quinta-feira, 10 de maio de 2018

Gleisi: Macri ressuscita a velha política de arrocho ao povo. `Tristeza imensa’


A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), criticou o governo Maurício Macri, da Argentina, que aumentou a taxa de juros para 40% e, após mais de dez anos, também recorreu ao FMI; "Queridinho da direita brasileira, exemplo dos golpistas que tiraram Dilma e prenderam Lula, Macri mostra a que veio: ressuscitar a velha política de arrocho ao povo em acordo com o sistema financeiro. É o mesmo caminho que segue o Brasil. Tristeza imensa!", disse
Paraná 247 - A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), criticou o governo Maurício Macri, da Argentina, que aumentou a taxa de juros para 40% e, após mais de dez anos, também recorreu ao Fundo Monetário Internacional (FMI). 
"Queridinho da direita brasileira, exemplo dos golpistas que tiraram Dilma e prenderam Lula, Macri mostra a que veio: ressuscitar a velha política de arrocho ao povo em acordo com o sistema financeiro. É o mesmo caminho que segue o Brasil. Tristeza imensa!", escreveu a parlamentar em sua conta no Twitter.
Mesmo depois de Macri recorrer ao fundo, Michel Temer elogiou o presidente argentino. "A política econômica do Presidente @mauriciomacri é uma política de responsabilidade, de reformas para o crescimento sustentado e o desenvolvimento da Argentina. Temos plena confiança nesse caminho", disse o emedebista no Twitter.
O governo Macri aumentou os juros para conter a inflação. Se um cidadão compra um título de R$ 100 do governo, posteriormente receberá R$ 140 de reembolso, caso a taxa de juros esteja em 40% - neste caso, o governo reembolsaria R$ 140, que é a soma dos R$ 100 do valor do título mais R$ 40 (40% de 100). Quanto maior for a taxa de juros maior será o reembolso do governo para quem comprar títulos na Argentina. A ideia é atrair mais investidores e aumentar a entrada de dólar no mercado (boa parte dos argentinos mantêm suas economias em dólar).
Se há maior quantidade da moeda americana em um determinado mercado, o preço do dólar tende a cair. Como consequência, a tendência é conter a inflação, pois boa parte dos insumos para a indústria argentina são importados, assim como no Brasil. 
A decisão de subir a taxa de juros na Argentina também foi provocada pela subida dos juros nos Estados Unidos. Se os juros de lá sobem, aumentam os reembolsos para quem comprar títulos dos americanos, que podem ser pessoas da lá - argentinos, por exemplo, mesmo no seu país de origem podem comprar títulos americanos. Então, o governo Macri subiu os juros para atrair investidores. 
Mas os efeitos não devem vir a curto prazo. Como consequência das incertezas econômicas, o governo argentino recorreu ao FMI.


Após 15 anos TJ condena réus do caso “Copel-Olvepar”


O Tribunal de Justiça do Paraná  condenou quatro pessoas e uma empresa no caso conhecido Copel-Olvepar, a pagar multa de R$ 39,6 milhões por ato de improbidade administrativa. Entre eles está o ex-secretário de Estado da Fazenda (2000-2003) e ex-diretor-presidente da Companhia Paranaense de Energia (Copel), Ingo Hubert, o doleiro Alberto Yousseff.
A decisão foi tomada 15 anos após a denúncia do Ministério Público do Paraná, apresentada em 2003. O recurso foi interposto pelo MP contra a sentença em primeira instância, que havia absolvido os réus desse crime.  A ação judicial envolve irregularidades no procedimento administrativo de restituição de créditos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em favor da empresa Olvepar S/A, no final de 2002.

Pena

Os réus receberam as penas previstas na Lei de Improbidade: suspensão dos direitos políticos (entre cinco e oito anos, conforme o réu, no caso das pessoas físicas) e proibição de contratar com o poder público durante cinco anos. Além disso, deverão ressarcir solidariamente os danos causados ao erário, de R$ 39,6 milhões (valor que deverá ainda ser acrescido de correção e juros de mora). Foram condenados também a pagar multa civil de 20% do valor atualizado do dano.

Outras condenações

Em 2017 os réus foram condenados a prisão pelo crime de peculato. A decisão foi do juiz Fernando Bardelli Silva Fischer, da frente da 2.ª Vara Criminal de Curitiba.  Hubert foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão.
A pena de Alberto Youseff foi reduzida devido ao acordo de delação premiada firmado com a Operação Lava Jato.

