segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Mais de 100 denúncias criminais são apresentadas contra Milei por golpe com criptomoeda

A expectativa é que, nesta segunda-feira (17), os tribunais definam qual instância federal conduzirá o processo das mais de 100 denúncias

Presidente da Argentina, Javier Milei, discursa em evento, em Montevidéu, no Uruguai - 06/12/2024 (Foto: REUTERS/Mariana Greif)

O presidente da Argentina, Javier Milei, enfrenta uma onda de acusações na Justiça por seu envolvimento no escândalo da criptomoeda $Libra. Até este domingo, 112 queixas criminais já haviam sido apresentadas, incluindo suspeitas de fraude, negociações ilícitas no cargo público, violação da ética e associação criminosa.

⊛ Denúncias se multiplicam

Fontes judiciais informaram que 111 dessas denúncias foram registradas digitalmente em diferentes tribunais do país, enquanto uma foi formalizada presencialmente em uma delegacia de Buenos Aires, destaca reportagem da Telesur. O caso foi encaminhado ao promotor Guillermo Marijuan.

As acusações foram feitas tanto por vítimas do golpe quanto por figuras da oposição política, que sustentam que Milei teve participação ativa no esquema. A principal evidência apontada é que o presidente recomendou investimentos na criptomoeda apenas três minutos após seu lançamento público, através de uma postagem nas redes sociais.

Para os denunciantes, a alegação de que Milei teria cometido apenas um "erro" por entusiasmo não convence. Além disso, eles destacam os vínculos diretos entre os desenvolvedores da $Libra e integrantes do grupo político do presidente, La Libertad Avanza.

A expectativa é que, nesta segunda-feira (17), os tribunais realizem um sorteio para definir qual instância federal conduzirá o processo das mais de 100 denúncias.

⊛ Ação coletiva na Justiça

O líder da Frente Pátria Grande, Juan Grabois, anunciou que apoiará uma ação coletiva na Justiça Cível contra Milei, buscando indenização para os afetados pelo esquema. Segundo ele, mais de 20 vítimas já aderiram ao processo, que será movido tanto na Argentina quanto nos Estados Unidos.

“O que precisamos demonstrar é que não temos medo”, declarou Grabois. “O medo se espalha, mas a coragem também. Se não enfrentarmos essa situação, eles continuarão cometendo abusos sem fim.”

No mesmo contexto, o deputado Itai Hagman afirmou que também protocolará uma denúncia criminal contra Milei por negociações ilícitas no cargo público, apontando que o presidente interveio diretamente em favor próprio ou de terceiros.

Outro nome de peso na ofensiva judicial contra Milei é Gregorio Dalbón, advogado da ex-presidente Cristina Fernández, que assinou uma das mais de 100 denúncias já registradas. Dalbón rebateu a alegação de Milei de que desconhecia os detalhes do projeto e reforçou que o presidente promoveu publicamente a $Libra no exato momento de seu lançamento.

⊛ Pedido de impeachment

O escândalo também ganhou contornos políticos mais amplos. O bloco parlamentar da União pela Pátria (UxP) anunciou que apresentará um pedido formal de impeachment contra Milei. O deputado Esteban Paulon, da província de Santa Fé, confirmou que protocolará a solicitação na próxima segunda-feira, reforçando as acusações contra o presidente pelo mega golpe da criptomoeda $Libra.

A crise gerada pelo caso já abala a gestão de Milei, ampliando a pressão política e jurídica sobre seu governo.

Fonte: Brasil 247

domingo, 16 de fevereiro de 2025

Banco Central muda forma para sacar dinheiro esquecido; entenda novo processo


Bancos somam R$ 9 bi em dinheiro esquecido. Foto: reprodução

A partir de 13 de fevereiro, o Banco Central (BC) passou a exigir que o acesso ao Sistema de Valores a Receber (SVR) e ao Registrato seja feito com uma conta gov.br de nível prata ou ouro e com a verificação em duas etapas ativada. Essa nova regra visa aumentar a segurança dos usuários na consulta e solicitação de devolução de valores esquecidos.

Para habilitar a verificação em duas etapas, é necessário instalar o aplicativo gov.br em um único dispositivo e realizar a validação facial, que garantirá a emissão de um código único de acesso. Com isso, o usuário fica restrito ao aparelho vinculado para gerar as chaves de autenticação. A obrigatoriedade vale tanto para valores acima de R$ 100 quanto para valores menores, ampliando o controle sobre os dados pessoais.

Apesar de a forma de consulta ao SVR permanecer igual — informando CPF ou CNPJ e data de nascimento ou criação da empresa —, a verificação em duas etapas é agora indispensável para todas as etapas, inclusive para retirar o dinheiro. Já no Registrato, continuam disponíveis os relatórios sobre contas, empréstimos, chaves Pix, cheques sem fundo e operações de câmbio e transferências internacionais.

Segundo o BC, quem tiver dúvidas sobre como ativar a verificação em duas etapas e elevar o nível da conta gov.br pode acessar orientações específicas no site do próprio órgão. A expectativa é de que a medida reforce a proteção dos dados e traga mais tranquilidade aos usuários ao conferir maior segurança no uso das plataformas financeiras.

Fonte: DCM

Familiares e amigos de Marcelo Arruda se reúnem em ato contra prisão domiciliar de assassino

 

Família e amigos em ato. Foto: Reprodução
Familiares e amigos de Marcelo Arruda promoveram, neste domingo (16), em Foz do Iguaçu (PR), um ato pacífico para protestar contra a decisão judicial que concedeu prisão domiciliar a Jorge Guaranho, condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato do tesoureiro do PT. Apesar da sentença ter sido decretada na semana passada, o ex-policial penal obteve a transferência para casa em menos de 24 horas.

Durante a manifestação, os presentes seguraram fotos de Marcelo e vestiram roupas brancas para simbolizar o pedido de justiça. Em um momento gravado em vídeo, um manifestante afirmou: “Pessoal, primeiro domingo após a condenação do assassino de Marcelo Arruda, família, amigos, nos reunimos pedindo justiça. O assassino foi condenado a 20 anos de prisão, a princípio em regime fechado, e 24 horas depois já estava vindo para casa. Isso não é justiça. Então nós estamos pedindo para que seja revogada a prisão domiciliar do assassino de Marcelo Arruda”.

Família e amigos em ato. Foto: Reprodução

A prisão domiciliar de Jorge Guaranho foi concedida em caráter liminar pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR). De acordo com a decisão, “em razão da enfermidade e das lesões” decorrentes dos disparos que o réu sofreu no dia do crime, não haveria risco à sociedade ou ao cumprimento da lei penal, pois ele estaria debilitado e com dificuldades de locomoção.

Os advogados de Guaranho reforçaram a necessidade de tratamento médico, alegando que o cliente levou nove tiros e foi espancado durante o episódio que resultou na morte de Marcelo. Segundo a defesa, “cabe destacar que os diversos projéteis estão alojados no corpo do paciente, inclusive na caixa craniana e na porção esquerda da massa encefálica”.

O bolsonarista já estava em prisão domiciliar desde setembro de 2024, mas, após a condenação, a juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler havia determinado que ele fosse transferido para o Complexo Médico Penal em Piraquara (PR). No entanto, com a nova liminar, Guaranho poderá voltar a cumprir a pena em casa, com monitoramento por tornozeleira eletrônica.

DCM alertou para conduta de desembargador

Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, foi assassinado na própria festa de aniversário. Foto: Reprodução

Na reportagem publicada na sexta-feira (14), o DCM revelou que Scaff exibe, nas redes, alinhamento claro com a extrema direita brasileira.

O desembargador, em 2022, como mostra o texto, saiu em defesa do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, comentando uma publicação do site ‘Jornal da Cidade Online’ sobre Sandra Terena, mulher do extremista. Além disso, o site também revelou que, no Instagram, Gamaliel segue os perfis de Jair e Michelle Bolsonaro, assim como dos deputados federais Carla Zambelli e Pastor Marco Feliciano.

Fonte: DCM

PF, PMs e STF são as instituições com maior credibilidade, diz pesquisa Atlas

 

Polícia Federal. Foto: Divulgação

A confiança da população na Polícia Federal (PF) atingiu 53%, refletindo uma valorização crescente do trabalho da corporação, que vem se destacando em operações de combate à corrupção e ao crime organizado. A pesquisa Atlas, divulgada neste domingo (16), revela que, além da PF, a Polícia Militar (PM) também tem o respaldo de 50% da população, enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) possui 49% de confiança. Já a Polícia Civil obteve 48% de aprovação.

A pesquisa Atlas revela que a Polícia Federal (PF) lidera em termos de confiança entre as instituições brasileiras, com 53% dos brasileiros demonstrando apoio à corporação. A seguir, aparece a Polícia Militar (PM), com 50% de confiança, enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) obteve 49%. A Polícia Civil aparece logo em seguida, com 48% de confiança da população.

O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, comemorou os resultados, destacando o comprometimento dos 15 mil servidores da corporação: “Esse resultado é o reflexo de muitas ações, mas em especial do trabalho sério e dedicado dos quase 15 mil servidores que se dedicam diariamente em servir a sociedade brasileira, respeitando nossos valores institucionais: integridade, imparcialidade, eficiência, ética e inovação”, afirmou.
Gráfico de confiança dos entrevistados. Foto: Reprodução

Apesar da confiança na PF, a pesquisa também revelou um contraste significativo em relação a outras instituições. O apoio à Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) foi bem mais baixo, com 72% dos brasileiros afirmando não confiar nas corporações militares. Já o Congresso Nacional registrou a maior taxa de desconfiança, com 82% dos entrevistados demonstrando falta de confiança, enquanto apenas 9% afirmaram confiar no Legislativo.

A pesquisa foi realizada pelo instituto Atlas, que entrevistou 817 pessoas entre os dias 11 e 13 de fevereiro de 2025. A amostragem foi feita de forma aleatória pela internet, com uma margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos e um nível de confiança de 95%.

Fonte: DCM

Quaest: oito em cada dez brasileiros sentem aumento nos preços dos alimentos

Custo mais baixo foi citado por menos de 10% de todas as faixas de renda

     (Foto: Agência Brasil )

A pesquisa Quaest, divulgada neste domingo (16), mostrou que oito em cada dez afirmaram sentir o aumento do custo dos alimentos. Preços mais baixos foram citados por menos de 10% de todas as faixas de renda.

