quarta-feira, 27 de junho de 2018

Salários milionários para executivos no país que volta ao mapa da fome


No país devolveu 1,2 milhão de famílias ao fogão a lenha e onde 50 milhões de brasileiros vivem abaixo da linha de pobreza, grandes empresas privadas pagam salários milionários a seus diretores; segundo dados da Vale, divulgados nesta segunda-feira, 25, o executivo mais bem pago do País em 2017 foi Murilo Ferreira, ex-presidente da mineradora; ele recebeu quase R$ 60 milhões no ano
247 - No país devolveu 1,2 milhão de famílias ao fogão a lenha e onde 50 milhões de brasileiros vivem abaixo da linha de pobreza, grandes empresas privadas pagam salários milionários a seus diretores. 
Segundo dados da Vale, divulgados nesta segunda-feira, 25, o executivo mais bem pago do País em 2017 foi Murilo Ferreira, ex-presidente da mineradora. Ele recebeu quase R$ 60 milhões no ano.
O Itaú é o que tem a maior remuneração, mas também onde ela mais varia de um ano para o outro. Em 2016, o maior salário anual no banco foi de R$ 72 milhões, quase 80% maior que o informado para 2016.
Mesmo assim, comparado a outras instituições do mesmo porte, o executivo mais bem pago do Itaú recebeu quase três vezes mais que o do Bradesco, que faturou R$ 15,9 milhões no ano, e 23 vezes mais que o do Banco do Brasil.



Apucarana recebe terreno de 11 mil m² da União


Área será aproveitada para um centro de treinamento esportivo e novos projetos da educação 

(Foto: Divulgação)
Uma área de quase 11 mil metros quadrados, no Jardim América, que antigamente sediava a “casa de pedra”, utilizada para projetos sociais e um centro de convivência de idosos, acaba de ser doada em definitivo pela União ao Município de Apucarana. O único imóvel edificado no local foi destruído há alguns anos em incêndio criminoso.
O contrato de cessão gratuita do imóvel, constituído por dois lotes de terras da antiga Fazenda Santo Ângelo foi assinado na tarde de ontem (26), em Curitiba, pelo prefeito Beto Preto (PSD), em audiência com o Superintendente do Patrimônio da União no Paraná, Jorge Luiz Moreira da Silva.
O imóvel vinha sendo requisitado em gestões anteriores, mas sem êxito. Somente agora o Município teve sucesso na reivindicação da área, apresentando uma proposta do prefeito Beto Preto, visando à utilização da área para os alunos da educação básica de Apucarana.
O prefeito, que esteve acompanhado de seu vice, Junior da Femac, e do secretário da fazenda, Marcello Machado,  informa que solicitou a cessão do imóvel, apresentando um projeto que irá contemplar as crianças das escolas municipais. “Queremos usar a área para a implantação de projetos da área educacional e construção de um novo centro de treinamento esportivo para os alunos do Ensino Fundamental do Município de Apucarana”, anuncia Beto Preto.
O vice-prefeito Junior da Femac manifestou sua satisfação pela conquista desta grande área para novos projetos. “Assinamos na Superintendência do Patrimônio da União o convênio em que a prefeitura recebe o imóvel onde funcionava a antiga casa da pedra. Essa conquista é fruto da persistência do prefeito Beto Preto”, assinalou Junior.
O secretário Marcello Machado disse que “trata-se de uma área de 10.986,78 m² que, a partir de agora, estará à disposição do município e que receberá projetos voltados à educação e ao treinamento esportivo das crianças”. Ele disse ter convicção de que o terreno será muito bem aproveitado.
Na audiência com o superintendente de patrimônio da União no Paraná, Jorge Luiz Moreira da Silva, a comitiva de Apucarana esteve acompanhada do deputado federal Osmar Serraglio


