos) e diversos técnicos, alguns sendo ligados à alta cúpula de TI do TSE, ligado ao pai das urnas”, relatou o hacker.
Por meio de nota, o TSE disse que recebeu um e-mail indagando sobre a ocorrência de um eventual vazamento” e que, em “decorrência disso, a Presidência do TSE está tomando todas as medidas possíveis”.
Mas, questionado sobre qual código foi vazado, em qual data, se isso ocorreu durante as eleições, entre outras perguntas, o TSE não se pronunciou.
No relato que fez ao TecMundo, um dos hackers descreveu ainda: “Passadas algumas semanas em que estive utilizando os equipamentos de rede do TSE, notei via emails dos técnicos da STI que os mesmos notaram tráfego suspeito (porque utilizei programas de scan na rede)”. Mais: “Fizeram uma perícia para detalhar como o invasor conseguiu obter acesso ilegal à rede, mas mesmo com todos estes procedimentos de segurança que dotaram, incluindo a alteração de senhas de todas as contas, acabou não sendo suficiente para interromper meu acesso aos emails e também para a rede interna”.
Segundo o hacker, na troca de mensagens com o site de tecnologia, as aplicações vulneráveis rodavam em versões ultrapassadas do JBoss, “como o Malote Digital, usado por TRE's”. O hacker ainda adicionou que “alguns técnicos do TSE, pensando nisso, atualizaram a versão de uma aplicação em Jboss, no caso o ELO, há algumas semanas”.
“Essas aplicações deveriam ser utilizadas somente em ambientes de desenvolvimento, sendo que em ambientes de produção, é possível subir um arquivo malicioso/shell, em linguagem JSP. Inclusive, pude notar há algumas semanas atrás uma aplicação em Jboss vulnerável a upload por meio de url_deployment_java.net, rodando em ambiente de produção, pelo próprio TSE”, explicou.

“Terra Forte” já entregou 120 toneladas de frutas nas escolas em Apucarana


Programa vai introduzir agora o cultivo de variedades de citros 
(Foto: Arquivo)
Em audiência com o prefeito Beto Preto, o secretário municipal da Agricultura, José Luiz Porto, informou que o Programa Terra Forte atingiu nesta semana, um total de 120 toneladas de frutas entregues à Autarquia Municipal de Educação, para enriquecer a alimentação escolar.
Ao mesmo tempo, Porto comunicou ao chefe do executivo, que a Secretaria da Agricultura acaba de abrir inscrições para pequenos produtores que desejem ingressar no programa, com a implantação de frutas cítricas. “Cerca de trezentos produtores já cultivam em Apucarana dez variedades de frutas: Maracujá, banana, goiaba, uva, morango, caqui, manga, abacate, atemóia e figo. E, a partir de agora vamos introduzir o limão Taiti e uma variedade de tangerina”, anuncia o secretário.
Para iniciar com os citros o Terra Forte firmou uma parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, por meio da Adapar, visando permitir a liberação de áreas destinadas ao cultivo de limão e tangerina. “Neste caso o controle deve ser rigoroso, para evitar contaminação”, revela José Luiz Porto.
“Felizmente o Terra Forte tem sido avaliado como uma boa prática de gestão, e tem servido de modelo para muitos municípios”, comentou Beto Preto. Segundo ele, a inclusão de frutas na merenda escolar foi uma reivindicação das crianças. Hoje já são dez variedades de frutas ofertadas nas escolas. “Estamos comprando 86% da alimentação escolar da agricultura familiar, e isso contribui muito na outra ponta do processo”, avaliou.
O prefeito lembrou que recentemente, o prefeito de Umuarama, Celso Luiz Pozzobom – que é produtor rural -, veio a Apucarana para conhecer o Programa Terra Forte, que ganhou repercussão estadual pelos seus resultados. “Isso comprova que a nossa gestão tem boas práticas, com resultados satisfatórios e que servem de exemplo no Estado”, avalia Beto Preto.
A Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria da Agricultura, iniciou os estudos para implantar o terra forte ainda em 2013, após uma geada que dizimou 75% dos cafezais. “Implantamos o programa oficialmente com a Lei 22/2014, estabelecendo que o Município forneceria mudas selecionadas e insumos e que o produtor fizesse o pagamento entregando parte da produção para a merenda escolar”, explica Porto. As variedades foram implantadas paulatinamente e hoje já são cultivados 10 tipos de frutas.
Entre as dificuldades apontadas por Porto, estão o fato de muitos produtores quererem obter resultados imediatos, sem esperar de 1 a 2 anos pela primeira colheita. O secretário também cita a falta de perseverança no manejo e a utilização de agrotóxicos em outras culturas, mas que acabam afetando a fruticultura.
Após quatro anos de execução do programa, os produtores já pagaram (com o fornecimento de produtos) os custos de implantação de seis dos 10 tipos de mudas, todas selecionadas e certificadas. Para o próximo ano, o Município também já espera um incremento de ICMS no setor agrícola na casa dos 7%.


