segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Mercado volta a elevar projeção da inflação para 2025

Projeção para 2025 passou de 5,58% para 5,60%. Já a projeção do PIB caiu de 2,03% para 2,01%

Banco Central do Brasil (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Felipe Moreira, Infomoney - As projeções dos analistas para a inflação em 2025 e 2026 subiram novamente, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (17) no Relatório Focus do Banco Central. A projeção para 2025 passou de 5,58% para 5,60%, enquanto para 2026, a estimativa subiu de 4,30% para 4,35%.

Já a mediana para taxa básica de juros (Selic) ficou estável em 15% neste ano, há 6 semanas. A previsão para o dólar em 2025 também permaneceu em R$ 6,00.

A projeção do PIB, por sua vez, caiu de 2,03% para 2,01%. A projeção para 2027 subiu de 3,90 para 4,00%, enquanto para 2028, a estimativa subiu de 3,78% para 3,80%.

As expectativas para a variação dos preços administrados dentro do IPCA em 2025 subiram de 4,90% para 5,03%, há 10 semanas. As projeções para 2026 permaneceu em 4,20%. Para 2027, a estimativa ficou em 4,00%, enquanto para 2028, a estimativa ficou em 4%.

Para o IGP-M, as projeções para 2025 ficaram estáveis para 5,03%, enquanto a estimativa para 2026 ficou em 4,50%. Para 2027, a projeção de inflação ficou em 4%. Já para 2028, a projeção também permaneceu em 4,00%.

☉ PIB - Para o produto interno bruto (PIB), a mediana das projeções de 2026 permaneceu em 1,70%. A projeção subiu de 1,96% para 1,98% em 2027. Para 2028, a projeção continuou em 2%, há 49 semanas.

☉ Selic - A projeção para 2026 ficou em 12,50%, enquanto para 2027 permaneceu em 10,50%. Para 2028, a estimativa permaneceu em 10% por oito semanas.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Polícia Federal lidera confiança dos brasileiros e Forças Armadas enfrentam cenário de desconfiança, aponta pesquisa

O Congresso Nacional apresenta o maior índice de desconfiança

Agente da Polícia Federal e servidor da Controladoria-Geral da União (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

Em levantamento recente realizado pelo instituto AtlasIntel, a Polícia Federal (PF) destacou-se como a instituição de maior confiança entre os brasileiros, com 53% dos entrevistados afirmando confiar em seu trabalho. A pesquisa, divulgada pelo portal Metrópoles, entrevistou 817 pessoas entre os dias 11 e 13 de fevereiro de 2025, com margem de erro de três pontos percentuais.

A Polícia Militar (PM) ocupa a segunda posição no ranking de confiança, com 50% de aprovação, seguida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que alcançou 49%. A Polícia Civil aparece em quarto lugar, com 48% de confiança dos entrevistados.

O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, comentou os resultados: "Esse resultado é o reflexo de muitas ações, mas em especial do trabalho sério e dedicado dos quase 15 mil servidores que se dedicam diariamente em servir a sociedade brasileira, respeitando nossos valores institucionais: integridade, imparcialidade, eficiência, ética e inovação."

Em contrapartida, as Forças Armadas enfrentam um cenário de desconfiança, com 72% dos participantes declarando não confiar no Exército, Marinha e Aeronáutica. O Congresso Nacional apresenta o maior índice de desconfiança, com 82% dos entrevistados manifestando falta de confiança na instituição, enquanto apenas 9% demonstram confiança.

A pesquisa do AtlasIntel foi conduzida de forma online, recrutando os participantes aleatoriamente pela internet. O nível de confiança do estudo é de 95%.

Esses dados refletem a percepção atual da população brasileira em relação às principais instituições do país, destacando a confiança depositada nas forças de segurança e a crescente desconfiança em relação às instituições políticas e militares.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Aliados de Bolsonaro articulam defesa após denúncia da PGR

Estratégia busca desqualificar acusações e evitar avanço do processo no STF

    Jair Bolsonaro - 25/11/2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Após a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, seus aliados iniciaram uma ofensiva para desqualificar as acusações e impedir o avanço do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi divulgada pela colunista Letícia Casado, do UOL.

A denúncia da PGR acusa Bolsonaro de envolvimento em um plano para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, incluindo a elaboração de um decreto para instaurar estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a tentativa de assassinato de autoridades, como o próprio Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes. As investigações apontam que o plano, denominado "Adaga Verde e Amarela", teria sido discutido em novembro de 2022 na residência do então candidato a vice-presidente, Walter Braga Netto.

Em resposta, a defesa de Bolsonaro alega que as acusações são infundadas e politicamente motivadas, visando desestabilizar a oposição. Aliados do ex-presidente têm se mobilizado para pressionar ministros do STF a rejeitarem a denúncia, argumentando que não há provas concretas que sustentem as alegações da PGR.

O STF, por sua vez, enfrenta um cenário de intenso debate interno. Alguns ministros consideram as acusações graves e defendem o prosseguimento do processo, enquanto outros ponderam sobre as implicações políticas e sociais de uma possível aceitação da denúncia. A decisão do STF será crucial para definir os rumos do cenário político brasileiro nos próximos meses.

Além desta denúncia, Bolsonaro enfrenta outras investigações, incluindo a suposta falsificação de cartões de vacinação contra a COVID-19 e a venda ilegal de joias recebidas durante seu mandato. A soma dessas acusações coloca o ex-presidente em uma posição delicada perante a Justiça e a opinião pública.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Inflação entre 4% e 5% é "relativamente" normal para o Plano Real, diz Haddad

"O dólar voltou a um nível adequado e caiu 10% nos últimos 60 dias. Acho que isso vai fazer com que a inflação se estabilize", disse o ministro da Fazenda

Ministro Fernando Haddad 29/01/2025 REUTERS/Adriano Machado (Foto: Adriano Machado / Reuters)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira, 17, que a inflação no Brasil está em torno de 4% a 5% e que esse patamar é “relativamente” normal dentro do contexto do Plano Real, destacando que o País superou o período de inflação de dois dígitos. Haddad lembrou que a valorização do dólar no mercado global impactou os preços no Brasil, o que exigiu medidas de controle por parte do Banco Central, com a adoção de uma política monetária contracionista.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o ministro destacou que a recente valorização do real frente ao dólar pode contribuir para a estabilização dos preços. "O aumento das taxas será no curto prazo. O dólar voltou a um nível adequado e caiu 10% nos últimos 60 dias. Acho que isso vai fazer com que a inflação se estabilize", afirmou. Haddad participou do painel “Um caminho para a resiliência dos Mercados Emergentes” na Conferência do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Al-Ula, na Arábia Saudita.

Ainda durante o evento, Haddad defendeu a reforma tributária, especialmente no que diz respeito ao sistema de consumo, e reiterou que o ajuste fiscal que está sendo implementado não será recessivo. Segundo o ministro, esse ajuste contribuiu para que a economia brasileira mantenha uma taxa de crescimento próxima de 3,5% em 2024, mesmo com a elevação da taxa de juros para controlar a inflação.

Haddad também destacou o esforço do Brasil em buscar um equilíbrio econômico sustentável, apesar dos desafios externos, como o fortalecimento do dólar, e afirmou que o País continua a trabalhar para implementar uma política fiscal responsável.

Em sua fala, a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, reforçou a relevância da resiliência econômica diante da crescente frequência de choques globais, defendendo que as economias devem ser capazes de se antecipar e absorver esses impactos, um ponto também abordado por Haddad durante o evento.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Javier Milei enfrenta denúncia penal por promoção de criptomoeda

Milei teria promovido a criptomoeda $LIBRA em suas redes sociais, o que levou milhares de investidores a aplicarem recursos no ativo digital

      Javier Milei (Foto: Reuters/Denis Balibouse)

O presidente da Argentina, Javier Milei, está sendo alvo de uma denúncia penal por suposta participação em uma "associação ilícita" que teria cometido uma "megaestafa" envolvendo a criptomoeda $LIBRA. A denúncia foi apresentada por um grupo de dirigentes políticos, incluindo Jonatan Baldiviezo, advogado do Observatório do Direito à Cidade, e Claudio Lozano, economista e líder do partido Unidade Popular. As informações são do portal C5N.

De acordo com os denunciantes, Milei teria promovido a criptomoeda $LIBRA em suas redes sociais, o que levou milhares de investidores a aplicarem recursos no ativo digital. Posteriormente, a moeda sofreu uma desvalorização abrupta, resultando em perdas superiores a US$ 4 bilhões e afetando mais de 40 mil pessoas. O esquema é descrito como um "rug pull", onde os desenvolvedores de um projeto atraem investidores para inflacionar o valor do ativo e, em seguida, retiram os fundos, deixando os investidores com prejuízos significativos.

A denúncia solicita que as autoridades judiciais adotem medidas cautelares, como o bloqueio de contas bancárias e carteiras virtuais dos envolvidos, além da preservação de provas relacionadas às transações com a criptomoeda $LIBRA. Os denunciantes também pedem o cumprimento da Lei de Ética Pública, argumentando que o presidente utilizou sua posição para promover um ativo financeiro de maneira imprópria.

Em resposta às acusações, o gabinete do presidente negou qualquer envolvimento direto de Milei no desenvolvimento da criptomoeda e afirmou que a publicação nas redes sociais foi removida para evitar especulações. No entanto, a oposição política já anunciou a intenção de iniciar um processo de impeachment contra o presidente, acusando-o de fraude e de utilizar sua posição para influenciar o mercado financeiro em benefício próprio.

A Câmara Federal argentina está programada para definir qual tribunal será responsável por conduzir o caso. Enquanto isso, o escândalo continua a repercutir no cenário político e econômico do país, levantando debates sobre a regulamentação de ativos digitais e a responsabilidade de figuras públicas na promoção de investimentos financeiros.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal C5N

Governo Lula prepara plano de reação para recuperar popularidade

Planalto estuda pacote de medidas para reduzir a inflação e aumentar o crédito, além de uma ofensiva nas redes sociais contra ataques da oposição

    Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prepara um plano de reação diante da queda na popularidade do governo registrada em pesquisas nas últimas semanas. O Planalto prepara um pacote de anúncios que envolvem medidas sociais para contornar a inflação e uma ofensiva nas redes sociais contra os ataques da oposição. As informações são do jornalista Gustavo Uribe, da CNN Brasil.

A ideia do governo é recuperar a popularidade do eleitorado que deixou de avaliar a gestão de Lula como ótima ou boa. Segundo os últimos levantamentos, a queda também ocorreu entre eleitores de baixa renda no Norte e no Nordeste, tradicional base de apoio do presidente.

Integrantes do governo já trabalham no desenvolvimento de políticas públicas para diminuir o preço dos alimentos, remédios e materiais de construção. Além disso, programas devem oferecer linhas de crédito mais baratas para microempreendedores, em um esforço para superar a alta da taxa de juros.

Na comunicação, a estratégia envolve colocar a equipe ministerial mais em evidência para defender o presidente, principalmente os ministros de centro. A ideia é tentar “furar a bolha” petista e fazer com que as políticas públicas cheguem também ao eleitorado moderado, que não segue perfis de esquerda.

Para as redes sociais, influenciadores progressistas devem produzir conteúdos em defesa do governo federal. Lula deve receber esses influenciadores no Palácio do Planalto para a produção de conteúdos em conjunto, defendendo medidas como o aumento da gratuidade do Farmácia Popular e o controle da tarifa de importação.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Revés nas pesquisas pressiona governo, mas Lula tem margem para recuperação

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, minimizou a repercussão negativa da pesquisa e afirmou que Lula tem condição de reagir

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante entrevista às rádios Itatiaia, Mundo Melhor e BandNewsFM BH, de Minas Gerais, na Residência Oficial da Granja do Torto, Brasília - DF (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A recente pesquisa do instituto Datafolha, divulgada na sexta-feira (14) acendeu um sinal de alerta no Palácio do Planalto. O resultado reforçou a pressão para uma reforma ministerial mais ampla e rápida, principalmente por parte do Centrão.

Lideranças do bloco argumentam que a queda na popularidade deve servir como estímulo para ajustes imediatos na equipe ministerial. A expectativa é que Lula acelere as mudanças, buscando reequilibrar a base aliada e fortalecer o governo para enfrentar os desafios do ano, aponta reportagem do jornal Valor Econômico.

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, minimizou a repercussão negativa da pesquisa e afirmou que o presidente tem plena condição de reagir e promover ajustes necessários. "Lula tem força para reagir e mexer no que for preciso", declarou Padilha, reforçando que o governo está atento às demandas do Congresso e da sociedade.

Além da pressão do Centrão, partidos como PSB e PDT também cobram maior participação no governo. Ambos argumentam que têm sido mais fiéis ao Planalto em votações cruciais e, por isso, merecem um espaço ampliado no ministério. Esse fator pode tornar a reforma ministerial ainda mais complexa, exigindo habilidade de articulação por parte de Lula para evitar descontentamentos dentro da base.

Apesar do atual revés, analistas apontam que o governo ainda tem margem para recuperar popularidade. O programa de investimentos do Novo PAC, a retomada de políticas sociais e um possível reaquecimento da economia podem reverter a tendência negativa. A estratégia do governo deve passar por uma comunicação mais eficaz sobre suas realizações e uma reaproximação com setores que demonstraram insatisfação.

A a queda na aprovação reflete, em parte, o desgaste natural de um governo diante de expectativas elevadas. No entanto, Lula possui um histórico de recuperação política e sua capacidade de negociação segue como um trunfo. Com uma base de apoio ainda relativamente ampla e o reconhecimento internacional de sua liderança, o presidente pode usar esse momento como um ponto de inflexão para consolidar sua gestão.

A próxima fase do governo será decisiva. Se conseguir implementar ajustes eficazes e garantir uma agenda positiva, Lula pode reverter a curva descendente e reforçar seu protagonismo político. O jogo ainda está longe de ser definido, e a margem para reação permanece aberta.

Fonte: Brasil 247

Petrobras lança licitação para adquirir oito navios gaseiros e ampliar frota da Transpetro

Aumento da capacidade de transporte de GLP e gás natural visa atender à demanda interna e fortalecer a empresa no mercado de transporte marítimo e fluvial

   Lula e Petrobras (Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Sergio Moraes)

A Petrobras, por meio de sua subsidiária Transpetro, anuncia nesta segunda-feira (17) a abertura de uma licitação internacional para a aquisição de oito navios gaseiros com capacidades de 7 mil, 10 mil e 14 mil metros cúbicos. A medida faz parte do programa de renovação e ampliação da frota da Transpetro, iniciado em julho do ano passado. As informações são do jornal O Globo.

O evento será realizado no Terminal da Baía de Ilha Grande (Tebig), em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, e contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin, do ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira, além de Magda Chambriard, presidente da Petrobras, e Sérgio Bacci, presidente da Transpetro.

A licitação tem como objetivo triplicar a capacidade da Transpetro para o transporte de GLP (gás liquefeito de petróleo), derivados e, pela primeira vez, amônia (usada na produção de fertilizantes e plásticos). De acordo com a Petrobras, a expansão da frota de gaseiros, que passará de seis para 14 navios, visa atender à crescente produção de gás natural no Brasil e à demanda da Petrobras na costa brasileira e nas rotas fluviais, como já ocorre na Região Norte e na Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul.

Magda Chambriard destacou que a contratação dos gaseiros está alinhada aos esforços da Petrobras para renovar e ampliar a frota da Transpetro, além de reforçar a produção de gás natural. "Além disso, vai proporcionar menor exposição aos afretamentos", completou a presidente da Petrobras.

Em janeiro deste ano, a empresa já havia contratado quatro navios da classe handy (graneleiros de pequeno porte). No final do ano passado, foram adquiridas 12 novas embarcações de apoio marítimo (do tipo PSV), que serão construídas em estaleiros de Santa Catarina.

A Petrobras ainda prevê a contratação de mais 20 embarcações, sendo 10 para apoio e resposta a emergências (OSRVs), oito para inspeção e intervenções em sistemas submarinos (RSVs) e duas para ancoragem de plataformas (AHTS). Além disso, a Transpetro iniciou estudos para uma nova licitação, prevista para o segundo trimestre deste ano, para a contratação de quatro navios de médio porte (MR1), com capacidade de 35 mil toneladas.

A licitação dos gaseiros será dividida em dois lotes, que não podem ser vencidos pelo mesmo estaleiro ou consórcio. A concorrência está aberta para todos os estaleiros que atendam aos critérios técnicos e econômicos do edital, e as empresas interessadas têm um prazo de 90 dias para apresentar suas propostas.

Ainda de acordo com a reportagem, o cronograma prevê que o primeiro navio seja lançado até 30 meses após a formalização do contrato, com os demais sendo entregues sucessivamente a cada seis meses.

Com essa contratação, vamos aumentar de seis para 14 o número de navios da nossa frota de gaseiros, ampliando a capacidade de transporte de 36 mil para até 108 mil metros cúbicos. Vamos consolidar a Transpetro como maior armador brasileiro no transporte de gás, fortalecendo a companhia em um segmento de grande importância", afirmou Sérgio Bacci, presidente da Transpetro.

Além disso, a Petrobras irá anunciar a assinatura de protocolos de intenções com o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), a Associação Brasileira das Empresas da Economia do Mar (Abeemar) e o Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) para o reaproveitamento de plataformas. A estatal pretende desmobilizar 10 plataformas até 2029 e está avaliando a viabilidade do reaproveitamento dessas unidades.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Evangélicos darão salto e representarão 35,8% da população brasileira em 2026

Bolsonaro vê no aumento da população evangélica uma oportunidade para fortalecer suas bases e influenciar o resultado das próximas eleições.

     (Foto: Divulgação)

Um estudo recente da consultoria Mar Asset Management projeta que, em 2026, os evangélicos representarão 35,8% da população brasileira, um aumento em relação aos 32,1% registrados em 2022. Essa tendência de crescimento contínuo do segmento evangélico tem potencial para impactar significativamente o cenário político nacional, especialmente nas eleições presidenciais de 2026. As informações são do jornal O Globo.

A análise da Mar Asset Management baseou-se em dados da Receita Federal e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para estimar o aumento da população evangélica. O estudo destaca que, nas eleições de 2022, quando os evangélicos constituíam 32,1% da população, a maioria desse grupo votou no então presidente Jair Bolsonaro. Pesquisas de intenção de voto da época indicavam que 69% dos evangélicos preferiam Bolsonaro, enquanto 31% optavam por Luiz Inácio Lula da Silva.

A crescente influência política dos evangélicos representa um desafio para o governo atual. Apesar de iniciativas de aproximação, o presidente Lula enfrenta dificuldades para estabelecer um diálogo efetivo com esse segmento. Pesquisas recentes mostram que 48% dos evangélicos consideram o desempenho de Lula ruim ou péssimo, enquanto 21% avaliam como ótimo ou bom.

Diante desse cenário, a oposição extremista vê no aumento da população evangélica uma oportunidade para fortalecer suas bases e influenciar o resultado das próximas eleições. A consolidação desse grupo como um bloco eleitoral significativo pode redefinir as estratégias políticas e os discursos dos candidatos em 2026.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Brasil retoma hoje indústria naval, setor estratégico para o desenvolvimento nacional

O governo pretende reverter o quadro de crise no setor e impulsionar a fabricação de embarcações para atender às demandas da Petrobras e da Transpetro

      Presidente Lula e indústria naval (Foto: ABr | Agência Transpetro)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta segunda-feira, 17 de fevereiro, às 10h, da cerimônia de retomada da indústria naval e offshore brasileira, em Angra dos Reis (RJ), no Terminal de Angra dos Reis (Tebig). O presidente estará acompanhado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, da presidenta da Petrobras, Magda Chambriard, e do presidente da Transpetro, Sérgio Bacci.

Por meio do Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema Petrobras, o Governo Federal irá fomentar novas oportunidades no setor.

Na ocasião, o Tebig também irá sediar a “Feira de Negócios da Indústria Naval e Offshore Brasileira”, iniciativa da Petrobras e do Ministério de Minas e Energia, com a participação de representantes e agentes do setor.

A retomada da indústria naval é vista como estratégica para a geração de empregos e o desenvolvimento tecnológico do país. Nos últimos anos, o setor enfrentou uma grave crise, com o fechamento de estaleiros e a perda de milhares de postos de trabalho. Com os novos investimentos, o governo pretende reverter esse quadro e impulsionar a fabricação de embarcações para atender às demandas da Petrobras e da Transpetro.

Fonte: Brasil 247

Mais de 100 denúncias criminais são apresentadas contra Milei por golpe com criptomoeda

A expectativa é que, nesta segunda-feira (17), os tribunais definam qual instância federal conduzirá o processo das mais de 100 denúncias

Presidente da Argentina, Javier Milei, discursa em evento, em Montevidéu, no Uruguai - 06/12/2024 (Foto: REUTERS/Mariana Greif)

O presidente da Argentina, Javier Milei, enfrenta uma onda de acusações na Justiça por seu envolvimento no escândalo da criptomoeda $Libra. Até este domingo, 112 queixas criminais já haviam sido apresentadas, incluindo suspeitas de fraude, negociações ilícitas no cargo público, violação da ética e associação criminosa.

⊛ Denúncias se multiplicam

Fontes judiciais informaram que 111 dessas denúncias foram registradas digitalmente em diferentes tribunais do país, enquanto uma foi formalizada presencialmente em uma delegacia de Buenos Aires, destaca reportagem da Telesur. O caso foi encaminhado ao promotor Guillermo Marijuan.

As acusações foram feitas tanto por vítimas do golpe quanto por figuras da oposição política, que sustentam que Milei teve participação ativa no esquema. A principal evidência apontada é que o presidente recomendou investimentos na criptomoeda apenas três minutos após seu lançamento público, através de uma postagem nas redes sociais.

Para os denunciantes, a alegação de que Milei teria cometido apenas um "erro" por entusiasmo não convence. Além disso, eles destacam os vínculos diretos entre os desenvolvedores da $Libra e integrantes do grupo político do presidente, La Libertad Avanza.

A expectativa é que, nesta segunda-feira (17), os tribunais realizem um sorteio para definir qual instância federal conduzirá o processo das mais de 100 denúncias.

⊛ Ação coletiva na Justiça

O líder da Frente Pátria Grande, Juan Grabois, anunciou que apoiará uma ação coletiva na Justiça Cível contra Milei, buscando indenização para os afetados pelo esquema. Segundo ele, mais de 20 vítimas já aderiram ao processo, que será movido tanto na Argentina quanto nos Estados Unidos.

“O que precisamos demonstrar é que não temos medo”, declarou Grabois. “O medo se espalha, mas a coragem também. Se não enfrentarmos essa situação, eles continuarão cometendo abusos sem fim.”

No mesmo contexto, o deputado Itai Hagman afirmou que também protocolará uma denúncia criminal contra Milei por negociações ilícitas no cargo público, apontando que o presidente interveio diretamente em favor próprio ou de terceiros.

Outro nome de peso na ofensiva judicial contra Milei é Gregorio Dalbón, advogado da ex-presidente Cristina Fernández, que assinou uma das mais de 100 denúncias já registradas. Dalbón rebateu a alegação de Milei de que desconhecia os detalhes do projeto e reforçou que o presidente promoveu publicamente a $Libra no exato momento de seu lançamento.

⊛ Pedido de impeachment

O escândalo também ganhou contornos políticos mais amplos. O bloco parlamentar da União pela Pátria (UxP) anunciou que apresentará um pedido formal de impeachment contra Milei. O deputado Esteban Paulon, da província de Santa Fé, confirmou que protocolará a solicitação na próxima segunda-feira, reforçando as acusações contra o presidente pelo mega golpe da criptomoeda $Libra.

A crise gerada pelo caso já abala a gestão de Milei, ampliando a pressão política e jurídica sobre seu governo.

Fonte: Brasil 247

domingo, 16 de fevereiro de 2025

Banco Central muda forma para sacar dinheiro esquecido; entenda novo processo


Bancos somam R$ 9 bi em dinheiro esquecido. Foto: reprodução

A partir de 13 de fevereiro, o Banco Central (BC) passou a exigir que o acesso ao Sistema de Valores a Receber (SVR) e ao Registrato seja feito com uma conta gov.br de nível prata ou ouro e com a verificação em duas etapas ativada. Essa nova regra visa aumentar a segurança dos usuários na consulta e solicitação de devolução de valores esquecidos.

Para habilitar a verificação em duas etapas, é necessário instalar o aplicativo gov.br em um único dispositivo e realizar a validação facial, que garantirá a emissão de um código único de acesso. Com isso, o usuário fica restrito ao aparelho vinculado para gerar as chaves de autenticação. A obrigatoriedade vale tanto para valores acima de R$ 100 quanto para valores menores, ampliando o controle sobre os dados pessoais.

Apesar de a forma de consulta ao SVR permanecer igual — informando CPF ou CNPJ e data de nascimento ou criação da empresa —, a verificação em duas etapas é agora indispensável para todas as etapas, inclusive para retirar o dinheiro. Já no Registrato, continuam disponíveis os relatórios sobre contas, empréstimos, chaves Pix, cheques sem fundo e operações de câmbio e transferências internacionais.

Segundo o BC, quem tiver dúvidas sobre como ativar a verificação em duas etapas e elevar o nível da conta gov.br pode acessar orientações específicas no site do próprio órgão. A expectativa é de que a medida reforce a proteção dos dados e traga mais tranquilidade aos usuários ao conferir maior segurança no uso das plataformas financeiras.

Fonte: DCM

Familiares e amigos de Marcelo Arruda se reúnem em ato contra prisão domiciliar de assassino

 

Família e amigos em ato. Foto: Reprodução
Familiares e amigos de Marcelo Arruda promoveram, neste domingo (16), em Foz do Iguaçu (PR), um ato pacífico para protestar contra a decisão judicial que concedeu prisão domiciliar a Jorge Guaranho, condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato do tesoureiro do PT. Apesar da sentença ter sido decretada na semana passada, o ex-policial penal obteve a transferência para casa em menos de 24 horas.

Durante a manifestação, os presentes seguraram fotos de Marcelo e vestiram roupas brancas para simbolizar o pedido de justiça. Em um momento gravado em vídeo, um manifestante afirmou: “Pessoal, primeiro domingo após a condenação do assassino de Marcelo Arruda, família, amigos, nos reunimos pedindo justiça. O assassino foi condenado a 20 anos de prisão, a princípio em regime fechado, e 24 horas depois já estava vindo para casa. Isso não é justiça. Então nós estamos pedindo para que seja revogada a prisão domiciliar do assassino de Marcelo Arruda”.

Família e amigos em ato. Foto: Reprodução

A prisão domiciliar de Jorge Guaranho foi concedida em caráter liminar pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR). De acordo com a decisão, “em razão da enfermidade e das lesões” decorrentes dos disparos que o réu sofreu no dia do crime, não haveria risco à sociedade ou ao cumprimento da lei penal, pois ele estaria debilitado e com dificuldades de locomoção.

Os advogados de Guaranho reforçaram a necessidade de tratamento médico, alegando que o cliente levou nove tiros e foi espancado durante o episódio que resultou na morte de Marcelo. Segundo a defesa, “cabe destacar que os diversos projéteis estão alojados no corpo do paciente, inclusive na caixa craniana e na porção esquerda da massa encefálica”.

O bolsonarista já estava em prisão domiciliar desde setembro de 2024, mas, após a condenação, a juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler havia determinado que ele fosse transferido para o Complexo Médico Penal em Piraquara (PR). No entanto, com a nova liminar, Guaranho poderá voltar a cumprir a pena em casa, com monitoramento por tornozeleira eletrônica.

DCM alertou para conduta de desembargador

Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, foi assassinado na própria festa de aniversário. Foto: Reprodução

Na reportagem publicada na sexta-feira (14), o DCM revelou que Scaff exibe, nas redes, alinhamento claro com a extrema direita brasileira.

O desembargador, em 2022, como mostra o texto, saiu em defesa do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, comentando uma publicação do site ‘Jornal da Cidade Online’ sobre Sandra Terena, mulher do extremista. Além disso, o site também revelou que, no Instagram, Gamaliel segue os perfis de Jair e Michelle Bolsonaro, assim como dos deputados federais Carla Zambelli e Pastor Marco Feliciano.

Fonte: DCM

PF, PMs e STF são as instituições com maior credibilidade, diz pesquisa Atlas

 

Polícia Federal. Foto: Divulgação

A confiança da população na Polícia Federal (PF) atingiu 53%, refletindo uma valorização crescente do trabalho da corporação, que vem se destacando em operações de combate à corrupção e ao crime organizado. A pesquisa Atlas, divulgada neste domingo (16), revela que, além da PF, a Polícia Militar (PM) também tem o respaldo de 50% da população, enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) possui 49% de confiança. Já a Polícia Civil obteve 48% de aprovação.

A pesquisa Atlas revela que a Polícia Federal (PF) lidera em termos de confiança entre as instituições brasileiras, com 53% dos brasileiros demonstrando apoio à corporação. A seguir, aparece a Polícia Militar (PM), com 50% de confiança, enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) obteve 49%. A Polícia Civil aparece logo em seguida, com 48% de confiança da população.

O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, comemorou os resultados, destacando o comprometimento dos 15 mil servidores da corporação: “Esse resultado é o reflexo de muitas ações, mas em especial do trabalho sério e dedicado dos quase 15 mil servidores que se dedicam diariamente em servir a sociedade brasileira, respeitando nossos valores institucionais: integridade, imparcialidade, eficiência, ética e inovação”, afirmou.
Gráfico de confiança dos entrevistados. Foto: Reprodução

Apesar da confiança na PF, a pesquisa também revelou um contraste significativo em relação a outras instituições. O apoio à Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) foi bem mais baixo, com 72% dos brasileiros afirmando não confiar nas corporações militares. Já o Congresso Nacional registrou a maior taxa de desconfiança, com 82% dos entrevistados demonstrando falta de confiança, enquanto apenas 9% afirmaram confiar no Legislativo.

A pesquisa foi realizada pelo instituto Atlas, que entrevistou 817 pessoas entre os dias 11 e 13 de fevereiro de 2025. A amostragem foi feita de forma aleatória pela internet, com uma margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos e um nível de confiança de 95%.

Fonte: DCM

Quaest: oito em cada dez brasileiros sentem aumento nos preços dos alimentos

Custo mais baixo foi citado por menos de 10% de todas as faixas de renda

     (Foto: Agência Brasil )

A pesquisa Quaest, divulgada neste domingo (16), mostrou que oito em cada dez afirmaram sentir o aumento do custo dos alimentos. Preços mais baixos foram citados por menos de 10% de todas as faixas de renda.

De acordo com os números, a percepção de estabilidade nos valores ficou entre 11% (classe baixa) e 14% (classe alta). Pelas estatísticas, 69% da classe baixa percebeu aumento nos preços dos alimentos. O percentual ficou menor entre as classes média (66%) e alta (64%).

O levantamento foi realizado com pesquisas nacionais domiciliares no ano passado. Foram entrevistadas 2 mil pessoas. A margem de erro geral da sondagem é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaristas abandonam impeachment de Lula e pauta de ato será anistia aos golpistas do 8/1

Ex-mandatário deverá participar de protestos no Rio de Janeiro em março e esnobar ato em São Paulo, organizado por Carla Zambelli

Jair Bolsonaro em ato na Avenida Paulista, São Paulo-SP, 7 de setembro de 2024 (Foto: Reuters)

Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados definiram como principal mensagem para os atos programados para 16 de março o slogan "Fora Lula 2026, anistia já". Dessa forma, segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, eles descartam a defesa do impeachment de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apostando na ideia de que o petista, ao permanecer no cargo, acabará enfraquecido politicamente e chegará fragilizado às eleições de 2026. A estratégia é que, com um Lula enfraquecido, o cenário político favoreça outros candidatos.

Essa postura diverge da posição de outros membros da direita, como os deputados federais bolsonaristas Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carla Zambelli (PL-SP), que defendem explicitamente o afastamento de Lula e têm chamado os apoiadores para protestos com esse objetivo. Enquanto isso, Bolsonaro foca sua mobilização na busca por uma "anistia já" para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro, colocando essa pauta em destaque nos eventos programados para várias cidades brasileiras.

Ainda segundo a reportagem, em uma demonstração de que não apoia o ato organizado na Avenida Paulista, que conta com Zambelli como uma das figuras de liderança, Bolsonaro deve optar por participar de um protesto em Copacabana, no Rio de Janeiro. Este evento está sendo organizado pelo pastor Silas Malafaia e visa atrair um público diferente do da manifestação em São Paulo.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Veja quais serão os próximos desafios de João Fonseca após título histórico na Argentina

Confira também quanto o jovem tenista ganhou em premiação

   João Fonseca (Foto: Matias Baglietto / Reuters)

Após conquistar o troféu do ATP de Buenos Aires neste domingo (16), o tenista brasileiro João Fonseca, de 18 anos, participará na próxima semana da chave principal do Rio Open, o maior torneio de tênis da América do Sul, de nível ATP 500.

A chave principal, que contará com João Fonseca e outros competidores, começa na segunda-feira (17), após a conclusão das qualificatórias. Os brasileiros João Lucas Reis, Karue Sell e Mateus Alves disputarão essas eliminatórias. O campeonato conta com partidas individuais (um atleta de cada lado da quadra) e em duplas (dois tenistas de cada lado).

A estreia de Fonseca deve ocorrer na terça-feira (18) ou quarta-feira (19), segundo o Estadão. Se vencer Alexandre Müller no primeiro confronto entre os dois, enfrentará nas oitavas de final o vencedor do duelo entre Corentin Moutet (França), número 66 do mundo, e Tomas Martin Etcheverry, 44º colocado no ranking.

Fonseca pode encarar brasileiros nas semifinais e na final. Durante o torneio no Rio, o Brasil também será representado por Gustavo Heide, Felipe Meligeni, Thiago Monteiro e Thiago Wild.

◉ Ranking

O carioca tornou-se o número 1 entre os tenistas brasileiros. Após a vitória na capital argentina, Fonseca alcançou a 68ª posição no ranking geral, um salto de 580 posições desde 12 de fevereiro de 2024.

Com o resultado, o Brasil voltou a conquistar um título no individual masculino do tênis. Foi a primeira vitória brasileira desde 2020, quando Thiago Wild venceu o ATP de Santiago, no Chile. O primeiro campeão brasileiro desse torneio foi Gustavo Kuerten, o Guga, em 2001.

◉ Premiação

O jovem tenista superou a marca de US$ 1 milhão em premiação acumulada na carreira após conquistar seu primeiro título em um torneio organizado pela Associação dos Tenistas Profissionais (ATP).

Antes do título, Fonseca acumulava US$ 969,9 mil (R$ 5,5 milhões). Com o troféu conquistado neste domingo, o brasileiro chegou a US$ 1,07 milhão (cerca de R$ 6 milhões na cotação atual).

Fonte: Brasil 247 com informações do Estadão

STF condena trio do ES que viajou de motorhome para atos golpistas de 8 de janeiro

Pai, filho e genro foram sentenciados a 14 anos de prisão por envolvimento na invasão aos Três Poderes e tentativa de golpe. Defesa vai recorrer

     (Foto: Joedson Alves/Agência Brasil)

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou três integrantes de uma mesma família, moradores do Espírito Santo, por participação nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, que culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília. Pai, filho e genro foram sentenciados a 14 anos de prisão, segundo o g1. A defesa dos condenados anunciou que vai recorrer da decisão.

Os três homens foram identificados após investigação da Polícia Federal do Espírito Santo, que apontou não apenas a presença deles nos atos do dia 8 de janeiro, mas também uma atuação premeditada desde 2022 para promover ataques contra a democracia, os ministros do STF e o sistema eleitoral. O processo contra o grupo teve início apenas em 2024.

◉ Confissão dos condenados - Segundo os autos do processo, os réus admitiram em depoimento que viajaram para Brasília em um motorhome para participar das manifestações antidemocráticas. O veículo partiu de Cariacica, na Grande Vitória, fez uma parada em Belo Horizonte (MG) e chegou ao Distrito Federal no dia 7 de janeiro de 2023, véspera dos atos golpistas. O empresário Germano Lube foi identificado como proprietário do veículo.

Os réus relataram que, ao chegar à capital federal, pernoitaram no motorhome e, no dia seguinte, deixaram o veículo estacionado em um posto de gasolina, seguindo até um quartel do Exército em um carro de aplicativo. Somente no início da tarde do dia 8 de janeiro, dirigiram-se à Praça dos Três Poderes, onde se juntaram aos invasores dos prédios do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto.

Embora tenham alegado que apenas permaneceram na parte externa dos edifícios, imagens anexadas ao processo mostram os três entre os extremistas que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes. O Ministério Público sustenta que a presença ativa dos condenados configura participação direta na tentativa de subversão da ordem democrática.

◉ Decisão do STF - O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, destacou a gravidade das ações praticadas pelos réus. "De maneira livre, consciente e voluntária, no dia 8.1.2023, no período da tarde, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em unidade de desígnios com outras milhares de pessoas, tentaram, com emprego de violência e grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo e restringindo o exercício dos Poderes Constitucionais. O caso se subsome ao tipo do crime de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito", afirmou Moraes em seu voto.

A defesa dos condenados criticou a decisão, alegando que a pena foi "desproporcional e irrazoável", ultrapassando punições aplicadas a crimes como tráfico internacional e homicídios. "A decisão é padrão, aplicada a todos os denunciados indistintamente, sem levar em consideração peculiaridades do caso concreto", argumentou a defesa em nota. Os advogados afirmaram ainda que a condenação viola preceitos do direito penal e do processo penal, prometendo recorrer da sentença.

Os três condenados não estavam entre as cerca de 2 mil pessoas presas no dia 8 de janeiro, tendo sido identificados posteriormente por meio das investigações da Polícia Federal.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1