segunda-feira, 17 de abril de 2017

A pressa de Moro, com a ajuda da mídia


Pode-se dizer que o estouro das delações da Odebrecht pelo STF não foi politicamente cronometrado e que atingiu todo o sistema político, mas é certo que a explosão criou o tempo perfeito para a pressa que o juiz Moro tem de condenar o ex-presidente Lula em primeira instância, com vistas à sua inelegibilidade. Com o depoimento do ex-presidente marcado para o dia 3 de maio, numa espécie de juízo final que pode resultar em confronto de manifestantes em Curitiba, Moro marcou para o dia 20 de abril, a próxima quinta-feira, o depoimento do executivo da OAS Léo Pinheiro sobre o caso do tríplex do Guarujá. Não havendo até agora colhido provas de que o apartamento pertença ou tenha pertencido a Lula, parece haver uma aposta de Moro em revelações de Pinheiro e de outros executivos da OAS que o incriminem.
Léo Pinheiro será ouvido juntamente com outro executivo da empreiteira, Agenor Medeiros. No dia 26 serão ouvidos Paulo Gordilho, acusado de comprar a cozinha planejada para o tríplex, e os executivos Fábio Yonamine e Roberto Ferreira. O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, prestará depoimento no dia 28.
No meio jurídico, aposta-se que Moro dará a sentença de Lula nesta ação até o final de junho, no máximo no início de agosto, encurtando o prazo que ele terá para recorrer ao Tribunal Federal de Recursos em Curitiba, onde 95% das sentenças de Moro têm sido mantidas.  E aí a candidatura de Lula a presidente em 2018 entra num limbo jurídico de difícil previsão. Como as candidaturas devem ser registradas até o final de junho, se até lá ele já tiver sido condenado nas duas instâncias terá se tornado ficha suja ou poderá recorrer ao TSE? E se for candidato com recursos pendentes de julgamento, poderá ter depois sua eventual eleição contestada? Tudo isso não tem resposta agora, porque são questão que habitam o mundo da crise e da disputa política, não o das regras eleitorais ordinárias.  Certo é que está em curso a ofensiva para impedir sua candidatura.
O bode expiatório      
Com as delações da Odebrecht reveladas em texto e vídeo, o país soube detalhes do que nunca ignorou: que todo o sistema político era financiado por empresas numa permanente troca de favores. Soube que a Odebrecht desembolsou R$ 1,68 bilhão para quase 500 políticos e lobistas, sob a forma de propinas ou doações de campanha via caixa 2. Alguns nomes reluzentes da antiga oposição aos governos petistas receberam as maiores somas, como Aécio Neves (R$ 50 milhões só numa operação) e José Serra (R$ 23 milhões, sendo parte na Suiça). Entretanto, apesar da doença sistêmica revelada.  a mídia vem carregando nas tintas contra Lula, por suas relações com a Odebrecht, como se fosse ele o campeão das propinas e o arquiteto do descalabro.  A Rede Globo tem lhe dedicado espaços caudalosos e O Estado de S. Paulo, no editorial “A responsabilidade de Lula”, neste domingo, afirma que ele é o maior culpado pela cooptação de quase todos os partidos pela Odebrecht.
Em nota neste final de semana, a defesa de Lula apontou a ausência de materialidade nas acusações, como inexistência de provas de que ele pediu ou recebeu recursos de uma conta virtual que existiria à sua disposição na empresa, ora no valor de R$ 35 milhões, ora no valor de R$ 40 milhões. Lembrou também a nota que, assim como a Odebrecht, outras grandes empresas brasileiras mereceram a atenção do governo Lula para viabilizar projetos de interesse nacional, domésticos ou internacionais, contribuindo para o período de crescimento e afirmação nacional verificados em seu período. Não só a Odebrecht teve acesso a créditos do BNDES ou a outras medidas para sua internacionalização, dentro da política estratégia do momento.
A nova ofensiva contra Lula teve, inclusive, o efeito de “decepcionar” aliados que passaram a criticá-lo, declarando estupefação diante das relações que ele tinha com Emílio Odebrecht. Se há algo que Lula nunca escondeu foi sua natureza conciliadora, em oposição a núcleos de origem “revolucionária” do PT, os que vieram de organizações marxistas-leninistas ou da luta armada. Seu governo foi de conciliação de classes, como bem resumido pelo próprio patriarca Odebrecht quando disse, na delação, em outras palavras: Lula quis, e conseguiu, dar um pouco aos pobres, retirando do Orçamento, sem tirar das classes dominantes, que também muito ganharam. E ganhando, no entender de Lula, estavam gerando emprego e riqueza para o país. Quem conhecia esta natureza de Lula não pode ignorar a multiplicidade de suas relações e alianças, inclusive com empresários, que não significa que elas eram movidas a corrupção. Nem pode agora sancionar a caçada com recriminações desta ordem. Lula foi e continua sendo para o Brasil um grande líder popular, intérprete das necessidades e dos sentimentos dos mais sofridos, disposto a reduzir as grandes injustiças e desigualdades, dentro das regras democráticas, observando e conciliando o interesse da Nação com as necessidades dos despossuídos. Até o radical PCO vem dizendo isso: tem divergências com Lula mas a hora é defende-lo, não de contribuir para que seja banido.
Por Tereza Cruvinel


Lava Jato empurra Osmar para o Senado

A citação de Osmar Dias (PDT) nas delações da Lava Jato o empurram para disputar o Senado em 2018, na melhor das hipóteses.
Nove de 10 analistas acreditam que o irmão do senador Álvaro Dias (PV-PR) deverá desistir de concorrer ao Palácio Iguaçu no ano que vem.
Antes mesmo de o nome de Osmar rechear a lista do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, o Blog do Esmael havia reverberado o senador Roberto Requião (PMDB-PR), para quem “o candidato da família Dias aogoverno do Paraná é Alvaro Dias“.“o candidato da família Dias aogoverno do Paraná é Alvaro Dias“.
Quem acompanha a política nativa tem percebido Osmar Dias, o “Caim” nas planilhas de propina, sangrar em público com erráticas defesas acerca de contribuição recebida da Odebrecht.
O apelido de “Caim” tem a ver com o bíblico irmão de Abel. No Velho Testamento, Caim matou Abel por ciúmes. A relação entre os irmãos Osmar e Alvaro nunca foram boas. Até as capivaras do ex-prefeito de Curitiba Gustavo Fruet (PDT) sabem que eles se aturam, mas não se aguentam.
Pode ser que o pedetista não deva absolutamente nada, mas a delação do ex-presidente da Odebrecht Ambiental, Fernando Reis, o tirou do grande jogo momentaneamente.
Na pior das hipóteses, há quem veja Osmar Dias desistindo da política para cuidar de sua fazenda Lagoa da Prata, em Formoso do Araguaia, no estado de Tocantins.
Portanto, Álvaro vem aí para disputar o governo do Paraná.

