domingo, 30 de setembro de 2018

Olha o tamanho da manifestação contra Bolsonaro em Curitiba


Curitiba reviveu neste sábado (29) as mobilizações das Diretas Já, em 1984, pois 100 mil mulheres foram às ruas contra Jair Bolsonaro.
O registro do craque Ricardo Stuckert, fotógrafo de Lula, mostra o tamanho do protesto #EleNão.
Cem mil pessoas se reuniram na tradicional Praça Santos Andrade (UFPR), ponto de encontro de manifestações populares na capital paranaense.
Fonte: Blog do Esmael

Centenas de milhares de pessoas vão às ruas contra Bolsonaro


Milhares de manifestantes saíram às ruas de várias cidades do país neste sábado (29) para protestar contra o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro. As manifestações foram convocadas por um amplo movimento que reúne entidades e ações nas redes sociais e prosseguem neste início de noite em vários estados.

 Largo da Batata, em São Paulo, reuniu mais de 150 mil pessoas

Veja algumas atividades realizadas nos estados:

Acre
A manifestação aconteceu teve início às 16 horas a tarde no Canal da Maternidade, em frente ao Terminal Urbano de Rio Branco e reuniu cerca de 1000 pessoas.

Amapá

Em Macapá a manifestação foi às 16h na Praça Floriano Peixoto, no centro da cidade e reunião cerca de 2 mil pessoas.

Alagoas

A manifestação reuniu milhares de pessoas na orla da Ponta Verde, em Maceió. Manifestantes independentes e integrantes de movimentos sociais, sindicais e políticos com faixas e cartazes iniciaram uma caminhada às 16h, da Praça Gogó da Ema, em frente ao antigo Alagoinha, até o Posto 7, na Jatiúca. A organização do movimento diz que 3 mil pessoas participam do ato.

Bahia

Manifestantes tomaram as ruas do centro e da orla de Salvador para se manifestar contra o candidato. Por volta das 14h30, a cantora Daniela Mercury iniciou uma apresentação especial para a manifestação. Ao lado de sua companheira Malu Verçosa, Daniela falou contra Bolsonaro e puxou o coro de "ele não" da multidão. "Queremos qualquer candidato que nos respeite, mas ele não", falou. "Nos respeite. Essa cidade é dos pretos, das mulheres, dos gays, pela democracia e pelo amor". Até o Farol da Barra, um dos principais pontos turísticos da capital baiana, onde a manifestação se dispersou, a cantora Maria Gadu também cantou de cima do trio elétrico. 

Ceará

As manifestações dos cearenses começaram cedo em Sobral, cidade situada na zona norte do estado. Pelo menos mil pessoas participaram da manifestação na Praça de Cuba. Com uma presença expressiva de jovens mulheres, os manifestantes ocuparam parte da área central da cidade ao longo da manhã. Em Fortaleza, as pessoas começaram a se concentrar por volta das 15h e saíram em caminhada às 16h30 na direção da Praia de Iracema. Estima-se que pelo menos 10 mil pessoas estão na manifestação. O ato em Juazeiro do Norte, no Cariri cearense, ocorreu durante a tarde na Praça do Giradouro, que dá acesso a outras duas importantes cidades do Sul do Ceará, Crato e Barbalha. Os organizadores estimaram presença de 3 mil pessoas. 

Espírito Santo

A concentração dos manifestantes começou às 14h, na Praça do Papa, em Vitória. A manifestação saiu em passeata até a Praça dos Desejos, onde devem reunir cerca de 5 mil pessoas.

Maranhão

Mais de 15 mil pessoas participaram da manifestação em São Luis e seguiram em marcha e com palavras de ordem como “Ele Não” e “Bolsonaro Fascista”. “Estamos em um grande ato, lutando pelo amor, pela democracia, contra o fascismo. Seremos nós que vamos aposentar ele das urnas”, afirmou Thays Campos, presidenta da União Brasileira de Mulheres no Maranhão (UBM-MA).

Mato Grosso

Em Cuiabá, a manifestação foi na Praça Ulisses Guimarães, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA) e reuniu mais de mil participantes. Pessoas independentes e integrantes de movimentos sociais, sindicais e políticos com faixas e cartazes se reuniram às 16h. Mesmo com chuva forte, o grupo permaneceu no local.
.
Mato Grosso do Sul

Em Campo Grande, a manifestação ocorreu na Praça Cuiabá, no Centro da cidade e reuniu cerca de 3 mil pessoas tenham participado do ato. Já em Dourados cerca de duas mil manifestantes se reuniram na Praça Antonio João, no centro da cidade.

