domingo, 19 de fevereiro de 2017

Palmeiras atropela Linense e 
reforços desencantam

Willian, Raphael Veiga e Michel Bastos marcaram pela primeira vez em uma boa exibição do Palmeiras diante do Linense, em Araraquara, na tarde deste domingo. Mas a vitória alviverde por 4 a 0 antes do clássico contra o Corinthians, que será na próxima quarta-feira, não foi celebrada como gostariam os palmeirenses por causa de Moisés.

Willian comemora o primeiro gol pelo Palmeiras
O volante sofreu uma entorse no joelho esquerdo aos 12 minutos do primeiro tempo, após uma dividida com o volante Zé Antônio, do Linense. Deixou o campo chorando e teve a volta para São Paulo antecipada para realizar exames e descobrir a gravidade da lesão.

A preocupação dos jogadores do Palmeiras com o camisa 10 do time era evidente. O jogo ainda estava empatado e todos se aproximaram da maca para tentar incentivar Moisés.

Mas, mesmo abalado, o time alviverde não perdeu a concentração e teve uma boa exibição em Araraquara, conseguindo o primeiro triunfo com placar folgado.

O atacante Willian abriu o placar aos 23 minutos da etapa inicial. A jogada começou com Keno recuperando uma bola no campo de ataque. Na sequência, Dudu tentou a finalização, mas foi travado e acabou dando uma assistência para o atacante marcar.
Foi o primeiro tento dele, que havia disputado três partidas até então.
Quatro minutos depois o Palmeiras ampliou. Dessa vez Willian iniciou uma tabela com Dudu e, mais próximo da área, deu assistência para Raphael Veiga. O ex-jogador do Coritiba finalizou de pé esquerdo e marcou um golaço para a equipe paulistana.
Também foi o primeiro gol de Veiga pelo Palmeiras.

O terceiro gol foi marcado no segundo tempo, aos 8. A assistência foi de Dudu novamente. Ele cruzou para a área. A bola chegou a ser desviada por Zé Antônio, mas Michel Bastos foi rápido no reflexo e, de cabeça, fez 3 a 0.

Lucas Barrios, que não havia jogado neste ano e não marcava desde agosto do ano passado, fez o quarto tento alviverde, aos 36 minutos. E foi em cobrança de lateral de Egídio. A bola chegou até o atacante, que tabelou com Dudu e marcou.

Diferentemente da vitória por 2 a 0 contra o São Bernardo, na última quinta-feira, o técnico Eduardo Baptista não foi pressionado pela torcida organizada neste domingo.

O treinador até contou com apoio das arquibancadas, que não estiveram lotadas, mas assistiram uma exibição empolgante da equipe do Allianz Parque.
O Palmeiras tem nove pontos e lidera o Grupo C. Ao lado do Corinthians, tem a segunda melhor campanha do Campeonato Paulista, abaixo do Mirassol, com dez.

O Linense tem apenas três pontos em quatro jogos. Está na terceira colocação do Grupo B, na briga pela classificação, mas também está preocupado com a queda. Em um torneio que caem os dois piores, ele tem a terceira pior campanha.

O Palmeiras jogará contra o Corinthians na próxima quarta-feira, na Arena Corinthians, pela quinta rodada do Campeonato Paulista. Será o primeiro clássico do time.
Já o Linense jogará contra a Ponte Preta, em casa, no mesmo dia.

Federação impede início de Atletiba por causa de transmissão no Youtube e revolta clubes

Sem acordo com a Rede Globo, Atlético-PR e Coritiba ousaram e fizeram história no Brasil ao anunciar a transmissão do clássico entre os clubes neste domingo, na Arena da Baixada, através do Youtube.
Atletiba foi cancelado porque clubes queriam transmitir jogo na Internet
O confronto marcado para as 17h (de Brasília), no entanto, não irá acontecer. O motivo foi a decisão da federação paranaense de não permitir que os times transmitissem a partida através de seus canais nas redes sociais. Ela encaminhou ordem para a equipe de arbitragem não dar o pontapé inicial enquanto as câmeras estivessem em campo.
Segundo a entidade, o contrato com a Globo veta isso.
A medida revoltou ambos os lados.
O detalhe é que nenhum deles conta com contrato com a emissora após se recusarem a assiná-lo diante de uma proposta de em torno de R$ 1 milhão tratada como 'absurda'.
O técnico Paulo Autuori chegou a retirar os seus jogadores do gramado e voltar para o vestiário enquanto que Paulo César Carpegianni aguarda por uma decisão do outro lado.
"Queria explicar para as duas torcidas. Atlético-PR e Coritiba não venderam seu direitos (de transmissão) por essa esmola que a Globo quis pagar e hoje estamos fazendo transmissão gratuita pelo Facebook e Youtube. a FPF de forma absurda não quer que o jogo comece se não pararmos a transmissão. Os dois clubes não venderam direitos. Resolvemos fazer transmissão independente e gratuita. Nossa produtora não é ligada a nenhuma TV. Então, não vai ter jogo. Os técnicos estão de acordo", afirmou o diretor de marketing do Atlético-PR, Mauro Holzzman.
Houve troca de telefonemas entre os presidentes e eles corroboraram a posição.
Jogadores das duas equipes se reuniram no centro
 do campo para aplaudir torcedores
O vice-presidente do Coritiba, José Fernando Macedo, deu mais detalhes.
"A federação mandou uma ordem para a equipe de arbitragem de que não pode ser feita a transmissão porque existe um contrato com a Globo. O Coritiba e o Atlético-PR se sentem no direito de fazer a transmissão pelo Youtube. Os clubes não vão abrir mão de jogar essa partida", disse.
Pela lei brasileira, o direito de imagem da partida pertence aos clubes. Nenhum regulamento de federação pode se sobrepor a ele.
O Atletiba foi cancelado após mais de 45 minutos de atraso e volta dos atletas juntos a campo para saudar os torcedores.
ESPN



