terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Paraná Pesquisas aponta Bolsonaro como favorito para 2026 e vira piada

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Carolina Antunes/PR

O instituto Paraná Pesquisas virou piada nas redes nesta terça (18) após apontar o ex-presidente Jair Bolsonaro como favorito para as eleições de 2026. Segundo o levantamento, o ex-mandatário venceria o petista com uma vantagem de quase cinco pontos no segundo turno.

A pesquisa foi contratada pelo PL, partido de Bolsonaro, e ainda apontou que o ex-presidente é o favorito no primeiro turno, com 36%, contra 33,8% de Lula. A sondagem difere de diversos outros levantamentos recentes, como o Atlas/Intel, que mostrou que o petista venceria em todos os cenários.

Nas redes, o Paraná Pesquisa se tornou alvo de piada após a publicação da pesquisa. Usuários do X (ex-Twitter) lembram das pesquisas divulgadas pelo instituto antes das eleições de 2022 e citam o pagamento de milhões do PL à empresa durante a pré-campanha eleitoral daquele ano.

Lula e Jair Bolsonaro em debate nas eleições de 2022. Foto: Marcelo Chello/AP

No fim de 2021, o Paraná Pesquisas apontava Bolsonaro como favorito contra Lula, Sergio Moro, Ciro Gomes, João Doria e Luciano Huck no segundo turno. O petista foi eleito com 50,90% dos votos válidos contra 49,10% do então mandatário.

Entre janeiro e julho de 2022, o PL gastou um total de R$ 2,7 milhões ao Paraná Pesquisas. Na maioria dos levantamentos, Bolsonaro aparecia como favorito ou empatado tecnicamente com Lula, apesar de outras pesquisas apontarem favoritismo do petista.

Internautas têm recuperado as previsões do instituto e criticado sua credibilidade nas redes. Veja a repercussão:

 


Fonte: DCM

Câmara de Apucarana aprova abono salarial de servidores

Por unanimidade, parlamentares aprovaram três projetos enviados pelo Executivo Municipal em sessão extraordinária nesta segunda (17)

Vereadores e vereadora durante sessão extraordinária desta segunda (17)

Na 6ª Sessão Extraordinária de 2025, a Câmara de Apucarana aprovou nesta segunda-feira (17), por unanimidade, três projetos de lei enviados pelo Executivo Municipal. Um deles é o abono, o Projeto de Lei nº 17 de 2025, que estabelece a renda mínima para o funcionalismo público municipal no valor de R$ 2.100,00.

Já o Projeto de Lei nº 18 de 2025, altera os artigos 43, 44, 45 e 46 da Lei nº 80 de 30 de dezembro de 2002 trata das gratificações de diretores de escolas municipais e Centros de Educação Infantil (Cmeis), que terão faixas entre R$ 2 mil e R$ 2,5 mil, conforme o número de alunos das escolas.

A última matéria aprovada durante a extraordinária foi o Projeto de Lei nº 19 de 2025, que altera os artigos 43, 44, 45 e 46 da Lei nº 80 de 30 de dezembro de 2002 trata dos valores de Função Gratificada (FG) para o funcionalismo nos cargos de chefia. O texto cria valores fixos: FG-01 (R$ 2.500,00), FG-02 (R$ 1.500,00) e FG-03 (R$ 1.000,00), de acordo com os cargos-chefe de divisão, chefe de seção e chefe de setor, respectivamente.

O presidente do Poder Legislativo, Danylo Acioli (MDB), destacou a importância dos projetos votados nesta segunda. “São matérias que tratam da implementação do salário municipal. Isso irá levar dignidade para as pessoas que recebiam salário abaixo do costume. Assim, elas terão mais poder de compra para gastar no comércio de Apucarana. Os outros dois projetos regulamentam funções gratificadas e também estabelecem algumas diretrizes para coordenadoras, diretoras e pessoas que trabalham na educação especial de nossa cidade”, esclarece.

