quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

STF está pronto para julgar Bolsonaro, diz Gilmar Mendes

Bolsonaro deve ser denunciado pela PGR nas próximas semanas

      Ministro do STF Gilmar Mendes (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quinta-feira (13) que a Corte está pronta para julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) caso ele seja denunciado no inquérito do golpe, informa a CNN Brasil. Segundo Mendes, as investigações da Polícia Federal revelaram uma “série de tramas”, e espera analisar agora a perspectiva da Procuradoria-Geral da República (PGR).

“A Polícia Federal fez uma importante investigação ao revelar uma série de tramas, discussões, de filmetes de reuniões que dão base para essa discussão e vamos analisar agora a partir da perspectiva do procurador-geral da República que, todos sabem, é uma pessoa muito criteriosa. É um dos procuradores, nos últimos anos, mais respeitados no Supremo Tribunal Federal”, disse.

Ao ser questionado sobre um possível julgamento de Bolsonaro, o ministro afirmou que o tribunal tem experiência com outros casos. “Não tenho dúvidas de que se for o caso, dentro das balizas do Estado de direito de proferir um juízo condenatório, o tribunal saberá fazê-lo com toda responsabilidade, como no passado julgou o caso do ‘mensalão’ que também envolvia assessores importantes do então governo do presidente Lula”, explicou.

“O tribunal revela uma grande maturidade. O próprio enfrentamento que nós tivemos durante esses anos do governo Bolsonaro não só aqui mas também no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) revela esse amadurecimento, essa capacidade de resiliência”, completou.

Gilmar Mendes também disse acreditar que os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 não vão se repetir, mas “não colocaria a mão no fogo por isso”. “Não acho que haja risco para democracia. Não vejo que houvesse condições de sustentar um golpe, ainda que como todo esse planejamento que ocorreu. Mas eu também não gostaria de acender fósforo para ver se tem gasolina no tanque. Eu acho que se nós percebemos que há problemas que geram instabilidade, nós com a responsabilidade política que temos devemos propor correções de rumo”, afirmou.

“Temos que ter muito cuidado com o que falamos. Aquele xingatório dirigido a ministros do Supremo estimulava o cidadão comum a imaginar que também tinha aquele direito. Isso diminui a todos. Criamos sociedade em que o respeito desaparece. Que a gente não viva assustado com a sua possibilidade de reedição”, concluiu.

Lei da Ficha Limpa - Mendes também comentou sobre a tentativa de políticos bolsonaristas de alterar a Lei da Ficha Limpa e o prazo de 8 anos de inelegibilidade. O ministro afirmou que colocar apenas dois anos de inelegibilidade para políticos que cometem crimes tornaria a pena branda.

“O Brasil de alguma forma deu uma resposta adequada para as pessoas que cometem crimes. Ninguém quer a inelegibilidade eterna, mas que haja algo que sirva de barreira para que pessoas que não se comportaram bem nos cargos públicos saiam por tempo da vida pública. Fixar em dois anos significa que talvez a pessoa sequer deixe a função, talvez esteja candidata nas próximas eleições”, criticou.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

PF apura invasão aos sistemas do CNJ para soltar presos de alta periculosidade

Operação Data Change investiga alterações ilegais de penas para favorecer criminosos. Cerca de 15 processos com indícios de fraude já foram identificados

    (Foto: Agência Brasil)

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (13) a Operação Data Change, que visa desmantelar um grupo criminoso que conseguiu acessar, de maneira fraudulenta, sistemas de execução penal e de mandados de prisão administrados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O grupo alterou dados relacionados às penas e inseriu documentos falsos, com a finalidade de agilizar a progressão de regime dos apenados. Os policiais federais estão cumprindo oito mandados de busca e apreensão na cidade de Goiânia (GO).

As fraudes foram rapidamente detectadas pelo próprio CNJ, que acionou imediatamente a Polícia Federal para apuração dos fatos e implementou as medidas de segurança necessárias para proteger os sistemas comprometidos. A investigação revelou que as modificações visavam acelerar a transição dos detentos do regime fechado para o semiaberto, permitindo que, após essa mudança, rompessem a tornozeleira eletrônica e fugissem da justiça.

Entre os beneficiados pelas fraudes estão criminosos com mais de 60 anos de prisão e membros de facções criminosas. Até o momento, 15 processos com indícios de fraude foram identificados, mas acredita-se que o número possa aumentar conforme os desdobramentos da investigação.

Fonte: Brasil 247

APUCARANA: Saúde capacita rede para prevenção de doenças respiratórias



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) realizou nesta quinta-feira (13/02), no Cine Teatro Fênix, uma capacitação relacionada com doenças respiratórias. O objetivo é ampliar e reforçar conhecimentos e estratégias de prevenção junto à rede de atendimento. As principais preocupações são quanto a mudanças climáticas e ao início do período de aulas.

