quarta-feira, 9 de maio de 2018

Desvalorização do peso garante viagens mais baratas à Argentina


Problema enfrentado pela moeda do país vizinho coincide com a proximidade da temporada de neve, uma das preferidas dos turistas brasileiros

Divulgação/Ministério do Turismo da Argentina
Um dos destinos internacionais mais visitados pelos brasileiros, a Argentina está mais barata. O motivo é a forte desvalorização do peso, a moeda do país vizinho, que tem como consequência a diminuição no preço de serviços como hospedagem e alimentação para turistas oriundos do Brasil, onde o real se desvaloriza com menor velocidade.
"É possível encontrar serviços de turismo na Argentina com até 30% de desconto”, afirmou ao G1 o diretor de produtos internacionais da CVC, Rodrigo Vaz. De acordo com ele, um show de tango que custava R$ 216,09 no ano passado agora sai por R$ 174,84.
A desvalorização do peso coincide com a proximidade da temporada de neve na Argentina, quando destinos como Bariloche são tomados por turistas do Brasil.
Notícias ao Minuto

PM do Paraná quebra acordo e abandona segurança em vigília


Na tarde desta terça-feira, viaturas que permaneciam no local foram embora; ataques já realizados contra manifestantes seguem impunes
Dr. Rosinha denuncia: PM do Paraná não cumpre acordo, mas Vigília continua
A Polícia Militar do Paraná retirou as viaturas que faziam a segurança das imediações do prédio da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde encontra-se sob prisão política o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No local, é mantida uma vigília com apoiadores do ex-presidente e do Estado de Direito no Brasil.
As viaturas estavam ali desde que fora formado um acordo entre os organizadores da vigília e as autoridades do governo paranaense e da Prefeitura de Curitiba, depois que uma pessoa ainda não identificada pela polícia disparou mais de 20 tiros contra o acampamento Marisa Letícia, localizado a poucos quilômetros dali. Pelo acordo, a segurança seria mantida no local e os manifestantes se comprometiam a não utilizar equipamentos de som em seus atos contra a prisão política de Lula. Os manifestantes mantiveram sua parte no acordo. A polícia, não.
Na noite desta terça-feira, o presidente do PT do Paraná, Dr. Rosinha, foi à vigília e denunciou o ocorrido. “Não houve nenhuma negociação para tirar a segurança. Foi uma decisão unilateral da Secretaria de Segurança Pública. Temos que ficar muito atentos, porque agora provocadores podem chegar aqui, agora podem inclusive subir de carro, atropelar pessoas. Estamos muito preocupados”.

Veja, abaixo, nota publicada pelos organizadores da vigília
NOTA DA VIGÍLIA LULA LIVRE
As organizações que integram a Vigília Lula Livre denunciam a Prefeitura de Curitiba por ter desmarcado em cima da hora reunião agendada para o dia 9 (quarta), cuja pauta seria sobre a estrutura da vigília.
Denunciamos também o governo do estado por ter retirado hoje (8) parte da proteção policial de algumas ruas no entorno da Superintendência da PF, por ter reduzido o efetivo da Polícia Militar, colocando em risco manifestantes e a comunidade devido ao trânsito de carros e, já nesta madrugada, devido ao risco de violência contra manifestantes e contra o acampamento Marisa Letícia, como já foi observado em outros momentos.
Reafirmamos que mantemos na vigília nossa programação, atividades e quatro tendas instaladas, reforçando a disposição de lutarmos até a liberdade de Lula – livre, inocente e com direito a disputar as eleições.
Cobramos então das autoridades condições e segurança para realização do direito à livre manifestação, com diálogo e garantias, como temos feito desde o início.
Curitiba, noite do dia 8 de maio de 2018.
Da Redação da Agência PT de Notícias, em Curitiba


Termina nesta quarta-feira prazo para transferir, atualizar ou emitir o título eleitoral


Os eleitores podem transferir, atualizar ou emitir o título eleitoral até esta quarta-feira (9) para participar das eleições de 2018. O 1º turno ocorre daqui a cinco meses, no dia 7 de outubro. Se nenhum dos candidatos a presidente ou governador tiver mais da metade dos votos válidos, o 2º turno deve ocorrer em 28 de outubro.
GUIA DO ELEITOR
Os eleitores votam neste ano para presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual ou distrital.
O voto é obrigatório no Brasil. Apenas eleitores que têm menos de 18 anos ou mais de 70 anos não precisam votar. O voto também é facultativo para analfabetos.
O eleitor que completa 18 anos até 7 de outubro, dia do 1º turno, também precisa emitir o título eleitoral até 9 de maio. Esse também é o prazo para quem mudou de endereço e deseja transferir o título eleitoral. O procedimento exige a apresentação do comprovante de residência e de um documento oficial com foto em uma unidade do cartório eleitoral.
Para transferir o título, o eleitor deve residir a pelo menos três meses no novo município. Ainda é necessário, no mínimo, um ano da data do alistamento eleitoral ou da última transferência do título. Consulte o site do Tribunal Regional Eleitoral do seu estado.
Via digital
A partir deste ano, o eleitor também tem acesso a uma via digital do título eleitoral por meio de um aplicativo lançado pela Justiça Eleitoral. O aplicativo está disponível nos aparelhos Android e iOS. É possível ver a seção e a zona eleitoral do eleitor, bem como a situação biométrica (se a biometria foi coletada ou não), a situação eleitoral (se está regular ou não) e a quitação eleitoral (se está quite ou não).
O e-Título substitui o documento oficial com foto (RG, CNH, carteira de trabalho etc) apenas quando o aplicativo mostra a foto do eleitor e quando a coleta da biometria já foi realizada.


A vice de Boulos é uma indígena: Sonia Guajajara


A pré-candidata a vice-presidente pelo Psol o lado do cabeça de chapa Guilherme Boulos, Sonia Guajajara, afirma que a candidatura de um indígena é muito importante para a consolidação da democracia. Guajajara é a primeira indígena em 128 anos candidata a um cargo dessa importância; levantamento da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), organização coordenada por Sonia Guajajara, aponta que o país teria pelo menos 36 pré-candidatos a cargos do Legislativo que se auto-identificam como índios
Do Sul 21 - A primeira vez que a aldeia mbya-guarani da Lomba do Pinheiro, na zona sul de Porto Alegre, recebeu alguém que concorre em uma eleição presidencial, a conversa começou com uma saudação em guarani. “Mba’ichapa neko’”, disse Sonia Guajajara ao abrir sua fala, na manhã desta terça-feira (8). Uma espécie de bom dia na língua indígena. Do outro lado da mesa, decorada com artesanato feito ali, indígenas guarani e kaingang, vindos de outras aldeias da região assistiam o momento histórico.
“É tão bom ser acolhida no sul, porque a ideia que nos passam é de que o sul é um Brasil à parte”, seguiu Sonia, contando sobre as andanças que tem feito na pré-campanha, visitando além de tribos indígenas, povos quilombolas e ribeirinhos. “Esse é o maior sentido da nossa jornada, neste momento. Ter um programa que alcance toda a diversidade do país”.
A pré-candidatura dela como vice-presidente de Guilherme Boulos, pelo PSOL, é a primeira de uma pessoa indígena em 128 anos de República Federativa do Brasil em uma eleição presidencial. Antes de Sonia, o marco mais alto de indígenas na política institucional havia sido com a eleição de Mário Juruna, pelo PDT do Rio de Janeiro, em 1983.
Este ano, porém, eles pretendem alterar essa narrativa. Uma frente integrada por cem povos indígenas já se articula para ter ao menos um candidato eleito em cada um dos 26 estados da federação e no Distrito Federal. Um levantamento da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), organização coordenada por Sonia Guajajara, citado em uma reportagem do El País de abril, aponta que o país teria pelo menos 36 pré-candidatos a cargos do Legislativo que se auto-identificavam como índios. As filiações vão desde o PSOL de Guajajara até o PSL de Jair Bolsonaro.
Na avaliação de Sonia, isso mostra a diversidade de opiniões também entre os povos indígenas. Ela diz que a prioridade, no momento, é fortalecer a ideia da frente para garantir mais espaço aos candidatos dela.
“Queremos mostrar que a gente tem todas as condições de estar nessa disputa de igual para igual, que não é uma luta secundária, que não somos incapazes, como dizia o próprio Estatuto do Índio de 1974. Não só a Constituição de 1988 superou isso, re-escreveu, mas a gente está mostrando na prática que temos todas as condições de falar por nós mesmos e estarmos ocupando a política institucional”, diz ela.
O Brasil tem hoje uma população de 896 mil indígenas. Embora não se tenha os números exatos de quantos habitavam essas terras antes da chegada dos colonizadores, a estimativa é de que aqui viviam entre 4 e 5 milhões de índios antes de 1500. Depois de anos de políticas eugenistas, a Constituição de 1988 deu um primeiro passo em direção à reparação. Porém, pouco se cumpriu. Passados 30 anos desde a Carta, a pergunta é por que demorou tanto para ter um indígena em uma chapa presidencial?
“Não foi falta de tentativa. Ao longo desses anos todos, as candidaturas indígenas têm sido apresentadas, não com muito êxito, mas a gente sempre acredita, porque não comunga com essa forma de fazer política na atualidade. A gente quer entrar e fazer uma disputa justa e ética. Não tem sentido entrar e continuar fazendo o que os outros fazem de errado. E queremos que as pessoas votem por consciência”, avalia Sonia.


Inspirados por Bolsonaro, militares lançam 71 candidatos nas eleições de 2018


Com discurso unificado e estimulados pelo desempenho do deputado e pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL-RJ) nas pesquisas eleitorais, 71 militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica lançaram suas pré-candidaturas a vagas no Congresso e no Executivo; são, pelo menos 25 Estados - e Distrito Federal – que podem acolher as candidaturas de militares; apenas o Acre não tem um candidato militar até agora
247 – Com discurso unificado e estimulados pelo desempenho do deputado e pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL-RJ) nas pesquisas eleitorais, 71 militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica lançaram suas pré-candidaturas a vagas no Congresso e no Executivo. São, pelo menos 25 Estados - e Distrito Federal – que podem acolher as candidaturas de militares. Apenas o Acre não tem um candidato militar até agora.
“Os pré-candidatos usaram frases e slogans para afirmar que trabalham com princípios de “honestidade” e “defesa dos interesses do País” cultivados nos quartéis. Bem ao estilo militar, a reunião começou pontualmente no horário marcado, com pouco mais de 30 participantes. A mesa foi composta apenas por generais, hierarquicamente superiores aos demais nas Forças. Cada presente se apresentou e os discursos, feitos sem interrupção, tinham como tema principal o combate à corrupção e o direito de militares de se candidatarem a cargos eletivos.
Mesmo ausente, Bolsonaro foi lembrado no evento, realizado em uma sala da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), na área central de Brasília. O presidenciável foi convidado, mas não compareceu – o que rendeu crítica de um dos presentes, que preferiu não se identificar. Nesta quarta-feira, o grupo pretende ir ao Congresso para se encontrar com o deputado.”
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Testemunha acusa vereador e miliciano de envolvimento na morte de Marielle


Um homem que trabalhou para um dos mais violentos grupos paramilitares do Rio procurou a polícia para contar, em troca de proteção, que o vereador Marcello Siciliano (PHS) e Orlando Oliveira de Araújo – ex-PM preso acusado de chefiar uma milícia – queriam a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada com o motorista Anderson Gomes
Rio 247 - Um homem que trabalhou para um dos mais violentos grupos paramilitares do Rio procurou a polícia para contar, em troca de proteção, que o vereador Marcello Siciliano (PHS) e Orlando Oliveira de Araújo – ex-PM preso acusado de chefiar uma milícia – queriam a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada com o motorista Anderson Gomes, no dia 14 de março, no Estácio.
Segundo informações do jornal O Globo, em três depoimentos, a testemunha relatou reuniões entre um miliciano, que hoje está preso em Bangu 9, e o político, sobre prejuízos causados pelo combate da vereadora ao avanço de grupos paramilitares em comunidades de Jacarepaguá.
Nos depoimentos, além do político e do chefe da milícia, também foram mencionados os nomes de outros integrantes do bando, que teriam participado da execução.


Novo tubo de ensaio: General Mourão pode ser candidato a presidente


O general da reserva Antonio Hamilton Mourão filiou-se ao PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro) e pode ser candidato à presidência pelo partido de Levi Fidélix; Fidélix já considera a hipótese de abrir mão da candidatura para dar espaço ao general; "O Brasil só tem uma solução: general Mourão, presidente urgente!", afirmara Fidélix em setembro de 2017; embora Mourão tenha se filiado ao PRTB no início de abril, um pouco antes do prazo legal para a disputa da eleição deste ano, o fato só foi divulgado agora, após a desistência do ex-ministro Joaquim Barbosa
247 - O general da reserva Antonio Hamilton Mourão filiou-se ao PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro) e pode ser candidato à presidência pelo partido de Levi Fidélix. Fidélix já considera a hipótese de abrir mão da candidatura para dar espaço ao general. "O Brasil só tem uma solução: general Mourão, presidente urgente!", afirmara Fidélix em setembro de 2017. Embora Mourão tenha se filiado ao PRTB no início de abril, um pouco antes do prazo legal para a disputa da eleição deste ano, o fato só foi divulgado agora, após a desistência do ex-ministro Joaquim Barbosa.
A possibilidade da candidatura Mourão está sendo considerada seriamente. Ele dividiria com Jair Bolsonaro (PSL) uma parte do eleitorado mais conservador e que prioriza temas ligados à segurança pública. Bolsonaro, que é ex-capitão do Exército, tem boa relação com Mourão. 
Uma aliança entre os dois não está descartada, o que poderia levar a uma situação inusitada: um general do Exército como candidato a vice na chapa de alguém de patente mais baixa. Uma eventual candidatura também enfrentaria dificuldades de ordem prática, como pouco tempo de TV, falta de dinheiro e inexistência de palanques competitivos nos estados.
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“Temo que haja espaço para um golpe militar”, diz Joaquim Barbosa

Marcos Oliveira/Senado

Em entrevista ao colunista d’O Globo Lauro Jardim, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal e agora ex-candidato à presidência da república, Joaquim Barbosa, diz temer um golpe militar; o golpe militar seria um dos “três perigos” que Barbosa vê no horizonte; os outros dois são Bolsonaro e o próprio Temer: “temo que ele, maquiavélico, possa articular algo para continuar no poder, ou mesmo uma aliança que o eleja”
247 – Em entrevista ao colunista d’O Globo Lauro Jardim, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal e agora ex-candidato à presidência da república, Joaquim Barbosa, diz temer um golpe militar. O golpe militar seria um dos “três perigos” que Barbosa vê no horizonte. Os outros dois são Bolsonaro e o próprio Temer: “temo que ele, maquiavélico, possa articular algo para continuar no poder, ou mesmo uma aliança que o eleja”.
Em tom de voz tranquilo, apesar de ter explodido há duas horas a bomba política do dia, Barbosa diz que já vinha amadurecendo a decisão nas últimas semanas. Apesar de ter se reunido na semana passada com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, Barbosa se esquivou de encontros com economistas, líderes de movimentos sociais e parte da bancada federal do partido.
Afirma que assim o fez exatamente para não dar esperanças, pois ainda não tinha certeza se que queria mesmo ser candidato. Barbosa pretendia inicialmente esperar até julho para uma definição. Chegou a avisar isso ao partido. Só que, em sua avaliação, as coisas se precipitaram.


Lewandowski: “precisamos tomar partido porque vivemos dias sombrios”


Em discurso durante jantar em que foi homenageado por acadêmicos, advogados e desembargadores, em São Paulo, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, afirmou que as pessoas precisam defender as garantias previstas na Constituição; "Nós precisamos voltar a ser cidadãos, a tomar parte na política, a defender o Estado Democrático de Direito, as garantias fundamentais que estão na Constituição, sejamos nós advogados, juízes, jornalistas ou profissionais de outras áreas. Precisamos tomar partido porque hoje vivemos dias sombrios, difíceis. Temos que tomar partido nesta luta"
Do Conjur - O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, foi homenageado na noite desta segunda-feira (7/5) em jantar com acadêmicos, advogados e desembargadores, em São Paulo. Ele completará 70 anos na próxima sexta-feira (11/5).
Além dos abraços e brindes, o evento acabou sendo um espaço de análise sobre os tempos atuais. "Em breve comemorarei 70 anos de idade. É uma idade repleta de experiências e, nesse sentido, quero dizer que sou daquela geração que nasceu no pós-guerra. Uma geração que o mundo não era um dado, mas era algo a ser construído", afirmou Lewandowski.
"Um planeta destruído pela guerra, que tinha saído dos mais terríveis genocídios que a humanidade jamais tinha visto. Era um momento em que as pessoas, sobretudo jovens, tinham que tomar uma posição em relação às coisas do mundo. Não era possível, como muitos fazem hoje, ficar em cima do muro", declarou.
O ministro afirmou que as pessoas não podem se comportar como meros consumidores. "Nós precisamos voltar a ser cidadãos, a tomar parte na política, a defender o Estado Democrático de Direito, as garantias fundamentais que estão na Constituição, sejamos nós advogados, juízes, jornalistas ou profissionais de outras áreas. Precisamos tomar partido porque hoje vivemos dias sombrios, difíceis. Temos que tomar partido nesta luta".
"Este é o momento em que é preciso que sigamos sem nenhum temor as bandeiras do Estado Democrático de Direito que generosamente foi construído pelos constituintes de 1988. Não há nenhuma possibilidade de recuo", declarou o aniversariante.



terça-feira, 8 de maio de 2018

Frentes parlamentares lançam campanha “ O Petróleo é do Brasil”


As Frentes Parlamentares Mistas em Defesa da Petrobras e da Soberania Nacional lançarão a campanha "O Petróleo é do Brasil" nesta quarta-feira (9); campanha visa a articular uma reação organizada de diferentes setores da sociedade a fim de anular ou impedir atos antinacionais do governo Michel Temer, que tem entregue a grupos estrangeiros, a preço de banana, o petróleo do pré-sal, fatias da Petrobras e empresas estatais; "Há blocos praticamente doados a petroleiras estrangeiras, que conquistaram por centavos de real o barril de petróleo que hoje custa mais de US$ 70 – é uma vergonha", diz o líder do PT, Paulo Pimenta
247 - As Frentes Parlamentares Mistas em Defesa da Petrobras e da Soberania Nacional lançarão a campanha "O Petróleo é do Brasil" nesta quarta-feira (9) às 15h30, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados. Campanha visa a articular uma reação organizada de diferentes setores da sociedade a fim de anular ou impedir atos antinacionais do governo Michel Temer, que tem entregue a grupos estrangeiros, a preço de banana, o petróleo do pré-sal, fatias da Petrobras e empresas estatais.
O líder do PT na Câmara, Paulo Lula Pimenta (RS), observa que está mais do que claro que o golpe de derrubou a presidente legítima Dilma Rousseff em 2016 foi realizado para entregar o pré-sal aos estrangeiros. "Há blocos praticamente doados a petroleiras estrangeiras, que conquistaram por centavos de real o barril de petróleo que hoje custa mais de US$ 70 – é uma vergonha", diz Pimenta.
O deputado Carlos Lula Zarattini (PT-SP) qualifica como uma "operação antipovo e anti-Brasil" o que tem sido feito por Temer. Observa que nos governos Lula e Dilma o valor da Petrobras saltou de R$ 60 bilhões em 2002 para R$ 210 bilhões em 2016. "A Petrobras sempre deu lucro e tinha o interesse da população em primeiro lugar, tanto que o preço do gás era estável e a gasolina subiu pouco".
Já o deputado José Lula Guimarães (PT-CE), líder da Oposição na Câmara, alerta que, se a Petrobras for privatizada, os aumentos serão ainda maiores, pois a lógica dos estrangeiros é só o lucro. "Vai faltar dinheiro para o povo fazer supermercado, pois aumento da gasolina impacta todos os preços". Para Guimarães, a entrega do pré-sal e da Petrobras insere-se na mesma estratégia de favorecimento de grupos estrangeiros, para lucros estratosféricos em um setor que em qualquer país minimamente sério é tratado como de interesse nacional.
Com Temer e Pedro Parente, o botijão de gás, em menos de dois anos, saltou de R$ 40 reais para quase R$ 100. A gasolina também subiu mais de 60% – de R$ 2,80 para mais de R$ 4,50.
(*Com informações do PT na Câmara)


Economista de Bolsonaro, Paulo Guedes é sócio de grupo ligado a esquema de doleiros


Publicado na CartaCapital
POR ANDRÉ BARROCAL

No fim de 2017, o presidenciável da extrema-direita Jair Bolsonaro (PSL-RJ) anunciou que seu ministro da Fazenda seria o economista liberal Paulo Guedes. O escolhido até já preparou um programa econômico para o deputado. Agora o casamento corre o risco de terminar ainda nas núpcias, caso Bolsonaro queira mesmo pregar na eleição que é o concorrente mais honesto.
A recente operação contra uma enorme rede de doleiros, um desdobramento da Lava Jato, atingiu uma empresa da qual Guedes é sócio, o grupo Bozano, do mercado financeiro. Um dos alvos das mais de 40 prisões preventivas decretadas pelo juiz Marcelo Bretas em 2 de maio foi um diretor do Bozano, Oswaldo Prado Sanches, que tentou e não conseguiu um habeas corpus contra a prisão.
O principal papel de Sanches no esquema seria arrumar dólares, via Bozano. De 2011 a 2016, o grupo teria providenciado 15,5 milhões para a rede de doleiros, principalmente através de uma conta mantida em Nova York no banco Morgan Stanley.
O pagamento em reais seria recebido pelo Bozano, em dinheiro vivo, em alguns endereços no Rio de Janeiro. Por exemplo: na rua Visconde de Ouro Preto, número 5, 10o andar, no bairro de Botafogo. Este é o endereço indicado à Receita Federal pela Companhia Bozano, aberta em 1972 e tida como ativa pelo “leão” desde 2005.
modus operandi com Sanches e o grupo Bozano foi descrito por dois doleiros convertidos em delatores, Vinicius Claret, o Juca Bala, e Claudio Barboza, conhecido por Tony. Foram as delações da dupla que desencadearam a operação “Câmbio, Desligo”, a da prisão de uma penca de doleiros.
Juca e Tony contaram que faziam negócios com o grupo Bozano desde os anos 1990. Juca descreveu a empresa como “grande cliente”. Nas 423 páginas apresentadas a Bretas pelo Ministério Público Federal (MPF) com o pedido de prisões, a expressão “grande cliente” aparece duas vezes apenas: uma para se referir ao Bozano, outra para descrever dois doleiros parceiros dos delatores.
Uma pessoa que trabalhava para Juca e Tony na função de “carregador de mala” de grana e também virou delator, Carlos José Alves Rigaud, confirma parte da história sobre as relações com o Bozano e Sanches. Rigaud disse ter entregue dinheiro vivo na Avenida Rio Branco, no centro do Rio, onde fica o edifício Banco Bozano Simonsen.
Para reforçar a acusação, os dois doleiros delatores entregaram também ao MPF os sistemas que usavam para gerenciar os negócios. Nesse sistema, Sanches era apelidado de “barbeador”, um trocadilho com o fato de Bozano também ser nome de marca de espuma de barbear.
No pedido de prisão preventiva contra Sanches apresentado pelo MPF ao juiz Bretas, há dois exemplos de negócios feitos com “barbeador”. Um no valor de 250.380,06 dólares, com data de 30 de junho de 2015. Outro de 226.550 dólares, de 30 de setembro do mesmo ano.
Outro elemento a reforçar as acusações são informações da junta comercial do Rio. O endereço “Rua Visconde de Ouro Preto, número 5, 10o andar” é o de uma empresa aberta em nome de Sanches, a Kadon Empreendimentos, e foi também, até julho de 2006, sede das empresas Bozano Shoppings e Bozano Centers.
Diante das descobertas sobre o grupo Bozano no esquema, o MPF diz que “a investigação dos crimes de lavagem de ativos; evasão de divisas (em um possível movimento de remessa prévio) e pertinência à organização criminosa é medida que se impõe uma vez que há fortes elementos demonstrando as condutas típicas de ocultação do real proprietário e da movimentação de ativos, além da remessa de valores para o exterior sem o registro nos órgãos competentes”.
E Paulo Guedes?
Em 2013, ele se tornou sócio do bilionário Julio Bozano. Julio tinha vendido seu banco, o Bozano Simonsen, para o Santander, em 2000. Mas voltou à ativa no mercado financeiro em 2013, em sociedade com alguns outros gestores de recursos alheios. Entres estes, Guedes, que deixou uma empresa que tinha criado, a BR Investimentos, ser incorporada pelo grupo Bozano.
Desse novo arranjo societário no grupo, nasceu a Bozano Partners. Sanchez, o “barbeador”, foi um dos três participantes da Assembleia Geral constituidora da Partners. Esta é uma espécie de guarda-chuva formal da Bozano Investimentos, empresa da qual Guedes é sócio, membro do comitê executivo e do comitê estratégico.
Como a relação de Guedes com o grupo Bozano começou em 2013 e como as informações do MPF apontam “barbeador” a operar com a rede de doleiros até 2016, é possível que as investigações do esquema de doleiros chegue perto do guru econômico de Bolsonaro. De 29 de janeiro de 2008 a 19 de maio de 2016, o MPF contabiliza 29,847 milhões de dólares em movimentação de dólar no exterior na parceria entre “barbeador” e os dois doleiros delatores.
Mas Bolsonaro e Guedes só terão de se preocupar se as investigações andarem. E se não foram seletivas.
A propósito: o grupo Bozano tenta se desvincular das investigações. Em nota à Folha de S. Paulo, jornal que tratou da empresa nesta terça-feira 8 sem citar o vínculo de Paulo Guedes com ela, chamou Sanches de “ex-diretor” e disse que não atua no mercado de câmbio.
Fonte: DCM


Sai a lista com os 30 ganhadores da camiseta “somos milhões de Lulas”


Confira se você foi um deles e também as frases dos telespectadores que enviaram frases para a TV 247 e que receberão, em casa, a camisa com a estampa do cartunista Pxeira
TV 247 – Durante o programa Leo ao quadrado desta terça-feira, a TV 247 fez uma promoção com trinta camisetas "Somos todos Lula", criadas a partir de um desenho do cartunista Pxeira. Os vencedores foram os trinta primeiros que enviaram mensagens com uma mensagem a respeito do tema. Confira se você foi um deles e também as frases dos telespectadores.

1) Daniela Araújo – "Somos milhões de Lulas porque, sem o presidente Lula, jamais teria onde morar".
2) Rinaldo Rodrigues - "Somos milhões de Lulas porque Lula é o povo".
3) Bruno Castro – "Somos milhões de Lulas porque Lula foi o cara que fez o Brasil ser uma nação conhecida no mundo como uma nação próspera".
4) Jeferson Honorato – "Somos milhões de Lulas porque o Brasil está entregue a ladrões".
5) Leonardo Bettinelli – "Somos milhões de Lulas por que somos o povo brasileiro!"
6) Sandro Luiz – "Somos milhões de Lula porque somos democráticos e gratos por tudo que ele fez pelo país."
7) Silivaline – "Somos milhões de lula porque ele é a melhor opção para salvar o Brasil dos golpistas!!! Nosso única opção."
8) Fábio Pontes Martins – "Somos todos milhões de Lula, pois ele me ajudou a ir à universidade, fazer pós-graduação e mestrado e é o futuro do Brasil."
9) Mauro Frutuoso – "Somos milhões de Lula porque somos a favor da democracia."
10) Luciana Escobar – "Somos milhões de Lulas porque carregamos no coração todas as idéias que implementaram um Brasil melhor!!"
11) Alexandre Maia – "Somos milhões de Lula,  porque lutamos por uma país mais igualitário!"
12) Lucio – "Somos milhões de LULA porque LULA é Brasil de volta!"
13) Joselia Oliveira – "Somos milhões de Lula  por mais negros na Universidade."
14) Kátia Chaves – "Somos milhões de Lula porque Lula é por todos nós!"
15) Pedro Tortello – "Somos todos Lula porque somos todos humanos".
16) Saulo Wanderley – "Somos milhões de Lulas porque o Brasil perde milhões de horas a cada minuto que ele permanece preso".
17) Ailton Araújo – "Somos todos Lula, nenhum direito a menos".
18) Iêda Couto – "Somos milhões de Lula porque somos inteligentes".
19) Bianca Santos – "Somos milhões de Lula porque ele foi o melhor presidente que o Brasil já teve!"
20) Eduardo Leforte – "Somos milhões de Lulas porque Lula tem a alma do brasileiro!"
21) Rosane Raduan – "Somos milhões de Lula porque Lula nos multiplica!"
22) Marcelo Cseh – "Somos milhões de Lula porque a democracia não pode ser violentada."
23) Sonia Afonso – "Somos milhões de Lula porque Lula nos representa."
24) Diego Machado – "Eu sou lula porque sou socialista, sou solidário e tenho amor no coração como nosso presidente."
25) Gilberto de Azevedo Neto – "Somos milhões de Lula, porque ele é a melhor ideia que o Brasil já teve."
26) Bruno Caixeiro –  "Somos todos Lula Livre porque é uma questão DEMOCRÁTICA!"
27) Sônia Stelet – "Somos milhões de Lula porque foi nosso melhor presidente."
28) Caê Carvalho – "Somos milhões de Lula porque defendemos a democracia."
29) Pensylvania dos Santos – "Eu sou uma entre muitos milhões de Lula!"
30) Aline Lopes – "Somos milhões de Lula porque acreditamos em um Brasil melhor!" 


Chega ao fim a greve de “O Diário” em Maringá

Foto: Sindicato dos Jornalistas do Norte do Paraná

Depois de três meses de resistência, terminou uma das mais longas greves da história do jornalismo brasileiro. Em assembleia realizada nesta segunda-feira (7), os jornalistas de O Diário, de Maringá (PR), decidiram encerrar a mobilização.
Porém o desfecho da greve não representa o retorno dos trabalhadores a seus postos. Cansados de esperar pelo acerto de salários atrasados desde novembro do ano passado, os grevistas foram entrando, um a um, com ações de rescisão indireta na Justiça. Alguns já conseguiram, inclusive, a liberação do FGTS, cujo depósito foi interrompido em 2016. Neste período alguns profissionais buscaram emprego em outras empresas.
Desde o dia 7 de fevereiro, junto com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná, funcionários de O Diário promoveram uma série de protestos, panfletagens, reuniões com autoridades e representantes da sociedade civil organizada. Até mesmo uma arrecadação de cestas básicas para colegas foi realizada na tentativa de sensibilização do proprietário, o empresário .
“Entrar em greve não foi uma escolha, mas uma necessidade diante dos ataques da empresa contra os direitos básicos dos funcionários, como pagamento de salários”, resume Rodrigo Parra, ex-editor de O Diário. “A falta de pagamentos de salários e de respeito com esses profissionais forçou a greve, e a culpa da greve e da crise pela qual passa a empresa é da falta de competência na gestão de um importante jornal da cidade, bem como a constante ausência do proprietário, que andava mais preocupado com lâmpadas de LED do que com o jornalismo de qualidade”, dispara o ex-repórter do jornal Luiz Fernando Cardoso.
Durante a greve, um grupo não aderiu ao movimento e permaneceu fazendo edições do jornal de forma precária, utilizando-se de materiais produzidos por assessorias.“Sempre fizemos com amor e dedicação o nosso trabalho, evidente pela qualidade impressa em belíssimas edições que, acredito, jamais serão publicadas com a mesma competência novamente. Quem perde com isso são os leitores e a sociedade, onde o jornal conquistou sua credibilidade, mas a perdeu no momento em que mais devia valorizar seus funcionários”, lamenta Welington Vainer, ex-infografista do periódico. “O Diário perdeu sua relevância e credibilidade ao dar as costas a profissionais gabaritados de jornalismo, alguns com 10, 20 e até mais que 30 anos de casa”, completa Luiz Fernando Cardoso.
Ainda que não tenha atingido o objetivo de pressionar a empresa a cumprir seus deveres trabalhistas, os grevistas classificam o movimento como vitorioso, pois demonstrou que os jornalistas são capazes de se unir e brigar por seus direitos. “Para uma categoria acostumada a noticiar greves, ver-se forçada a entrar em uma, devido ao sofrimento de quase quatro meses de atrasos nos salários, é uma mudança de perspectiva. Foram dias difíceis, de uma luta que traz angústias, mas também dignidade. A união que existiu entre boa parte da redação e o apoio da comunidade vieram pra provar que tomamos o melhor caminho”, avalia a ex-repórter de O Diário Pauline Almeida.
Para a estagiária Maynara Guapo, a paralisação deixou um legado positivo. “Sempre sonhei em trabalhar no Diário. Por meio do Projeto O Diário na Escola, descobri o meu verdadeiro amor pelo jornalismo. Ter participado desta greve me fez refletir sobre ir em busca dos meus direitos. Aprendi muito durante meus meses de estágio, mas, com certeza, esta greve foi histórica e tenho orgulho de ter participado”, atesta.
A participação do Sindicato dos Jornalistas do Norte do Paraná nas a frente das tentativas de negociação foi destacada pelos profissionais. “Vale ressaltar a importância de um sindicato ativo neste momento. Sem o respaldo da diretoria e assessoria jurídica, não teríamos conseguido tamanha coesão”, destaca Pauline Almeida. “Agora é esperar da Justiça que faça seu papel e cobre do patrão nada mais do que honrar com seus compromissos”, concluiu a jornalista.
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