Caso Copel-Olvepar

Em 2002, uma empresa que tinha crédito de R$ 15 milhões a receber da Óleos Vegetais Paraná S/A (Olvepar) aceitou como pagamento crédito de ICMS que a Olvepar tinha com o Estado do Paraná, durante o governo de Jaime Lerner.
Embora o Tribunal de Justiça, em 2000, tenha reconhecido esse crédito como irregular, o governo paranaense autorizou, em 2002, o reconhecimento de créditos de ICMS no valor de R$ 67 milhões. A Copel comprou então créditos de ICMS da Olvepar, com desconto, no montante de R$ 39,6 milhões.
Esse dinheiro teria sido distribuído a pessoas do grupo político então no poder, por meio do doleiro. O valor total do prejuízo aos cofres públicos teria sido de R$ 84,6 milhões (os R$ 39,6 milhões pagos pela Copel, mais R$ 45 milhões referentes ao ICMS que a Olvepar deixou de pagar ao Estado).
Fonte: Paranaportal

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Com voto de Gilmar, maioria da Segunda Turma do STF vota para manter Lula preso

Terceiro voto no julgamento virtual foi dado na tarde desta quarta-feira
BRASÍLIA – Três dos cinco ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) já votaram para negar o recurso que poderia garantir a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O primeiro voto nesse sentido foi dado pelo relator, ministro Edson Fachin. Depois foi a vez de Dias Toffoli. O terceiro voto foi dado na tarde desta quarta-feira pelo ministro Gilmar Mendes. O caso está sendo julgado no plenário virtual da Corte, um mecanismo que isenta os ministros de se reunir fisicamente. Os votos são incluídos no sistema do tribunal. Ainda faltam votar os ministros Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. O julgamento termina à meia-noite de quinta-feira.
O Globo


Gugu pode ser condenado pela morte de duas irmãs, após 11 anos


Um laudo dos peritos mostrou que um apartamento do apresentador pode ter relação com a morte das meninas

Arquivo Pessoal
O processo movido por Conceição Gonçalves Ferreira contra Gugu Liberato pode chegar ao fim, após 11 anos. A mulher acusa o apresentador de ser o culpado pela morte por asfixia das duas filhas, Keilua Ferreira Baisotti, de 6 anos, e Kawai Ferreira Baisotti, de 12. As meninas inalaram gás durante banho num apartamento que ficava logo abaixo da cobertura de Liberato que havia passado por uma reforma,  na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. As informações são do Extra.
Um laudo dos peritos mostrou que a alteração de uma chaminé coletiva pode ter causado a morte das meninas. A audiência acontecerá no próximo dia 29. "Espero pelo fechamento de um ciclo. Há 11 anos, aguardo por Justiça. O caso das minhas filhas não pode ser encarado como mais uma estatística. Existem responsáveis pela morte deles, e eles têm responder por isso", desabafa a mãe.
Conceição, que é corretora e mora em Milão, na Itália, está disposta a provar que a morte das filhas não foi por acaso. "O prazo para a ação criminal expirou, mas a cível continuou. Paguei mais de R$ 20 mil para a perícia emitir um laudo que comprova a culpa dos réus. Nenhum dinheiro pagaria a vida das minhas meninas. Na época, a advogada de Gugu me ofereceu um acordo em torno de 200 e poucos mil reais. Nem sei de quanto é essa causa. Minhas filhas deveriam estar vivas. Mas parece que só mexendo no bolso das pessoas para elas entenderem o que é a dor de uma mãe", finalizou.
Notícias ao Minuto

Em carta, Lula defende Gleisi e reafirma candidatura


"Se eu aceitar a ideia de não ser candidato, estarei assumindo que cometi um crime. Não cometi nenhum crime. Por isso sou candidato até que a verdade apareça e que a mídia, juízes e procuradores mostrem o crime que cometi ou parem de mentir", diz o ex-presidente, em carta endereçada à presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR); carta é divulgada em meio a críticas feita por Ciro Gomes a Gleisi, quando o pré-candidato do PDT disse ter "pena" dela; já Gleisi disse que Ciro não passava no PT nem "com reza brava"
247 - O ex-presidente Lula reafirmou sua candidatura e defendeu a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), em uma carta pessoal enviada a ela e divulgada pela jornalista Monica Bergamo. O texto é divulgado em meio a críticas feita por Ciro Gomes a Gleisi, quando o pré-candidato do PDT disse ter "pena" da senadora. Já Gleisi disse que Ciro não passava no PT nem "com reza brava".
"Se eu aceitar a ideia de não ser candidato, estarei assumindo que cometi um crime. Não cometi nenhum crime. Por isso sou candidato até que a verdade apareça e que a mídia, juízes e procuradores mostrem o crime que cometi ou parem de mentir", diz o ex-presidente, em carta endereçada à presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR); carta é divulgada em meio a críticas feita por Ciro Gomes a Gleisi, quando o pré-candidato do PDT disse ter "pena" dela; já Gleisi disse que Ciro não passava no PT nem "com reza brava"
"Querida Gleisi, estou acompanhando na imprensa o debate da minha candidatura, ou Plano B ou apoiar outro candidato", inicia Lula. "Sei o quanto você está sendo atacada. Por isso resolvi dar uma declaração sobre o assunto."
Lula diz que "quem quer que eu não seja candidato eu sei, inclusive, as razões políticas, pois são concorrentes. Outros acham que fui condenado em 2ª instância, então sou culpado e estou no limbo da Lei da Ficha Suja".
O petista diz ainda que seus acusadores "sabem que sou inocente", citando "procuradores, juiz, TRF-4 [Tribunal Regional Federal da 4ª Região]".
"Os meus advogados sabem que eu sou inocente. A maioria do povo sabe que eu sou inocente", escreve o ex-presidente, reafirmando a candidatura.
"O povo merece respeito. O povo tem que ter seus direitos e uma vida digna. Por isso queremos uma sociedade sem privilégios para ninguém, mas com direitos para todos", finaliza Lula.


Cartel desviou mais de R$ 1,6 bi de merenda e educação em SP


Investigação da PF e da CGU descobriu que alunos de 30 municípios paulistas receberam merenda de qualidade inferior, devido ao cartel de empresas que atuava há pelo menos 20 anos no desvio de dinheiro público; de acordo com a PF, os recursos eram desviados do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do governo federal; a estimativa é que 65 contratos suspeitos tenham envolvido mais de R$ 1,6 bi
Por Fernanda Cruz – Repórter da Agência Brasil
Investigação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) descobriu que alunos de 30 municípios paulistas receberam merenda de qualidade inferior, devido ao cartel de empresas que atuava há pelo menos 20 anos no desvio de dinheiro público. Segundo a PF, os recursos eram desviados do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do governo federal. No total, a estimativa é que 65 contratos suspeitos tenham envolvido mais de R$ 1,6 bilhão.
A Operação Prato Feito, que investiga desvio de recursos do governo federal para a educação, foi deflagrada hoje (9) pela Polícia Federal, com mandados de busca a apreensão na casa e gabinete dos prefeitos das cidades de Barueri, Embu das Artes, Mauá, Caconde, Cosmópolis, Holambra, Hortolândia, Laranjal Paulista, Mogi Guaçu, Mongaguá, Paulínia, Pirassununga e Registro. Buscas também foram feitas no Paraná, na Bahia e no Distrito Federal.
Ação dos criminosos
Segundo as investigações, cinco grupos criminosos agiam nas prefeituras, por meio de lobistas, direcionando licitações. Foram cumpridos, no total, 154 mandados de busca e apreensão, além de afastamentos preventivos de agentes públicos e suspensão de 29 contratos com o poder público.
Há indícios do envolvimento de 85 pessoas, incluindo os 13 prefeitos, quatro ex-prefeitos, um vereador, 27 agentes públicos não eleitos e outras 40 pessoas da iniciativa privada.
A CGU identificou, ao longo das investigações, 65 contratos suspeitos, cujos valores totais ultrapassam R$ 1,6 bilhão. Os investigados poderão responder pelos crimes de fraude a licitações, associação criminosa, corrupção ativa e corrupção passiva, com penas que variam de um a 12 anos de prisão.
Pratos feitos
De acordo com a PF, algumas escolas ofereciam apenas uma bolacha e leite diluído em água aos alunos. Na prefeitura de Araçatuba, as crianças passaram a ser proibidas de repetir refeições e começaram a receber “pratos feitos”, o que deu nome à operação. O município recebeu, ao longo de dois anos, R$ 3,7 milhões do PNAE e superfaturou R$ 2,2 milhões.
Além das fraudes na merenda, os desvios envolviam outras áreas da educação, como compra de uniformes, material didático e de limpeza. Foram constatadas ainda irregularidades nas cidades de Águas de Lindoia, Araras, Cubatão, Itaquaquecetuba, Jaguariúna, Leme, Mairinque, Monte Mor, Peruíbe, São Bernardo do Campo, São Paulo, São Sebastião, Sorocaba, Tietê, Várzea Paulista e Votorantim.
Apoio
Em nota, a prefeitura de São Paulo informou que a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão relativo a três processos de alimentação escolar de 2010 e 2011. A administração destacou que, no ano passado, iniciou uma força-tarefa, em parceria com a Secretaria da Fazenda, para atualizar cobranças de multa que estavam paradas desde 2013, na Coordenadoria de Alimentação Escolar.
Segundo a nota, um dos três processos investigados pela PF tinha multas em atraso e até o momento, já foram emitidas guias de pagamento de R$ 12 milhões em multas. Destas, até fevereiro haviam entrado nos cofres públicos R$ 9,2 milhões.


