terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Milei trata os argentinos como otários, diz que investir em criptos é como ir a um cassino, mas admite que levou tapa na cara

Presidente argentino pode cair depois de fazer com que seus seguidores fossem enganados num esquema de criptmoedas
      Milei durante entrevista à TV argentina (Foto: Reprodução)

247, com informações da C5N – Cada vez mais pressionado por ter levado seus seguidores a perder muito dinheiro em um esquema de criptomoedas, o presidente da Argentina, Javier Milei, concedeu uma entrevista à emissora TN tentando minimizar o escândalo envolvendo a fraude com a criptomoeda $Libra, promovida por ele em suas redes sociais. O mandatário alegou que seu objetivo era apenas ajudar um empreendimento privado e que "saiu mal". Durante a entrevista, responsabilizou os investidores pela decisão de participar da iniciativa e admitiu que não tem conhecimento sobre o setor. "Isso foi um tapa na cara", reconheceu.

Milei afirmou que não tem nada a esconder e que, ao contrário de outros políticos, não se esconde em momentos de crise. "Entendo que, em outro momento, a política preferiu se esconder, mas eu não tenho nada a ocultar. Se você não dá a cara, é porque está sujo", declarou. Ele também acusou a oposição de explorar o caso para atacá-lo. "Mais cedo ou mais tarde, a espuma vai baixar, e a população vai perceber o quão rasteira e miserável é a política tradicional, que está nervosa porque as pesquisas indicam que eles estão em baixa", afirmou.

◉ Explicação sobre o escândalo

O presidente explicou que foi o empresário Mauricio Novelli, dono da escola de traders NW Professionals, quem o apresentou a Hayden Davis, criador da criptomoeda $Libra. Segundo Milei, o projeto teria o objetivo de financiar empreendedores sem acesso ao mercado formal. "Estamos comprometidos em impulsionar a tecnologia, a inteligência artificial e a vanguarda tecnológica. Achei que essa era uma ferramenta interessante para financiar pessoas que, de outra forma, não teriam acesso a crédito", disse.

O presidente também explicou o motivo de ter apagado o post no qual promovia a criptomoeda. "Assim que postei o tuíte, começaram a surgir pessoas dizendo que minha conta tinha sido hackeada, o que é falso. Fixei o tuíte para mostrar que era eu quem havia publicado. Quando os comentários negativos aumentaram, apaguei o post. Como eu nunca apago tuítes, foi uma decisão atípica, mas tomada diante do barulho que a situação gerou", justificou.

◉ Culpa dos investidores

Milei minimizou o impacto da crise, alegando que o número de pessoas afetadas é muito menor do que os 40 mil investidores mencionados em algumas informações. "Havia muitos bots (robôs) envolvidos. No melhor dos casos, a cifra real é de 5 mil pessoas, e a chance de que entre elas haja argentinos é remota", afirmou. Ele também responsabilizou os investidores por terem assumido o risco. "Quem entrou nisso fez isso de forma voluntária e sabia muito bem no que estava se metendo. É como ir a um cassino e perder dinheiro. Qual é o argumento se você já sabia das regras do jogo?", declarou.

Milei rejeitou que tenha promovido diretamente a criptomoeda e afirmou que apenas a divulgou. "Sou um entusiasta da tecnologia e quero que a Argentina se torne um polo de inovação. Essa proposta parecia uma alternativa para financiamento de startups. É como quando você vai à inauguração de uma fábrica. Isso significa que você é responsável pela operação da fábrica?", questionou.

◉  Erros e aprendizados

Apesar de insistir que "não cometeu erro algum porque agiu de boa fé", Milei admitiu que a polêmica trouxe uma lição. "Assumi a presidência e continuei sendo o mesmo Javier Milei de sempre. Qualquer um que me conhecia sabia que era fácil falar comigo. Isso precisa mudar. Vou erguer barreiras para que não seja tão fácil me acessar", afirmou.

O presidente também lamentou ter se envolvido na polêmica. "Por querer ajudar os argentinos, tomei um tapa na cara. O Estado não perdeu nada, e não creio que mais de cinco argentinos tenham perdido dinheiro. A maioria das vítimas são norte-americanos ou chineses", disse.

◉  Credibilidade e acusações contra a oposição

Milei negou que o escândalo afete sua credibilidade e reiterou que deseja ser investigado. "Podem me investigar o quanto quiserem. O próprio Hayden Davis disse que não recebi e não receberia nada. Criamos uma unidade de investigação que está dispondo todas as informações à Justiça. As investigações dirão o que aconteceu", declarou.

Ao ser questionado sobre o pedido de impeachment feito pela coalizão opositora União pela Pátria, Milei ironizou e atacou o kirchnerismo. "Os kirchneristas, quando saíram e Macri assumiu, tinham deixado um rombo de US$ 25 bilhões com o dólar futuro", acusou. Ele ainda atacou a ex-presidente Cristina Kirchner, chamando-a de "duas vezes condenada" e insinuando enriquecimento ilícito. "Ela nunca trabalhou, sempre foi política e tem uma fortuna enorme. Por que não explica como a filha dela tinha US$ 5 milhões em um cofre no Banco Galicia?", disparou.

Por fim, Milei criticou a política monetária do país, chamando o peso argentino de "o maior esquema Ponzi da história". "A casta política transformou um dólar em 1.200 pesos. Isso, sim, é um Ponzi", concluiu.
Fonte: Brasil 247 com informações da C5N

Gravação revela que entrevista de Milei foi interrompida para evitar que ele se complicasse ainda mais (vídeo)

Presidente argentino pode cair depois de fazer com que seus seguidores fossem enganados num esquema de criptmoedas

Gravação revela que entrevista de Milei foi interrompida para evitar que ele se complicasse ainda mais (Foto: Reprodução)

O presidente da Argentina, Javier Milei, concedeu uma entrevista à emissora TN tentando minimizar o escândalo envolvendo a fraude com a criptomoeda $Libra, promovida por ele em suas redes sociais. O mandatário alegou que seu objetivo era apenas ajudar um empreendimento privado e que "saiu mal". Durante a entrevista, responsabilizou os investidores pela decisão de participar da iniciativa e admitiu que não tem conhecimento sobre o setor. "Isso foi um tapa na cara", reconheceu.

No entanto, uma cena que acabou vazando, chama a atenção, indicando que a entrevista foi interrompida para evitar que ele se complicasse ainda mais.Em um certo momento, Milei falava sobre a postagem e foi interrompido por um dos seus assessores, que imediatamente indicou que a entrevista parasse naquele momento. O vídeo mostra ainda o jornalista sem saber como guiar o roteiro, após a abrupta interrupção.

Veja:

Fonte: Brasil 247

Paraná tem a menor carga tributária do Brasil para empresas no Simples Nacional

O Estado oferece a menor carga tributária para empreendedores inscritos no Simples Nacional, com uma alíquota efetiva média do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 2,39% — valor abaixo da média nacional, que é de 2,81%.

Paraná tem a menor carga tributária para empresas no Simples Nacional de todo o Brasil
Paraná tem a menor carga tributária para empresas no Simples Nacional de todo o Brasil (Foto: Roberto Dziura Jr/AEN)

O Paraná tem a menor tributação para pequenas empresas de todo o Brasil. O Estado oferece a menor carga tributária para empreendedores inscritos no Simples Nacional, com uma alíquota efetiva média do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 2,39% — valor abaixo da média nacional, que é de 2,81%.

Isso representa, na prática, mais condições para a abertura de novos negócios, gerando mais empregos e renda, além de movimentar a economia paranaense. O dado faz parte de um levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) a partir de informações gerais do Simples Nacional.

Criado pela Lei Complementar n.123/2006, o Simples Nacional é um regime tributário que conta com um sistema favorecido e simplificado de recolhimento de tributos. Atualmente, no Paraná, mais de 300 mil empresas são optantes desse regime, em relação ao ICMS.

Esse sistema favorecido, pela regra geral, traz alíquotas reduzidas do ICMS divididas em faixas que variam de 4% a 33% a depender do faturamento anual e do setor em que a empresa opera.

No entanto, para além das vantagens que o próprio regime já oferece, o Paraná traz benefícios adicionais que fazem com que essa carga tributária reduzida seja ainda menor para essas micro e pequenas empresas. Isso inclui, por exemplo, a isenção integral do ICMS para negócios com faturamento de até R$ 360 mil ao ano — um incentivo que alcança mais de 190 mil empresas.

Além disso, o Paraná conta com benefícios que também atendem negócios que superam essa faixa. Para aquelas que faturam acima dos R$ 360 mil, a tributação do ICMS acontece apenas no valor excedente — em uma lógica semelhante ao que acontece com a tabela do Imposto de Renda, por exemplo.

“O Paraná é o único estado que oferece esse tipo de benefício em todo o Brasil”, diz o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara. Atualmente, segundo a pasta, mais de 88 mil empresas são atendidas por esse benefício adicional ao Simples. “É um incentivo a mais que apenas nós oferecemos no país pensando em apoiar o pequeno empreendedor”, acrescenta o secretário.

Esses estímulos adicionais ao Simples Nacional que o Paraná estipulou fazem com que a redução do ICMS para empresas enquadradas no regime seja de cerca de 22%, segundo dados levantados pela Sefa. O número é mais do que o dobro da redução praticada pelo Rio de Janeiro (9,9%), o segundo estado brasileiro com o maior desconto.

Em comparação com seus vizinhos diretos, São Paulo e Santa Catarina, a situação do Paraná se torna ainda mais excepcional. Isso porque os estados limítrofes praticam as mesmas alíquotas estipuladas pela lei federal o Simples Nacional, não concedendo benefícios fiscais adicionais.

◎ GANHOS – O principal reflexo desses incentivos adicionais oferecidos pelo Paraná é o impacto na abertura de novos negócios. Apenas em janeiro de 2025, foram abertas 19.225 empresas no Estado, número 66% maior do que o registrado no primeiro mês de 2024, segundo dados da Junta Comercial do Paraná (Jucepar).

Outro dado que reforça os esforços paranaenses de oferecer mais condições para a abertura de novos negócios aparece também no tempo para a abertura de empresas. Atualmente, o Paraná é o segundo Estado com o menor tempo de todo o Brasil, com um tempo médio de 8 horas e 55 minutos no período, movimentando 7.182 processos — atrás apenas de Sergipe.

◎ REFORMA TRIBUTÁRIA – Só que esses incentivos já têm data para acabar. Um dos pontos centrais da Reforma Tributária aprovada no Congresso Nacional foi o fim dos benefícios fiscais concedidos pelos estados. Assim, a partir de 2029, as empresas paranaenses enquadradas no Simples Nacional passarão gradualmente a recolher impostos nas mesmas condições dos demais estados, com efeitos integrais a partir de 2033.

A medida é uma forma de acabar com a chamada guerra fiscal, ou seja, políticas tributárias adotadas pelos estados para atrair empresas e investimentos.

Fonte: AEN

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Boulos é um dos favoritos para governo de SP e Senado em 2026, diz pesquisa

 

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP). Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) aparece à frente do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do influenciador Pablo Marçal (PRTB) na disputa para o governo de São Paulo em 2026. Os números são da pesquisa Real Time Big Data.

O atual governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lidera em todos os cenários, mas aparece com a menor vantagem quando o psolista é considerado na disputa.

Contratada pela Record, a pesquisa foi feita no dia 13 de fevereiro com 1500 pessoas em São Paulo. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
Guilherme Boulos aparece em segundo lugar, à frente de Geraldo Alckmin, na disputa pelo governo de São Paulo em 2026. Foto: Reprodução

Num eventual segundo turno, Tarcísio venceria com uma vantagem de 25 pontos (52% contra 27% de Boulos). Brancos e nulos somam 10% e não sei, 11%.
Simulação de segundo turno entre Tarcísio de Freitas e Guilherme Boulos. Foto: Reprodução

Boulos também é um dos favoritos na disputa pelo Senado Federal em 2026, com 16%, atrás somente do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que tem 19%. O psolista está à frente de Alckmin (12%) e França (9%) no primeiro cenário.

Intenção de votos para o Senado Federal em 2026. Foto: Reprodução

No cenário sem Eduardo Bolsonaro, que pode concorrer à Presidência na próxima disputa eleitoral, Boulos aparece empatado numericamente com Guilherme Derrite (PL), atual secretário de Segurança Pública de São Paulo, nome favorito do eleitorado bolsonarista depois do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Intenção de votos para o Senado Federal em 2026 sem a inclusão do nome de Eduardo Bolsonaro. Foto: Reprodução

Fonte: DCM

MP recorre da decisão de desembargador que mandou assassino de Marcelo Arruda cumprir pena por crime hediondo em casa

Guaranho foi liberado por decisão liminar que determinou sua transferência para o regime domiciliar, mesmo após ter sido condenado a 20 anos de cadeia

   Jorge Guaranho (Foto: Reprodução)

O procurador Paulo José Kessler, do Ministério Público do Paraná, contestou os argumentos empregados pelo juiz do Tribunal de Justiça do estado Gamaliel Seme Scaff, que liberou o assassino bolsonarista Jorge Guaranho da cadeia.

Kessler solicitou que a determinação do júri de prisão de 20 anos contra Guaranho pelo assassinato do ex-tesoureiro do PT Marcelo Arruda fosse cumprida, conforme documento obtido pelo Brasil 247.

Scaff determinou, pouco após a sentença do júri, que Guaranho cumprisse a pena integralmente em regime domiciliar, sob medidas cautelares, alegando razões humanitárias. O argumento, no entanto, foi rejeitado pelo MP, que sustentou desde a apresentação da denúncia que o crime teve clara motivação política.

"Descabe falar em prisão domiciliar, pois não se constata que o paciente esteja extremamente debilitado", escreveu Kessler, citando "vídeos veiculados na mídia que captaram sua entrada e/ou saída do fórum, bem como do vídeo de seu interrogatório em plenário".

O crime ocorreu em 9 de julho de 2022, meses antes da eleição presidencial, em Foz do Iguaçu-PR. Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos tendo o PT e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como temática, quando foi atingido por tiros disparados de surpresa por Guaranho. Houve retaliação, ferindo o bolsonarista.

O caso se destacou com um dos mais violentos ocorridos em meio ao clima de polarização que marcou a campanha eleitoral daquele ano.

No entanto, os advogados buscaram desmontar essa tese, afirmando que seu cliente bolsonarista não nutria animosidade em relação ao PT. Os argumentos foram acolhidos por Scaff, que compartilha da ideologia de extrema-direita.

Fonte: Brasil 247

STF confirma decisão sobre porte de maconha para uso pessoal

Quantidade fixada é 40 gramas para diferenciar usuários de traficantes

     Estátua da Justiça no prédio do STF em Brasília - 21/04/2010 (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)

Agência Brasil - O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, manter a íntegra da decisão em que descriminalizou o porte de maconha para uso pessoal e fixou a quantidade de 40 gramas para diferenciar usuários de traficantes.

O tema foi julgado no plenário virtual, em sessão encerrada na última sexta-feira (14). Ao final, foram rejeitados recursos protocolados pela Defensoria Pública e pelo Ministério Público de São Paulo para esclarecer o resultado do julgamento, que foi finalizado em julho do ano passado.

Todos os ministros seguiram o voto do relator, ministro Gilmar Mendes, que no início do julgamento virtual votou pela rejeição dos recursos.

◎ Não legaliza

A decisão do Supremo não legaliza o porte de maconha. O porte para uso pessoal continua como comportamento ilícito, ou seja, permanece proibido fumar a droga em local público.

O Supremo julgou a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006). Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo.

A Corte manteve a validade da norma, mas entendeu que as consequências são administrativas, deixando de valer a possibilidade de cumprimento de prestação de serviços comunitários.

A advertência e presença obrigatória em curso educativo foram mantidas e deverão ser aplicadas pela Justiça em procedimentos administrativos, sem repercussão penal. Pela decisão, a posse e o porte de até seis plantas fêmeas de maconha também não produz consequências penais.

De todo modo, o usuário ainda pode ser considerado traficante, mesmo com quantidades pequenas de maconha, se as autoridades policiais ou judiciais encontrarem indícios de comercialização da droga, como balanças e anotações contábeis.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

"A Petrobras é do Brasil", diz Lula

O presidente voltou a incentivar a indústria nacional durante a cerimônia de anúncio do Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema Petrobras

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia de anúncio do Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema Petrobras, em Angra dos Reis (RJ) (Foto: Ricardo Stuckert/Secom-PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a incentivar a indústria nacional, destacando a necessidade de fabricar no Brasil o que é utilizado no país. Lula participou, nesta segunda-feira (17), da cerimônia de anúncio do Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema Petrobras, em Angra dos Reis (RJ).

"A nossa ideia de colocar as coisas nacionais, fabricadas pelas nossas empresas, nos nossos navios, na nossa plataforma, na nossa refinaria, é uma missão que a gente vai cumprir a cada dia. Porque nós precisamos ter consciência que um país só será soberano quando o povo tiver orgulho, não só do seu país, mas daquilo que faz, daquilo que ele acredita", pontuou Lula.

Em declaração, o presidente reafirmou o compromisso com a Petrobras, dizendo ainda que o Brasil não é propriedade da empresa, mas sim o contrário: "Não é o Brasil que é da Petrobras, é a Petrobras que é do Brasil. Vamos continuar construindo navio, construindo sonda, construindo plataforma, pesquisando, produzindo e refinando petróleo".

Fonte: Brasil 247

Lula: a Lava Jato foi um projeto para destruir a indústria nacional e a Petrobras

"Transformaram a Lava Jato num caça-níquel contra a Petrobras e seus trabalhadores", disse o presidente Lula

     Lula e trabalhadores da Petrobras (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a operação Lava Jato fez parte de um plano para “destruir a indústria de engenharia desse país e a tentativa de destruir a Petrobras”. “Depois de dificuldades em privatizar a Petrobras, transformaram a Lava Jato num caça-níquel contra a Petrobras e seus trabalhadores. Se você praticou corrupção, prende o dono, mas não prejudique os trabalhadores", disse o presidente nesta segunda-feira (17), durante cerimônia de anúncio de investimentos na frota naval do sistema Petrobras em Angra dos Reis (RJ).

"Mas o que estava em jogo na questão da Lava Jato era a destruição da indústria de engenharia desse país e a tentativa de destruir a Petrobras, criando uma imagem negativa da Petrobras no mundo. Então passaram a vender ativos, como a BR Distribuidora”, ressaltou mais à frente.

Ainda segundo Lula, “a Petrobras nasceu por persistência de um presidente da República, um dos poucos que tinha um espírito nacionalista. A Petrobras foi crescendo aos trancos e barrancos, mas sempre havia alguém que tinha a perspectiva de destruí-la. Passaram então a privatizar pedaços da Petrobras e diziam que era bobagem investir e que o bom era pagar dividendos.”

“Mesmo até 2010 essa lógica prevalecia. Diziam que era bobagem fazer sondas e plataformas aqui, porque custa menos. Mas quanto custa para o país, para o aprendizado tecnológico nosso? Quanto volta ao povo brasileiro? Obviamente é mais barato comprar de fora, mas temos que pensar no Brasil. A Petrobras precisa ter uma vocação para ajudar a crescer esse país”, completou.

Fonte: Brasil 247

“Estamos pisando no acelerador”, diz Magda Chambriard a fornecedores nacionais da Petrobras

Presidente da Petrobras discursou durante o evento para anunciar o Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema Petrobras

17.02.2025 - Visita à Feira de Negócios da Indústria Naval e Offshore Brasileira - Terminal Marítimo Almirante Maximiano da Fonseca (Tebig) da Transpetro, Angra dos Reis - RJ (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta segunda-feira (17) que a estatal “está pisando no acelerador” para fazer navios de petróleo, gás e refinarias. Magda discursou durante o evento para anunciar o Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema Petrobras, iniciativa que vai fortalecer a indústria naval brasileira.

“Fornecedores brasileiros estejam preparados porque estamos pisando no acelerador, para fazer navios de petróleo e gás e refinarias. Vocês são essenciais para o sucesso dessa nova empreitada”, disse a presidente da Petrobras.

Magda destacou os esforços da companhia para retomar o protagonismo. “Previmos investimentos de US$111 bilhões no plano estratégico, após um período performando a 70% da capacidade. Em agosto de 2024, estávamos performando já em 100%. O que estamos fazendo é botando 35% a mais de dinheiro no mercado. Isso é muita coisa”, disse.

“Projetamos mais 10 plataformas de grande porte sendo postas em operação. 7 já contratadas e mais 3 em breve, viabilizando equipamentos construídos no RJ e no ES.

Esse resultado é consequência com as políticas públicas iniciadas com as leis do pré-sal em 2010, que prevê conteúdo local e garante a perenidade dessas encomendas”, completou.

A presidente da estatal também destacou a importância da retomada da Petrobras para a geração de empregos no país. “Nossos trabalhadores, que acabaram vendendo peixe na praia, agora nos orgulhamos de termos eles de volta. Fornecemos 31% de toda a energia primária fornecida no Brasil. Quase um terço é fornecido por nós”, comemorou.

Fonte: Brasil 247

“Bota-fora” contra a dengue em Apucarana tem início pela região do Jardim Trabalhista


Moradores e comerciantes do Jardim Trabalhista começaram a receber nesta segunda-feira (17/02) orientação dos agentes de controle a endemias (ACEs) da Autarquia Municipal de Saúde (AMS) sobre como devem proceder para dispensar materiais inservíveis que podem acumular água e servirem de criadouros do mosquito Aedes aeghypt, transmissor da dengue.

Em 2024, Apucarana viveu uma epidemia da doença pela primeira vez na história com o registro de 18.619 casos e 27 óbitos. Neste ano, o município soma 36 casos confirmados e nenhum óbito. O trabalho de mobilização da população, que também contempla nesta etapa imóveis localizados nos núcleos habitacionais João Goulart e Tancredo Neves, conta com suporte de soldados do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado do Exército Brasileiro (30º BIMec) e integra as estratégias da Prefeitura de Apucarana, dentro da Campanha “Operação Guerra contra a Dengue”, lançada de forma oficial no último sábado pelo prefeito Rodolfo Mota, em evento na Praça Rui Barbosa.

O secretário municipal de Saúde, Dr. Guilherme de Paula, relata que o primeiro bota-fora de combate a dengue acontece nesta sexta-feira (21/02). “Nossos agentes de endemias, com o suporte de soldados do Exército, estão percorrendo as residências, inspecionando quintais e orientando moradores e comerciantes sobre a operação. Nesta sexta-feira, todos devem colocar na calçada materiais ou recipientes inservíveis que possam acumular água, como pneus, latas, tambores e baldes, entre outros”, relata de Paula. De acordo com ele, além da eliminação de potenciais criadouros do mosquito transmissor da doença, tudo que for recolhido pelas equipes da Secretaria de Serviços Público terá o destino ambiental correto.

Moradores do Jardim Trabalhista, Neusa Modesto e o marido José César Modesto, não escondem a preocupação com a doença. “Mantenho meu quintal sempre limpo. Não deixo nada que possa reter água, mas infelizmente nem todos fazem a sua parte. A dengue é perigosa e a gente que é de idade tem que se cuidar ainda mais. Meu marido também tem problemas de saúde e dá ainda mais medo”, diz a moradora, aprovando o trabalho da autarquia de saúde com a vistoria dos quintais. “Isso é bom porque eles têm este poder de fiscalização e de cobrar”, assinala dona Neusa, indicando residências vizinhas onde nesta semana tiveram casos positivados pela doença.

O prefeito Rodolfo Mota frisa que 75% dos focos estão nas residências e que o objetivo da campanha institucional é reforçar junto à população a importância de manter quintais e terrenos urbanos não edificados ambientes livres de qualquer recipiente que possa acumular água e servir de criadouro do mosquito. “Peço às pessoas que recebam os nossos agentes de endemias, sigam as orientações, mantenham o quintal limpo e eliminem todo potencial ponto que possa servir de criadouro do mosquito”, frisou Mota.

Após conclusão da região do Jardim Trabalhista, as equipes da AMS e do 30º BIMec devem seguir para a região do Jardim Marisol. “Contemplando ainda bairros como o Paraná/Paraíso. Os moradores também receberão a visita dos nossos agentes e serão orientados do dia do “bota-fora””, informa Pablo Alfredo Saito, da Divisão de Controle de Endemias.

Denúncias – A “Operação Guerra contra a Dengue” conta com um canal de denúncias onde a comunidade pode informar locais onde potencialmente possam existir criadouros do mosquito. A população pode enviar informações, juntamente com fotos, pelo aplicativo de mensagens WhatsApp pelo número (43) 99626-7658.



Fonte: Prefeitura de Apucarana

"O Brasil não aceitará desaforo", diz Lula a Trump

"Os EUA são dos americanos, mas o Brasil é dos brasileiros e eles têm que respeitar as coisas que fazemos aqui", disse o presidente Lula

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita à Feira de Negócios da Indústria Naval e Offshore Brasileira. Terminal Marítimo Almirante Maximiano da Fonseca (Tebig) da Transpetro, Angra dos Reis - RJ. (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou, nesta segunda-feira (17), durante cerimônia de anúncio de investimentos na frota naval do sistema Petrobras em Angra dos Reis (RJ), que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tenha reciprocidade em relação às questões comerciais e respeito às decisões internas do Brasil. “É verdade que os EUA são dos americanos, mas o Brasil é dos brasileiros e eles têm que respeitar as coisas que fazemos aqui”, disse Lula.

“Temos que ter em conta que estamos em um mundo muito competitivo. Vamos levar em consideração o que diz o presidente dos EUA. Eles se comportavam como referência, e lá havia muitas oportunidades. Mas chegaram para construir uma base militar mundial. Entra um presidente e destrói o consenso de Washington, de abrir as fronteiras e o livre comércio. Com base nisso, acabamos com a nossa indústria de autopeças, fomos destruindo nossas indústrias”, ressaltou.

Ainda segundo Lula, “agora entra o novo presidente, com o discurso ‘América para os americanos’. Os imigrantes estão sendo mandados embora, mas eles ajudaram a construir os EUA e a fazer os trabalhos que os americanos não queriam fazer. Cadê a democracia? Cadê o respeito ao livre trânsito do ser humano e ao livre comércio? Somos um país de paz, queremos que todos gostem da gente e gostamos de todos. Vamos fazer isso, e não vamos aceitar nenhum desaforo”.

Fonte: Brasil 247

Lula se reúne com ministros para definir poder de voto do governo na Eletrobras

Prazo para negociações no STF se encerra no fim de fevereiro

     Lula e Eletrobrás (Foto: Reprodução | Reuters)

Faltando poucos dias para o encerramento do prazo das negociações sobre o poder de voto do governo na Eletrobras, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne nesta segunda-feira (17) com alguns de seus ministros para tratar do tema.

A reunião contará com a participação dos ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Esther Dweck (Gestão e Inovação) e Jorge Messias (Advogado-Geral da União). O ministro da Fazenda substituto, Dario Durigan, também participará do encontro. As informações são da coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles.

A disputa do governo está no Supremo Tribunal Federal (STF). No final do ano passado, o ministro Nunes Marques, do STF, atendeu a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) sobre o caso. De acordo com a reportagem, a AGU e a Eletrobras solicitaram um prazo adicional para a elaboração do termo de conciliação. Nunes Marques prorrogou as negociações por mais 60 dias, e esse prazo vence no final de fevereiro.

A ação da AGU, ajuizada em maio de 2023, discute a participação da União na direção da empresa e aspectos de governança da companhia. Em 18 de setembro de 2024, o relator da ação, ministro Nunes Marques, determinou a continuidade das tratativas conciliatórias no âmbito da Conciliação da Administração Pública Federal, além do acompanhamento dos avanços das negociações por meio da comprovação de ajustes e estágios percorridos.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Dívidas de estados e municípios pagas pela União somam R$ 556 milhões

Valores se referem ao mês de janeiro

Dívidas de estados e municípios pagas pela União somam R$ 556 milhões (Foto: Agência Brasil )

Agência Brasil - O governo federal pagou, em janeiro, R$ 556,35 milhões em dívidas atrasadas de cinco estados e um município, informou nesta segunda-feira (17) a Secretaria do Tesouro Nacional. Foram R$ 218,43 milhões de Minas Gerais; R$ 106,92 milhões do Rio Grande do Norte; R$ 79,96 milhões do Rio de Janeiro; R$ 76,81 milhões do Rio Grande do Sul; R$ 74,16 milhões de Goiás e R$ 68,09 mil do município de Santanópolis (BA).

Os valores são de dívidas garantidas pela União e não honradas. As garantias representam os ativos oferecidos pela União para cobrir eventuais calotes em empréstimos e financiamentos dos estados, municípios e outras entidades com bancos nacionais ou instituições estrangeira

Como garantidor das operações, a União é comunicada pelos credores de que não houve a quitação de determinada parcela do contrato. No total, desde 2016, a União pagou R$ 75,99 bilhões em dívidas de estados e municípios. Desse montante, foram recuperados R$ 5,673 bilhões até janeiro deste ano.

O não cumprimento das obrigações no prazo estipulado autoriza o Tesouro a compensar as dívidas descontando o valor com bloqueios de repasses federais ordinários, além de impedir novos financiamentos.

"Caso estados ou municípios deixem de pagar prestações de contratos garantidos pela União, caberá a ela honrar os valores inadimplidos perante os credores originais e executar as contragarantias por eles oferecidas mediante contratos de contragarantia [que são firmados entre a União e os entes tomadores de crédito]. Além do valor original devido, são cobrados do devedor juros de mora, multas e outros encargos previstos nos contratos de empréstimo, também pagos pela União”, informa o Tesouro.

Há casos, entretanto, de bloqueio na execução das contragarantias, em razão de decisões judiciais. É o caso do estado do Maranhão e dos municípios de Taubaté (SP) e Caucaia (CE), cujo total pendente de recebimento é de R$ 652,89 milhões.

Desse total, R$ 315,1 milhões são referentes a uma dívida do Maranhão com o Bank of America; R$ 193,31 milhões devidos por Taubaté à Corporação Andina de Fomento (CAF) e de R$ 36,72 milhões também devidos à CAF por Caucaia.

O Tesouro informou ainda que a União honrou R$ 107,76 milhões devidos ao Bird pelo Rio Grande do Norte. A secretaria esclarece, entretanto, que o valor de cada garantia honrada é atualizada diariamente pela Selic, a taxa básica de juros, a partir da data da honra.

Em relação aos processos de refinanciamento, o Tesouro informa que os estados de Alagoas, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco e Piauí obtiveram decisões judiciais permitindo a suspensão dos pagamentos de dívidas garantidas pela União para compensar perdas na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

O total dos valores suspensos atingiu R$ 1,90 bilhão. Foram suspensos o pagamento de R$ 128,60 milhões de Alagoas; R$ 61,90 milhões do Espírito Santo; R$ 479,70 milhões do Maranhão; R$ 888,10 milhões de Pernambuco e R$ 296,30 milhões do Piauí.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

CPI das Apostas é prorrogada até abril e aguarda julgamento de Paquetá e extradição de empresário

Prorrogação atendeu ao pedido feito pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO), presidente da CPI

Lucas Paquetá durante partida do Brasil contra a Sérvia na Copa do Mundo (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, prorrogou no último sábado (15) os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas por mais 45 dias. A previsão era de que a comissão funcionasse até o dia 15 de fevereiro. Agora o prazo final foi estendido para 1º de abril.

A prorrogação atendeu ao pedido feito pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO), presidente da CPI, que apresentou um requerimento à Secretaria-Geral da Mesa (SGM) do Senado com a solicitação dos 45 dias adicionais de trabalho. Ele explica que a prorrogação foi necessária devido à falta de quórum mínimo de seis senadores para as reuniões que estavam previstas para terça-feira e quarta-feira da semana passada.

O relatório final da comissão, que está sob a responsabilidade do senador Romário (PL-RJ), seria apresentado nessas reuniões, mas Kajuru disse à Agência Senado que o colegiado vai esperar o julgamento do jogador Lucas Paquetá na Inglaterra e a extradição do empresário William Rogatto, conhecido como “rei do rebaixamento”, para apresentar o documento.

Paquetá tem uma audiência prevista para março perante a Federação de Futebol da Inglaterra (FA), onde o atleta responde a uma investigação por má conduta relacionada a apostas esportivas. Já Rogatto afirmou ter faturado R$ 300 milhões em manipulação de resultados. Ele foi preso em novembro, em Dubai, pela Interpol e, segundo Kajuru, deve ser extraditado em breve para o Brasil.

"Começaram a chegar novas informações para nós. A certeza de que a federação inglesa vai julgar o Paquetá na primeira semana de março. E o fato mais importante é a chegada, até a primeira quinzena de março no Brasil, do empresário extraditado, réu confesso corrupto, que falou publicamente a nós na CPI que recebeu R$ 300 milhões com manipulação de resultados, e que rebaixou 42 times do futebol brasileiro. Willian Rogatto está preso em Dubai. Consequentemente, ao voltar ao Brasil, a Polícia Federal nos garantiu que ele chega aqui em Brasília e, no dia seguinte, virá à nossa CPI no Senado para ratificar o que prometeu da última vez. Ele nos entregaria um computador com tudo o que ainda não revelou, além de novas documentações que ele também nunca revelou, mostrando os tubarões envolvidos", disse o senador.

Instalada em abril de 2024, a CPI tem o objetivo de investigar denúncias e suspeitas de manipulação de resultados no futebol brasileiro, com o possível envolvimento de jogadores, dirigentes e empresas de apostas.

Fonte: Brasil 247 com Agência Senado

Barroso diz que STF julgará eventual ação da PGR contra Bolsonaro sem “visão politizada”

A expectativa é de que o órgão envie, nesta semana, a primeira denúncia contra o ex-mandatário por suposto envolvimento em plano golpista

Presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso 10/04/2024 REUTERS/Ueslei Marcelino (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que qualquer denúncia apresentada contra Jair Bolsonaro (PL) será analisada pela Corte sem uma “visão politizada”, informou a CNN.

“O processo penal, sobretudo, é prova. Se tem prova, você decide num sentido, se não tem prova, você decide em outro outro. É claro que há uma dimensão política em certos assuntos”, afirmou. “Portanto a minha visão do direito em geral não é uma visão politizada, é uma visão fundada na integridade, no que é certo, justo e legítimo. É isso que eu acho que o Tribunal deve fazer”.

A expectativa é de que a Procuradoria-Geral da República (PGR) envie, nesta semana, a primeira denúncia contra o ex-mandatário por suposto envolvimento em um plano de golpe de Estado.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Malafaia rebela-se contra defesa pelo impeachment de Lula e diz que pauta "desmoraliza" Bolsonaro

Pastor-empresário diz que anistia aos golpistas do 8/1 e não o impeachment de Lula deve ser a pauta das manifestações bolsonaristas marcadas para março

      Silas Malafaia (Foto: Abr)

Responsável por organizar algumas das manifestações pró-Jair Bolsonaro (PL) nos últimos anos, o pastor-empresário Silas Malafaia deu um "pito" nos aliados do ex-mandatário que defendem que os atos da extrema direita marcados para o dia 16 de março incluam o "impeachment" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre as pautas das manifestações. Malafaia defendeu a postura de Bolsonaro, que anunciou que participará da manifestação no Rio de Janeiro para defender o projeto de anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro, e não para pedir o impeachment do presidente Lula.