A sessão contou com a presença dos vereadores Moisés Tavares (PP), Tiago Cordeiro (MDB), Luciano Facchiano (Agir), Wellington Gentil (Agir), Adan Lenharo (DC), Guilherme Livoti (União), Gabriel Caldeira (União), Sidnei da Levelimp (MDB) e Luiz Vilas Boas (PDT), e da vereadora Eliana Rocha (Solidariedade).

Veja a pauta na íntegra:

1 - Projeto de Lei nº 17 de 2025, de autoria do Executivo Municipal, estabelece o piso salarial mínimo para o funcionalismo do Município de Apucarana e dá outras providências, como específica.

2 - Projeto de Lei nº 18 de 2025, de autoria do Executivo Municipal, altera os artigos 43, 44, 45 e 46 da Lei nº 80 de 30 de dezembro de 2002, como especifica.

3 - Projeto de Lei nº 19 de 2025, de autoria do Executivo Municipal, altera dispositivos das Leis Municipais nº 267, de 23 de dezembro de 2011, nº 280, de 23 de dezembro de 2011 e nº 118, de 08 de novembro de 2013, como especifica.

Fonte: Câmara Municipal de Apucarana

Apucarana elimina potenciais focos da dengue em parque municipal


A Prefeitura de Apucarana realizou nesta terça-feira (18/02) um arrastão de limpeza no Parque Municipal Jaboti. A ação faz parte da “Operação Guerra contra a dengue”, lançada no último sábado pelo prefeito Rodolfo Mota, e foi coordenada pela Secretaria de Serviços Públicos.

Segundo o secretário da pasta, Wendel Sulivan Meta, o trabalho da equipe municipal resultou no recolhimento de muitos materiais com potencial de se tornarem criadouros do mosquito Aedes Aegypti. “Nesta guerra contra a dengue retiramos do Parque Jaboti mais de 100 sacos de todo tipo de material, como garrafas, plástico, papel, e outros lixos que com certeza poderiam servir de foco de proliferação do mosquito”, disse o secretário.

Ele frisa que é uma determinação do prefeito Rodolfo Mota garantir a limpeza da cidade. “Esse trabalho que realizamos no Jaboti vamos levar toda Apucarana”, pontuou Meta, pedindo à população que faça a sua parte e ajude a fiscalizar. “O poder público tem feito a sua parte e contamos com as pessoas para garantir uma cidade limpa e livre da dengue”, solicitou.

O prefeito Rofolfo Mota frisa que o combate à dengue é uma responsabilidade de todos. “A prefeitura, as equipes da saúde, as forças de segurança estão fazendo a sua parte para que tenhamos o controle da situação. As vidas são importantes e por isso todos os apucaranenses precisam estar juntos nesta guerra contra a dengue. Quase 80% dos focos do mosquito estão dentro dos quintais e por isso é fundamental que cada morador faça a sua parte e mantenha os quintais livres de qualquer material, por mais pequeno que seja, que possa acumular água e servir de criadouro do mosquito”, pontuou Mota.

Denúncias – A “Operação Guerra contra a Dengue” conta com um canal de denúncias onde a comunidade pode informar locais onde potencialmente possam existir criadouros do mosquito. A população pode enviar informações, juntamente com fotos, pelo aplicativo de mensagens WhatsApp pelo número (43) 99626-7658.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Dólar cai abaixo de R$ 5,70 nesta terça-feira

Na segunda-feira, o dólar à vista fechou em alta de 0,27%, a R$5,71

Notas de dólar (Foto: Luisa Gonzalez / Reuters)

Por Felipe Moreira, InfoMoney - O dólar à vista tinha baixa ante o real esta terça-feira (18), após novo leilão do Banco Central, enquanto o mercado observa as conversas entre Estados Unidos e Rússia na Arábia Saudita pelo fim da guerra na Ucrânia.

Rússia e Estados Unidos concordaram em estabelecer um processo para solucionar o conflito na Ucrânia e para remover barreiras para missões diplomáticas, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, nesta terça-feira.

Ele disse que as conversas entre as delegações de Rússia e EUA foram úteis, que os dois lados ouviram um ao outro e concordaram em criar condições para restaurar integralmente a cooperação entre os dois países.

