sábado, 28 de janeiro de 2017

APUCARANA: 73 ANOS DE EMANCIPAÇÃO

Em 1934, após fundar Londrina, a Companhia de Terras Norte do Paraná resolveu abrir o patrimônio da Apucarana, enviando para cá como seu preposto, o Sr. Benevides Mesquita.
Embora tenha sido projetada como pequeno núcleo de abastecimento, Apucarana logo superou todas as previsões e expectativas, graças ao trabalho e ao idealismo de seus primeiros moradores, e principalmente do “boom” cafeeiro das décadas 40/60 e do fenômeno de explosão demográfica que caracterizou o Norte do Paraná.
O impulso inicial que motivou o deslocamento de crescentes contingentes populacionais de todas as regiões do país, em busca do Norte do Paraná, foi sua condição de novo “Eldorado”.
O espírito pioneiro e empreendedor, que iria marcar, fundamentalmente nos anos posteriores à colonização, a população de toda a região, nascia desta contingência e desta motivação: a abertura de oportunidade de progresso individual, dependente da coragem de explorar terras virgens e de iniciar o cultivo de um produto que somente depois de alguns anos poderia produzir rendimentos – o café.
A política da Companhia de Terras, de divisão da área colonizada em pequenas propriedades, oferecia à maioria das famílias, a possibilidade de possuir, pela primeira vez, terra para plantar.

CRIAÇÃO
Com a assinatura do Decreto-Lei nº 199, em 30 de dezembro de 1.943, pelo então interventor Manoel Ribas, foram criados simultaneamente, o Município, desmembrado de Londrina e a Comarca, cuja jurisdição se estendia até as barrancas do Rio Paraná, no extremo Noroeste do Estado.
A instalação do Município se deu no dia 28 de janeiro de 1.944, sendo primeiro prefeito, o 1º Tenente Luiz José dos Santos e a Comarca, no dia 19 de abril de 1.944, pelo Dr. Guilherme da Mota Correia, sendo primeiro Juiz de Direito, o Dr. Antônio Franco Ferreira da Costa.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

ESTACIONAMENTO ROTATIVO

PREFEITURA AUMENTA RECEITA EM QUASE 5 VEZES 
APÓS ROMPIMENTO COM A LAPAZA
Receita do município passou de R$ 19 mil/ano para cerca de R$ 88 mil com a entrada da Explora

A “briga” promovida pelo município de Apucarana com a empresa Lapaza Empreendimentos Ltda, que provocou o rompimento do contrato de concessão do estacionamento regulamentado, aumentou em quase cinco vezes a receita com a exploração dos serviços.
De acordo com dados extraídos do Portal de Transparência do Município, em 2013, quando a Lapaza ainda explorava o negócio, a receita correspondente ao percentual de 7%, repassado à Prefeitura por força de contrato somou cerca de R$ 19 mil, uma média mensal de R$ 1,6 mil.
Desde 2014 até 2016, quando a Explora Parking passou a executar os serviços, o montante faturado pelo município relativo aos mesmos 7% atingiu mais de R$ 265 mil, média anual de R$ 88 mil e mensal de R$ 7,3 mil.
A partir de julho deste ano quando vence o contrato com a Explora, o município já antecipou que vai assumir o serviço, tão logo seja realizado o concurso público para contratação dos atendentes.
O negócio parece ser bastante vantajoso se levar em conta que apenas os 7% (sete por cento) destinado à Prefeitura representa cerca de R$ 7,3 mil/mês e R$ 88 mil/ano. O montante revela que o volume global faturado pela exploração dos serviços pode ultrapassar R$ 1,2 milhão por ano ou pouco mais de R$ 100 mil por mês.

O contrato firmado com a Lapaza em 2006 vigorou até fevereiro de 2014 quando foi rompido pelo município. A partir de abril de 2014, os serviços passou a ser explorado através de contratação emergencial pela empresa Explora Parking que à época já operava os serviços em área de estacionamento regulamento nas cidades de Tubarão (SC), Catalão (GO) e Andradina (SP).
AMUVI TEM QUE ZELAR PELOS INTERESSES DA REGIÃO


Entra presidente – sai presidente e a Amuvi não apresenta resultados que justifique sua existência.
Nesta semana, aconteceu a primeira reunião da Associação sob o comando do novo presidente eleito, o prefeito de Apucarana Beto Preto. Com ele renova-se a esperança de mudança de rumo nos debates para que se transforme em conquistas dos seus afiliados.
É preciso que os prefeitos entendam de uma só vez, que o fortalecimento da representação política é a única forma de promover o desenvolvimento dos seus municípios. Sem a eleição de deputados natos, legítimos, com vínculos fincados na região a tese de evolução, progresso é puro engodo, chover no molhado. 
O Paraná foi subdividido em 19 associações de microrregiões e a Amuvi é uma das poucas que não conta com representação própria na Assembleia Legislativa. 
Na eleição de 2014, o ex-senador, suplente da senadora Gleisi Hoffmann, surfou na onda do mandato assumido e acabou se elegendo deputado federal. O Vale do Ivaí garantiu milhares de votos que permitiu sua vitória, porém já se debandou para outra região do estado.
A reeleição do prefeito Beto Preto, em Apucarana, com quase 90% dos votos e sua condução para presidência da Amuvi é a grande oportunidade da região se unir, dos prefeitos se libertar do cabresto a que foram submetidos e eleger alguém que efetivamente defenda os interesses da população.
Os 26 municípios que congregam a Amuvi tem um colégio eleitoral com mais de 250 mil eleitores, se inserir Arapongas e Mandaguari o número sobe para 360 mil, quantidade suficiente para eleição de dois ou três deputados estaduais e até dois federal. Para isso é necessário a escolha de nomes com credibilidade, com densidade eleitoral e, por fim, a produção de campanhas de instrução dos eleitores.