terça-feira, 9 de outubro de 2018

Jogo traz Bolsonaro exterminando feministas, sem-teto, gays e negros


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - "Derrote os males do comunismo nesse game politicamente incorreto e seja o herói que vai livrar uma nação da miséria". Esta é a descrição de Bolsomito 2k18, jogo criado pela startup B2 Studios no qual o candidato do PSL aparece como protagonista em uma luta contra feministas, sem-teto, gays, negros e petistas.
O game está disponível na plataforma de jogos Steam.
O objetivo principal de Bolsomito 2k18 é fazer com que o personagem, o capitão reformado Jair Bolsonaro, passe as fases agredindo inimigos usando as mãos ou um taco de beisebol -liberado na etapa final do jogo.
Entre socos e pontapés, Bolsonaro derrota rapidamente seus oponentes, que logo se transformam em cocô e somam pontos para o jogador.
O game é de ação no estilo "beat 'em up" , em 2D, no qual o personagem principal atravessa as fases de acordo com a pontuação que atinge, derrotando os inimigos, com um chefão a aniquilar ao final de cada fase.
Os personagens possuem referências variadas, podendo ser amigos ou inimigos do deputado.
Seu guru no jogo, por exemplo, é o personagem Professor Oráculo de Carvalho, em alusão ao ideólogo e polemista Olavo de Carvalho. Bolsonaro também é amigo de Sargento Fagur e de Alexandre Frete.
Sargento Fahur e Alexandre Frotas, as fontes de inspiração, foram eleitos deputados federais pelos seus estados, Paraná e São Paulo, respectivamente, no último final de semana.
O jogo também reproduz o confronto do candidato com a deputada Maria do Rosário, representada como Maria dos Presidiários.
Em 2014, a deputada petista moveu uma ação judicial contra Bolsonaro o acusando de estupro após ele afirmar que não a estupraria "porque ela não merece".
A ex-presidente Dilma Rousseff também é uma das inimigas do capitão reformado e aparece no game como Dilmanta.
Enquanto agride seus inimigos, Bolsonaro também diz frases de efeito para resolver os problemas do Brasil. Em um encontro com um sem-teto, afirma: "Estes vagabundos estão tomando conta do país. Temos que limpar a política".
Ele também diz frases em apoio à legalização das armas, como "o cidadão de bem tem direito de se defender, e não vai fazer isso com flores ou soltando pombinhas em Copacabana".
Para vencer o game, o jogador tem de passar pelo último oponente de Bolsonaro, o deputado eleito pelo PSOL Jean Wyllys, satirizado no jogo como Cuspidor Willy.
O nome alude ao fato de Wyllys ter cuspido em Bolsonaro durante a votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.
Bolsomito 2K18, que custa R$ 8 no site da Steam, tem 80% de aprovação entre os usuários.
Até a publicação deste texto, a assessoria do presidenciável do PSL não havia se pronunciado sobre o jogo. 
A B2 Studios não quis se manifestar.
Fonte: Bem Paraná

TSE derruba 33 ‘fake news’ contra Manuela D’Ávila


O Tribunal Superior Eleitoral determinou nesta segunda-feira (8) que 33 links do Facebook fossem tirados do ar imediatamente. As postagens falsas eram contra a candidata a vice-presidente Manuela D’Ávila (PCdoB); já tinham cerca de 150 mil compartilhamentos e mais de 5 milhões visualizações.
As “fake news” associavam Manuela a condutas ofensivas ao público cristão, atribuía também à candidata a entrega de materiais pornográficos a crianças.
O jogo sujo das notícias falsas virou um dos principais expediente de campanha dos apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL). O problema é que quando as notícias são retiradas do ar, o estrago já é grande.
Mesmo assim, a coligação de Fernando Haddad (PT) e Manuela pedem que notícias falsas e boatos sejam denunciados pelo whatsapp número (11) 974028726.
Fonte: Blog do Esmael

Fascismo em marcha: capitão chama Haddad de canalha e estão matando até cachorro à bala


"A ameaça maior para o nosso futuro nem está neste capitão tosco, boçal e desequilibrado, nem no seu vice general, mais perigoso do que ele, mas nos quase 50 milhões de brasileiros que votaram nos dois milicos de pijama neste domingo, sem ter a menor ideia dos seus planos e ideias para o Brasil, além de 'metralhar a petralhada'" diz o jornalista Ricardo Kotscho
247 - "É perder tempo chamar os apoiadores de Bolsonaro de fascistas porque a maioria nem sabe do que se trata", diz o jornalista Ricardo Kotscho. "Eles criaram o bolsonarismo, que é muito pior, uma invenção nativa que junta ignorância com má fé, não tem propriamente uma ideologia, mas apenas ódio e interesses diversificados para se dar bem".
"Se Haddad insistir no bom mocismo, pode ter o mesmo destino de Alckmin, que nas eleições de 2006 teve menos votos no segundo turno do que no primeiro, ao ser derrotado por Lula", acrescenta.
De acordo com o jornalista, "os fatos, a lógica e a razão são abatidos a tiros de intolerância absoluta, em defesa do “Novo Brasil” que saiu das urnas triunfante, nos braços de Janaína Pascoal e Alexandre Frota".
"A ameaça maior para o nosso futuro nem está neste capitão tosco, boçal e desequilibrado, nem no seu vice general, mais perigoso do que ele, mas nos quase 50 milhões de brasileiros que votaram nos dois milicos de pijama neste domingo, sem ter a menor ideia dos seus planos e ideias para o Brasil, além de 'metralhar a petralhada'" diz.
Leia a íntegra no Balaio do Kotscho

Eleitor de Bolsonaro, barbeiro diz que matou capoeirista por motivação política


O barbeiro Paulo Sérgio Ferreira de Santana, de 36 anos, autor confesso das 12 facadas que mataram o mestre de capoeira em Salvador (BA) Moa do Katendê confessou a motivação do homicídio foi uma discussão política; o assassino é eleitor de Jair Bolsonaro (PSL) e o capoeirista do candidato da Frente Democrática à presidência da República, Fernando Haddad (PT)
Bahia 247 - O barbeiro Paulo Sérgio Ferreira de Santana, de 36 anos, autor confesso das 12 facadas que mataram, na madrugada desta segunda-feira (8), o mestre de capoeira e ativista cultural negro Romualdo Rosário da Costa, 63, conhecido como Moa do Katendê, confessou a motivação do homicídio foi uma discussão política, de acordo com o Portal Terra. O assassino votou e defendeu o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e o capoeirista era eleitor do candidato da Frente Democrática à presidência da República, Fernando Haddad (PT). 
Segundo a polícia, Paulo Sérgio ingeriu bebida alcoólica antes de matar a vítima. Ele afirmou a policiais que, durante a discussão, foi xingado pelo mestre de capoeira. Após a discussão, ele foi em casa e voltou com uma peixeira para golpear o meste de capoeira.
Em nota, a Polícia Militar da Bahia (PM-BA) informou que, quando foi encontrado, Paulo Sérgio já estava com uma mochila com roupas no intuito de fugir. O barbeiro vai ser indiciado por homicídio e tentativa de homicídio. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), ele tinha outras duas passagens pela polícia. Em 2009, ameaçou uma criança de 14 anos com uma tesoura após ser abordado pelo garoto, que pedia esmola. Em 2014, ele se envolveu em uma briga de rua.


PSB nacional decide apoiar Haddad e libera SP e DF


Em reunião nesta terça-feira 9, o diretório nacional do PSB decidiu apoiar Fernando Haddad, o candidato da frente democrática, no segundo turno na disputa presidencial; os diretórios de São Paulo e do Distrito Federal, cujos candidatos concorrem no segundo turno, ficaram livres para decidir o apoio presidencial de acordo com a resolução do diretório nacional do PSB; anúncio foi feito pelo presidente da legenda, Carlos Siqueira
Por Leandro Melito – Repórter da Agência Brasil - Em reunião nesta terça-feira 9, o diretório nacional do PSB decidiu apoiar o candidato do PT, Fernando Haddad, no segundo turno na disputa presidencial.
O apoio está condicionado ao compromisso por parte da candidatura petista da formação de uma frente ampla democrática.
Os diretórios de São Paulo e do Distrito Federal, cujos candidatos concorrem no segundo turno, ficaram livres para decidir o apoio presidencial de acordo com a resolução do diretório nacional do PSB.
No primeiro turno, o PSB não declarou apoio formal a nenhuma candidatura.


Governadores do Nordeste declaram apoio a Haddad


O candidato da frente democrática a presidente, Fernando Haddad, recebeu nesta terça-feira (9) o apoio de quatro governadores nordestinos, reeleitos em primeiro turno: do Piauí, Wellington Dias (PT); do Ceará, Camilo Santana (PT); da Bahia, Rui Costa (PT); e do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB); "Uma honra poder contar com vocês! Vamos juntos ganhar essa eleição", disse Haddad; governadores de outros estados, como Ricardo Coutinho, da Paraíba, e Paulo Câmara, de Pernambuco, também devem declarar apoio à eleição do petista 

247 - O candidato da frente democrática a presidente, Fernando Haddad, recebeu nesta terça-feira (9) o apoio de quatro governadores nordestinos, reeleitos em primeiro turno: do Piauí, Wellington Dias (PT); do Ceará, Camilo Santana (PT); da Bahia, Rui Costa (PT); e do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).
Eles participaram da reunião ampliada da Executiva nacional do PT, presidida pela senadora e presidente do partido, Gleisi Hoffmann, eleita deputada federal. 
O candidato petista comemorou as adesões. "Uma honra poder contar com vocês! Vamos juntos ganhar essa eleição", disse Haddad. 
Governadores de outros estados, como Ricardo Coutinho, da Paraíba, e Paulo Câmara, de Pernambuco, também declarar apoio à eleição de Haddad.


domingo, 7 de outubro de 2018

Por que voto em Haddad


"O ambiente político do Brasil de 2019 será necessariamente conflagrado. Não é necessário ser astrólogo ou vidente para antever isso. Numa analogia, nós cidadãos livres e democratas brasileiros podemos nos sentir como os heróis aliados que desembarcaram na Normandia em 1944", diz o jornalista Luis Costa Pinto, ao escrever sobre a ameaça nazista que ronda o Brasil; "Voto em Haddad desde o 1º turno, e confirmarei esse voto no 2º turno, porque vejo nele a reunião de qualidades escassas em muitos políticos. Além disso, é o antagonista de um outro candidato que significa ameaça real e objetiva às nossas conquistas democráticas. Fernando Haddad projeta esperança. Seu adversário, ódio, divisões, rupturas"
Por Luís Costa Pinto, no Poder 360  O ambiente político do Brasil de 2019 será necessariamente conflagrado. Não é necessário ser astrólogo ou vidente para antever isso. Numa analogia, nós cidadãos livres e democratas brasileiros podemos nos sentir como os heróis aliados que desembarcaram na Normandia em 1944.
Do mar, miravam tensos e cheios de coragem a França ocupada pelos nazistas e por franceses colaboracionistas. Muitos morreram como alvo, ainda nos paraquedas. Milhares morreram na praia. Escondidos em bunkers e casamatas, os apoiadores de Hitler se sentiam onipotentes e inexpugnáveis. A libertação da Europa começava ali, e naquele desembarque escreveu-se uma página memorável da liberdade.
Pela primeira vez na história de nossa República chega-se ao dia da eleição tendo-se a certeza de que o resultado do voto popular pode estar contaminado por um veneno capaz de matar a própria democracia –no nosso caso, tisnada já pelo golpe parlamentar de 2016 que apeou do poder uma presidente sem a caracterização clara de crime de responsabilidade. Nem com Jânio Quadros, em 1960, nem com Fernando Collor, em 1989, o enredo transcorreu dessa forma.
Ícones da direita brasileira e igualmente desprovidos de coluna vertebral política, assim como Bolsonaro, Jânio e Collor se elegeram a partir de discursos populistas e embalados por uma esperança difusa da população. Mas ao menos projetavam esperança. Nenhum dos dois completou o mandato. Um renunciou dizendo enxergar inimigos ocultos e bruxas em Brasília. O outro foi cassado por corrupção.
Nem Collor nem Jânio gozavam de prestígio entre os operadores da política. A política exige operadores frios, experientes, republicanos e democratas –assim como o direito também os exige e os tem.
Neste 2018, que é ano par de uma estranheza ímpar, o radical de extrema direita politicamente amorfo, posto ser desprovido de espinha dorsal no sistema, chama-se Jair Bolsonaro e não projeta esperança alguma –só ódio e preconceito. Prega medos difusos e é defendido por espertalhões travestidos pelo manto bíblico do fanatismo religioso.
A renúncia de Jânio Quadros lançou o país numa conflagração que terminou no golpe militar de 1964 e na longa noite de 21 anos da ditadura militar, em que pese a habilidade política de Tancredo Neves, o respeito que se tinha a San Thiago Dantas, a sofisticada costura política de Juscelino sentado em sua cadeira de senador. Todos eles foram fiadores, em algum momento, da presidência de transição de João Goulart (que também não era nenhum extremista).
A cassação de Collor, ao contrário, converteu-se na confirmação dos acertos de nossa consolidação democrática. O vice-presidente Itamar Franco assumiu a Presidência com seu ar de parvo, seu comportamento de outsider, mas se revelou um régio cumpridor dos compromissos para com a Constituição e a restauração política. Itamar dispunha de interlocução profunda no Congresso, pontes com os sindicatos e a sociedade civil e gozava ao menos do respeito com ar blasé do Judiciário.
Não é assim agora.
Sem projetar esperança alguma, sendo o canhão tosco e desconcertante de ódio que não esconde ser, Jair Bolsonaro não possui aptidão para o necessário jogo do poder. Não goza nem da confiança, nem do respeito dos demais poderes da República. Não inspira liderança aos seus, longe disso: desperta o senso de oportunidade em gente que jamais alcançou o respeito em seus habitats naturais e agora enxerga o atalho da proximidade com o candidato melhor posicionado nas pesquisas de intenção de voto como caminho para a glória –é o caso de Onyx Lorenzoni, Magno Malta, Gustavo Bebianno, Hamilton Mourão, Silas Malafaia e os filhos do presidenciável. Quanto a Paulo Guedes, o mercado financeiro, onde se criou, sabe a dimensão mitômana de sua alma.
Fernando Haddad é a negação a isso. Não é preciso ser petista para se tornar eleitor dele –e esse, a propósito, vem a ser meu caso.
A única filiação partidária que tive, aos 19, 20 anos, foi ao PSDB. Depois, a vida profissional obrigou-me a esquecer qualquer pretensão de ter vida partidária.
Nas 7 eleições presidenciais que tivemos desde 1989 votei 3 vezes em candidatos que não eram do PT –Mário Covas (1989), Ciro Gomes (2002) e Marina Silva (2014, em homenagem ao meu amigo Eduardo Campos)– nos primeiros turnos. Sempre encarei o 2º turno como aquilo que ele deve ser: o momento da depuração dos projetos, da construção do encontro da sociedade com a proposta política acordada nas urnas que a pautará nos 4 anos seguintes.
Haddad, homem de sólida formação tanto acadêmica quanto na lide democrática, tem uma virtude hoje escassa entre os políticos de proa: sabe ouvir o outro. Discordando, sabe explicar as razões da discórdia. É do tipo que opta por caminhos vislumbrando e analisando os cenários que poderão vir em revés.
Seu diapasão intelectual permite-o reunir à sua volta personalidades díspares como os economistas Marcos Lisboa e Samuel Pessoa, mas também Laura Carvalho e o cientista social Celso Rocha de Barros. Ele senta à mesa com Guilherme Boulos e com os empresários Josué Gomes da Silva e Walfrido dos Mares Guia. Dialoga com Lula e com Fernando Henrique Cardoso sabendo ouvir de cada um desses ex-presidentes o melhor que têm a dizer –filtrando-lhes os exageros e os partidarismos. São só exemplos, e esses paralelos podem ser elencados e reproduzidos à farta.
Ao escolher Emídio de Souza como interlocutor central com o PT "de raiz", afastando-se paulatinamente de nomes que mais estreitavam e atrapalhavam o diálogo com núcleos mais amplos e não petistas da cena política, Haddad revelou uma habilidade de iniciado. Não se mostrou um iniciante aventureiro e arrivista.
Emídio é hoje, no PT, a ponte mais sólida entre o passado que precisa ser restaurado e procura os caminhos legais e institucionais para isso, e o futuro que urge ser construído. Nisso, faz dupla com Jaques Wagner, que deve ser eleito senador pela Bahia e terá mais tempo para se dedicar à campanha presidencial a partir daí. Wagner é também um dos mais amplos quadros desse PT que representa, inegavelmente, uma considerável parcela dos anseios dos brasileiros.
Tenho certeza que nas 3 semanas de campanha que teremos no 2º turno, numa disputa entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, as qualidades do candidato do PT serão realçadas ante à ausência de requisitos políticos, morais e intelectuais do ex-capitão do Exército.
Será o momento não só de a maioria do eleitorado brasileiro descobrir que o ex-prefeito de São Paulo é o melhor quadro de sua geração –disputava esse posto com Eduardo Campos– e representa tudo aquilo que desejam os cidadãos ansiosos por escutar alguma autocrítica do PT antes de dar novamente um voto a um petista.
Haddad, por formação e por convicção, não reproduzirá erros partidários. Não fez isso na Prefeitura de São Paulo nem no Ministério da Educação. Foi essa atitude rígida que dificultou seu trânsito inicial dentre os nomes mais antigos do partido.
Haddad possui duas qualidades que Fernando Henrique Cardoso gostava de citar, nos preâmbulos de suas entrevistas no Palácio da Alvorada, como inexoráveis aos candidatos a estadistas: saber rir de si mesmo e diminuir o tamanho das crises quando elas entram em seu gabinete.
Imaginar que alguém será capaz de sufragar o arrivismo estreito, obtuso e obscurantista de Jair Bolsonaro tendo à disposição a biografia e o espírito amplo e aberto de Fernando Haddad é algo que entristece e choca.
O candidato petista é quem tem a melhor estrutura, o maior preparo e a frieza necessários para contemplar a praia e o teatro de operações depois dos combates que serão travados entre 7 e 28 de outubro e desarmar as minas e as bombas ativadas pelos antagonistas em conflito.
Os aliados que desembarcaram na Normandia, em 1944, eram britânicos, americanos, canadenses, australianos, franceses e italianos arregimentados na resistência, um ou outro holandês ou belga foragido. Como aqui, hoje, o desembarque nas urnas desse 7 de outubro vale ser feito sob qualquer bandeira. Ele não pode ser feito, contudo, sob a bandeira do ódio, da misoginia, da violência, do retrocesso arregimentados por um único candidato que fugiu do debate político e quer ser ungido em nome do medo.
O que os uniu os aliados no passado foi o espírito democrático e a gana por lutar até o fim para derrotar o mais bárbaro dos inimigos. Uniram-se para vencer a maior ameaça já enfrentada pela humanidade até aquele momento: Hitler.
Guardadas as proporções, mas com os mesmos sinais de alerta ligados porque o histrionismo boçal de Bolsonaro é um arremedo tupiniquim e bissexto do hitlerismo, qual um Führer de hospício, confio fortemente na aliança dos democratas de diversos matizes até a vitória da democracia e da liberdade em 28 de outubro.
Voto em Haddad desde o 1º turno, e confirmarei esse voto no 2º turno, porque vejo nele a reunião de qualidades escassas em muitos políticos. Além disso, é o antagonista de um outro candidato que significa ameaça real e objetiva às nossas conquistas democráticas. Fernando Haddad projeta esperança. Seu adversário, ódio, divisões, rupturas.


sábado, 6 de outubro de 2018

Espíritas lançam manifesto contra Bolsonaro


"Tornamos pública a nossa posição por eleições livres, democracia plena, Estado de Direito, justiça imparcial, direitos humanos, não-violência, respeito, fraternidade, tolerância e paz entre todos/as. Por esse motivo, nos juntamos a outros/as religiosos/as, mulheres, negros/as, LGBT+, jovens, educadores, intelectuais, artistas e ao povo brasileiro, para dizermos em alto e bom tom: #EleNão, #EleNunca, #EleJamais", diz o texto
247 - Espíritas lançaram um manifesto contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). "Tornamos pública a nossa posição por eleições livres, democracia plena, Estado de Direito, justiça imparcial, direitos humanos, não-violência, respeito, fraternidade, tolerância e paz entre todos/as. Por esse motivo, nos juntamos a outros/as religiosos/as, mulheres, negros/as, LGBT+, jovens, educadores, intelectuais, artistas e ao povo brasileiro, para dizermos em alto e bom tom: #EleNão, #EleNunca, #EleJamais", diz o texto.
"#EleNão porque não se trata apenas de uma disputa entre direita e esquerda, de partidos políticos diferentes, de um pleito normal, mas se trata de questões capitais como a defesa dos preceitos democráticos (o Estado como mantenedor das garantias e direitos de cada cidadão e sua dignidade) para todos, não excluindo e isolando nenhum grupo, como o perigo iminente que se apresenta com a candidatura de Bolsonaro e pelos seus pensamentos desrespeitosos e intolerantes às mulheres, negros(as), LGBTs, indígenas. Por isso a sua candidatura é um real incentivo à desagregação e segregação da sociedade brasileira, na medida em que o seu discurso fomenta ódio e a discriminação", continua.
Leia a íntegra do texto publicado na Carta Capital:
"No novo tempo, apesar dos perigos.
Da força mais bruta,
da noite que assusta,
estamos na luta,
pra sobreviver"
Ivan Lins
Espíritas que somos, abaixo-assinados, pertencentes a diferentes ideologias políticas e apoiadores de diversas candidaturas do campo democrático, tornamos pública a nossa posição por eleições livres, democracia plena, Estado de Direito, justiça imparcial, direitos humanos, não-violência, respeito, fraternidade, tolerância e paz entre todos/as.
Por esse motivo, nos juntamos a outros/as religiosos/as, mulheres, negros/as, LGBT+, jovens, educadores, intelectuais, artistas e ao povo brasileiro, para dizermos em alto e bom tom: #EleNão, #EleNunca, #EleJamais.
#EleNāo porque seu discurso carregado de ódio, intolerância, misoginia, homofobia, racismo, vai em direção diametralmente oposta à mensagem do Cristo contida em seu Evangelho de amor, educação de nossos sentimentos à luz do amor incondicional por todos, sem discriminação, com respeito, sempre.
#EleNão porque não se trata apenas de uma disputa entre direita e esquerda, de partidos políticos diferentes, de um pleito normal, mas se trata de questões capitais como a defesa dos preceitos democráticos (o Estado como mantenedor das garantias e direitos de cada cidadão e sua dignidade) para todos, não excluindo e isolando nenhum grupo, como o perigo iminente que se apresenta com a candidatura de Bolsonaro e pelos seus pensamentos desrespeitosos e intolerantes às mulheres, negros(as), LGBTs, indígenas. Por isso a sua candidatura é um real incentivo à desagregação e segregação da sociedade brasileira, na medida em que o seu discurso fomenta ódio e a discriminação.
Como espíritas, acreditamos que o Brasil – e o mundo – atravessa um momento de profunda crise em diversos aspectos (migratória, representativa, ética, política, social, jurídica, humanitária, climática, cultural, econômica etc.) e cabe a nós contribuirmos, de maneira solidária, assertiva e contundente, para o restabelecimento da paz, da justiça, da fraternidade e do bem viver.
Nosso diagnóstico sobre a atual situação em que vivemos no Brasil é de que se trata de uma disputa entre forças democráticas e antidemocráticas, entre valores humanitários e ideias fascistas.
Vale lembrar que o espiritismo, doutrina fundada na França pelo educador Hippolyte Léon Denizard Rivail, sob o pseudônimo de Allan Kardec, também foi perseguido e execrado, mesmo se baseando em princípios cristãos e humanitários (Livro dos Médiuns, item 350).
Em um dos episódios marcantes dessa triste perseguição, com a queima de livros espíritas em Barcelona em pleno século XIX, Kardec assegurou que se queimariam os livros, mas não se queimariam os espíritos, muito menos as ideias defendidas pela doutrina espírita.
Nesse sentido,  nós, espíritas abaixo-assinados, repudiamos candidaturas que reforçam o fascismo, que defendem medidas autoritárias e armamentistas e desprezam os direitos humanos e as liberdades; que alimentam atitudes preconceituosas e são favoráveis à tortura e à ditadura; que estimulam sentimentos odiosos de preconceito, racismo, menosprezo e rejeição às diferenças e desejam contrapor seus adversários políticos pela força física; que perseguem mulheres, LGBTs, negros/as, quilombolas, indígenas.
Por esse motivo, declaramos que essas posições não nos representam e não representam o espiritismo.
O espiritismo, não tendo chefes ou gurus, sendo uma ideia livre e aberta, não compactua com as tomadas de posição arbitrárias e antifraternas.
Consideramos todos/as como irmãos/ãs, com a mesma missão evolutiva na Terra, onde há espaço para a diversidade, a paz e a concórdia.
A exemplo de Jesus, que o temos como Mestre por excelência, é dever do espírita lutar pela justiça, pelo amor e pela caridade, assim como estar consciente da reencarnação como um processo pedagógico de aperfeiçoamento moral e social, sendo capaz de compreender a condição humana sob um prisma mais abrangente, profundo e profícuo.
A democracia, ainda que tolhida pelo poder econômico em todo o mundo, é um valor que buscamos, e todo pleito que represente a vontade popular tem que ser respeitado.
É necessário, no entanto, destacar que a candidatura de Jair Bolsonaro defende uma pauta não somente antirrepublicana, com diversas menções a perigosas alterações constitucionais que afrontam direitos e garantias fundamentais, e antidemocrática, recorrendo fartamente ao uso de ideias e práticas violentas e autoritárias, mas, sobretudo, é uma pauta anticivilizatória, incapaz de reconhecer importantes avanços obtidos ao longo dos séculos, podendo trazer graves prejuízos ao presente e ao futuro da sociedade brasileira.
Independentemente da orientação política de quem quer que seja, nós, espíritas, respeitamos a todos/as como irmãos da grande família humana, e por isso, uma vez mais, repudiamos a proposta da candidatura supracitada.
Brasil, 24 de setembro de 2018
Segue a lista de signatários. Novas assinaturas podem ser acrescentadas aqui.
Adhemar Ribeiro, São Paulo, SP
Adriana Jaeger Santos, Igrejinha, RS
Adriane de Souza D'Andrea, Porto Alegre, RS
Airam Sá Xavier
Airam Santiago, Rio de Janeiro, RJ
Alberto Morgado Júnior, São José dos Campos, SP
Alessandra Anselmi, Santo André, SP
Alessandra Maletzki Ramasine, Rio de Janeiro, RJ
Alessandro Augusto Basso, Santos, SP
Alexandre Anselmo Borges, São Paulo, SP
Alexandre Mota, São Paulo, SP
Alexsandro G. M. Araújo, Osasco, SP
Alice do Nascimento, Canoas, RS
Aline da Silva Beccari, São Paulo, SP
Aline do Amaral Zanchetta, Cândido Mota, SP
Aline Godoy, SP
Aline Justiniano Dias, Guarulhos, SP
Allan Aminadab, Natal, RN
Alvaro Aleixo Capute, Juiz de Fora, MG
Amariles Revoredo, Camaragibe, PE
Ana Claudia Laurindo, Maceio, AL
Ana Cláudia Sartori Horta, Rio Claro, SP
Ana Paula Ferraz do Nascimento Silva, Guarulhos, SP
André Luiz do Nascimento Germano, Rio de Janeiro, RJ
Andréa Alves de Souza, Recife, PE
Andrea Nascimento de Souza, São Paulo, SP
 Andréia Aparecida da Costa, Juiz de Fora, MG
Angela Ferreira Alves dos Santos - São Paulo, SP
Antônio Augusto Bezerra de Menezes Neto, Recife, PE
Ariel Telo Mariano, Sorocaba/SP
Augusto Caie Siqueira Silveira Reis, Recife, PE
Beatriz Mota Ferreira, Niterói/RJ
Bianca Neves Carone, Vila velha, ES
Camila Catunda de Couto Melo, Fortaleza, CE
Carina Prado, São Paulo, SP
Cariton Benjamin Farias, Uberlândia MG
Cariton Benjamin Farias, Uberlândia, MG
Carla de Souza Sant'Ana , São Vicente, SP
Carla Rocha Pavão, São Paulo, SP
Carlos Alberto Correa Orpham, Bebedouro, SP
Carlos Alberto Victorasso Gouveia, Guarulhos, SP
Carlos Augusto Pegurski, Curitiba, PR
Carolina Conti, São Paulo, SP
Cátia Ledesma Veloso, Porto Alegre, RS
Célia Ferreira dos Santos, Aracati, CE
 Christiane Abreu, Vinhedo, SP
Claudio Branco de Oliveira Junior, Piedade, SP
Clovis Alves Portes, Ipatinga, MG
Cristiana Guimarães, Belo Horizonte, MG
Cynthia Maria Fiorini Santos, São Paulo, SP
Daiana Amorim, Claudio, MG
Dalva de Souza Franco, Santo André, São Paulo
Danilo Cezar da Silva Peixoto, João Pessoa, PB
Debora Teixeira, São Paulo, SP
Denis Henrique Melatto Valle, Santo André, SP
Denise de Souza Monteiro, São Gabriel do Oeste, MS
Diego Guedes Nogueira, Fortaleza, CE
Djanise de França Souza Silva, Recife, PE
Dmitri Cerboncini Fernandes, Juiz de Fora, MG
Dora Incontri, Bragança Paulista, SP
Douglas Baptista Neman, São Paulo, SP
Dulce Maria dos Reis, Brasília, DF
Dulcinéia Perez Mortari, Bauru, SP
Eda Lúcia Damásio de Araújo, Niteroi, RJ
Edmilson de Avila Rodrigues Junior, Guarulhos, SP
Edson Teodoro Sales, Jacobina, BA
Edson Tobler Miklos, Riehen, BS, Suíça
Eduardo Alves de Oliveira, São Paulo, SP
Eduardo Alves de Oliveira, SP
Eduardo Méndez Lykouropulos, São Paulo, SP
Eduardo Rodrigues de Carvalho, São Paulo, SP
Eliane Cristina Perry Curitiba, PR
Eliane Donizetti De Oliveira, Guaxupé, MG
ELISA Agatha Bispo da Silva, São Paulo, SP
Elisa Ferraz Fernandes, São Paulo, SP
Elizabeth Barbosa Marques Guimarães, São Gonçalo, RJ
Emilio José Lemos, Barra Velha, SC
Erika Christina Feitosa Cabral, Tucson - Arizona – EUA
Erika de Carvalho Bastone, São João del Rei, MG
Eugênio Francisco Xavier Júnior, Santos Dumont, MG
Eva Gomes da Silva, Fortaleza, CE
Evelin Venceslau BritoEvelin, Caraguatatuba, SP
Fabiana Fernandes Moura, Fortaleza, CE
Fabiano Morales, Porto Alegre, RS
Fabiano Morales, Porto Alegre, RS
Fausto Henrique Gomes Nogueira, São Paulo, SP
Felipe Cicotti Gallesco, São Paulo, SP
Felipe Daniel Paludetti, Santo André, SP
Felipe Gonçalves da Silva, São Paulo, SP
Felipe Martins, Sorocaba, SP
Felipe Silveira, Petrópolis, RJ
Fellipe Braz da Silva, Porto Alegre, RS
Fernanda de Carvalho Rocha, Porto Alegre, RS
Fernanda Toffoli de Ranieri Versolato, São Paulo, SP
Fernando Castro, São Bernardo do Campo, SP
Fernando Mundim Veloso, SP
Fernando Veiga Fonseca, Berlim, Alemanha
Fillipe Maciel Euclydes, São Paulo, SP
 Flávia Rodrigues, Rio de Janeiro, RJ
Francisco Evangelista Aguiar Júnior, Fortaleza, CE
Franklin Felix, São Paulo, SP
Gabriel Borges Mendes, Rio de Janeiro, RJ
Galeno Amorim, Ribeirão Preto, SP
Giane Sousa, São Paulo, SP
Gilca Machado Seidinger, Alemanha
Gislene Moreira Alves, Santo André, SP
Gláucia Renata Beretta, São Paulo, SP
Glauco Ribeiro de Souza, São Paulo, SP
 Glória de Lourdes Nobrega Rabay
Guilherme Batista Leite, São Paulo, SP
 Guilherme Magalhães, Governador Valadares, MG.
Guilherme Moreira de Souza, São Vicente/SP
Gustavo Calsado Muniz, Guarulhos, SP
Gustavo de Oliveira Antonio, Tambau, SP
Helder Viana de Araujo, Fortaleza, CE
Helio Bibas, Barueri, SP
Henrique Marinho Cavalcanti, João Pessoa, PB
Horácio José Batista, Uruaçu, GO
Hudson Galvão, Guaratinguetá, SP
Imaculada Maria Vidal da Silva, Fortaleza, CE
Ionara Costa, Bélgica
Iraci Duarte Natal, RN
 Isabella Maria Galante Gasparini, Paulínia, SP
Ivã Santos, Salvador, BA
Ivana de Albuquerque Silva, Rio de Janeiro, RJ
Ivone Lopes Barbosa, Brasília, DF
Ivone Teodoro, São Roque, São Paulo
Jacira de Queiroz Lins Andrade, Recife, PE
Jacqueline Almeida Silva, Divinópolis, MG
Janaína Dória Líbano Soares, Rio de Janeiro, RJ
Jaqueline Peixoto Vieira, Uberlândia, MG
Joana Luíza da Silva Promissão, SP
João Carlos de Freitas, Pinhais, PR
 José Antonio Mesquita Rodrigues, São Paulo, SP
Jose Junqueira Neto, Sousa, PB
José Lima Garcia Junior, São Gabriel do Oeste, MS
Juan Vicente Gamarra, Curitiba, PR
Juliana Comini Miranda, São Paulo, SP
Julienn Monteiro Fernandes, Brasília, DF
Kal Duarte, Brasília, DF
Kareen Priscilla Ábrego Mendes Martins, Campo Grande, MS
Karen Aline Pereira Alexandre, São Paulo, SP
Karina Bornia, Santo Anastácio/ SP
Kate Mônica Costa, Uberlândia, MG
Keilla da Fonseca Casimiro, São Gonçalo RJ
Laiana Toledo de Jesus, Santa Maria, RS
Larissa Corrêa Sicchierolli, São Gonçalo, RJ
Laura Furtado Esteves, Vitória, ES
Leandro Oliveira Marins, Teresópolis, RJ
Leilton de Souza Lima, Natal, RN
Leonor Cristina de Fátima Fischer, Caraguatatuba SP
Letícia Tafra da Fontoura, Gravataí, RS
Liris Naira da Silva, São João de Meriti RJ
Lucas Luis Pereira, Jacutinga, MG
 Lúcia Cruz, Rio de Janeiro, RJ
Lucia de Fatima Carvalho Martins, Niterói, RJ
Luciana Caldeira de Oliveira, Brasília, DF
Luciana Miranda Carvalho, Fortaleza, CE
Luciane da Costa Cuervo, Porto Alegre, RS
Luís André Lisque Noro De Freitas, Marília, SP
Luis Fingermann, São Paulo, SP
Luis Marcio Arnaut de Toledo, São Paulo, SP
Luiz Henrique Paganotti Perez, São Paulo, SP
Luiza Fabiana Batista Pereira, Olinda, PE
Luíza ferreira murbach Magalhães – Guarulhos, SP
Madalena Reis Balneário, Camboriú, SC
Marcela Lino, São Paulo, SP
Marcelo Henrique Pereira, Florianópolis, SC
Marcelo Jeronymo, São Paulo, SP
Marcelo Santiago Berriel, Nilópolis, RJ
Marcos Antonio Koch, Novo Hamburgo, RS
Marcos Paulo Dalla Vecchia, Salto, SP
Maria Amélia Castro Souza, Uberlândia MG
Maria Ap Marrone Marcolino, Serra Negra, SP
Maria Aparecida dos Santos Longo, São José do Rio Preto, São Paulo
Maria Aparecida dos Santos Longo, São José do Rio Preto, SP
Maria Aparecida Masucci Voltolini, São Paulo, SP
Maria Aparecida Nogueira, São Paulo, SP
Maria da Glória Guerra, Petrópolis, RJ
 Maria Da Gloria Jesus, Vitória, ES 
Maria do Carmo Queiroz Deffune, Itapeva, SP
Maria Elineuza Freire de Alencar, Fortaleza, CE
Maria Elisa Dos Penedos, SP
Maria Júlia Alves Silveira, Caetité, BA
Maria Ligia, Elias, Maringa, PR
Maria Márcia Pagliarini, Londrina, PR
Maria Salete Toledo, Caxias do Sul, RS
Mariana Martines Covo, Guarulhos, SP
Marianna de Oliveira Ramos Leão, São Paulo SP
Marina Sansão Fortes, Botucatu, SP
Maristela Viana França, Aragarças, GO
Martha Lucci Mariz, Guarulhos, SP
Melissa Martins Diniz Ribeiro, São Paulo, SP
Michelle Azevedo Queiroz, Fortaleza, CE
Michelle Melina Pereira, São Paulo, SP
Milena Martini de Melo, Santa Maria, RS
Mirian Martins, São Paulo, SP
 Moisés Aires, Brasília-DF
 Moises Da Rosa Teixeira, Rio Grande do Sul
Mônica Santos, Vila Nova de Gaia, PT
Murilo Negreiros, Praia Grande, SP
Natália Heine Pesciotta, São Paulo, SP
Natália Oliveira Cristovão da Silva, Rio de Janeiro, RJ
Natalina Paschoaleti.e Leonardo de Souza Paschoaleti, Catanduva, SP
Odilon Rios Lima, Maceio, AL
Onice Sansonowicz, Itajaí, SC
Pamela de Alencar Barros, São Paulo, SP
Patricia Araújo, Paulista, PE
Patrícia Marassá de Carvalho, São Paulo, SP
Patrícia Peres da Silva, Porto Alegre, RS
Patrícia Preccaro, Santo André SP
Patrícia Tibúrcio de Souza Cordeiro, Rio de Janeiro, RJ
Paula de Carvalho Bastone, Macapá, AP
Paulo Pimentel, Barra do Garças, MT
Priscilla Duarte, Rio de Janeiro, RJ
Priscilla Viégas Barreto de Oliveira, Recife, PE
Rafael Van Erven Ludolf. Niterói, RJ
Rafaela Villanova, Santos Dumont, MG
Ramon Santos Morais, Salvador, BA
Rayner Ferreira Dalben, Belo Horizonte, MG
Regina Celi da Silva Rocha, Campinas, SP

Sandra Giordani Jeronymo, São Paulo, SP

Regina Maura Fioravanti, São Paulo, SP
Régis Fonseca, São Paulo, SP
Ricardo de Lima, São Paulo, SP
Rina Lamboglia Teixeira de Araujo, São Paulo, SP
 Robson Vitor Freitas Reis, Varginha, MG
Robson Vitor Freitas Reis, Varginha, MG
Rodolfo Lopes de Souza Oliveira, São Paulo, SP
Rodrigo Coutinho Pereira, Recife, PE
Rodrigo de Barros Lopes, Rio de Janeiro, RJ
Rodrigo Godoy, Guarulhos, SP
Rodrigo Sampaio Marques de Souza, Marabá, Pará
Ruan dos Reis Barbosa Dias, Unaí, MG
Ruan Lucas Gouvêa de Oliveira, Rio de Janeiro, RJ
Ruth Fabiane Camargo Borba, Porto Alegre, RS
Ruth Maria B Vidal, Fortaleza, CE
Samantha Lodi, Mogi Guaçu, SP
Sandra Enomoto, Maringá, PR
Sandra Maria da Costa, Brasilia, DF
Sergio Aleixo, Rio de Janeiro, RJ
Sheila Magda Neves Sheila, Vila Velha, ES
Simara Rodrigues Afonso Silva, São José dos Campos, SP
Simone Souza Silva, São Paulo, SP
Simone Vieira da Silva, São Bernardo do Campo, SP
Sinuê Neckel Miguel, Porto Alegre RS
Sônia Peçanha, Niterói, RJ
Soraya de Oliveira Burgos, Rio de Janeiro, RJ
Tárcia Beatriz de Assis Silveira, Sorocaba, SP
Tathiana Cassiano, Camboriu, SC
Thiago Machado Leite Rosa - São Paulo / SP
Thiago Rosa, São Paulo, SP
Tiago Camargos Pereira, Ribeirão Preto, SP
Valéria de Oliveira Alves, MS
 Vinícius Lara Gabriel Lopes Garcia
Viviane de Paula Martins Soares, São Paulo, SP
 Walkiria Kaminski, Fortaleza, CE
Wesley Guarnier, São Paulo, SP
Yuri David Esteves, São Paulo, SP 
Yve Pinheiro de Azevedo Oliveira, São Paulo, SP
Zeli Silva, Belo Horizonte, MG