Depois de um mês preso, José Dirceu volta para casa


O ex-ministro José Dirceu voltou para casa, em Brasília após um mês preso no Complexo Penitenciário da Papuda; ele foi solto após votação da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal; o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula chegou ao seu apartamento em Brasília na madrugada desta quarta-feira
247 – O ex-ministro José Dirceu voltou para casa após um mês preso no Complexo Penitenciário da Papuda. Ele foi solto após votação da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal. O ex-ministro da Casa Civil do governo Lula chegou ao seu apartamento em Brasília na madrugada desta quarta-feira.
“José Dirceu chegou ao apartamento dele, no Sudoeste (área nobre de Brasília), a 1h51 da madrugada. Ele entrou de carro pelo lado oposto de onde deveria entrar – ou seja, pela saída da garagem. O petista carregava uma bolsa preta na mão e mais duas sacolas. O repórter cinematográfico da TV Globo Edvaldo Lachu registrou a chegada de Dirceu.
(...)
A proposta de libertar José Dirceu partiu do ministro Dias Toffoli. Na votação, ele defendeu a libertação de forma liminar (provisória) porque considera que há "plausibilidade jurídica" em um recurso da defesa apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a condenação pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), de segunda instância.”
Leia mais aqui.


STF isola Fachin, que ganha marca de traidor


Com a sequência de seus votos no STF, Edson Fachin está mais isolado a cada dia; tornou-se líder do lavajatismo na corte, obediente a José Roberto Barroso; antes de chegar ao STF, ele era advogado de movimentos sociais, especialmente do MST; ao lado de Temer e Palocci, compõe hoje a trinca dos traidores-símbolos do golpe de Estado de 2016
247 - A sessão extraordinária da Segunda Turma do STF, realizada nesta terça (26) deixou patente à sociedade o isolamento do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no colegiado. Ele foi vencido por 3 a 1, derrotado por Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski em quatro casos ontem, inclusive o da libertação de José Dirceu. A sequência de 17 derrotas em 37 votações na Turma sobre a Lava Jato, desde abril, explica o fato do relator ter retirado da pauta a votação de recurso poderia libertar Lula. O clima no STF é tenso e, com a sequência de votações, consolida-se a imagem de traidor em Fachin. Antes de chegar ao STF, ele era advogado de movimentos sociais, especialmente do MST, e teve apoio de João Pedro Stédile para sua indicação. Ao lado de Temer e Palocci, compõe a trinca dos traidores-símbolos do golpe de Estado de 2016. 
Durante as votações de ontem Fachin se mostrou visivelmente contrariado com as posições dos colegas, em meio a clima de grande tensionamento e divisão no STF. A corte está polarizada entre os "garantistas", liderados por Marco Aurélio Mello e Gilmar Mendes, que passaram a defender as prerrogativas constitucionais nos últimos meses, depois de dois anos de apoio ao golpe de Estado, e os "punitivistas", liderados por Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Fachin.
O cenário é de grande instabilidade na corte. Espera-se que a partir de setembro, quando Dias Toffoli assume a presidência do STF e com isso afaste-se da Segunda Turma, ela volte a ser um colegiado de perfil punitivista, com o retorno de Cármen Lúcia, que comporá a bancada com Fachin e Celso de Mello, contrapondo-se a Mendes e Lewandowski.
O caso de Fachin tem causado espanto. Gleisi Hoffmann falou sobre ele ao fim do histórico discurso ("Quem vai me pedir desculpas?") no dia 26 de junho no Senado depois que sua inocência foi reconhecida pelo STF. Veja:


terça-feira, 26 de junho de 2018

Gleisi: a que interesses serve, Fachin?


A senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, foi à tribuna do Senado nesta terça-feira, 26, para fazer duras críticas ao ministro Edson Fachin, por ele ter tirado da 2ª Turma e levado ao Plenário do STF o pedido de liberdade do ex-presidente Lula; "Como pode, ministro Fachin? Por que levar para o Pleno e por que tratar da inelegibilidade com antecedência? A quais pressões, a que interesses serve o ministro? Eu lamento muito que seja o Estado do Paraná a dar exemplos, através desses agentes políticos e judiciais, tão ruins para o Estado de direito e para a democracia brasileira" 
247 - A senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, foi à tribuna do Senado nesta terça-feira, 26, para fazer duras críticas ao ministro Edson Fachin, por ele ter tirado da 2ª Turma e levado ao Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 
Gleisi acusou Fachin de atuar combinado com o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) para manter Lula como preso político. "[Estão] tirando de Lula um direito absolutamente constitucional, de ter seu caso julgado pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal. Ou seja, na véspera do julgamento, faz-se este conluio", diz. 
Gleisi denunciou que o ministro Fachin, ao colocar para análise do Pleno do STF o recurso de Lula, que deveria ser julgado pal 2ª Turma, pede à Corte que se posicione sobre a inelegibilidade de Lula, situação não prevista no pedido da defesa. 
"Como pode, ministro Fachin? Por que levar para o Pleno e por que tratar da inelegibilidade com antecedência? A quais pressões, a que interesses serve o ministro? Eu lamento muito que seja o Estado do Paraná a dar exemplos, através desses agentes políticos e judiciais, tão ruins para o Estado de direito e para a democracia brasileira”, concluiu.


Quem é Edson Fachin, 'o carcereiro da Lava Jato'?


Atuação do relator da Lava Jato no STF contradiz seu passado de defesa dos direitos humanos

Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal / Foto: Lula Marques

“Apoiamos Dilma para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de um crescimento econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens naturais. Um país socialmente justo que continue acelerando a inclusão social e que consolide, soberano, sua nova posição no cenário internacional. Um país que priorize a educação, a cultura, a sustentabilidade e a erradicação da miséria. Um país que preserve sua dignidade reconquistada. O governo que queremos é o governo que preservou as instituições democráticas e jamais transigiu com o autoritarismo”. 
As palavras são do então professor da Universidade Federal do Paraná, Edson Fachin, durante um ato de campanha para a primeira eleição de Dilma Rousseff à presidência da República, em 2010, no Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Fachin havia liderado um grupo de juristas que apoiaram a candidatura petista.
Na época, o jurista era autor de importantes defesas na garantia dos direitos humanos. Em 2008, ele assinou um manifesto de apoio ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no qual afirmava que as ocupações de terras eram "atos legítimos" de caráter reivindicatório, como lembra Ney Strozake, advogado do movimento. 
“Eu o conheci por força da militância no MST, na área dos direitos humanos, por volta de 1994, 1995. Ele sempre foi muito amigo do MST, escreveu alguns livros sobre a questão agrária e a função social da terra, defendendo sempre que a posse em razão da atividade agrícola deve se sobrepor à propriedade como direito”. 
Em 2015, Fachin foi nomeado pela então presidenta Dilma para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), aberta depois da aposentadoria voluntária do ministro Joaquim Barbosa. 
“Eu pessoalmente não o conhecia. Conhecia a reputação que ele tinha, uma pessoa vinculada aos movimentos sociais, à igreja, e tinha, nesse sentido, muita gente que gostava muito dele. E ao mesmo tempo, sabíamos que ele tinha um enorme know-how acadêmico, uma ação de defesa dos movimentos sociais. De modo que quando ele foi indicado, ele teve muito apoio de pessoas que achavam que ele ia ser uma voz importante dentro do Supremo”, destaca o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão. 
A relação de Fachin com os movimentos sociais, principalmente aqueles ligados à disputa pela terra, gerou, na época, forte resistência de setores políticos do Congresso Nacional. A sabatina que aprovou a indicação de Fachin à posição de ministro durou mais de 12 horas e foi considerada uma das mais difíceis, devido à forte oposição dos ruralistas e da bancada evangélica.
Hoje, Aragão se diz surpreso pela atuação de Fachin à frente da relatoria dos processos da Operação Lava Jato no STF. “É assustador. Isso ninguém podia imaginar. A atuação dele me surpreendeu muito. Até hoje eu continuo sem entender certas posições, que não condizem com o passado dele”, opina.
Para Strozake, as contradições de Fachin têm origem numa articulação entre Ministério Público, Poder Judiciário e meios de comunicação para definir, sem passar pelo voto popular, os rumos da política no país.
“A partir das mobilizações da direita no mês de junho de 2013, quando os Estados Unidos e outros países injetaram muito dinheiro para viabilizar as organizações, especialmente o MBL, e eles conseguiram levar, via Rede Globo, muita gente para as ruas, se iniciou um processo de convencimento das autoridades de estado, especialmente do Poder Judiciário. Eles criaram uma teoria, uma construção de interpretação que vai no sentido de que o Ministério Público Federal e o Poder Judiciário, aliados aos meios de comunicação, podem mudar o país”. 
Na última sexta-feira (22), Fachin voltou a surpreender ao mandar arquivar um novo pedido de liberdade da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba desde o dia 7 de abril. A decisão do ministro ocorreu a apenas quatro dias do julgamento que analisaria o pedido. O magistrado entendeu prejudicado o requerimento da defesa depois que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) decidiu negar a remissão do recurso à corte.
Entre a garantia de direitos e a punição a todo custo
Strozake, que acompanhou de perto a contundente defesa de Fachin aos direitos fundamentais, considera "vergonhosa" sua atuação no STF, baseada em um punitivismo deliberado, sob a máscara do combate à corrupção.
“O Fachin e todos que votaram pelo fim da presunção da inocência são carcereiros do STF. Não é o papel do STF mandar prender ou soltar. E o Fachin se apodera desse papel de forma vergonhosa. Ele é o carcereiro da Lava Jato e do STF. O que é uma vergonha, maior ainda para uma pessoa que defendia os direitos humanos”, disse. 
Mas há que se dizer que a posição de Fachin, embora tenha ganhado força na corte suprema, sofre resistência de alguns ministros. Na última sexta-feira (22), em entrevista à emissora de TV portuguesa RTP, o ministro Marco Aurélio Mello, vice-decano da corte, afirmou que a prisão do ex-presidente Lula, após condenação em segunda instância, "viola a Constituição brasileira".
Mello é um dos ministros com posições consideradas garantistas dentro do STF, mas ele pertence à primeira turma, ou seja, só participa dos debates envolvendo a Operação Lava Jato, caso eles sejam levados ao plenário.
“Eu não concebo, tendo em conta a minha formação jurídica, tendo em conta a minha experiência judicante, eu não concebo essa espécie de execução”, reforçou Mello, durante a entrevista.
Para Eugênio Aragão, a posição do ministro Marco Aurélio representa uma resistência ao punitivismo predominante na máxima corte do país.
“Há duas frentes dentro do STF. Uma que é mais garantista e uma outra mais punitivista, na linha do que o Ministério Público tem conseguido explorar. E o ministro Marco Aurélio tem sido, principalmente na primeira turma, um estranho no ninho lá dentro”.
Ainda durante a entrevista ao canal português, o ministro Marco Aurélio atribui a manutenção da ilegalidade à negativa reiterada da presidente da corte, a ministra Cármen Lúcia, de levar ao plenário duas Ações Diretas de Constitucionalidade (ADCs), que questionam a antecipação do cumprimento da pena, em face ao princípio da presunção da inocência, e das quais Mello é relator.
Fonte: Brasil de Fato


URGENTE: Marco Aurélio pode libertar Lula já


O PCdoB ingressou nesta terça (26) com petição no STF pedindo que o ministro Marco Aurélio Mello, relator da Ação Direta de Constitucionalidade (ADC 54), que decida monocraticamente acerca da presunção da inocência de condenados em segunda instância. Se acatado o pedido, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá ser solto nos próximos dias.
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A petição dirigida a Marco Aurélio, assinada por uma pluralidade de advogados, sustenta que a prisão do ex-presidente Lula é ilegal e que o petista preenche os requisitos para aguardar em liberdade o trânsito em julgado da condenação.
“Se a prisão após decisão de segundo grau é possível, então, por lógica, há casos em que ela não ocorrerá, porque não necessária. Logo, para ela acontecer, devem estar presentes os requisitos que permitem a prisão antes do julgamento. Se o réu não os tiver e ingressar com recurso especial e/ou extraordinário, então poderá aguardar em liberdade. Simples assim”, frisam os advogados na petição.
O PCdoB argumenta que o ministro Gilmar Mendes, também em decisão monocrática, em dezembro de 2017, proibiu as conduções coercitivas nas operações da Polícia Federal. O tema foi apreciado e considerado inconstitucional pelo pleno do STF somente na semana passada.
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A presidenta do STF, Cármen Lúcia, está “cozinhando o galo” há 80 dias, isto é, ela não coloca em pauta a votação da ADC que pode libertar, além de Lula, milhares de homens e mulheres aprisionados injustamente por conta da decisão do STF de permitir a prisão depois da condenação em segunda instância, antes de esgotados todos os recursos legais.
A legenda vermelha afirma ainda na petição que, em virtude do recesso de julho, a decisão sobre a legalidade da prisão em segunda instância poderá ultrapassar os 100 dias.
“O fato é que diversos cidadãos sofrem os impactos morais, corporais e materiais do cerceamento em seu direito à liberdade, a partir de decisões que ainda não encontram suporte em orientação segura desta Corte a respeito da possibilidade e limites da execução provisória da pena privativa de liberdade”, diz um trecho da petição assinada pelos advogados renomados como Celso Antonio Bandeira de Mello, Geraldo Prado, Weida Zancaner Bandeira de Mello, Michel Saliba Oliveira, Gabriel de Carvalho Sampaio e Paulo Machado Guimarães.
Blog do Esmael


Supremo anula buscas em apartamento funcional de Gleisi


STF decidiu anular os mandados de busca e apreensão cumpridos no apartamento funcional da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), em Brasília, durante a Operação Custo Brasil, em 2016; de acordo com a investigação, o ex-ministro Paulo Bernardo, marido dela, recebia recursos de um esquema de fraudes no contrato para gestão de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento
Por André Richter - Repórter da Agência Brasil 
Por 3 votos a 1, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (26) anular os mandados de busca e apreensão cumpridos no apartamento funcional da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), em Brasília, durante a Operação Custo Brasil, em 2016.
Seguindo voto do ministro Dias Toffoli, o colegiado entendeu que somente a Corte pode determinar o cumprimento de buscas em residências funcionais de parlamentares. Com a decisão, todas as provas colhidas durante as buscas deverão ser anuladas.
Na época, a senadora não foi alvo das investigações, mas um juiz da primeira instância da Justiça Federal em São Paulo determinou busca e apreensão contra o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, marido da senadora, que estava na residência.
Após o episódio, a legalidade do mandado foi questionada pelo Senado. Segundo a Casa, o foro privilegiado também alcança o local de moradia dos parlamentares, e, dessa forma, apreensões só podem ser feitas por determinação da Corte, mesmo se o parlamentar não for alvo.
Ao votar sobre o caso, Toffoli afirmou que o juiz responsável pelo caso sabia que as investigações estavam sendo realizadas pela Corte e determinou irregularmente o cumprimento das buscas no apartamento de Gleisi. O entendimento foi acompanhado pelos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.
Durante o julgamento, Lewandowski destacou a ilegalidade das apreensões. “Eu queria ressaltar o absurdo da situação de um juiz de primeiro grau determinar que se faça uma busca e apreensão no apartamento de uma senadora da República. Isso é absolutamente inaceitável, frustrando a competência do STF”, argumentou.
De acordo com a investigação na qual as buscas foram cumpridas, o ex-ministro Paulo Bernardo recebia recursos de um esquema de fraudes no contrato para gestão de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento. A defesa do ex-ministro afirma que ele não participou da celebração do contrato entre o Ministério do Planejamento e as associações de bancos e previdência.

Acampamento pró-Lula é alvo de novo atentado à bala


Vigília Lula Livre, cujo acampamento está montado a cerca de um quilômetro da sede da Polícia Federal em Curitiba, foi alvo de um novo ataque nesta manhã; segundo a coordenadora do local, desconhecidos efetuaram disparos de arma fogo e tentou atropelar os militantes com seu carro
Paraná 247 - O acampamento que defende a liberdade de Lula, montado a cerca de um quilômetro da sede da Polícia Federal em Curitiba (PR), voltou a ser alvo de ataque na manhã desta terça-feira 26. Desconhecidos teriam efetuado disparos de arma fogo e tentaram atropelar os integrantes do acampamento, segundo reportagem de Lucas Vasques, da Fórum.
A coordenadora do local, Edna Dantas, informou que um homem tentou atropelar um grupo de militantes, foi embora e, em seguida, voltou e disparou contra o acampamento. Ela acrescentou que o acampamento é alvo de ataques frequentes por parte de "grupos fascistas".
A Polícia Militar (PM) foi acionada e os militantes fizeram um boletim de ocorrência (BO). A Polícia Militar informou que deslocou uma equipe ao local, mas que não encontrou os autores do ataque ou mesmo indícios do crime.
Por meio de nota, a Vigília Lula Livre condenou a tentativa de agressão. "Nos solidarizamos e exigimos a apuração por parte das autoridades e responsabilização dos culpados", diz o texto.
Este é pelo menos o quarto ataque contra o acampamento. No dia 28 de abril, duas pessoas foram feridas a tiros no local. Em março, um ônibus da caravana de Lula foi alvo de dois tiros em uma estrada do Paraná. Os autores até hoje não foram identificados.


Supremo solta Dirceu e torna prisão de Lula insustentável


Por 3 votos a 1, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu suspender a execução da condenação do ex-ministro José Dirceu a 30 anos de prisão pela Operação Lava Jato; com a decisão, Dirceu será solto; ele cumpre a pena em Brasília; a situação de Dirceu é similar à de Lula, o que torna insustentável a manutenção do ex-presidente na prisão; a sequência e o conteúdo das decisões de hoje da Segunda Turma dão indicação clara de que Lula seria solto, se o caso não tivesse sido retirado de pauta pelo relator
Por Andre Richter, repórter da Agência Brasil - Por 3 votos a 1, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu no início da tarde desta terça (26) suspender a execução da condenação do ex-ministro José Dirceu a 30 anos de prisão na Operação Lava Jato. Com a decisão, Dirceu deverá ser solto. Ele cumpre a pena na Penitenciária da Papuda, em Brasília. A situação de Dirceu é similar à de Lula, o que torna insustentável sua manutenção na prisão -fica patente que ele é um preso político. A sequência e o conteúdo das decisões de hoje da Segunda Turma dão indicação clara de que o ex-presidente seria solto, se o caso não tivesse sido retirado de pauta pelo relator.
A decisão sobre Dirceu foi tomada a partir de um habeas corpus protocolado pela defesa de Dirceu. Votaram pela soltura o relator, Dias Toffoli, e os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. Edson Fachin, relator dos processos da Lava Jato no STF, votou contra a concessão da liberdade. A maioria entendeu que o cálculo da pena pode ser revisto e Dirceu pode aguardar em liberdade o julgamento do recurso contra a condenação.
Fachin foi derrotado em todos os julgamentos da manhã desta terça na Segunda Turma. Na fila de decisões, houve anulação de busca e apreensão anulada, ação penal suspensa e, principalmente, habeas corpus de ofício para libertar o ex-ministro petista José Dirceu e o ex-tesoureiro do PP João Cláudio Genu, condenados em segundo grau e que já cumpriam pena, conforme entendimento do STF.
Tanto Dirceu, quanto Genu estavam em situação semelhante à de Lula. Condenados em segundo grau, cumprindo pena após o fim dos recursos. Os dois também pediram liminares no Supremo, querendo aguardar em liberdade o julgamento dos recursos contra a condenação. A justiticativa é: há chance de que a pena seja reduzida ou a condenação modificada de alguma forma quando revista pelos tribunais superiores. Alegações iguais às da defesa petista.
Para evitar os dois precedentes favoráveis à tese do ex-presidente, Fachin pediu vista dos casos, mas não conseguiu impedir que os réus sejam liberados. O ministro Dias Toffoli, concedeu liminar em habeas corpus de ofício para libertar Genu e Dirceu, e foi acompanhado por Lewandowski e Gilmar Mendes.
A situação gerou discussão mais acalorada e uma troca de farpas entre Fachin e Toffoli, que pode ser lida como um presságio do embate aguardado entre os dois ministros, a partir de setembro, quando Toffoli assumirá a presidência da Corte.
José Dirceu foi preso no mês passado após ter a condenação confirmada pela segunda instância da Justiça Federal, com base no entendimento do STF, que autorizou a execução provisória da pena, após o fim dos recursos na segunda instância.

PT: Manuela D´Ávila foi atacada de forma virulenta no Roda Viva


Em nota, o PT classificou como um "festival de horrores" a forma como entrevistadores do Roda Viva procederam em relação à presidenciável do PCdoB; "Um desfile de machismo e misoginia da pior espécie, de causar repulsa em qualquer brasileira e brasileiro que esperava assistir a uma entrevista que discutisse os rumos do País"
247 - O PT emitiu uma nota em solidariedade à presidenciável Manuela D'Ávila (PCdoB). A legenda classificou como um "festival de horrores" a forma como os entrevistadores procederam em relação à deputada estadual pelo Rio Grande do Sul.
"A pré-candidata do PCdoB foi atacada de forma virulenta durante todo debate. Um desfile de machismo e misoginia da pior espécie, de causar repulsa em qualquer brasileira e brasileiro que esperava assistir a uma entrevista que discutisse os rumos do País", disse.
D acordo com a sigla, Manuela, no entanto, foi "certeira". "Conseguiu, a despeito das dezenas de interrupções e do péssimo jornalismo, apresentar suas ideias sobre o Brasil, defender o ex-presidente Lula da injusta perseguição e se apresentar aos espectadores. Foi gigante", afirmou.
"O PSDB, que administra o Estado de São Paulo há mais de 20 anos e é responsável pela gestão da TV Cultura, é o grande responsável por transformar o programa, respeitado em outros tempos como espaço de debate democrático, em um 'puxadinho' dos tucanos e do reacionarismo mais retrógrado que existe na sociedade Brasileira", acrescentou.

Arapongas começa a reforma do antigo PAM 24 Horas



Seguindo um extenso cronograma de melhorias para o município de Arapongas, a Secretaria Municipal de Obras, iniciou nesta terça-feira (26), a reforma de todo o complexo de saúde Jaime de Lima, que prevê a reforma total do Pronto Atendimento 24 Horas, Centro de Especialidades Odontológicas (CEO),Centro de Especialidades Jaime de Lima e Farmácia Central.
Toda obra vai abranger uma área de 2.270,87 metros quadrados, que consistem na reforma do telhado, troca de pisos, reforma de portas e janelas, pinturas internas e externas, troca da iluminação, readequação de layout, entre outros.
O valor total do investimento é na ordem de R$ 782.289,50, sendo R$ 743.175,03 advindos do Governo Estadual e R$ 39.114,47 de contrapartida do município.
“Esta grandiosa obra é um importante compromisso que assumimos com a população desde o início da gestão. E agora, este sonho vai sair do papel, voltando a atender a população como ela realmente merece. Vamos acompanhar passo a passo desta reforma e em breve reabrimos o nosso 24 Horas.”, afirma o prefeito, Sergio Onofre.
ESPECIALIDADES
O Jaime de Lima conta com os seguintes especialistas: cardiologista, hematologista, pneumologista, oftalmologista, neurologista, neuropediatria, nutricionista, fonoaudiólogo, clínico geral, psicólogo, gastro, perícia médica, ultrassom, dermalogista e médico de pequenos procedimentos cirúrgicos/biopsia.
PRONTO ATENDIMENTO 24 HORAS
Com a reforma e reabertura do complexo de saúde, o Pronto Atendimento 24 Horas vai retomar os atendimentos de urgência e emergência.
CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS (CEO)
O CEO vai oferecer atendimentos nas especialidades de periodontia, endodontia, cirurgia oral menor, estomatologia(com ênfase em diagnostico precoce de câncer de boca), ortodontia, atendimentos para pacientes portadores de necessidades especiais, prótese dentária e raio X panorâmico.
Conforme a secretaria de saúde, o CEO vai contar com investimentos de R$100 mil reais, advindos de emendas parlamentares para a compra de equipementos.
FARMÁCIA CENTRAL
A Farmácia Central anexa ao Jaime de Lima vai permanecer com o atendimento de dispensação de medicamentos básicos e controlados, central de abastecimento farmacêutico (para a Unidade de Pronto Atendimento 24 horas UPA, 18 Horas e Unidades Básicas de Saúde(UBS’S). Horário de atendimento das 06:00 às 18:00.



Arapongas: Secretaria de Educação aprova nova estrutura da Escolinha de Trânsito

Secretários Paulo Valério e Kogut durante visita à Escolinha

Representantes da Secretaria de Educação estiveram conhecendo de perto a nova estrutura da Escolinha de Trânsito, construída na sede da 7ª Companhia Independente de Polícia Militar e que tem como objetivo principal, oferecer aos alunos da Rede Municipal de Ensino, uma dinâmica pedagógica em educação de trânsito, com oficinas, palestras, ações práticas e demais atividades.
Participaram pela Secretaria de Educação, o secretário Paulo Valério e a diretora de Ensino, Luciana Gutierris, sendo acompanhados pelo secretário de Segurança Pública, César Vinicius Kogut, do diretor da Sestran, Paulo Argati e pelo comandante da 7ª CIA de Polícia Militar, capitão Ademir da Fonseca Junior.
Na oportunidade Paulo Valério elogiou a nova estrutura, que conta com traçado de ruas, praças, avenidas, faixas de travessia, entre outros equipamentos que visam simular as situações de trânsito necessárias, para o bom aprendizado dos alunos.
“Os idealizadores estão de parabéns por esta nova dinâmica adotada para a Escolinha de Trânsito e aproveitamos para agradecer as inestimáveis parcerias, que as forças de segurança têm dedicado para nossa comunidade estudantil, proporcionando-lhes um vínculo de confiança e garantindo o sentimento de segurança e tranquilidade durante seus afazeres escolares”, comentou o secretário.



Prefeitura empossa novos membros do Conselho do Fundeb


A principal atribuição do grupo é supervisionar a distribuição, transferência e aplicação dos recursos do fundo educacional 
(Foto: Profeta)
O Prefeito de Apucarana, Beto Preto, deu posse aos novos membros do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). A solenidade foi realizada na sede da prefeitura e teve a participação da secretária municipal de educação, Marli Fernandes.
O grupo é composto por 20 membros, entre titulares e suplentes, que representam o Poder Executivo, o Conselho Tutelar, os professores, os diretores, os técnicos administrativos, os estudantes e os pais de alunos das escolas municipais.
A principal atribuição do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb é supervisionar a distribuição, transferência e aplicação dos recursos do fundo educacional. O período de atuação da nova equipe vai até abril de 2020.
O prefeito Beto Preto considera a atuação do conselho fundamental para garantir a transparência nas ações da administração. “Os recursos públicos são provenientes dos impostos pagos pelos cidadãos. Por isso, os gestores devem aplicá-los com planejamento, honestidade e sem desperdícios, entregando bens e serviços de qualidade à população. A sociedade deve acompanhar de perto esse processo, garantindo que os investimentos aconteçam sempre de acordo com a lei,” disse.
Conheça a nova composição do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb:
Autarquia Municipal de Educação
Titular: Ana Paula Cunha Barreira
Suplente: Rosana Braz da Silva

Secretaria Municipal da Fazenda
Titular: Jacqueline Cristiane de Oliveira
Suplente: Moacir Nicoli
Professores de Escolas Municipais
Titular: Margarete Maria Baldini
Suplente: Rachel Lemos de Melo Alves Martins
Diretores de Escolas Municipais
Titular: Adriana dos Santos Vieira Dubas
Suplente: Thais Angélica Carneiro Moreira
Técnicos Administrativos
Titular: Isabella Carolina Galete Marques
Suplente: Paulo Henrique da Silva Kazulle
Pais de Alunos da Rede Municipal de Ensino
Titular: Leliane Carlos Teixeira Freitas
Suplente: Carla Aparecida de Oliveira
Titular: Renata Juliana Costa da Silva
Suplente: Eliane Chaula do Rego Prado
Alunos da Rede Municipal de Ensino
Titular: Laurinda da Silva Nascimento
Suplente: Julia Ribeiro Dutra
Titular: Cesar Correia da Silva
Suplente: Julia Aparecida Guilherme
Conselho Tutelar
Titular: Naiara de Oliveira
Suplente: Fernando Vieira