segunda-feira, 7 de maio de 2018

Gleisi Hoffmann: Por que não abrimos mão da candidatura Lula


A presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Lula Hoffmann, explica por que o partido não abre mão da candidatura do ex-presidente: “Se Lula é inocente, se a maioria do povo quer votar nele, se à luz da Constituição seus direitos políticos estão assegurados, por que razão deixaríamos de apresentá-lo como candidato?”
Por que não abrimos mão da candidatura Lula 
Gleisi Lula Hoffmann*

Lula é inocente. Conhecemos sua vida dedicada ao povo brasileiro. E conhecemos os vícios, falhas e arbitrariedades do processo que o condenou. Policiais, procuradores e juízes parciais atuaram com objetivos políticos, em cumplicidade com a Rede Globo e a grande mídia, para tirar Lula do processo eleitoral. Lula foi preso de forma apressada e ilegal, antes do trânsito em julgado da sentença na segunda instância. Foi uma decisão que, com certeza, num futuro próximo será anulada.
     
Lula carrega consigo a esperança e a confiança da parcela mais expressiva do povo brasileiro, que quer votar em seu maior líder em outubro próximo, apesar da perseguição e da prisão arbitrária . A grande maioria da população sabe que a pressa em prender Lula atendeu a seus adversários políticos, que não aceitam as vitórias eleitorais de Lula e do PT.
     
Confirmamos essa percepção por meio de  pesquisas sérias, quantitativas e qualitativas. A maioria dos pesquisados diz que a prisão arbitrária atende aos “grandes”, que querem ganhar mais sem Lula no governo. A setores do sistema judicial que “faz o jogo dos adversários de Lula e quer aparecer”. E à mídia, que “fica em cima demais de Lula e só mostra um lado”.
     
Os eleitores de Lula, que são ampla maioria em todas as pesquisas eleitorais, esperam que o PT e seus dirigentes façam sua defesa intransigente e garantam a viabilidade de sua candidatura, para preencher o vazio político que existiria sem ele, numa eleição que ocorrerá em momento tão difícil e conturbado da vida nacional.
     
A prisão de Lula não altera em nada o direito do PT de requerer o registro de sua candidatura até 15 de agosto. Aconteça o que acontecer, não há nenhuma margem legal para o indeferimento antecipado da candidatura de Lula, ao contrário do que dizem os comentaristas da Globo.
       
Até mesmo uma suposta inelegibilidade provisória pode ser revogada a qualquer tempo, conforme a lei e os antecedentes da Justiça Eleitoral e do STF, mesmo depois da eleição. E é isso que garante a Lula o direito de ser candidato, como está em parecer subscrito pelo jurista Luiz Fernando Casagrande Pereira, especialista em direito eleitoral. Parecer que até hoje não foi refutado.
       
Se Lula é inocente, se a maioria do povo quer votar nele, se à luz da Constituição seus direitos políticos estão assegurados, por que razão deixaríamos de apresentá-lo como candidato?  Seria fazer o jogo de seus algozes, que querem uma eleição sem Lula e pretendem com isso dar ares de normalidade democrática a uma disputa que estaria viciada pela ausência do maior líder popular brasileiro.
     
Não seremos nós, do PT, a entregar e desistir de nosso líder!
     
E para aqueles que tentam antecipar uma suposta inelegibilidade, apegando-se à “Lei da Ficha Limpa”, observem o artigo 26 C, e os julgados judiciais com base nele. Sempre que houver plausibilidade no recurso interposto de decisão condenatória, a inelegibilidade deve ser suspensa. Recentemente, a defesa de Lula interpôs recursos ao STJ e STF contra a decisão do TRF da 4ª Região. Mesmo quem acha defensável a decisão do TRF4 reconhece que os recursos de Lula apresentam teses juridicamente plausíveis.
     
Sabemos da responsabilidade política e histórica que temos com o País. Por isso persistiremos na candidatura de Lula até o fim. O PT sempre soube trilhar os caminhos junto do povo, e não será nesse momento que iremos nos orientar por avaliações ditadas de fora.
   
Lula é muito maior que a prisão em que se encontra, como ser humano e como líder. São 30 dias de prisão e Lula continua presente no cenário político nacional. Não conseguiram tirá-lo do dia a dia do país nem naturalizar sua prisão ou torná-lo invisível.
     