Qual foi a cotação do dólar hoje? - Às 12h19, o dólar à vista BRBY caía 0,60%, a R$ 5,677 na compra e R$ 5,678 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento DOLc1 tinha alta de 0,1%, a R$5,729.

Na segunda-feira, o dólar à vista fechou em alta de 0,27%, a R$5,7128.

Dólar comercial

    ☉ Compra: R$ 5,677
    ☉ Venda: R$ 5,678

Dólar turismo

    ☉ Compra: R$ 5,743
    ☉ Venda: R$ 5,923

O que aconteceu com dólar hoje? - O Banco Central vendeu nesta terça-feira um total de US$3 bilhões em leilão de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) realizado durante a manhã, informou a autarquia em comunicado, no que foi a terceira intervenção cambial da gestão do novo presidente do BC, Gabriel Galípolo.

No operação, que ocorreu de 10h30 às 10h35 e tem como data de recompra o dia 2 de outubro de 2025, o BC aceitou cinco propostas, a uma taxa de corte de 5,411%.

Esta operação, que havia sido anunciada na véspera, busca rolar outra operação de linha realizada em 16 de dezembro, quando a autarquia vendeu US$ 3 bilhões ao mercado com compromisso de recompra em 6 de março deste ano.

No exterior, autoridades norte-americanas e russas se reuniam nesta terça-feira na capital saudita, Riad, para suas primeiras conversas sobre o fim da guerra na Ucrânia, enquanto Kiev e seus aliados europeus observavam ansiosamente do lado de fora.

As conversas ressaltam o ritmo acelerado dos esforços dos EUA para interromper o conflito, menos de um mês após a posse de Trump e seis dias após ele ter conversado por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin.

Desde a invasão russa em fevereiro de 2022, o conflito tem provocado volatilidade nos mercados globais em diversos momentos, principalmente devido à sua influência nos preços de commodities, como grãos e petróleo.

Um fim negociado para o conflito seria bem recebido pelos investidores, que teriam um fator de volatilidade a menos a ser ponderado em suas decisões.

Também continuam no radar notícias sobre os planos tarifários de Trump, que orientou sua equipe econômica na semana passada a estudar as taxas e outras barreiras comerciais impostas aos produtos norte-americanos, o que pode levar à implementação de tarifas recíprocas.

Os mercados têm interpretado as ameaças de Trump como uma tática de negociação, mas ainda temem a possibilidade de uma guerra comercial ampla ou os efeitos de tarifas de importação sobre os preços de diversas mercadorias.

“Continuamos a acreditar que Trump buscará tarifas no nível do produto e contra países com os quais os EUA têm déficits comerciais significativos, concentrando-se nos setores automotivo, de energia, farmacêutico e de chips”, disseram analistas do BTG Pactual em relatório.

“O principal risco é que Trump possa aumentar e impor tarifas a nível do país”, completaram.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Cristina Kirchner diz que Milei é golpista com criptomoedas e com entrevistas

"Ai, Milei! Você está desmoronando", escreveu a ex-presidente da Argentina

         Vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner 17/03/2022 (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)

O escândalo político e financeiro envolvendo o presidente de extrema direita da Argentina, Javier Milei, por promover a criptomoeda $LIBRA em suas redes sociais, ganhou novos desdobramentos. A ex-presidente Cristina Kirchner fez duras críticas ao mandatário, acusando-o de estelionato tanto no mercado de criptomoedas quanto em entrevistas midiáticas.

Na sexta-feira (16), Milei publicou no X, antigo Twitter, que a moeda digital ajudaria a financiar pequenas empresas e startups, incentivando seus seguidores a comprá-la. A divulgação fez com que o preço do ativo disparasse. No entanto, poucas horas depois, o presidente apagou a postagem, o que provocou uma queda brusca no valor da criptomoeda, levando a prejuízos significativos para investidores.

A oposição reagiu rapidamente ao episódio. Cristina Kirchner chamou Milei de "golpista de criptomoedas" em uma postagem que viralizou, alcançando mais de 6,4 milhões de visualizações. No texto, a ex-presidente ironizou o chefe do Executivo e criticou sua tentativa de manipulação da opinião pública. "Ai, Milei! 'Economista especialista em crescimento com ou sem dinheiro'... Você está desmoronando", escreveu Cristina, questionando sua relação com o criptoempresário Hyden Davis e acusando Milei de transformar sua gestão em um "cassino".

