
A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu, nesta sexta-feira (25), a realização de uma audiência de conciliação entre a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), em processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). Com informações da Carta Capital.
A manifestação da PGR foi motivada por uma ação movida por Gleisi contra Gayer, em que o parlamentar é acusado de injúria e difamação. Segundo o documento enviado ao STF, o Ministério Público Federal destaca que não foi cumprida a regra do artigo 520 do Código de Processo Penal (CPP), que exige tentativa de reconciliação em casos de crimes contra a honra. “O Ministério Público Federal opina pela realização do ato”, afirmou a PGR.
A ação foi movida após Gustavo Gayer publicar, em suas redes sociais, uma crítica direcionada a Gleisi, sugerindo que o presidente Lula (PT) estaria “oferecendo” a ministra aos presidentes do Senado e da Câmara. A declaração foi feita em resposta a uma fala de Lula, que afirmou ter escolhido uma “mulher bonita” para comandar a articulação política do governo no Congresso.
Gayer chegou a comparar o presidente da República a um “cafetão”, insinuando que Lula estaria tratando a ministra como uma “garota de programa”. A fala gerou grande repercussão e foi considerada ofensiva por Gleisi e outros membros do Partido dos Trabalhadores (PT).