Secretária de Educação leva experiência de Apucarana à maior feira de ensino da América Latina


Comunidade educacional reunida no encontro conhece educação integral implantada no município​ 
(Fotos: Profeta)
A secretária municipal de Educação, professora Marli Fernandes,​ foi convidada a dar uma palestra​ n​a 25ª edição do congresso Bett Educar, realizado ​entre de 8 e 11 de maio, em São Paulo. Ela falou sobre “Os pilares da Educação Integral” e apresentou ao público, hoje (9), os bons resultados alcançados por Apucarana na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, que tornaram o município referência na educação pública no Paraná e no Brasil.
O congresso Bett Educar é o maior encontro de educação e tecnologia da América Latina. Anualmente, reúne mais de 200 empresas nacionais e internacionais, cerca de 30 startups do setor e 17 mil participantes da comunidade educacional, que se buscam inspiração, discutem o futuro da educação e o papel que a tecnologia e a inovação desempenham na formação de educadores e estudantes.
O prefeito de Apucarana, Beto Preto, assinala a importância da participação da secretária no Congresso Bett Educar. “Desde que assumiu a presidência da seccional paranaense da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-PR), ​a professora Marli tem levado a experiência de Apucarana para todo o país. É gratificante ver nossa cidade envolvida nas principais discussões acerca do tema Educação.”
A professora Marli Fernandes ressalta a estrutura necessária para que a educação integral, tema de sua palestra, seja bem sucedida. “A ampliação da jornada escolar​, apenas, ​não garante ensino de qualidade aos alunos. É preciso que os gestores pensem também na concepção de educação que será adotada, construam um currículo que contemple as competências necessárias à formação integral do cidadão, diversifiquem a merenda escolar e revisem a estrutura predial das unidades de ensino que vão abrigar os estudantes por, no mínimo, sete horas diárias.”
Apucarana vem investindo ​nos pilares que sustentam a educação integral. Desde 2013, a Autarquia Municipal de Educação adota a Pedagogia Histórico-Crítica como norteadora do processo de ensino-aprendizagem. Os currículos das 60 unidades educacionais foram unificados após ampla reflexão realizada pelos professores. Os alunos fazem três refeições diárias nas escolas, e 80% dos alimentos disponíveis na merenda são provenientes da agricultura familiar. A prefeitura investiu mais de R$ 31 milhões na reforma e ampliação dos prédios escolares.
Como consequência, Apucarana tem nota 7,0 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e os alunos da rede municipal são destaque frequente nas mais diversas olimpíadas de conhecimento.
“Nós estávamos procurando histórias bem sucedidas de Educação Integral aplicada quando a experiência de Apucarana chegou até nós. No século XXI, o mundo exige que as pessoas tenham uma formação global para que possam se inserir socialmente e produtivamente. Parabéns à cidade de vocês por essa iniciativa tão bem avaliada,” afirmou a coordenadora de conteúdo do Congresso Bett Educar, Vera Cabral.
Professora Marli Fernandes dividiu o palco com a assessora da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, Valeria de Souza, que descreveu o Programa de Ensino Integral desenvolvido, nessa unidade federativa, junto aos alunos dos anos finais do ensino fundamental.
A programação Bett Educar foi acompanhada ainda pela superintendente geral da Autarquia Municipal de Educação, Ana Paula Cunha Barreira; os coordenadores pedagógicos Élida Fenato, Geizebel Rodrigues e Claudemir Ockner; e os assessores Adriana Bassaco, Mônica Costa, Eloi de Souza e Josias Pinto.


