sábado, 12 de maio de 2018

Polícia Militar lança Operação Tiradentes em Apucarana


A Polícia Militar (PM) lançou a Operação Tiradentes, na tarde desta sexta-feira (11), na Praça Rui Barbosa, em Apucarana. A ação acontece em conjunto com a Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal (GM) e tem objetivo de coibir a prática de crimes no município. 
De acordo com o major Roberto Cardoso, do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), a operação ocorre em âmbito nacional e será executada por meio de policiamento preventivo, ostensivo, abordagens, arrastões, blitz de trânsito, entre outas estratégias de segurança. 
"Esse ano esperamos que o resultado seja bastante expressivo, através do policiamento ostensivo, com policiais na rua, fazendo com que a visibilidade das viaturas tenha como consequência a redução de crimes e o aumento da tranquilidade da população", concluiu.
O delegado José Aparecido Jacovós, chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, também participou do lançamento da operação realizada em conjunto com as forças de segurança que atuam no município. 
"Estamos há sete meses sem homicídio em Apucarana e ressalto que esse trabalho ostensivo e preventivo da PM de Apucarana é bastante responsável por isso", destacou. 
Fonte: TN Online

Arrogante, dono de restaurante que não aceitou notas carimbadas de Lula diz que movimento aumentou com a propaganda gratuita



Da coluna de Monica Bergamo, na Folha:
O restaurante Komy’s, na Vila Madalena, em SP, apagou seu perfil no Facebook depois das críticas que recebeu por ter recusado notas com carimbo “Lula Livre” e “Marielle presente”. Segundo o relato de uma cliente, os donos reagiram com “histeria violenta” quando receberam as cédulas, passando a chamá-la de “bandida”. Muitos clientes teriam feito o mesmo.
ALÔ? 
O dono do restaurante, Ângelo Tomi, diz que a reação foi dos clientes e não dele nem da mulher. “Não sou petista nem peemedebista, não sou nada”, diz ele, relatando que recebeu também centenas de telefonemas de protesto. O empresário afirma que não sabia que as notas eram válidas e que poderia recebê-las.

BLINDADO 
Ele diz também que o restaurante “lotou depois da publicidade gratuita”. E relata que policiais de uma delegacia próxima costumam almoçar no local e já se dispuseram a ajudá-lo em caso de distúrbios maiores.

Fonte: DCM

Quem é Deonilson Roldo, o homem forte de Beto Richa


Ex-secretário de Comunicação e ex-chefe de gabinete nos governos do tucano, Roldo era considerado o “primeiro-ministro” do Executivo estadual durante as gestões de Richa
Nome não muito conhecido do público, Deonilson Roldo está em evidência. Ex-secretário de Comunicação e ex-chefe de gabinete de Beto Richa (PSDB), Roldo apareceu em uma conversa comprometedora com o diretor-executivo da construtora Contern, Pedro Rache. A conversa foi gravada e uma cópia do áudio chegou ao Ministério Público Federal. Saiba mais detalhes sobre a gravação aqui.
Na gravação, de uma conversa de 2014, Roldo e Rache tratam da licitação das obras na PR-323, rodovia no Noroeste do Paraná. O ex-secretário afirma que existia um “compromisso” do governo nessa obra. Depois, cita outra negociação que estava em andamento na Copel, envolvendo a gestão de seis usinas do Complexo Industrial de Aratu, na Bahia. O objetivo seria chegar a um “entendimento” com a construtora a respeito do assunto.
Se Roldo entrou em evidência agora, nos bastidores já era amplamente conhecido – especialmente por sua influência junto ao ex-governador Beto Richa. Jornalista de formação, chegou a ser considerado o “primeiro-ministro” do Paraná na gestão tucana.
Déo, como costuma ser chamado, é próximo de Richa desde o tempo em que o tucano foi prefeito de Curitiba. Na época, ocupou as mesmas duas secretarias pelas quais respondia no governo do estado até a renúncia de Richa, em 6 de abril.
A influência de Roldo sobre Richa é tamanha que, em levantamento feito pelo blog Caixa Zero em 2014, nove entre dez pessoas próximas ao ex-governador afirmaram que Déo era quem Richa mais ouvia antes de tomar suas decisões.
Em 2015, um deputado aliado afirmava que Richa seria o garoto propaganda do governo, enquanto Roldo faria o papel de gestor do cotidiano no Executivo estadual. “O Beto não é muito afeito às questões administrativas do cotidiano, de fiscalizar, controlar, de ver o orçamento. O Déo é que acaba decidindo tudo, as decisões meio que caem para ele”, afirmou, à época, o parlamentar.
Em nota, Deonilson disse que a gravação foi feita de forma clandestina, premeditada e com interesses escusos. Negando que tenha cometido qualquer irregularidade, ele afirmou que, desde que soube da existência do áudio, tem sido vítima de ameaças e chantagens.
Outra denúncia
No início deste ano, Roldo foi intimado pela Polícia Federal (PF) a depor no âmbito da Operação Quadro Negro, que apura desvios de até R$ 20 milhões em obras em escolas no interior do Paraná. 
Na época, também foram chamados a depor outros nomes importantes do então governo Richa: Ezequias Moreira, que era (e continua sendo) secretário especial de Cerimonial e Relações Internacionais do governo; e Ricardo Rached, que ocupava a função de assessor da governadoria.
Depois de prestar depoimento, Roldo disse à imprensa que respondeu as perguntas na condição de testemunha de acusação, e não de investigado. Além disso, afirmou que os acusados na operação citaram nomes de pessoas próximas ao ex-governador como forma de “vingança” e “retaliação”.
Com a renúncia de Richa para concorrer ao Senado, Roldo saiu das funções de chefe de gabinete e também da secretaria de Comunicação Social do governo. Entretanto, não ficou de fora do governo de Cida Borghetti (PP). Depois de renunciar aos cargos, ele passou a ocupar uma diretoria na Copel. Diante da divulgação da gravação, porém, acabou demitido nesta sexta-feira (11).
Fonte: Gazeta do Povo


Ladrões invadem e roubam cofres de casa de operador do PSDB


Apontado como operador de propinas do PSDB, o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, mais conhecido como Paulo Preto, teve sua residência invadida por assaltantes no final de abril. Segundo o boletim de ocorrência, os ladrões teriam descoberto a existência de dois cofres no local – sendo que um deles teria sido levado pelos ladrões", assaltantes teriam dito que sabiam onde o operador estava preso no âmbito da Lava Jato e que ele seria morto caso o roubo fosse denunciado à polícia
247 - Apontado como operador de propinas do PSDB, o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, mais conhecido como Paulo Preto, teve sua residência invadida por assaltantes no final de abril. Segundo o boletim de ocorrência, os ladrões teriam descoberto a existência de dois cofres no local – sendo que um deles teria sido levado pelos ladrões – e teriam roubado cerca de R$ 7,3 mil, joias, quatro relógios, um jogo de faqueiro de prata, três aparelhos de TV, um par de tênis, três óculos escuros, uma bolsa de viagem e perfumes femininos. Caso foi denunciado no dia 30 de abril, quando Souza hjá estava preso preventivamente no âmbito da Operação Lava jato. Ele foi solto nesta sexta-feira (11) por uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar mendes.
Segundo o caseiro Sérgio Luiz dos Santos Júnior os ladrões tentaram invadir o local em duas ocasiões, a primeira delas no dia 28 de abril. Os ladrões teriam invadido a residência após dominarem o empregado. Ainda segundo ele, os 'indivíduos usavam touca de motoqueiro e ambos tinham armas de fogo'
"Um indivíduo ficou vigiando a vítima Sérgio na cozinha e o outro revirou a casa e veio com cofre na mão, abriram na sua frente o cofre e perguntaram se havia mais cofre, o mesmo disse não sei, levaram para dentro da casa da vítima Paulo e continuaram a revirar a casa, onde acharam outro cofre", registra o Boletim de Ocorrência.
"A vítima Sérgio ainda disse que os indivíduos perguntaram em relação das motos que há na casa, o mesmo disse que disse que as motos eram do patrão e que tinham rastreado, na data de ontem falaram para a vítima Sérgio que sabiam onde o pai dele mora. Também disseram, nós sabemos onde seu patrão está preso, se a madame chamar a polícia e registrar BO", diz outro trecho do documento policial.


Após áudios, Beto Richa é aconselhado a desistir de concorrer ao Senado


“Somente um milagre para o Beto se eleger ao Senado”, disse ao Blog do Esmael nesta sexta (11) um correligionário do ex-governador do Paraná. A avaliação se deu após os áudios do ex-chefe de gabinete do tucano, Deonilson Roldo, virem à tona nas páginas da Istoé, informa o jornalista Esmael Morais
Por Esmael Morais, em seu blog –“Somente um milagre para o Beto se eleger ao Senado”, disse ao Blog do Esmael nesta sexta (11) um correligionário do ex-governador do Paraná. A avaliação se deu após os áudios do ex-chefe de gabinete do tucano, Deonilson Roldo, virem à tona nas páginas da Istoé.
Com o objetivo de “estancar a sangria”, a governadora Cida Borghetti (PP) demitiu o braço direito de Richa de um vistoso cargo de diretor na Copel, a cobiçada estatal de energia, cujo salário mensal é de R$ 130 mil.
Porém, o ex-chefe de gabinete não ficará na chuva. Ele ainda garantiu participação em meia dúzia de conselhos em estatais ou órgãos governamentais, dentre os quais o Conselho Estadual de Trânsito, como representante do município de Londrina. O jeton é de R$ 10 mil mensais.
Os polêmicos áudios já chegaram às mãos do juiz Sérgio Moro, da lava jato, que investiga Beto Richa no âmbito da lava jato. O ex-governador Beto Richa perdeu o foro privilegiado e deu azar(?) de cair na 13ª Vara Federal do Paraná.
Diante da repercussão deste escândalo de hoje e outros que sacudiram sua gestão, o tucano está sendo aconselhado por aliados a desistir da candidatura ao Senado. A saída, apontam, seria disputar a Câmara.
O diabo é que, com a mudança desta semana no STF, o foro privilegiado não protegerá o ex-governador do PSDB porque foi restrito ao exercício do mandato de parlamentar. O que ocorreu antes do Congresso Nacional, portanto, não será protegido pelo “manto” do mandato.


sexta-feira, 11 de maio de 2018

Beto Preto assina ordem de serviço da 1ª etapa do Parque Industrial da Juruba


Com estrutura projetada no conceito de cidade industrial, área terá 237 lotes para empresas, com investimentos de R$ 10 milhões 
(Foto: Edson Denobi)
Principal projeto dentro da política de expansão industrial da atual gestão municipal, o prefeito Beto Preto assinou na tarde desta sexta-feira (11), em ato oficial no gabinete municipal, a ordem de serviço autorizando a empresa vencedora da licitação para dar inicio às obras de pavimentação asfáltica, meio-fio e galerias pluviais do Parque Industrial da Juruba. A primeira etapa do empreendimento, projetado para 237 lotes com metragens entre mil e dois mil metros quadrados, consiste na liberação de 31 lotes.
A empresa Romo Pavimentadora Ltda foi à vendedora do processo licitatório e terá 180 dias para conclusão da obra. O investimento para esta fase inicial é de R$ 535.623,98 mil com recursos do próprio município. Já a estimativa da prefeitura para a estruturação completa do parque – que será feita em quatro etapas – é de que serão necessários cerca de R$10 milhões.
Serão feitos aproximadamente oitocentos metros lineares de pavimentação, meio-fio e galerias em três ruas inicialmente. As ruas terão entre 12 e 15 metros para manobras de caminhões e carretas, além de rotatórias e calçadas.
“Este parque industrial vai impulsionar ainda mais o potencial econômico de Apucarana e, consequentemente, a geração de emprego e renda para nossas famílias”, disse o prefeito Beto Preto. “Ao contrário do que ocorreu em um passado recente, a cidade conta hoje com o trabalho de uma gestão que não quer atrapalhar a vida dos empresários, e sim criar condições favoráveis e juntar forças para que Apucarana se desenvolva ainda mais”, destacou o prefeito.
Conforme avaliou Beto Preto, tem sido gratificante planejar realizar investimentos para Apucarana, aplicando o dinheiro público com responsabilidade e na certeza de obter resultados positivos. “Vamos priorizar estes lotes para empresas de pequeno e médio porte, por que são as que efetivamente movem a economia”, anunciou o prefeito.
Estrutura de “cidade industrial”
O Parque Industrial da Juruba será construído no conceito de Cidade Industrial e está sendo implantado em um terreno de 23 alqueires junto à BR-376, na região Sul de Apucarana, saída para Curitiba. Com área total de 556 mil metros quadrados, o terreno fazia parte da antiga Fazenda Juruba. “A prefeitura adquiriu esse terreno por R$ 1 milhão, mas o seu valor comercial é superior a R$ 4 milhões”, informou o prefeito.
O evento contou com a participação de empresários e vereadores, que parabenizaram a gestão pelo projeto. O empresário Armando Boscardin afirmou que “o maior trabalho social que uma autoridade pode fazer é oferecer emprego, simplesmente doar não leva nada a ninguém. Gerar emprego é um trabalho social permanente. Apoiar e atrair indústrias também aumenta a arrecadação e contribui para a prefeitura executar as obras que Apucarana necessita. Parabéns ao prefeito Beto Preto e sua equipe pelo projeto deste novo parque industrial”, declarou Boscardin.
O presidente da Acia, Jayme Leonel, cumprimentou o prefeito Beto Preto pelo novo parque industrial que começa a ser estruturado. “Todo investimento na industrialização é relevante, pois a melhor ação do poder público na área social é a geração de emprego e renda”, destacou Leonel, elogiando a localização estratégica do Parque da Juruba, na saída para Curitiba.
A presidente do Sivale, Elisabete Ardigo, agradeceu, em nome do empresariado de Apucarana, a conquista do novo parque industrial na região Sul da cidade. “Se instalar num parque com esta estrutura é um sonho para os empreendedores, considerando toda a estrutura pronta e o conceito de cidade industrial”, avaliou Elisabete, acrescentando que os funcionários da sua empresa têm elogiado a prefeitura pela qualidade das escolas e creches de Apucarana.
O vice-prefeito Junior da Femac enalteceu os investimentos que a gestão realizou com o novo Plano Diretor, que impulsionou a verticalização na construção civil, a formalização de cerca de quatrocentas pequenas empresas, e agora com o início da estruturação do Parque da Juruba, com o conceito de “Cidade Industrial”.
O secretário da fazenda, Marcello Machado, anunciou a formalização de um contrato com a Agência Paraná Desenvolvimento, estabelecendo diretrizes e estratégias para impulsionar o setor industrial. “A Apucarana do passado ficou para trás, nós trabalhamos compromissados com o futuro, mesmo com os obstáculos – dívidas e precatórios – deixados pelas gestões anteriores”, ponderou Machado.
Além de secretários municipais, empresários e dos vereadores Lucas Leugi, José Airton “Deco” de Araújo, Francisley “Poim” Godoi, Antônio Marques da Silva (Marcos da Vila Reis) e Márcia Sousa, a solenidade contou com a presença de representantes da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (ACIA), na pessoa do seu presidente, Jayme Leonel; de Elisabete Ardigo, presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale); de Adam Lenharo, presidente da Associação dos Empresários do Contorno Sul de Apucarana; e dos empresários Aldevino da Cruz Marques (Val) e Sebastião Fante. Também participaram representantes das empresas Isaías A. Oliveira Confecção, Padova Indústria e comércio de EPIS, Indústria e Comércio de Alimentos Caldani Ltda, Rhinosize Confecções Ltda e Ramos Indústria e Comércio de Confecções.


Gilmar Mendes manda soltar Paulo Preto, operador do PSDB


José Cruz/Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) GIlmar Mendes determinou nesta sexta-feira (11) que Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa, deve ser libertado.
Conhecido como Paulo Preto, o ex-diretor atuou em gestões do PSDB no governo paulista. Ele foi preso preventivamente pela Polícia Federal (PF) no início do mês passado, sob a suspeita de participação em um esquema de desvio de recursos em diversas obras na região metropolitana de São Paulo, entre os anos 2009 e 2011, entre elas a construção do Rodoanel.
"Defiro a medida liminar para suspender a eficácia do decreto de prisão preventiva de Paulo Vieira de Souza, o qual deverá ser posto em liberdade, se por outro motivo não estiver preso", diz o ministro em sua decisão. 
Em nota divulgada quando foi apresentada a denúncia, a defesa alegou que a ação era "contrária à própria conclusão da auditoria e das investigações internas, que inocentaram Paulo Vieira de Souza de qualquer ato ilícito ou favorecimento a quem quer que seja. Igualmente, a denúncia não se ampara nos elementos informativos colhidos no inquérito policial, que mostraram que ele não cometeu qualquer crime".
Fonte: Jornal do Brasil

Dono de restaurante em SP volta atrás e aceita notas carimbadas com rosto de Lula


Do Facebook de Ana Teixeira
HOJE, SEXTA-FEIRA, 11.05, 13 PESSOAS SE REUNIRAM NO RESTAURANTE KOMY’S E PAGARAM SUA REFEIÇÃO COM NOTAS CARIMBADAS COM “LULA LIVRE”.
O PROPRIETÁRIO NÃO SE RECUSOU A RECEBER AS NOTAS E, INCLUSIVE, JUSTIFICOU-SE DIZENDO QUE NÃO SABIA ANTERIORMENTE QUE ERA POSSÍVEL FAZER ISTO. FICO FELIZ EM VER QUE A REPERCUSSÃO DA VIOLÊNCIA QUE SOFRI LEVOU ESTE HOMEM A SE REPOSICIONAR, SEJA LÁ PELOS MOTIVOS QUE FOR.
AGRADEÇO MUITO A ESTAS 13 PESSOAS QUE FIZERAM UM ATO PACÍFICO E QUE, JUNTAMENTE COM MUITAS OUTRAS, ESTÃO MOSTRANDO A MUITA GENTE QUE VIVEMOS NUMA DEMOCRACIA E QUE A LUTA POR JUSTIÇA É LEGÍTIMA E PODE SER NÃO-VIOLENTA.
LULA LIVRE E LUTA SEMPRE!


Jovens da Amazônia fazem carta de 30 metros à Lula


"Liberdade é a razão de nossa teimosia e ousadia, princípio da revolução que queremos. Seja firme! Que não tarde a liberdade!", diz trecho da carta de 30 metros escrita por jovens de toda a Amazônia ao ex-presidente Lula, entregue hoje à Vigília Lula Livre
247 - Jovens da Amazônia escreveram uma carta de 30 metros ao ex-presidente Lula, que está preso desde 7 de abril na Polícia Federal em Curitiba. A carta foi entregue nesta sexta-feira 11 à Vigília Lula Livre, no acampamento de militantes na capital do Paraná.
"Liberdade é a razão de nossa teimosia e ousadia, princípio da revolução que queremos. Seja firme! Que não tarde a liberdade!", diz trecho da carta.


Juíza manda prender acusados de ‘tentativa de homicídio’ em frente ao Instituto Lula


A Juíza Débora Faitarone, da 1ª Vara do Juri de São Paulo, decretou a prisão preventiva do ex-vereador Manoel Eduardo Marinho, o ‘Maninho do PT’, e seu filho, Leandro Eduardo Marinho.
Eles foram acusados de tentativa de homicídio duplamente qualificado – “por motivo torpe e por dificultar a defesa da vítima” – contra o empresário Carlos Alberto Bettoni, no dia 5 de abril, em frente à sede do Instituto Lula, em São Paulo.
Na decisão a magistrada também recebeu a denúncia contra Manoel e Leandro. Ela destaca que “a vítima permaneceu dias na UTI”.
“O estado de saúde dele ainda é gravíssimo, não obstante já tenha deixado o hospital. O laudo pericial juntado aos autos acusa traumatismo craniano (ferimento corto contuso na região da cabeça com afundamento parietal posterior a esquerda. Hemorragia em lobo frontal e temporal direitos e traumatismo com fraturas na porção óssea do septo nasal)”, anotou.
Segundo a magistrada, Maninho e seu filho “contaram com a impunidade, que não veio e não virá”.“Eles não podem permanecer em liberdade após a prática de um crime doloso contra a vida, praticado de maneira tão covarde”.

“Para mim, inelegibilidade de Lula é aritmética”, afirma Gilmar


Reportagem de Simone Iglesias e Raymond Colitt da Bloomberg no site da Exame.
A prisão do ex-presidente Lula com base na condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro imposta pelo TRF4 é “assunto encerrado” para o Supremo Tribunal Federal, disse o ministro Gilmar Mendes em entrevista à Bloomberg nesta quinta-feira. Para ele, o petista não tem condições de ser candidato neste ano.
“Discutimos esta questão do habeas corpus e dissemos que seria lícita a ordem de prisão em segunda instância. O pleno do STF já decidiu a matéria com relação ao caso Lula. Para nós, esse assunto está encerrado”, disse o ministro em entrevista à Bloomberg na última quinta-feira à tarde, em seu gabinete no Supremo.
No dia anterior, Mendes votou contra conceder liberdade a Lula em novo recurso da defesa do petista à Corte, assim como os ministros Luis Fachin, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. De posição contrária à prisão após julgamento em segunda instância, Mendes disse que é preciso manter decisão colegiada:
“Não cabe à parte brigar com o todo pela coerência jurídica. O colegiado já disse que a prisão era legítima, não nos cabe mais discutir nesse caso específico do Lula “.
No seu entendimento, alguma mudança eventualmente ocorrerá só a partir de julgamento de mérito da decisão em recursos ao Superior Tribunal de Justiça ou ao STF. Com a condenação do TRF4, Mendes avalia que Lula está fora da disputa eleitoral deste ano.
“Enquanto houver vida, há esperança, mas, para mim, a inelegibilidade de Lula é aritmética: ele está condenado em segundo grau por crime contra a administração pública”, disse.
Fonte: DCM

Para 43,4% dos eleitores, internet vai influenciar voto, diz pesquisa. Por Ricardo Kotscho



Publicado no Balaio do Kotscho
Recebi do meu amigo Manoel Fernandes, da Bites, uma pesquisa que ele encomendou à Ideia Big Data mostrando o que há de novo nesta eleição.
Como já era de se esperar, a internet e as redes sociais vão exercer forte influência sobre o voto nesta atípica, indefinida e convulsionada disputa de 2018.
Para 43,4% dos brasileiros maiores de 18 anos e que acessam as redes por meio de telefones celulares, é nestas telinhas minúsculas em que eles vão decidir quem merecerá seu voto.
A pesquisa chegou a esta conclusão depois de entrevistar 1.482 pessoas em todo o país, divididas por classe social, gênero, faixa etária e religião.
“Junto com a TV, a internet terá um protagonismo relevante na formação da opinião do eleitor na próxima eleição”, constata Manoel Fernandes, diretor da Bites.
“Em relação a 2014, será uma campanha mais curta, com 66% dos eleitores conectados à internet. O orçamento ficará muito abaixo do que foi gasto em anos anteriores, alem da permissão dada pelo TSE aos candidatos para impulsionar seus conteúdos nas redes sociais”.
Este fato novo explica em grande parte a liderança do ex-capitão Jair Bolsonaro nas pesquisas sem Lula, já que até agora o candidato da extrema direita praticamente só fez campanha pela internet. É um candidato virtual, quase ninguém o vê ao vivo.
Nada menos do que 59,5% dos eleitores pretendem acompanhas nas redes sociais as publicações dos seus candidatos à Presidência da República, Senado, Câmara dos Deputados, governos estaduais e assembleias legislativas.
Entre as plataformas preferidas está o Facebook, com 58,%, seguido de longe pelo Youtube (13,2%). Apenas 4,8% preferem o WhatsApp.
Há no país hoje mais de 236 milhões de telefones celulares em uso, um cada vez mais poderoso instrumento de formação de opinião pública.
A pesquisa informa que o tráfego a partir de dispositivos móveis já representa 56% da audiência da rede.
“Apesar de tratarem com muita cautela a informação vinda das redes sociais, essa campanha vai abrigar grande parte do debate no ambiente digital”, explica Maurício Moura, diretor do Ideia Big Data.
Mesmo assim, a televisão ainda é a primeira fonte de informação sobre política consultada pelos entrevistados (53,6%), vindo a seguir os sites de notícia (42,5%), jornais (42%)e rádios (16,3%).
Bites e Ideia Big Data são empresas que pesquisam e analisam dados de natureza digital com o objetivo de atender seus clientes de diversos setores que estão entre as 500 maiores do país.
Nas mãos dos eleitores, o celular pode ser uma arma para eleger ou detonar candidatos. Muito cuidado nessa hora.
Vida que segue.


TSE nega liminar para garantir representante de Lula em debates


O ministro Og Fernandes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou um pedido de liminar do PT para que fosse garantida a participação de um representante do ex-presidente Lula em debates entre pré-candidatos ao Palácio do Planalto; o PT pretendia garantir a presença de um representante de Lula já no ciclo de entrevistas com pré-candidatos, iniciado pelo jornal Folha de S.Paulo, pelo portal UOL e pelo SBT, que nesta sexta-feira pediram autorização à juíza Carolina Lebbos para entrevistarem Lula; líder em todas as pesquisas, ex-presidente é mantido como preso político desde 7 de abril na Polícia Federal em Curitiba

Agência Brasil - O ministro Og Fernandes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou um pedido de liminar (decisão provisória) do PT para que fosse garantida a participação de um representante do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em debates entre pré-candidatos ao Palácio do Planalto.
Desde que Lula foi preso, em 7 de abril, o PT o mantém como pré-candidato da legenda, afirmando que irá registrá-lo para concorrer ao pleito.
Pela via judicial, o partido pretendia garantir a presença de um representante de Lula já no ciclo de entrevistas com pré-candidatos, iniciado pelo jornal Folha de S.Paulo, pelo portal UOL e pelo SBT.
O partido alegou que Lula não foi convidado apesar de aparecer como "líder na pesquisa de intenção de votos". Os veículos de comunicação estariam com isso violando o princípio da isonomia entre os pré-candidatos, segundo o PT, ao alegarem que o ex-presidente "estaria indisponível para figurar nas entrevistas em decorrência de sua prisão".
Ao analisar o caso, Og Fernandes reconheceu a importância da isonomia, mas destacou não haver dispositivo legal que garanta a participação de representante na hipótese de impossibilidade de participação de determinado candidato.
O ministro disse que o caso não tem precedentes e por isso deve ser examinado em plenário pelo TSE. Enquanto isso não ocorre, ele entendeu não haver urgência na concessão de liminar, pois "o fato de o ciclo de entrevistas já ter se iniciado não impede que, em caso de procedência desta representação, venha ser garantido à agremiação o direito de indicar alguém para ser entrevistado no lugar de seu pré-candidato".

Mais de 80 morreram ou desapareceram na ditadura após autorização de Geisel


Um contingente de 89 pessoas morreu ou desapareceu no Brasil por motivos políticos, a partir de 1º de abril de 1974 e até o fim da ditadura; é o que aponta um levantamento do G1 com base nos registros da Comissão Nacional da Verdade (CNV); a partir daquela data, o então presidente do Brasil, general Ernesto Geisel, autorizou execução de opositores, segundo documento da CIA tornado público pelo governo dos EUA; entre as vítimas desse período, está o jornalista Vladimir Herzog
247 - Um contingente de 89 pessoas morreu ou desapareceu no Brasil por motivos políticos, a partir de 1º de abril de 1974 e até o fim da ditadura. É o que aponta um levantamento do G1 com base nos registros da Comissão Nacional da Verdade (CNV). A partir daquela data, o então presidente do Brasil, general Ernesto Geisel, autorizou execução de opositores, segundo documento da Companhia de Inteligência Americana (CIA) tornado público pelo governos dos Estados Unidos.
Os dados do G1 apontaram que, além dos 89 casos confirmados, há outras 11 pessoas que podem ter morrido ou desaparecido a partir de 1º de abril de 1974 – a data foi esclarecida pela CNV.
Entre as vítimas desse período, está o jornalista Vladimir Herzog, assassinado em 25 de outubro de 1975 após se apresentar voluntariamente ao Centro de Operações de Defesa Interna, um órgão militar da ditadura. Outra vítima foi o metalúrgico Manoel Fiel Filho, torturado até a morte, em 17 de janeiro de 1976, no Destacamento de Operações de Informações (DOI) do II Exército, em São Paulo. Vale ressaltar que as informações sobre as vítimas do regime militar estão nos relatórios da CNV, que foi criada para apurar violações de diretos humanos entre 1946 e 1988.
Confira os nomes dos desaparecidos ou mortos pelo regime a partir de 1º de abril de 1974:
Adauto Freire da Cruz

Afonso Henrique Martins Saldanha
Alberto Aleixo
Ana Rosa Kucinski ou Ana Rosa Silva
Ângelo Arroyo
Antônio de Araújo Veloso
Armando Teixeira Fructuoso
Ary Cabrera Prates
Aurea Eliza Pereira
Batista
Benedito Gonçalves
Daniel José de Carvalho
Daniel Ribeiro Callado
David Eduardo Chab Tarab Baabour
Eduardo Gonzalo Escabosa
Elson Costa
Enrique Ernesto Ruggia
Feliciano Eugênio Neto
Flávio Ferreira da Silva
Francisco Tenório Cerqueira Junior
Guido Leão
Gustavo Buarque Schiller
Hiran de Lima Pereira
Horacio Domingo Campiglia
Ieda Santos Delgado
Issami Nakamura Okano
Itair José Veloso
Jane Vanini
Jayme Amorim de Miranda
João Batista Franco Drumond
João Bosco Penido Burnier
João Leonardo da Silva Rocha
Joao Massena Melo
"Joel José De Carvalho"
"Jorge Alberto Basso"
Jorge Oscar Adur
José Ferreira de Almeida
José Lavecchia
José Maurílio Patrício
José Maximino de Andrade Netto
"José Montenegro de Lima"
José Pinheiro Jobim
José Soares Dos Santos
Juvelino Andrés Carneiro da Fontoura Gularte
Liliana Inés Goldenberg
Lorenzo Ismael Viñas
Lourenço Camelo de Mesquita
Luiz Ignácio Maranhão Filho
Luiz Renato do Lago Faria
Lyda Monteiro Da Silva
Manoel Custódio Martins
Manoel Fiel Filho
Marcos Basílio Arocena da Silva Guimarães
Margarida Maria Alves
"Maria Auxiliadora Lara Barcellos"
Maria Regina Marcondes Pinto
Massafumi Yoshinaga
Mónica Susana Pinus de Binstock
Nativo Da Natividade de Oliveira
Neide Alves dos Santos
Nestor Vera
Norberto Armando Habegger
Odair José Brunocilla
Onofre Pinto
Orlando Da Silva Rosa Bonfim Júnior
Orocílio Martins Gonçalves
Pedro Jerônimo de Sousa
Pedro Ventura Felipe de Araujo Pomar
Raimundo Ferreira Lima
Roberto Adolfo Val Cazoria
Roberto Rascado Rodriguez
Ruy Frasão Soares
Santo Dias da Silva
Sérgio Fernando Tula Silberberg
Sidney Fix Marques dos Santos
Solange Lourenço Gomes
Therezinha Viana de Assis
Thomaz Antônio da Silva Meirelles Netto
Tito De Alencar Lima
Uirassu de Assis Batista
Vitor Carlos Ramos
"Vladimir Herzog"
Walkíria Afonso Costa
Walter de Souza Ribeiro
Walter Kenneth Nelson Fleury
Wilson Silva
Wilson Souza Pinheiro
Zelmo Bosa
Zuleika Angel Jones

Veja agora os nomes de pessoas que podem ter morrido ou desaparecido a partir de 1º de abril de 1974:
Antonio Ferreira Pinto

Dinaelza Santana Coqueiro
Dinalva Oliveira Teixeira
Elmo Correa
Jose Huberto Bronca
Lucio Petit Da Silva
Luisa Augusta Garlippe
Oswaldo Orlando Da Costa
Pedro Alexandrino Oliveira Filho
Suely Yumiko Kanayama
Telma Regina Cordeiro Correa



Boulos processa senador José Medeiros por calúnia e difamação



Líder do MTST e pré-candidato do PSOL à presidência da República, Guilherme Boulos ingressou no STF com uma denúncia por calúnia e difamação contra o senador José Medeiros (PODE-MT).
Após o desabamento do edifício Wilton Paes de Andrade, Medeiros usou a tribuna do Senado e, mesmo sem citar Boulos nominalmente, fez críticas ao pré-candidato.
Na ocasião, Medeiros disse que, ao invés de prestar assistência às vítimas, Boulos se “pirulitou” para Curitiba, tendo ido ao acampamento pró-Lula na cidade paranaense.
Além disso, ressaltou que alugueis eram cobrados dos moradores do local e os mesmos eram impedidos por coordenadores do movimento de ocupação de deixar o edifício no período noturno.
Para Medeiros, o esquema era extorsivo e o movimento social responsável pela ocupação estaria na verdade formando uma milícia que serviria como “bucha de canhão” para manifestações da esquerda.
Na denúncia, enviada ao Supremo, Boulos diz que o MTST não era o movimento responsável pela ocupação do edifício Wilton e que foi difamado pelo senador, que abusou de sua liberdade de pensamento.
O relator da matéria no Supremo é o ministro Dias Toffoli.
O gabinete do senador José Medeiros foi procurado e não se manifestou sobre o processo.
Fonte: DCM