sábado, 29 de setembro de 2018

Sábado histórico: mulheres convocam “Todos contra Bolsonaro” no Brasil e no mundo


O que começou como chamado a um ato público virou movimento mundial, apoiado por diferentes setores e movimentos sociais, em rejeição à ameaça fascista representada pelo candidato. Confira a agenda de atos pelo país e no exterior
Rede Brasil Atual – Já considerada vitoriosa, a campanha das mulheres contra o fascismo representado pela candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República ganhou as redes sociais com a hashtag #EleNão e, neste sábado (29), dá o seu maior passo, ao ganhar as ruas de centenas de cidades do Brasil e em algumas das principais do mundo. Em São Paulo, no Largo da Batata e no Rio, na Cinelândia, os protestos estão marcados para as 14h.
A onda de protestos faz frente, de forma democrática, às declarações – carregadas de preconceito contra as mulheres, negros, pobres, homossexuais e demais minorias – e também ao plano de governo do candidato – que privilegia as elites e retira ainda mais direitos dos trabalhadores. Também serão repudiadas as ações truculentas que caracterizam os apoiadores de Bolsonaro, que comumente criam e espalham mentiras, discursos de ódio e até mesmo tentam censurar opositores.
O protagonismo feminino do movimento ganhou apoio imediato de diferentes representações sociais. Comunidade LGBTI+, movimento negro, movimento estudantil, torcidas organizadas, artistas, cientistas, intelectuais e empresários, entre outros, aderiram à mobilização de repúdio ao fascismo.
A intensa movimentação nas redes sociais pelo #EleNão viralizou desde o início – em poucas horas, a página Mulheres contra Bolsonaro, no Facebook, conquistou apoio de milhões – e derivou até mesmo para o bom humor, de forma a ampliar a convocação para os atos deste sábado. "Eventos" criados por internautas nas redes sociais convocam até mesmo alienígenas contra o candidato. A lista segue com duendes, gatos, defensores dos animais, amantes de sushi, os que gostam de catuaba, meteoros, ioguines, entre centenas, e até um "apoiadores de Bolsonaro contra o Bolsonaro".
A convocação para os protestos também vem sendo feita por diversos vídeos postados nas redes sociais, tanto por mulheres de destaque em seus campos de atuação, quanto por cidadãs comuns, que encorajaram-se a manifestar seu repúdio representado pela candidatura do deputado federal e capitão reformado do Exército.
É difícil precisar o número de atos organizados nas demais capitais e em outras cidades do país. Apenas no Ceará estão previstas manifestações em 21 cidades. No exterior, serão ao menos 15 (confira quadro abaixo). "A gente não precisa desse retrocesso. Sou uma mulher que batalhei dentro do sertanejo para quebrar todo o preconceito de um mercado completamente machista", disse a cantora sertaneja Marília Mendonça, que chegou a ser, ela e sua família, ameaçada por seguidores radicais do candidato.
"Dia 29 estaremos todas nas ruas para dizer 'Ele não!'". O que está em jogo é a democracia. Esse candidato defende valores fascistas. Ele não respeita as mulheres, acha racismo normal, se coloca contra cotas e projetos sociais que dão dignidade para as pessoas. É homofóbico e defende a tortura. Por isso não. Não!, para quem finge ser 'diferente', e que, em 27 anos de vida pública, nunca aprovou um projeto de lei que melhorasse a vida de seus eleitores. O Brasil não pode embarcar em uma aventura falaciosa que pode custar vidas", resume a atriz Camila Pitanga.
Agenda no Brasil