A capacitação foi ministrada pelo médico pediatra Luiz Carlos Busnardo e reuniu profissionais das escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), além de profissionais da rede de saúde, como Samu, UPA, Centro Infantil, Casa da Gestante, Centro de Especialidades Médicas e Programa Saúde da Família (PSF).

Durante o treinamento, Busnardo disse que no ano passado essa capacitação foi realizada em maio, quando foi registrado um número alto de doenças respiratórias. “Naquela oportunidade, eu disse que a capacitação tinha que ser feita antes, em meados de fevereiro, o que acabou acontecendo”, pontua o pediatra, acrescentando que nos últimos dias já foi registrado um aumento de casos de doenças respiratórias no Centro Infantil.

Grasiela Vanessa Rossetti Calsavara, psicóloga organizacional do trabalho da AMS, afirma que o treinamento integra o programa de educação continuada da Autarquia. “A gente antecipou para fevereiro, também coincidindo com o início das aulas. O objetivo é capacitar a rede, organizar o fluxo e levar informações para o entendimento dos sintomas”, assinala, informando que uma nova capacitação, com a mesma temática, está programada para o dia 20 de fevereiro.

Nas escolas e CMEIs, professores e atendentes são orientados a permanecerem atentos aos sintomas, como coriza, tosse e febre. “O objetivo é identificar a criança sintomática e já ter o cuidado com as outras ao redor para evitar a transmissão. Também fazer a comunicação aos pais e encaminhar a criança à Unidade Básica de Saúde, que é a porta de entrada da rede de atendimento”, pontua Grasiela

Luciano Simplício Sobrinho, coordenador de epidemiologia da AMS, observa que a doença respiratória é um agravo sazonal. “Basta ter uma pequena diminuição na temperatura que os casos já começam a aparecer. A nossa preocupação é orientar as equipes quanto ao diagnóstico precoce, para evitar levar a um quadro mais grave com pneumonia e risco de morte”, alerta

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Comissão da OEA vira nova investida de Bolsonaro contra Moraes, mas extremista pode se frustar

A CIDH, órgão autônomo vinculado à Organização dos Estados Americanos (OEA), veio ao Brasil a convite do governo federal

Alexandre de Moraes, invasores em Brasília em 8 de janeiro e Bolsonaro (Foto: Carlos Moura/SCO/STF | ABr | REUTERS/Marco Bello)

Desde a chegada do relator para a liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Pedro Vaca, ao Brasil no último domingo, o ex-presidente Jair Bolsonaro tem monitorado cada passo da missão. A informação foi divulgada pela colunista Bela Megale, do jornal O Globo. Representantes do ex-mandatário têm mantido contato direto com a equipe do colombiano, segundo relatos de integrantes da própria comissão.

A CIDH, órgão autônomo vinculado à Organização dos Estados Americanos (OEA), veio ao Brasil a convite do governo federal, após receber denúncias de parlamentares aliados a Bolsonaro sobre supostas violações de direitos humanos e liberdade de expressão. O grupo busca avaliar as acusações de que o Poder Judiciário estaria impondo censura a determinadas vozes políticas.

O interesse de Bolsonaro na visita da comissão, no entanto, está diretamente ligado a Alexandre de Moraes. O ex-presidente espera que o relatório final da CIDH contenha críticas à atuação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), alimentando sua tese de perseguição política. O cenário se tornou ainda mais delicado para o ex-chefe do Executivo após a Procuradoria-Geral da República (PGR) indicar que deve apresentar, em breve, uma denúncia formal no inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado.

Apesar da recomendação de seus advogados para evitar ataques diretos a Moraes, Bolsonaro não esconde sua animosidade em relação ao magistrado. Ele o responsabiliza pela derrota nas eleições presidenciais de 2022, especialmente devido às decisões do TSE para combater a disseminação de desinformação durante o pleito.

A missão liderada por Pedro Vaca inclui reuniões com representantes dos Três Poderes, além de integrantes do governo e da oposição. Entre os encontros mais aguardados, esteve a conversa com Alexandre de Moraes e o presidente do STF, Luís Roberto Barroso. Durante a reunião, Moraes detalhou a atuação do TSE no combate à disseminação de fake news nas eleições de 2022 e justificou medidas como a suspensão temporária da rede social X, após reiteradas ordens judiciais descumpridas pela plataforma. A Polícia Federal também apresentou à CIDH um relatório sobre os ataques direcionados ao delegado responsável pelas investigações envolvendo Bolsonaro.

Ao comentar a missão no Brasil, Pedro Vaca fez questão de diferenciar o país de regimes autoritários e reforçou a importância do funcionamento das instituições democráticas. “Estados autoritários são os que não me deixam entrar”, declarou.

O relatório final da Comissão Interamericana de Direitos Humanos deve ser divulgado em até cinco meses. No entanto, um documento preliminar com as principais observações sobre a visita será publicado em aproximadamente um mês. Fontes ligadas à OEA acreditam que o texto não trará críticas diretas a Alexandre de Moraes, frustrando, assim, as expectativas de Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

PF faz operação contra desvios em emendas parlamentares: 'contrato de propina'

Agentes cumprem 11 mandados de busca e apreensão em Brasília e no Rio Grande do Sul

      (Foto: Divulgação/PF)

A Polícia Federal realiza, nesta quarta-feira (13), uma operação para investigar supostos desvios em emendas parlamentares. Embora os nomes dos alvos ainda não tenham sido divulgados, sabe-se que há pelo menos 11 mandados de busca e apreensão sendo cumpridos, com ações em Brasília e no Rio Grande do Sul. As informações são do G1.

De acordo com a TV Globo, a investigação cita o deputado Afonso Motta (PDT-RS). Um de seus assessores é um dos alvos das buscas realizadas. As investigações indicam o uso de um "contrato de propina", um documento que supostamente detalha o valor total das emendas e o percentual de desvios envolvidos.

As investigações também revelam a existência de um "acordo de propina" entre os envolvidos. Esse documento especificaria o valor total da emenda e a porcentagem destinada aos desvios.

Os mandados foram autorizados pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Governo Lula reabre investigação sobre a morte de Juscelino Kubitschek

Novo laudo pericial levanta dúvidas sobre acidente de 1976 e motiva retomada do caso pelo Ministério dos Direitos Humanos

      Juscelino Kubitschek recebe, de volta, mandato de senador

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu reabrir as investigações sobre a morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek, ocorrida em 1976, após a apresentação de um novo laudo pericial que contesta as conclusões anteriores sobre o acidente. A informação foi divulgada pela Folha de S.Paulo.

O laudo, elaborado pelo perito George Sanguinetti a pedido do Ministério Público Federal, aponta inconsistências nas investigações realizadas na época da ditadura militar. Segundo Sanguinetti, "a suspeita de sabotagem mecânica [do Opala de JK] não era infundada", mas "o total desmantelamento do automóvel" pelos investigadores da ditadura no pátio da Delegacia de Resende (RJ) impediu que a perícia da época esclarecesse a dúvida. Além disso, nas perícias médicas da época, não foi feito laudo toxicológico para substâncias distintas do álcool, para saber se pode ter havido intoxicação ou envenenamento de Geraldo Ribeiro (o motorista de JK).

Diante dessas novas evidências, Nilmário Miranda, chefe da Assessoria Especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade do Ministério dos Direitos Humanos, decidiu retomar o caso. A iniciativa conta com o apoio da presidente da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), procuradora Eugênia Gonzaga, e da maioria dos membros do colegiado. A reabertura das investigações visa ao esclarecimento da verdade histórica, sem implicações financeiras ou indenizatórias.

A morte de Juscelino Kubitschek ocorreu em 22 de agosto de 1976, quando o Opala em que ele estava, conduzido por seu motorista e amigo Geraldo Ribeiro, colidiu frontalmente com uma carreta na Rodovia Presidente Dutra, na altura do km 165, sentido Rio de Janeiro. As investigações conduzidas pela ditadura concluíram que o carro de JK foi atingido por um ônibus da Viação Cometa ao tentar ultrapassá-lo, causando a perda de controle do veículo.

No entanto, ao longo dos anos, surgiram diversas teorias que sugerem a possibilidade de assassinato, motivadas por inconsistências nas investigações e pela falta de transparência do regime militar. Em 2014, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) concluiu que não havia evidências de homicídio na morte de JK, baseando-se nos dados disponíveis na época.

A reabertura do caso pelo governo Lula busca aprofundar a análise das circunstâncias que envolveram a morte do ex-presidente, utilizando novas tecnologias e metodologias investigativas que não estavam disponíveis anteriormente. Espera-se que essa iniciativa possa trazer esclarecimentos definitivos sobre o episódio e contribuir para a memória e a verdade histórica do país.

A Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos deverá se reunir nos próximos dias para definir os próximos passos da investigação e estabelecer um cronograma de atividades. A sociedade brasileira aguarda com expectativa os desdobramentos dessa reabertura, na esperança de que a verdade sobre a morte de um dos mais importantes líderes políticos do país seja finalmente revelada.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Enviado da OEA avalia liberdade de expressão no Brasil e deve divulgar relatório na sexta

A convite do Estado brasileiro, Pedro Vaca Villarreal ouviu STF, governo e oposição para avaliar a situação da liberdade de expressão no país

Pedro Vaca Villarreal e Luís Roberto Barroso (Foto: Antonio Augusto/STF)

O relator especial para a liberdade de expressão da Organização dos Estados Americanos (OEA), Pedro Vaca Villarreal, está no Brasil desde segunda-feira (10) para uma série de encontros com autoridades e políticos de diferentes espectros ideológicos. A visita ocorre a convite do Estado brasileiro, feito em outubro do ano passado, e tem como objetivo avaliar a situação da liberdade de expressão no país. Ao fim de sua estadia, Villarreal deve divulgar um relatório com suas conclusões sobre o tema.

A agenda do representante da OEA inclui conversas com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), membros do governo, parlamentares da base e da oposição, além de representantes da sociedade civil. O colombiano ouviu diferentes versões sobre o que alguns consideram "censura judicial" e o que outros apontam como estratégias para conter a desinformação.

◎ Encontro com oposicionistas e relatos sobre censura - Na terça-feira (11), Villarreal se reuniu com políticos bolsonaristas, especialmente do PL, que relataram o que consideram ser um quadro de censura no país. Entre as "denúncias" apresentadas, estão bloqueios de perfis em redes sociais e processos judiciais contra figuras envolvidas nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

O relator especial da OEA considerou os relatos "impressionantes" e afirmou que serão analisados com "calma". Ele ressaltou a importância de avaliar os casos com serenidade e em conformidade com os padrões internacionais de direitos humanos.

◎ Governo defende combate à desinformação - No dia seguinte, Villarreal se reuniu com parlamentares governistas, que apresentaram um contraponto à narrativa da oposição. Segundo eles, não há censura no Brasil, mas sim medidas para conter a propagação de fake news e discursos que incitam a violência.

A deputada Jandira Feghalli (PCdoB-RJ) afirmou que o representante da OEA demonstrou interesse em compreender melhor a legislação brasileira sobre imunidade parlamentar e solicitou exemplos concretos de desinformação que circulam no país.

◎ STF apresentou dados sobre bloqueios de perfis - Antes de conversar com parlamentares, Villarreal esteve no Supremo Tribunal Federal na segunda-feira (10). Em um encontro com o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, e o ministro Alexandre de Moraes, o enviado da OEA foi informado sobre a atuação do tribunal em casos de bloqueios de perfis e sanções contra aqueles que disseminam informações falsas.

Barroso apresentou um balanço do STF sobre as investigações dos atos de 8 de janeiro, mencionando que 1,9 mil pessoas foram denunciadas e que, atualmente, 28 investigados têm perfis bloqueados por determinação judicial. Moraes, por sua vez, detalhou que, nos últimos cinco anos, foram restringidos 120 perfis em redes sociais, o que ele classificou como uma medida pontual, e não um “quadro generalizado de remoção de perfis”.

◎ Outros encontros e próximos passos - Villarreal também visitou a Polícia Federal, onde recebeu uma cópia da chamada "minuta do golpe", documento apreendido na residência do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Além disso, se reuniu com a ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nesta quinta-feira (13), ele tem agenda prevista com representantes da sociedade civil para ampliar a coleta de informações antes de apresentar suas conclusões. O relatório final do relator especial da OEA deve ser divulgado após o término da visita, reunindo uma análise sobre a liberdade de expressão no Brasil e eventuais recomendações ao governo.

Fonte: Brasil 247

Janja e Wellington Dias debatem implementação da Aliança Global contra a Fome em Roma

Evento foi a primeira oportunidade global para debater estratégias de aplicação e fortalecer compromissos com a iniciativa

     A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja (Foto: Graccho/SGPR)

O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias, e a primeira-dama Janja Lula da Silva participaram nesta quarta-feira (12), em Roma, da reunião do Conselho de Governadores do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), onde puderam discutir a implementação e os avanços da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

O evento foi a primeira oportunidade global para debater estratégias de aplicação e fortalecer compromissos com a iniciativa, lançada há três meses pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Conforme nota divulgada pelo governo federal, Dias destacou a importância da participação de países afetados pelas mudanças climáticas e pela insegurança alimentar para o sucesso da Aliança. O ministro ressaltou que o objetivo não é substituir os esforços dessas nações, mas oferecer condições para que possam desenvolver soluções próprias.

"Não se trata de fazer o trabalho por esses Estados, mas sim de dar a eles as condições mínimas, financiamento e conhecimento, para que possam cuidar de suas populações com seus próprios meios. É muito mais barato construir capacidade, construir sistemas nacionais permanentes e eficientes de prevenção e resposta, do que sustentar respostas emergenciais em sucessão, marginalizando os governos locais e mantendo-os na dependência", ponderou ele.

Janja também enfatizou a necessidade de fortalecer sistemas alimentares sustentáveis, inclusivos e resilientes. Para ela, o combate à fome e à pobreza passa pela produção de alimentos acessíveis e saudáveis.

A primeira-dama ainda ressaltou a necessidade de "esforços coordenados e concretos, com uma abordagem multidisciplinar que considere a diversidade interna e externa aos países".

Fonte: Brasil 247

FAB abate avião venezuelano que entrou ilegalmente no Brasil

A ação faz parte da Operação Ostium, que tem como objetivo intensificar o combate a atividades criminosas na fronteira brasileira

      (Foto: Agência Força Aérea)

A Força Aérea Brasileira (FAB) abateu um avião venezuelano que entrou clandestinamente no espaço aéreo nacional e ignorou ordens de pouso forçado. A aeronave caiu em uma região de mata próxima a Manaus (AM), resultando na morte dos dois ocupantes. Dentro do avião, a Polícia Federal encontrou uma carga de drogas, cuja quantidade ainda está em processo de verificação. A informação foi divulgada pela FAB nesta quarta-feira (12), um dia após a operação, conforme reportado pela CNN.

A ação faz parte da Operação Ostium, que tem como objetivo intensificar o combate a atividades criminosas na fronteira brasileira. O Comando de Operações Aeroespaciais (Comae) coordenou a missão, seguindo os protocolos previstos no Decreto nº 5.144, de 2004, que regulamenta a chamada "Lei do Abate".

Interceptação seguiu protocolo escalonado

De acordo com a Aeronáutica, a operação seguiu uma sequência de procedimentos para lidar com a aeronave suspeita. Inicialmente, foram realizadas "medidas de averiguação" para identificar o avião e monitorar seu comportamento. Em seguida, os militares ordenaram que a aeronave mudasse sua rota e realizasse um pouso forçado em um aeródromo da região amazônica.

Diante da ausência de resposta, a FAB passou para a etapa de "medidas de persuasão", efetuando tiros de aviso. Como o avião continuou sem responder, foi classificado como hostil e submetido a "tiros de detenção", visando impedir a continuidade do voo.

"Essa medida é utilizada como último recurso, após a aeronave interceptada descumprir todos os procedimentos estabelecidos e forçar a continuidade do voo ilícito", informou o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer).

☉ Avião pegou fogo após colidir com o solo

A aeronave caiu em uma área de mata fechada e pegou fogo, o que ainda impossibilita a identificação precisa do modelo do avião. Os dois ocupantes foram encontrados mortos e, segundo informações preliminares, estavam envolvidos no tráfico de drogas.

A Operação Ostium tem sido uma das principais iniciativas do governo para combater crimes transfronteiriços, especialmente o tráfico de drogas por via aérea. Nos últimos anos, várias aeronaves utilizadas pelo crime organizado foram interceptadas e abatidas dentro dos limites legais.

A investigação sobre o caso segue sob responsabilidade da Polícia Federal, que busca identificar a origem exata da aeronave e as conexões dos ocupantes com o narcotráfico internacional.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Tarifa de Trump pode reduzir exportação brasileira de aço em até US$ 700 milhões

Cálculo foi feito pelo departamento de pesquisa econômica do Bradesco

     (Foto: China Daily/Reuters)

A imposição de uma tarifa de 25% sobre as importações de aço pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode representar um impacto significativo para o setor siderúrgico brasileiro. De acordo com um cálculo do departamento de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco, a medida pode resultar em uma redução de até US$ 700 milhões nas exportações brasileiras do produto. O banco chegou a essa estimativa por meio de uma análise baseada na elasticidade-preço da demanda, segundo reportagem do Valor.

Atualmente, o Brasil exporta cerca de US$ 4,1 bilhões em produtos siderúrgicos para os EUA, o que equivale a aproximadamente 5,8 milhões de toneladas anuais. Esse volume representa cerca de 60% de todas as exportações brasileiras de aço. Com a entrada em vigor da tarifa no próximo dia 12 de março, os embarques podem sofrer uma redução expressiva, especialmente considerando o fim das cotas e isenções que até então beneficiavam o setor.

A análise do Bradesco, assinada pelo economista Rafael Murrer, aponta que o impacto negativo pode ser amenizado por algumas características dos produtos siderúrgicos brasileiros exportados para os Estados Unidos. A maioria das vendas é composta por produtos semiacabados, que servem como insumos para a indústria norte-americana. Esse tipo de produto tende a apresentar uma menor elasticidade-preço, o que significa que a demanda pode não cair tão drasticamente mesmo com a tarifa.

Atualmente, cerca de 20% do consumo aparente de aço nos EUA depende de importações, e o Brasil ocupa a segunda posição entre os principais fornecedores. Além do aço, o alumínio também foi afetado pela nova taxa de 25%, mas o impacto esperado para esse segmento é menor. As exportações brasileiras desse metal para os EUA giram em torno de US$ 200 milhões, um volume que não compromete de maneira significativa a balança comercial do país, embora o setor possa sofrer perdas pontuais.

O estudo do Bradesco também alerta para um possível agravamento do quadro, caso Trump decida ampliar as tarifas para outros setores. O presidente norte-americano já sinalizou intenção de impor taxas semelhantes às aplicadas pelos países parceiros. Caso isso ocorra, a tarifa média de importação dos EUA passaria de 2,2% para 11,3%, levando a uma estimativa de perda de aproximadamente US$ 2 bilhões nas exportações brasileiras. Esse cenário também poderia resultar em uma desvalorização cambial de cerca de 1,5%, com um impacto marginal na inflação medida pelo IPCA.

A reação do governo brasileiro é aguardada, e negociações diplomáticas podem ser essenciais para minimizar os danos ao setor siderúrgico. A histórica dependência dos EUA do aço semiacabado brasileiro pode ser um fator de pressão para buscar soluções negociadas antes que os impactos se tornem definitivos para a indústria nacional.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor Econômico

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Bolsonaristas atacam moeda criada por Campos Neto para repetir crise do Pix

 

O deputado Eduardo Bolsonaro e Julia Zanatta. Imagem: reprodução
A oposição tenta usar o Drex, moeda digital desenvolvida sob a gestão de Roberto Campos Neto no Banco Central, indicada por Jair Bolsonaro (PL), para atacar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Parlamentares bolsonaristas alegaram que a moeda permitiria o monitoramento das transações financeiras dos brasileiros.

Como conta a Folha de S.Paulo, a deputada Julia Zanatta (PL-SC) lançou um abaixo-assinado contra o Drex, afirmando que ele possibilitaria o rastreamento total das movimentações e até o bloqueio de contas. Ela também elaborou uma PEC para que a adoção de moedas digitais dependa da aprovação do Congresso. O projeto já conta com 129 das 171 assinaturas permitidas para tramitar.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) divulgou o abaixo-assinado e disse que a moeda seria um instrumento de controle do governo Lula. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) também fez críticas, alcançando 300 milhões de visualizações no Instagram.

No entanto, o Drex foi idealizado ainda na gestão de Campos Neto, que afirmou que ele será “mais inovador que o Pix”. O governo federal reagiu às críticas e divulgou nota esclarecendo que o Drex não substituirá o dinheiro em espécie e será apenas mais uma opção digital.

“É falso que o DREX vá substituir o dinheiro em espécie. A emissão de papel-moeda se dá por diversas necessidades e hábitos da população. A versão inicial do Real Digital será uma opção adicional ao uso de cédulas, mas —por ter foco no uso online– seu impacto sobre a demanda por papel-moeda não deve ser relevante”, destacou em nota.

Julia Zanatta, porém, insiste que seu objetivo é alertar a população. “Ideia ruim é ideia ruim”, afirmou à Folha. Eduardo Bolsonaro não comentou as críticas até a publicação da reportagem.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

Arábia Saudita diz que não permitirá a venda de álcool durante a Copa do Mundo de 2034

"Não permitimos", afirmou um príncipe saudita

Jogadores da Argentina comemoram a conquista da Copa do Mundo do Catar (2022) (Foto: REUTERS/Carl Recine)

O príncipe Khalid bin Bandar Al Saud afirmou que nenhum local da Copa do Mundo de 2034 na Arábia Saudita terá venda de álcool. Nem mesmo os hotéis poderão comercializar o produto.

"Não permitimos. É possível se divertir sem álcool. Não é 100% necessário. Se quiser beber depois que sair, fique à vontade", disse o príncipe Khalid à LBC. "Cada um tem sua própria cultura. Estamos felizes em receber as pessoas dentro dos limites da nossa cultura, mas não queremos mudar a nossa cultura para agradar alguém."

O Catar, outro país muçulmano, implementou medidas rigorosas para controlar a venda de bebidas na Copa do Mundo de 2022. A comercialização ficou proibida nos estádios. Foram permitidas nas áreas do FIFA Fan Festival, em locais voltados para torcedores, e em suítes de luxo reservadas para dirigentes da entidade.

Relações entre pessoas do mesmo sexo também são ilegais na Arábia Saudita. A identidade de pessoas transgênero não é reconhecida. O príncipe Khalid disse: "receberemos todos na Arábia Saudita. Não é um evento saudita, é um evento mundial e, em grande parte, daremos boas-vindas a todos que quiserem vir."

Grupo de defesa dos direitos humanos, a Anistia Internacional alertou para possíveis graves violações na Arábia durante o torneio.

Fonte: Brasil 247

Show da Anitta vira pauta em Câmara de Curitiba e vereadora defende: "liberdade de expressão”

Vereador Guilherme Kilter havia solicitado uma moção de repúdio contra o evento

Anitta durante sua apresentação no Réveillon de Copacabana (Foto: Reprodução)

 O show de Anitta em Curitiba, marcado para o sábado (15), virou pauta na Câmara Municipal de Curitiba nesta quarta-feira (12) após o vereador Guilherme Kilter (PODE) solicitar uma moção de repúdio contra o evento.

No pedido, Kilter alegou que a Anitta “subverte os valores da sociedade com seu comportamento libertino” e que as músicas da cantora vão contra a “família tradicional brasileira”.

Em resposta, a vereadora Camilla Gonda (PSB) defendeu o evento, argumentando que ele não apenas respeita a liberdade de expressão, como também é uma importante fonte de geração de empregos e renda para a cidade.

“Mil contratações diretas, 4 mil indiretas, mais de 50 empresas locais contratadas, todas que geram ISS, ICMS e outros impostos. É geração de renda, é geração de emprego, e é sobre liberdade de expressão”, afirmou. “A classificação etária é de 18 anos, ninguém está obrigando as pessoas, vereador, a irem no evento.”

Após os argumentos de Gonda, Kilter decidiu retirar a moção de repúdio da pauta.

Fonte: Brasil 247

"Marcelo foi morto por intolerância política", afirma Pâmela Suellen Silva

Viúva de Marcelo Arruda detalha os momentos de dor após o assassinato político que chocou o Brasil

    (Foto: Reprodução )

Pâmela Suellen Silva, viúva de Marcelo Arruda, deu um depoimento comovente ao repórter Joaquim de Carvalho durante o programa Boa Noite 247, narrando os detalhes do julgamento de Jorge Guaranho, assassino de seu marido. O julgamento, realizado em Curitiba, foi marcado por momentos de grande emoção e tensão, especialmente durante o longo testemunho de Pâmela, que não conteve as lágrimas ao reviver os momentos traumáticos da tragédia.

"Está sendo muito complicado. É como se tudo acontecesse de novo", desabafou Pâmela, lembrando das inúmeras vezes em que as imagens do assassinato foram exibidas durante o julgamento. Ela destacou que a defesa de Guaranho busca criar uma "cortina de fumaça", focando em detalhes que, segundo ela, desviam a atenção do que realmente aconteceu naquela noite. "Eles estão tentando exaustivamente se deter a momentos específicos e deixar o todo de lado."

◉ O momento mais doloroso

No julgamento, imagens de Marcelo sendo baleado foram exibidas repetidamente, causando dor profunda nos familiares presentes. O filho mais velho de Marcelo, Leonardo, precisou se retirar em meio ao depoimento da mãe, declarando: "É como se meu pai estivesse sendo morto pela segunda vez."

A promotora do caso, que também é mãe, fez uma pergunta que tocou fundo em Pâmela: como foi criar seu filho Pedro, de apenas 40 dias na época do crime, enquanto vivia o luto? "Eu não pude tomar nenhum medicamento para aliviar a dor, porque estava amamentando. Era o único alimento que meu filho tinha", relatou. Pâmela contou ainda que, diante da tristeza e dificuldade em se alimentar, seu leite tornou-se insuficiente para Pedro, e até hoje ele rejeita alimentos à base de leite, o que ela acredita estar relacionado ao trauma daquele período.

◉ Reflexos psicológicos nos filhos

Pedro, o filho caçula, estava presente no momento dos tiros. Embora fosse apenas um bebê, Pâmela observa traços de ansiedade e medo nele até hoje. "Ele entra em pânico quando há barulho de fogos de artifício. Coloca as mãos nos ouvidos e se desespera", revelou, destacando a necessidade de acompanhamento psicológico para entender melhor esses reflexos.

A filha mais velha, Helena, também sofreu profundamente. "Ela não queria mais sair de casa. Entrava em pânico toda vez que eu precisava sair. Chorava, se jogava no chão e gritava: ‘Você não vai, você vai ficar aqui’." Após dois anos de terapia, Helena começou a superar o trauma, mas precisou retornar ao tratamento após um episódio difícil na escola.

◉ "Desculpas não apagam um crime"

Em uma entrevista publicada pela Gazeta do Povo, Jorge Guaranho pediu desculpas à família de Marcelo Arruda. Questionada sobre o pedido, Pâmela respondeu com firmeza: "Desculpa é algo que você faz quando comete um erro e tenta consertar. Agora, pedir desculpa depois de matar uma pessoa? Isso não cabe."

Durante o julgamento, a defesa de Guaranho sustentou a tese de legítima defesa, o que foi duramente criticado por Pâmela. "Ele já chegou armado, enquanto estávamos desarmados, com a cara e a coragem. É uma tese desesperada, que desconsidera totalmente a invasão e o primeiro saque da arma feito por ele."

◉ Um crime de ódio

Segundo a acusação, o assassinato foi motivado por intolerância política. Testemunhas ouvidas durante o julgamento confirmaram que Guaranho gritava frases como "Aqui é Bolsonaro!" pouco antes de disparar contra Marcelo. O vigilante que presenciou a cena descreveu Guaranho avançando com seu carro em alta velocidade e, logo em seguida, ouviu os tiros e gritos de horror.

Pâmela encerrou a entrevista agradecendo o apoio recebido e ressaltando a importância de expor essa violência para que a intolerância seja eliminada da política nacional. "Marcelo vivia por uma causa. Tenho certeza de que ele gostaria que tudo isso fosse mostrado para que essa atrocidade nunca mais aconteça." 

Assista:

 

Fonte: Brasil 247

Galípolo diz que inflação deve seguir em patamar elevado: "desconfortável para as empresas e famílias"

O presidente do Banco Central também comentou sobre a alta taxa de juros no país

     Gabriel Galípolo (Foto: Lula Marques/ABr)

O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou nesta quarta-feira (12) que a inflação permanecerá, a curto prazo, como um fator de desconforto para os brasileiros. Durante um seminário promovido pelo Instituto de Estudos de Política Econômica/Casa das Garças (IEPE/CdG), no Rio de Janeiro, Galípolo comentou sobre as elevadas taxas de juros.

“É um momento desconfortável para as empresas e famílias, já que a inflação deve seguir em um patamar elevado, fora da meta, e esperamos que a política monetária faça efeito gradualmente”, disse.

Galípolo ainda questionou por que o país tem uma das menores taxas de desemprego dos últimos anos, apesar da alta taxa de juros.

“A minha percepção é que, ao longo dos anos, diversos setores da economia e da sociedade desenvolveram estratégias para aprender a conviver com juros mais altos”, disse.

Fonte: Brasil 247

TCU revoga bloqueio de R$ 6 bilhões do Pé-de-Meia, mas impõe prazo para ajustes

Governo terá 120 dias para resolver as pendências

    TCU (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O Tribunal de Contas da União (TCU) revogou nesta quarta-feira (12) a medida cautelar que bloqueava R$ 6 bilhões do programa Pé-de-Meia, garantindo a continuidade dos pagamentos aos estudantes, mas estabeleceu um prazo de 120 dias para que o governo adeque o programa à legalidade orçamentária e apresente uma proposta ao Congresso.

Em janeiro deste ano, o relator, ministro Augusto Nardes, determinou o bloqueio. Em seguida, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu a revisão da decisão.

A decisão, resultado de um consenso entre os ministros após mais de três horas de deliberação, responde a questionamentos sobre a origem dos recursos, que, segundo os auditores do TCU, não estavam previstos na Lei Orçamentária Anual, que deve ser votado no Congresso em março.

Durante a sessão, Nardes manteve o entendimento de que os recursos devem estar no Orçamento da União e disse que a falta de previsão afronta os "princípios legais que regem as contas públicas". Contudo, o ministro reconheceu que o programa não pode continuar suspenso e prejudicar os beneficiários. O entendimento pela liberação foi seguido pelos demais ministros.

A inclusão definitiva do programa no Orçamento de 2025 dependerá de negociações políticas e da eventual abertura de créditos adicionais via Projeto de Lei Complementar. O programa tem um custo anual de R$ 13 bilhões.

Fonte: Brasil 247

PF deflagra operação contra ameaças a Lula

A corporação cumpriu mandado de busca e apreensão contra o suspeito

      Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (12), uma operação para apurar e combater ameaças contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As investigações começaram após a identificação de postagens em redes sociais, nas quais um indivíduo fez ameaças de atentado contra o presidente durante a visita do chefe do Executivo ao município de Belém (PA).

Em resposta às ameaças, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão contra o suspeito. A corporação também impôs medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de o investigado se aproximar de locais onde Lula possa estar.

Fonte: Brasil 247

‘Calma! É só ficar abaixado’: em desespero, população tenta se proteger na Av. Brasil após tiroteio (vídeo)

Policiais militares e criminosos entraram em confronto. Há pessoas baleadas

     Cidade Alta, zona norte do município do Rio (Foto: Reprodução (Globocop))

Agenda do Poder - As redes sociais estão repletas de vídeos feitos por motoristas e passageiros surpreendidos pelo tiroteio entre policiais militares e criminosos na Avenida Brasil e na Linha Vermelha, na altura da Cidade Alta. As duas vias foram interditadas nos dois sentidos, no início da tarde desta quarta-feira (12). As informações são de que três pessoas foram baleadas.

Um helicóptero do Grupamento Aeromóvel (GAM), da Polícia Militar, foi atingido e fez um pouso de emergência no Comando Naval da Marinha, na Penha.

A Secretaria estadual de Segurança Pública chegou a informar que duas aeronaves foram atingidas, mas corrigiu a informação.

Duas das vítimas baleadas estavam em um ônibus que passava pelo local. Um ferido foi levado para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, na Zona Norte, e os outros dois para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada. Não há informações sobre o estado de saúde deles.

 

 

Fonte: Brasil 247 com Agenda do Poder