Minas Gerais

Em Belo Horizonte, a manifestação ocorre na Praça Sete, no centro da cidade e começou por volta das 14h. Com direito a trio elétrico, o clima do protesto foi de carnaval. As canções tinham palavras de ordem contra o Bolsonaro. "Nem fraquejada, nem do lar, a mulherada tá na rua pra lutar", dizia uma das músicas. Os gritos de "ele não" também eram entoados com frequência. Em Juiz de Fora os manifestantes se concentraram no Parque Halfeld, no Centro, desde as 11h. Depois, seguiram por diversas ruas do Centro da cidade e foram para a Praça Antônio Carlos. A organização estima que 30 mil pessoas participaram.

Paraná

Em Curitiba, o ato começou por volta de 16h, com grande concentração na Boca Maldita, tradicional local de manifestações políticas no centro da cidade. O público, majoritariamente feminino, preencheu ao menos quatro quadras do calçadão da Rua XV de Novembro. Com cartazes e gritando "ele não", os manifestantes fazem uma caminhada até o prédio histórico na Universidade Federal do Paraná (UFPR). 

A cozinheira Carolina Almeida foi até a manifestação em Curitiba acompanhada do marido. "É um movimento justo e válido, a gente tem que se levantar, sim, não pode deixar alguém opressor dizer que a gente não é tão digno quanto ele", declarou. 

Pará

Em Belém a concentração reuniu cerca de 15 mil pessoas no Mercado de São Brás e depois uma caminhada foi até a Aldeia de Cultura Amazônica Davi Miguel, no bairro da Pedreira. Em Marabá a manifestação reuniu mil pessoas na Praça da Prefeitura e seguiu em caminhada até o Shopping Pátio Marabá. Abaetetuba também reuniu mil pessoas na Praça do Barco. Também ocorreram manifestações em Itaituba, Santarém e Tucuruí.

Paraíba

Em João Pessoa, a manifestação mobilizou 20 mil pessoas que se reuniram na Praça da Paz, no bairro dos Bancários. Outras cidades paraibanas, como Campina Grande e patos também realizaram atos contra Bolsonaro.

Pernambuco

No Recife a concentração na Praça do Derby, no Centro da capital, começou às 14h. A passeata contra Bolsonaro teve início às 16h. A estimativa dos manifestantes é de 15 mil pessoas, segundo a organização do evento. Em Caruaru os manifestantes se reuniram a partir das 14h, na frente do INSS e saíram em caminhada pela área central da cidade.

Piauí

Na Praça da Liberdade, no centro de Teresina, mais de 5 mil pessoas se concentraram e depois saíram em caminhada pela Avenida Frei Serafim até a praça Francisco das Chagas Júnior. De acordo com a organização, 5 mil pessoas acompanharam a passeata. A manifestação encerrou às 19h, seguida de apresentações de artistas locais.

Rio de Janeiro

O ato "Mulheres Contra Bolsonaro" reuniu mais de 200 mil pessoas no Rio de Janeiro, neste sábado (29). O público esperado - 40 mil confirmações no evento no Facebook - superou as expectativas dos coletivos de mulheres que organizaram o ato.

Ao longo da marcha, que saiu da Cinelândia, no centro da capital fluminense, em direção à Praça XV, milhares de pessoas gritavam palavras de ordem contra o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro.

"#EleNão porque sou contra o fascismo, a favor que as mulheres adquiram seus direitos e que eles não sejam subtraídos. Acredito em um país com liberdade em que a gente não precise combater retrocessos", disse a Rosalina Barros, bibliotecária da Uerj.

"Sou a favor da diversidade, do respeito às etnias, a favor do desarmamento e não sou a favor da violência. Jamais passaria perto de alguém que de alguma maneira achasse justificável a tortura. É uma questão de sanidade mental a gente eliminar esse risco que ele significa", afirmou o ator.
Na chegada ao local final do ato, na Praça XV, um palco foi montado para que diversos coletivos femininos fizessem apresentações musicais e recitassem poesias. Entre as artistas musicais, estiveram Liniker e Lan Lan.