Além disso, Cristina denunciou que a entrevista de Milei à emissora TN foi manipulada para proteger sua imagem. "Montaram uma entrevista para limpar sua imagem, trouxeram um 'jornalista' amigo, prepararam as perguntas e ainda editaram a entrevista porque o que você disse 'poderia te causar um problema judicial'. Isso nunca foi visto antes!", escreveu. A ex-presidente ainda insinuou que o presidente teme que Davis revele mais detalhes do escândalo, comprometendo tanto ele quanto sua irmã, Karina Milei.

A principal coalizão opositora classificou o caso como um "escândalo sem precedentes" e prometeu protocolar um pedido formal de impeachment. Esteban Paulón, do Partido Socialista, também declarou que solicitará a abertura do processo contra o presidente.

⊛ Milei pode responder por fraude - Além das repercussões políticas, juristas entraram com ações judiciais contra Milei, acusando-o de fraude. Jonatan Baldiviezo, um dos autores da ação, afirmou à Associated Press que "o crime de fraude foi cometido, no qual as ações do presidente foram essenciais".

Nas redes sociais, Milei também foi acusado de praticar um "rug pull", um golpe comum no mercado de criptomoedas, no qual os criadores promovem um ativo para atrair investidores e depois abandonam o projeto, deixando os compradores com perdas. Os internautas apontaram que o link compartilhado pelo presidente fazia referência a uma frase que ele costuma usar em seus discursos.

O gabinete presidencial reagiu às críticas no sábado (17), justificando que a remoção da postagem foi uma medida para evitar "especulações" diante da repercussão negativa. O governo afirmou ainda que Milei não esteve envolvido na criação da criptomoeda e que o Escritório Anticorrupção irá apurar se houve irregularidades, incluindo a conduta do próprio presidente.

⊛ Entrevista interrompida gera polêmica - No sábado (17), Milei concedeu uma entrevista à emissora TN tentando minimizar o escândalo envolvendo a fraude com a criptomoeda $Libra. O presidente alegou que seu objetivo era apenas ajudar um empreendimento privado e que "saiu mal". Durante a entrevista, responsabilizou os investidores pela decisão de participar da iniciativa e admitiu que não tem conhecimento sobre o setor. "Isso foi um tapa na cara", reconheceu.

No entanto, um trecho vazado da entrevista chamou atenção. Em determinado momento, Milei foi interrompido por um de seus assessores, que solicitou que a entrevista fosse pausada imediatamente. O vídeo mostra ainda o jornalista Jony Viale visivelmente perdido, sem saber como guiar o roteiro após a brusca interrupção.

Cristina Kirchner e outros líderes da oposição acusam Milei de manipular a mídia para esconder sua responsabilidade no caso. "Milei, você não é só um estelionatário das criptomoedas. Você também é um estelionatário nas entrevistas", disparou a ex-presidente.

O escândalo aumenta a pressão sobre o governo Milei, que enfrenta um momento de instabilidade política e econômica.

 

Fonte: Brasil 247

(Vídeos) Incêndio destrói cenários de ‘Dona de Mim’ nos Estúdios Globo, na Zona Oeste do Rio

Segundo emissora, não havia gravações no momento em que o fogo começou e não há feridos


Na tarde desta terça-feira (18), um incêndio foi registrado na cidade cenográfica da novela “Dona de Mim”, que estreia em breve na faixa das sete da TV Globo, localizada nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro. As chamas foram detectadas e o Corpo de Bombeiros foi acionado às 14h para controlar a situação, contando com o apoio da brigada de incêndio da emissora.

Não havia gravações em andamento no momento do incidente e não houve registro de feridos. A TV Globo emitiu um comunicado confirmando o evento e informou que as equipes de combate ao incêndio estavam no local, atuando para conter as chamas. O 12º Batalhão do Corpo de Bombeiros está à frente das operações de combate ao fogo.