“Praça da Vila Reis” ganha iluminação


Com recursos da Cosip – Contribuição para o Custeio dos Serviços de Iluminação Pública -, estão sendo instalados 21 postes ornamentais, com lâmpadas que variam entre 150 a 400 watts 
(Foto: Edson Denobi)
O Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento da Prefeitura de Apucarana (Idepplan) conclui nesta sexta-feira (09/11) a modernização do sistema de iluminação pública da praça da paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho, no Distrito de Vila Reis. De acordo com o prefeito Beto Preto (PSD), o serviço coloca o logradouro na lista das praças mais bem iluminadas da cidade.
“Temos em execução um projeto de valorização dos espaços de convivência, que por muitos anos tiveram sua manutenção negligenciada por gestões temerárias”, pontuou o prefeito Beto Preto. Segundo ele, a praça de Vila Reis era um destes locais, que não receberam a atenção merecida. “O investimento que realizamos aqui nesta semana é mais um compromisso honrado com a população. A iluminação instalada é a mesma de uma praça do centro de Apucarana”, disse Beto Preto.
Segundo o diretor-presidente do Idepplan, engenheiro eletricista Lafayete Luz, o investimento autorizado pelo prefeito acaba com a precariedade do sistema. “Para se ter uma noção, este local contava apenas com dois postes de concreto e iluminação feita por dois braços de luz adaptados, o que popularmente chamamos de “gambiarra”. Apenas a parte frontal da praça era precariamente iluminada, ao passo que agora estamos instalando uma iluminação de excelente qualidade em todo entorno do local”, revelou Lafayete, durante vistoria dos serviços realizada nesta quarta-feira (07/11).
Com investimento na ordem de R$60 mil, com recursos da Cosip – Contribuição para o Custeio dos Serviços de Iluminação Pública -, estão sendo instalados 21 postes ornamentais, com lâmpadas que variam entre 150 a 400 watts. “Todos estão bem distribuídos ao redor da praça, que ocupa posição importante na comunidade”, concluiu o diretor-presidente do Idepplan.
0800 – Ao falar sobre o investimento, o prefeito Beto Preto aproveitou a oportunidade para mais uma vez convocar a população a acionar o telefone “0800” para solicitar serviços de manutenção da iluminação pública em Apucarana, como troca de lâmpadas queimadas. “A população é grande partícipe deste processo, ajudando a prefeitura no serviço de zeladoria da cidade”, lembrou o prefeito.
A solicitação do serviço pode ser feita por qualquer pessoa, não precisa ser necessariamente o morador da residência cujo poste encontra-se com a lâmpada queimada. O telefone para acionar a troca é o 0800-600-1428 (ligação gratuita). Basta repassar o endereço ou uma referência de onde encontra-se o problema que a empresa responsável acionará uma equipe de manutenção.


quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Corrida de rua mobiliza mais de 600 crianças em Apucarana


Desenvolvida em parceria pela Autarquia de Educação e a Secretaria de Esportes, a competição busca incentivar a prática do atletismo entre os alunos da rede municipal 
(Fotos: Profeta)

A segunda etapa do Circuito de Corridas de Rua das Escolas Municipais aconteceu na manhã de hoje (7) no Distrito de Pirapó. Cerca de 620 crianças, provenientes de dezenove unidades de ensino, participaram da competição.
O percurso variou segundo a idade dos atletas, nos naipes masculino e feminino. Os nascidos em 2010 cumpriram um trajeto de 400 metros, os nascidos em 2009 completaram 600 metros e os nascidos em 2008 e 2007 perfizeram 800 metros.
Segundo a secretária de esportes e juventude, Jossuela Pinheiro, corridas de rua envolvendo alunos da rede municipal são realizadas há seis anos em Apucarana. “O projeto busca incentivar a prática do atletismo desde a infância, pois essa é a base para muitas outras modalidades esportivas,” explicou.
“Além disso, as atividades físicas auxiliam a criança a desenvolver a socialização, a aprender a importância das regras e a lidar com conquistas e frustrações,” acrescentou a superintendente da Autarquia Municipal de Educação, Ana Paula Cunha.
O Circuito de Corridas de Rua das Escolas Municipais é sempre realizado em três etapas. A primeira ocorreu em agosto, no Jardim Ponta Grossa, e a última está agendada para o próximo domingo (11), no entorno do Lago Jaboti.
“Os três primeiros colocados da grande final, em cada categoria, vão representar o município de Apucarana na prova São Silvestrinha, que será realizada no dia 15 de dezembro, em São Paulo” adianta Jossuela Pinheiro.
Conheça os vencedores da segunda etapa do Circuito de Corridas de Rua das Escolas Municipais:
Categoria 2010 – Masculino
1º – Brayan Mathias – Escola Professor Durval Pinto
2º – Anthony Henrique Caldeira – Escola Professor Idalice Moreira Prates
3º – Guilherme Monfrei – Escola Professor Durval Pinto
Categoria 2009 – Masculino
1º – Yohan Gabriel Oliveira – Escola Professor Durval Pinto
2º – Cristofer dos Santos – Escola João Batista
3º – Wellingthon Reis – Escola Wilson de Azevedo
Categoria 2007/2008
1º – Pedro H. Machado – Escola Augusto Weyand
2º – Gustavo Gabriel Tomelin – Escola Vereador José Ramos de Oliveira
3º – Vinicius Gabriel Faiole – Escola João Batista
Categoria 2010 – Feminino
1º – Isabela Santos – Escola Professora Marta Pereira
2º – Ana Luisa Martinez – Escola Professor Durval Pinto
3º – Maisa G. Damasio – Escola Augusto Weyand
Categoria 2009 – Feminino
1º – Andrelize Pereira – Escola Professor Durval Pinto
2º – Cristy Ana – Escola Vereador José Ramos de Oliveira
3º – Beatriz Ribeiro – Escola Antonieta da Silva Lautenschlager
Categoria 2007/2008 – Feminino
1º – Gabriely Souza – Escola Professor Durval Pinto
2º – Maria E. Andrade – Escola Professor Durval Pinto
3º – Lara Santana – Escola José Idésio Brianezi