Delator: Discussão de Caixa 2 para Richa foi feita em frente ao prédio da Lava Jato


Ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Júnior afirmou em delação premiada que uma reunião para discutir repasses ilegais ao governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi feita no segundo andar de um prédio, no Centro de Curitiba, exatamente em frente ao prédio do MPF na cidade, base da força-tarefa da Operação Lava Jato; Benedicto disse que um representante do comitê eleitoral de Richa procurou Luiz Bueno, diretor da empresa para o Sul do País, pedindo a doação; foi aprovado o pagamento de R$ 4 milhões via caixa dois, informou o delator
Paraná 247 - O ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedicto Júnior afirmou em delação premiada que uma reunião para discutir repasses ilegais ao governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi feita no segundo andar de um prédio, no Centro de Curitiba, exatamente em frente ao prédio do Ministério Público Federal (MPF) na cidade, base da força-tarefa da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF).
De acordo com o ex-executivo, o encontro aconteceu em julho de 2014, quatro meses depois do início da operação, que teve sua primeira fase deflagrada pela Polícia Federal (PF) em março daquele ano.
Benedicto afirmou que um representante do comitê eleitoral de Richa procurou Luiz Bueno, diretor da empresa para o Sul do País, pedindo a doação. Segundo o delator, foi aprovado o pagamento de R$ 4 milhões via caixa dois. Benedicto disse que Richa recebeu R$ 3,05 milhões para as últimas três campanhas que disputou no Paraná.
"Os pagamentos foram encaixados, planejados e executados pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht [departamento criado pela empresa para operar o repasse de quantias de propina a políticos e funcionários públicos]. A gente adotou o codinome "piloto" para esses pagamentos, como uma menção ao doutor Beto Richa", disse.
Os delatores disseram que não houve uma contrapartida de Richa. Segundo eles, os pagamentos foram realizados porque o tucano era um político jovem e promissor e que o Paraná podia se tornar um mercado importante.
Em nota, Juraci Barbosa Sobrinho, tesoureiro da campanha eleitoral de Beto Richa em 2014, negou as acusações. "Mais ainda as que acusam a campanha de 2014, na qual fui coordenador financeiro, de ter recebido valores não contabilizados ou de origem ilícita. Uma investigação mais aprofundada certamente demonstrará que as denúncias são falsas, e estas jamais poderão se sobrepor à verdade, conforme prestação de contas aprovada pela Justiça Eleitoral", diz a nota. As respostas foram publicadas no G1.
Fernando Ghignone, tesoureiro das campanhas eleitorais de Richa em 2008 e 2010, informou que todas as doações foram realizadas dentro da lei e depositadas na conta oficial do partido. "Nossas prestações de contas dos dois anos foram aprovadas pelo TRE, sem ressalvas. A denúncia é inverídica e fantasiosa", disse.


Mais uma de Aécio: Outros R$ 6 milhões no Caixa Dois


Já são incontáveis as delações que atingem o senador tucano; desta vez, o ex-executivo da Odebrecht Benedicto Júnior afirmou que o presidente do PSDB pediu à empreiteira R$ 6 milhões para a campanha de 2014; de acordo com Benedicto, Aécio Neves distribuiu o dinheiro para aliados que eram candidatos - Antonio Anastasia (PSDB-MG), que se candidatou ao Senado; Dimas Fabiano Toledo (PP-MG), que concorreu à Câmara; e Pimenta da Veiga (PSDB-MG), derrotado na disputa pelo governo de Minas em 2014; o delator disse ainda que executivos da empresa tinham "prioridade" na agenda de Aécio; “Todas as vezes que, ou eu ou o Marcelo, pedimos para ser recebidos [por Aécio], a gente conseguia marcar a reunião e era recebido”
Minas 247 - Mais uma delação premiada da Odebrecht atinge o senador Aécio Neves (PSDB-MG), um dos campeões de citações nos depoimentos e como alvo de inquéritos autorizados pelo Supremo Tribunal Federal.
O ex-executivo da empreiteira Benedicto Júnior afirmou que o presidente nacional do PSDB pediu à empresa doação de R$ 6 milhões via caixa 2 para a campanha de 2014. De acordo com Benedicto, o tucano distribuiu essa quantia para aliados que eram candidatos. Segundo ele, foram beneficiados Antonio Anastasia (PSDB-MG), que se candidatou ao Senado; Dimas Fabiano Toledo (PP-MG), que concorreu à Câmara; e Pimenta da Veiga (PSDB-MG), derrotado na disputa pelo governo de Minas.
Segundo o ex-executivo, a conversa com Aécio foi "provavelmente" no apartamento do parlamentar, na Avenida Vieira Souto, Zona Sul do Rio. "Em torno de março e abril de 2014, fui procurado pelo senador Aécio Neves que me pediu que eu programasse uma ajuda de campanha, de forma de caixa 2, para um grupo de candidatos que faziam parte da base, a qual ele liderava. Nominalmente, o candidato ao Senado doutor Antonio Anastasia; candidato a governador Pimenta da Veiga; e candidato a deputado federal por Minas Gerais Dimas Fabiano Júnior", disse Benedicto no depoimento.
O delator informou que R$ 3 milhões dos R$ 6 milhões foram divididos em 12 parcelas de R$ 250 mil e repassadas a uma pessoa chamada Anderson, um intermediário ligado a Dimas Fabiano Júnior, de acordo com Benedicto. Ele disse os outros R$ 3 milhões foram divididos em três parcelas de R$ 1 milhão, entregues em um endereço de Belo Horizonte.
Benedicto disse que executivos da empresa tinham "prioridade" na agenda de Aécio. “Todas as vezes que, ou eu ou o Marcelo, pedimos para ser recebidos [por Aécio], a gente conseguia marcar a reunião e era recebido”, disse. 
Outro lado
Antonio Anastasia informou, através de sua assessoria de imprensa, que em toda a sua trajetória política e pessoal, o tucano nunca tratou de nada ilícito com alguém. O deputado Dimas Fabiano disse que jamais pediu ou recebeu quaisquer recursos da Odebrecht, muito menos por interposta pessoa. As respostas dos citados forma publicadas no G1.
O advogado de Pimenta da Veiga, Sânzio Baioneta Nogueira, afirmou que não existe formalmente a instauração de procedimento investigativo contra o seu cliente. De acordo com o defensor, o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin determinou a devolução dos autos ao procurador-geral para que ele se manifestasse. Nogueira acrescentou que Pimenta da Veiga jamais receberia qualquer valor que não fosse oficialmente declarado.
Ao portal, a assessoria do senador divulgou a seguinte nota: "Na condição de dirigente partidário, o senador Aécio Neves solicitou apoio a diversos candidatos, sempre nos termos da lei, o que é inclusive reconhecido em outros trechos das delações."