As causas do incêndio ainda não foram divulgadas, mas a situação está sendo monitorada pelas autoridades competentes.

O incêndio teria começado durante o horário do almoço, quando não havia ninguém nas proximidades.

A nova novela, que estreia em 28 de abril, se destaca com um elenco de peso, incluindo nomes como Tony Ramos, Claudia Abreu, Marcello Novaes, Marcos Pasquim, Juan Paiva, Suely Franco, Clara Moneke e Giovanna Lancellotti. A trama gira em torno de Leo, interpretada por Clara Moneke, uma jovem que se torna babá por acaso.

Na história, Leo se vê responsável por cuidar de Sofia, uma menina rica, em meio à rivalidade de uma família da elite carioca em decadência, que luta pelo controle de uma fábrica de lingerie localizada em um bairro periférico. A produção de “Dona de Mim” promete trazer humor e emoção, e deve substituir a novela “Volta por Cima”, caso não haja mudanças na programação da TV Globo.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1 e Folha de S.Paulo

"Câmara já tem quórum para aprovar a anistia", diz Bolsonaro sobre projeto que beneficia golpistas do 8/1

"O que sinto, conversando com parlamentares, como os do PSD, é que a maioria votaria favorável", disse o ex-mandatário

Jair Bolsonaro e atos golpistas de 8 de Janeiro (Foto: REUTERS)

Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira (18) que já há maioria na Câmara dos Deputados para aprovar a anistia aos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. A declaração ocorre em meio à expectativa de que ele seja denunciado ainda nesta semana pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado.Bolsonaro reuniu-se com parlamentares da oposição no Senado e indicou que recebeu o aval do presidente do PSD, Gilberto Kassab, para avançar com a pauta.

“Há dez dias conversei com Kassab, conversa reservada. Ele falou já parte do que aconteceu. Hoje o que eu sinto, conversando com parlamentares, como os do PSD, é que a maioria votaria favorável. Acho que na Câmara já tem quórum para aprovar a anistia”, disse Bolsonaro, de acordo com o jornal O Globo.

Durante o encontro, Bolsonaro também reagiu à condenação imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o tornou inelegível por ataques à lisura do pleito de 2022. “Por que eu estou inelegível pela Justiça Eleitoral? Por ter me reunido com embaixadores? Eu não me reuni com traficantes no morro do Alemão. Por que discursei no 7 de Setembro? Usei os meios do 7 de Setembro para angariar eleitores? Acabou o desfile, entreguei a faixa, subi no carro de som e fui falar com o povo. Isso é motivo de inelegibilidade? Eles querem negar a democracia e me proibir de disputar a eleição. Estão com medo do quê? A pesquisa hoje diz que estou cinco pontos na frente do ‘nove dedos’ (Lula), inclusive a dona Michelle (Bolsonaro) na frente dele. É sinal que ele (Lula) está derretendo, é incompetente, o povo está sofrendo”, afirmou.

A PEC da anistia aos condenados pelos atos golpistas do 8 de Janeiro está paralisada na Câmara dos Deputados. No final do ano passado, o então presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), anunciou a instalação de uma comissão especial para analisar o assunto. A Comissão, porém, ainda não foi formalizada.

O ex-mandatário também atacou a lei da Ficha Limpa, vista por ele aliados como uma chance de reverter a decisão do TSE que o tornou inelegível até 2030 pelo TSE por crimes eleitorais “O pessoal está entendendo que a Lei da Ficha Limpa é usada para perseguir a direita”, disparou.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Grupo criminoso faturou R$ 35 milhões com furtos de cargas dos Correios

Operação da Polícia Federal desarticula quadrilha que atuava entre São Paulo e Pará. "Os Correios não toleram fraudes", diz o presidente da empresa

Movimento no Centro de Tratamento de Encomendas dos Correios, em Benfica (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

 A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (18), uma operação para desarticular um esquema criminoso de furtos de cargas e encomendas dos Correios, que causou um prejuízo de R$ 35 milhões aos cofres públicos. O montante corresponde ao valor pago pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos em indenizações a clientes lesados nos últimos cinco anos. A investigação revelou que o grupo atuava principalmente entre os estados do Pará e Maranhão e utilizava uma rede de motoristas terceirizados para executar os crimes. A informação foi divulgada pela CNN Brasil.