"O que o sistema quer é isso, derrubar Lula e colocar Alckmin (vice-presidente Geraldo Alckmin). Essa conversa fiada de que o impeachment de Dilma ajudou Bolsonaro é para quem não conhece a história. O povo deu uma resposta, não foi para o impeachment de Dilma que ajudou Bolsonaro, foi para o desgoverno e a corrupção, tá certo? Foram 14 anos de governo do PT. Quem está falando isso ou desconhece a história ou quer se aproveitar de momento político. Acho que nós temos que ter uma visão lá na frente", disse Malafaia à coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles.

"Não tem que dar prêmio para Alckmin substituir Lula. Eles (bolsonaristas que defendem o impeachment) só veem o momento e são pautados pela opinião de redes sociais", completou. A crítica de Malafaia é direcionada especialmente ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que tem utilizado as redes sociais para defender o impeachment de Lula como a principal pauta dos atos marcados para 16 de março em São Paulo.

Malafaia criticou a postura do parlamentar, afirmando que ele estaria desmoralizando Bolsonaro. "O que fizeram na campanha de prefeito, estão fazendo de novo: desmoralizando Bolsonaro. Não é a mim, não. Desmoralizam Bolsonaro. E depois vêm com 'aí que eu morro, que dou minha vida, que o que ele quer, eu faço'. Isso é conversa de hipócrita, de soberbo e vaidoso. Não têm a dignidade de ligar para o cara e dizer: 'Presidente, é isso mesmo? Vamos, vamos marchar nisso? Então, OK.'", disse.

Bolsonaro, por sua vez, afirmou que sua principal pauta para o ato no Rio de Janeiro será o projeto de anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro, e não o impeachment de Lula. "A previsão, não é certeza porque preciso acertar com mais gente… eu gostaria de ir ao Rio de Janeiro, no dia 16. E a pauta lá seria a anistia e as questões nacionais", disse o ex-mandatário.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

MPF institui Gaeco Nacional contra o crime organizado

Órgão pode atuar em casos de crimes contra os direitos dos cidadãos, como violações graves de direitos humanos, e crimes ambientais em terras indígenas

      Gaeco (Foto: Divulgação/Ministério Público)

Fabíola Sinimbú, repórter da Agência Brasil - O Grupo Nacional de Apoio ao Enfrentamento ao Crime Organizado (Gaeco Nacional) foi instituído oficialmente nesta segunda-feira (17) para auxiliar o Ministério Público Federal (MPF) no enfrentamento ao crime organizado nacional e interestadual. O órgão, com função executiva e de coordenação, terá sede em Brasília e reforçará os Gaeco já existentes.

Segundo o vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand, a medida foi um passo essencial para que o MPF possa se estruturar de forma adequada no enfrentamento à criminalidade organizada. “O grupo permite uma resposta institucional mais eficiente e eficaz”, avalia.

De acordo com a resolução publicada no Diário Oficial da União, o Gaeco Nacional poderá atuar em casos de crimes cometidos contra os direitos dos cidadãos, como terrorismo e violações graves de direitos humanos; crimes ambientais em terras indígenas e outras infrações com impactos interestaduais e internacionais ou relacionadas a facções criminosas e milícias.

A instituição também será responsável por gerar conhecimentos técnicos, metodologias investigativas avançadas e sistematizar informações não sigilosas a serem compartilhadas entre unidades do MPF e órgãos de inteligência.

Em nota, a Procuradoria-Geral da República (PGR) esclarece que “a relação entre as instâncias do Gaeco (nacional, regionais e locais) será pautada pela autonomia recíproca e cooperação, a fim de garantir que cada uma atue dentro de suas atribuições específicas”.

O novo órgão será integrado por 15 titulares a serem selecionados por meio de um edital de chamamento e nomeados pelo procurador-geral da República, após aprovação do Conselho Superior do MPF. O suporte de infraestrutura, material e recursos humanos serão fornecidos pela secretaria-geral do MPF.

A iniciativa é resultado de um debate no âmbito do MPF desde 2019 e aprovada pelo Conselho Superior do MPF, na primeira sessão deste ano. A decisão reformulou uma resolução de 2013, que instituiu os Gaeco locais.

Fonte: Brasil 247 com agência Brasil

PT decide retomar eleições diretas pela presidência do partido

Em julho, os filiados escolherão quem será o sucessor de Gleisi Hoffmann no comando da sigla

     (Foto: Alessandro Dantas)

O diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu nesta segunda-feira (17) retomar o processo de eleição direta pela presidência do partido, o que não ocorre desde 2013, informa O Globo. Em julho, os filiados escolherão quem será o sucessor da deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) no comando da sigla.
As correntes internas Democracia Socialista e Resistência Socialista queriam manter a escolha do presidente em congresso partidário, como ocorreu em 2017 e 2019. A proposta foi levada a voto na reunião do diretório nacional, mas foi derrotada por 61 votos a 24.
O cenário para as eleições do partido ainda é indefinido. O presidente Lula (PT) apoia o nome do ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva. No entanto, Edinho conta com resistências dentro da CNB, corrente majoritária da legenda, que ainda não escolheu seu representante.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo