
Renato Marchesini Figueiredo, preso pelos ataques de 8 de janeiro de 2023, ainda não teve seu celular desbloqueado, apesar de 10 milhões de tentativas realizadas pela Polícia Federal (PF). O objetivo era apurar o grau de envolvimento do bolsonarista nas depredações aos Três Poderes com base nos dados contidos no aparelho.
Marchesini foi solto dez dias após sua prisão, durante audiência de custódia, e atualmente responde em liberdade provisória, com medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de acesso às redes sociais.
Morador de Franca (SP), ele trabalhava em uma empresa de consórcios automotivos e imobiliários. Em 2021, intensificou seu apoio a Bolsonaro e, durante a campanha eleitoral de 2022, passou a divulgar conteúdo contra o Supremo Tribunal Federal (STF), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Sua última publicação nas redes sociais foi em 12 de dezembro de 2022. Antes disso, compartilhou materiais com ataques aos ministros Alexandre de Moraes e Roberto Barroso e levantava dúvidas sobre a segurança das urnas eletrônicas. Ele também demonstrava apoio a bolsonaristas como Roberto Jefferson, Paulo Guedes e Regina Duarte.