LULA: Não há nada ilegal nas delações da Odebrecht


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contestou, de forma didática e direta, por meio de perguntas e respostas, as acusações contra ele nas delações da Odebrecht, como a "conta amigo"; "Esta é a mais absurda de todas as ilações no depoimento de Marcelo Odebrecht. Ele disse que Lula teria uma 'conta corrente' na empresa. Ora diz que essa conta seria de 35 milhões, ora seria de 40 milhões, mas ressalva que jamais conversou com Lula sobre essa conta", diz ele; ex-presidente também contesta acusações relacionadas ao sítio de Atibaia, à sede do Instituto Lula e até ao patrocínio à revista Carta Capital; confira a íntegra
247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contestou, de forma didática e direta, por meio de perguntas e respostas, as acusações contra ele nas delações da Odebrecht, como a "conta amigo". "Esta é a mais absurda de todas as ilações no depoimento de Marcelo Odebrecht. Ele disse que Lula teria uma 'conta corrente' na empresa. Ora diz que essa conta seria de 35 milhões, ora seria de 40 milhões, mas ressalva que jamais conversou com Lula sobre essa conta", diz ele.
Ex-presidente também contesta acusações relacionadas ao sítio de Atibaia, à sede do Instituto Lula e até ao patrocínio à revista Carta Capital. Confira a íntegra:
Perguntas e Respostas
O ex-presidente Lula está mais uma vez no centro de intenso bombardeio midiático. Na liderança do ataque, o Jornal Nacional da Rede Globo divulgou 40 minutos de noticiário negativo em apenas 4 edições. Como vem ocorrendo há mais de dois anos, Lula é alvo de acusações frívolas e ilações que, apesar da virulência dos acusadores, não apontam qualquer conduta ilegal ou amparada em provas. Desta vez, no entanto, além de tentar incriminar Lula à força, há um esforço deliberado de reescrever a biografia do maior líder popular da história do Brasil.
Os depoimentos negociados pelos donos e executivos da Odebrecht – em troca da redução de penas pelos crimes que confessaram – estão sendo manipulados para falsificar a história do governo Lula. Insistem em tratar como crime, ou favorecimento, políticas públicas de governo voltadas para o desenvolvimento do país e aprovadas pela população em quatro eleições presidenciais.
São políticas públicas transparentes que beneficiaram o Brasil como um todo – não apenas esta ou aquela empresa – como a adoção de conteúdo nacional nas compras da Petrobras, a construção de usinas e integração do sistema elétrico, o financiamento da agricultura, o apoio às regiões Norte e Nordeste, a ampliação do crédito a valorização do salário e as transferências de renda que promoveram o consumo e dinamizaram a economia, multiplicando por quatro o PIB do país.
Estas políticas não foram adotadas em troca de supostos benefícios pessoais, como querem os falsificadores da história. Elas resultaram do compromisso do ex-presidente Lula de proporcionar uma vida mais digna a milhões de brasileiros.
Por isso Lula deixou o governo com 87% de aprovação e é apontado pela grade maioria como o melhor presidente de todos os tempos. É contra esse reconhecimento popular que tentam criar um falso Lula, apelando para o preconceito e até para supostas opiniões de quem chefiou a ditadura, de quem mandou prender Lula por lutar pela democracia e pelos direitos dos trabalhadores.
No verdadeiro frenesi provocado pela edição dos depoimentos da Odebrecht, é preciso lembrar que estes e outros delatores da Lava Jato foram pressionados a apresentar versões que comprometessem Lula. Mas tudo o que apresentaram, antes e agora, são ilações sem provas.
E é preciso lembrar também que essa teia de mentiras está sendo lançada contra Lula às vésperas do julgamento de uma ação na Vara da Lava Jato que pretende condená-lo não apenas sem provas, mas contra todas as provas testemunhais e documentais de sua inocência.
E lembrar ainda que o novo bombardeio de mídia foi deflagrado no momento em que, mesmo não sendo candidato, Lula é apontado crescentemente nas pesquisas como o favorito para as eleições presidenciais.
Por tudo isso, é necessário analisar cada uma das ilações apresentadas, para desfazer cada fio dessa a teia de mentiras.
Há algum ato ilegal de Lula relatado na delação da Odebrecht?
Não há. Delações não são provas, mas informações prestadas por réus confessos que apenas podem dar origem a uma investigação. A legislação brasileira proíbe expressamente condenações baseadas somente em delações, negociadas em troca da obtenção de benefícios penais por réus confessos. As delações devem ser investigadas e os depoimentos de delatores expostos ao questionamento dos advogados de defesa. Por enquanto, o que existe, são depoimentos feitos aos procuradores, a acusação, divulgados de forma espetacular antes dos advogados terem acesso a eles.
No passado, depoimentos divulgados de forma semelhante - como os de Paulo Roberto da Costa, Nestor Cerveró e Delcídio do Amaral - quando confrontados com depoimentos em juízo dos mesmos colaboradores não revelaram qualquer crime ou prova contra o ex-presidente Lula.
É parte da estratégia de lawfare e uso da opinião pública da Lava Jato, teorizada por Sérgio Moro em artigo de 2004, "deslegitimar o sistema político" usando a mídia, e destruir a imagem pública dos seus alvos para substituir o devido processo legal pela difamação midiática.
Sítio em Atibaia

