quinta-feira, 14 de junho de 2018

Privatização da Eletrobrás vai onerar o consumidor, alerta Gleisi


A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) manifestou-se nesta quinta-feira, 14, contra o processo de desmonte da Eletrobras; segundo ela, o governo de Michel Temer vai abrir mão do controle da empresa para arrecadar cerca de R$ 12 bilhões à União; no entanto, a oneração para o consumidor, em 30 anos, seria de quase R$ 400 bilhões; "Qual é a vantagem que o Brasil leva vendendo sua maior empresa de energia, a empresa que coordena todo o sistema da energia elétrica brasileira?", questionou
247 - A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) manifestou-se nesta quinta-feira, 14, contra o processo de desmonte da Eletrobras. Segundo ela, o governo de Michel Temer vai abrir mão do controle da empresa para arrecadar cerca de R$ 12 bilhões à União.
No entanto, a oneração para o consumidor, em 30 anos, seria de quase R$ 400 bilhões. "Qual é a vantagem que o povo brasileiro leva? Qual é a vantagem que o Brasil leva vendendo sua maior empresa de energia, a empresa que coordena todo o sistema da energia elétrica brasileira?", questionou.
Para Gleisi, a questão da Eletrobras, assim como da Petrobras, assume uma gravidade enorme diante do quadro que nós estamos vivendo de recessão no Brasil e de dificuldades para o povo brasileiro. Essas duas empresas só existem porque nelas foi investido dinheiro público. A Eletrobras, por exemplo, teve investimentos de R$370 bilhões em 60 anos. Ela é responsável por um terço da capacidade de geração e 47% das linhas de transmissão do País. A empresa gerou em média R$ 934 milhões anuais de dividendos à União entre 2003 e 2016.
"E, agora, essa gente quer entregar esse patrimônio ao setor privado, ganhando um recurso que não cobre 10% do déficit público que nós temos no Brasil hoje. E a conta de luz vai subir para a população brasileira. É muito grave o que está acontecendo neste País."
A senadora lembrou que quando o Presidente Lula assumiu o governo em 2003, ele vedou a entrada da Eletrobras e de suas subsidiárias no Programa Nacional de Desestatização, criado por Fernando Henrique Cardoso. A empresa passou, então, a integrar a Eletrobras. Saiu do Programa Nacional de Desestatização e passou a integrar consórcios para participar dos leilões de geração e transmissão de energia.
"Dessa forma conseguimos reduzir o preço da energia para o consumidor no Brasil. Nós chegamos, por exemplo, no leilão de transmissão, a um deságio médio, de 50%. No caso da geração, Belo Monte, por exemplo, que foi implantada nos nossos governos, chegou a produzir uma economia de R$60 bilhões, considerando 30 anos de contrato", explica.


Em artigo, Tacla Duran reafirma: Zucolotto pediu propina


O advogado Rodrigo Tacla Duran reafirmou nesta quinta-feira, 14, em artigo no portal jurídico Conjur, que o advogado Carlos Zucolotto, amigo do juiz Sérgio Moro, pediu propina para mediar acordo de delação premiada na Lava Jato; "Em 2016, Zucolotto me pediu US$ 5 milhões em troca de sua intermediação durante negociação de um acordo com a força-tarefa de Curitiba, cujo teor equivalia uma sentença por crimes que não cometi. Estranhamente, esta incômoda verdade nunca foi investigada", diz Tacla Duran 
Por Rodrigo Tacla Duran, no Conjur - Mordaça. Substantivo feminino. O mesmo que açaimo ou focinheira. Pano ou qualquer objeto que se põe na boca para impedir alguém de falar ou gritar. Usar a força e a coerção para impedir alguém de falar. A definição curta e precisa do Aurélio revela ser a mordaça irmã da brutalidade e filha do autoritarismo com a intolerância. No último dia 2, o advogado Renato Moraes publicou no jornal O Globo artigo no qual expõe a dura realidade de um Brasil onde a Justiça tem dado o mau exemplo de desprezar as leis e a Constituição. Escreveu o brilhante jurista: “Chegamos à beira do precipício autoritário. Há quem esboce, sem pudor, o raciocínio de que entre a Constituição e uma indistinta vontade popular se deve ficar com o povo. Como se não fosse a Constituição o único abrigo contra o autoritarismo”.
Na crítica que desfere ao chamado populismo judicial, Moraes lembra que a opinião pública é “filha dileta” da opinião publicada e veiculada em tempo real pelos meios de comunicação. E com o agravante: nesta era das grandes investigações e da exposição das entranhas do país, a opinião publicada vem pronta e embalada de fontes como o Ministério Público, a polícia e até mesmo magistrados. Boa parte da imprensa deixou de investigar, de garantir o contraditório, se convertendo num dócil e envenenado canal de comunicação de quem decidiu fazer justiça passando por cima da Constituição, das leis e invocando a aplicação de normas jurídicas votadas e aprovadas pelo Congresso dos Estados Unidos.
Neste Brasil onde juízes de primeiro grau tentam aplicar a lei americana, procuradores xingam juízes do Supremo como se estivessem no Maracanã ou no Itaquerão e as delações premiadas são delações seletivas, de repente me vi numa situação inusitada: estou proibido de testemunhar por ordem do juiz Sergio Moro. Imagino que uma situação dessas pode ter acontecido na ditadura do Estado Novo ou no regime militar, mas numa democracia é inexplicável. Além de ilegal, a proibição é injusta, porque viola o direito de os réus produzirem as provas testemunhais que julgam ser importantes para suas defesas. As duas únicas vezes em que fui ouvido e pude dar minha versão sobre certos fatos foi no dia 30 de novembro de 2017, na CPMI da JBS, e no dia 5 de junho deste ano, na Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Em nenhuma das vezes o Ministério Público mostrou interesse sobre os fatos que narrei.
Fui ouvido como testemunha por representantes da Justiça do Peru, Andorra, Suíça, Argentina, Equador, México e Espanha. Entre as consequências diretas e indiretas desses depoimentos, um ex-ministro equatoriano foi preso, o presidente peruano renunciou, e o Uruguai extraditou um ex-funcionário do banco BPA para Andorra. Tudo amplamente noticiado pela imprensa internacional. Como se nada disso fosse relevante, continuo proibido de falar à Justiça do Brasil. Nunca prestei depoimento, embora tenha sido arrolado cinco vezes pela defesa do ex-presidente Lula.
Recentemente, o juiz Sergio Moro indeferiu pedido da defesa de Marcelo Odebrecht para a oitiva dos advogados Monica Odebrecht, sua irmã, e Mauricio Roberto Carvalho Ferro, cunhado. A oitiva da advogada da Odebrecht Marta Pacheco, como testemunha de Marcelo, foi deferida respeitando a prerrogativa do sigilo profissional. É certo que todos têm prerrogativas e serem respeitadas, entre elas o sigilo profissional. Nisso, não pode haver dois pesos e duas medidas. Quando eu trabalhei para a Odebrecht, tratei com estes três profissionais dos assuntos que ora o juiz reconhece merecerem proteção. Entretanto, a força-tarefa de Curitiba não teve o mesmo zelo pelas prerrogativas quando tratou comigo. Ao contrário, criminalizou meu trabalho como advogado e me pressionou todo o tempo para obter as mesmas informações sigilosas que o juiz Sergio Moro decidiu proteger.
Há mais de dois anos procurei espontaneamente a força-tarefa da "lava jato" em Curitiba. Estive pessoalmente com os procuradores em três ocasiões. Não abri qualquer informação sigilosa de cliente algum. Em todos os encontros, fui tratado como alguém julgado e condenado. Faltava apenas ser preso. Sou advogado há mais de 20 anos. Olhava para aquela situação e pensava: não é possível. Como eles podem me condenar sem processo, sem provas, sem sentença? Os procuradores da força-tarefa de Curitiba nunca quiseram me ouvir, saber o que eu tinha a dizer, dar oportunidade ao contraditório. Brandiam o tempo todo a ameaça da prisão preventiva. É humilhante ser acusado de crimes que não cometi, ofendido publicamente, desqualificado.
Ao não me dar chance de defesa, o juiz Sergio Moro ignora solenemente a Constituição, a Lei Orgânica da Magistratura, o Código Penal, o Código de Processo Penal, o Estatuto da Advocacia e o Estatuto dos Direitos do Homem das Nações Unidas. Ignora até a lei dos Estados Unidos, que ele tanto preza, porque lá ninguém é condenado sem provas e sem direito de defesa. Kant ensinou que injusta é a ação que impede a liberdade do outro e, neste caso específico, me refiro ao direito de ampla defesa. Portanto, magistrado algum poderia adotar conduta diferente daquela prevista na lei, mesmo que dela discorde. A injustiça é uma escolha; a Justiça, um dever. Não há atalho para quem tem a lei como império. Para condenar, é preciso investigar, provar, contraditar. Dá trabalho e pode ser demorado, mas é o correto. No meu caso, jamais apresentaram quaisquer provas contra mim, e investigações já foram arquivadas uma vez na Espanha por falta de provas.
Existem fatos graves que cerceiam não apenas meu direito de defesa, mas o de muitos outros. O primeiro deles é o desaparecimento do Inquérito 186/2016 da Polícia Federal de São Paulo. Simplesmente sumiu. Parte desse inquérito foi encaminhado à CPMI da JBS, na ocasião do meu depoimento. Esse inquérito é muito importante para a minha defesa por conter esclarecimentos sobre as acusações contra mim imputadas. Há dois meses meus advogados tentam localizar esse inquérito. A Polícia Federal em São Paulo informou que o enviou para Curitiba. Porém, em Curitiba, esse inquérito não existe, porque ninguém sabe dizer onde ele está. Sumiço de inquérito é algo gravíssimo.
No meu caso, não é a primeira vez que coisas como essas acontecem. No ano passado, pedi ao cartório da 1 ª Vara de Execuções Fiscais Municipais de Curitiba uma certidão de objeto e pé comprovando que o advogado Carlos Zucolotto atuara como defensor em processos da minha família. O cartório levou cerca de seis meses para emitir a certidão e, quando o fez, emitiu sem o nome de Carlos Zucolotto. Depois de toda essa demora, o cartório informou que o subestabelecimento outorgado ao escritório de Zucolotto fora retirado dos autos sem qualquer autorização por escrito do juiz e sem comunicação às partes. Uma advogada de meu escritório recebeu a informação de balcão, ou seja, extraoficial, de que o subestabelecimento fora retirado a mando do próprio Zucolotto. Ele alegou, segundo as informações, não ter autorizado a juntada desse documento nos autos. Entretanto, tenho em meu poder sua autorização enviada por e-mail. Esses fatos gravíssimos foram omitidos do juiz corregedor, o qual, uma vez ciente, deveria poder tomar as providências para esclarecer esse fato, porque essa é uma prova documental necessária para eventual solicitação de impedimento ou suspeição do juiz Sergio Moro.
Há quatro anos convivemos com dois juízes, dois Moros. O primeiro se tornou herói dentro e fora do Brasil por sua atuação na operação "lava jato" e sua postura intransigente em relação à corrupção. É festejado nos salões dos Estados Unidos e no principado de Mônaco. O outro é criticado duramente por magistrados e advogados inconformados com a violação de prerrogativas, como o caso do grampo no escritório do advogado do ex-presidente Lula e diversas buscas e apreensões em escritórios de advocacia, inclusive no meu próprio. Também é criticado por defensores dos direitos humanos dentro e fora do Brasil, pela prática do cerceamento ao direito de defesa e a politização do processo penal no Brasil. Este é o lado obscuro de Sergio Moro.
O juiz ficou irritado comigo porque fui obrigado a informar à Receita Federal quais eram os colaboradores do meu escritório e entre os profissionais prestadores de serviços estava o nome do advogado Carlos Zucolotto, meu correspondente em Curitiba. Essa relação profissional com Zucolotto vem de muito antes de qualquer investigação contra mim. Eu não tinha a menor ideia que ele era amigo e padrinho de casamento de Moro. Fui obrigado a dar essa informação à Receita Federal no curso de uma fiscalização no meu escritório. Fiscalização que durou dois anos e foi prorrogada dez vezes. Ao final, a Receita concluiu que não cometi irregularidades fiscais ou contábeis, muito menos crime.
Mais tarde, em 2016, Zucolotto me pediu US$ 5 milhões em troca de sua intermediação durante negociação de um acordo com a força-tarefa de Curitiba, cujo teor equivalia uma sentença por crimes que não cometi. Estranhamente, esta incômoda verdade nunca foi investigada. Entretanto, recentemente surgiram denúncias de venda de proteção por outros advogados de Curitiba, o que torna a investigação imprescindível para esclarecer eventual ocorrência de trafico de influência, advocacia administrativa ou extorsão.
Hoje, quem questiona o modus operandi da força-tarefa de Curitiba na produção de delações premiadas em série é considerado inimigo da "lava jato". Eu pergunto: será que os advogados que defendem nossas prerrogativas, os ritos do Direito e as garantias legais são inimigos da "lava jato" e cúmplices da corrupção? Será que teremos de ser coniventes com a brutalidade, o atropelo das leis e a subtração de direitos praticados por funcionários públicos? Tudo isso é muito parecido com aquilo que a escritora Hannah Arendt definiu como a banalidade do mal ao escrever sobre o julgamento de Adolf Eichmann ocorrido em 1961.
A operação "lava jato" se tornou um polo de poder político, capaz de destruir reputações, empresas e instituições. Na realidade, é uma espécie de poder paralelo que há quatro anos influi na condução da política e da economia do país sem ter mandato e competência para tal. Pressionam o Congresso, o Executivo e o Supremo Tribunal Federal, pisam nas prerrogativas constitucionais dos advogados e criminalizam os defensores como se fossem os únicos a ter legitimidade e o monopólio da ética e da moral.
Quando fui arrolado como testemunha do ex-presidente Lula, virei alvo de ataques de alguns procuradores da força-tarefa de Curitiba e condenado publicamente. Naquele momento, entendi que nunca serei aceito como testemunha, nem do ex-presidente Lula nem do presidente Michel Temer, em cuja denúncia da PGR meu nome foi citado. Não serei testemunha de ninguém, porque esse é o desejo do juiz Sergio Moro e dos procuradores da força-tarefa. Eles chamaram a Lei de Abuso de Autoridade de Lei da Mordaça, mas não têm o menor constrangimento quando se trata de amordaçar testemunhas capazes de ameaçar suas teses e estratégias de acusação.
Mesmo sabendo que nunca fui condenado e tive minha extradição negada por unanimidade pela Justiça da Espanha, o juiz Sergio Moro me ofendeu em rede nacional, ao vivo, no programa Roda Viva. Sem a menor cerimônia, quebrou o decoro exigido no artigo 36, inciso 3ª da Lei Orgânica da Magistratura, e me prejulgou e condenou. Se ele não me ouviu, nunca me deu oportunidade de defesa nem me julgou, porque não tem jurisdição nem isenção para isso, não pode e não deve, em respeito à lei, emitir juízo de valor, pré-julgar, difamar e caluniar. Ele é julgador, não é acusador.
A Justiça é um ativo das sociedades democráticas e deve ser exercida com autoridade, jamais com autoritarismo. Quando um juiz emite opinião contra alguém que é réu na sua vara, isso é prejulgamento e viola um dos mais elementares princípios dos direitos humanos, qual seja, o direito a um julgamento imparcial, isento, técnico, sem vínculos emocionais de qualquer natureza. Sergio Moro me proibiu de testemunhar, mas não conseguiu me calar.


Lula fará comentários dos jogos da Copa do Mundo na TVT


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso político desde o início de abril na carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR), fará comentários dos jogos da Copa do Mundo de 2018 para o programa do jornalista José Trajano na TVT de São Bernardo do Campo, afiliada à rede pública da TV Brasil.
“O ‘Papo com Zé Trajano’ tem um novo comentarista, um comentarista exclusivo: Luiz Inácio Lula da Silva”, anunciou o jornalista nas redes sociais. Segundo ele, o ex-mandatário vai “escrever suas impressões” e mandá-las para o programa.
Os textos serão exibidos na tela e lidos por um locutor. “Essa é a grande novidade do programa ‘Papo com Zé Trajano’: Luiz Inácio Lula da Silva, comentarista exclusivo da TVT e do meu programa”, acrescentou.
A “estreia” do ex-presidente na atração será na próxima segunda-feira (18), um dia após o primeiro jogo do Brasil na Copa, contra a Suíça. Lula cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no “caso triplex”.
Com informações das Agências


Arapongas: Assinada ordem de serviço para pavimentação do trecho entre o Parque Industrial XI e entrada da Colônia Esperança


Durante solenidade realizada no final da manhã desta quinta-feira(14), o prefeito de Arapongas, Sergio Onofre, acompanhado do vice-prefeito, Jair Milani, assinaram a ordem de serviço para a execução da obra de pavimentação e drenagem pluvial da rua Rouxinol, trecho entre o Parque Industrial XI até o acesso de entrada da Estrada da Colônia Esperança.
Conforme informações da secretaria de obras, a pavimentação abrange um trecho de 1.337 metros de extensão e 12.736 m², com investimentos na ordem de R$ 2 milhões advindos do Governo do Estado do Paraná (convênio DER), e R$ 138 mil de contrapartida do município.
“Em meio a uma crise política no país, para nós é gratificante conseguirmos uma obra de mais de R$ 2 milhões, de extrema importância, esperada por tantos anos pela população. Com a pavimentação deste importante trecho entre Arapongas e Colônia Esperança, vamos valorizar a região, levando boas condições para todos.”, afirmou o prefeito.
Na oportunidade, que contou também com a presença dos Deputados Estaduais, Pedro Lupion e Tiago Amaral, o prefeito reiterou o forte apoio de ambos em obras importantes ao município de Arapongas.
A obra está prevista para iniciar nas próximas semanas, com término previsto para o primeiro trimestre de 2019.
Participaram também da solenidade, secretários municipais, Presidente da Câmara de Vereadores, Osvaldo Alves, e demais vereadores, Marcelo Ricardo Ferreira, representante da empresa que vai executar a obra, Dr. Marcelo Sakuma, delegado chefe de Arapongas, Capitão Meira, Comandante do Corpo de Bombeiros, Capitão Fonseca, comandante 7ª CIA, representantes de entidades e clubes de serviço.


Apucarana está na final da Mostra Paranaense de Dança 2018


Com a apresentação “Tropicana”, o grupo conquistou uma das vagas para estar na última etapa, que será realizada em Curitiba
A Escola Municipal de Dança de Apucarana, projeto desenvolvido pela Secretaria Municipal de Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur), participou entre os dias 09 e 10 deste mês, Cine Teatro Mauá em Arapongas da seletiva da 11ª edição da Mostra Paranaense de Dança 2018. Com a apresentação “Tropicana”, a escola conquistou uma das vagas para estar na etapa final da mostra, que será realizada em Curitiba, no Tetro Guairão, de 22 a 24 de junho.
As seletivas aconteceram em Arapongas, Ponta Grossa, Campo Mourão, Chopinzinho e Curitiba. “Foram mais de 600 instituições inscritas em todo o estado. Na seletiva regional havia 120 grupos participantes de toda região Norte do Estado, das quais foram selecionados apenas 24 grupos e dentre eles a escola municipal de dança de Apucarana”, comemora a professora Maria Agar Borba, Secretária da Promatur.
A Escola Municipal de Dança de Apucarana tem 36 alunas participantes, e as aulas são desenvolvidas pelas professoras, Tayla Ribeiro e Bruna Barbosa, responsáveis pela coreografia selecionada para a final em Curitiba.
A Mostra Paranaense de Dança é um festival produzido pela Associação de Bailarinos e Apoiadores do Balé Teatro Guaíra – ABABTG, que pretende reunir anualmente trabalhos de escolas, academias e grupos das mais variadas faixas etárias e estilos de dança do Estado do Paraná e de Estados vizinhos, em Mostras Seletivas e em uma grande Mostra Final na cidade de Curitiba. Além da apresentação dos grupos, conta com espetáculos de companhias e bailarinos profissionais e oficinas de aprimoramento artístico e técnico.
Tem como objetivos a divulgação, incentivo e fomento da dança realizada no Paraná e demais estados, a interação entre participantes e profissionais da dança, a formação de platéia, a divulgação e valorização da profissão de bailarino, o estímulo à criatividade coletiva e individual, a circulação de bens culturais e a transposição de fronteiras culturais.
Em 2018, a Mostra comemora 11 anos de edições anuais e ininterruptas, estima-se a participação de 2.800 artistas inscritos, a realização de um mínimo de 32 oficinas, a participação de companhias e bailarinos profissionais convidados e um público de 17.000 pessoas.


Vetado no Brasil, Tacla Duran aponta caminhos da corrupção no Peru


O advogado Rodrigo tacla Duran, que denunciou esquema de delações premiadas da operação Lava Jato, prestou depoimento à Justiça do Peru sobre os atos de corrupção da Odebrecht no país vizinho; Tacla Durán é testemunha-chave no processo que investiga o uso da Banca Privada de Andorra para o pagamento de propina e lavagem de dinheiro
Do DCM - O jornal peruano Gestión informa que a procuradora Silvana Carrión tomou o depoimento do advogado Rodrigo Tacla Durán em Madri, no dia 9 de maio, sobre o esquema de corrupção da Odebrecht. Segundo a publicação, Talca Durán é testemunha-chave no processo que investiga o uso da Banca Privada de Andorra para o pagamento de propina e lavagem de dinheiro.
Mais uma vez, a pergunta: Se Rodrigo Tacla Durán é fundamental na investigação em países latino-americanos como o Peru, onde a Odebrecht atuou, por que o juiz Sergio Moro resiste a tomar o depoimento dele, como já requereu a defesa do ex-presidente Lula?
Será em razão do fato de que, além da Odebrecht, Tacla Durán tenha informações sobre o advogado Carlos Zucolotto Júnior, padrinho de casamento de Moro?


Fox Sports bomba nas redes com primeiro gol narrado por uma mulher na Copa


O canal FoxSports inovou e colocou a primeira mulher da história do país a narrar uma Copa; a jornalista mineira Isabelly Morais estreou no jogo entre Rússia e Arábia Saudita, na abertura da Copa do Mundo e não faltou gol pra ela gritar, pois o jogo acabou 5 x 1 para os anfitriões; assista
Do blog Segunda Tela - O canal FoxSports inovou e colocou a primeira mulher da história do país a narrar uma Copa. A jornalista mineira Isabelly Morais estreou no jogo entre Rússia e Arábia Saudita, na abertura da Copa do Mundo e não faltou gol pra ela gritar, pois o jogo acabou 5 x 1 para os anfitriões.
Ela foi vencedora do concurso “Narra Quem Sabe”, feito pelo canal de esportes, para que pudesse escolher narradoras para o Mundial. O desempenho dela gerou muita repercussão nas redes.
A ideia partiu de um projeto voltado exclusivamente para o público feminino e batizado de Narra Quem Sabe. Com a iniciativa, 3 mulheres foram escolhidas para trabalhar em todos os jogos da Seleção Brasileira como narradoras da Copa 2018. Elas também vão narrar as semifinais e a final da competição. 
A curadora e idealizadora do projeto é a jornalista Vanessa Riche, que falou com o Huffpost em março deste ano. De acordo com ela, até então, já haviam chegado à emissora “200 narrações de todo o Brasil por e-mail e mais 80 meninas já gravaram na nossa cabine no shopping”, conta.
Na visão de Riche, a iniciativa da Fox Sports abrirá caminho para que as mulheres superem o preconceito que ainda existe em parte da imprensa contra a ala feminina que trabalha no esporte, especialmente no futebol.


Segurança que impediu menino negro de comer em shopping é afastado


O Ministério Público da Bahia decidiu investigar a responsabilidade do Shopping da Bahia “em possível prática de racismo institucional”, informa o Estadão nesta quinta (14). Segundo o portal, o Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (GEDHDIS) determinou um prazo de dez dias para que o estabelecimento preste esclarecimentos.
O inquérito foi instaurado a partir de um vídeo divulgado no Facebook por um jovem chamado Kaique, que expôs a resistência da equipe de segurança do Shopping em deixar que um menino negro almoçar na praça de alimentação. O jovem queria pagar a refeição da criança, mas um segurança, também negro, tentava impedir enquanto repetia: “Esse é o meu trabalho”. Em nota, o Shooping jogou a responsabilidade sobre o episódio no funcionário e informou que ele foi afastado da função para reciclagem.
Segundo o Estadão, “depois de instruído (por meio da coleta de informações e depoimentos), o procedimento poderá resultar em uma recomendação, Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) ou até uma ação civil pública contra o shopping, inclusive por eventuais danos morais individuais ou coletivos decorrentes da atuação do segurança”, afirmou a promotora Lívia Vaz. Ela ainda explicou que a investigação na esfera civil não afasta a responsabilização criminal.
Veja, abaixo, o comunicado do Shopping da Bahia negando racismo institucional.
O Shopping da Bahia vem a público, mais uma vez, pedir desculpas pelo ocorrido. Após uma reunião nesta terça-feira, o empreendimento decidiu pelo afastamento do profissional de atividades relacionadas a atendimento ao público. Mesmo não tendo nenhuma orientação do shopping que suporte as ações tomadas pelo profissional, optamos por trabalhar a sua reabilitação. Além disso, ele foi advertido e segue para uma nova rodada de cursos e capacitações.
Reforçamos também que, neste momento, é necessário esclarecer diversos pontos que vem sendo abordados em torno do fato.
1 – Nossos seguranças recebem treinamentos periódicos, não apenas com conteúdo técnico, mas também conteúdo sobre o contexto social que vivemos. Em 2017, toda a equipe do empreendimento recebeu treinamento de autoridades nacionais em temas como racismo, diversidade e enfrentamento de temas de alta relevância para nossa operação. Entre os especialistas que estiveram com a nossa equipe, estão lideranças como o professor Hélio Santos, presidente do Instituto Brasileiro da Diversidade, e a vice-presidente do Fórum Nacional de Gestores LGBT, Bruna Lorrane. 
2 – Não há e nem nunca houve nenhuma orientação para uma abordagem que fosse além de coibir ações de comércio informal e de pessoas (crianças e adultos) que tentam abordar clientes com pedidos de dinheiro, alimentos ou produtos. A decisão do cliente é soberana e tem que ser respeitada, sem nenhuma ação violenta ou que gere constrangimento. Atuamos em parceria diária com órgãos como Conselho Tutelar, Juizado de Menores, Instituto IRIS, Polícias Civil e Militar, e a orientação é sempre pelo cumprimento da lei e respeito aos direitos humanos;
3 – O shopping repudia qualquer acusação de racismo institucional, e temos orgulho da nossa relação com o povo de Salvador, suas matrizes culturais, étnicas e sociais.
Encerramos, pedindo mais uma vez, desculpas e lamentando o ocorrido. As desculpas são direcionadas a todos os que se sentirem tristes e ofendidos com o fato, mas especialmente aos envolvidos e suas famílias.
Fonte: DCM

No ar, jornalista da Globo pergunta: 'É preciso pênis para trabalhar?'


Jéssica Senra apresenta o Bahia Meio Dia

 Reprodução / Rede Bahia
A abertura da Copa do Mundo acabou sendo ofuscada na Rede Bahia, afiliada da Globo, durante a exibição do Bahia Meio Dia desta quinta-feira (14), por conta de um desabafo um tanto inusitado da apresentadora Jéssica Senra.
A jornalista exibia uma reportagem sobre desigualdade de gênero, mostrando que mulheres ainda encontram dificuldades para encontrar trabalho. Ao final, ela fez uma pergunta provocativa: "É necessário um pênis para preencher uma vaga de trabalho? Senão essa vaga pode ser ocupada tanto por homens quanto por mulheres. É importante que machistas, que as pessoas que discriminam tenha essa consciência. Tire esse rótulo, meu amigo", disse.
Senra é adepta do jornalismo opinativo e foi contratada como uma aposta para alvancar a audiência. A reportagem pode ser conferida AQUI
Notícias ao Minuto


Lewandowski leva a julgamento reclamação de Lula contra grampos


Em setembro do ano passado, o ministro Luiz Edson Fachin negou seguimento ao recurso e entendeu que a persecução penal sobre o ex-presidente não envolvia detentores de foro

Antonio Cruz/ Agência Brasil
O ministro Ricardo Lewandowski tirou do plenário virtual da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de pedido de destaque, o julgamento de reclamação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela anulação dos grampos da Operação Alethea, em que o petista foi interceptado em conversas com a ex-presidente Dilma Rousseff e outros aliados, como o então presidente do PT, Rui Falcão, o então ministro Jaques Wagner e o deputado federal José Guimarães.
A defesa alegava que o juiz federal Sérgio Moro usurpou de competência do Supremo Tribunal Federal pelo fato de Dilma, que detinha foro privilegiado, ter figurado entre as pessoas que conversaram com Lula nas gravações.
Em setembro do ano passado, o ministro Luiz Edson Fachin negou seguimento ao recurso e entendeu que a persecução penal sobre o ex-presidente não envolvia detentores de foro. O ministro, sobretudo, entendeu não ser a Reclamação a modalidade correta de recurso.
Os advogados de Lula moveram agravo regimental contra a decisão de Fachin. Eles pedem novamente para que seja reconhecida a usurpação de competência e a anulação dos áudios.
"À luz da inexistente deliberação por este Supremo Tribunal sobre a relevância jurídica e os eventuais desdobramentos das conversações envolvendo as pessoas possuidoras de foro por prerrogativa perante o STF - não poderia o Magistrado coator autorizar o uso de tal conteúdo nos procedimentos criminais que tinha sob sua condução", sustenta.
O relator do caso na Segunda Turma é Edson Fachin e havia sido iniciado o julgamento em plenário virtual. No entanto, outros ministros podem pedir destaque, para que, em sessão presencial, sejam feitas as manifestações e votos. Com o pedido de Lewandowski, que é presidente da Turma, resta ao magistrado marcar o julgamento. Com informações do Estadão Conteúdo.
Notícias ao Minuto

STF decide: condução coercitiva é inconstitucional


Maioria do ministro do STF decidiu que é inconstitucional decretar conduções coercitivas para levar investigados e réus a interrogatório policial ou judicial em todo o país; a medida foi amplamente utilizada pelo juiz Sérgio Moro na operação Lava Jato, inclusive conta o ex-presidente Lula em março de 2016; até o momento, por 6 votos 4, o plenário está mantendo a liminar concedida em dezembro do ano passado pelo ministro Gilmar Mendes, relator do caso, que impediu juízes de decretarem as conduções que tenham como objetivo exclusivo a busca do interrogatório judicial ou policial dentro de um inquérito
Agência Brasil - A maioria do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu há pouco impedir a decretação de conduções coercitivas para levar investigados e réus a interrogatório policial ou judicial em todo o país.
Até o momento, por 6 votos 4, o plenário está mantendo a liminar concedida em dezembro do ano passado pelo ministro Gilmar Mendes, relator do caso, que impediu juízes de decretarem as conduções que tenham como objetivo exclusivo a busca do interrogatório judicial ou policial dentro de um inquérito.
O julgamento continua para a tomada do último voto, que será proferido pela presidente, ministra Cármen Lúcia.
Já votaram contra as conduções os ministros Gilmar Mendes, Rosa Weber, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Celso de Mello. Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux votaram a favor.
O caso é julgado em duas ações protocoladas pelo PT e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O PT e a OAB alegaram que a condução coercitiva de investigados, prevista no Código de Processo Penal, não é compatível com a liberdade de ir e vir garantida pela Constituição. Com a decisão, juízes de todo o país estão impedidos temporariamente de autorizar conduções coercitivas.
As ações foram protocoladas meses depois de o juiz federal Sérgio Moro ter autorizado a condução do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento na Polícia Federal, durante as investigações da Operação Lava Jato.
O instrumento da condução coercitiva foi usado 227 vezes pela força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba desde o início das investigações.


Tite confirma time titular para a estreia do Brasil na Copa do Mundo


A seleção brasileira estreia no Mundial no próximo domingo (17), contra a Suíça

Lucas Figueiredo/CBF
Durante o treinamento desta quinta-feira (14), o técnico Tite distribuiu coletes e confirmou a escalação da seleção brasileira para a estreia na Copa do Mundo.
O Brasil vai enfrentar a Suíça no próximo domingo (17) com a seguinte formação: Alisson, Danilo, Thiago Silva, Miranda e Marcelo; Casemiro, Paulinho e Philippe Coutinho; Willian, Neymar e Gabriel Jesus.
Deste modo, o Brasil mantém o time titular que venceu a Áustria no último amistoso antes do Mundial. Vale ressaltar também que é a primeira vez que o técnico Tite repete escalação desde que assumiu o comando da seleção.
O Brasil está no Grupo E da Copa do Mundo, com Suíça, Costa Rica e Sérvia.
Notícias ao Minuto

Lula dispara para Presidente no Piauí


Pesquisa realizada pelo Instituto Opinar entre os dias 8 a 10 de junho, no Piauí, ouviu 1.082 eleitores e mostra o ex-presidente Lula da Silva (PT) na preferência dos eleitores do Piauí com 69,78% das intenções de votos; Bolsonaro (PSL) é o segundo com 6,28%; já para o Senado a liderança é do ex-governador Wilson Martins (PSB), 19,2%; Frank Aguiar (PRB) tem 17,1% e Ciro Nogueira (PP) 11,9%
Piauí Hoje - O Instituto Opinar também divulgou nesta quarta-feira (13), os resultados da pesquisa sobre a intenção de votos dos eleitores piauienses para o Senado Federal. Nela, o ex-governador Wilson Martins (PSB) aparece na frente com 19,2% das intenções espontânea. Frank Aguiar (PRB) é segundo com 17,1% na preferência dos eleitores ouvidos na pesquisa.
Ciro Nogueira (Progressistas) aparece com 11,9%; Regina Sousa (PT) com 6,7%; Antonio José Lira (PSL), 2,8%; e Quem-quem (Avante), 1,8%. Os outros candidatos – Elizeu Aguiar (PSL), Florentino Filho (PV), Joaquim Saraiva (PSDC), Jesus Rodrigues (PSol) e Telsírio Alencar (SD) obtiveram menos de 1% das opiniões.
Surpreende o grande número de eleitores indecisos: 73% dos entrevistados não sabem ou não quiseram responder. Outros 40% prometem votar nulo, branco ou em nenhum dos candidatos.
No Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a pesquisa foi registrada com o nº 09989/2018. Realizada entre os dias 8 a 10 de junho, a pesquisa ouviu 1.082 eleitores em 51 municípios do estado e a margem de erro é de 2,97% para mais ou para menos.
Presidente
O Instituto Opinar também quis saber a intenção de votos para Presidente da República. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é disparo o primeiro na preferência dos eleitores piauienses com 69,78% das intenções de votos. Jair Bolsonaro (PSL) aparece bem atrás, com 6,28% das opiniões.


As perguntas que a Agência Lupa se nega a responder


A jornalista Cris Tardáguila, que dirige a Agência Lupa e se propõe a fiscalizar a mídia independente no Brasil, se negou a responder questões enviadas pelo 247 sobre suas fontes de receita, suas ligações com outros meios de comunicação, como Globo e Folha, e seus conflitos de interesse – o que contraria as diretrizes éticas determinadas pela Poynter, organização usada pelo Facebook para selecionar seus parceiros para esse trabalho de combate a "fake news", que ameaça se tornar a nova forma de censura
247 – A jornalista Cris Tardáguila, que dirige a Agência Lupa e se propõe a fiscalizar a mídia independente no Brasil, se negou a responder questões enviadas pelo 247 sobre suas fontes de receita, suas ligações com outros meios de comunicação, como Globo e Folha, e seus conflitos de interesse – o que contraria as diretrizes éticas determinadas pela Poynter, organização usada pelo Facebook para selecionar seus parceiros para esse trabalho de combate a "fake news".
"Nossa parceria com as agências de verificação de fatos é resultado do feedback que recebemos da nossa comunidade, que não quer ver notícias falsas. Nossos parceiros de verificação de fatos são reconhecidos internacionalmente, com certificação e auditoria pela organização apartidária Poynter. O trabalho deles é verificar fatos, não ideias, seguindo rigorosos padrões de apuração e checagem", informa o Facebook.
A Poynter define cinco princípios que devem ser seguidos pelos checadores de informações: (1) senso de justiça e apartidarismo, (2) um compromisso com as fontes de informação, (3) o compromisso de ser transparente quanto às fontes de financiamento, (4) o compromisso com a transparência da metodologia e (5) o compromisso de corrigir os próprios erros (saiba mais aqui).
Ao não reparar seu erro, como vêm exigindo os internautas na página da própria Lupa (saiba mais aqui) e não detalhar suas fontes de financiamento, a Lupa não está agindo em conformidade com os princípios éticos da Poynter e, por isso mesmo, poderá ser descredenciada pelo Facebook, caso a Poynter avalie o caso com profundidade.
Confira, abaixo, as questões enviadas nesta manhã pelo jornalista Mauro Lopes, editor do 247, que foram ignoradas pela diretora da Lupa:
Cris, bom dia,
Sou Mauro Lopes, editor do site Brasil 247.
Estamos preparando uma reportagem sobre as agências de checagem, em especial sobre a Agência Lupa, que irá ao ar hoje no começo da tarde.
Envio-lhe as questões a seguir para resposta até 14h, por favor
Está escrito no site da Agência Lupa que: "Pelos próximos anos, a Lupa ficará incubada no site da revista piauí, no modelo de startup. A Editora Alvinegra, que publica a revista mensalmente, é o principal investidor da agência e aposta em seu fortalecimento, aportando mensalmente a quantia necessária para seu funcionamento pleno e legal."
Além disso, quando a agência foi criada, você concedeu entrevista ao Portal Imprensa e disse ter fechado contrato com a Globonews, que pertence ao grupo Globo. Disse ainda que gostaria de ser parceria de um jornal por estado e de algumas rádios.
Perguntamos:
1. A Agência Lupa mantém contratos de parceria com veículos de comunicação, como a Globonews? Se sim, faz checagem dos conteúdos? Pode nos informar quais são todos os meios de comunicação que patrocinam ou já patrocinaram a Lupa? Vocês fazem checagem dos veículos de comunicação que patrocinam a Lupa? É compatível checar conteúdos de um veículo com os quais a agência mantém contrato (e do qual, portanto, recebe dinheiro)?
2. A agência considera a revista Piauí um veículo de comunicação? Se sim, faz checagem das reportagens publicadas na Piauí?
3. É compatível eticamente checar as noticias da revista que i) hospeda o site de vocês e ii) pertence à mesma editora que é proprietária/investidora da Lupa?
4. A Editora Alvinegra pertence à família Moreira Salles, historicamente ligada ao setor financeiro. Atualmente, a família é uma das maiores acionistas do Banco Itaú Unibanco e alguns de seus membros são inclusive atuantes na instituição, como seus conselheiros, sendo um deles nada menos que presidente do Conselho de Administração do Itaú Unibanco. Há aqui um segundo conflito ético evidente: como é que vocês podem ser independentes na checagem de notícias sobre o setor financeiro sendo financiados por este setor?
5. Qual foi o valor investido até agora por João Moreira Salles em seu projeto? Houve outros investidores privados?
6. Qual é a sua equipe e o currículo dos profissionais que fazem a checagem das informações publicadas? As informações sobre a equipe no site são sucintas e não há garantia de estarem atualizadas. Você pode nos fornecer as informações detalhadas e atualizadas?
7. Ainda sobre o assunto da sustentação da agência: o Brasil 247 tem uma visão reconhecidamente crítica em relação ao papel do setor financeiro no país, tendo realizado reportagens críticas em relação ao banco Itaú Unibanco. Você não vê incompatibilidade ética em checar notícias de um portal que é crítico em relação à instituição da família de seus investidores?
8. O endereço eletrônico da Agência Lupa é http://piaui.folha.uol.com.br/lupa. Portanto, a sede eletrônica da agência é nas instalações do UOL, do Grupo Folhas. Vocês fazem checagem nas reportagens do UOL? Vocês fazem checagem nas reportagens da Folha de S. Paulo? Vocês consideram eticamente aceitável avaliar os veículos em cujo endereço eletrônico a agência está sediada?
9. Os leitores da Agência Lupa cobram, no Facebook, que vocês se retratem em relação ao erro cometido na cobertura do caso Juan Grabois/Lula. Vocês estão preparando uma retratação?
10. Os algoritmos do Facebook têm o poder de determinar o alcance de várias publicações. Ao mesmo tempo, a Constituição Brasileira garante a liberdade de expressão e veda qualquer tipo de censura prévia. Como vocês pretendem conciliar o poder de polícia da informação que exercem com as garantias fundamentais da Constituição brasileira?
11. No episódio de Juan Grabois, vocês penalizaram alguns sites da mídia independente, sem que tivessem ouvido o outro lado, princípio basilar do jornalismo. Você considera este procedimento eticamente aceitável?