Respeitamos e reconhecemos o direito legítimo de todas as outras candidaturas, principalmente as de esquerda e centro-esquerda, com as quais mantemos permanente diálogo. Estaremos juntos, sem dúvida, na conclusão do processo eleitoral. Mas pela experiência, pelo legado, pela expressão popular, é Lula quem conseguirá consertar os rumos do país, pacificando-o e resgatando a dignidade do povo brasileiro.
*Gleisi Lula Hoffmann é senadora (PT-PR) e presidenta nacional do PT.



Cineasta é atacado por girafa em set e morre


Carlos Carvalho, de 47 anos, estava trabalhando como cinegrafista no momento em que foi atingido

Acervo Pessoal 
A gravação de "Premium Nanny 2", material que seria exibido em TV sul-africana, foi cenário de uma tragédia. O cineasta Carlos Carvalho, de 47 anos, trabalhava como cinegrafista no set quando foi atacado por uma girafa.
Carvalho foi atingido na cabeça e chegou a ser socorrida e levado de helicóptero ao Milpark Hospital, mas não resistiu.
Conforme a "Entertainment Weekly", que citou a produtora Two Oceans, a gravação ocorria no parque Glen Afric Country Lodge, a Noroeste de Joanesburgo. A girafa que atacou o cinegrafista foi um macho chamado de Gerald.
Integrante da equipe, Dirkus Van Der Merwe falou ao jornal Telegraph que a girafa começou a seguir a equipe, sem ameaçá-los, mas de repente, enquanto era filmado, se tornou agressivo. "Gerald balançou o pescoço e acertou-o na cabeça. Veio do nada, e Carlos nem viu. Não estava ciente do perigo". Segundo testemunhas, o diretor foi arremessado por cerca de quatro metros.  Merwe reforçou que o colega não fez "nada de errado". 
Carlos Carvalho foi aclamado com um Leão de Prata de Cannes, em 2003, por um comercial. O sul-africano também ganhou o African Movie Academy Awards, em 2014, por "O Reino Esquecido".
Notícias ao Minuto


Metade dos brasileiros considera que Dilma sofreu golpe em 2016


A derrubada da presidenta Dilma Roussef em 2016 foi um golpe de Estado e não um processo de impeachment dentro das regras do jogo democrático. É o que considera quase metade da população brasileira, depois da onda avassaladora que anestesiou a opinião pública em 2015/2016. 47,9% dos brasileiros e brasileiras dizem que houve um golpe, enquanto 43,5% avaliam que o impeachment foi legal 
247 - Assentada a poeira da maior guerra de informação já vista no país, para derrubar Dilma Roussef, a opinião pública começa a apresentar um veredito muito diferente do pretendido pelas mídias conservadoras e as elites nacionais. Quase metade da população (47,9%) já considera que o que aconteceu entre 2015 e 2016 foi um golpe de Estado e não um evento normal, democrático. É o que informa pesquisa em março pelo Instituto da Democracia e da Democratização da Comunicação, braço do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INTC).
O número dos que consideram que houve um impeachment dentro das regras do jogo democrático, é minoritário (43,5%), ao contrário do que aconteceu durante o auge da campanha de mídias contra Dilma, com manchetes diárias no Jornal Nacional da TV de Globo e de todos os jornais, TVs, revistas, e rádios de largo alcance, todos controlados por empresários conservadores, além da milionária campanha nas redes sociais.   
O levantamento foi realizado entre os dias 15 e 23 de março com 2.500 entrevistas domiciliares em 179 município. A margem de erro é de dois pontos. Para o cientista político Leonardo Avritzer (UFGM), que coordenou o trabalho, há uma série de eventos que deixaram à luz do dia o caráter do golpe. Ele mencionou, entre outros: a gravação que derrubou o senador Romero Jucá (MDB-RR) do ministério do governo Michel Temer logo no início da gestão, a descoberta de R$ 51 milhões ilegais atribuídos ao também ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB), a derrocada do senador Aécio Neves (PSDB-MG) após a divulgação de suas conversas com o empresário Joesley Batista e as denúncias contra o próprio Temer apresentadas pela Procuradoria-Geral da República.
Realizado antes da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o levantamento mostrou que também havia divisão em relação à condenação ao petista imposta pelo juiz Sergio Moro e confirmada pelo Tribunal Regional da 4ª Região. O impressionante na pesquisa é que mesmo diante do intenso "fogo de barragem" das mídias contra Lula, há uma parcela expressiva do país que considera sua condenação injusta: 39,1% (27,6% discordaram muito da condenação e 11,5% discordaram pouco). 45,5% dos consultados afirmaram concordar com a condenação do TRF-4 (30,3% concordaram muito com a condenação e 15,2% concordaram pouco). Com o tempo e a possibilidade de um juízo popular sem a pressão brutal das mídias de massa, é de se esperar um crescimento do sentimento de injustiça em relação á condenação já nos próximos meses. 
Leia mais aqui.


Blogueiro que ofendeu Gleisi é obrigado a se retratar


O blogueiro Fábio Cotrim, que ofendeu a senadora e presidente do PT Gelisi Hoffmann, foi obrigado pela justiça a se retratar, informa o DCM; Cotrim diz em sua carta de retratação que lamenta se dirigir à senadora "adjetivando-lhe por termos vulgares e misóginos, capazes de macular sua idoneidade privada e pessoal" e que "em tal publicação, mencionei atributos físicos da Senadora Gleisi Hoffmann para insultá-la, e hoje reconheço que tais ofensas agravam a afronta que cometi, pois atingem as mulheres em geral e contribuem para banalizar a violência de gênero"
Do DCM - A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, foi ofendida na rede social pelo blogueiro Fábio Cotrim. Processou e no último dia 4 de maio o blogueiro publicou uma retratação pública:
TERMO DE RETRATAÇÃO PÚBLICA

Eu, Fábio Cotrim Lima, pelo presente termo, retrato-me publicamente pelas ofensas que proferi contra a Senhora Senadora da República Gleisi Hoffmann.

No dia 20 de janeiro de 2018, publiquei em meu perfil na rede social Facebook mensagem em que ofendi a Senadora Gleisi Hoffmann, adjetivando-lhe por termos vulgares e misóginos, capazes de macular sua idoneidade privada e pessoal.
Em tal publicação, mencionei atributos físicos da Senadora Gleisi Hoffmann para insultá-la, e hoje reconheço que tais ofensas agravam a afronta que cometi, pois atingem as mulheres em geral e contribuem para banalizar a violência de gênero.
Na mesma mensagem, também atribuí à Senadora Gleisi Hoffmann a suposta prática de crime de ameaça, o que não corresponde com a verdade, vez que não praticou tal conduta e nem foi acusada desse fato.
Assumo a responsabilidade e reconheço as consequências desse ato, que extrapolou a liberdade de expressão do pensamento.
Assim, manifesto meu profundo lamento pelo ocorrido e peço desculpas à Senhora Senadora Gleisi Hoffmann pelos danos que causei à sua honra, bem assim, a todas as pessoas que se sentiram ofendidas por meus atos.
A presente retratação pública objetiva restabelecer a verdade e a idoneidade da ofendida, nos termos do acordo firmado nos autos do Processo nº 0710551-51.2018.8.07.0016, que tramita perante o 3º Juizado Especial Cível de Brasília/DF.
São Paulo, 4 de Maio de 2018.

(...) 
Se todos os ofendidos na internet fizerem assim, vai diminuir um pouco a selvageria na rede social. Tem gente que, diante do computador, fica valente e ultrapassa todos os limites.
Leia a matéria no site do DCM.



Projeto “Vamos Ler” é retomado na rede municipal de ensino em Apucarana

A professora Michela Vieira Prestes, coordenadora pedagógica do projeto, explica que os alunos receberão o jornal em sala de aula uma vez por semana - Foto: TN

Tribuna do Norte retoma neste mês o projeto cultural “Vamos Ler!”, que tem como objetivo estimular o gosto pela leitura e desenvolver o senso crítico entre as crianças. As atividades vão envolver 1,4 mil estudantes do 5º ano da rede municipal de ensino de Apucarana.
O projeto terá patrocínio máster da Itaipu Binacional e contará com apoio da Autarquia Municipal de Educação (AME) e Prefeitura de Apucarana.
Criado em 2000, o “Vamos Ler” envolveu mais de 100 mil crianças e jovens desde então. O projeto foi paralisado em 2015, mas agora será retomado na rede municipal de Apucarana, em um primeiro momento.
A professora Michela Vieira Prestes, coordenadora pedagógica do projeto, explica que os alunos receberão o jornal em sala de aula uma vez por semana. “Vamos iniciar nos próximos dias o trabalho de qualificação dos professores para trabalhar com o jornal em sala de aula, com a realização de oficinas pedagógicas”, explica. Ela assinala que o objetivo é formar cidadãos mais críticos com a análise de temas do cotidiano trazidos nas páginas do jornal. “O trabalho do jornal em sala de aula ajuda a enriquecer o vocabulário e a melhorar a interpretação de texto. Além disso, amplia a bagagem cultural e ajuda no desempenho escolar das crianças”, acrescenta Michela.  
Uma das atrações do “Vamos Ler” será a realização de um concurso cultural em parceria com a Itaipu Binacional. Durante o ano, os alunos realização atividades com o tema do meio ambiente e o trabalho desenvolvido pela Itaipu. No final do ano, os alunos destaque receberão como prêmio uma viagem para conhecer a usina, em Foz do Iguaçu.
REPERCUSSÃO
A secretária de Educação de Apucarana, Marli Fernandes, destaca que a inclusão do jornal na escola abre um leque de possibilidades na esfera pedagógica. “Tudo que traz mais alternativas para que as crianças aprendam de forma dinâmica, lúdica e crítica deve ser valorizado”, diz.
Segundo ela, o jornal impresso é um material rico em possibilidades. “A escola pode utilizar o jornal de várias formas, com leitura crítica, com reelaboração de material, de modo que a perspectiva é muito interessante”, comenta.
A Autarquia Municipal de Educação (AME) também planeja agregar o “Vamos Ler!” a outro projeto em andamento nas escolas municipais, a Biblioteca Itinerante, que leva o acervo para as salas. “Ofertar também jornais é um acréscimo importante dentro desse processo”, comenta.
Fonte: TN Online



Precatórios reduzem capacidade de investimentos em Apucarana


A falta de uma certidão negativa de débitos junto ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) está dificultando a liberação de duas importantes obras para Apucarana. Trata-se de novas alternativas de acesso à cidade, via Contorno Sul, pelas ruas Nova Ucrânia e Cristiano Kusmaull. 
O prefeito Beto Preto (PSD) explica que conseguiu junto ao Governo do Estado um crédito de R$ 4 milhões, via Fomento Paraná, destinado às obras de drenagem e pavimentação asfáltica destas duas ruas, mas a liberação está condicionada a uma certidão referente aos precatórios devidos por Apucarana. O município tem uma dívida próxima de R$ 64 milhões.
“Nos cinco anos e quatro meses que estou à frente da Prefeitura de Apucarana não gerei sequer um único centavo dessa dívida com precatórios, que já beira a casa dos R$ 64 milhões”, assinala Beto Preto. Ele acrescenta que neste mesmo período já pagou cerca de R$ 70 milhões de dívidas, sendo que deste total, quase R$ 30 milhões são referentes a precatórios.
O prefeito diz que, lamentavelmente, Apucarana figura hoje com a maior dívida per capta do Paraná referente a precatórios. “Isso é resultado de desmandos administrativos e gestões temerárias de meus antecessores – principalmente dos doze anos anteriores ,  que deixaram de pagar encargos sociais, desapropriações, empreiteiras que executaram obras e até prestadores de serviços”, assinala.
A aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) dos Precatórios pelo Congresso Nacional, em dezembro de 2017, deu um novo alento a centenas de municípios que não teriam condições de zerar seus precatórios até 2020, conforme havia determinado a justiça. Agora as prefeituras terão mais quatro anos para zerar os precatórios, ou seja, até 2024. Com a mudança da regra, a Prefeitura de Apucarana passou a pagar mensalmente cerca de R$ 1,15 milhão de precatórios, o que deve resultar num montante de R$ 13,8 milhões em 2018.
O prefeito Beto Preto pondera que a PEC dos Precatórios pode amenizar as dificuldades, na medida em que alonga o prazo para amortização das dívidas, mas as consequências delas ainda prejudicam muito Apucarana. “Apucarana acumula hoje R$ 63,5 milhões em precatórios e não conseguiria de forma alguma pagar esta soma num prazo de dois anos e meio, ou seja, até 2020”, comenta Beto preto.
Conforme revela o Procurador Geral do Município, Paulo Sérgio Vital, a Prefeitura de Apucarana tem atualmente 1.122 precatórios inscritos na fila para pagamento, que é controlada pelo Tribunal de Justiça do Estado. “Estimamos que outros 900 precatórios estejam tramitando para também ingressar nessa mesma fila”, revela Vital, assinalando que, "infelizmente, ex-prefeitos criaram um caos nas finanças do município".
O prefeito se manifesta contrariado com o “dinheiro bom” que está saindo dos cofres públicos para arcar com irresponsabilidades administrativas de ex-gestores. “Só para se ter uma ideia do que representa esse dinheiro dos precatórios, basta dizer que daria para reurbanizar e modernizar as três principais entradas de Apucarana, ao custo de cerca de R$ 20 milhões; seria possível ainda refazer toda a malha asfáltica do Núcleo João Paulo, com mais R$ 4 milhões e ainda sobraria recursos para outras obras e serviços”, avalia.  
Dívida inviabiliza importantes obras
O secretário municipal da fazenda, Marcello Machado, pondera que se as regras previstas na emenda constitucional 094/2016 – que previa zerar os precatórios até 2020 - fossem mantidas, Apucarana teria que arcar com um recolhimento mensal que beirava o patamar de R$ 1,7 milhão, em um cenário que poderia inviabilizar a gestão do prefeito Beto Preto. “Nestas circunstâncias, a prefeitura iria dispor de seus recursos somente para amortizar dívidas geradas por ex-gestores, comprometendo o dinheiro público para asfalto, escolas, creches e até para a prestação de serviços essenciais na cidade”, avalia Machado. Um dos maiores precatórios, na ordem de R$ 15 milhões é com a Construfert, empresa responsável por coleta de lixo. Também está na lista de precatórios, por exemplo, a construtora Cesbe, que fez obras no Viaduto da Vila Regina, e acumula dívida de R$ 500 mil.
Com o alongamento da dívida, segundo ele, o prefeito Beto Preto continua com dificuldades para contornar esse caos dos precatórios, mas com um rigoroso controle de despesas ainda poderá viabilizar obras e serviços, sempre buscando parcerias com o Estado e a União.
Atualmente, a Procuradoria Jurídica está questionando uma diferença de cerca de R$ 7 milhões em precatórios, referentes a 2017, que o TJPR está pleiteando. "Torna-se importante ressaltar que, aqueles que geraram os precatórios, pouco arcaram com as danosas consequências. O ex-prefeito João Carlos de Oliveira, por exemplo, pagou apenas R$ 5,3 milhões de precatórios, nos seus quatro anos de mandado (2009/2012). Já o prefeito Beto Preto, em cinco anos e quatro meses já pagou quase R$ 30 milhões", assinala o procurador.
Fonte: TN Online

Marcela Temer se joga em lago para salvar cão de Michelzinho


Cachorro Picolly estava sendo atacado por patos do Palácio da Alvorada

Reuters /Adriano Machado
A primeira-dama Marcela Temer se jogou no lago Paranoá, no Palácio da Alvorada, para salvar o cachorro do filho Michelzinho, chamado Picolly. O caso ocorreu há duas semanas, mas só veio à tona neste domingo (7).
As informações foram divulgadas pela revista Crusoé. Segundo a publicação, o cachorro foi atacado por patos ao entrar no lago. Marcela Temer não quis esperar por ajuda e mergulhou, de roupa e tudo, para fazer o resgate.
Militares que testemunharam o episódio teriam sido repreendidos por não terem ajudado a primeira-dama. Para a coluna Radar, da revista Veja, a Presidência da República informou que uma servidora chegou a ser transferida para uma nova função por não ter protegido Marcela Temer.
Notícias ao Minuto


Pedido de socorro de homem que estava em prédio incendiado é revelado


Ricardo Oliveira Galvão Pinheiro pede: 'Por favor, manda o helicóptero. Tira eu daqui!'

REUTERS/Paulo Whitaker
Eu tô no prédio que tá pegando fogo!". Foi a primeira frase de Ricardo Oliveira Galvão Pinheiro, uma das vítimas do incêndio do edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, centro de São Paulo. Conhecido como Tatuagem, ele tentava ajudar pessoas "que não conseguiram subir porque a fumaça é muito tóxica", como explicou.
"O senhor tá dentro do prédio?", pergunta a agente que atendeu o telefone de emergência da Polícia Militar. "Eu tô no prédio. Eu tô no último andar. Eu tô no térreo. Eu tô na, na, na cobertura! O fogo já tá aqui em cima. Por favor! O fogo já aqui em cima perto de mim!", alerta Ricardo, desesperado, ao pedir que mande um helicóptero. "Por favor, manda um helicóptero, tira eu daqui" (sic).
Um dos bombeiros que atuaram na tentativa de resgate na madrugada do dia 1º de maio, o sargento Caio Salgado Corá explicou, ao Fantástico, que subiu, com os colegas, 15 andares de escada, em um prédio vizinho, até chegar a um ponto onde pudesse ser feito o salvamento. Depois de abrir um "acesso na parede" com marretas.
À esta altura, Ricardo, que estava encurralado pelo fogo, desceu pelo cabo de para-raios até o 15º andar, altura em que recebeu um cinto de escalada e uma corda. Neste momento, quando ia ser puxado pelos agentes, a estrutura ruiu e ele foi atingido por uma laje.
"A gente sente o impacto grande, a gente chega as ser arrastado ali cerca de um metro, devido a este tensionamento da corda, a gente sente a corda romper, quando ele, infelizmente, se solta do nosso equipamento e vem a cair nos escombros", lamenta o sargento. "Como a gente estava a cerca de 3, 4 metros do prédio que desabou, a sensação de que ele viria a cair sobre nós, no primeiro momento, foi muito grande, o susto foi grande", finaliza.
Leia a transcrição do telefonema
- Polícia Militar, Emergência.
- Eu tô no prédio que tá pegando fogo!
- O senhor tá dentro?
- Hã?
- O senhor tá dentro do prédio?
- Eu tô no prédio. Eu tô no último andar. Eu tô no térreo. Eu tô na, na, na cobertura! O fogo já tá aqui em cima.
- Tem a altura do número aí? Mais ou menos a rua?
- É no começo da Rio Branco. O bombeiro já tá vindo pra cá.
- Eu vou avisar que o senhor tá em cima, tá?
- Por favor! O fogo já aqui em cima perto de mim!
- Tem mais alguém com o senhor aí?
- Teve gente que não conseguiu subir por causa da fumaça. É muito tóxica.
- Tá, tá. Tá bom. Eu vou avisar aqui, tá bom?
- Por favor, manda o resgate pra mim aqui, eu tô no térreo.
- Como é que é seu nome? Qual que é seu nome, senhor?
- Ricardo de Oliveira Galvão.
- Senhor Ricardo, eu já vou avisar, tá bom? É só aguardar aí.
- Por favor, manda o helicóptero. Tira eu daqui!
- Senhor, eu já tô avisando. Conte com a Polícia Militar. Boa noite.
Fonte: Notícias ao Minuto

sábado, 5 de maio de 2018

Dilma diz que Moro quebrou as cinco maiores construtoras nacionais


Deposta pelo golpe de 2016, a presidente eleita Dilma Rousseff fez uma crítica direta à Lava Jato, ao participar de um fórum em Londres; "As cinco maiores empresas de engenharia do Brasil foram sistematicamente destruídas", disse ela; Dilma também reafirmou a candidatura do ex-presidente Lula; "Em tempos normais, o PT pode apoiar outro partido e até deve. Agora, neste momento, nesta conjuntura, não é esta a posição do partido. Não há plano B"
247 – Deposta pelo golpe de 2016, a presidente eleita Dilma Rousseff participou de um fórum em Londres nesta tarde e fez uma crítica direta à Lava Jato, conduzida por Sergio Moro. "As cinco maiores empresas de engenharia do Brasil foram sistematicamente destruídas", disse ela. Até agora, Odebrecht e Andrade Gutierrez já deram calote em suas dívidas, a OAS entrou em recuperação judicial, enquanto outras empresas, como Mendes Júnior e UTC também foram devastadas.
No encontro, Dilma também reafirmou a candidatura do ex-presidente Lula; "Em tempos normais, o PT pode apoiar outro partido e até deve. Agora, neste momento, nesta conjuntura, não é esta a posição do partido. Não há plano B", afirmou, sinalizando que não haverá composição com Ciro Gomes ou outro nome.
Dilma também falou sobre o assassinato de Marielle Franco e o golpe de 2016. "A morte de Marielle tem três componentes: política, por ser vereadora, racial, por ser negra, e gênero, por ser mulher", declarou. Sobre o golpe, ela foi irônica. "Até as emas do Alvorada sabem que se tratou de um golpe. O maior temor do golpe é ser chamado de golpe", disse, que também apontou retrocessos. "Uma das primeiras medidas do Ministério das Relações Exteriores golpista foi fechar embaixadas na África".


Correios vão fechar 513 agências e demitir 5,3 mil trabalhadores



O grupo Correios pretende contribuir com o aumento do desemprego no Brasil ao declarar que irá fechar 513 agências e demitir 5.300 trabalhadores; O ex-presidente da Estatal Guilherme Campos afirma que o número de demissões poderá ser ainda maior, caso a empresa não consiga arcar com as dívidas trabalhistas; A estatal pretende economizar R$ 190 milhões com a ação
247 - O grupo Correios pretende intensificar a taxa de desemprego no Brasil ao declarar que irá fechar 513 agências e demitir 5.300 trabalhadores, segundo informações da colunista Andreza Matais, do Estadão. A proposta foi aprovada em fevereiro pela comissão diretora da empresa, mas mantida em sigilo há meses. 
Em Minas Gerais, das 20 agências mais rentáveis, 14 encerrarão suas atividades. Já em São Paulo, 167 agências fecharão as portas. 
O ex-presidente da Estatal Guilherme Campos afirma que o número de demissões poderá ser ainda maior, caso a empresa não consiga arcar com as dívidas trabalhistas.  O grupo pretende economizar R$ 190 milhões com a ação. 


Temer corta Bolsa Família de quase 1 milhão de famílias


Em abril, 312 mil famílias perderam o benefício; entre junho e julho do ano passado, mais 543 mil foram cortadas do programa, totalizando 935 mil famílias desprotegidas contra a fome e condenadas à miséria e à pobreza; Temer anunciou o reajuste no valor de 10 reais a mais para cada família; os cortes feitos no programa não foram destacados por Temer
Por Rosely Rocha, especial para o Portal CUT - Em um cenário de taxas recordes de desemprego e volta da fome e da miséria no país, o governo golpista e ilegítimo de Michel Temer (MDB-SP), em 10 meses, cortou quase um milhão de famílias, que recebiam, em média, R$ 177,71 por mês, do Programa Bolsa Família.
Em abril, 312 mil famílias perderam o benefício; entre junho e julho do ano passado, mais 543 mil foram cortadas do programa, totalizando 935 mil famílias desprotegidas contra a fome e condenadas à miséria e à pobreza.
Na véspera do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, em pronunciamento à nação, transmitido em cadeia nacional de rádio e televisão, Temer anunciou o reajuste no valor do Bolsa Família em 5,56%, o que dá, em média, R$ 10 reais a mais para cada família beneficiada do programa.
Os cortes feitos no programa não foram destacados por Temer, que também omitiu o fato de que, com menos famílias recebendo, o governo acabou economizando milhões de reais - uma medida típica de um governo que não tem um programa para os mais pobres, que adotou um modelo neoliberal nefasto que perpetua a crise econômica para favorecer os mais ricos e aumentar a desigualdade social.
É o que mostram os números do que vem sendo investido, ou retirado, do maior programa de distribuição de renda do país, criado pelo governo do ex-presidente Lula.
Segundo o economista Arthur Welle, do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica da Unicamp, o governo economizou R$ 69,7 milhões por mês com os cortes.
No cálculo, ele considerou as 13.772.904 famílias beneficiadas com R$177,71, em média, em abril, ou seja, depois dos cortes do governo.
"Ou seja, o reajuste no valor do benefício tem seu impacto reduzido quase que pela metade com a diminuição do número de beneficiários", diz Arthur Welle, que fez questão de explicar que "Este cálculo só considerou a redução do número de beneficiários de abril, não levou em conta, portanto, a redução no número de beneficiários do ano passado que foi ainda maior".
Para a secretária de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT, Jandyra Uehara, o corte nos benefícios associado ao desemprego e à destruição das políticas públicas jogam o Brasil no mapa da fome e da miséria e anunciam uma crise social sem precedentes.
"A saída para esta situação está no fortalecimento da luta do movimento sindical e popular, na defesa dos direitos e da democracia, com Lula livre e, eleito presidente, revogando todas as medidas antipovo dos golpistas", diz a dirigente.
Para o economista da Unicamp, Arthur Welle, programas como o Bolsa Família estimulam a economia, como mostram vários estudos feitos no Brasil.
"Para cada um real gasto em Bolsa Família temos um aumento de R$ 1,78 reais no Produto Interno Bruto (PIB)", exemplifica.
"Um conceito muito importante aqui é o 'efeito multiplicador' de um gasto. Como as pessoas mais pobres consomem/gastam quase tudo que ganham, o efeito multiplicado no PIB do benefício direcionado a essa parcela da população é muito grande", afirma Welle.
Outro estudo que comprova a importância da redistribuição de renda por meio de programas sociais, é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
A pesquisa mostra que as transferências sociais representam uma fonte de rendimento das famílias que é utilizada na aquisição de bens e serviços, no pagamento de impostos e contribuições e retida sob a forma de poupança.
Essas transferências estimulam a produção dos setores de atividades, que, por sua vez, incrementa o lucro das empresas e a remuneração do trabalho, retornando para as famílias e reiniciando o ciclo econômico do país.
Clique aqui para conferir a integra do estudo.
Temer dificulta acesso a programas sociais
O governo Temer prejudica ainda mais os vulneráveis na medida em que dificulta o acesso aos programas sociais.
Em artigo publicado no Portal da Rede Brasil Atual (RBA), a assistente social, especialista em Gestão de Políticas Públicas e mestranda do Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Rural da UFRGS, Paola Loureiro Carvalho, faz um alerta:
"Somado aos desligamentos, o corte orçamentário da política de assistência social, que em algumas rubricas fundamentais, como os Serviços de Proteção Social Básica e a Estrutura da Rede de Serviços de Atenção Básica, chegaram a 99%, desmonta a possibilidade das famílias serem acompanhadas e até mesmo incluídas no Cadastro Único do Governo Federal, porta de entrada do programa Bolsa Família".
Já a socióloga Isabel Pauline Georges (*), lamenta os cortes nos programas sociais do governo.
Francesa, radicada no Brasil há 11 anos, Isabel é pesquisadora do IRD – órgão público do governo francês que estuda os países em desenvolvimento – e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Segundo ela, que pesquisou o resultado dos programas sociais na cidade de São Paulo até 2015, muitas famílias utilizavam o Bolsa Família para ajudar no pagamento das prestações da casa própria, nos programas Minha Casa, Minha Vida - Faixa 1,destinada à camada mais pobre da população.
"Essas moradias foram construídas na periferia. Imagine um lugar sem transporte adequado, longe do centro econômico e agora com a crise, sem emprego. A única coisa que essas famílias tinham era um teto. Agora não sabem se ainda terão", diz Isabel
Para a socióloga, o Bolsa Família ainda é uma oportunidade para as pessoas evitarem trabalhos indignos.
"Ninguém sobrevive só de Bolsa Família, mas é um instrumento importante de dignidade. O programa foi pensado para que as pessoas incentivassem a educação de seus filhos, melhorando a qualidade de vida de toda uma nova geração".
"O que se vê hoje tanto em São Paulo como em São Carlos e, creio que no restante do Brasil, é a volta de crianças pedindo em faróis, o aumento de moradores de rua e de pedintes", lamenta a socióloga.
(*) Isabel Pauline Georges é autora do livro " As novas políticas sociais brasileiras na saúde e na assistência – Produção local do serviço e relações do gênero", em parceria com Yume Garcia dos Santos, socióloga e professora da Universidade Federal de Minas Gerais.


Laudos da prefeitura garantiam que prédio não corria risco de desabar


Engenheiro disse que não "verificou anomalias" na estrutura do edifício que desabou na última terça-feira (1º)

Reuters 
Relatórios do governo federal e prefeitura de São Paulo revelam o motivo pelo qual o prédio que desmoronou na última terça-feira (1º) não foi desocupado. Em novembro de 2016, um engenheiro da prefeitura afirmou que não havia problemas na estrutura do edifício. 
"Referente à estrutura da edificação ou sua estabilidade, não verificamos anomalias que impliquem em risco para o prédio", diz texto do engenheiro Álvaro de Godoy Filho.
Outro relatório, de março de 2017, diz que o prédio "não havia risco de desabamento". Em novembro do mesmo ano, o engenheiro repete que não foram verificadas "anomalias que implique em risco de desabamento". Até o momento, a prefeitura não se manifestou sobre o engenheiro que assinou estes documentos.
De acordo com o G1, o Ministério Público afirmou em 2016 que já havia cobrado o governo federal, que era proprietário do imóvel, sobre a desocupação. Para desfazer a ocupação do edifício, a então superintendente do Patrimônio da União, Cláudia Fellice, disse que seria preciso “contratar empresas para fazer a mudança dos moradores, e para guardar os móveis”. Segundo ela, esta operação custaria R$ 16 mil.
A guarda provisória passou para a Prefeitura de São Paulo em 17 de outubro de 2017. Desde então, a gestão diz que vinha negociando com os moradores da ocupação, por saberem da necessidade das famílias de deixarem o local. A prefeitura disse ainda que a tutela legal continua sendo da União, apesar da guarda provisória.
Notícias ao Minuto