Gleisi rebate Uol: não temos candidatura avulsas


Após o site UOl afirmar que é "descabido" o pedido do PT reivindicando espaço nas sabatinas com presidenciáveis alegando que os votos são nominais, a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann (PR), disse que as "candidaturas são partidárias". "Não temos candidaturas avulsas. Vota-se no número dos partidos. São projetos coletivos, não pessoais. Grupos de comunicação, concessionários públicos, não tem poder de vetar de forma antidemocrática a representação da candidatura líder nas pesquisas"
Paraná 247 - Após o site UOl afirmar que é "descabido" o pedido do PT reivindicando espaço nas sabatinas com presidenciáveis pelo veículo em parceira com a Folha de S. Paulo e com o SBT, a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann (PR), disse no Twitter que as "candidaturas são partidárias". "Não temos candidaturas avulsas. Vota-se no número dos partidos. São projetos coletivos, não pessoais. Grupos de comunicação, concessionários públicos, não tem poder de vetar de forma antidemocrática a representação da candidatura líder nas pesquisas", escreveu a parlamentar.
O UOL afirmou reconhecer a importância de Lula como líder das pesquisas eleitorais, "mas entende que o pedido do PT é descabido, uma vez que os votos são nominais nas eleições majoritárias". "Na impossibilidade da presença de Lula nas sabatinas, não faz sentido ouvir um representante do partido em seu lugar", afirmou o site. "O UOL lembra ainda que as sabatinas e debates estão em conformidade com as regras previstas pelo Tribunal Superior Eleitoral", disse (veja aqui).
O PT encaminhou representação às direções dos três veículos pedindo para ser entrevistado um representante do ex-presidente Lula, preso em Curitiba (PR). Em carta assinada por Gleisi e pelo Secretário Nacional de Comunicação, Carlos Árabe, a legenda afirma que "Lula mantém seus direitos políticos de votar e ser votado. É o candidato do PT e sua candidatura será registrada no dia 15 de agosto no TSE, conforme a lei. Somente depois desses prazos a Justiça poderá analisar sua elegibilidade, cabendo recursos".


Helicóptero cai na praia da Barra da Tijuca, no Rio


Queda de helicóptero aconteceu na altura do Posto 4

Reprodução / Globo News
Um helicóptero caiu na manhã desta quarta-feira (9), na altura do Posto 4 da Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. 
Segundo a CBN Rio, o acidente ocorreu em frente ao Hotel Sheraton.
Ainda não há informações sobre feridos e as causas do acidente.
O Corpo de Bombeiros do Grupamento Marítimo foi acionado e está no local.
Um vídeo divulgado no Twitter da BandNews FM mostra o momento em um passageiro da aeronave é resgatado.
Notícias ao Minuto


Polícia apresenta motorista e monitora suspeitos de estuprar menina de 12 anos dentro de ônibus escolar

Delegado Jacovós e delegada Luana Lopes apresentaram os suspeitos à imprensa nesta terça-feira. Foto: Tribuna do Norte

A Polícia Civil apresentou um homem de 52 anos e uma mulher de 35 anos, suspeitos de envolvimento em um estupro de vulnerável, na tarde desta terça-feira (8), em Apucarana. A violência sexual foi praticada contra uma menina de 12 anos, dentro de um ônibus escolar em julho do ano passado, conforme informações divulgadas pela polícia durante coletiva de imprensa. 
Foram presos o motorista e a monitora que cuidava dos alunos no coletivo. Os dois trabalhavam para uma empresa terceirizada contratada pela prefeitura. 
O caso começou a ser investigado ano passado, após a Secretaria Municipal de Educação receber uma denúncia de que o motorista teria tentando beijar a menina. A polícia foi comunicada sobre o comportamento suspeito do casal, que foi afastado das funções. Naquela época, a menina não teve coragem de contar o que realmente havia ocorrido, pois teria sofrido ameaças.
Em fevereiro deste ano, o homem retornou para o trabalho na mesma linha de ônibus. De acordo com a polícia, a vítima entrou em pânico quando reencontrou o suspeito ao entrar no coletivo e não quis mais frequentar a escola. O comportamento chamou a atenção dos pais que, após várias conversas, descobriram que na realidade ela havia sido estuprada.
"Inicialmente a polícia foi informada sobre tentativas de beijos e abraços por parte do motorista, e alguma participação por parte da outra acusada.  Quando retornaram as aulas e a menina percebeu que ele tinha retornado ao serviço, ela se recusou a entrar no ônibus. Aí sim a família procurou a delegacia e contou que a menina havia sido estuprada pelo motorista com a participação da outra acusada", disse o delegado-chefe da 17º Subdivisão Policial, José Aparecido Jacovós. 
O delegado disse que a menina foi ouvida por diversas vezes. Ela informou que, no total, foram duas tentativas em apenas uma semana, até que o motorista conseguiu consumar o estupro com a ajuda da monitora, que teria segurado a vítima. O crime ocorreu em trecho da área rural do município.
"A vítima foi ouvida várias vezes para ver se a versão dela não apresentava indícios de que o fato não era real. A partir do momento que constatamos 100% que não era um fato inventado, solicitamos a prisão dos suspeitos", disse Jacovós. 
Desvio da rota

A delegada Luana Lopes, da Delegacia da Mulher, informou ainda que no dia do estupro o motorista desviou a rota. A monitora ainda teria distraído a vítima com um vídeo. Por este motivo, os celulares dos suspeitos serão periciados. 