Agenda no exterior
-ALEMANHA

Berlim
Local: May-Ayim-Ufer
Data e hora: sábado (29), 15h, horário local

-ARGENTINA 

Buenos Aires 
Local: Obelisco de Buenos Aires 
Data e hora: sábado, 11h

-AUSTRÁLIA

Sydney
Local: Sydney Opera House
Data e hora: domingo (30), 11h

Gold Coast

Data e hora: domingo, 11h

-CANADÁ

Montreal
Local: Place des Arts
Data e hora: sábado, 15h

-ESPANHA

Barcelona
Local: Placa Sant Jaume
Data e hora: sábado, 17h

-FRANÇA

Lyon
Local: Place Bellecour
Data e hora: sábado, 14h

HOLANDA

Amsterdã
Local: Peace Palace
Data e hora: sábado, 15h

INGLATERRA 

Londres
Local: Emmeline Pankhurst Statue
Data e hora: sábado, 15h

-PORTUGAL

Porto
Local: Praça dos Leões
Data e hora: sábado, 15h

Lisboa

Local: Praça Luis de Camões
Data e hora: sábado, 16h

Coimbra

Local: Praça 8 de Maio
Data e hora: sábado, 16h

-ESTADOS UNIDOS

Nova York
Local: Union Square Station
Data e hora: sábado, 15h

Boston

Local: Harvard Square
Data e hora: sábado, 15h

Atlanta

Local: Center for Civil and Human Rights
Data e hora: sábado, 15h



Diretor do Datafolha: Ainda há espaço para crescimento de Haddad


Não foi o que os entrevistadores da Globo News gostariam de ouvir, mas era a verdade. A menos de dez dias do primeiro turno das eleições, e com o candidato à presidência do PT, Fernando Haddad, na disputa há somente duas semanas, Mauro Paulino, diretor do Instituto Datafolha, foi categórico na noite desta sexta-feira (28) ao afirmar que ainda há espaço para crescimento de Haddad
247 - Não foi o que os entrevistadores da Globo News gostariam de ouvir, mas era a verdade. A menos de dez dias do primeiro turno das eleições, e com o candidato à presidência do PT, Fernando Haddad, na disputa há somente duas semanas, Mauro Paulino, diretor do Instituto Datafolha, foi categórico na noite desta sexta-feira (28) ao afirmar que ainda há espaço para crescimento de Haddad.
"Ainda há espaço para crescimento de Haddad nos nichos especializados do PT, na faixa de baixa renda, dos menos escolarizados e no nordeste. Porque ele não conquistou ainda todos esses eleitores que tem a intenção de votar em alguém apoiado por Lula. O Haddad cresceu 16 pontos em conhecimento durante apenas duas semanas e 13 pontos em intenção de voto. Tem ainda espaço, certamente, para convencer eleitores no seu voto", afirmou.
Segundo a última pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira (28), Fernando Haddad mostrou crescimento consistente ao subir de 16% para 22%, enquanto Jair Bolsonaro manteve 28%. Ciro Gomes oscilou de 13% para 11%, Geraldo Alckmin de 9% para 10% e Marina Silva de 7% para 5%. Nas projeções para o segundo turno, Haddad vence Bolsonaro pela primeira vez fora da margem de erro por 45% a 39%.


Datafolha: Haddad abre seis pontos no 2º turno e seria eleito se a eleição fosse hoje


Pesquisa Datafolha divulgada na noite desta sexta-feira (28) comprova o crescimento consistente do candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, que foi de 16% para 22%; Jair Bolsonaro manteve os 28%; Ciro Gomes oscilou de 13% para 11%; Geraldo Alckmin oscilou de 9% para 10% e Marina Silva variou de 7% para 5%; no segundo turno, Haddad vence Bolsonaro pela primeira vez fora da margem de erro por 45% a 39%, conseguindo a quinta vitória consecutiva do PT em eleições presidenciais
247 - Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (28) mostra que o candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, cresceu seis pontos e foi de 16% para 22%. Jair Bolsonaro (PSL) estagnou em 28%. Ciro Gomes (PDT) oscilou de 13% para 11%, Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou de 9% para 10% e Marina Silva (Rede) variou de 7% para 5%. 
Nas simulações de segundo turno, Haddad abre seis pontos de vantagem contra Bolsonaro e seria eleito presidente por 45% a 39%. 
Confira os números:
Jair Bolsonaro (PSL): 28%

Fernando Haddad (PT): 22%
Ciro Gomes (PDT): 11%
Geraldo Alckmin (PSDB): 10%
Marina Silva (Rede): 5%
João Amoêdo (Novo): 3%
Henrique Meirelles (MDB): 2%
Alvaro Dias (Podemos): 2%
Cabo Daciolo (Patriota): 1%
Vera Lúcia (PSTU): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
João Goulart Filho (PPL): 0%
Eymael (DC): 0%

Branco/nulos: 10%
Não sabe/não respondeu: 5%
Simulações de segundo turno:
Simulações de segundo turno
Haddad 45% x 39% Bolsonaro (branco/nulo: 13%; não sabe: 2%)
Haddad 39% x 39% Alckmin (branco/nulo: 19%; não sabe: 3%)
Ciro 42% x 36% Alckmin (branco/nulo: 19%; não sabe: 3%)
Alckmin 45% x 38% Bolsonaro (branco/nulo: 16%; não sabe: 2%)
Ciro 48% x 38% Bolsonaro (branco/nulo: 12%; não sabe: 2%)
Ciro 41% x 35% Haddad (branco/nulo: 19%; não sabe: 3%)
A pesquisa Datafolha ouviu 9 mil eleitores em 343 municípios entre os dias 26, 27 e 28 de setembro. A marge de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pela TV Globo e pela Folha de S. Paulo.

Ao censurar Lula, Fux na prática aderiu ao fascismo


A decisão do ministro Luiz Fux de censurar as entrevistas do ex-presidente Lula, que foi preso para não disputar eleições que ele venceria com facilidade, atende a um único objetivo: impedir que Lula declare seu apoio a Fernando Haddad e, assim, garanta também a conclusão do processo de transposição de votos do PT; portanto, a liminar de Fux serve apenas para garantir o segundo turno com Jair Bolsonaro, que vem sendo denunciado no Brasil e no mundo por representar o fascismo e foi acusado, neste fim de semana, de roubo de cofre, ocultação de patrimônio e ameaça de agressão por sua ex-mulher; advogados apontam a decisão de Fux como o mais grave atentado à liberdade de expressão desde a ditadura militar
247 – O ministro Luiz Fux prestou um serviço ao neofascismo brasileiro, ao afrontar seu colega Ricardo Lewandowski e deferir uma liminar solicitada pelo Partido Novo, para impedir que o ex-presidente Lula, que vem sendo mantido como preso político há mais de cinco meses para não disputar as eleições presidenciais de 2018, conceda entrevistas (saiba mais aqui).
Fux, o mesmo que pretendia tornar Lula "irregistrável" antes mesmo de qualquer processo no Tribunal Superior Eleitoral, agora tenta impedir que Lula diga o óbvio: que seu projeto político é representado por Fernando Haddad. Como Lula venceria as eleições em primeiro turno, tal declaração poderia, obviamente, também garantir a eleição de Haddad na primeira volta. Portanto, a censura prévia imposta por Fux aos jornalistas Florestan Fernandes Júnior e Mônica Bergamo, que haviam garantido o direito constitucional de entrevistar o ex-presidente, atende apenas aos interesses de Jair Bolsonaro, que vem sendo denunciado no Brasil como representante do fascismo e foi acusado, neste fim de semana, de roubo de cofre, ocultação de patrimônio e ameaça de agressão por sua ex-mulher.
“A decisão do ministro Fux é o mais grave ato de censura desde o regime militar. É uma bofetada na democracia brasileira. Revela uma visão mesquinha da liberdade de expressão”, disse Luís Francisco Carvalho Filho, advogado do jornal Folha de S.Paulo.
No entanto, mesmo que Fux atue contra a liberdade de expressão, Lula vem conseguindo transferir seus votos para Haddad. De acordo com a mais recente pesquisa Datafolha, ele já tem seis pontos de vantagem sobre Bolsonaro no segundo turno.

Disparada no Nordeste dá vantagem a Haddad no 2º turno contra Bolsonaro


Petista aparece com 62% nos estados da região, contra 24% do candidato do PSL


O crescimento de Fernando Haddad no Nordeste deu vantagem ao candidato do PT nas simulações de segundo turno contra Jair Bolsonaro. A nova pesquisa do Datafolha mostra que o petista disparou na região, enquanto o deputado do PSL manteve a dianteira no Sudeste.
Em eventual embate direto, Haddad aparece com 62% nos estados nordestinos contra 24% de Bolsonaro. A diferença entre os dois cresceu 10 pontos percentuais na região em pouco mais de uma semana.
O avanço no Nordeste foi o principal motor para a ultrapassagem de Haddad sobre Bolsonaro. Há nove dias, a dupla estava numericamente empatada, com 41% das intenções de voto cada. Agora, o petista tem 45% contra 39% do presidenciável do PSL.
Os estados nordestinos concentram cerca de um quarto dos votos em disputa este ano. Outros 43% estão no Sudeste, onde Bolsonaro supera o petista no segundo turno: 45% a 38%.
O deputado manteve praticamente intocada sua vantagem sobre Haddad entre os eleitores de São Paulo, Minas, Rio e Espírito Santo. Há nove dias, o placar na região era de 45% a 37% a favor de Bolsonaro.
No Sul, a vantagem do presidenciável do PSL caiu de 20 para 11 pontos no segundo turno, mas o deputado permanece à frente do petista (48% a 37%).
Na região Norte, Haddad superou o presidenciável do PSL e agora aparece com 50% contra 38% do rival. No Centro-Oeste, Bolsonaro tem a preferência de 49% dos eleitores no segundo turno e Haddad marca 36%.
Rejeição nas regiões
A rejeição a Bolsonaro continua em alta no Nordeste. O percentual de eleitores da região que dizem não votar nele "de jeito nenhum" subiu de 56% para 61%. O menor índice está no Sul: 35%.
Já Haddad viu sua taxa da rejeição crescer principalmente no Sudeste (de 34% para 39%) e no Sul (de 31% para 37%. Ele manteve um índice baixo no Nordeste, com 21%.
O Datafolha ouviu 9.000 eleitores em 343 municípios nos dias 26, 27 e 28 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-08687/2018. Com informações da Folhapress.
Fonte: Notícias ao Minuto


Gleisi: O caminho de quem nega a soberania das urnas não é promissor


Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, respondeu à declaração de Jair Bolsonaro, candidato à presidência pelo PSL, que afirmou em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, na TV Bandeirantes, que não aceitará nenhum resultado nas eleições que não seja sua vitória. Gleisi lembrou do candidato do PSDB derrotado na eleição presidencial de 2014: "O caminho de quem nega a soberania das urnas não é promissor! Aécio Neves que o diga, e parece que está fazendo escola", escreveu
247 - Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, respondeu à declaração de Jair Bolsonaro, candidato à presidência pelo PSL, que afirmou em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, na TV Bandeirantes, que não aceitará nenhum resultado nas eleições que não seja sua vitória. Gleisi lembrou do candidato do PSDB derrotado na eleição presidencial de 2014: "O caminho de quem nega a soberania das urnas não é promissor! Aécio Neves que o diga, e parece que está fazendo escola", escreveu.
Aécio Neves caiu em desgraça desde então e este ano tenta uma vaga no Congresso como deputado federal por Minas Gerais, já que desistiu de tentar a reeleição ao senado evitando uma nova disputa com Dilma Rousseff.


sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Haddad dispara em SP e supera Alckmin


Pesquisa DataPoder360, feita nos dias 25 e 26 deste mês, aponta que o presidenciável Fernando Haddad (PT) atinge 19% dos votos no estado de São Paulo, contra 10% no levantamento anterior (9-11 de set.); o ex-prefeito supera o ex-governador do estado Geraldo Alckmin (PSDB), que oscilou de 15% para 13%; em primeiro está Jair Bolsonaro (PSL), com 29% - tinha 24%nas estatísticas anteriores
SP 247 - Pesquisa DataPoder360, feita nos dias 25 e 26 deste mês, aponta que o presidenciável do PT, Fernando Haddad, atinge 19% das intenções de votos no estado de São Paulo, contra 10% no levantamento anterior (9-11 de set.). O ex-prefeito supera o ex-governador do estado Geraldo Alckmin (PSDB), que oscilou de 15% para 13% do eleitorado. Em primeiro lugar está Jair Bolsonaro (PSL), com 29% - tinha 24%nas estatísticas anteriores.
De acordo com levantamento, em quarto lugar está Ciro Gomes (PDT) manteve os 9%, seguido por João Amoêdo (Novo), que caiu de 5% para 4%. Na sequência aparecem Alvaro Dias (Podemos), que subiu de 2% para 3%, Marina Silva, da Rede (caiu de 9% para 3%) e Henrique Meirelles, do MDB (caiu de 3% para 1%).
Cabo Daciolo (Patriota) e Vara Lúcia (PSTU) continuaram com 1%. Guilherme Boulos (Psol) caiu de 2% para 1%. 
Eymael (DC) caiu de 1% para 0%, assim como João Goulart Filho (PPL).
Brancos e nulos, que antes somavam 16%, agora alcançam 11%. Os que não souberam ou não responderam continuaram em 3%.


Estudante atira em colegas dentro de escola no interior do Paraná


Um estudante de 15 anos disparou contra colegas de classe na manhã desta sexta-feira (28) em Medianeira, município localizado no oeste Paraná, próximo a Foz do Iguaçu. Os tiros foram dados no Colégio Estadual João Manoel Mondrone; de acordo com a Polícia Militar, dois estudantes foram atingidos: um de raspão na perna, e outro nas costas; um terceiro estudante relatou dores no tímpano em decorrência do barulho emitido pela arma; na casa do adolescente, policiais apreenderam armas, munição e bombas caseiras 
Agência Brasil - Um estudante de 15 anos disparou contra colegas de classe na manhã desta sexta-feira (28) em Medianeira, município localizado no oeste Paraná, próximo a Foz do Iguaçu. Os tiros foram dados no Colégio Estadual João Manoel Mondrone.
De acordo com a Polícia Militar, dois estudantes foram atingidos: um de raspão na perna, e outro nas costas. Um terceiro estudante relatou dores no tímpano em decorrência do barulho emitido pela arma.
O suspeito, que é filho de agricultores, e um outro estudante, suspeito de ter dado cobertura ao ataque, foram levados à delegacia local. Com o autor dos disparos, foi encontrada uma arma calibre 32 e munições. Já com o suspeito de dar cobertura foi encontrada uma faca.
Um vídeo foi gravado por estudantes em que mostra o desespero após ouvirem os disparos.


TRF3 suspende entrevistas de Adélio Bispo


O desembargador Nino Toldo, do TRF-3, concedeu na noite desta quinta-feira, 27, decisão liminar que determinar a suspensão de entrevistas com Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado contra Jair Bolsonaro; magistrado acatou mandado de segurança impetrado pelos procuradores Silvio Pettengill Neto, Silvio Pereira Amorim e Damaris Rossi Baggio Alencar e derrubou decisão do juiz federal Dalton Igor Kita Conrado, corregedor da Penitenciária Federal de Campo Grande, que autorizava a entrada de repórteres da Revista Veja e do SBT
247 - O desembargador Nino Toldo, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), concedeu na noite desta quinta-feira, 27, decisão liminar que determinar a suspensão de entrevistas com Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado contra Jair Bolsonaro.
O magistrado acatou mandado de segurança impetrado pelos procuradores Silvio Pettengill Neto, Silvio Pereira Amorim e Damaris Rossi Baggio Alencar e derrubou decisão do juiz federal Dalton Igor Kita Conrado, corregedor da Penitenciária Federal de Campo Grande, que autorizava a entrada de repórteres da Revista Veja e do SBT

Financial Times: mídia social suplanta TV no Brasil


O jornal americano Financial Times (FT) publicou uma matéria de página inteira destacando o poder das mídias sociais no Brasil, informa o jornalista Nelson de Sá em sua coluna, no jornal Folha de S. Paulo; o FT relata o esvaziamento do 'Jornal Nacional' e a supremacia crescente das redes sociais em torno das narrativas políticas em curso no país, para o bem ou para o mal; para o FT, a TV aberta brasileira perdeu o viço e o país pode se tornar o primeiro do mundo a trocar em definitivo a TV pela internet
247 - O jornal americano Financial Times (FT) publicou uma matéria de página inteira destacando o poder das mídias sociais no Brasil, informa o jornalista Nelson de Sá em sua coluna, no jornal Folha de S. Paulo. O FT relata o esvaziamento do 'Jornal Nacional' e a supremacia crescente das redes sociais em torno das narrativas políticas em curso no país, para o bem ou para o mal. Para o FT, a TV aberta brasileira perdeu o viço e o país pode se tornar o primeiro do mundo a trocar em definitivo a TV pela internet.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca a cobertura internacional sobre as mídias brasileiras: "o texto [do Financial Times] abre com um 'guerreiro cultural' de Bolsonaro se vangloriando de 'brigas online', inclusive com o Jornal Nacional —que o FT descreve como 'o telejornal mais popular, que antes da era da mídia social exercia o poder de determinar vencedores e perdedores nas eleições brasileiras'."
O jornal americano ainda sublinha a declaração de Marco Aurélio Ruediger, da FGV: "você tem uma situação em que as redes sociais estão extremamente polarizadas, e a TV foi enfraquecida como principal veículo através do qual ganhar corações e mentes. O Brasil vai se tornar um caso a ser estudado, que vai reverberar através do mundo, porque as redes são uma força monstruosamente poderosa nesta eleição.”

Após ir para a cadeia, Beto Richa cai 11 pontos na disputa ao Senado


Depois de passar quatro dias na cadeia, o tucano Beto Richa (PSDB) despencou 11 pontos na pesquisa Ibope que afere a corrida ao senado naquele estado; no levantamento do instituto, Richa aparece com 17% das intenções de voto (antes de ser preso, ele tinha 28%); o resultado deixa Richa empatado com outros três postulantes ao cargo: Flavio Arns (REDE), que tem 16% das intenções de voto; Oriovisto Guimarães (PODE), com 15%; e Alex Canziani (PTB), que tem 14%
247 - Depois de passar quatro dias na cadeia, o tucano Beto Richa (PSDB) despencou 11 pontos na pesquisa Ibope que afere a corrida ao senado naquele estado. No levantamento do instituto, Richa aparece com 17% das intenções de voto (antes de ser preso, ele tinha 28%). O resultado deixa Richa empatado com outros três postulantes ao cargo: Flavio Arns (REDE), que tem 16% das intenções de voto; Oriovisto Guimarães (PODE), com 15%; e Alex Canziani (PTB), que tem 14%.
Segundo a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, "Oriovisto foi o que mais cresceu em intenções de voto em relação ao último levantamento: subiu de 3% para 15%. Arns oscilou um ponto: passou de 17% para 16%; e Canziani tinha 11% e passou para 14%".
A matéria destaca que "o candidato à reeleição ao Senado Roberto Requião (MDB) manteve o primeiro lugar no levantamento do Ibope, com 39% das citações de eleitores paranaenses. Ele teve uma ligeira queda em relação à pesquisa do início do mês, em que tinha 43% das intenções de voto".
A corrida ao senado no Paraná é completada da seguinte forma: "na sequência do atual levantamento aparecem Mirian Gonçalves (PT), com 7% e Nelton (PDT), com 3%. Jacque Parmigiani (PSOL); Rodrigo Reis (PRTB); Roselaine Barroso (PATRI); Zé Boni (PRTB); e Rodrigo Tomazini (PSOL), têm 2% da preferência cada um; e, depois, aparecem Compadre Luiz Adão (DC) e Gilson Mezarobba (PCO), com 1% das intenções de voto cada um".


Ex-mulher acusou Bolsonaro de furto de cofre, agressividade e ocultação de patrimônio


A separação litigiosa de Jair Bolsonaro e de sua ex-mulher Ana Cristina Valle foi além da disputa pela guarda do filho, informa o jornal Folha de S. Paulo; no processo de separação há acusações ocultação de bens e relatos de comportamento explosivo; Ana Cristina também acusou Bolsonaro de furtar US$ 30 mil e mais R$ 800 mil —sendo R$ 600 mil em joias e mais R$ 200 mil em dinheiro vivo — de um cofre que ela mantinha em uma agência do Banco do Brasil, em 26 de outubro de 2007; salário de Bolsonaro à época era de R$ 100 mil
247 - A separação litigiosa de Jair Bolsonaro e de sua ex-mulher Ana Cristina Valle foi além da disputa pela guarda do filho, informa o jornal Folha de S. Paulo. No processo de separação há acusações de furto de cofre, ocultação de bens e relatos de comportamento explosivo. Segundo o jornal, os termos do processo de 500 páginas obtido por uma revista são: 'desmedida agressividade' por parte do ex-militar. Segundo o documento, Bolsonaro ocultou milhões de reais em patrimônio pessoal na prestação de contas à Justiça Eleitoral de 2006. 
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "as informações constam de um processo de cerca de 500 páginas obtido pela revista Veja e revelado na noite desta quinta-feira (27)".
Segundo a revista, Ana Cristina também acusou Bolsonaro de furtar US$ 30 mil e mais R$ 800 mil —sendo R$ 600 mil em joias e mais R$ 200 mil em dinheiro vivo— de um cofre que ela mantinha em uma agência do Banco do Brasil, em 26 de outubro de 2007.
O episódio teve como consequência um boletim de ocorrência registrado na 5ª Delegacia de Polícia Civil, no mesmo dia.
Segundo a reportagem, "a ex-mulher também disse no processo que a renda mensal do deputado na época chegava a R$ 100 mil. Para tal, Bolsonaro recebia 'outros proventos' além do salário de parlamentar —à época, segundo a Veja, de R$ 26,7 mil como parlamentar e outros R$ 8.600 como militar da reserva. Ela não especificou quais seriam as fontes extras".
A matéria ainda lembra: "em janeiro deste ano, a Folha mostrou o aumento de patrimônio registrado por Bolsonaro e seus filhos —e como adquiriu imóveis por preços abaixo do valor de mercado".
A separação foi tumultuada também em função da briga pela guarda do filho: "as acusações da ex-mulher descritas no processo obtido pela Veja incluem o caso revelado pela Folha sobre a disputa da guarda do filho do casal, Jair Renan. Ana Cristina afirmou, segundo documentos obtidos no Itamaraty, que ela sofria ameaças de morte de Bolsonaro. Em 2009, teria fugido para a Noruega por medo do deputado. A narrativa de Ana Cristina foi confirmada à Folha por brasileiros que conviveram com a ex-mulher de Bolsonaro naquele país"