De acordo com os números, a percepção de estabilidade nos valores ficou entre 11% (classe baixa) e 14% (classe alta). Pelas estatísticas, 69% da classe baixa percebeu aumento nos preços dos alimentos. O percentual ficou menor entre as classes média (66%) e alta (64%).

O levantamento foi realizado com pesquisas nacionais domiciliares no ano passado. Foram entrevistadas 2 mil pessoas. A margem de erro geral da sondagem é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaristas abandonam impeachment de Lula e pauta de ato será anistia aos golpistas do 8/1

Ex-mandatário deverá participar de protestos no Rio de Janeiro em março e esnobar ato em São Paulo, organizado por Carla Zambelli

Jair Bolsonaro em ato na Avenida Paulista, São Paulo-SP, 7 de setembro de 2024 (Foto: Reuters)

Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados definiram como principal mensagem para os atos programados para 16 de março o slogan "Fora Lula 2026, anistia já". Dessa forma, segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, eles descartam a defesa do impeachment de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apostando na ideia de que o petista, ao permanecer no cargo, acabará enfraquecido politicamente e chegará fragilizado às eleições de 2026. A estratégia é que, com um Lula enfraquecido, o cenário político favoreça outros candidatos.

Essa postura diverge da posição de outros membros da direita, como os deputados federais bolsonaristas Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carla Zambelli (PL-SP), que defendem explicitamente o afastamento de Lula e têm chamado os apoiadores para protestos com esse objetivo. Enquanto isso, Bolsonaro foca sua mobilização na busca por uma "anistia já" para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro, colocando essa pauta em destaque nos eventos programados para várias cidades brasileiras.

Ainda segundo a reportagem, em uma demonstração de que não apoia o ato organizado na Avenida Paulista, que conta com Zambelli como uma das figuras de liderança, Bolsonaro deve optar por participar de um protesto em Copacabana, no Rio de Janeiro. Este evento está sendo organizado pelo pastor Silas Malafaia e visa atrair um público diferente do da manifestação em São Paulo.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Veja quais serão os próximos desafios de João Fonseca após título histórico na Argentina

Confira também quanto o jovem tenista ganhou em premiação

   João Fonseca (Foto: Matias Baglietto / Reuters)

Após conquistar o troféu do ATP de Buenos Aires neste domingo (16), o tenista brasileiro João Fonseca, de 18 anos, participará na próxima semana da chave principal do Rio Open, o maior torneio de tênis da América do Sul, de nível ATP 500.

A chave principal, que contará com João Fonseca e outros competidores, começa na segunda-feira (17), após a conclusão das qualificatórias. Os brasileiros João Lucas Reis, Karue Sell e Mateus Alves disputarão essas eliminatórias. O campeonato conta com partidas individuais (um atleta de cada lado da quadra) e em duplas (dois tenistas de cada lado).

A estreia de Fonseca deve ocorrer na terça-feira (18) ou quarta-feira (19), segundo o Estadão. Se vencer Alexandre Müller no primeiro confronto entre os dois, enfrentará nas oitavas de final o vencedor do duelo entre Corentin Moutet (França), número 66 do mundo, e Tomas Martin Etcheverry, 44º colocado no ranking.

Fonseca pode encarar brasileiros nas semifinais e na final. Durante o torneio no Rio, o Brasil também será representado por Gustavo Heide, Felipe Meligeni, Thiago Monteiro e Thiago Wild.

◉ Ranking

O carioca tornou-se o número 1 entre os tenistas brasileiros. Após a vitória na capital argentina, Fonseca alcançou a 68ª posição no ranking geral, um salto de 580 posições desde 12 de fevereiro de 2024.

Com o resultado, o Brasil voltou a conquistar um título no individual masculino do tênis. Foi a primeira vitória brasileira desde 2020, quando Thiago Wild venceu o ATP de Santiago, no Chile. O primeiro campeão brasileiro desse torneio foi Gustavo Kuerten, o Guga, em 2001.

◉ Premiação

O jovem tenista superou a marca de US$ 1 milhão em premiação acumulada na carreira após conquistar seu primeiro título em um torneio organizado pela Associação dos Tenistas Profissionais (ATP).

Antes do título, Fonseca acumulava US$ 969,9 mil (R$ 5,5 milhões). Com o troféu conquistado neste domingo, o brasileiro chegou a US$ 1,07 milhão (cerca de R$ 6 milhões na cotação atual).

Fonte: Brasil 247 com informações do Estadão

STF condena trio do ES que viajou de motorhome para atos golpistas de 8 de janeiro

Pai, filho e genro foram sentenciados a 14 anos de prisão por envolvimento na invasão aos Três Poderes e tentativa de golpe. Defesa vai recorrer

     (Foto: Joedson Alves/Agência Brasil)

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou três integrantes de uma mesma família, moradores do Espírito Santo, por participação nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, que culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília. Pai, filho e genro foram sentenciados a 14 anos de prisão, segundo o g1. A defesa dos condenados anunciou que vai recorrer da decisão.

Os três homens foram identificados após investigação da Polícia Federal do Espírito Santo, que apontou não apenas a presença deles nos atos do dia 8 de janeiro, mas também uma atuação premeditada desde 2022 para promover ataques contra a democracia, os ministros do STF e o sistema eleitoral. O processo contra o grupo teve início apenas em 2024.