A operação resultou na execução de 42 mandados de prisão e 49 mandados de busca e apreensão em diversos municípios paraenses, incluindo Ananindeua, Belém, Benevides, Bragança, Capitão Poço, Castanhal, Marituba, Moju e Igarapé-Açu, além de Maracaçumé, no Maranhão. Entre os alvos estão 29 motoristas e ex-motoristas que prestavam serviços para empresas terceirizadas contratadas pelos Correios e que faziam rotas entre São Paulo e as cidades de Belém e Marabá, no Pará.

De acordo com a PF, os criminosos desenvolveram métodos sofisticados para driblar os sistemas de segurança dos caminhões, violando lacres e desativando alarmes sem deixar rastros. As cargas furtadas eram compostas majoritariamente por eletrônicos de alto valor agregado, como celulares, notebooks, tablets e televisores.

A investigação também revelou um esquema de receptação e distribuição dos produtos roubados, o que levou a operações de busca e apreensão em seis lojas de eletrônicos, além da prisão preventiva de seus proprietários e da suspensão das atividades comerciais desses estabelecimentos. Um dos alvos já havia sido preso em 2021 pelo mesmo crime e, agora, teve duas lojas fechadas pela PF sob suspeita de continuar operando a receptação de cargas furtadas.

Durante a operação, foram apreendidos carros de luxo, eletrônicos diversos, dinheiro em espécie, armas e até um drone. A Justiça Federal também determinou o bloqueio judicial de valores encontrados em contas dos investigados.

O nome da operação, VAR, faz referência ao vocabulário utilizado pelos criminosos, que usavam termos do futebol para se comunicar e despistar as autoridades enquanto realizavam os furtos.

Em 2023, a quadrilha foi responsável pelo extravio de 32 mil objetos, o que gerou um prejuízo de R$ 7,4 milhões em indenizações. Já em 2024, foram 18 mil objetos extraviados, totalizando R$ 4,6 milhões em ressarcimentos pagos pelos Correios.

O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, reforçou o compromisso da estatal em combater esse tipo de crime. “Essa operação é um duro golpe contra criminosos que vinham lesando a população e manchando a reputação do serviço postal. Os Correios não toleram fraudes e seguirão firmes no combate a esse tipo de crime, investindo em inteligência e segurança para proteger as encomendas dos brasileiros. Continuaremos combatendo qualquer tipo de fraude com rigor, para garantir um serviço cada vez mais seguro e confiável", declarou.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Bolsonaro diz não estar preocupado com denúncia da PGR

O ex-presidente falou após reunião com aliados no Senado

      Jair Bolsonaro - 25/11/2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira (18) que não está preocupado sobre a iminente denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele por participação em uma tentativa de golpe de Estado em 2022, informa a CNN Brasil. Bolsonaro falou rapidamente após participar de uma reunião com parlamentares da oposição sobre estratégias para avançar com o projeto que prevê anistia aos condenados nos atos golpistas de 8 de janeiro.

“Não tenho nenhuma preocupação com as acusações, zero”, disse o ex-presidente. A expectativa é de que a PGR envie a denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) ainda nesta semana.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

MDS lança novo Cadastro Único nesta terça-feira

Plataforma terá novas funcionalidades a partir de março

     CadÚnico (Foto: Divulgação)

Fabíola Sinimbú, repórter da Agência Brasil - O Cadastro Único (CadÚnico) será atualizado a partir do mês de março para receber mais funcionalidades, anunciou o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). A nova plataforma será lançada nesta terça-feira (18), em Brasília.

Entre as novidades da ferramenta, estão sistemas de capacitação, monitoramento de fraudes e disponibilidade de relatórios sobre os dados inseridos, que poderão ser acessados pelo Portal de Gestão do Cadastro Único .

O CadÚnico é o principal sistema para inserção de famílias de baixa renda em políticas públicas como os Programas Bolsa Família, Pé-de-Meia, Tarifa Social de Energia Elétrica, Auxílio Gás e Minha Casa Minha Vida. Também é usado por governos estaduais e municipais para selecionar beneficiários de políticas locais. Em janeiro de 2025, a base de dados possuía 40.6milhões de famílias cadastradas.

De acordo com o MDS, a plataforma deixará de ser apenas um repositório de dados para ser um sistema que permitirá a atualização e o desenvolvimento de novas funcionalidades. “O novo Cadastro Único representará um avanço significativo na gestão de políticas públicas no Brasil, proporcionando uma plataforma mais integrada, eficiente e alinhada às necessidades atuais dos estados, municípios, Distrito Federal (DF), programas, usuários e cidadãos”, destacou o órgão por meio de nota.

A partir do dia 1º de março, o formulário cadastral ficará disponível offline, permitindo que a coleta de dados seja realizada em locais sem internet, por tablets e celulares. Segundo informou a pasta, os dados a serem cadastrados não mudaram desde as últimas atualizações em 2024.

Toda a base de dados está sendo migrada do antigo sistema para o novo pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), que também desenvolveu a versão atual. A previsão é que o novo CadÚnico seja disponibilizado no dia 20 de março, com a base de dados e todas as novas funcionalidades online.

De acordo com a equipe do MDS, a versão antiga do CadÚnico ficará indisponível durante a migração, mas as ações de inclusão e atualização cadastral não serão interrompidas. Municípios poderão fazer uso dos formulários offline ou da versão em papel. “Os principais programas federais que utilizam o Cadastro Único, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), realizarão apenas ações pontuais de benefícios para garantir o cumprimento das regras, evitando sobrecarregar os municípios durante o período de migração”, informou.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Certos de que Bolsonaro será denunciado pela PGR, aliados se preparam para defendê-lo no Brasil e nos EUA

PGR deverá apresentar denúncia contra o ex-mandatário no inquérito que apura uma suposta trama golpista antes do Carnaval

Jair Bolsonaro em São Paulo - 25/03/2024 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

Reuters- O entorno de Jair Bolsonaro já se organiza para rebater os argumentos da denúncia que deve ser apresentada nos próximos dias pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente por suspeita de tentativa de golpe de Estado, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o assunto.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, está trabalhando na denúncia, que deve ser entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) possivelmente antes do Carnaval, segundo uma terceira fonte, esta com conhecimento dos trâmites dentro da PGR.

As pessoas próximas ao presidente, que falaram com a Reuters sob a condição de anonimato, não acreditam que o STF irá absolver o ex-presidente, e, portanto, defendem que a batalha para defendê-lo terá que ser travada junto à opinião pública, ao governo dos Estados Unidos sob a Presidência de Donald Trump e a organizações internacionais.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, que tem uma boa interlocução com o governo Trump, deverá se encarregar dos contatos internacionais, segundo as duas fontes.

Já o filho mais velho de Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), se dedicará à articulação política dentro do Brasil, disse uma das pessoas.

A assessoria do deputado Eduardo Bolsonaro não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. A assessoria do senador Flávio Bolsonaro, por sua vez, não quis comentar.

Uma das pessoas ouvidas pela Reuters disse que o momento é favorável a uma mobilização política em favor de Bolsonaro e da oposição, uma vez que a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em queda.

A última pesquisa Datafolha, divulgada na semana passada, aponta que apenas 24% dos brasileiros aprovam o governo Lula, enquanto 41% dizem reprovar o governo. De acordo com o Datafolha, este é o pior nível de aprovação em todos os três mandatos de Lula.

Em novembro passado, a Polícia Federal indiciou Bolsonaro e dezenas de pessoas próximas a ele, incluindo muitos militares, por tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito após sua derrota na eleição presidencial de outubro de 2022.

Bolsonaro também é alvo de outras investigações, entre elas uma suposta tentativa de se apropriar indevidamente de um conjunto de jóias dadas pelo governo da Arábia Saudita ao Estado brasileiro.

Além disso, em junho de 2023 o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenou o ex-presidente à inelegibilidade pelo período de oito anos por ter atacado o sistema eletrônico de votação brasileiro durante uma reunião com embaixadores quando ainda era presidente da República. Em outubro do mesmo ano, ele também foi declarado inelegível ao ser condenado por abuso de poder político, uso indevido de meios de comunicação e conduta vedada nas comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil, em 2022.