“É uma reação do povo, é uma tomada de consciência, não é possível esse retrocesso”, disse a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), em transmissão no Facebook, durante caminhada para a Cinelândia. “Esse retrocesso ninguém mais quer, mesmo que o Rio de Janeiro seja o berço dessa representação desse candidato fascista (...), eu tenho convicção que o Brasil dará essa resposta no dia 7 de outubro”.

Rio Grande do Norte

O protesto começou por volta das 15h no cruzamento das avenidas Bernardo Vieira e Salgado Filho. O manifestação terminou por volta das 18h com mais de 10 mil pessoas. Em Mossoró e outras cidades potiguares também houve manifestações contra Bolsonaro.

Rio Grande do Sul

Em Porto Alegre, a manifestação #EleNão ocorreu no Parque da Redenção e reúne milhares de pessoas. De um trio elétrico, a organização, formada por mulheres, entoava gritos e cânticos contra o candidato. "Ele não", "ele nunca" e "coiso" foram as expressões mais usadas pelos manifestantes durante o ato. Além das mulheres, que eram a maioria do público, homens, idosos e crianças participaram. Outras cidades como, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria, Uruguaiana e Caxias do Sul também realizaram atos.

Rondônia

O movimento #EleNão reuniu cerca de 500 manifestantes estão concentrados no Espaço Alternativo, local destinado a atividades físicas. 

Roraima

Boa Vista reuniu cerca de 500 manifestantes com apresentações culturais e elaboração de cartazes. 

Santa Catarina

Em Florianópolis, a concentração começou às 13h em frente à Catedral Metropolitana, no coração do centro histórico da cidade e seguiu com uma caminhada na Avenida Beira-Mar Norte. Manifestantes pintaram seus rostos e corpos, entoaram cartazes e cantaram gritos de guerra. Cerca de 20 mil pessoas participaram do protesto contra Bolsonaro. 

O evento teve participação de diversos grupos partidários. Os principais eram os apoiadores de Haddad, Ciro Gomes e Marina. O assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) também foi lembrado em cartazes e camisetas. Houve ainda atos em Chapecó, Criciúma e Balneário Camboriú. 

São Paulo


Em São Paulo, a concentração teve início por volta das 15 horas, no Largo da Batata, na Zona Oeste, no ato "Mulheres contra Bolsonaro". O evento foi convocado por um conjunto amplo de entidades e organizações da sociedade, partidos políticos e coletivos de mulheres. “Não quero um presidente fascista, de extrema-direita e completamente ignorante. Um Trump piorado, que prega violência e se vale de um discurso sem profundidade e preconceituoso. Estou aqui porque o mundo é para todos”, disse à Reuters a cineasta Ana Poeta na capital paulista. Por volta das 17 horas a manifestação seguiu até a Avenida Paulista com quase 200 mil pessoas.

Em Santos a manifestação foi na Praça Independência e reuniu cerca de 3 mil pessoas. Araraquara reuniu cerca de duas mil pessoas que percorreram as ruas São Bento, Portugal e Nove de Julho terminando na Praça Santa Cruz. Mais de duas mil pessoas se manifestaram em Mogi das Cruzes. Em Ribeirão Preto, o protesto reuniu cerca de 3 mil pessoas, na Esplanada do Theatro Pedro II, no centro da cidade. Bauru, Ibitinga, Jundiaí, Ourinhos, Lenções Paulista, São José do Rio Preto, Sorocaba, Tatuí , Marília, Pindamonhangaba, Limeira, Rio Claro e várias outras cidades paulistas também realizaram manifestações.

Sergipe

Em Aracaju, mais de cinco mil pessoas participaram da manifestação realizada na na Avenida Adélia Franco, no bairro Jardins