◉ Confissão dos condenados - Segundo os autos do processo, os réus admitiram em depoimento que viajaram para Brasília em um motorhome para participar das manifestações antidemocráticas. O veículo partiu de Cariacica, na Grande Vitória, fez uma parada em Belo Horizonte (MG) e chegou ao Distrito Federal no dia 7 de janeiro de 2023, véspera dos atos golpistas. O empresário Germano Lube foi identificado como proprietário do veículo.

Os réus relataram que, ao chegar à capital federal, pernoitaram no motorhome e, no dia seguinte, deixaram o veículo estacionado em um posto de gasolina, seguindo até um quartel do Exército em um carro de aplicativo. Somente no início da tarde do dia 8 de janeiro, dirigiram-se à Praça dos Três Poderes, onde se juntaram aos invasores dos prédios do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto.

Embora tenham alegado que apenas permaneceram na parte externa dos edifícios, imagens anexadas ao processo mostram os três entre os extremistas que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes. O Ministério Público sustenta que a presença ativa dos condenados configura participação direta na tentativa de subversão da ordem democrática.

◉ Decisão do STF - O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, destacou a gravidade das ações praticadas pelos réus. "De maneira livre, consciente e voluntária, no dia 8.1.2023, no período da tarde, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em unidade de desígnios com outras milhares de pessoas, tentaram, com emprego de violência e grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo e restringindo o exercício dos Poderes Constitucionais. O caso se subsome ao tipo do crime de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito", afirmou Moraes em seu voto.

A defesa dos condenados criticou a decisão, alegando que a pena foi "desproporcional e irrazoável", ultrapassando punições aplicadas a crimes como tráfico internacional e homicídios. "A decisão é padrão, aplicada a todos os denunciados indistintamente, sem levar em consideração peculiaridades do caso concreto", argumentou a defesa em nota. Os advogados afirmaram ainda que a condenação viola preceitos do direito penal e do processo penal, prometendo recorrer da sentença.

Os três condenados não estavam entre as cerca de 2 mil pessoas presas no dia 8 de janeiro, tendo sido identificados posteriormente por meio das investigações da Polícia Federal.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

O Brasil tem um novo ídolo no esporte: aos 18 anos, João Fonseca é campeão em Buenos Aires

O tenista brasileiro ganhou do argentino Francisco Cerundolo e recebeu elogios de Boris Becker, um dos maiores ídolos da história do esporte

     João Fonseca (Foto: Reuters/Jaimi Joy)

O tenista brasileiro João Fonseca, de 18 anos, venceu o argentino Francisco Cerundolo (28º no ranking) por 2 sets a 0, neste domingo (16), em jogo válido pela final do ATP de Buenos Aires. O carioca conseguiu a vitória com parciais de 6/4 e 7/6, e foi campeão do torneio organizado pela Associação dos Tenistas Profissionais (ATP).

Com o troféu, o Brasil voltou a ter um título no individual masculino no tênis. Foi a primeira conquista brasileira desde 2020 quando Thiago Wild venceu o ATP de Santiago, no Chile.

Neste sábado (15), João Fonseca se classificou pela primeira vez na carreira a uma final no circuito profissional de tênis. O tenista, que disputou a semifinal do ATP 250 de Buenos Aires, travou uma batalha de duas horas e meia na quadra de saibro até derrotar o sérvio Laslo Djere (112º) por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (3), 5/7 e 6/1.

Na sexta-feira (14), Fonseca já se tornara o brasileiro mais jovem a avançar a uma semifinal do circuito profissional. Após a classificação para a decisão do torneio, o carioca subiu da 99ª posição para a 74ª colocação na próxima atualização do ranking da ATP.

‘A história está feita’

Um dos maiores ídolos da história do esporte, o ex-tenista alemão Boris Becker, dono de seis títulos de torneios do Grand Slam, rasgou elogios ao brasileiro.

“A história está feita. João Fonseca vence seu primeiro torneio na Argentina contra #Cerundolo! Observem esse rapaz do #Brasil !!! O céu é o limite…", afirmou o europeu na rede social X.


Fonte: Brasil 247

PL mapeia "traições" ao projeto de anistia aos golpistas do 8/1

Líderes calculam que a pauta tem apoio "garantido" de 80 dos 92 integrantes da bancada na Câmara. Incerteza recai sobre a ala ligada a Valdemar Costa Neto

     Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS)

O PL, partido de Jair Bolsonaro, está mapeando a resistência interna ao projeto de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro de 2023. Nos bastidores da sigla, líderes calculam que a pauta tem apoio "garantido" de 80 dos 92 integrantes da bancada na Câmara. No entanto, segundo a coluna do jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles, a incerteza recai sobre a ala ligada ao presidente do partido, Valdemar Costa Neto, que foi acionado para convencer os aliados a seguir o chamado bolsonarismo raiz na votação.

O PL iniciou um "esforço concentrado" para conversar com os presidentes dos partidos do centrão em busca de apoio à proposta. Os principais alvos dessa articulação são o PSD de Gilberto Kassab, o Republicanos de Marcos Pereira e o União Brasil de Antônio Rueda, que juntos somam 197 deputados.

O objetivo do PL é garantir os 257 votos necessários para apresentar o projeto de anistia até o Carnaval, ou seja, até o dia 28 de fevereiro. No entanto, a proposta ainda está aguardando a criação de uma comissão especial, mas nenhum partido indicou seus integrantes para o colegiado. Nesse cenário, ainda de acordo com a reportagem, os bolsonaristas pressionam o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a pular essa etapa e colocar o texto em plenário o mais cedo possível.

Recentemente, o PL enfrentou um problema com a "infidelidade" de parte da sua bancada, mas com uma dinâmica inversa. Insatisfeitos com o apoio oficial do partido ao centrista Hugo Motta, a ala mais ideológica da legenda votou em Marcel van Hattem (Novo-RS) para a presidência da Câmara. A "traição" gerou irritação na cúpula do PL, resultando em reclamações nos bastidores.

No partido, é comum as divergências entre parlamentares ligados a Bolsonaro e aqueles que já estavam na sigla desde os tempos do Centrão. É sobre esse segundo grupo que Valdemar Costa Neto tem maior influência.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Problema eletromecânico em bombas afeta abastecimento de água em Apucarana


A Sanepar informa que em razão de falha eletromecânica nos conjuntos motobombas da captação do Pirapó e Curiúva, neste sábado (15), será necessária a realização de manobras compensatórias para manter o nível operacional dos reservatórios de água tratada em Apucarana. Técnicos da empresa trabalham na montagem e substituição do sistema de bombeamento e para evitar o colapso no sistema de distribuição, neste fim de semanas serão realizadas manobras afetando o abastecimento de água nas seguintes regiões:

Neste sábado (15), das 11h às 20h será fechado o setor da região Leste da cidade, afetando os jardins Apucarana, parte alta do Ponta Grossa, próximo a central do Paraná, Belvedere, Tarobá, Tibagi, Castelo Branco, Núcleo Shangrilá, Estoril, Vila Agari, Vila do Colégio, Vila Feliz, Vila Nova 1 e 2, Vila São Paulo, Residencial Villagio de Roma, Jardins Aeroporto, América, Aviação, Colonial, Diamantina, Fujiwara, Guanabara, Ponta Grossa, Sumatra I, II e III, Trabalhista, Núcleo Habitacional Tancredo Neves, Núcleo Habitacional Popular e região.

No domingo (16), o desabastecimento ocorre das 07h às 17h, afetando os bairros: Jardim Catuaí II e III, Jardim Kiri, Jardim Eliane, Jardim Flamingos, Jardim Iguatemi, Jardim Laranjeiras, Jardim Marabá, Jardim Marumbi, Jardim Nova América, Jardim Paineiras, Jardim Paraíso, Jardim Sabiá, Jardim Santiago, Jardim São Pedro, Jaçana, Loteamento Biguaçú, Loteamento Central, Loteamento Forteleza, Loteamento Mercadante, Loteamento Santa Cândida, N. H. Fraternidade, N. H. Jamil Soni, Pq. Ind. Sul, Recanto das Águas, Res. Milani, Res. Santo Expedito I e II, Vila Apucaraninha, Vila Basílio, Vila Eulália, Vila Guarujá, Vila José Bassa, Vila Nelson, Vila Operária, Vila Pirili, Vila Raifur, Vila Salete, Vila Adélia, Vila Santa Helena, Vila Santa Terezinha, Vila São Francisco, Vila São Geraldo, Vila Country, Vila São Gerônimo, Jardim Celmira, Vila Hayashi, Jardim Paulista, Jardim Aclimação, Res Eco Ville, Res Villas Park, , Jardim Curitiba, Jardim Higienópolis, Jardim Maristela, Jardim Nª Srª Lourdes, Jardim São José Jardim Vale Do Sol, Loteamento Santa Cecília, Loteamento Santa Maria, Núc. Bandeirantes Vila Amin Maia, Vila Bela Vista, Vila Cassal, Vila Cinco Irmãos, Vila Clementina, Vila Faccio, Vila Flamboyant, Vila Gov. Lupion, Vila Isabel, Vila Ivone, Vila Marginilda, Vila Maria, Vila Maria ElisaVila Monte Castelo, Vila Narciso, Vila Pres. Getúlio Vargas, Vila Res. Malibú, Vila Rural Nova Ukrânia, Vila Santa Bárbara, Vila Santa Rita, Vila Santa Rosa, Vila Santa Terezinha, Vila Santo Antônio, Vila São Luiz, Vila São Miguel, Vila Social, Vila Suzana, Vila Urizzi, Vila Vera Cruz, Vila Vitória, Vila Volante, Vila Yamato, Jardim Catuaí II e III, N.H. Parigot de Souza Colônia Novos Produtores, Jardim Albino Biachi, Jardim Figueira, Jardim Gramados, Jardim Primavera, Jardim Santo Inácio, Jardim Sol Nascente, Jardim Solar Da Toscana, Loteamento Estrela Dalva, Nuc. Hab. Bacarin, Nuc. Hab. Nª Srª Aparecida, Núc. Hab. Osmar Guaraci Freire, Núc. João Paulo I e II, Pq. Ind. Oeste, Jardim Veneza, Pq. São Jorge, Res. Interlagos, Vila Bom Retiro, Vila Brasil, Vila Dante, Vila Duque De Caxias, Vila Lebres, Vila Martins, Vila Regina, Vila São Carlos, Vila São Francisco, Vila São Jorge, Vila Swain, Vila Vitória, Pq Industrial Galan.

A Sanepar orienta a população a priorizar o uso da água para alimentação e higiene pessoal, sem desperdícios. Atividades que demandam grande volume de água devem ser adiadas.

Só ficarão sem água os clientes que não têm caixa-d’água no imóvel, conforme recomendação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A Sanepar sugere que cada imóvel tenha uma caixa-d’água de pelo menos 500 litros. Assim, é possível ter água por 24 horas, no mínimo.

O Serviço de Atendimento ao Cliente Sanepar é feito pelo telefone 0800 200 0115. Ao ligar, tenha em mãos a conta de água ou o número de sua matrícula.

Para consultar esta e outras informações, use o aplicativo para celular Sanepar Mobile ou acesse sempre o site da Sanepar: www.sanepar.com.br

Fonte: Sanepar

Kim Kataguiri compara imigração japonesa à escravização de negros no país: “Dívida histórica”

 

O deputado federal Kim Kataguiri – Foto: Reprodução

O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil) enfrenta críticas após declarações em que relativiza a dívida histórica com a população negra no país. Em um vídeo que circula nas redes sociais, o parlamentar discute temas relacionados ao racismo e às políticas de reparação.

No material, Kim afirma ter se aprofundado na história da imigração japonesa no Brasil e nas legislações pertinentes. Ele declara: “Nos últimos tempos eu tenho me aproximado bastante da história da migração da cultura japonesa no Brasil e tenho me aprofundado no tema das legislações e descoberto bastante coisa interessante, principalmente relacionado à dívida histórica”.

O deputado sugere que, caso houvesse a cobrança de uma dívida histórica, os descendentes de japoneses também teriam reivindicações a fazer. Ele comenta: “Descobri que se for o caso de uma eventual cobrança de dívida histórica, nós, descendentes de japoneses, temos muito a cobrar”.

Kataguiri menciona eventos ocorridos durante a Segunda Guerra Mundial, alegando que descendentes de japoneses foram expulsos do Brasil naquele período.

As declarações geraram forte repercussão. Nos comentários, internautas contestaram as falas do deputado.

“Nossa… sério??? Suas ginásticas mentais antes eram mais elaboradas!!”, escreveu um usuário no Instagram. “Sim, vamos comparar a imigração japonesa com quase 350 anos de escravidão”, ironizou outro.

Fonte: DCM

Por anistia, Bolsonaro diz que participará do ato contra Lula no Rio no dia 16/3

 

Jair Bolsonaro, em ato com apoiadores na Av. Paulista. Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou à coluna de Igor Gadelha, do Métropoles, que tem a intenção de participar dos protestos contra o governo Lula organizados pela extrema-direita programados para o dia 16 de março.

Às vésperas de ser acusado por seus crimes pela PGR, o inelegível disse que pretende ir à manifestação no Rio de Janeiro, onde defenderá o projeto de lei que oferece anistia aos indivíduos condenados pelos eventos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

“A previsão, não é certeza porque tenho que acertar com mais gente… eu gostaria de ir no Rio de Janeiro, no dia 16. E a pauta lá seria anistia e as questões nacionais”, afirmou o ex-presidente.

A escolha de Bolsonaro pelo Rio, em vez de São Paulo, se dá pelo fato de que, na capital paulista, o evento está sendo organizado pela deputada Carla Zambelli (PL-SP), de quem o núcleo mais próximo do bolsonarismo prefere manter distância.

O PL também está planejando manifestações em outras capitais do Brasil para protestar contra Lula e apoiar a anistia.

◉ Anistia parcial para atrair o Centrão

Os partidos de oposição no Congresso Nacional estão articulando uma estratégia para garantir maior adesão ao projeto de lei que propõe anistia parcial para os acusados pelos atos do dia 8 de janeiro de 2023.

A proposta, que tem sido um dos principais pontos de conflito entre governo e oposição, deve ser ajustada para não conceder anistia total aos presos, buscando assim maior apoio entre deputados, senadores e a população.

A linha defendida pelo líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), é a de anistiar apenas parte dos crimes pelos quais os acusados foram condenados, como associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado.

Fonte: DCM

"O PT nasce da luta do povo e segue firme nas bases", diz Luna Zarattini

Vereadora defende que o partido mantém suas raízes na classe trabalhadora e deve qualificar ainda mais o trabalho de base

     (Foto: Paulo Pinto/Agência PT | Alesp)

A vereadora Luna Zarattini, líder da bancada do PT na Câmara de São Paulo, destacou a força histórica do Partido dos Trabalhadores, que completou, no último dia 10 de fevereiro, 45 anos de fundação. Para ela, é importante manter o trabalho de base como instrumento essencial de mobilização social, mas lembrou que o PT não é um partido que dirige o povo, e sim um reflexo da luta popular por direitos e democracia.

“O PT tem uma origem popular. É um partido construído de baixo para cima. Por essa razão, o PT é resultado de um processo histórico, político e econômico, e não algo artificial. Então, não é o PT que dirige o povo. O PT é um resultado dessa expressão do povo em lutar pelos seus direitos, em defender a democracia, em subverter lógicas e ordens econômicas vigentes, como a ordem capitalista. O PT surge dessa vontade popular, então ele é resultado de um processo histórico. Por isso, ele é um instrumento de luta tão entranhado na sociedade e tão difícil de desaparecer”, afirmou a vereadora.

Luna lembrou que, nos últimos anos, tentaram acabar com o PT por meio de processos políticos e jurídicos, utilizando o lawfare. “A gente viu o que foi a Lava Jato e o Mensalão: farsas jurídicas para embutir crimes e tentar, de alguma maneira, fazer com que lideranças do PT e figuras históricas fossem escanteadas do processo político”, destacou.

Segundo a vereadora, a tentativa de destruir o PT falhou porque o partido tem raízes profundas na classe trabalhadora, nas periferias, nos movimentos sociais e na luta democrática pós-ditadura.

“Muita gente fala que o PT precisa voltar para as bases, que precisa escutar as bases. Mas o que eu acho é que o PT ainda está nas bases e precisa qualificar esse trabalho. Eu acho que esse é o nosso desafio: como fazer com que as pessoas que já conquistaram diversos direitos, que já tiveram diversas emancipações, participem mais da política, se envolvam mais e estejam mais à frente das lutas”, frisou.

Sobre o desafio atual, Luna enfatiza a necessidade de qualificar ainda mais o trabalho de base, promovendo formação política e incentivando a participação popular nas lutas. Para ela, é essencial engajar aqueles que já conquistaram direitos para que continuem lutando por mais avanços e contra retrocessos.

"A história não é linear; ela é feita de lutas e conquistas. A participação política e partidária é fundamental para garantir vitórias coletivas e continuar construindo um Brasil mais justo", afirmou. Assista:

 

Fonte: Brasil 247

Argentina vai abrir investigação "urgente" sobre escândalo de criptomoeda promovida por Milei

Economistas e oposição criticam lançamento de criptomoeda promovida por Javier Milei, sugerindo ser um golpe ou esquema de pirâmide

Presidente da Argentina Javier Milei 7/7/2024 (Foto: REUTERS/Anderson Coelho)

O governo argentino anunciou uma "investigação urgente" sobre o lançamento de uma criptomoeda promovida pelo presidente de extrema-direita Javier Milei na sexta-feira (14). O ativo, que inicialmente teve um aumento exponencial em seu valor, despencou poucas horas após uma publicação nas redes sociais do ultraliberal, gerando acusações de fraude e pedidos de um "julgamento político". As informações são do jornal O Globo.

Imagens da imprensa local indicam que Milei postou uma mensagem no X, fixada em seu perfil por mais de cinco horas, com um link para uma iniciativa chamada "Projeto Viva La Libertad", que evocava seu slogan "Viva a liberdade, caral**". Na postagem, ele anunciou o nome do token, $LIBRA, uma unidade de valor digital baseada na tecnologia blockchain e sem lastro em dinheiro real. A mensagem, publicada na sexta-feira, afirmava: "O mundo quer investir na Argentina. $LIBRA".

O projeto da criptomoeda foi descrito como "privado", com o objetivo de "incentivar o crescimento da economia argentina, financiando pequenos negócios e startups". Contudo, economistas, especialistas em criptomoedas e figuras da oposição rapidamente criticaram a iniciativa, sugerindo que o ativo poderia ser um golpe ou até um esquema de pirâmide.

Horas depois, Milei apagou a publicação e tentou se justificar no sábado, dizendo no X: "Eu não estava ciente dos detalhes do projeto e, depois de tomar conhecimento dele, decidi não continuar a divulgá-lo". A justificativa, no entanto, não foi suficiente para aplacar as críticas. Na noite de sábado, a Presidência argentina anunciou que Milei havia decidido encaminhar a questão ao Escritório Anticorrupção (OA) para investigar possíveis condutas impróprias por parte do governo, inclusive do próprio presidente. Além disso, foi criada uma "Força-Tarefa Investigativa" para apurar o lançamento da criptomoeda $LIBRA e o envolvimento de empresas ou pessoas na operação.

A revista especializada em mercados financeiros The Kobeissi Letter revelou que quase 80% do ativo $LIBRA estava nas mãos de poucos detentores antes do apoio de Milei. Após o anúncio do presidente, o valor da criptomoeda disparou de frações de centavo para um pico de US$ 4,978, gerando milhões de dólares de lucro para os detentores originais, que começaram a vender a moeda antes de seu valor despencar.

Javier Smaldone, especialista em informática e influenciador digital dedicado a expor esquemas de pirâmide, explicou o que aconteceu: "O que aconteceu é o que no mundo dos títulos negociáveis é chamado de 'tapete puxado'". Ele detalhou como a promoção de Milei poderia ter desempenhado um papel na criação de um ativo que foi valorizado artificialmente para atrair compradores. "A liquidez inicial é dada, uma campanha publicitária é iniciada e, eventualmente, aqueles que administram a liquidez retiram o dinheiro, causando o colapso", disse Smaldone.

Ainda conforme a reportagem, o volume de transações durante a operação chegou a aproximadamente US$ 4,4 bilhões, e Smaldone estimou que o valor fraudado seja superior a 107 milhões de dólares.

Em resposta, o bloco União pela Pátria, liderado pelo peronismo na Câmara dos Deputados, anunciou que apresentará um pedido de impeachment contra Milei na segunda-feira. A oposição também se manifestou, incluindo a ex-presidente Cristina Kirchner, que chamou o presidente de "golpista de criptomoedas" e afirmou que ele atuava "como um gancho para um golpe digital".

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Oposição argentina pressiona por impeachment de Milei após publicação sobre criptomoeda

Partido União pela Pátria denuncia envolvimento do presidente em possível fraude com criptomoedas

      Javier Milei (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)

A oposição argentina voltou a pressionar pela abertura de um impeachment contra o presidente Javier Milei após o polêmico apoio que ele demonstrou em relação a um projeto de criptomoeda, anunciou o partido União pela Pátria. Em comunicado, o partido classificou a ação de Milei como "extremamente séria", ressaltando que o envolvimento do presidente em um possível crime relacionado à fraude com criptomoeda representa "um escândalo sem precedentes".

"O bloco de parlamentares decidiu apresentar uma proposta de impeachment da presidência", declarou a legenda através do X, plataforma anteriormente conhecida como Twitter, de acordo com a Sputnik. A reação surgiu após Milei divulgar em suas redes sociais, na noite de sexta-feira (14), seu apoio ao "Viva La Libertad Project", um projeto de criptomoeda que alegava "incentivar o crescimento da economia argentina, financiando pequenas empresas e empreendimentos".

A publicação rapidamente gerou críticas, já que muitos cidadãos que investiram na criptomoeda acabaram perdendo dinheiro. Diante da repercussão negativa, o presidente apagou a postagem e se justificou, afirmando que não estava devidamente informado sobre os detalhes do projeto, o que o levou a desistir de divulgar mais informações.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

 

PGR pede condenação de oficiais da PMDF por omissão nos atentados golpistas de 8 de janeiro

Relatório com as alegações finais sobre o caso foi enviado a STF e acusa policias militares de sabotar segurança e facilitar os ataques golpistas do 8/1

      (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um relatório com as alegações finais do inquérito que investiga os atentados de 8 de janeiro de 2023, pedindo a condenação de oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) por suposta omissão. A PGR afirma que integrantes da cúpula da corporação à época estavam cientes de um plano para impedir a permanência de Luiz Inácio Lula da Silva no poder, logo após sua posse. As informações são do Correio Braziliense.

O documento, que se encontra no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, aponta que os réus compartilharam informações falsas sobre fraudes nas urnas e estavam cientes das ameaças de ataques contra pontos críticos da capital federal, como a Esplanada dos Ministérios e o Setor de Combustíveis e Inflamáveis. A acusação de omissão é fundamentada no fato de que os oficiais da PMDF não tomaram providências suficientes para evitar os ataques ao Congresso Nacional, ao Palácio do Planalto e ao STF, que resultaram em graves danos, incluindo vidraças quebradas, obras de arte vandalizadas e estruturas elétricas e hidráulicas destruídas.

"Como indicado na denúncia, nos dias que antecederam o segundo turno da eleição presidencial de 2022, teorias conspiratórias sobre fraudes eleitorais e vulnerabilidade das urnas eletrônicas passaram a ser difundidas massivamente em redes sociais e aplicativos de comunicação instantânea, gerando clima social de polarização político-ideológica e de desconfiança nas instituições republicanas", diz um trecho do relatório, de acordo com a reportagem.

“Os denunciados, integrantes de cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal, às vésperas das eleições de 2022 e especialmente depois do pleito, aderiram à difusão de informações falsas, trocaram arquivos com conteúdo inverídico sobre fraudes eleitorais e trataram sobre possíveis meios ilegais para impedir a permanência do presidente legitimamente eleito, conforme comprovam extensamente os relatórios que instruem a denúncia”, completa a PGR.

A acusação ainda aponta que a PMDF soube, no dia anterior aos ataques, da presença de 5,5 mil pessoas preparadas para o confronto em Brasília e que carros disfarçados da corporação circularam pela cidade entre os dias 4 e 7 de janeiro, registrando possíveis preparativos para a invasão de órgãos públicos. Para a Procuradoria, a omissão dos oficiais favoreceu a realização dos atos antidemocráticos.

A PGR pede a condenação dos réus, incluindo o ex-comandante-geral da PMDF, coronel Fábio Augusto Vieira, o ex-subcomandante Klepter Rosa Gonçalves, o coronel Jorge Eduardo Naime Barreto e outros oficiais de alta patente. Eles são acusados de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, danos qualificados e violação de deveres previstos na Lei Orgânica da PMDF.

Em resposta, a defesa de um dos réus, o coronel Paulo José Ferreira de Souza Bezerra, contestou a acusação, alegando que a PGR ignorou documentos da Polícia Federal que indicam responsabilidades da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), além de não considerar a hierarquia e a disciplina da corporação. A defesa também argumenta que o réu não está envolvido no alinhamento ideológico mencionado no relatório da PGR. Até o momento, os outros réus ou suas defesas não se manifestaram.

Fonte: Brasil 247 com informações do Correio Braziliense