Uma pessoa próxima à defesa jurídica do ex-presidente disse à Reuters que os advogados de Bolsonaro focarão em temas legais, e não em temas eleitorais, como a inelegibilidade. "Estamos esperando (a denúncia da PGR) com ansiedade", disse.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Justiça envia relatório a Moraes com investigados do 8/1 que tiraram tornozeleira

Segundo o documento, nove dos doze investigados citados cometeram violações

Alexandre de Moraes (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O Tribunal de Justiça de São Paulo enviou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um relatório sobre os investigados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro que cumprem medidas cautelares, apontando a evasão de quatro pessoas. No início do mês, Moraes determinou o endurecimento do monitoramento, exigindo relatórios semanais. As informações são do jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles.

O documento enviado pelo TJ-SP aponta que “os monitorados Natalia Teixeira Fonseca, Lindolfo de Oliveira, Dirce Gonçalves dos Santos e Lucenir Bernardes da Silva, os quais romperam a cita do aparelho de monitoramento eletrônico, encontram-se evadidos”. O relatório ainda aponta a situação de outros oito investigados. No total, nove dos doze registraram violações.

A justiça ainda informou a Moraes que o juízo “não tem informação acerca do descumprimento” da proibição de uso de redes sociais e comunicação com demais envolvidos. Segundo o documento, os rompimentos das tornozeleiras ocorreram ainda no ano passado. Uma das investigadas tentou romper a caixa de monitoramento antes de quebrar a cita que segura o objeto ao corpo.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Lewandowski vai propor projeto para aumentar a pena de receptadores

O ministro enfatizou a necessidade de endurecer as punições para aqueles envolvidos em práticas criminosas como o roubo de cargas e o furto de celulares

     Ministro Ricardo Lewandowski 24/03/2024 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou nesta terça-feira (18) que enviará ao Palácio do Planalto um projeto de lei que visa aumentar as punições para o crime de receptação. Embora não tenha especificado o aumento exato das penas, Lewandowski enfatizou a necessidade de endurecer as punições para aqueles envolvidos em práticas criminosas como o roubo de cargas e o furto de celulares. As informações são do jornal O Globo.

“Precisamos aumentar as penas para os receptadores. Roubo de carga atrapalha a economia e roubo de celular apavora o cidadão comum”, afirmou Lewandowski durante uma coletiva no evento da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Atualmente, a legislação brasileira prevê penas de reclusão de 1 a 4 anos para quem adquire, transporta, guarda ou oculta produtos provenientes de crimes.

O ministro afirmou que, após a análise do Palácio do Planalto, o projeto será encaminhado ao Congresso Nacional. Lewandowski também destacou que o Ministério da Justiça está elaborando outras medidas, como um código antimáfia, para enfrentar as facções criminosas, além de uma atualização na legislação de lavagem de dinheiro, com foco em novas modalidades ilegais de movimentação de recursos, como criptomoedas e ouro extraído de garimpos ilegais. Ambas as propostas também precisarão ser aprovadas pelo Congresso.

Essas iniciativas fazem parte de uma estratégia mais ampla do governo Lula para atuar de forma mais propositiva na área de segurança pública, uma agenda tradicionalmente explorada por partidos de direita. Enquanto coordena a formulação desses novos projetos, Lewandowski também trabalha para a aprovação da PEC da Segurança Pública, uma proposta que está tramitando no Executivo há mais de oito meses e visa ampliar a atuação da União no combate ao crime.

O ministro descreveu a PEC da Segurança Pública como um “novo marco regulatório” para o setor. “Vamos pensar no atacado e não no varejo. Precisamos fazer um marco regulatório da segurança pública”, disse Lewandowski. Ele também acrescentou que o projeto ainda poderá sofrer alterações na Casa Civil antes de ser enviado ao Congresso: “Esse projeto está na Casa Civil, talvez sofra uma alteração, e depois o Congresso Nacional soberanamente irá decidir.”

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo