quarta-feira, 16 de maio de 2018

Comprador do tríplex já foi condenado em fraude ligada ao PSDB



O empresário Fernando Gontijo, que arrematou no último momento, por R$ 2,2 milhões, o triplex do Guarujá cuja propriedade foi atribuída, sem provas, ao ex-presidente Lula, foi condenado por improbidade no âmbito da Operação Confraria, deflagrada em 2005 contra fraudes em licitações na Prefeitura de João Pessoa; Gontijo e outros oito sentenciados – entre eles, o ex-governador do Estado e ex-prefeito de João Pessoa Cícero de Lucena Filho (PSDB), devem pagar multa de R$ 852 mil, por superfaturamento de obras públicas de infraestrutura bancadas com dinheiro de convênios entre a União e a Prefeitura
SP 247 - O empresário Fernando Gontijo, que arrematou no último momento, por R$ 2,2 milhões, o triplex do Guarujá cuja propriedade foi atribuída, sem provas, ao ex-presidente Lula, foi condenado por improbidade no âmbito da Operação Confraria, deflagrada contra fraudes em licitações na Prefeitura de João Pessoa.
Gontijo e outros oito sentenciados – entre eles, o ex-governador do Estado e ex-prefeito de João Pessoa Cícero de Lucena Filho (PSDB), devem pagar multa de R$ 852 mil, por superfaturamento de obras públicas de infraestrutura bancadas com dinheiro de convênios entre a União e a Prefeitura.
Entre os projetos superfaturados, estão infraestruturas hídricas para comunidades ribeirinhas, dragagem e urbanização da Lagoa João Chagas e a dragagem do Rio Jaguaribe.
Na ação, Fernando é apontado como representante da Via Engenharia em uma licitação que teria sido fraudada. Ele recorre da decisão ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região.
A Via Engenharia tem uma história mais irônica: está citada na Lava Jato, como se vê na matéria do Metrópoles: 
Fundada em Brasília na década de 1980, a empreiteira candanga é citada pelo delator Marcos Pereira Berti, diretor da Toyo Setal, como integrante de um grupo intermediário — uma espécie de Segunda Divisão — do chamado “Clube VIP” de construtoras que comandavam as fraudes em licitações da petroleira. As informações do executivo fazem parte de uma ação civil pública por improbidade administrativa apresentada, em 30 de maio, à 5ª Vara Federal de Curitiba. Assinam o documento a Advocacia-Geral da União (AGU), a Procuradoria da União no Paraná, o Grupo Permanente de Atuação Proativa da AGU e a Força-Tarefa da Lava Jato.
O inquérito de 161 páginas ao qual o Metrópoles teve acesso acusa nove réus e sete empreiteiras de improbidade administrativa. São eles: os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Pedro Barusco Filho; o doleiro Alberto Youssef; os executivos da OAS José Aldemário Pinheiro Filho (conhecido como Leo Pinheiro), Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Mateus Coutinho de Sá Oliveira, José Ricardo Nogueira Breghirolli e Fernando Augusto Stremel Andrade.
As empresas são a OAS S/A, a Construtora OAS Ltda., a Coesa Engenharia Ltda., a Construtora Norberto Odebrecht, a Odebrecht Plantas Industriais e Participações S.A., a Odebrecht S.A. e a UTC Engenharia S/A.
A ação civil pública, assinada por oito advogados da União, pede que os réus devolvam aos cofres públicos R$ 12 bilhões. (…)
Apesar da negativa da empresa, outro delator da Lava Jato, o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, coloca sob suspeição uma das mais suntuosas obras da Via Engenharia. Segundo o executivo, o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha é uma das construções em que houve sobrepreço para o pagamento de propinas e abastecimento de campanhas eleitorais.
A arena, erguida pelo consórcio formado entre a Andrade Gutierrez e a Via Engenharia, tem custo estimado em R$ 1,7 bilhão — o maior valor entre as 12 praças desportivas construídas para a Copa do Mundo de 2014. A cifra, entretanto, pode chegar a R$ 1,9 bilhão graças a um último contrato adicional, que ainda está ativo, referente a intervenções ao redor da praça desportiva que até hoje não foram executadas.
A Andrade Gutierrez confessou integrar o esquema para conseguir obras federais, incluindo estádios construídos para o Mundial. O caso veio à tona em novembro de 2015. Na ocasião, a Via Engenharia negou irregularidades à reportagem e afirmou “desconhecer as relações de outras empresas nos respectivos contratos com o governo”.
Além do Mané Garrincha, a Via Engenharia assina obras emblemáticas de Brasília, como as sedes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Câmara Legislativa e o Shopping Popular.


terça-feira, 15 de maio de 2018

“Articulistas da política não querem entender porque Lula lidera pesquisas”


Depois de lembrar o aumento da mortalidade infantil, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), também reforçou que "aumenta desemprego, cai renda da população, aumenta gasolina, as pessoas têm de optar entre comprar comida ou bujão de gás..."; "E os articulistas e comentaristas da política não querem entender pq Lula continua na frente nas pesquisas Mesmo preso", disse
Paraná 247 - Depois de lembrar o aumento da mortalidade infantil, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), também reforçou que "aumenta desemprego, cai renda da população, aumenta gasolina, as pessoas têm de optar entre comprar comida ou bujão de gás..."
"E os articulistas e comentaristas da política não querem entender pq Lula continua na frente nas pesquisas Mesmo preso", escreveu a parlamentar no Twitter.
Dados oficiais do próprio Ministério da Saúde apontarem um aumento de 11% em 2016 na mortalidade infantil para crianças entre um mês de quatro anos de idade. De acordo com a pesquisa, a quantidade de mortes entre 1 mês de vida e um ano de idade também subiu: cerca de 2%.
A taxa de desemprego no Brasil subiu para 13,1% no primeiro trimestre deste ano - no último trimestre de 2017, atingiu 11,8%, de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em março de 2017, o desemprego havia sido de 13,7%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e foram divulgados no dia 27 de abril.


DEMOCRACIA: Venezuela está na reta final da campanha eleitoral


Eleições presidenciais e das assembleias estaduais e municipais serão realizadas no dia 20 de maio

Candidato à reeleição, o presidente Nicolás Maduro realiza comício na 
cidade de Maracay, estado de Aragua / Fania Rodrigues


Falta menos de uma semana para as eleições presidenciais da Venezuela, que serão realizadas no dia 20 de maio. Cerca de 20 milhões de eleitores estão habilitados para votar, de acordo com dados do Conselho Nacional Eleitoral. Além do presidente, os venezuelanos também vão decidir os próximos deputados estaduais e conselheiros municipais (o equivalente a vereadores no Brasil).
O atual mandatário e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, lidera as pesquisas com 57% de intenções de votos, segundo medição feita pela empresa Consultores 30.11. Entre os quatro candidatos opositores, o ex-governador do estado de Lara Henri Falcón, do partido Avançada Progressista, é o que está melhor posicionado na corrida eleitoral, com 32%. Já o pastor evangélico Javier Bertucci tem 7% das intenções de votos.
A mesma pesquisa aponta que 67% dos venezuelanos pretende votar nessas eleições, sendo que o voto não é obrigatório no país. O nível de participação eleitoral terá peso importante no cenário nacional e também internacional, já que o país está sofrendo pressões políticas por parte do governo dos Estados Unidos para adiar o pleito.
O presidente Nicolás Maduro descartou essa possibilidade em sua mais recente entrevista coletiva, realizada com meios nacionais e internacionais, no último sábado (12). “Ainda que 'chova canivete', no dia 20 de maio, na Venezuela, haverá eleição”, disse o candidato à reeleição.
O presidente venezuelano também falou sobre a possibilidade dos Estados Unidos e dos países da União Europeia não reconhecerem os resultados eleitorais, conforme adiantou o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, em recente discurso.
“Isso se chama jogar adiantado e nunca havia acontecido. A direita da Ku Klux Klan que governa os Estados Unidos está arrastando a direita europeia. Esse é um grande erro histórico. Espero que a Europa reflita, que tenha um pouco de racionalidade”, declarou Nicolás Maduro. 


Ele ressaltou ainda que, independente do que digam os políticos de outros países, a última palavra é da população venezuelana: “No final do caminho o que importa é o que decidirá o povo da Venezuela”.

Fonte: Brasil de Fato


Quadro Negro financiaria caixa 2 de Richa, do filho e do irmão em 2018, diz delator


Dono da Valor Construtora disse em depoimento à 9ª Vara Criminal de Curitiba que mesada acordada foi de R$ 100 mil, já a partir de janeiro de 2015

Beto Richa, o filho Marcello e o irmão Pepe. Foto: Gazeta do Povo
Principal delator da Quadro Negro, o dono da Valor Construtora, Eduardo Lopes de Souza, disse em audiência na 9ª Vara Criminal de Curitiba, na semana passada, que o esquema de desvios de escolas estaduais investigados pela operação também abasteceria a campanha do ex-governador Beto Richa (PSDB) ao Senado. O vídeo do depoimento foi divulgado na noite desta segunda-feira (14), pela RPC TV.
Segundo o empreiteiro, o ex-diretor da Secretaria de Estado da Educação (Seed) Maurício Fanini o interpelou em 2015, logo após a reeleição de Richa ao governo, cobrando mesadas de R$ 100 mil para abastecer, via caixa 2, gastos de campanha do tucano em 2018 para o Senado. O fundo ajudaria a financiar também as campanhas do irmão e do filho de Beto – Pepe e Marcello Richa –, que se candidatariam, respectivamente, a deputado federal e a deputado estadual.
“Mas já, cara?”, foi a pergunta que Lopes de Souza diz ter feito a Fanini. “É, R$ 100 mil por mês. Vai ser ele senador, o Pepe e o Marcello”, teria sido a resposta, segundo o empreiteiro.
De acordo com o delator, o pagamento da mesada teria sido feito diretamente a Fanini por quatro ou cinco meses, até ele ser exonerado do cargo. Pouco depois, as fraudes na Seed foram descobertas e a operação Quadro Negro foi deflagrada. Até agora, o Ministério Público Estadual (MP-PR) apontou que os desvios passam de R$ 20 milhões.
À Justiça, Lopes de Souza afirmou ainda que Richa tinha sido avisado por Fanini da “ajuda” que a Valor vinha dando à campanha dele em 2014. Durante uma partida de tênis, ao ser informado pelo então diretor da Seed de que havia três empresas no esquema, o tucano teria questionado: “São de confiança?”. Ao receber uma resposta afirmativa, teria devolvido: “Então, ok, pode fazer”.
À RPC TV, Beto Richa disse que “são falsas as informações prestadas por um criminoso confesso que não tem fundamentos ou provas”; e que determinou investigações quando soube das irregularidades. Marcello Richa afirmou que as acusações do delator são inverídicas e sem provas. Pepe Richa não foi localizado.
Novo interrogatório
No novo interrogatório do principal processo da Quadro Negro, Lopes de Souza falou pela primeira vez na condição de delator à Justiça Estadual. Até então, ele vinha sendo ouvido apenas como réu e, por isso, não havia detalhado com tantas minúcias o esquema que desviou recursos de escolas do estado. O processo corre em segredo de Justiça e tem 15 réus ao todo.
Além do empreiteiro, que falou por cerca de cinco horas, também prestaram depoimento ao longo da semana, o filho dele, Gustavo, e a irmã, Viviane. Os três já tinham sido ouvidos no processo, mas não haviam respondido a todas as perguntas. Depois, no final do ano passado, Lopes de Souza fechou um acordo de colaboração premiada, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e passou a ajudar nas investigações − daí os interrogatórios.
Agora, somente um réu precisa ser ouvido no caso, o ex-diretor da Seed Maurício Fanini, preso em Brasília. Ele será ouvido por carta precatória. Fanini aguarda a homologação do seu acordo de colaboração premiada pelo STF.
Fonte: Gazeta do Povo

Delator detalha envolvimento da cúpula política do Paraná em desvio de escolas


Na semana passada, empreiteiro foi ouvido pela Justiça Estadual na condição de delator, e não mais como réu. Fraude passaria de R$ 20 milhões
O dono da Valor Construtora, Eduardo Lopes de Souza, voltou a detalhar o envolvimento da cúpula política do Paraná nos desvios apurados pela Operação Quadro Negro. Em novo depoimento à Justiça − agora não mais na condição de réu −, o delator mencionou o deputado federal Valdir Rossoni (PSDB), ex-chefe da Casa Civil de Beto Richa (PSDB); os estaduais Ademar Traiano (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Plauto Miró (DEM), primeiro-secretário da Casa, e Tiago Amaral (PSB); e o presidente do Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR), conselheiro Durval Amaral, que é pai de Tiago.
O vídeo com o depoimento de Lopes de Souza foi divulgado na noite desta segunda-feira (14), pela RPC TV. Veja o que disse o delator sobre cada um dos políticos.
Valdir Rossoni (PSDB)
Lopes de Souza reafirmou que conheceu Rossoni em 2011, em Bituruna, reduto eleitoral do deputado. A Valor Construtora venceu licitações para realização de obras na cidade e, em todos os casos, venceu sem concorrência e cobrando o preço máximo. Em contrapartida, a empresa teria feito um pagamento de 10% do valor a Rossoni – o equivalente a R$ 460 mil. A defesa de Rossoni disse que o delator falta com a verdade.
Ademar Traiano (PSDB)
O delator relatou que fez quatro pagamentos de R$ 100 mil a Traiano, em dinheiro vivo, para a campanha de 2014. Segundo ele, as entregas de propina ocorreram nos seguintes locais: duas na sala da liderança do governo na Assembleia, outra na sala da presidência da Casa e outra na casa de Traiano. O parlamentar disse que assegura a lisura de suas ações e que a Justiça deve agir na plenitude de suas competências.
Plauto Miró (DEM)
O dono da Valor relatou que Plauto cobrou propina para autorizar aditivos aos contratos de obras nas escolas estaduais. Os aditivos eram pagos com verbas da Assembleia Legislativa do Paraná devolvidas ao Executivo. Segundo Lopes de Souza, o deputado cobrou 10% dos R$ 6 milhões, repassados a mais à construtora.
“Ele [Plauto] disse: ‘5% pra mim e 5% pro Rossoni’. Eu disse: ‘Tá bom. Da minha parte, eu topo’”, detalhou Loopes de Souza. Segundo ele, foram feitos dois pagamentos de R$ 300 mil, diretamente a Plauto e em dinheiro vivo. Plauto disse que não iria se manifestar.
Tiago (PSB) e Durval Amaral
Lopes de Souza disse também que doou R$ 50 mil, via caixa 2, à campanha de Tiago Amaral. O pai do parlamentar, conselheiro Durval Amaral, teria agradecido pessoalmente o repasse. Em contrapartida, o construtor teria pedido para que o então diretor da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Maurício Fanini, não fosse transferido. “Ele [Durval] falou: ‘Pode deixar. Tá combinado’”, afirmou o delator.
Durval Amaral disse que as declarações são uma retaliação, porque foi ele quem mandou suspender os pagamentos à construtora, no TCE. Já Tiago Amaral afirmou que o delator não diz a verdade e que, quanto mais rápido avançarem os processos, mais rápido se comprovará a inocência do parlamentar.
Fonte: Gazeta do Povo

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Evaristo Costa diz que prefere lavar louças a voltar para a Globo


O jornalista respondeu a uma sugestão dos internautas

TV Globo / Zé Paulo Cardeal
O queridinho da Rede Globo, onde trabalhou por 19 anos, e "dono" da bancada do Jornal Hoje por muito tempo, Evaristo Costa parece não querer ouvir falar de vínculo com a emissora carioca novamente. Em seu Twitter, o jornalista fez uma declaração polêmica, afirmando que preferia lavar louças a voltar a trabalhar no canal de onde saiu em 2017.
Evaristo postou uma foto na pia e escreveu: "Aos filhos e maridos: lavem a louça (não só hoje, ok?)", disse ele. Um internauta resolveu brincar com o jornalista: "A coisa ficou feia, melhor voltar pra Globo", disse. "Prefiro lavar louças aqui em casa mil vezes", respondeu o ex-global.
Fonte: Notícias ao Minuto

Paulo Preto falta a audiência e procuradora pede nova prisão


A procuradora Adriana Scordamaglia apresentou novo pedido de prisão preventiva contra Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto; ela fez o pedido depois de constatar que o operador do PSDB, solto na semana passada pelo ministro Gilmar Mendes, não apareceria em uma audiência do processo realizada nesta segunda-feira 14, na 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo
247 - A procuradora Adriana Scordamaglia apresentou novo pedido de prisão preventiva contra Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto. Ela fez o pedido depois de constatar que o operador do PSDB, solto na semana passada pelo ministro Gilmar Mendes, não apareceria em uma audiência do processo realizada nesta segunda-feira 14, na 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo.
A notícia foi publicada pela colunista Mônica Bergamo, na Folha. "Deixar passar em branco tal desídia significa desacreditar que a Justiça de primeiro grau tem extremado valor para todo o sistema jurídico brasileiro", afirmou. A procuradora disse ainda que a detenção é necessária para a "garantia da instrução processual" e da ordem pública.
De acordo com a defesa de Paulo Preto, ele não compareceu "ao presente ato" porque o STF determinou que a juíza Maria Isabel do Prado não iniciasse a instrução processual antes de conhecer os argumentos da defesa que pedem a absolvição sumária do acusado. O operador do PSDB não desobedeceu "qualquer decisão desse ilustre juízo", portanto, de acordo com seus advogados.


CNT/MDA: mesmo preso, Lula lidera folgado com 32,4%


Pesquisa do MDA para a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostra que o ex-presidente Lula, que é mantido como preso político desde 7 de abril em Curitiba, segue liderando a preferência da maioria dos eleitores brasileiros; na modalidade estimulada, Lula tem 32,4%, enquanto Jair Bolsonaro tem 16,7%, Marina Silva 7,6%, Ciro Gomes 5,4% e Geraldo Alckmin 4,0%; para 25,6% dos brasileiros, Lula é o único candidato em quem votariam, e 40,8% acreditam que ele disputará as eleições; para 90,3% a Justiça brasileira não age de forma igual para todos; no segundo turno, o ex-presidente Lula vence em todos os cenários; confira
247 - Pesquisa realizada pelo instituto MDA para a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é mantido como preso político de 7 de abril em Curitiba, segue liderando a preferência da maioria dos eleitores brasileiros.
Na modalidade estimulada, Lula 32,4%, Jair Bolsonaro 16,7%, Marina Silva 7,6%, Ciro Gomes 5,4%, Geraldo Alckmin 4,0%, Álvaro Dias 2,5%, Fernando Collor 0,9%, Michel Temer 0,9%, Guilherme Boulos 0,5%, Manuela D´Ávila 0,5%, João Amoêdo 0,4%, Flávio Rocha 0,4%, Henrique Meirelles 0,3%, Rodrigo Maia 0,2%, Paulo Rabello de Castro 0,1%, Branco/Nulo 18,0%, Indecisos 8,7%.
Confira as simulações para o segundo turno, onde Lula vence em todas:
CENÁRIO 1: Lula 44,9%, Geraldo Alckmin 19,6%, Branco/Nulo: 30,0%,

Indecisos: 5,5%.

CENÁRIO 2: Lula 45,7%, Jair Bolsonaro 25,9%, Branco/Nulo: 23,3%,

Indecisos: 5,1%.

CENÁRIO 3: Lula 47,1%, Henrique Meirelles 13,3%, Branco/Nulo: 33,0%,

Indecisos: 6,6%.

CENÁRIO 4: Lula 44,4%, Marina Silva 21,0%, Branco/Nulo: 29,3%,

Indecisos: 5,3%.

CENÁRIO 5: Lula 49,0%, Michel Temer 8,3%, Branco/Nulo: 37,3%,

Indecisos: 5,4%.

A Pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas das cinco regiões do país.
Leia abaixo o material divulgado pela CNT:
A 136ª Pesquisa CNT/MDA, realizada de 9 a 12 de maio de 2018 e divulgada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) no dia 14 de maio, aborda as eleições de 2018, trazendo as preferências eleitorais dos entrevistados em cenários de primeiro e segundo turnos de votação. O levantamento também apresenta as características ideais dos candidatos na opinião dos entrevistados, além do seu potencial de voto.
A pesquisa ainda trata de temas como a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; a Justiça no Brasil; a confiança nas instituições; fake news e a Copa do Mundo. Traz, além disso, avaliações do governo federal e do desempenho pessoal do presidente Michel Temer e avaliações dos governos estaduais e municipais.
Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), com o número BR-09430/2018.
• Avaliação de governo
Governo federal: A avaliação do governo do presidente Michel Temer é positiva para 4,3% dos entrevistados, contra 71,2% de avaliação negativa. Para 21,8%, a avaliação é regular e 2,7% não souberam opinar. A aprovação do desempenho pessoal do presidente atinge 9,7% contra 82,5% de desaprovação, além de 7,8% que não souberam opinar.
Governo estadual: 2,9% avaliam o governador de seu Estado como ótimo. 16,6% como bom; 33,2% como regular, 14,8% como ruim e 26,1% como péssimo.
Governo municipal: 5,1% avaliam o prefeito de sua cidade como ótimo. 21,3% como bom, 32,2% como regular, 12,8% como ruim e 24,2% como péssimo.
• Expectativa (para os próximos 6 meses)
Emprego: vai melhorar: 21,7%, vai piorar: 31,5%, vai ficar igual: 43,4%

Renda mensal: vai aumentar: 20,6%, vai diminuir: 16,5%, vai ficar igual: 59,3%
Saúde: vai melhorar: 18,5%, vai piorar: 35,6%, vai ficar igual: 42,9%
Educação: vai melhorar: 21,0%, vai piorar: 28,8%, vai ficar igual: 46,6%
Segurança pública: vai melhorar: 17,9%, vai piorar: 41,9%, vai ficar igual: 37,2%

• Eleição presidencial 2018
1º turno: Intenção de voto ESPONTÂNEA
Lula: 18,6%

Jair Bolsonaro: 12,4%
Ciro Gomes: 1,7%
Marina Silva: 1,3%
Geraldo Alckmin: 1,2%
Joaquim Barbosa: 1,0%
Álvaro Dias: 0,9%
Outros: 1,8%
Branco/Nulo: 21,4%
Indecisos: 39,6%

1º turno: Intenção de voto ESTIMULADA
CENÁRIO 1: Lula 32,4%, Jair Bolsonaro 16,7%, Marina Silva 7,6%,

Ciro Gomes 5,4%, Geraldo Alckmin 4,0%, Álvaro Dias 2,5%, Fernando Collor 0,9%, Michel Temer 0,9%, Guilherme Boulos 0,5%, Manuela D´Ávila 0,5%, João Amoêdo 0,4%, Flávio Rocha 0,4%, Henrique Meirelles 0,3%, Rodrigo Maia 0,2%, Paulo Rabello de Castro 0,1%, Branco/Nulo 18,0%, Indecisos 8,7%.

CENÁRIO 2: Jair Bolsonaro 18,3%, Marina Silva 11,2%, Ciro Gomes 9,0%, Geraldo Alckmin 5,3%, Álvaro Dias 3,0%, Fernando Haddad 2,3%, Fernando Collor 1,4%, Manuela D´Ávila 0,9%, Guilherme Boulos 0,6%, João Amoêdo 0,6%, Henrique Meirelles 0,5%, Flávio Rocha 0,4%, Rodrigo Maia 0,4%, Paulo Rabello de Castro 0,1%, Branco/Nulo 29,6%, Indecisos 16,1%.
CENÁRIO 3: Jair Bolsonaro 19,7%, Marina Silva 15,1%, Ciro Gomes 11,1%, Geraldo Alckmin 8,1%, Fernando Haddad 3,8%, Branco/Nulo 30,1%, Indecisos 12,1%.
CENÁRIO 4: Jair Bolsonaro 20,7%, Marina Silva 16,4%, Ciro Gomes 12,0%, Fernando Haddad 4,4%, Henrique Meirelles 1,4%, Branco/Nulo 31,7%, Indecisos 13,4%.
2º turno: Intenção de voto ESTIMULADA
CENÁRIO 1: Lula 44,9%, Geraldo Alckmin 19,6%, Branco/Nulo: 30,0%,

Indecisos: 5,5%.

CENÁRIO 2: Lula 45,7%, Jair Bolsonaro 25,9%, Branco/Nulo: 23,3%,

Indecisos: 5,1%.

CENÁRIO 3: Lula 47,1%, Henrique Meirelles 13,3%, Branco/Nulo: 33,0%,

Indecisos: 6,6%.

CENÁRIO 4: Lula 44,4%, Marina Silva 21,0%, Branco/Nulo: 29,3%,

Indecisos: 5,3%.

CENÁRIO 5: Lula 49,0%, Michel Temer 8,3%, Branco/Nulo: 37,3%,

Indecisos: 5,4%.

CENÁRIO 6: Jair Bolsonaro 28,2%, Ciro Gomes 24,2%, Branco/Nulo: 37,8%,

Indecisos: 9,8%.

CENÁRIO 7: Jair Bolsonaro 27,8%, Geraldo Alckmin 20,2%, Branco/Nulo: 42,5%,

Indecisos: 9,5%.

CENÁRIO 8: Jair Bolsonaro 31,5%, Fernando Haddad 14,0%, Branco/Nulo: 43,4%,

Indecisos: 11,1%.

CENÁRIO 9: Jair Bolsonaro 30,8%, Henrique Meirelles 11,7%, Branco/Nulo: 46,3%,

Indecisos: 11,2%.

CENÁRIO 10: Marina Silva 27,2%, Jair Bolsonaro 27,2%, Branco/Nulo: 37,8%,

Indecisos: 7,8%.

CENÁRIO 11: Jair Bolsonaro 34,7%, Michel Temer 5,3%, Branco/Nulo: 49,5%,

Indecisos: 10,5%.

CENÁRIO 12: Ciro Gomes 20,9%, Geraldo Alckmin 20,4%, Branco/Nulo: 48,1%,

Indecisos: 10,6%.

CENÁRIO 13: Geraldo Alckmin 25,0%, Fernando Haddad 10,0%, Branco/Nulo: 53,2%, Indecisos: 11,8%.
CENÁRIO 14: Marina Silva 26,6%, Geraldo Alckmin 18,9%, Branco/Nulo: 46,0%,

Indecisos: 8,5%.

CENÁRIO 15: Ciro Gomes 25,7%, Henrique Meirelles 9,0%, Branco/Nulo: 52,6%,

Indecisos: 12,7%.

CENÁRIO 16: Ciro Gomes 30,4%, Michel Temer 5,6%, Branco/Nulo: 52,9%,

Indecisos: 11,1%.

LIMITE DE VOTO – PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
CIRO GOMES: é o único em que votaria (2,9%); é um candidato em que poderia votar (31,7%); não votaria nele de jeito nenhum (46,4%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (15,3%).
FERNANDO HADDAD: é o único em que votaria (0,9%); é um candidato em que poderia votar (15,7%); não votaria nele de jeito nenhum (46,1%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (34,1%).
GERALDO ALCKMIN: é o único em que votaria (1,6%); é um candidato em que poderia votar (30,3%); não votaria nele de jeito nenhum (55,9%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (8,4%).
HENRIQUE MEIRELLES: é o único em que votaria (0,2%); é um candidato em que poderia votar (14,1%); não votaria nele de jeito nenhum (48,8%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (33,5%).
JAIR BOLSONARO: é o único em que votaria (13,1%); é um candidato em que poderia votar (22,1%); não votaria nele de jeito nenhum (52,8%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (9,3%).
LULA: é o único em que votaria (25,6%); é um candidato em que poderia votar (25,0%); não votaria nele de jeito nenhum (46,8%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (0,6%).
MARINA SILVA: é o único em que votaria (4,5%); é um candidato em que poderia votar (33,1%); não votaria nele de jeito nenhum (56,5%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (2,9%).
MICHEL TEMER: é o único em que votaria (0,3%); é um candidato em que poderia votar (7,8%); não votaria nele de jeito nenhum (87,8%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (1,6%).
RODRIGO MAIA: é o único em que votaria (0,1%); é um candidato em que poderia votar (7,0%); não votaria nele de jeito nenhum (55,6%); não conhece/não sabe quem é/ nunca ouviu falar (34,2%).
CARACTERÍSTICAS DO CANDIDATO
• Para 65,6% dos entrevistados, a honestidade do candidato a presidente da República será o principal fator levado em consideração; 47,7% considerarão novas propostas para o Brasil; 26,4%, a trajetória de vida; 12,1% considerarão se o candidato é novo no meio político; 5,9% o partido político ao qual o candidato pertence; 3,4% se ele é do meio empresarial.
CONDENAÇÃO DO EX-PRESIDENTE LULA
• 51,0% consideram que a prisão do ex-presidente Lula é justa.

• 49,9% não acreditam que o ex-presidente Lula disputará as eleições, após ter sido condenado na 2ª instância, enquanto que 40,8% acreditam que o ex-presidente Lula disputará as eleições, mesmo após ter sido condenado na 2ª instância.

JUSTIÇA NO BRASIL
• A avaliação sobre a atuação da Justiça no Brasil é negativa para 55,7% (ruim ou péssima) dos entrevistados. 33,6% avaliam a Justiça como sendo regular e 8,8% dos entrevistados avaliam que a atuação da Justiça no Brasil é positiva (ótima ou boa).
• 52,8,% consideram o Poder Judiciário pouco confiável; 36,5% nada confiável; e 6,4% muito confiável.
• Para 90,3% a Justiça brasileira não age de forma igual para todos. Outros 6,1% consideram que age de forma igual.
• Dos entrevistados, 44,3% acreditam que, mesmo após as recentes ações da Justiça na Operação Lava Jato, a corrupção irá continuar na mesma proporção no Brasil. Enquanto isso, 30,7% avaliam que a corrupção irá diminuir e 17,3% acreditam que vai aumentar.
CONFIANÇA NAS INSTITUIÇÕES
• A instituição mais confiável, segundo os entrevistados, é a Igreja (40,1%). Em seguida, aparecem: Forças Armadas (16,2%), Justiça (8,6%), Imprensa (5,0%), Polícia (4,0%), Governo Federal (2,2%), Congresso Nacional (0,6%) e Partidos Políticos (0,2%).
FAKE NEWS E INFORMAÇÕES
• 49,0% dos entrevistados afirmam utilizar internet (redes sociais, portais ou aplicativos de mensagem, como o WhatsApp) todos os dias para ver notícias; 9,1% utilizam a rede vários dias por semana; 6,1%, poucas vezes por mês; 7,2% raramente. 28,6% não fazem uso da rede mundial de computadores para se informarem.
• Quanto aos assuntos sobre os quais os entrevistados mais se informam, 42,5% citam entretenimento/novela/variedades; 28,2% destacam política; 20,6% esporte; 15,0% economia/finanças; 12,4% educação/trabalho; 11,2% cidades; 10,6% saúde; 3,7% viagens/turismo.
• 81,4% afirmam acreditar em algumas e desconfiar de outras notícias que veem na internet. 4,5% dizem crer em todas as informações, enquanto o restante (13,8%) diz não acreditar em qualquer notícia.
• Quando ficam em dúvida sobre a veracidade de alguma notícia que veem na internet, 31,5% dizem que têm o costume de sempre verificarem se a informação é verdadeira. 45,4% verificam somente algumas vezes e 22,7% dizem que não têm esse costume.
• 68,2% já ouviram falar sobre a existência de notícias falsas, as chamadas fake news.
COPA DO MUNDO
• 42,0% não estão interessados na Copa do Mundo da Rússia. 27,0% estão muito interessados e 30,7% estão pouco interessados.

• 63,9% têm intenção de acompanhar os jogos da Copa do Mundo.
• O principal meio pelo qual os entrevistados pretendem acompanhar os jogos da Copa do Mundo é a TV (96,8%). Em seguida, aparecem internet (1,7%), rádio (0,3%) e jornal (0,1%).
• As seleções favoritas para o título da Copa do Mundo são, na opinião dos entrevistados, Brasil (51,9%), Alemanha (8,1%), Argentina (1,3%), Espanha (1,0%) e França (0,9%).

CONCLUSÃO
Os resultados da 136ª Pesquisa CNT/MDA mostram manutenção da percepção negativa sobre o governo Michel Temer, tanto para a avaliação de seu governo quanto em relação à sua aprovação pessoal, indicando uma situação eleitoral irreversível.
O pessimismo da população em relação a geração de empregos, renda mensal, saúde, educação e segurança para os próximos seis meses apresenta aumento em relação à última pesquisa.
A intenção de voto para a eleição presidencial em 2018 sinaliza manutenção da liderança do ex-presidente Lula no cenário de primeiro turno e em todas as simulações de segundo turno. Para as simulações de primeiro turno que excluem o ex-presidente da relação de candidatos, Jair Bolsonaro lidera, com a segunda colocação sendo disputada por Marina Silva e Ciro Gomes.
Nas simulações de segundo turno sem o ex-presidente Lula, Jair Bolsonaro empata tecnicamente com Marina Silva e Ciro Gomes, vencendo os demais candidatos.
Nota-se elevado percentual de votos brancos, nulos e indecisos, em especial nos cenários sem o ex-presidente, indicando que o eleitor ainda está em busca de algum nome que mereça o seu voto. As características mais importantes para a escolha do candidato são honestidade, apresentação de propostas novas para o Brasil e sua trajetória política.
Em relação à Justiça, observa-se avaliação predominantemente negativa, com baixo grau de confiança e percepção forte de que não atua de forma igual para todas as pessoas.
A maioria da população utiliza de forma frequente a internet para leitura de notícias. Para esse grupo, a maior parcela desconfia de parte das informações que recebe e costuma checar a veracidade.