Palmeiras enfrenta o Linense com
a cabeça no Corinthians

O Palmeiras enfrenta o Linense às 17 horas (de Brasília) deste domingo, na Fonte Luminosa, em Araraquara, com o objetivo de embalar sob o comando de Eduardo Baptista. Criticado por parte da torcida alviverde, o treinador tem a chance de alcançar a segunda vitória consecutiva para se livrar momentaneamente da pressão.
Felipe Melo pediu para o Palmeiras manter o foco na partida 
contra o Linense (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
Superar o Linense é essencial para o Palmeiras iniciar a próxima semana com tranquilidade. O time terá o primeiro compromisso de destaque no dia 22, quarta-feira. A equipe irá até a arena de Itaquera para enfrentar o arquirrival Corinthians.
Para não chegar ao clássico pressionado, o Verdão terá de obter uma atuação melhor do que aquela que rendeu a vitória por 2 a 0 contra o São Bernardo, na quinta-feira, no Palestra Itália. Torcedores organizados ficaram irritados com o desentrosamento do time no primeiro tempo e clamaram pela volta do técnico Cuca.
“Antes do clássico temos que pensar no Linense. Temos que seguir nessa sequência de vitórias. Deixamos muito claro que o treinador tem nosso total apoio, então temos que dar confiança”, disse o volante Felipe Melo, focado apenas no jogo válido pela quarta rodada do Paulistão.
“No ano passado, o Palmeiras não foi bem no Estadual e ganhou o Brasileirão. Não é fácil, nós estamos jogando contra times que estão treinando desde outubro. O importante é que os gols saíram no segundo tempo do jogo com o São Bernardo e que nós vencemos”, acrescentou.
O veterano zagueiro Edu Dracena e o meia venezuelano Alejandro Guerra, ainda em adaptação ao futebol brasileiro, serão poupados. Assim, o colombiano Yerry Mina deve fazer o primeiro jogo em 2017. No meio de campo, Raphael Veiga tem chances de começar como titular. Michel Bastos, em alta, pode substituir Roger Guedes.
O Palmeiras ocupa a liderança do Grupo C do Paulistão, com seis pontos. Já o Linense, com três pontos, aparece na segunda colocação do Grupo B. O técnico Guilherme Alves quer que a equipe esqueça a derrota por 3 a 1 da última rodada, contra o Mirassol, e enfrente o Verdão de igual para igual.
“Não adianta só marcar, nós temos que jogar com determinação para roubar a bola e depois ter personalidade para atacar. Se só marcarmos, a chance de pontuar enfrentando um time grande é praticamente zero. É um jogo em que toda a responsabilidade da vitória é do Palmeiras e por isso a gente pode tentar surpreender”, afirmou Alves.
FICHA TÉCNICA
LINENSE X PALMEIRAS
Local: Arena Fonte Luminosa, em Araraquara (SP)
Data: 19 de fevereiro de 2017, domingo
Horário: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Auxiliares: Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo e Gustavo Rodrigues de Oliveira (ambos de SP)
LINENSE: Edson Kolln; Bruno Moura, Bruno Costa, Rodrigo Lobão e Thiago Carleto; Caíque, Tássio, Zé Antônio e Diego Felipe; Tatá e Gabrielzinho
Técnico: Guilherme Alves
PALMEIRAS: Fernando Prass; Jean, Yerry Mina, Vitor Hugo e Zé Roberto; Felipe Melo; Roger Guedes (Michel Bastos), Moisés, Raphael Veiga e Dudu; Willian
Técnico: Eduardo Baptista
GAZETA ESPORTIVA
Gabigol desencanta e garante vitória 
da Inter sobre o Bologna

Gabriel marcou seu primeiro gol com a camisa da Inter 
de Milão neste domingo (Foto: FILIPPO MONTEFORTE/AFP)
A Internazionale visitou o Bologna neste domingo e conseguiu uma vitória suada por 1 a 0 em partida válida pela 25ª rodada do Campeonato Italiano. Após um fraco primeiro tempo, o time não conseguiu render o esperado na etapa complementar após os ajustes do técnico Steafano Pioli no intervalo, mas no finalzinho do jogo conseguiu os três pontos graças a Gabriel, que substituiu Palacios e aproveitou os poucos minutos para garantir o resultado.
Precisando da vitória para retornar ao grupo de classificação para a Liga Europa, a Internazionale não se intimidou com o fato de estar jogando fora de casa e partiu para cima do Bologna desde o início do jogo. Logo aos 12 minutos Palacio teve uma boa oportunidade dentro da pequena área, mas acabou mandado por cima do travessão.
Aos poucos o Bologna conseguiu equilibrar mais a partida, no entanto, esbarrava no forte esquema defensivo dos adversários. Contando com o brasileiro Miranda na zaga, a Inter fez uma partida segura no primeiro tempo e ofereceu poucas brechas para que os donos da casa pudessem explorar espaços e chegarem com perigo ao gol de Handanovic.
Na volta para o segundo tempo a Inter seguiu pecando nas finalizações. Primeiro o brasileiro naturalizado italiano Éder acabou parando no goleiro, depois Perisic, o jogador mais perigoso dos nerazzurri, acabou tirando tinta do travessão.  Precisando da vitória a qualquer custo e diante do desempenho mediano dos homens de ataque, Gabigol surgia como uma boa opção ao técnico Stefano Pioli.
E foi justamente Gabigol quem salvou a Inter de Milão. Entrando no lugar de Palacio, o jovem brasileiro precisou de apenas cinco minutos para aproveitar cruzamento rasteiro da direita completar para o fundo das redes, marcando seu primeiro gol com a camisa da equipe do norte da Itália.
Em desvantagem o Bologna passou a ficar mais presente no campo de ataque e se jogou para tentar o empate. Apesar da iniciativa dos donos da casa, já era tarde demais para uma reação, e com isso a Internazionale conseguiu o principal objetivo, que era vencer e subir para a quarta colocação do Campeonato Italiano.
Após sete vitórias seguidas no Italiano, a Inter acabou perdendo para a Juventus na 23ª rodada, mas agora já soma seu segundo triunfo consecutivo. Já no próximo domingo o time terá o clássico contra a Roma pela frente, e para continuar sonhando com a classificação para a Liga dos Campeões é imprescindível mais um bom resultado, desta vez no Giuseppe Meazza.
GAZETA ESPORTIVA

Não dá para subestimar Gleisi Hoffmann
A AGU está propondo ações cíveis individuais contra envolvidos na Lava-Jato, antes mesmo de acabar o processo penal. Entre os alvos, Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann. A Justiça já determinou o bloqueio dos bens do casal. A informação é do Lauro Jardim, de O Globo.
Coerência conta ponto na vida pública.E o que pesa contra
ela é muito discutível. Deve passar ilesa pelo julgamento no Supremo
Seria Gleisi mais uma personalidade pública com a marca indelével dos escândalos que engolem o PT?
“Quem for marcado com a cruz escarlate da Lava Jato terá o destino traçado”, escreve (leia a seguir) a experimentada colunista política Vera Magalhães.
Pessoas próximas de Gleisi não pensam assim. Ela poderia ser a grande beneficiária da onda da “saudade de Lula”, que justificaria a liderança do ex-presidente das pesquisas para 2018. Estariam eles – são mais de 20 milhões no país todo – descontentes com a volta à linha da miséria extrema.
Ainda é cedo para definição entre o governo ou novo mandato ao Senado ou uma cadeira na Câmara Federal.
“Não está morto quem peleia”, ditado gaúcho que Gleisi teria aprendido em sua passagem pelo Rio Grande do Sul.
Que Gleisi Hoffmann estará nas disputas de 2018, a aposta é sim. Ela é a tábua da salvação do PT e do lulismo no Paraná.
Gleisi tem sido coerente durante a travessia pela tormenta que se abateu sobre o petismo. Não fraquejou, como mostra sua atuação no Senado e, por isso, ganha exposição nas telinhas das tevês.
Coerência conta ponto na vida pública. E o que pesa contra ela é muito discutível. Deve passar ilesa pelo julgamento no Supremo. Esta é a aposta. 

CICERO CATTANI

RATINHO JUNIOR LEVANDO VANTAGEM

Possível candidato ao Palácio Iguaçu em 2018, o secretário tem cumprido constantes agendas no interior, reunindo prefeitos sempre com propósito de apresentar projetos, programas e linhas de crédito oferecidos pelo governo. Com exposição na mídia, por conta das visitas, vai dia-a-dia, mês-a-mês plantando sementes que pode ou não germinar em 2018, mas é incontestável a vantagem levada sobre os concorrentes.


Com bom índice nas últimas pesquisas realizadas para concorrer ao governo do Estado, o deputado estadual licenciado e atual secretário do Desenvolvimento Urbano do Paraná, Ratinho Júnior (PSD) está levando vantagem em relação aos outros possíveis concorrentes, com Roberto Requião (PMDB) e Osmar Dias (PDT).
Ratinho Junior com Beto Preto durante encontro realizado em Londrina
Ratinho tira proveito da Secretaria que comanda viajando pelo interior do Estado, apresentando aos prefeitos e secretários municipais, os programas, projetos e linhas de financiamento que estão à disposição para obras nos municípios.
Recentemente em Londrina, juntamente com presidente da Amuvi, o prefeito de Apucarana Beto Preto, também do PSD e possível candidato a uma vaga na Câmara Federal, participou de evento promovido pelo Serviço Social Autônomo (Paranacidade). No encontro realizado na sede do Sindicato da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-Norte) e do Clube de Engenharia de Londrina (CEAL), Ratinho Junior contou que o Paraná tem mais de R$ 350 milhões disponíveis para os municípios aplicar em projetos.

Nesta semana visitou Maringá e Paiçandu. Na cidade canção se reuniu com prefeito Ulysses Maia e secretários municipais onde apresentou dois projetos da sua secretaria. Em Paiçandu supervisionou e acompanhou obras em construção no município. Em março acontece em Apucarana, evento macro-regional promovido pela Frente Nacional dos Prefeitos e a presença do secretário é garantida, por conta da extensa repercussão do evento.
Ratinho Junior durante visita à Maringá nesta semana. 
Sempre atraindo a atenção de grande número de prefeitos e secretários, os encontros provocam repercussão por onde passa, e os dividendos eleitorais vão sendo conquistados.
Embora faltando quase dois anos para as eleições gerais, logo, ninguém ainda é oficialmente candidato a nada, Ratinho Junior desfruta de posição privilegiada. Com exposição na mídia, vai, dia-a-dia, mês-a-mês, plantando sementes que pode ou não germinar em 2018, mas é incontestável a vantagem que está levando sobre os concorrentes.




PATRIMÔNIO

Cine Teatro Ouro Verde tem 97% da obra concluída

FOTO: DIVULGAÇÃO/SETI
A obra de reconstrução do Cine Teatro Ouro Verde, Londrina, está praticamente concluída, com cerca de 97% dos trabalhos realizados, restando apenas o acabamento e o sistema de som. Esta semana, o Governo do Estado autorizou mais R$ 1 milhão para a compra de equipamentos, sonorização e outros serviços que não estavam previstos no contrato inicial da obra. “A solicitação encaminhada esta semana pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), responsável pelo Ouro Verde, foi imediatamente atendida demonstrando o compromisso do Governo do Estado com a região de Londrina,” disse o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior João Carlos Gomes. 

Além da sonorização, o recurso será utilizado para a compra do circuito fechado de televisão para monitoramento, correção de piso, serviços complementares para a instalação da plataforma de carga e das instalações de combate a incêndio. 

Com todo o palco e plateia prontos, falta muito pouco para que o Ouro Verde seja reaberto ao público. “Estamos concluindo a área administrativa e dos camarins. Restam apenas a finalização do piso do subsolo e da instalação do elevador de carga, o checklist da pintura e o teste dos equipamentos. Com mais este recurso do Governo do Estado, o novo Ouro Verde ainda vai contar com um sistema de som, o que não existia no antigo”, afirmou a arquiteta da UEL responsável pelo acompanhamento da obra, Luciana Paz Almeida.
 
RECUPERAÇÃO - Patrimônio Cultural do Paraná, o prédio do Ouro Verde foi destruído por um incêndio em 2012 e está sendo reconstruído com um investimento de aproximadamente R$ 17 milhões. As obras estão dentro do cronograma e a previsão é que o teatro esteja pronto até o final de março. 
O teatro tem capacidade para 750 pessoas e um palco com aproximadamente 400 metros quadrados, que poderá inclusive abrigar apresentações de grandes companhias teatrais e musicais nacionais e internacionais com conforto e qualidade.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS
RENTABILIDADE

Turismo rural aumenta em 30% renda de agricultores familiares do PR. Apucarana abortou projeto

As ações do Governo do Paraná, para promover o turismo rural, aumentam em 30% a renda dos agricultores familiares do Estado. A estimativa é do Instituto Emater, pertencente à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, que mensura como as atividades turísticas acabam impulsionando a movimentação nas propriedades rurais. 

“Chegamos a este valor baseados nas conversas que temos com os produtores rurais do Estado. O movimento nas propriedades aumenta consideravelmente com as ações de turismo e isso se reflete em mais renda aos agricultores familiares”, afirma a coordenadora estadual de turismo rural do Instituto Emater, Valdete Zarpellon 
O restaurante Nova Polska, em Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba, é um exemplo disso. O movimento da propriedade depende exclusivamente dos turistas do campo. “Hoje eu posso dizer que 100% do meu faturamento vem do turismo rural”, conta o proprietário Luan Marcel de Souza, que há dez anos serve Pierogie, Kluski (uma massa com batata e requeijão) e outros pratos típicos da Polônia. 

CAMINHADAS
Promovidas no Paraná desde 2006, as caminhadas atraem cerca de 40 mil turistas e movimentam mais de R$ 1 milhão todos os anos. “É uma ferramenta não só para atrair o público urbano, mas também uma forma de mostrar como se vive no mundo rural e promover a comercialização dos produtos feitos no campo”, diz Valdete. 
Souza conta que, nas últimas edições do evento, ele teve que fechar seu estabelecimento para atender apenas os caminhantes. “É normal vir cerca de 300 pessoas comer por aqui”, relata. 

AGENDA  
Em 2017, serão promovidas 147 caminhadas e cicloturismo (ciclismo no campo), sendo que a próxima vai acontecer no domingo (19) em Borrazópolis, no Vale do Ivaí. As caminhadas costumam ter até quatro mil participantes que geralmente consomem nos restaurantes e nas propriedades rurais, movimentando a economia e geram mais renda aos agricultores familiares. 

TURISMO PEDAGÓGICO
“O turismo pedagógico é um programa que leva estudantes de escolas estaduais para conhecer o dia a dia de uma propriedade de agricultura familiar”, relata a coordenadora de turismo rural de Curitiba do Instituto Emater, Marilda Gadens Baduy. 
Uma dessas propriedades é o Rancho Caminho das Águas, localizado na Colônia Murici, em São José dos Pinhais. O local, que tem 18 hectares, recebe cerca de 60 crianças todas as semanas. “Os alunos aprendem sobre produção orgânica, meio ambiente, trato com animais, colheita e passeiam até de pônei e cavalo”, conta a proprietária Alexandra Leschnhak, 33. 
Segundo Alexandra, quase 50% do faturamento da propriedade vem do turismo pedagógico. “Nós fazemos essa atividade há muito tempo, mas foi só em 2013 que começamos a nos profissionalizar. Hoje, só não aumentamos o atendimento às crianças porque somos agricultores familiares e não temos mão de obra suficiente para lidar com a agricultura ogânica, que ainda é nosso foco, e com o turismo”, conta. 
No Paraná, há 370 mil produtores rurais, dos quais 320 mil são agricultores familiares. De acordo com a Lei 11.326, de 24 de julho de 2006, as áreas que se enquadraram na categoria de Agricultura Familiar são aquelas com até quatro módulos fiscais (unidade de medida). Cada módulo fiscal equivale a 20 hectares e cada hectare é do tamanho de um campo de futebol. Outro critério é que 70% da mão de obra da propriedade seja da própria família.

 Uma das ações do Governo que leva clientes ao restaurante de Souza é a Caminhada Internacional da Natureza, evento internacional organizado no Paraná pelo Instituto Emater, prefeituras municipais e pela ONG Anda Brasil. 
Em 2017, serão promovidas 147 caminhadas e cicloturismo (ciclismo no campo), sendo que a próxima vai acontecer no domingo (19) em Borrazópolis, no Vale do Ivaí. As caminhadas costumam ter até quatro mil participantes que geralmente consomem nos restaurantes e nas propriedades rurais, movimentando a economia e geram mais renda aos agricultores familiares. 
Além da caminhada internacional, o Governo também tem ações voltadas à capacitação dos agricultores, artesanato rural, orientação técnica, agroindústria e turismo rural pedagógico. 

APUCARANA ABORTOU PROJETO

Em 2004 o município de Apucarana por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico chegou a lançar o mapa do Turismo Rural local, como parte integrante do Projeto Caminhos das Águas: Circuito da Fé.
A intenção na ocasião era promover sobretudo a agroindústria familiar.

Parque da Redenção em Apucarana seria um dos atrativos aos turistas. Local
ideal para se construir pousada e restaurante panorâmico.
 Foto: Arquivo Correio do Vale

O roteiro tinha como destaque 54 pontos de visitação, entre propriedades rurais e pontos de turismo, como parques, praças, pousadas, etc.
Entre outras informações de interesse, o mapa trazia detalhes sobre localização, distâncias, telefones e espécie de serviço ou lazer oferecido pela propriedade ou local de visitação.

No entanto, por motivos desconhecidos o projeto não teve sequência. Se tivesse sido levado adiante, hoje Apucarana poderia estar desfrutando das benesses que o projeto oferecia, como geração de emprego e renda, além de lazer para a população local e visitantes.
Com informações da AEN PR

POLÊMICA
Relator da reforma política quer fim do cargo de vice

Vicente Cândido afirma que proposta é fruto de conversas e não uma revanche após impeachment 



Relator da Reforma diz que não é razoável cerca de 30 mil pessoas (vices),com
cargo, salários e despesas que tê como única função apenas a expectativa de poder
Relator da reforma política na Câmara, o petista Vicente Cândido (SP) afirmou que uma das propostas a serem debatidas no colegiado será o fim dos cargos de vice-presidente, vice-governador e vice-prefeito.

Cândido disse que a proposta é fruto de várias conversas que teve, não citou nomes e negou qualquer relação com o impeachment de Dilma Rousseff (PT), o que levou ao poder o vice, Michel Temer (PMDB). O PT acusa Temer e o seu partido de terem liderado um golpe legislativo para derrubar Dilma.

“Não tem nenhuma conotação de revanche. É só você fazer a pergunta: é razoável haver no país, com toda a crise atual, cerca de 30 mil pessoas com cargos, salários e despesas que têm como única função apenas a expectativa de poder? (...) Não é recomendável ter esse tipo de luxo”, disse o petista.

A proposta apresentada por Cândido estabelece que, em caso de vacância do cargo, assume a função o presidente do Legislativo – o presidente da Câmara dos Deputados, no caso federal, o da Assembleia, no Estadual, e o da Câmara Municipal, nas cidades.

Desde o fim da ditadura militar (1964-1985) três vices acabaram exercendo o poder de forma definitiva –José Sarney (1985-1990), Itamar Franco (1992-1994) e Temer, desde o ano passado.

Multas. Cândido também confirmou informação de que a comissão pode votar uma anistia às multas eleitorais cobradas dos partidos.

O argumento dos deputados é o de que com a proibição de quem empresas financiem partidos e campanhas, as decisões judiciais que suspendem o repasse do fundo partidário (dinheiro público) às siglas representam quase uma sentença de morte para elas.

Criada no ano passado, a comissão da reforma política da Câmara deve se concentrar na nova forma de financiamento das siglas e dos partidos. Uma das possibilidades é multiplicar o dinheiro público hoje destinado às legendas.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Crise? Câmara dos Deputados autoriza compra de 3.226 poltronas por R$ 2,5 mi


Reportagem da Agência Uniceub, produzida por Lucas Valença com supervisão de Luiz Claudio Ferreira, mostrou que em plena crise econômica, a Câmara dos Deputados possui autorização para a compra de nada menos do que 3.113 “poltronas giratórias com braço”, no valor de R$ 779 cada, e de 113 “poltronas giratórias sem braço” ao preço de R$ 699 a unidade. O custo total da operação pode chegar a R$ 2,5 milhões.
A empresa TECNO2000 Indústria e Comércio LTDA foi a vencedora da licitação e poderá ser acionada a entregar o produto, na medida em que for requisitado pela casa legislativa. Contudo, uma fonte da própria fornecedora admitiu que o excesso de especificações no objeto, exigidos pela Câmara, encarece o produto. “Nós temos cadeiras muito mais baratas. Existem modelos que custam de R$ 300 a R$ 350”, explicou um funcionário que não quis se identificar.
(Os valores estão disponíveis no site da Câmara)
Segundo a ata de preços (N.10/2017 da Câmara Federal), o contrato possui um prazo de validade de 12 meses, ou seja, continuará em vigor até o dia 1° de fevereiro do ano que vem. O recebimento dos valores à empresa só ocorre de acordo com a necessidade da Câmara Federal em adquirir o produto, porém, há a obrigatoriedade dos pedidos serem feitos com no mínimo 10% da totalidade dos itens.
O valor do produto é reduzido em razão do volume comprado. Para o funcionário da empresa fornecedora, o produto chega a custar 30% mais caro no varejo. No entanto, o preço também é estimado com relação à quantidade de ajustes que são feitos na poltrona original.
O documento do pregão eletrônico (N.177/16) descreve 31 exigências ao produto. A reportagem da Agência UniCEUB entrou em contato com um arquiteto de interiores, que também não quis se identificar, que considerou alguns itens dispensáveis. Ele acredita que outros materiais trariam o efeito desejado, por um preço menor.
Entre as especificações, que tornam a poltrona diferenciada, estão a de que o material possua revestimento de couro ecológico e que existam dispositivos de regulagem “milimétrica” de altura (confira as especificações).
Segundo Gil Castello Branco, secretário-geral da ONG Contas Abertas, que possui uma parceria com a universidade brasiliense, não é errado que o setor público aumente as especificações para selecionar o melhor produto. No entanto, o problema é quando são embutidos itens desnecessários.
A assessoria de comunicação da Câmara dos Deputados informou que a instituição dispõe de aproximadamente 18 mil cadeiras e que cerca de 4 mil cadeiras se encontram danificadas devido ao “longo tempo de utilização”. O órgão também ressalta que a casa legislativa não é obrigada a adquirir todos os itens estipulado no contrato.
O edital do pregão eletrônico também disponibiliza as razões para a compra dos móveis. De acordo com a Casa, o Departamento de Apoio Parlamentar, em levantamento recente, identificou a necessidade de aquisição de 1.200 para atender demandas de reposição, no caso de poltronas com mais de 10 anos de uso, e aumento de postos de trabalho.
“Portanto, é mister a aquisição de poltronas nos quantitativos solicitados pelo órgãos administrativos e legislativos da Câmara dos Deputados, pois há grande risco de que o suprimento já deficiente se agrave, acarretando sério problemas para a administração na gestão de pessoas e de segurança do trabalho, uma vez que o uso de poltronas antigas e deformadas pode ocasionar lesões ao usuário”, explica a justificativa da Casa.
CONTAS ABERTAS 
Gastos com auxílio-reclusão atingiram R$ 783,3 milhões ano passado

Os gastos do governo com o “auxílio-reclusão”, benefício pago mensalmente pelo INSS a dependentes de preso com contribuição prévia à Previdência Social, atingiram a marca de R$ 783,3 milhões em 2016. O auxílio é destinado aos dependentes de segurado cujo salário-de-contribuição seja igual ou inferior a R$ 1.212,64.
Para ter direito ao auxílio, o detento não pode estar recebendo salário ou qualquer outro benefício durante a reclusão (como auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço).
O auxílio é destinado aos dependentes de segurado cujo salário de contribuição
seja igual ou inferior a R$ 1,212,64
Além da comprovação de que o trabalhador é segurado, os dependentes devem apresentar à Previdência, de três em três meses, atestado de que este permanece preso. Desta forma, o direito é extinto em caso de fuga, liberdade condicional, transferência para prisão albergue ou cumprimento da pena em regime aberto, do mesmo modo se a condição de “dependente” for perdida.
Ontem (16), o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que o preso submetido a situação degradante e a superlotação na prisão tem direito a indenização do Estado por danos morais. No Recurso Extraordinário (RE) 580252, com repercussão geral reconhecida, os ministros restabeleceram decisão que havia fixado a indenização em R$ 2 mil para um condenado.
No caso concreto, a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul (DP-MS), em favor de um condenado a 20 anos de reclusão, cumprindo pena no presídio de Corumbá (MS), recorreu contra acórdão do Tribunal de Justiça local (TJ-MS) que, embora reconheça que a pena esteja sendo cumprida “em condições degradantes por força do desleixo dos órgãos e agentes públicos”, entendeu, no julgamento de embargos infringentes, não haver direito ao pagamento de indenização por danos morais.
O Plenário acompanhou o voto proferido em dezembro de 2014 pelo relator, ministro Teori Zavascki (falecido), no sentido do provimento do recurso. Em seu voto, o ministro restabeleceu o dever de o Estado pagar a indenização, fixada em julgamento de apelação no valor de R$ 2 mil. Ele lembrou que a jurisprudência do Supremo reconhece a responsabilidade do Estado pela integridade física e psíquica daqueles que estão sob sua custódia. Ressaltou também que é notória a situação do sistema penitenciário sul-mato-grossense, com déficit de vagas e lesão a direitos fundamentais dos presos.
Indenização e remição
Houve diferentes posições entre os ministros quanto à reparação a ser adotada, ficando majoritária a indenização em dinheiro e parcela única. Cinco votos – ministros Teori Zavascki, Rosa Weber, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia – mantiveram a indenização estipulada em instâncias anteriores, de R$ 2 mil. Já os ministros Edson Fachin e Marco Aurélio adotaram a linha proposta pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, com indenização de um salário mínimo por mês de detenção em situação degradante.
Proposta feita pelo ministro Luís Roberto Barroso, em voto proferido em maio de 2015, substituía a indenização em dinheiro pela remição da pena, com redução dos dias de prisão proporcionalmente ao tempo em situação degradante. A fórmula proposta por Barroso foi de um dia de redução da pena (remição) por 3 a 7 dias de prisão em situação degradante. Esse entendimento foi seguido pelos ministros Luiz Fux e Celso de Mello.
Voto-vista
O julgamento foi retomado com voto-vista da ministra Rosa Weber, que mesmo apoiando a proposta sugerida pelo ministro Luís Roberto Barroso, viu com ressalvas a ampliação das hipóteses de remição da pena, e temeu a criação de um salvo-conduto para a manutenção das condições degradantes no sistema prisional.
“Estariam as políticas públicas a perder duas vezes: as relativas aos presídios, em condições mais indesejadas, e as referentes à segurança pública, prejudicada pela soltura antecipada de condenados”, afirmou. Também na sessão desta quinta-feira, votaram nesse sentido o ministro Dias Toffoli e a presidente, ministra Cármen Lúcia.
O voto do ministro Edson Fachin adotou a indenização pedida pela Defensoria. Ele fez ressalvas a se criar judicialmente uma nova hipótese de remição de pena não prevista em lei. Adotou linha da indenização pecuniária de um salário mínimo por mês de detenção em condições degradantes. Citando as más condições do sistema prisional brasileiro – e do caso concreto – o ministro Marco Aurélio considerou “módica” a quantia de R$ 2 mil, acolhendo também o pedido da Defensoria.
A posição de Luís Roberto Barroso foi seguida hoje pelo voto do ministro Luiz Fux, o qual mencionou a presença da previsão da remição em proposta para a nova Lei de Execução Penal (LEP). Para ele, se a população carcerária em geral propor ações de indenização ao Estado, criará ônus excessivo sem resolver necessariamente a situação dos detentos. “A fixação de valores não será a solução mais eficiente e menos onerosa. Ela, será, a meu modo de ver, a mais onerosa e menos eficiente”, afirmou.
Na mesma linha, o decano do Tribunal, ministro Celso de Mello, ressaltou a necessidade de se sanar a omissão do Estado na esfera prisional, na qual subtrai ao apenado o direito a um tratamento penitenciário digno. Ele concordou com a proposta feita pelo ministro Luís Roberto Barroso, destacando o entendimento de que a entrega de uma indenização em dinheiro confere resposta pouco efetiva aos danos morais sofridos pelos detentos, e drena recursos escassos que poderiam ser aplicados no encarceramento.
Tese
O Plenário aprovou também a seguinte tese, para fim de repercussão geral, mencionando o dispositivo da Constituição Federal que prevê a reparação de danos pelo Estado. “Considerando que é dever do Estado, imposto pelo sistema normativo, manter em seus presídios os padrões mínimos de humanidade previstos no ordenamento jurídico, é de sua responsabilidade, nos termos do artigo 37, parágrafo 6º, da Constituição, a obrigação de ressarcir os danos, inclusive morais, comprovadamente causados aos detentos em decorrência da falta ou insuficiência das condições legais de encarceramento”, diz.
População penitenciária
A população penitenciária brasileira chegou a 622.202 pessoas em dezembro de 2014. O perfil socioeconômico dos detentos mostra que 55% têm entre 18 e 29 anos, 61,6% são negros e 75,08% têm até o ensino fundamental completo.
As informações constam do último relatório do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), relativo a dezembro de 2014, divulgado em abril de 2016. O estudo traz informações sobre a população carcerária e estabelecimentos prisionais do país, estados e Distrito Federal.
Segundo o estudo, o Brasil conta com a quarta maior população penitenciária do mundo, atrás apenas de Estados Unidos (2.217.000), China (1.657.812) e Rússia (644.237). Entre os detentos brasileiros, 40% são provisórios, ou seja, não tiveram condenação em primeiro grau de jurisdição.
Sobre a natureza dos crimes pelos quais estavam presos, 28% dos detentos respondiam ou foram condenados por crime de tráfico de drogas, 25% por roubo, 13% por furto e 10% por homicídio.
No Congresso
Projeto de lei de conversão, aprovado pela comissão mista que analisa a Medida Provisória (MP) 739/16, de autoria do deputado Pedro Fernandes (PTB-MA), muda as regras de concessão do auxílio-reclusão, que passaria a ter carência de 18 meses para ser pleiteado pela família do preso. Atualmente, não existe carência.
O valor desse auxílio, conforme o relatório, não seria mais de 100% do valor da pensão por morte, mais de 70% do que o preso receberia se estivesse aposentado por invalidez. As regras de concessão seguiriam as mesmas da pensão por morte, cujo recebimento depende de fatores como idade do cônjuge ou companheiro e tempo de união estável.
Indenizações
O auxílio-reclusão é um tema polêmico para a sociedade brasileira. Após as rebeliões no Norte e Nordeste do país, os parentes dos presos mortos nos conflitos poderão obter indenizações do governo do Amazonas se entrarem com processos na Justiça.
Em março de 2016, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o poder público tem o dever de indenizar a família de detento que morrer dentro do presídio, mesmo que seja caso de suicídio. Essa decisão tem repercussão geral – ou seja, juízes de todo o país têm a obrigação de aplicar o mesmo entendimento em ações sobre o assunto. Cabe a cada juiz definir o valor da indenização devida, dependendo do caso específico.
Os ministros do tribunal ponderaram que o estado poderá tentar comprovar que a morte não poderia ser evitada pelo estabelecimento prisional. Nesses casos, a indenização não seria paga. Na ocasião, os ministros foram unânimes ao declara que o poder público deve zelar pelos presos que estão sob sua custódia.
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