Há mais de um ano a Lava Jato investiga um sítio no interior de São Paulo. Os proprietários do sítio, que não é do ex-presidente Lula, já provaram a propriedade e a origem dos recursos para a compra do sítio. Mesmo o relato de Emílio Odebrecht e Alexandrino Alencar indicam que eles desconhecem de quem é a propriedade, além do que ouviram em boatos, e de que a reforma de tal sítio seria uma surpresa para o ex-presidente, dentro de uma ação que não o envolveu em uma propriedade que não é sua. É estranho nesse contexto que Emílio Odebrecht diga que na véspera do fim do mandato tenha "avisado" Lula da obra. E é inadmissível que o silêncio de Lula, diante do suposto aviso, seja interpretado como evidência. O sítio não é do ex-presidente, não há nenhum ato dele em relação ao sítio, nem vantagem indevida, patrimônio oculto ou contrapartida.

"Terreno" e doações ao Instituto Lula
Como já foi repetido várias vezes e comprovado nos depoimentos e documentos, o Instituto Lula jamais recebeu qualquer terreno da Odebrecht. Ele funciona em um sobrado adquirido em 1991. O tal terreno foi recusado. E foi recusado porque sequer havia sido solicitado pelo Instituto ou por Lula. É prova do lawfare e perseguição a Lula que um terreno recusado seja objeto de uma ação penal.
O Instituto recebeu doações de dezenas de empresas e indivíduos diferentes. Todas registradas. As doações da Odebrecht não representam nem 15% do valor total arrecadado pelo Instituto antes do início de uma perseguição judicial. Todas as doações foram encaminhadas por meio de diretores com o devido registro fiscal. Jamais houve envolvimento de Antonio Palocci ou de qualquer intermediário nos pedidos de doação ao Instituto. Os depoimentos de delatores Alexandrino Alencar e Marcelo Odebrecht inclusive se contradizem sobre esse assunto.
"Conta amigo", os milhões virtuais que Lula nunca recebeu
Esta é a mais absurda de todas as ilações no depoimento de Marcelo Odebrecht. Ele disse que Lula teria uma "conta corrente" na empresa. Ora diz que essa conta seria de 35 milhões, ora seria de 40 milhões, mas ressalva que jamais conversou com Lula sobre essa conta. Narra uma confusa movimentação de saída e entrada de recursos, citando a compra de um terreno (depois devolvido), uma doação ao Instituto Lula e supostas entregas em dinheiro vivo a Branislav Kontic, totalizando R$ 13 milhões. Diz ainda que parte da reserva continuou na tal conta.
Se for verdadeiro o depoimento, Marcelo Odebrecht teria feito, na verdade, um aprovisionamento em sua contabilidade para eventuais e futuros transferências ou pagamentos. Isso é muito diferente de dizer que havia uma "conta Lula" na Odebrecht, como reproduzem as manchetes levianas. A ser verdadeira, trata-se, como está claro, de uma decisão interna da empresa. Uma "conta" meramente virtual, que nunca foi transferida, nem no todo nem em parte, que nunca se materializou em benefícios diretos ou indiretos para Lula.
O fato é que Lula nunca pediu, autorizou ou sequer teve conhecimento do suposto aprovisionamento.
As três supostas evidências apresentadas sobre a conta virtual desmoronam diante da realidade, a saber: a) o terreno comprado supostamente para o Instituto Lula nunca foi entregue, porque nunca foi pedido por quem de direito; b) as doações da Odebrecht para o Instituto Lula foram feitas às claras, em valores contabilizados na origem e no destino, e informadas à Receita Federal, em transação transparente; c) a defesa de Branislav Kontic negou, em nota ao Jornal Nacional, que seu cliente tenha praticado as ações citadas pelos delatores.
Todos os sigilos de Lula e sua família - bancários, fiscal, telefônico - foram quebrados. O Ministério Público sabe a origem de todos os recursos recebidos por Lula, o destino de cada centavo ganho pelo ex-presidente com palestras e que Lula vive em um apartamento em São Bernardo do Campo desde a década de 1990. Onde estão os R$ 40 milhões?
Palestras
Após deixar a presidência da República, com aprovação de 87% e reconhecimento mundial, Lula fez 72 palestras para mais de 40 empresas. Entre elas Pirelli, Itaú e Infoglobo. Em todas as palestras foram cobrados os mesmos valores. Todas foram realizadas, e a comprovação de tudo relacionado as palestras já está na mão do Ministério Público do Distrito Federal e do Paraná. A imprensa deu a entender que a Odebrecht teria "inventado" essas palestras. Isso não foi dito de forma alguma mesmo nos depoimentos, que indicaram que as palestras eram lícitas e legítimas. E a Odebercht não foi a primeira empresa, nem a segunda, nem a terceira a contratar palestras de Lula. Microsoft, LG e Ambev, por exemplo, contrataram palestras pelos mesmos valores ANTES da Odebrecht. Segue a relação completa de paletsras entre 2011 e 2015: http://institutolula.org/uploads/relatoriopalestraslils20160323.pdf
A legislação brasileira não impede que ex-presidentes deem palestras. Não impediria que eles fossem diretores de empresa, o que Lula nunca foi.
Ajuda ao filho
Após deixar a presidência Lula não é mais funcionário público. Mesmo considerando real o relato de delatores que precisam de provas, Emílio Odebrecht e Alexandrino Alencar relatam que a ajuda para o filho de Lula iniciar um campeonato de futebol americano foi voluntária e após diversas conversas e análises do projeto. A expressão inserida em depoimento de "contrapartida" de melhorar as relações entre Dilma e Marcelo Odebrecht é genérica e de novo, mesmo que fosse real, não incide em nenhuma infração penal. Em 2011, anos dos relatos, Lula não ocupava nenhuma função pública.
A liga de futebol americano existiu e não teve a participação ou sequer o acompanhamento de Lula. Os filhos do ex-presidente são vítimas há anos de boatos na internet de que seriam bilionários. Tiveram suas contas quebradas e atividades analisadas. E não são nem bilionários, nem donos de fazendas ou da Friboi.
Frei Chico
De novo, mesmo considerando o relato dos delatores, que necessitam de provas, eventual relação entre a Odebrecht e o irmão de Lula eram relações privadas. Lula não tem tutela sobre seu irmão mais velho e não solicitou ajuda a ele, nem cuidava de sua vida. Não há relato de infração, nem de contrapartida, nem de que tenha sido o ex-presidente que tenha solicitado qualquer ajuda ao irmão.

Carta Capital

A breve menção a revista indica que Lula falou para Emílio Odebrecht ver o que poderia fazer e se poderia fazer algo para ajudar a revista, novamente após ter deixado a presidência da República. A relação entre dois outros entes privados (Carta Capital e Odebrecht) não tem qualquer contato com Lula a partir disso e o pedido de verificação se poderiam anunciar na revista não implica em nenhum ilícito. Os executivos da Odebrecht mencionaram que o grupo prestou ajuda a diversos outros veículos de imprensa, podendo ser citado como exemplo o jornal O Estado de S.Paulo.
Angola
O depoimento de Emílio Odebrecht indica que os serviços contratados da empresa Exergia, para prestar serviços em Angola, foram efetivamente prestados. A Exergia tem como um dos seus sócios Taiguara dos Santos, filho do irmão da primeira esposa de Lula. Se posteriormente a queda de serviços em Angola houve um adiantamento de recursos entre as duas partes privadas, ele não teve qualquer envolvimento do já ex-presidente, nem isso é mencionado nos depoimentos. Lula jamais recebeu qualquer recurso da empresa Exergia ou de Taiguara, e isso já foi objeto de investigação da Polícia Federal, que não achou nenhum recurso dessa empresa nas contas de Lula.
Esse caso já é analisado em uma ação penal na Justiça Federal de Brasília. Comprovando-se a verdade dos depoimentos dos delatores, a tese da ação penal se mostra improcedente, a acusação de que não houve prestação de serviços e que eles seriam algum tipo de propina ou lavagem cai por terra. Ou seja, nesse caso os depoimentos não só não indicam qualquer crime como inocentam Lula nessa ação penal.
Doações eleitorais
O depoimento de Emílio Odebrecht é explícito ao dizer que nunca discutiu valores ou forma de doações eleitorais com o ex-presidente Lula. Lula não cuidava das finanças de campanha ou partidárias.
O PT e o ex-presidente sempre defenderam o fim de qualquer financiamento privado de campanhas eleitorais. Mas o Supremo Tribunal Federal só determinou o fim de contribuição de pessoas jurídicas em 2015.
O ex-presidente nunca autorizou ninguém a pedir doações de qualquer tipo em contrapartida de atos governamentais de qualquer tipo.


Estádio do Corinthians

Mesmo tomando como verdade os relatos de delatores, não há nenhum ato ilegal relatado do ex-presidente em relação ao Estádio Privado do Sport Club Corinthians. Em 2011 havia o risco de São Paulo ficar fora da Copa do Mundo. O ex-presidente sempre defendeu o uso do Estádio do Morumbi, como registrou publicamente o falecido presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, mas em 2011 esse estádio foi vetado pela FIFA.O estádio do Corinthians de fato era um projeto menor. Com a possibilidade de sediar a abertura da Copa, o Corinthians construiu um estádio maior. O estádio, e isso é óbvio, não é do Lula, mas do Corinthians. Não só tem público lotado constantemente como a Rede Globo, empresa privada com fins lucrativos, já até usou o estádio vazio como estúdio dos seus programas de TV.

Lula e a presidência
Lula é considerado em todas as pesquisas o melhor presidente brasileiro de todos os tempos, mesmo com a intensa campanha midiática contra ele. Lula também é o único presidente da história da República de origem na classe trabalhadora, nascido na miséria do sertão nordestino, migrante criado pela mãe. O único que superou todas essas condições adversas para ser o presidente que mais elevou o nome do Brasil no mundo.
Lula sempre agiu dentro da lei e a favor do Brasil antes, durante e depois da presidência, quando voltou para o mesmo apartamento que residiaem São Bernardo do Campo antes de ir para Brasília.
Não foi só a Odebrecht que cresceu durante o governo Lula. A grande maioria das empresas brasileiras, pequenas, médias e grandes, cresceram no período. Milhões de empregos foram gerados e a pobreza e fome reduzidas de forma inédita no país. Foi todo o Brasil que cresceu no período de maior prosperidade econômica da democracia brasileira.
É hora de perguntar a quem interessa destruir Lula, quando o ex-presidente se posiciona contra o fim dos direitos trabalhistas e previdenciários.
A quem interessa destruir Lula, quando o patrimônio brasileiro - reservas minerais na Amazônia, o pré-sal, estatais - são colocados a venda a preço de banana? A quem interessa reescrever a biografia do maior líder popular do país?


Cada vez mais, sinais de que a Odebrecht conspirou contra Dilma

A matéria, hoje, no Congresso em Foco, na qual o ex-diretor da Odebrecht João Nogueira diz que o empresário Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo, fez ameaças a Dilma Rousseff para tentar frear as investigações da Operação Lava Jato, é mais um sinal de que há, entre a empresa e o PT uma relação de ódio, não de cumplicidade como se transmitiu à opinião pública.
Segundo o delator, Marcelo sinalizou que revelaria documentos sobre repasses ao caixa dois da campanha de 2014, na qual Dilma e Temer se reelegeram. “Ela cai, eu caio”, teria dito o empresário em mensagem de celular em poder dos investigadores.
Ora, Marcelo foi preso quase um ano antes da deposição de Dilma e, portanto, a mensagem é anterior á sua prisão, pois não poderia tê-la mandado desde o cárcere. A ordem do raciocínio, pois, é inversa: “eu caio, ela cai”.
Na versão do delator, o herdeiro da Odebrecht queria que Dilma interferisse no caso, induzindo o STF a afastar o caso de Sérgio Moro. E está claro que que se irritou com o fato de que ela não o fez. Ou seja, Dilma não tomou – e quem a conhece sabe que não o faria, qualquer iniciativa para obstruir a Justiça, mesmo que uma justiça caolha e autoritária como a que se faz na Lava Jato.
A pergunta – que as fartas contribuições aos adversários da ex-presidente (o interno, Temer, e o externo, Aécio) só fazem tornar mais instigante – é o quanto as delações, que vieram após a deposição de Dilma, contêm de vingança e de retaliação a quem, na visão deles, poderia ter travado o processo que os incriminou.
Outras indagações ocorrem – aliás, só não ocorrem, aparentemente, à mídia e aos procuradores e ao juiz Moro – se havia uma relação de promiscuidade financeira pesada, da ordem de, pelo menos, dezenas de milhões de dólares, é que não houvesse, para o mesmo fim, um canal de comunicação do Michel Temer.
A Odebrecht vai, cada vez mais, assemelhando -se a um papel de Cunha-2: formalmente, uma aliada; na prática, uma conspiradora que saiu tosquiada de todo este processo e, agora, dá seu abraço de afogado a seus desafetos.

Ou, no mínimo, se presta a boneco de ventríloquo, que articula, falsamente, aquilo que seus manipuladores querem que seja dito.
Por Fernando Brito do Tijolaço

Câmara libera ordem do dia e nenhum indício do projeto anticorrupção do vereador Rodolfo Mota


O presidente da Câmara de Vereadores de Apucarana Mauro Bertoli liberou a pauta de matérias a serem apreciadas na sessão que acontece nesta segunda-feira (17) e nenhum indício do projeto anticorrupção do vereador Rodolfo Mota (PSD).
No site da Câmara a última movimentação sobre a proposta aconteceu no dia 02 de março e aponta para a espera de parecer jurídico. Nem o vereador e nem a procuradoria jurídica comentam sobre o assunto. Parece mesmo que a intenção é provocar o “congelamento” da matéria.
A falta de transparência no trâmite aliada à omissão do vereador Rodolfo Mota pode conduzir a população a desconfiar de cumplicidade com atos ou comportamentos lesivos ao patrimônio público.
A pauta das matérias constantes da ordem do dia apresenta três (03) projetos de lei, um (01) projeto de decreto legislativo, três (03) requerimentos e uma (01) moção de repúdio.
Prestação de contas
Extra pauta aguarda-se para a sessão de hoje, a prestação de contas detalhadas pelo presidente Mauro Bertoli correspondente à movimentação financeira do mês de março.
De acordo com a lei municipal 263/12, o presidente deveria apresentar o resumo no Plenário já na primeira sessão ordinária do mês de abril que ocorreu no último dia 03 e disponibilizar as informações no site até o dia 10 do mesmo mês. Até a última sexta-feira (14) o presidente não havia feito nem uma coisa nem outra, ignorando a norma sancionada em 2012.
Segundo o enunciado da Lei, o não cumprimento dos dispositivos nela contidos, importará ao Presidente, as sanções previstas no Decreto Lei 201/67, que dispõe sobre a responsabilidade de prefeitos e vereadores. 

Fiat Uno furtado no Jardim Tarobá foi localizado no Parque Industrial Norte em Apucarana

Veículo recuperado foi localizado pela PM na manhã desta segunda-feira (17), no Parque Industrial Norte, em Apucarana.

Segundo informações da Polícia Militar o veículo foi furtado na Rua Massaharu Tatesuji, no Jardim Taroba, em Apucarana (PR) às 01h30 da madrugada desta segunda-feira (17).
A equipe da Polícia Militar localizou em estado de abandono o veículo Fiat Uno, preto, ano 1995, modelo 1996, placas BTM 6626, de Apucarana, (PR) no Parque Industrial Norte, próximo ao Cemitério Portal do Céu, próximo ao portão dentro de uma propriedade rural.
O veículo estava depenado, sem acessórios e as rodas. O veículo foi encaminhado até à Delegacia de Polícia Civil de Apucarana, para posterior devolução ao proprietário.
A matéria completa você vê através do Canal 38 às 11 e às 19 horas no Programa Patrulha da Cidade com apresentador Paulo Farias e equipe. Reportagem de Maicon Sales.
Fonte: RTV Canal 38

Batida entre 3 carros deixa 5 mortos no Norte Pioneiro

Uma batida entre três carros deixou cinco mortos e dois feridos no KM-157, da BR-153, entre Ibaiti e Ventania, no Norte Pioneiro, por volta das 15h50 deste domingo (16). Entre as vítimas está o casal curitibano Alberto Guercheski, de 72 anos, e Maria Izabel Guercheskim, de 68. Eles estavam em um Ford Fiesta que foi atingido de frente por um Fiat Uno, com placas de Pompéia (SP), que fazia uma ultrapassagem em um trecho de reta.
As outras três vítimas fatais do acidente estavam no Fiat Uno, conduzido por Antônio da Silva Tenório, de 53 anos. Antônio sobreviveu e deve se recuperar, mas perdeu na colisão a esposa, Silvete dos Santos Tenório, de 50, e os dois filhos Ivan dos Santos Tenório, de 16, e Bruno dos Santos Tenório, de 10.
Além dos dois veículos, um terceiro carro, um Fiat Uno, com placas de Pinhão, se envolveu na colisão. Apesar do veículo ter perda total, duas mulheres tiveram ferimentos moderados, sem risco de morte.
O agente Felipe, da Polícia Rodoviária Federal, falou sobre o acidente à Banda B. “O motorista do Uno fez uma ultrapassagem e bateu de frente contra o Fiesta. Foi uma colisão violenta, com os três veículos com perda total. Ali era um trecho de reta e com a ultrapassagem permitida”, descreveu.
Os corpos foram recolhidos ao Instituto Médico Legal.

Polícia prende suspeitos de assaltar posto de combustíveis em Apucarana

Dois jovens foram presos suspeitos de assaltar um posto de combustíveis, em Apucarana. Os rapazes de 21 e 22 anos foram presos na noite de domingo (16), em uma casa na Avenida Luis Santos, no Residencial Jaçanã.
Após verificar as imagens das câmeras de segurança do Posto Fama, a Polícia Militar (PM) iniciou diligências para localizar os autores. A equipe localizou um suspeito que ao ver a viatura se escondeu dentro de uma casa. Durante revista no imóvel, os policiais encontraram as roupas e capacete usados pelo assaltante do posto. 
O dono da casa confirmou à polícia que um dos autores do roubo era seu irmão e informou quem seria o segundo envolvido. Os dois jovens foram localizados e presos.

TN Online

Adolescente invade casa e abusa das moradoras no Sumatra

Um menino de 16 anos foi apreendido na manhã deste domingo (16) após invadir uma residência no Conjunto Habitacional Sumatra em Apucarana e abusar sexualmente de duas moradoras.
De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar (PM), as vítimas que são irmãs, dormiam no mesmo quarto, quando foram surpreendidas pelo adolescente. Ele teria arrombado uma porta da casa e se dirigido até o cômodo onde elas estavam.
Segundo as mulheres, o menor começou a passar a mão nas partes íntimas das duas, fazendo com que elas acordassem. Assustadas, elas correram até a rua para pedir ajuda de vizinhos e acionaram a PM.
Com a chegada da equipe, o menor foi encontrado dormindo no quarto da residência. Ele recebeu voz de apreensão e foi encaminhado à delegacia de Apucarana.

TN Online

Cianorte vence o "Coxa" e agora joga pelo empate na capital

Time do interior se impôs desde o começo do jogo, empurrou o Coritiba para o campo de defesa e poderia ter vencido por mais. Cianorte agora joga pelo empate para ir à decisão. Derrota simples leva a decisão da vaga para os pênaltis.
Cianorte foi melhor no jogo todo e podia 
ter aberto vantagem maior
Não deu para o Coritiba. Jogando no Albino Turbay, o Coxa mostrou um futebol muito abaixo do esperado depois das goleadas no Cascavel e perdeu para o Cianorte por 1×0, neste domingo (16), pelo duelo de ida das semifinais do Campeonato Paranaense. Agora o Alviverde precisa ganhar por dois gols de diferença na volta, no próximo domingo (23), no Couto Pereira, para se classificar para a final. Se ganhar por um gol apenas, a decisão da vaga vai para os pênaltis.
Jogando em casa, o Cianorte começou a partida se impondo. Atuando de forma ofensiva, o Leão do Vale ditava o rimo do jogo e, consequentemente, se mantinha no campo de ataque, fazendo o Coritiba se preocupar mais em se defender e também sem conseguir puxar o contra-ataque. Com isso, o time do interior criou as primeiras grandes chances, principalmente na bola parada.
Aos 12 minutos, Mauricio cobrou falta e Wilson fez grande defesa. Aos 20, foi a vez de Léo Gago bater falta e mandar a bola perto do gol. O Coxa, por sua vez, pouco atacava e, quando chegava, parava na forte marcação do adversário. Tanto que na maior parte do tempo o Alviverde tocava a bola de um lado para o outro, tentando encontrar espaços na defesa do Cianorte, que se defendia muito bem.
Não só se defendia bem, como também atacava com qualidade. Aos 31, em bela jogada, o Leão do Vale abriu o marcador. Em lance todo construído pelo lado esquerdo, Vinícius recebeu, avançou e cruzou na medida para Eduardinho mandar para as redes.
No segundo tempo, o Coritiba tentou mudar a postura em campo, mas seguia tendo dificuldades no meio-campo e sem passar pela defesa do Cianorte. Uma das poucas exceções foi Tiago Real, que arriscou mais, mas insuficiente para mudar o panorama da partida. Mesmo assim, o meia foi substituído por Daniel.
A resposta do Leão do Vale veio aos 21, quando Breno chutou forte e Wilson espalmou para escanteio. O lance, aliás, refletiu bem o que foi o confronto. O Coxa tentava furar o bloqueio dos donos da casa na base da troca de passes, enquanto o Cianorte era mais objetivo e levava mais perigo na base da vontade e da pressão. Aos 29, Eduardinho, no contra-ataque, mais uma vez colocou Wilson para trabalhar.
Nos minutos finais, Pachequinho arriscou um pouco mais e tirou o volante Alan Santos para colocar o atacante Léo Santos. Porém, sem criação, a bola não chegava lá na frente e o trio ofensivo quase não incomodou o Cianorte, que esperou o apito final para comemorar a vantagem.

FICHA TÉCNICA

CAMPEONATO PARANAENSE
Semifinal – Jogo de ida
CIANORTE 1X0 CORITIBA
Cianorte
João Gabriel; Jackson (Gerônimo, 40 do 2º), Breno, Maurício e David Luis; Jovany, Léo Gago, Eduardinho e Xavier (Max, 31 do 2º); Lucas Pará (Ganzer, 40 do 2º) e Vinícius.
Técnico: Marcelo Caranhato
Coritiba
Wilson; Dodô, Walisson Maia, Werley e William Matheus; Edinho, Alan Santos (Léo Santos, 37 do 2º), Anderson e Tiago Real (Daniel, 21 do 2º); Iago (Filigrana, 33 do 2º) e Henrique Almeida.
Técnico: Pachequinho
Local: Estádio Albino Turbay (Cianorte)
Árbitro: Edivaldo Elias da Silva
Assistentes: Pedro Martinelli Christino e Victor Hugo Imazu dos Santos
Gols: Eduardinho, 31 do 1º
Cartões amarelos: Vinicius, Xavier (CIA); Alan Santos, Anderson e Walisson Maia (COR)
Público pagante: 2.093
Renda: R$ 47.400,00
Fonte: Tribuna do Paraná


"Misto quente" do Atlético PR abre vantagem sobre o Londrina nas semifinais

Um empate separa o Atlético da grande final do Campeonato Paranaense. Com um grande primeiro tempo, o Furacão venceu o Londrina por 2×1, na tarde deste domingo (16), na Arena da Baixada e abriu vantagem no primeiro duelo da semifinal do Estadual. O time atleticano, que tem a semana cheia para trabalhar, já que joga pela Libertadores só no dia 26, na Arena, contra o Flamengo, na partida de volta, no próximo final de semana, no estádio do Café, jogará com a vantagem da igualdade para ir à decisão.
Somente o Atlético jogou no primeiro tempo. O time rubro-negro, apesar dos inúmeros desfalques, pressionou o Londrina durante toda a etapa inicial. O primeiro bom lance do Furacão veio aos 6 minutos. Depois do cruzamento de Nikão, Grafite cabeceou por cima. O Tubarão respondeu na sequência, mas Santos defendeu o chute cruzado de Ayrton. Mais ofensivo, o time rubro-negro abriu o placar aos 13 minutos. Nicolas fez o cruzamento na medida para Nikão, no primeiro pau, que cabeceou fora do alcance do goleiro César.
João Pedro comemora gol do Furacão. 
(foto: Jonathan Campos)
O Londrina, que já tinha muitas dificuldades, sentiu o gol sofrido. A equipe do Norte, com seus homens de meio de campo bem marcados, dependia dos seus volantes para atacar. Melhor, então, para o Atlético, que quase ampliou aos 23 minutos com João Pedro, que tabelou com Grafite, mas errou o alvo. Cinco minutos mais tarde, o Furacão fez uma blitz para cima do Tubarão. No mesmo lance, Grafite, Eduardo da Silva e Nikão perderam grandes chances de fazer o segundo.
O Londrina, apesar da falta de criatividade no meio de campo, conseguiu chegar com perigo aos 36, depois do Atlético ceder um contra-ataque. Celsinho, porém, não aproveitou e chutou para fora. Na sequência do lance, o goleiro Santos saiu jogando, Cascardo deixou João Pedro livre e o meia, na cara do gol, bateu na saída do goleiro Santos e ampliou o marcador na Arena.
O Londrina adiantou sua marcação no segundo tempo. Mesmo assim, o Atlético continuou melhor e mais presente no ataque. Aos 6 minutos, Cascardo fez a jogada, bateu cruzado e Nikão por pouco não chega. O Tubarão respondeu dois minutos depois. Celsinho aproveitou a falha da defesa atleticana e serviu Robinho, mas o camisa 11 chutou fraco.
O Atlético, com os contra-ataques a sua disposição, chegou perto do terceiro gol aos 15 minutos. Grafite serviu Nikão, que bateu forte, mas César fez grande defesa. A partir daí, sobretudo depois da entrada de Rafael Gava na vaga de França, o Londrina passou a dominar a partida. Ao mesmo tempo, o time atleticano sentiu demais a saída de Rossetto e parou de chegar a frente.
O time do Norte, então, foi para o tudo ou nada. Aos 24, Rafael Gava cobrou escanteio e Matheus por pouco não marcou. O Londrina, insistente, conseguiu o primeiro gol aos 29 minutos. Depois do cruzamento de Rafael Gava, Yaya chutou de primeira e venceu o goleiro Santos.
O Atlético acusou o golpe, mas não tinha força ofensiva suficiente que fosse capaz de buscar o terceiro gol. O Tubarão, então, seguiu melhor em campo. Aos 34, Celsinho tabelou com Yaya, chutou da entrada da área e Santos salvou. O Furacão respondeu na mesma moeda. Grafite recebeu na área, fez bem o pivô e serviu João Pedro, que bateu de primeira e César defendeu.
Mais organizado, o Londrina foi para o tudo ou nada na reta final da partida. Aos 41, Yaya fez jogada individual, passou pela marcação, arriscou de fora da área e quase empatou o jogo. Mesmo com o Tubarão mais presente no ataque, o Atlético conseguiu segurar o resultado e, assim, jogará pelo empate na partida de volta, em Londrina, para ir à final do Campeonato Paranaense.

Ficha técnica

CAMPEONATO PARANAENSE
Semifinal – Jogo de ida
Atlético 2×1 Londrina

Atlético
Santos; Jonathan (Cascardo), Thiago Heleno, Paulo André e Nicolas; Deivid, Matheus Rossetto (Luiz Otávio) e João Pedro; Nikão, Grafite e Eduardo da Silva (Yago).
Técnico: Paulo Autuori
Londrina
César; Igor Bosel, Matheus, Marcondes e Ayrton; Germano, França (Rafael Gava), Robinho (Marcinho) e Celsinho; Yaya e Brandão (Paulo Rangel).
Técnico: Claudio Tencati
Local: Arena da Baixada
Árbitro: Fabio Filipus
Assistentes: Ivan Carlos Bohn e Rafael Trombeta
Gols: Nikão 13 e João Pedro 37 do 1º; Yaya 29 do 2º
Cartões amarelos: Eduardo da Silva, Deivid, Grafite (CAP); Igor Bosel, Yaya (LEC)
Renda: R$ 289.195,00
Público pagante: 12.437
Público total: 14.036
Fonte: Tribuna do Paraná