
Felipe Nunes, diretor da Quaest, respondeu as perguntas de Ricardo Cappelli, que questionou a metodologia do levantamento divulgado nesta quarta (26), e afirmou que é “defensor da transparência absoluta no trato da informação”. Por meio do X (ex-Twitter), ele diz querer “desmistificar algumas coisas”.
Cappelli havia questionado se a pesquisa, que só entrevistou eleitores de oito estados, representa o cenário nacional, e Nunes apontou que a divisão por estados permite “aprofundar a análise” da intenção de votos em algumas regiões.
“Pesquisa em alguns estados não reproduz cenário nacional. Para isso, a gente tem a pesquisa bimestral nacional. A última feita em janeiro, a próxima será feita em março. Mas pesquisa em estados nos dá a possibilidade de aprofundar a análise territorial da disputa governo x oposição”, afirmou.
Sobre a escolha dos estados (Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo), o diretor da Quaest alegou que optou pelas “casas” dos principais rivais do presidente Lula, além de dois estados do Nordeste para “entender a cristalização do voto” no petista.
Ele argumenta que São Paulo ajuda a “compreender a arrancada da oposição e a resiliência de Lula em um lugar numericamente importante”, Minas Gerais é “o estado pêndulo mais importante do país” e Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul são os estados dos governadores Ronaldo Caiado (União), Ratinho Júnior (PSD) e Eduardo Leite (PSDB), respectivamente.