“A vítima detalhou que no dia do crime não teve aula em dois colégios, e por isso, ela foi a primeira aluna a entrar no ônibus. A menina contou em depoimento que ficou sozinha com o motorista e com a supervisora. Aluna disse ainda que enquanto a supervisora a distraia mostrando um vídeo de uma jovem que morreu após ser estuprada, o motorista seguiu com o ônibus para um lugar que ela desconhecia. O estupro ocorreu nesse local”, explicou a delegada. 
Luana considera o caso muito grave por ter ocorrido dentro do transporte escolar e informou ainda que há indícios de que existe um caso extraconjugal entre os dois suspeitos. 
"É um fato bem grave, inclusive que choca e causa revolta exatamente porque você acredita que seu filho está dentro de um ônibus, numa linha escolar, isso jamais aconteceria porque ele estaria em segurança. Por isso tivemos bastante cuidado antes de executar a prisão, porque a polícia acreditou que isso nunca poderia acontecer", disse.
Empresa terceirizada

Os suspeitos trabalhavam para uma empresa terceirizada que está registrada no nome do filho do suspeito. A prefeitura se manifestou sobre o caso por meio de nota. Leia o texto na íntegra. 

"Autarquia Municipal de Educação de Apucarana esclarece que suspendeu o contrato com a empresa Diego Henrique da Cunha Transportes ME por desobediência o à ordem de afastar o motorista e a monitora envolvidos em investigação de estupro. Um processo administrativo foi instalado.  

Desde que o caso da menor, aluna da Rede Municipal, foi trazido à Autarquia, todas as medidas legalmente cabíveis foram tomadas. De imediato os fatos foram levados ao conhecimento do Conselho Tutelar e da Delegacia. Também de imediato foi determinado pela Autarquia Municipal de Educação o afastamento do motorista e da monitora contratados pela empresa Diego da Cunha Transportes ME". 

Fonte: TN Online

Greca pede à Justiça para remover acampamento pró-Lula em Curitiba


O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN) pediu a intervenção da Justiça Federal para retirar os militantes que estão acampados nas imediações da sede da Polícia Federal em apoio ao ex-presidente Lula; "O prédio da PF não é uma penitenciária e a Justiça não pode violar a lei. Conversei com desembargadores do TRF4 de Porto Alegre e fui muito bem recebido", disse; "Temos um monitoramento da PM e da Guarda, isso custa dinheiro, mas os ânimos estão acirrados. O PT e o MST colocam em antipatia a população civil de Curitiba", afirmou
Paraná 247 - O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN) pediu a intervenção da Justiça federal para retirar os militantes que estão acampados nas imediações da sede da Polícia Federal em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O prédio da PF não é uma penitenciária e a Justiça não pode violar a lei. Conversei com desembargadores do TRF4 de Porto Alegre e fui muito bem recebido", disse Greca em entrevista ao Jornal da Eldorado. "O município merece respeito da Justiça Federal, mas Justiça tem seu tempo e talvez por isso os prédios caiam em SP por abandono", completou.
Segundo ele, a estrutura de monitoramento do acampamento, feito pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar, custa cerca de R$ 10 mil por dia. O local já foi alvo de diversos ataques sendo que em m deles duas pessoas foram feridas por disparos de armas de fogo.
"Temos um monitoramento da PM e da Guarda, isso custa dinheiro, mas os ânimos estão acirrados. O PT e o MST colocam em antipatia a população civil de Curitiba", afirmou. "Tudo que for preciso pra proteger os moradores eu vou fazer. A Justiça não tem direito de criar desarmonia na minha cidade", completou Greca.


Operação mira desvio de recursos para educação em 4 estados, entre eles o Paraná


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (9) a operação Prato Feito, que tem como alvo cinco grupos suspeitos de desviar recursos da União destinados à educação em municípios dos estados de São Paulo, Paraná, Bahia e Distrito Federal.
O esquema envolveria 85 pessoas: prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e agentes públicos e privados, suspeitos de fraudar 65 contratos, que somam mais de R$ 1,6 bilhão, segundo a Controladoria Geral da União.
Nesta manhã são cumpridos 154 mandados de busca e apreensão, além de afastamentos preventivos de agentes públicos e suspensão de contratação pública com 29 empresas e seus sócios.
A investigação foi iniciada em 2015, com base em informações sobre possíveis fraudes em licitações de merenda escolar em municípios paulistas apontadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União).
Os grupos criminosos são suspeitos de atuar em 30 municípios, contatando prefeituras por meio de lobistas para direcionar licitações na área da educação, segundo os investigadores. Os recursos federais eram destinados à compra de merenda escolar, uniformes, material didático e outros serviços.
Os investigados devem responder por crimes de fraude a licitações, associação criminosa, corrupção ativa e corrupção passiva, com penas que variam de 1 a 12 anos de prisão.


‘Nem de esquerda, nem direita’, diz Christiane Yared, de olho no Senado


Primeira entrevistada da série com pré-candidatos, deputada confessa que ainda não tem aval do partido
Yared se tornou símbolo de combate a crimes de trânsito (Foto: Franklin de Freitas

Há três anos e meio na política, a deputada federal Christiane Yared (PR), eleita em 2014 com maior número de votos (200.144) entre os paranaenses na Câmara Federal, lançou por conta própria sua pré-candidatura ao Senado neste ano. O Partido da República (PR), partido escolhido por ela na janela partidária de 2016, ainda não se manifestou sobre a decisão de Yared. Eleita pelo PTN, que agora chama-se PODE, ela garante que o novo partido lhe dá liberdade de votar e apoiar quem bem entender, sem interferências. Pastora evangélica, ex-doceira e ex-empresária dona de confeitaria, Yared se tornou símbolo de combate a crimes de trânsito após uma tragédia familiar que chocou todo o País. Ela perdeu o filho Gilmar Rafael Yared, que morreu junto com o amigo Carlos Murilo de Almeira, em 2009, em um acidente e trânciso causado pelo ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho, condenado neste ano a 9 anos e 4 meses de prisão. A batalha por justiça deu a ela protagonismo e capital eleitoral.

Na Câmara, Yared apresentou 35 projetos e teve cinco aprovados. A vida pública também lhe rendeu desgastes. Foi eleita com a bandeira do trânsito, mas também com imagem de quem combatia poderosos. Em sua trajetória recente revelou que entende ser necessário transitar entre “Eles”. “O que importa é trazer emendas ao meu Estado”, diz. Eleita em uma coligação aliada do PT, Yared votou pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e migrou para uma legenda da base aliada do presidente Michel Temer. 
No Paraná, Yared é uma do grupo de quatro pré-candidatos ao Senado que apoia a pré-candidatura de Ratinho Junior ao governo. Para presidente, escolheu Alvaro Dias (Pode). “O partido me deixou livre para escolher”, garante.  

Bem Paraná - Por que a senhora decidiu ser pré-candidata ao Senado? 

Christiane Yared -  Abriu-se uma lacuna, um nicho, onde vi a necessidade de alguém que se importe para fazer a diferença. Eu não tinha nem intenção de sair na política. Cinco anos após a morte do meu filho é que me lancei a essa jornada, que tem sido de um aprendizado muito grande. Sinto gratidão a Deus por hoje estar deputada federal e poder fazer a diferença onde eu vivo, no meu Estado. Até dois dias antes da eleição eu achava que nós não íamos entrar porque não aparecíamos em pesquisa nenhuma. A eleição foi histórica, gastamos muito pouco, não tínhamos recursos para fazer uma campanha para viajar o Estado, mas assim mesmo pontuei em 302 municípios. Tenho consciência que uma majoritária é algo muito grande, mas também vejo um Estado que precisa de um senador que seja municipalista. 

BP - A senhora concorda com a reforma da Previdência como foi posta até agora, é contra uma reforma  ainda neste governo?

Yared – Antes da reforma da previdência é necessária uma reforma tributária. Temos que rever os impostos absurdos, o volume, que até é maior de impostos indiretos. A quantidade de impostos bi tributados, sem perceber a gente paga duas vezes o mesmo imposto, para que haja um crescimento desse país; dar uma chance aos empresários para poder abrir uma quantidade maior de trabalho.

BP - Deve-se tributar mais quem tem mais dinheiro? 

Yared - Quem tem mais, tem que ser (mais tributado). É uma coisa óbvia. Não é justo fazer com que um trabalhador pague a mesma coisa que um empresário. 

BP – Se esse governo suspender a intervenção no Rio de Janeiro (permitindo a tramitação de emendas constitucionais), talvez depois da eleição, como a senhora votaria esse projeto da reforma da previdência agora?

Yared – Eu não concordo com o projeto que está colocado. Se o País todo tem que dar sua parcela de contribuição, então que seja por completo, desde o presidente da República até o vereador, dada a parcela de cada um. Não é justo, falando de nós aqui do Estado do Paraná, que trabalhamos com o agronegócio, e vamos cobrar apenas desse trabalhador, desse agricultor? Quem trabalha no campo, no tempo, não pode ter o mesmo tratamento de quem trabalha no escritório.

BP - O partido (PR) dá liberdade para que a senhora vote com independência?

Yared – O partido me dá liberdade, inclusive, para votar em quem eu quiser para presidente. Eu gosto de Alvaro Dias, acho que ele tem postura de presidente e é nosso, é paranaense.

BP – A senhora foi eleita pelo PTN (atual Podemos) em uma coligação (PT, PDT, PRB e PcdoB) com “partidos de esquerda” e votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, migrou para um partido da base. A senhora não acha que traiu parte do seu eleitorado?

Yared – De maneira nenhuma. As pessoas votaram em mim, não votaram no partido. Eu não sou esquerda, não sou direita. Sou meu Estado.  Eu disse desde o início: eu vou lutar para trazer o maior número de emendas ao Paraná. 

BP - A senhora se arrepende de ter votado a favor do impeachment de Dilma Roussef?

Yared – Não, porque não fui eu que dei a palavra final do impeachment. Eu votei para que ela fosse investigada e da mesma maneira votei pela saída de Eduardo Cunha e votei pela investigação das duas denúncias que houve contra Michel Temer. 

 BP – A senhora foi bastante criticada por ter se reunido com Michel Temer às vésperas da primeira denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele. Essa aproximação com o governo e a nomeação de seu marido para a Itaipu podem te prejudicar na campanha? 

Yared – Não. Eu não voto com o governo. Isso (receber favores) é um privilégio de quem vota com o governo. Dizem que sou “a rebelde. Ela não vota com o partido”. Meu acordo com o partido é não quero dinheiro e não quero indicação. Quero o meu voto livre. A questão do meu marido foi um amigo dele, que viu possibilidade, porque ele tem dois projetos muito interessante, mas meu marido deixou os projetos e saiu (pediu exoneração).

BP – A senhora é pastora evangélica. Como a senhora vê a relação da religião com política e a influência de igrejas nos votos dos parlamentares?

Yared – Eu não faço parte da bancada evangélica. Sou pastora e deputada federal, mas não misturo as coisas.   Vivemos em um Estado laico. Mesmo porque acredito seriamente que no céu não existe placa de igreja.

BP – A senhora disse que apresentou 35 projetos e teve cinco aprovados. Nesses três anos e meio qual foi sua principal realização?

Yared – O marco regulatório para o transporte de cargas (projeto de lei 4860/16) direcionado a ajudar o País todo. Mas todos os projetos se unem. Às vezes as pessoas dizem ‘ah, mas esse projeto é tolo’. Não é, ele se une a outro projeto. 

BP – No Paraná, a senhora deve apoiar a candidatura de Ratinho Junior (PSD) ao governo?

Yared – Já está praticamente consolidado. Mas o próprio cenário ainda é instável.

BP – O seu partido já aceitou sua candidatura?

Yared – A pré-candidatura por enquanto sou eu (risos). Como ninguém falou nada ainda, eu estou indo. O partido pode chegar e dizer “olha, não aceitamos”. Vamos caminhar confiantes que o partido não vá me barrar lá na frente. 

BP- A senhora se relaciona bem com os políticos de diversos partidos, inclusive com o então governador Beto Richa (PSDB), mas quando foi eleita parte do eleitorado acreditava que a senhora fosse uma oposição ferrenha a ele. Como vexplica isso para o eleitor?

Yared – Minha preocupação é poder trazer o maior número de emendas ao Estado. Esse é o meu trabalho. Não estou lá para fazer amizade ou para agradar um ou outro.

BP – O que a senhora acha da prisão e condenação do ex-presidente Lula?

Yared – Ninguém está acima da lei. É um fato histórico, realmente, mas ninguém está acima da lei. A Lava Jato mudou a história do País provavelmente, no futuro, para melhor, eu espero. Torço por isso. 

Fonte: Bem Paraná