quinta-feira, 22 de junho de 2017

Gleisi acusa Moro e Dallagnol de usar processo de Lula para ganhar dinheiro


"Além de quererem tolher a vida política do presidente, de fazerem uma caçada ao seu direito civil como cidadão, isso ainda virou produto de ganhar dinheiro por parte desses juízes e procuradores que o estão acusando", discursou Gleisi Hoffmann (PR), líder do PT no Senado
Agência Senado - Em pronunciamento nesta quarta-feira (21), a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse que o ex-presidente Lula é "vítima de perseguição sistemática no plano judicial" para impedir que seja candidato à presidência da República em 2018. A senadora também afirmou que os responsáveis pela Operação Lava Jato estariam "lucrando" em palestras para detalhar as acusações contra Lula.
— Além de quererem tolher a vida política do presidente, de fazerem uma caçada ao seu direito civil como cidadão, isso ainda virou produto de ganhar dinheiro por parte desses juízes e procuradores que o estão acusando — afirmou.
Gleisi afirmou ainda que as denúncias do Ministério Público contra Lula são infundadas. Ao mencionar a apresentação das alegações finais da defesa de um dos processos contra o ex-presidente, ela questionou a falta de provas sobre a propriedade do apartamento tríplex no Guarujá, que de acordo com o Ministério Público teria sido repassado a Lula em razão de três contratos da empreiteira OAS com a Petrobras.
— Como eles provam isso? Não provam, porque não há prova. Não há prova de que o presidente recebeu esse apartamento. Não há escritura, não há absolutamente nada. Mas, como eles estão fazendo na política, possivelmente o juiz Sérgio Moro vá condenar. E vai condenar por quê? Porque exatamente eles não querem o Lula como candidato a presidente — concluiu.


Requião desabafa: Presidente acusado de meliante pela própria PF...PQP


"Transformaram nosso país em República bananeira", critica o senador Roberto Requião (PMDB-PR) pelo Twitter; nessa semana, um relatório preliminar da Polícia Federal enviado ao STF configurou com "vigor" como crime de corrupção passiva a relação entre Temer e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR)
Paraná 247 - O senador Roberto Requião (PMDB-PR) desabafou no Twitter nesta quarta-feira 21 sobre as acusações contra Michel Temer após a delação da JBS.
"Um presidente acusado pela própria Policia Federal e pela PGR de meliante? Transformaram nosso país em República bananeira. PQP!", postou Requião.
Nessa semana, um relatório preliminar da Polícia Federal enviado ao STF configurou com "vigor" como crime de corrupção passiva a relação entre Temer e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).


Ao negar, Caixa confessou ser dona do triplex do Guarujá


"Num evidente uso político da instituição, a Caixa, ontem, correu a  'desmentir' a defesa de Lula e dizer que não é  'dona dos direitos econômicos e financeiros do apartamento tríplex no Guarujá'", aponta Fernando Brito, editor do Tijolaço; ele lembra, no entanto, que como estava hipotecado à Caixa, o famoso triplex do Guarujá jamais poderia ser "doado" a Lula, como se aponta na ação que será julgada pelo juiz Sergio Moro; "O mais triste é que a imprensa brasileira, diante do fato de um ex-presidente da República estar na iminência de ser condenado por receber como propina de uma empreiteira um apartamento que a empreiteira alienou à Caixa e que só pode ser transferido com a dívida ou se a dívida for paga, o que nunca o foi", diz Brito
Num evidente uso político da instituição, a Caixa, ontem, correu a “desmentir” a defesa de Lula e dizer que não é “dona dos direitos econômicos e financeiros do apartamento tríplex no Guarujá.”
Diz, na nota publicada no UOL: “”em 2009, o FGTS adquiriu debêntures [títulos de dívida] da OAS Empreendimentos garantidas, entre outros, pela hipoteca do empreendimento Solaris (de propriedade da OAS Empreendimentos). Tal garantia não impede a comercialização dos imóveis”.
Hoje, a defesade Lula rebateu a Caixa, dizendo que não é verdade que a Caixa não seja a dona do imóvel. E que isso não quer dizer que o imóvel não pudesse ser vendido.
Vou tentar explicar de maneira fácil para entender-se o que há nisso.
Se o apartamento fosse dado em hipoteca, ele poderia ser vendido ou doado, sim, desde que a hipoteca fosse transferida para o comprador.
É por isso que qualquer um que vá comprar um imóvel tem de pedir aquela certidão negativa de ônus e alienações, senão vai comprar um receber em doação o imóvel com a dívida junto.
“Vou te dar o apartamento, Lula, sem te cobrar nada, você só vai ter de pagar o valor dele à Caixa”.
Mas não é hipoteca, segundo a defesa de Lula, é “cessão fiduciária”:
A cessão dos recebíveis do triplex (apartamento 164 A) e das demais unidades do Solaris ocorreu no “segundo aditamento ao contrato de cessão fiduciária em garantia de direitos creditórios e de direitos sobre contas bancárias”, que foi firmado em 19/10/2010. Esse documento desmonta a versão do corréu Léo Pinheiro de que teria transferido a propriedade do tríplex ao ex-Presidente, em 2009, considerando que 1 ano depois a OAS cedeu ao FGTS/Caixa os recebíveis.
Não é uma convicção, são documentos, registrados em cartório, que envolvem todas as unidades do empreendimento “Mar Cantábrico”, que virou o tal Edifício Solaris.
E então, com cessão fiduciária, é possível dizer, sim, que a Caixa é a proprietária do apartamento. Não sou eu quem o diz, mas o especialista  em Direito Empresarial, mestre e doutor no tema e professor Jean Carlos Fernandes, em artigo no Jusbrasil:
É inquestionável, portanto, que a alienação fiduciária e a cessão fiduciária são modalidades de negócio fiduciário de constituição de propriedade fiduciária, preferindo-se, por técnica jurídica, quando se tratar de cessão fiduciária de direitos, falar-se em titularidade de direitos, deixando o termo propriedade para quando a garantia incidir sobre bens móveis ou imóveis. (…)
O Código Civil, portanto, se refere às espécies de propriedade fiduciária ou de titularidade fiduciária, que compõem, por sua vez, a propriedade fiduciária em sentido lato. A primeira – propriedade fiduciária em sentido estrito – incidente sobre coisa (bem móvel ou imóvel); e a segunda – titularidade fiduciária – incidente sobre direitos/créditos.
O mais triste é que a imprensa brasileira, diante do fato de um ex-presidente da República estar na iminência de ser condenado por receber como propina de uma empreiteira um apartamento que a empreiteira alienou à Caixa e que só pode ser transferido com a dívida ou se a dívida for paga, o que nunca o foi.
Mas, claro, como para o Dr. Sérgio Moro, isso não vem ao caso.


STF tem saída honrosa: Anular o golpe e devolver o mandato a Dilma


Agora que ficou mais do que provado que o impeachment foi uma conspiração de políticos corruptos para derrubar uma presidente honesta e frear a Lava Jato, o Supremo Tribunal Federal ainda tem a chance de se redimir, anulando o golpe de 2016; nesta quarta-feira 21, em Brasília, um grupo de manifestantes de vários partidos, sindicatos e associações defendeu essa saída honrosa para o País; antes de ser deposta, Dilma assumiu o compromisso de convocar eleições diretas – o desejo de 87% dos brasileiros
247 - Agora que ficou mais do que provado que o impeachment foi uma conspiração de políticos corruptos para derrubar uma presidente honesta e frear a Lava Jato, o Supremo Tribunal Federal ainda tem a chance de se redimir, anulando o golpe de 2016.
Nesta quarta-feira 21, em Brasília, um grupo de manifestantes de vários partidos, sindicatos e associações defendeu essa saída honrosa para o País; antes de ser deposta, Dilma assumiu o compromisso de convocar eleições diretas – o desejo de 87% dos brasileiros.
Leia mais sobre o ato na reportagem da Rede Brasil Atual:
Ato pressiona STF a desengavetar processo pela anulação do impeachment
Em manifestação diferente das demais, com muitos banners da ex-presidenta Dilma Rousseff e de Leonel Brizola (líder pedetista morto em 2004), grupos de pessoas de vários partidos, sindicatos e associações reúnem-se nesta quarta-feira (21), na capital do país, para pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre um tema que tem sido visto como superado por muita gente.
Apesar das principais discussões políticas, atualmente, serem sobre mudança constitucional para convocação de eleições diretas ou por um nome para suceder a Michel Temer por via indireta, esses grupos que estão no ato querem que o STF tire da gaveta e julgue de uma vez os mandados de segurança que pedem a anulação do processo de impeachment de Dilma.
"A presidenta Dilma Rousseff não desistiu de voltar ao cargo, caso contrário ela não estaria fazendo palestras quase todos os dias para denunciar o golpe ocorrido no Brasil em 2016. Não é um gesto de desejo para retornar ao poder e sim de restabelecimento da democracia que nos foi roubada", afirmou a enfermeira aposentada e militante do PT Edva Aguilar, uma das integrantes do movimento.
Com o apoio de parlamentares, que desde as 12h30 estão se revezando entre o local e o Congresso Nacional para participar dos debates e fazer discursos, eles pretendem sair em passeata, no final da tarde, a partir da rua onde estão com a tenda armada – entre os prédios dos ministérios do Planejamento e da Agricultura – até a Praça dos Três Poderes (em frente à sede do STF).
Mobilizações de 2013
De acordo com os organizadores, em especial o chamado Movimento pela Anulação do Impeachment, o momento é importante por diversas razões. Uma delas é o fato de que quatro anos atrás explodiram em todo o país os protestos de junho de 2013 (no período da Copa das Confederações, que antecedeu a Copa do Mundo de 2014). E, em especial nesta quarta-feira, completam-se quatro anos do discurso feito por Dilma que, de uma forma democrática, chamou os governadores ao Palácio do Planalto e propôs um pacto com várias ações, em atendimento aos pedidos da população.
A segunda razão, segundo afirmou o presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, é a instabilidade política em si, observada atualmente. "O país está vivendo um dos seus piores momentos, sem falar que este é o pior momento do governo ilegítimo de Michel Temer", destacou.
Outro motivo é a lembrança da ruptura que o país viveu em 2016, considerada a mais grave desde a sua redemocratização, que culminou com atos diversos de violência contra as manifestações populares vistas nos últimos meses. O que levou ao decreto de Michel Temer que autorizou o uso das Forças Armadas para conter manifestantes em Brasília, no final de maio, dentro do dispositivo constitucional de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
"Isto aqui é uma ação para tomada de posicionamento no sentido de reivindicarmos o que é de direito dos brasileiros, com a anulação desse impeachment. Um impeachment sem crime foi um golpe que colocou o Brasil num estado de exceção", acrescentou Pimenta.
Arbitrariedades ampliadas
De acordo com um dos diretores do Sindicato dos Servidores Públicos do Distrito Federal, Expedito Mendonça, o principal reflexo das mudanças depois do impeachment de Dilma Rousseff tem sido a ampliação das arbitrariedades e a repressão policial, principalmente contra sindicalistas. Mendonça aproveitou sua fala para denunciar que um companheiro de sindicato foi conduzido ontem (20) de forma violenta por policiais militares, na mesma Esplanada dos Ministérios onde eles estão reunidos, enquanto convidava colegas para uma reunião.
"Ele foi obrigado a entrar à força num carro da PM e levado a uma delegacia com o argumento de que estava num local onde não poderia fazer este tipo de convite. É um absurdo. A Esplanada dos Ministérios não tem dono, é um espaço, desde a sua construção, destinado ao povo, aos trabalhadores do país." Expedito Mendonça se juntou aos discursos de parlamentares como Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Erika Kokay (PT-DF), para quem o processo de impeachment de Dilma foi uma ação orquestrada das elites e forças conservadoras brasileiras desde a reeleição da ex-presidenta, em 2014.
Edva Aguilar ressaltou que o Brasil já teve um passado histórico marcado por décadas de escravidão e de desrespeito aos trabalhadores e ao povo de um modo geral. "Quando olhamos o passado percebemos que sempre que vimos chegar ao poder um governo progressista, houve também perseguição por parte das elites. Não adianta gritarmos só 'Fora Temer', porque a subida de Temer foi apenas a ponta do golpe".
Para Edva, a importância de se pressionar o Judiciário e reunir a população para pedir a anulação do impeachment se dá pela visão deste grupo de que "o STF é o caminho mais fácil para se conseguir o feito, diante de um Congresso cheio de compromissos espúrios dos parlamentares com os seus financiadores". "No Supremo, precisaríamos de apenas seis votos para conseguir anular todo o processo e conseguir a volta ao cargo da presidenta para que fique até 2018", observou.
A manifestação conta com cenas insólitas, em que são observados ao lado dos militantes trajando camisetas vermelhas, várias pessoas de paletó e blasers (no caso das mulheres). Tratam-se de servidores dos ministérios que se revezam entre uma saída e outra para acompanhar o ato, como é o caso de Cleide Nunes, assistente administrativa do Ministério da Saúde. "Estou no meu horário de almoço e vim até aqui para prestigiar o pessoal. Talvez não possa ficar até o fim, mas farei tudo para conseguir acompanhar a passeata no final do dia", disse.
Realizado de forma pacífica, o evento também tem a presença de dirigentes da executiva nacional do PT, do líder do partido no Senado, Lindbergh Farias (RJ), e da executiva da legenda no Distrito Federal, entre outros deputados e senadores. Há caravanas de pessoas das regiões administrativas do DF e de cidades do interior de Minas Gerais, Goiás e São Paulo. Os chavões principais gritados pelos manifestantes são: "Não ao Golpe" e "Volta Dilma".


quarta-feira, 21 de junho de 2017

Moradores do Recanto Mundo Novo comemoram início da pavimentação

Moradores esperam a mais de 20 anos por essa obra
(foto: Profeta)
Anos de sofrimento em meio ao barro e poeira em breve será passado para os moradores que residem no Recanto Mundo Novo. Com investimento na ordem de R$ 454.020,00 com recursos próprios do município, a Prefeitura de Apucarana iniciou nesta quarta-feira (21), as obras de drenagem, meio fio e pavimentação asfáltica no bairro.
Nesta primeira etapa serão pavimentadas as ruas Mato Grosso, entre a Rua Fernando Pereira até a Rua México e toda extensão da Rua Estados Unidos, totalizando 6.200 mil metros quadrados, com padrão de alta qualidade em Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ). O prefeito Beto Preto destaca que “este benefício social que é o asfalto, é literalmente o fim de anos de luta para estes moradores, que tiveram que conviver com ruas de chão”, destacou o prefeito. Ele frisa que a viabilização dessa obra era um compromisso de seu governo e que economizou recursos para viabilizá-la
Os moradores que serão beneficiados esperaram pelo asfalto por mais de 20 anos. “Aqui era uma buraqueira sem tamanho. Quando chovia então, descia muita água e empoçava tudo aqui na frente da minha casa. Agora estou olhando aqui, vai ficar muito bom”, disse Ester Nogueira, moradora da Rua Mato Grosso. Mesmo com o frio, ela fez questão de acompanhar as maquinas executando os primeiros serviços. “Eu moro aqui desde 1996 e não poderia agora deixar de ver isto de perto. Estamos todos muito felizes com a prefeitura. Sempre paguei meu IPTU em dia, mas agora pago com mais gosto, pois a gente vê o retorno”, frisou Ester.
A obra está sendo executado pela empresa Tapalam, ganhadora do processo licitatório, que deve entregar a obra até o mês de dezembro.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura


São Paulo visita Atlético-PR para voltar a vencer e quebrar tabu

(Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
Em situação delicada no Campeonato Brasileiro, o pressionado São Paulo visita o embalado Atlético-PR, às 21h45 (de Brasília) desta quarta-feira, em Curitiba, pela nona rodada do torneio. Há três jogos sem vencer, o Tricolor vem de derrota para o Atlético-MG, resultado que culminou com a queda da equipe para o 14º lugar, com 10 pontos ganhos, apenas dois acima da zona de rebaixamento.
Portanto, um triunfo do São Paulo na Arena da Baixada, onde jamais venceu (11 derrotas e cinco empates desde a inauguração do estádio, em 1999), recolocaria o time na briga pelo G6 e espantaria a crise que ronda o Morumbi.
“Partida tradicionalmente difícil, mas temos que buscar os pontos lá. Não conseguimos vencer no último final de semana, então isso nos traz pressão para ganhar um jogo que na história, o São Paulo não traz vitórias na Arena da Baixada. Temos que buscar o resultado fora de casa, e para isso vamos ter de mudar o rumo da história”, analisou o técnico Rogério Ceni.
Em relação ao time que perdeu no domingo, o São Paulo terá algumas mudanças. Em descrédito com a torcida, pelas frequentes falhas, e com a diretoria, pelas declarações feitas após o revés diante do Galo, Lucão sequer viajou com a delegação para Curitiba, assim como Maicon, que está perto de ser vendido ao Galatasaray, da Turquia.
Assim, o miolo de zaga no esquema 3-4-3 de Rogério Ceni deverá ser formado por Éder Militão, Rodrigo Caio e Douglas. A lista de desfalques também tem Maicosuel, ainda aprimorando a forma física, João Schmidt, com um entorse no joelho esquerdo, e Denis, com uma tendinite no ombro esquerdo. No ataque, Wellington Nem, que não foi bem contra o Galo, pode ceder lugar a Marcinho, o que levaria Thiago Mendes ou Buffarini à ala direita, já que Bruno sequer foi relacionado por opção técnica.
Já o Furacão começou a reagir na competição, embora ainda figure na zona de rebaixamento. As duas vitórias conquistadas até o momento, entretanto, aconteceram fora de casa, o que não é comum para a história da equipe rubro-negra, sempre forte em seus domínios. Diante do Tricolor, por exemplo, na nova Arena foram realizados 15 confrontos desde 1999, com 11 vitórias atleticanas e quatro empates.
Para que os números sigam favoráveis, o técnico Eduardo Baptista pode novamente promover mudanças na equipe. A peça-chave para isso é Sidcley. O lateral tem se mostrado decisivo jogando no meio-campo e, se for mais uma vez deslocado, abre espaço para a entrada de Nicolas pelo lado. Na defesa, Paulo André pode ser mais uma vez poupado, enquanto no ataque a expectativa é de mais uma chance para Grafite desencantar diante de seu ex-clube.
Quem retomou seu espaço na equipe e mais uma vez aparece entre os titulares é Deivid, que projeta pressão no caldeirão rubro-negro, mas que pode se transformar em apoio caso a sequência de resultados positivos tenha continuidade. “É difícil atuar em casa vindo de derrotas. Então essas duas partidas foram abençoadas para nós, o time estava precisando. Agora, com essas duas vitórias, teremos tranquilidade para buscar a primeira vitória dentro de casa”, avaliou.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-PR X SÃO PAULO
Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Data: 21 de junho de 2017, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Wágner do Nascimento Magalhães (RJ – Fifa)
Assistentes: Rodrigo Henrique Correa (Fifa) e Thiago Henrique Neto Correa Farinha (ambos do RJ)
ATLÉTICO-PR: Weverton; Jonathan, Wanderson, Thiago Heleno e Sidcley; Otávio, Deivid e Lucho (Nicolas); Nikão, Douglas Coutinho (Pablo) e Grafite
Técnico: Eduardo Baptista
SÃO PAULO: Renan Ribeiro; Militão, Rodrigo Caio e Douglas; Thiago Mendes (Buffarini), Jucilei, Cícero (Thiago Mendes) e Júnior Tavares; Cueva, Marcinho e Lucas Pratto
Técnico: Rogério Ceni
Gazeta Esportiva


Contra Atlético-GO, Palmeiras mira inédita segunda vitória seguida

(Foto: Cesar Greco/Divulgação)
Às 21 horas (de Brasília) desta quarta-feira, no Estádio Palestra Itália, o Palmeiras enfrenta o Atlético-GO, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. Diante do adversário goiano, o time dirigido pelo técnico Cuca tenta vencer dois jogos seguidos pela primeira vez no torneio nacional.
Em um começo irregular no Campeonato Brasileiro, o Palmeiras bateu alternadamente Vasco, Fluminense e Bahia. Após o triunfo em Salvador, o primeiro na condição de visitante, a equipe alviverde tem uma nova oportunidade de iniciar uma sequência de triunfos.
“É um time que precisa ganhar e vem com um certo respeito, mas não tem mais resultado garantido. O Campeonato Brasileiro está muito competitivo nos últimos anos e precisamos entrar 100% ligados. Todo cuidado é pouco e vai ser muito difícil”, afirmou o versátil Jean.
Sem o lesionado volante Thiago Santos, Cuca pode deslocar Jean para o meio e manter Mayke na lateral direita. Se preferir usar Jean na ala, o zagueiro Luan é opção para a cabeça de área. No ataque, com Willian suspenso, o treinador tem a alternativa de escalar o colombiano Miguel Borja como titular.
Os veteranos Edu Dracena e Zé Roberto, poupados contra o Bahia, estão prontos para retornar. O meia Guerra e o atacante Keno sofreram pancadas em Salvador, mas não devem ser problema. O atacante Dudu, desfalque nos últimos cinco jogos, já se recuperou de lesão muscular e pode ficar no banco de reservas.
Com 148 gols em 80 partidas desde a reabertura do Estádio Palestra Itália, realizada em 2014, o Palmeiras pode alcançar o 150º tento na arena diante do Atlético-GO. Responsável por 15 gols no local, Dudu é o artilheiro – curiosamente, o time da casa venceu sempre que o camisa 7 balançou as redes.
Com apenas seis pontos ganhos, o Atlético-GO ocupa a penúltima colocação do Campeonato Brasileiro. O time goiano perdeu todos os seus três jogos como visitante no torneio nacional e, com 15 gols sofridos, tem a segunda pior defesa, superando apenas o Vasco (17).
Na última rodada, o Atlético-GO acabou derrotado pelo Atlético-PR dentro de casa. O volante Igor sofreu lesão contra o adversário paranaense e será substituído por Silva. Já Luiz Fernando entra no lugar do poupado Jorginho. O atacante Walter, por sua vez, está afastado para recuperar a forma.
“Da mesma forma que perdemos do Atlético-PR aqui, podemos montar uma estratégia eficiente e trazer pontos (como visitantes). Na Série A, temos que buscar resultados fora de casa. É superação”, afirmou o ex-volante Doriva, atual comandante do Alético-GO.
FICHA TÉCNICA:
PALMEIRAS X ATLÉTICO-GO
Local: Estádio Palestra Itália, em São Paulo-SP
Data: 21 de junho de 2017, quarta-feira
Horário: 21 horas (de Brasília)
Arbitragem: Antonio Dib Moraes de Sousa
Assistentes: Cleriston Clay Barreto Rios e Fabio Pereira
PALMEIRAS: Fernando Prass; Mayke (Luan), Yerry Mina, Edu Dracena e Zé Roberto; Jean e Tchê Tchê; Roger Guedes, Guerra e Keno; Borja
Técnico: Cuca
ATLÉTICO-GO: Felipe; André Castro, Eduardo Bauermann, Roger Carvalho e Bruno Pacheco; Silva, Marcão, Andrigo, Luiz Fernando e Breno Lopes; Everaldo.
Técnico: Doriva
 Gazeta Esportiva


Desfalcado, Santos pega o Vitória para colar nos líderes do Brasileiro

(Foto: Ivan Storti/ Santos FC)

Mesmo com o empate em 0 a 0 com a Ponte Preta, no último sábado, no Pacaembu, o Santos ganhou uma posição na tabela e entrou no G4 do Campeonato Brasileiro. Mesmo assim, a equipe comandada por Levir Culpi ainda não passou total confiança aos torcedores e também não deslanchou no torneio nacional. Nesta quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), contra o Vitória, no Barradão, o Peixe terá pela frente um ‘teste’ que mostrará se o elenco alvinegro tem condições de brigar pelo topo.
Afinal, o Santos terá os desfalques de quatro titulares diante do time baiano: Lucas Lima, Thiago Maia, Zeca e Ricardo Oliveira. O camisa 10 é quem mais surpreende. O meia, que há duas rodadas retornou à equipe após se recuperar de lesão no músculo posterior da coxa direita, voltou a ser vetado por conta de uma forte gripe. Com isso, Vitor Bueno será o titular na função de armador.
Já Thiago Maia era desfalque certo. O volante levou o terceiro cartão amarelo contra a Ponte e cumpre suspensão automática. O provável substituto seria Leandro Donizete. Porém, o experiente jogador pediu dispensa do jogo para resolver problemas particulares. Sem assim, o jovem Alison, que retornou recentemente de empréstimo do RB Brasil, ficou com a vaga.
Por fim, Ricardo Oliveira e Zeca seguem fora. O centroavante está se recuperando de contusão no tornozelo esquerdo. A previsão do departamento médico Peixe é que o camisa 9 volte aos treinos no gramado ainda nesta semana. O mesmo vale para o lateral-esquerdo, que sente dores na panturrilha.
Apesar dos problemas, o colombiano Jonathan Copete acredita na força do elenco santista e espera um bom resultado em Salvador.
“É um grupo que sempre esteve fechado, unido. O time não baixou a guarda e fizemos bons jogos. Queremos fazer um bom torneio e desfrutar do campeonato ao longo do ano. Eu venho de um futebol diferente, em que não se é titular sempre. Não me é estranho (as mudanças no time). Temos que estar ligados para qualquer jogo”, explicou o atacante, que ‘roubou’ de Vitor Bueno o posto de titular no ataque do alvinegro.
Vitória reforçado

Se o Santos viaja para Salvador recheado de problemas, o Vitória vive situação inversa. Apesar do triunfo sobre o Sport por 3 a 1, no último domingo, na Ilha do Retiro, o Leão estava sem Kieza e Gabriel Xavier. Os dois, porém, estarão disponíveis contra o Peixe.

Recuperado de uma contusão na região póstero lateral da perna direita, o atacante treinou normalmente e deve ser titular nesta quarta-feira. Já o meia volta após cumprir suspensão automática por ter sido expulso no empate com o Botafogo.
Além dos reforços, o Vitória também conta com a força do Barradão para bater o Alvinegro da Vila. Dos 17 jogos que fez no estádio nesta temporada, o Leão venceu 14 vezes, empatou duas e sofreu somente uma derrota. No Brasileirão, o time derrotou o Atlético MG por 2 a 0 e empatou em 2 a 2 com o Botafogo.
“Já são três jogos de invencibilidade numa competição tão difícil que é o Campeonato Brasileiro. Queremos aumentar a série invicta para atingirmos nossos objetivos. A maratona de jogos e viagens vem sendo enorme. Quem consegue sair bem nesse período costuma fazer campanhas sólidas, e é isso que estamos buscando”, disse o lateral Patric, que já marcou quatro gols contra o Santos e será titular nesta quarta.
FICHA TÉCNICA
VITÓRIA X SANTOS
Local: Estádio do Barradão, em Salvador (BA)
Data: 21 de junho de 2017, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (SC)
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (SC) e Helton Nunes (SC)
VITÓRIA: Fernando Miguel; Patric, Kanu, Fred e Geferson; Fillipe Soutto, Uillian Correia e Gabriel Xavier; Neilton, David e Kieza.
Técnico: Alexandre Gallo
SANTOS: Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, David Braz e Jean Mota; Renato, Alison e Vitor Bueno; Copete, Bruno Henrique e Kayke.
Técnico: Levir Culpi

Gazeta Esportiva

terça-feira, 20 de junho de 2017

Justiça marca audiências para ouvir mais de 200 testemunhas em ação da segunda fase da Operação Publicano

Depoimentos foram marcados para dezembro. Processo chegou ter trâmite suspenso, mas TJ-PR determinou retomada em junho de 2016.
(Foto: Reprodução/ RPC)
Justiça marcou as audiências para ouvir mais de 200 testemunhas de defesa na ação penal da segunda fase da Operação Publicano, que investiga um esquema de corrupção na Receita Estadual do Paraná. Na denúncia, o Ministério Público (MP) descreveu 124 fatos criminosos cometidos por 125 pessoas.
Conforme a decisão, publicada na segunda-feira (19) pelo juiz Juliano Nanuncio, da 3ª Vara Criminal de Londrina, no norte do Paraná, as audiências para ouvir as testemunhas serão realizadas em sete dias, entre 1º e 15 de dezembro deste ano.
Devido ao grande número de réus e testemunhas na ação, o magistrado informa no documento que somente após a oitiva das testemunhas serão definidas as datas para o interrogatório dos acusados.
Entre os réus, está o empresário Luiz Abi Antoun. Também foram denunciados neste processo auditores fiscais, contadores e outros empresários, pelos crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa, tráfico de influência e concussão - quando se exige dinheiro ou vantagem em razão da função que se ocupa.
O G1 tenta contato com a defesa do empresário Luiz Abi Antoun.

Suspensão da ação

O processo chegou a ser suspenso em outubro de 2015, após pedido da defesa de um dos réus, que argumentou que ação violava a prerrogativa de foro privilegiado de dois deputados estaduais, mencionados na denúncia.
No entanto, conforme o MP, os dois não cometeram nenhum crime, apenas tiveram os nomes citados ao longo da descrição da denúncia.
Quando o processo voltou a tramitar, a Justiça informou que ainda havia prazos pendentes no processo e, somente depois, as audiências seriam marcadas.

Segunda fase da Publicano

A segunda fase da Operação Publicano, deflagrada em junho de 2015, identificou novos integrantes da organização criminosa e descobriu novas empresas que teriam aceitado os acordos de corrupção.

Mais sobre a operação

A Operação Publicano foi deflagrada em março de 2015 e, desde então, foram feitas dezenas de prisões, depoimentos e acordos de delação premiada. As investigações sobre o caso começaram ainda em 2014.
De acordo com as investigações, o esquema funcionava da seguinte forma: os auditores fiscais não faziam as fiscalizações corretamente e não autuavam os sonegadores. Depois, a quadrilha cobrava propina dos empresários para anular débitos e reduzir, por meio de fraudes, o valor dos impostos.
A segunda sentença da Publicano, de 28 de março, condenou dois ex-auditores da receita a 10 anos de prisão por corrupção passiva tributária.

Balanço

A Secretaria Estadual da Fazenda (Sefa) informou que o valor dos autos de infração aplicados em empresas envolvidas na Operação Publicano, que apura um esquema de corrupção na Receita Estadual do Paraná, já passa dos R$ 2 bilhões.

Fonte: G1

Codar recupera banheiros da Rodoviária em Arapongas

(foto: Assessoria)
A prefeitura de Arapongas, através da Companhia de Desenvolvimento de Arapongas (CODAR), concluiu a reforma dos banheiros públicos do Terminal Rodoviário de Arapongas. 

A obra visou principalmente o aperfeiçoamento da estrutura da Rodoviária e consequentemente, um melhor atendimento para as centenas de pessoas que circulam diariamente pelo local.

Os sete banheiros existentes no Terminal ( 3 masculinos e 4 femininos) passaram por reformas no piso e nos sistemas hidráulico e elétrico, sendo que um dos banheiros masculinos, ganhou adaptações visando a acessibilidade para portadores de necessidades especiais.

Assessoria de Imprensa da Prefeitura

Arapongas reduz índices de criminalidade

Prefeito e autoridades revelaram os números
durante coletiva à imprensa
A prefeitura de Arapongas, através da Secretaria de Segurança Pública e Trânsito, juntamente com o comando da 7ª CIA de Polícia Militar, Corpo de Bombeiro e Polícia Civil, divulgou nesta segunda-feira (19), os números relativos à criminalidade no município nestes primeiros cinco meses de 2017, tendo como comparativo o mesmo período do ano passado.

Os números foram apresentados durante coletiva a imprensa e revelaram redução nos índices de criminalidade, tendo como referência ocorrências envolvendo roubos, sendo 221 nos primeiros cinco meses de 2016, contra 162 no mesmo período de 2017, com uma queda de 27%.

Em relação a furtos, de janeiro a maio de 2016 foram 775 contra 702 praticados no mesmo período de 2017, obtendo uma diminuição de 9,5% nestes tipos de delitos.

Já os números de homicídios caíram 45%, se comparados os mesmos períodos, sendo registrados 9 nos primeiros cinco meses de 2016, contra 5 em 2017, sendo que deste total, 4 já foram solucionados pela Polícia.

O prefeito Sergio Onofre destacou neste processo alguns fatores que colaboraram na diminuição dos índices de criminalidade em Arapongas, entre eles a integração das forças de segurança, a realização de blitz com abordagens de suspeitos, as ações integradas de fiscalização urbana e a presença mais ostensiva da Polícia nas ruas, o que acaba inibindo a criminalidade.

Ele também aproveitou para anunciar a vinda nas próximas semanas de mais duas viaturas para a Polícia Militar, uma para a Polícia Civil e outra para o Corpo de Bombeiros.

Também participaram da coletiva, o vice-prefeito Jair Milani, o secretário de Segurança, Cesar Vinicius Kogut, o presidente do Conseg, Edwayne Aparecido Areano Arduin, o comandante da 7ª Companhia Independente de Polícia Militar, capitão Fonseca, o comandante do Corpo de Bombeiros, capitão Marafico, o Delegado da 22ª Subdivisão Policial de Arapongas, Reginaldo Caetano e o presidente da Câmara de Vereadores, Osvaldo Alves dos Santos, além de demais autoridades convidadas.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura



Prefeitura recupera passeio no entorno do bosque municipal

O trabalho é executado nos mesmos moldes do realizado recentemente no entorno do Parque Municipal Jaboti
(foto: Edson Denobi)
Máquinas e operários da Secretaria de Obras da Prefeitura de Apucarana trabalham na construção de uma nova calçada no entorno do bosque municipal. A melhoria do passeio, destinado à circulação de pedestres, foi uma determinação do prefeito Beto Preto. “A passagem pelo local estava impraticável, mas em breve as pessoas poderão voltar a usufruir de uma área segura”, informou o prefeito.
O trabalho é executado nos mesmos moldes do realizado recentemente no entorno do Parque Municipal Jaboti. “É uma calçada na modalidade concreto alisado, oferecendo total acessibilidade. Também vamos construir rampas para acesso de cadeirantes e promover uma revisão na iluminação pública”, disse Beto Preto. Ele aproveitou para solicitar que a população também cuide dos passeios de defronte aos imóveis. “A prefeitura vem dando o seu exemplo. Pedimos que os proprietários de imóveis, edificados ou não, também zelem por suas calçadas. A sociedade só tem a ganhar”, comentou o prefeito.
Metade do serviço de concretagem já está concluída. “Estamos agora preparando o terreno de uma nova área a ser recuperada, na Rua João Antônio Braga Côrtes”, explicou Helligtonn Gomes Martins, diretor do Departamento Municipal de Engenharia. De acordo com ele, outra face da quadra que terá o passeio totalmente reconstruído é a da Rua João Luis Orlando, que fica ao fundo do bosque, junto ao córrego Biguaçu (divisa com o Country Club).
“Neste setor já realizamos uma parte e daremos sequência assim que for concluída a restauração do canal de concreto do córrego, um projeto que o prefeito Beto Preto pretende autorizar em breve”, explicou Martins. No restante do entorno serão realizadas recuperações localizadas. “Na Rua Clóvis da Fonseca, onde é a entrada do bosque, não há o que fazer. Já na Rua Horeslau Saviski, parte danificada do passeio será restaurada”, comunicou o diretor de Obras.
O investimento, com recursos próprios, será de cerca de R$17 mil. “Já utilizamos 30 metros cúbicos de concreto e calculamos a mesma quantidade para finalizarmos a recuperação total”, finalizou Martins.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura


Derrota do golpe: Senado derruba relatório da reforma trabalhista


Em uma reunião tensa, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado rejeitou, por 10 votos a 9, o texto principal da reforma trabalhista; com a rejeição do relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), o voto em separado apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS) foi aprovado por unanimidade e segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ); rejeição foi uma grande derrota para o governo Temer, que se afunda em uma grave crise, e agora sequer tem legitimidade para aprovar as reformas que prometeu ao mercado
Agência Brasil - Em uma reunião tensa, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado rejeitou, por 10 votos a 9, o texto principal da reforma trabalhista. O resultado foi aplaudido e bastante comemorado por senadores de oposição, que dominaram o debate na reunião de hoje (20).
Com a rejeição do relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), o voto em separado apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS) foi aprovado por unanimidade e segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde o relator é o senador Romero Jucá (PMDB-RR).
Debate
Durante a reunião, senadores do PT, PSB e PcdoB fizeram duras críticas ao texto e disseram estar convencidos de que, da forma como está, a proposta retirará direitos do trabalhador. Outra crítica dos oposicionistas foi o fato de o relator ter mantido o mesmo texto aprovado pelos deputados ao rejeitar todas as emendas apresentadas, inclusive as 87 da base governista que modificavam pontos do texto considerados polêmicos. O objetivo do relator, ao recusar as emendas, era dar celeridade à tramitação da proposta, já que qualquer mudança de mérito faria com que o projeto voltasse à análise da Câmara dos Deputados.
"Os senhores hoje, se votarem esse projeto, estarão renunciando ao mandato de senador. Estão dizendo: Olha, nós não queremos mais ser senadores. Que a Câmara faça o que bem entender, e nós assinamos embaixo. Vamos botar aqui na entrada da portaria do Senado uma fábrica de carimbos. Cada senador compra um carimbo, carimba o que vem da Câmara e manda para o presidente. É isso o que estamos fazendo. Estamos renunciando", apelou o senador Paulo Paim (PT-RS).
"O projeto tem muitas falhas, muitos defeitos, mas o Senado não vai mudar absolutamente nada. O Senado só vai dar uma carta branca para que, se o presidente quiser vetar, ele vete", disse a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), também criticou a proposta de reforma. Disse que "este é um dia triste para o Senado", com o avanço de uma proposta que, para ele, causará "males" ao país. "Quando nós somarmos essa reforma trabalhista, com o que de maldade ela contém, com a reoneração de setores da economia, vamos ter um desemprego alarmante no Brasil", afirmou.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que é preciso restabelecer a verdade e defendeu a proposta. "Não se está abrindo a porteira, é falta de responsabilidade dizer isso. Retirar décimo terceiro não é verdade. Estamos fazendo um ajuste para melhorar a situação de empregabilidade do país", disse Jucá, destacando que o projeto também não trará redução de salários.
Ricardo Ferraço lembrou que a mudança na legislação trabalhista está sendo feita por uma lei ordinária e, por isso, nenhum direito do trabalhador garantido pela Constituição Federal, lei maior do país, estaria ameaçado. " Estou seguro e convicto de que, pela hierarquia das leis, a legislação ordinária não viola o que está consagrado na Constituição Federal. Estou pronto a acertar contas com o presente e com o futuro daquilo que estou fazendo", afirmou Ferraço.