 Do Portal Vermelho, com informações de agências



Nova pesquisa CNT/MDA: Haddad sobe mais, empata no 1º turno e vence no 2º


Uma nova pesquisa eleitoral CNT/MDA mostra que o candidato Fernando Haddad, representante do ex-presidente Lula, voltou a subir, empatou tecnicamente com o extremista Jair Bolsonaro no primeiro turno, e o superou no segundo turno. O levantamento divulgado neste domingo (30) mostra Bolsonaro com 28,2% das intenções de voto e Haddad, com 25,2% da preferência dos entrevistados; no segundo turno, Haddad tem 42,7%, contra 37,3% de Bolsonaro, e seria eleito se as eleições fossem hoje
247 – Uma nova pesquisa eleitoral CNT/MDA mostra que o candidato Fernando Haddad, representante do ex-presidente Lula, voltou a subir, empatou tecnicamente com o extremista Jair Bolsonaro no primeiro turno, e o superou no segundo turno. O levantamento divulgado neste domingo (30) mostra Bolsonaro com 28,2% das intenções de voto e Haddad com 25,2% da preferência dos entrevistados. O empate técnico acontece porque a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Veja a intenção de voto estimulada para presidente:
Jair Bolsonaro (PSL): 28,2%

Fernando Haddad (PT): 25,2%
Ciro Gomes (PDT): 9,4%
Geraldo Alckmin (PSDB): 7,3%
Marina Silva (Rede): 2,6%
João Amoêdo (Novo): 2%
Henrique Meirelles (MDB): 2%
Alvaro Dias (Podemos): 1,7%
Cabo Daciolo (Patriota): 0,7%
Guilherme Boulos (PSOL): 0,4%
Vera (PSTU): 0,3%
José Maria Eymael (DC): 0,1%
João Goulart Filho (PPL): 0,1%
Branco/Nulo: 11,7%
Indeciso: 8,3%

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas nos dias 27 e 28 de setembro em 137 municípios de 25 unidades da federação. O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-03303/2018 e tem nível de confiança de 95%.
Na pesquisa anterior, divulgada em 17 de setembro, Bolsonaro aparecia em primeiro lugar, com 28,2% das intenções, seguido por Haddad, com 17,6%, e Ciro, com 10,8%.
Na principal simulação de segundo turno, Haddad vence Bolsonaro – fora da margem de erro. Confira:
Fernando Haddad: 42,7%
Jair Bolsonaro: 37,3%
Branco/Nulo: 16,1%
Indeciso: 3,9%


sábado, 29 de setembro de 2018

Sábado histórico: mulheres convocam “Todos contra Bolsonaro” no Brasil e no mundo


O que começou como chamado a um ato público virou movimento mundial, apoiado por diferentes setores e movimentos sociais, em rejeição à ameaça fascista representada pelo candidato. Confira a agenda de atos pelo país e no exterior
Rede Brasil Atual – Já considerada vitoriosa, a campanha das mulheres contra o fascismo representado pela candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República ganhou as redes sociais com a hashtag #EleNão e, neste sábado (29), dá o seu maior passo, ao ganhar as ruas de centenas de cidades do Brasil e em algumas das principais do mundo. Em São Paulo, no Largo da Batata e no Rio, na Cinelândia, os protestos estão marcados para as 14h.
A onda de protestos faz frente, de forma democrática, às declarações – carregadas de preconceito contra as mulheres, negros, pobres, homossexuais e demais minorias – e também ao plano de governo do candidato – que privilegia as elites e retira ainda mais direitos dos trabalhadores. Também serão repudiadas as ações truculentas que caracterizam os apoiadores de Bolsonaro, que comumente criam e espalham mentiras, discursos de ódio e até mesmo tentam censurar opositores.
O protagonismo feminino do movimento ganhou apoio imediato de diferentes representações sociais. Comunidade LGBTI+, movimento negro, movimento estudantil, torcidas organizadas, artistas, cientistas, intelectuais e empresários, entre outros, aderiram à mobilização de repúdio ao fascismo.
A intensa movimentação nas redes sociais pelo #EleNão viralizou desde o início – em poucas horas, a página Mulheres contra Bolsonaro, no Facebook, conquistou apoio de milhões – e derivou até mesmo para o bom humor, de forma a ampliar a convocação para os atos deste sábado. "Eventos" criados por internautas nas redes sociais convocam até mesmo alienígenas contra o candidato. A lista segue com duendes, gatos, defensores dos animais, amantes de sushi, os que gostam de catuaba, meteoros, ioguines, entre centenas, e até um "apoiadores de Bolsonaro contra o Bolsonaro".
A convocação para os protestos também vem sendo feita por diversos vídeos postados nas redes sociais, tanto por mulheres de destaque em seus campos de atuação, quanto por cidadãs comuns, que encorajaram-se a manifestar seu repúdio representado pela candidatura do deputado federal e capitão reformado do Exército.
É difícil precisar o número de atos organizados nas demais capitais e em outras cidades do país. Apenas no Ceará estão previstas manifestações em 21 cidades. No exterior, serão ao menos 15 (confira quadro abaixo). "A gente não precisa desse retrocesso. Sou uma mulher que batalhei dentro do sertanejo para quebrar todo o preconceito de um mercado completamente machista", disse a cantora sertaneja Marília Mendonça, que chegou a ser, ela e sua família, ameaçada por seguidores radicais do candidato.
"Dia 29 estaremos todas nas ruas para dizer 'Ele não!'". O que está em jogo é a democracia. Esse candidato defende valores fascistas. Ele não respeita as mulheres, acha racismo normal, se coloca contra cotas e projetos sociais que dão dignidade para as pessoas. É homofóbico e defende a tortura. Por isso não. Não!, para quem finge ser 'diferente', e que, em 27 anos de vida pública, nunca aprovou um projeto de lei que melhorasse a vida de seus eleitores. O Brasil não pode embarcar em uma aventura falaciosa que pode custar vidas", resume a atriz Camila Pitanga.
Agenda no Brasil

Agenda no exterior
-ALEMANHA

Berlim
Local: May-Ayim-Ufer
Data e hora: sábado (29), 15h, horário local

-ARGENTINA 

Buenos Aires 
Local: Obelisco de Buenos Aires 
Data e hora: sábado, 11h

-AUSTRÁLIA

Sydney
Local: Sydney Opera House
Data e hora: domingo (30), 11h

Gold Coast

Data e hora: domingo, 11h

-CANADÁ

Montreal
Local: Place des Arts
Data e hora: sábado, 15h

-ESPANHA

Barcelona
Local: Placa Sant Jaume
Data e hora: sábado, 17h

-FRANÇA

Lyon
Local: Place Bellecour
Data e hora: sábado, 14h

HOLANDA

Amsterdã
Local: Peace Palace
Data e hora: sábado, 15h

INGLATERRA 

Londres
Local: Emmeline Pankhurst Statue
Data e hora: sábado, 15h

-PORTUGAL

Porto
Local: Praça dos Leões
Data e hora: sábado, 15h

Lisboa

Local: Praça Luis de Camões
Data e hora: sábado, 16h

Coimbra

Local: Praça 8 de Maio
Data e hora: sábado, 16h

-ESTADOS UNIDOS

Nova York
Local: Union Square Station
Data e hora: sábado, 15h

Boston

Local: Harvard Square
Data e hora: sábado, 15h

Atlanta

Local: Center for Civil and Human Rights
Data e hora: sábado, 15h



Diretor do Datafolha: Ainda há espaço para crescimento de Haddad


Não foi o que os entrevistadores da Globo News gostariam de ouvir, mas era a verdade. A menos de dez dias do primeiro turno das eleições, e com o candidato à presidência do PT, Fernando Haddad, na disputa há somente duas semanas, Mauro Paulino, diretor do Instituto Datafolha, foi categórico na noite desta sexta-feira (28) ao afirmar que ainda há espaço para crescimento de Haddad
247 - Não foi o que os entrevistadores da Globo News gostariam de ouvir, mas era a verdade. A menos de dez dias do primeiro turno das eleições, e com o candidato à presidência do PT, Fernando Haddad, na disputa há somente duas semanas, Mauro Paulino, diretor do Instituto Datafolha, foi categórico na noite desta sexta-feira (28) ao afirmar que ainda há espaço para crescimento de Haddad.
"Ainda há espaço para crescimento de Haddad nos nichos especializados do PT, na faixa de baixa renda, dos menos escolarizados e no nordeste. Porque ele não conquistou ainda todos esses eleitores que tem a intenção de votar em alguém apoiado por Lula. O Haddad cresceu 16 pontos em conhecimento durante apenas duas semanas e 13 pontos em intenção de voto. Tem ainda espaço, certamente, para convencer eleitores no seu voto", afirmou.
Segundo a última pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira (28), Fernando Haddad mostrou crescimento consistente ao subir de 16% para 22%, enquanto Jair Bolsonaro manteve 28%. Ciro Gomes oscilou de 13% para 11%, Geraldo Alckmin de 9% para 10% e Marina Silva de 7% para 5%. Nas projeções para o segundo turno, Haddad vence Bolsonaro pela primeira vez fora da margem de erro por 45% a 39%.


Datafolha: Haddad abre seis pontos no 2º turno e seria eleito se a eleição fosse hoje


Pesquisa Datafolha divulgada na noite desta sexta-feira (28) comprova o crescimento consistente do candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, que foi de 16% para 22%; Jair Bolsonaro manteve os 28%; Ciro Gomes oscilou de 13% para 11%; Geraldo Alckmin oscilou de 9% para 10% e Marina Silva variou de 7% para 5%; no segundo turno, Haddad vence Bolsonaro pela primeira vez fora da margem de erro por 45% a 39%, conseguindo a quinta vitória consecutiva do PT em eleições presidenciais
247 - Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (28) mostra que o candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, cresceu seis pontos e foi de 16% para 22%. Jair Bolsonaro (PSL) estagnou em 28%. Ciro Gomes (PDT) oscilou de 13% para 11%, Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou de 9% para 10% e Marina Silva (Rede) variou de 7% para 5%. 
Nas simulações de segundo turno, Haddad abre seis pontos de vantagem contra Bolsonaro e seria eleito presidente por 45% a 39%. 
Confira os números:
Jair Bolsonaro (PSL): 28%

Fernando Haddad (PT): 22%
Ciro Gomes (PDT): 11%
Geraldo Alckmin (PSDB): 10%
Marina Silva (Rede): 5%
João Amoêdo (Novo): 3%
Henrique Meirelles (MDB): 2%
Alvaro Dias (Podemos): 2%
Cabo Daciolo (Patriota): 1%
Vera Lúcia (PSTU): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
João Goulart Filho (PPL): 0%
Eymael (DC): 0%

Branco/nulos: 10%
Não sabe/não respondeu: 5%
Simulações de segundo turno:
Simulações de segundo turno
Haddad 45% x 39% Bolsonaro (branco/nulo: 13%; não sabe: 2%)
Haddad 39% x 39% Alckmin (branco/nulo: 19%; não sabe: 3%)
Ciro 42% x 36% Alckmin (branco/nulo: 19%; não sabe: 3%)
Alckmin 45% x 38% Bolsonaro (branco/nulo: 16%; não sabe: 2%)
Ciro 48% x 38% Bolsonaro (branco/nulo: 12%; não sabe: 2%)
Ciro 41% x 35% Haddad (branco/nulo: 19%; não sabe: 3%)
A pesquisa Datafolha ouviu 9 mil eleitores em 343 municípios entre os dias 26, 27 e 28 de setembro. A marge de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pela TV Globo e pela Folha de S. Paulo.

Ao censurar Lula, Fux na prática aderiu ao fascismo


A decisão do ministro Luiz Fux de censurar as entrevistas do ex-presidente Lula, que foi preso para não disputar eleições que ele venceria com facilidade, atende a um único objetivo: impedir que Lula declare seu apoio a Fernando Haddad e, assim, garanta também a conclusão do processo de transposição de votos do PT; portanto, a liminar de Fux serve apenas para garantir o segundo turno com Jair Bolsonaro, que vem sendo denunciado no Brasil e no mundo por representar o fascismo e foi acusado, neste fim de semana, de roubo de cofre, ocultação de patrimônio e ameaça de agressão por sua ex-mulher; advogados apontam a decisão de Fux como o mais grave atentado à liberdade de expressão desde a ditadura militar
247 – O ministro Luiz Fux prestou um serviço ao neofascismo brasileiro, ao afrontar seu colega Ricardo Lewandowski e deferir uma liminar solicitada pelo Partido Novo, para impedir que o ex-presidente Lula, que vem sendo mantido como preso político há mais de cinco meses para não disputar as eleições presidenciais de 2018, conceda entrevistas (saiba mais aqui).
Fux, o mesmo que pretendia tornar Lula "irregistrável" antes mesmo de qualquer processo no Tribunal Superior Eleitoral, agora tenta impedir que Lula diga o óbvio: que seu projeto político é representado por Fernando Haddad. Como Lula venceria as eleições em primeiro turno, tal declaração poderia, obviamente, também garantir a eleição de Haddad na primeira volta. Portanto, a censura prévia imposta por Fux aos jornalistas Florestan Fernandes Júnior e Mônica Bergamo, que haviam garantido o direito constitucional de entrevistar o ex-presidente, atende apenas aos interesses de Jair Bolsonaro, que vem sendo denunciado no Brasil como representante do fascismo e foi acusado, neste fim de semana, de roubo de cofre, ocultação de patrimônio e ameaça de agressão por sua ex-mulher.
“A decisão do ministro Fux é o mais grave ato de censura desde o regime militar. É uma bofetada na democracia brasileira. Revela uma visão mesquinha da liberdade de expressão”, disse Luís Francisco Carvalho Filho, advogado do jornal Folha de S.Paulo.
No entanto, mesmo que Fux atue contra a liberdade de expressão, Lula vem conseguindo transferir seus votos para Haddad. De acordo com a mais recente pesquisa Datafolha, ele já tem seis pontos de vantagem sobre Bolsonaro no segundo turno.

Disparada no Nordeste dá vantagem a Haddad no 2º turno contra Bolsonaro


Petista aparece com 62% nos estados da região, contra 24% do candidato do PSL


O crescimento de Fernando Haddad no Nordeste deu vantagem ao candidato do PT nas simulações de segundo turno contra Jair Bolsonaro. A nova pesquisa do Datafolha mostra que o petista disparou na região, enquanto o deputado do PSL manteve a dianteira no Sudeste.
Em eventual embate direto, Haddad aparece com 62% nos estados nordestinos contra 24% de Bolsonaro. A diferença entre os dois cresceu 10 pontos percentuais na região em pouco mais de uma semana.
O avanço no Nordeste foi o principal motor para a ultrapassagem de Haddad sobre Bolsonaro. Há nove dias, a dupla estava numericamente empatada, com 41% das intenções de voto cada. Agora, o petista tem 45% contra 39% do presidenciável do PSL.
Os estados nordestinos concentram cerca de um quarto dos votos em disputa este ano. Outros 43% estão no Sudeste, onde Bolsonaro supera o petista no segundo turno: 45% a 38%.
O deputado manteve praticamente intocada sua vantagem sobre Haddad entre os eleitores de São Paulo, Minas, Rio e Espírito Santo. Há nove dias, o placar na região era de 45% a 37% a favor de Bolsonaro.
No Sul, a vantagem do presidenciável do PSL caiu de 20 para 11 pontos no segundo turno, mas o deputado permanece à frente do petista (48% a 37%).
Na região Norte, Haddad superou o presidenciável do PSL e agora aparece com 50% contra 38% do rival. No Centro-Oeste, Bolsonaro tem a preferência de 49% dos eleitores no segundo turno e Haddad marca 36%.
Rejeição nas regiões
A rejeição a Bolsonaro continua em alta no Nordeste. O percentual de eleitores da região que dizem não votar nele "de jeito nenhum" subiu de 56% para 61%. O menor índice está no Sul: 35%.
Já Haddad viu sua taxa da rejeição crescer principalmente no Sudeste (de 34% para 39%) e no Sul (de 31% para 37%. Ele manteve um índice baixo no Nordeste, com 21%.
O Datafolha ouviu 9.000 eleitores em 343 municípios nos dias 26, 27 e 28 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-08687/2018. Com informações da Folhapress.
Fonte: Notícias ao Minuto


Gleisi: O caminho de quem nega a soberania das urnas não é promissor


Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, respondeu à declaração de Jair Bolsonaro, candidato à presidência pelo PSL, que afirmou em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, na TV Bandeirantes, que não aceitará nenhum resultado nas eleições que não seja sua vitória. Gleisi lembrou do candidato do PSDB derrotado na eleição presidencial de 2014: "O caminho de quem nega a soberania das urnas não é promissor! Aécio Neves que o diga, e parece que está fazendo escola", escreveu
247 - Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, respondeu à declaração de Jair Bolsonaro, candidato à presidência pelo PSL, que afirmou em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, na TV Bandeirantes, que não aceitará nenhum resultado nas eleições que não seja sua vitória. Gleisi lembrou do candidato do PSDB derrotado na eleição presidencial de 2014: "O caminho de quem nega a soberania das urnas não é promissor! Aécio Neves que o diga, e parece que está fazendo escola", escreveu.
Aécio Neves caiu em desgraça desde então e este ano tenta uma vaga no Congresso como deputado federal por Minas Gerais, já que desistiu de tentar a reeleição ao senado evitando uma nova disputa com Dilma Rousseff.