Em nota oficial, a entidade questionou a legitimidade da premiação e apontou que o argentino está envolvido em um escândalo financeiro no próprio país
Tania Cristina Teixeira, presidenta da Cofecon, e Javier Milei (Foto: Divulgação/Cofecon | REUTERS/Mariana Greif)
O Conselho Federal de Economia (Cofecon) manifestou-se nesta terça-feira (25) contra a decisão da Ordem dos Economistas do Brasil (OEB) de conceder o título de "Economista do Ano" ao presidente da Argentina, Javier Milei. Em nota oficial, a entidade questionou a legitimidade da premiação e apontou que Milei está envolvido em um escândalo financeiro no próprio país.
Milei recentemente endossou uma associação ilícita que teria causado prejuízo a mais de 40 mil pessoas, após promover em suas redes sociais a criptomoeda $LIBRA, posteriormente revelada como um esquema fraudulento do tipo "rug pull" (ou "puxada de tapete"). Para o Cofecon, esse histórico não condiz com os critérios estipulados pelo próprio regulamento do prêmio, que deveria reconhecer economistas com atuação destacada em benefício da classe ou da coletividade brasileira.