quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Lucas Paquetá recebeu cartão amarelo para presentear irmão, diz delator de CPI

 

O jogador Lucas Paquetá, do West Ham United. Foto: Tony O’Brien/Reuters
Lucas Paquetá teria recebido um cartão amarelo na partida entre West Ham e Aston Villa, no dia 12 de março de 2023, como uma espécie de “presente de aniversário” para seu irmão, Matheus Tolento. A informação consta no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Apostas, concluído na última sexta-feira (7).

O delator Bruno Lopez de Moura afirmou à CPI que obteve previamente a informação que Paquetá e Luiz Henrique, ex-atacante do Botafogo, seriam punidos com o cartão amarelo durante a partida. Por isso, Bruno contou que fez a aposta “casada”.

Na ocasião, Paquetá foi advertido aos 25 minutos do segundo tempo.

De acordo com o documento, obtido pelo Globo, o “informante” de Bruno era Marlon Bruno Nascimento da Silva.

“Conforme documento da cooperação internacional de compartilhamento de provas obtido pela CPI (DOC 232), Bruno Lopez descreveu a participação dos dois jogadores em possível manipulação de evento esportivo no dia 12/03/2023. Seu contato, conhecido como ‘Marlon’, informou que Paquetá comunicou que daria ‘um presente de aniversário’ ao seu irmão, Matheus Paquetá, qual seja, um cartão amarelo na partida do dia 12 de março. Marlon não deu detalhes sobre a cooptação de Luiz Henrique, mas informou que também receberia cartão amarelo na mesma rodada”, diz trecho do relatório.

Bruno Tolentino, tio do jogador Lucas Paquetá. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O documento também revela que Marlon recebeu cinco transferências de Bruno Tolentino, tio de Lucas Paquetá, totalizando R$ 97 mil. Marlon já foi, inclusive, citado em outros casos de suspeita de manipulações de resultados.

Além disso, a CPI identificou que o irmão de Paquetá seguia Marlon nas redes sociais.

Fonte: DCM

Padre é atacado e sofre tentativa de esfaqueamento durante missa; saiba mais

 

Pawel Holownia aproximou-se do altar e tentou atacar um sacerdote no Canadá. Reprodução
No último domingo, a polícia canadense foi acionada após uma denúncia de que um homem tentou esfaquear um padre durante uma missa. O incidente ocorreu na Paróquia do Espírito Santo, em Winnipeg, no Canadá, conforme confirmado pela arquidiocese local.

O suspeito, identificado como Pawel Holownia, de 50 anos, aproximou-se do altar e tentou atacar um sacerdote de 38 anos. Após a tentativa frustrada, o homem fincou a faca no altar e sentou-se em uma cadeira. Felizmente, o padre conseguiu escapar ileso. Segundo Stephen Spencer, oficial de informação pública da polícia de Winnipeg, a vítima percebeu a ameaça a tempo, seja por ter visto a faca ou por intuição, e conseguiu evitar o ataque.

Um policial da Polícia Montada Real Canadense, que estava de folga e presente no local, deteve o suspeito até a chegada de reforços. Holownia foi acusado de vários crimes, incluindo agressão com arma. O padre afirmou não conhecer o agressor.

Spencer destacou que o suspeito foi levado sob custódia e aguarda a decisão judicial, expressando gratidão por ninguém ter se ferido durante o incidente.

O caso foi compartilhado pelo Padre Júlio Lancelotti, através de seu perfil no Instagram, com o seguinte comentário: “Intolerância e violência religiosa aumentam e causam enormes danos . Solidariedade e atenção , violência não !”

Trata-se de um alerta importante, uma vez que o religioso tem sido alvo constante de campanhas de ódio promovidas por grupos de extrema-direita, como o MBL. O crescimento do ódio contra as ideias de justiça social pode levar algum fanático a repetir os atos contra padres ou pastores progressistas.

Fonte: DCM

Espalhar fake news na web não é um “direito democrático” para 77% dos brasileiros

 

Redes sociais. Foto: Unsplash
Uma pesquisa da Broadminded aponta que 77% dos brasileiros discordam que disseminar notícias falsas seja “direito democrático”. O levantamento, realizado ao longo de janeiro, entrevistou pessoas de seis países da América Latina sobre a Meta, dona do Facebook e Instagram, e o uso de suas redes sociais.

Um dos principais tópicos foi a mudança na política de moderação de conteúdo e fim do programa de checagem de fatos da empresa de Mark Zuckerberg. Os brasileiros foram os que mais rejeitaram a mudança na política da Meta, com 41% discordando da medida.

Outros 34% disseram concordar com a medida por se tratar de liberdade de expressão, enquanto 25% não souberam responder.

Para 54% dos entrevistados, a remoção das iniciativas de checagem de fatos nas redes sociais representa uma ameaça direta à democracia. Desses, 29% disseram concordar e, 25%, concordar fortemente.

De acordo com a pesquisa, 54% dos brasileiros já se depararam com conteúdo visivelmente falso nas redes sociais da Meta. Quanto à responsabilidade da Meta sobre o conteúdo falso, 87% dos entrevistados acreditam que a empresa deve remover o conteúdo, desativar contas e colaborar com as autoridades policiais quando houver risco de danos físicos ou ameaças à segurança pública.

Fonte: DCM

PGR se manifesta contra indulto para bolsonarista Daniel Silveira

 

ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB) em close, sério, sem olhar pra câmera
O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB) – Reprodução

A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se nesta terça-feira (11) contra os pedidos de indulto apresentados pela defesa do ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB). A posição da PGR reforça a necessidade de manter a revogação do livramento condicional do ex-parlamentar, apontando diversas violações às condições impostas pela Justiça.

Entre as irregularidades citadas estão a saída de casa em horários proibidos, a presença em locais públicos sem autorização e a posse não declarada de arma de fogo. Além disso, a PGR argumenta que os crimes pelos quais Silveira foi condenado não se enquadram nos benefícios previstos pelo decreto de indulto presidencial.

☉ STF analisará pedido de indulto

Com a manifestação da PGR, o caso retorna ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde o ministro Alexandre de Moraes decidirá sobre a aceitação ou não dos 12 pedidos de indulto feitos pela defesa do ex-deputado. O primeiro pedido foi protocolado em 3 de janeiro, com base no indulto natalino coletivo concedido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao final de 2023.

O indulto é um mecanismo previsto no artigo 107 do Código Penal brasileiro, permitindo a extinção total ou parcial da pena de um condenado, desde que atendidos determinados requisitos legais. O decreto presidencial assinado em 23 de dezembro de 2023 estabeleceu diretrizes específicas para concessão do benefício, excluindo os condenados pelos atos de 8 de janeiro.

Daniel Silveira sorrindo e fazendo arminha com as mãos, sentado
Daniel Silveira – Reprodução
☉ Quem pode receber o indulto natalino?

O decreto presidencial abrange indivíduos que tenham cometido crimes sem violência ou grave ameaça, mulheres com penas de até 8 anos que possuam doença crônica ou deficiência, bem como presos idosos ou com doenças terminais.

Crimes que não podem ser beneficiados pelo indulto:

☉ Crimes hediondos e equiparados;
☉ Tortura;
☉ Lavagem de dinheiro (quando a pena supera 4 anos);
☉ Terrorismo;
☉ Racismo e preconceito;
☉ Crimes contra o Estado Democrático de Direito e outras infrações de alta gravidade.

Fonte: DCM

“Esqueceram da fila do osso?”: Lindbergh rebate bolsonaristas sobre o preço dos alimentos

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ). Foto: Gabriel Paiva

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), rebateu hoje (11/2) mentiras da extrema direita sobre a questão da alta dos preços dos alimentos, frisando que no governo militarista Bolsonaro, entre 2019 e 22, a alta dos preços do setor foi de 57%. “Os senhores se esqueceram da fila do osso no Governo do Bolsonaro? Sabe quais eram os números? Eram 33 milhões de pessoas passando fome”, disse ele, citando estudos da ONU.

Segundo Lindbergh, a oposição direitista “não tem autoridade alguma para falar de fome e de comida”. Ele lembrou que no governo passado a insegurança alimentar se espalhou pelo país, com 33 milhões de pessoas sem saber o que comer no dia seguinte. Com o governo Lula, em apenas dois anos, “cerca de 22 milhões de pessoas saíram dessa condição deixada pelo governo do Bolsonaro”, afirmou o parlamentar.

Ele ainda frisou que os bolsonaristas, durante a tramitação da Reforma Tributária, votaram contra zerar os impostos da cesta básica.

Fenômenos climáticos e dólar

No tocante ao aumento dos preços dos alimentos no governo Lula, Lindbergh Farias observou que o fenômeno ocorreu devido a três fatores: as cheias no Rio Grande do Sul, o estado maior produtor de arroz do país, a seca em outras partes do território nacional e a valorização do dólar. Mesmo assim, no acumulado em dois anos, a inflação de alimentos do governo Lula foi de cerca de 8%. Nos dois primeiros anos de Bolsonaro, a inflação do setor foi de 27%, num cenário em que o salário mínimo não tinha aumento real, como vem ocorrendo no governo Lula.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Ricardo Stuckert/PR

O líder do PT assinalou que o presidente Lula tem empreendido todos os esforços para baratear os preços dos alimentos. “Ele chamou os bancos públicos, discutiu o Plano Safra, vai ter financiamento para quem planta arroz e feijão com taxa menor que 1%”, informou Lindbergh. A expectativa é de que a produção de arroz aumente 15% neste ano e a de feijão, 5%.

Lindbergh comemorou o fato de que a taxa de inflação de janeiro – 0,16% – foi a menor registrada desde 1994. “Isso eles (os bolsonaristas) não falam, porque só sabem gritar, não têm argumentos”.

Oposição ridícula

O líder petista também ridicularizou um grupo de deputados bolsonaristas que foram ao plenário com marmitas vazias. “Eu acho que os senhores estão com essa marmita para levar para o Bolsonaro na prisão. Só pode ser isso”.

Ele reiterou que Jair Bolsonaro deve ser preso logo, por tentativa de golpe de Estado e corrupção. “Os senhores esqueceram o roubo das joias? Aquilo é escandaloso! E o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid? Está lá o pai do Mauro Cid, o general Lorena, dizendo que entregou o dinheiro em mãos para o Bolsonaro”.

Lindbergh ironizou também os autointitulados “patriotas” bolsonaristas, que chegaram ao cúmulo de fazer continência para a bandeira dos Estados Unidos e agora dão todo apoio ao presidente daquele país, Donald Trump, que acabou de anunciar taxação de 25% sobre as exportações brasileiras de aço e alumínio.

“Eu encerro perguntando aos patriotas: o que os senhores acharam de o Trump tarifar em 25% o aço e o alumínio, prejudicando empregos aqui no Brasil, empresas brasileiras? Onde está o (governador) Tarcísio (de Freitas), e os senhores, com aquela “América grande novamente”? Cadê a palavra de vocês, patriotas? Falem, patriotas! Falem! Eu quero ver.”

Fonte: DCM

Pablo Marçal descarta vice de Gusttavo Lima em 2026: "sou cabeça de chapa"

Ex-coach se posiciona contra a ideia lançada pelo presidente do PRTB

     Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/Band Jornalismo)

O ex-coach Pablo Marçal descartou qualquer possibilidade de ser vice de Gusttavo Lima na eleição presidencial de 2026. À Folha de S. Paulo, Marçal foi enfático ao afirmar: "eu sou cabeça de chapa e estou pronto para servir o povo e mudar a realidade do Brasil", deixando claro que sua candidatura à Presidência não está sujeita a coligações que o relegassem a um papel secundário.

O posicionamento de Marçal surge após o presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, levantar a ideia de uma chapa envolvendo o cantor sertanejo Gusttavo Lima e o influenciador. Segundo Avalanche, a combinação entre a popularidade do cantor e a experiência política e empreendedora de Marçal poderia resultar em uma candidatura forte para 2026. "O partido tem interesse em atrair figuras públicas de destaque para fortalecer sua presença política. Temos interesse em filiar Gusttavo Lima. Há a possibilidade de uma chapa composta por ele e Pablo Marçal. A formação dessa chapa poderia ocorrer com Gusttavo Lima como candidato a presidente e Marçal como vice, ou vice-versa", declarou Avalanche. No entanto, Marçal, segundo fontes próximas, já deixou claro que seria mais fácil desistir da política do que aceitar ser vice em qualquer chapa.

Além disso, o presidente do PRTB acredita que a figura de Gusttavo Lima poderia representar uma alternativa interessante no cenário político atual, marcado pela polarização entre esquerda e direita. Avalanche ressaltou o posicionamento do cantor, que se mostrou "cansado dessa história de direita e esquerda", o que, para o líder do partido, indicaria uma postura mais conciliadora por parte de Lima.

Em paralelo à especulação sobre a chapa, a relação entre Marçal e Gusttavo Lima não é nova. Ambos se conhecem desde os tempos em que o influenciador vivia em Goiânia. Apesar do histórico de amizade e do alinhamento de algumas ideias, o influenciador reforça sua intenção de protagonismo político, com foco na candidatura presidencial, e não em uma função secundária.

No cenário político atual, outros partidos também têm manifestado interesse na filiação de Gusttavo Lima, incluindo União Brasil, PL, PP, PRD e Avante. No entanto, figuras como Ciro Nogueira, do PP, afirmaram que o cantor seria uma boa opção para o Senado.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Motta recebe mulher de preso do 8 de Janeiro em sinal de apoio à anistia bolsonarista

O encontro, realizado a portas fechadas, contou com a presença do líder da oposição e do relator do projeto de anistia, deputado Rodrigo Valadares

      Hugo Motta (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

Em novo gesto que reforça sua aproximação com o bolsonarismo, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), recebeu nesta terça-feira (11) Vanessa Vieira, esposa de um dos presos condenados por participação nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, informa reportagem de Felipe Pereira no portal UOL. Vanessa, que viajou de Rondônia com seis filhos, incluindo uma criança de colo, pediu anistia para o marido, um caminhoneiro condenado a 14 anos de prisão por invasão violenta e depredação do Palácio do Planalto.

O encontro, realizado a portas fechadas no gabinete de Motta, contou com a presença do líder da oposição e do relator do projeto de anistia, deputado Rodrigo Valadares (União-SE). A audiência simboliza mais um passo na tentativa de deputados bolsonaristas de apelar ao sentimentalismo para pressionar pela liberação dos presos do 8 de janeiro.

Enquanto Motta recebeu Vanessa, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), recusou-se a atendê-la. A decisão de Alcolumbre foi anunciada ainda na segunda-feira (10), quando ele foi consultado sobre a possibilidade de um encontro.

De acordo com relatos, Motta repetiu o que tem dito publicamente sobre o tema da anistia: que o assunto "mexe com a sociedade" e que está disposto a colocá-lo em votação, desde que haja consenso entre os líderes partidários. A direita, no entanto, pressiona por uma votação rápida. Parlamentares bolsonaristas querem mudanças na tramitação do projeto para acelerar o processo e garantir a aprovação até o meio do ano.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Janja se encontra com o papa Francisco no Vaticano e destaca "emoção"

Primeira-dama participa de eventos da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e reforça laços com lideranças internacionais

     Janja e Papa Francisco (Foto: Reprodução/Instagram/@janjalula)

A primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, foi recebida nesta quarta-feira (12) pelo papa Francisco no Vaticano, em Roma. O encontro aconteceu durante a agenda oficial de Janja na Itália, onde participa de reuniões sobre a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Em suas redes sociais, ela compartilhou a experiência e descreveu o momento como emocionante. "Toda vez que eu encontro com ele é sempre uma emoção", afirmou.

Durante a conversa com o pontífice, Janja expressou gratidão pelas orações de Francisco pela recuperação do presidente Lula (PT), que recentemente enfrentou problemas de saúde. A primeira-dama também comentou sobre o estado de saúde do papa e afirmou que ele está "bem, animado e sempre sorridente, enchendo nossos corações de esperança e amor".

Segundo o Metrópoles, Janja viajou para a Itália no último domingo (9), acompanhada do ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT). O foco da viagem é a participação em eventos da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa que visa fortalecer o combate à insegurança alimentar no mundo. Além disso, ela participa de uma reunião do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU).

A agenda internacional de Janja também inclui encontros com lideranças globais. Entre os compromissos previstos, está uma reunião com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa. O diálogo com chefes de Estado e representantes de organismos multilaterais reforça a importância da diplomacia social e da cooperação internacional para enfrentar desafios globais como a fome e a pobreza.

Ao longo dos últimos anos, Janja tem consolidado seu papel na articulação de pautas sociais e na representação do Brasil em agendas internacionais.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Alexandre Nardoni reata relacionamento com Anna Carolina Jatobá após 2 anos

Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni. Foto: Reprodução

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, condenados pelo assassinato de Isabella Nardoni em 2008, reataram e voltaram a ser um casal. Os dois haviam se separado em 2023, quando ela passou a cumprir pena em regime aberto.

Segundo Jorge Lordello, delegado aposentado e apresentador do programa “Operação de Risco”, da RedeTV!, afirmou que “eles se gostam”. Nardoni chegou a namorar com uma mulher chamada Patrícia no ano passado, mas a relação chegou ao fim.

Os dois se conheceram quatro anos antes do crime e tiveram dois filhos, que têm 20 e 18 anos atualmente. Ele foi condenado a 30 anos de prisão por matar a filha, já cumpriu 16 anos da pena na Penitenciária II, em Tremembé (SP), e recebeu progressão de pena.

Anna Carolina, madrasta de Isabella Nardoni, foi condenada a 26 anos de prisão pelo Tribunal do Júri e passou ao regime aberto há cerca de dois anos.

Fonte: DCM

Filho de Lira ganha cargo público e salário de R$ 8 mil aos 18 anos


Alvinho Lira, Benedito Lira, que faleceu em janeiro, e Henrique Alves Pinto, novo prefeito de Barra de São Miguel (AL). Foto: reprodução

Álvaro Lira, de 18 anos, filho do deputado federal e ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), foi nomeado Gestor Administrativo na prefeitura de Barra de São Miguel, cidade do interior de Alagoas. Conhecido como Alvinho, o jovem irá receber um salário de R$ 8 mil e trabalhará diretamente com o prefeito Luiz Henrique Alves Pinto (PP).

A nomeação ocorre após a morte do avô de Álvaro, Benedito Lira, que governava o município e faleceu no dia 14 de janeiro, aos 82 anos.

Durante a campanha eleitoral, Álvaro acompanhou o avô em quase todas as agendas, o que já indicava sua aproximação com a vida pública. Na cerimônia de posse de Benedito Lira, realizada em 1° de janeiro, Arthur destacou a atuação do filho, agradecendo por ele ter sido os “olhos e ouvidos” da campanha e as “pernas de meu pai”. A nomeação de Álvaro foi celebrada por ele mesmo nas redes sociais, onde compartilhou imagens de sua participação em eventos oficiais da prefeitura.

Segundo a Prefeitura de Barra de São Miguel, Álvaro atuará no gabinete do prefeito, fazendo a articulação com os secretários municipais. Em nota, o jovem afirmou que o cargo é “uma forma de retribuir, com trabalho e dedicação, a confiança que a população depositou em seu avô nas últimas eleições”. Antes de assumir a função, Álvaro foi organizador e diretor de uma vaquejada promovida no Parque e Haras Arthur Filho, de propriedade de seu pai, em dezembro de 2024.

Fonte: DCM

“Quando acabar o mandato vocês vão pedir: ‘Lulinha, fica'”, diz presidente a prefeitos

 

O presidente Lula durante discurso no Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, nesta terça (11). Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O presidente Lula afirmou que políticos vão pedir “Lulinha, fica” quando seu mandato chegar ao final. A declaração foi dada nesta terça (11) durante evento Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, que reúne gestores municipais de todo o país.

“Eu sou muito humilde, mas eu duvido que na história desse país houve um presidente que já cuidou dos prefeitos como eu cuidei em todos os mandatos. E quando acabar o mandato vocês vão dizer: ‘Lulinha, fica. Porque nós precisamos de um presidente'”, afirmou o petista.

O evento foi coordenado pela Secretaria de Relações Institucionais da Presidência (SRI) e serve para fortalecer o diálogo entre os municípios e o governo federal. Em seu discurso, Lula ainda disse que cidade lideradas por prefeitos da oposição não receberão tratamento diferente.

“Não haverá hipótese alguma de um Banco do Brasil, BNDES deixar de atender alguém por questão ideológica. Nós sabemos como a oposição é tratada nesse país e não faz muito tempo”, prosseguiu, dizendo que “nenhum prefeito e prefeita será discriminado por não ser do seu partido”.

Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
O evento também foi capitaneado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) e contou com a presença dos prefeitos de Recife, João Campos (PSB), e do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD).

Além de Lula, também estiveram no evento os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), e a maior parte dos ministros do governo.

Fonte: DCM

Pacote de corte de gastos conterá despesas em R$ 34 bi neste ano

Do total, R$ 19 bi vêm de economia e R$ 15 bi vão tapar pressões

Ministro Fernando Haddad 29/01/2025 REUTERS/Adriano Machado (Foto: Adriano Machado / Reuters)

Agência Brasil - O pacote de corte de gastos aprovado pelo Congresso no fim do ano passado ajudará diminuirá as despesas em 2025 em cerca de R$ 34 bilhões, disse nesta terça-feira (11) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Desse total, R$ 19 bilhões virão de economias efetivas de gastos e R$ 15 bilhões servirão para tapar novas pressões de gastos.

O ministro apresentou a nova estimativa ao voltar de reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO), no Palácio do Planalto. Além de Haddad, a JEO reúne os ministros do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; da Casa Civil, Rui Costa; e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

Ao apresentar o pacote, no fim de novembro, o governo tinha anunciado que a economia em 2025 ficaria em torno de R$ 30 bilhões: R$ 15 bilhões de cortes efetivos de gastos e R$ 15 bilhões para cobrir novas pressões de gastos, como crescimento vegetativo do número de beneficiários de programas sociais, ampliações de programas e alta da inflação.

Segundo Haddad, os novos números serão apresentados ao senador Angelo Coronel (PSD-BA), relator do projeto do Orçamento de 2025. “Na verdade, foram poupados pouco mais de R$ 19 bilhões. Hoje, eu vi a conta fechada pelo Planejamento. Então, nós vamos levar para o relator essa conta”, declarou Haddad.

Sem ter sido aprovado no fim do ano passado, o projeto do Orçamento de 2025 deve ser votado pelo Congresso após o carnaval. O governo terá de enviar uma mensagem modificativa à Comissão Mista de Orçamento para incluir os novos números.

A reunião da JEO nesta terça, explicou Haddad, teve como objetivo readequar o projeto do Orçamento de 2025 ao pacote de gastos aprovado em dezembro pelo Congresso. “Temos que ajustar o Orçamento às leis que foram aprovadas depois que o projeto foi encaminhado, para manter uma peça orçamentária equilibrada. Tanto do ponto de vista das pressões pós-encaminhamento, pressões de ampliação de algum programa, em virtude da lei, quanto das medidas que o Congresso aprovou”, disse.

Pé-de-Meia

O ministro voltou a comentar o bloqueio de R$ 6 bilhões no programa Pé-de-Meia. Segundo Haddad, o governo está confiante em um acordo para reverter a medida, após a reunião da segunda-feira com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes.

“Eu acredito que a conversa que aconteceu foi boa. Nós apresentamos nossos argumentos sobre a validade da lei aprovada quase por unanimidade no Congresso, mas estamos dispostos a ouvir os técnicos e ministros para adequar, se for a necessidade. Mas há uma lei aprovada que está sendo cumprida”, declarou.

Após o encontro com Haddad nesta segunda, Nardes disse que o governo terá de ajustar o Orçamento de 2025 para desbloquear o Pé-de-Meia, programa que que paga R$ 2 mil por aluno de baixa renda do ensino médio. Nesta quarta-feira (12), o plenário do TCU deverá julgar recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) que pede a liberação dos recursos, mas existe a possibilidade de um acordo porque o TCU vai “modular” a decisão de janeiro.

Por meio da modulação, o TCU pode, por exemplo, adiar o início da obrigatoriedade da passagem dos recursos do Pé-de-Meia pela conta única do Tesouro Nacional. A exigência pode começar a ser aplicada após a aprovação do Orçamento de 2025. Originalmente, a equipe econômica defendia que o programa entrasse no Orçamento apenas em 2026.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Lula participa de encontro com prefeitos e intensifica diálogo visando fortalecimento nos municípios

Presidente participa de encontro nacional para estreitar laços com gestores municipais e reforçar cooperação federativa

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante abertura do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Brasília - DF (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta terça-feira (11), da abertura do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O evento, que se estende até o dia 13 de fevereiro, reúne gestores municipais de todo o país com o objetivo de fortalecer a parceria entre o governo federal e as prefeituras. As informações são do portal Sputnik.

Durante seu discurso, Lula enfatizou o compromisso com uma gestão republicana e apartidária, garantindo que todos os municípios terão acesso aos programas e recursos disponíveis, independentemente da filiação política dos prefeitos. "Quero que vocês tenham a confiança e a certeza absoluta de que, enquanto eu for Presidente da República, nenhum prefeito ou prefeita será discriminado por não ser do meu partido, porque não votou em mim ou porque falou mal de um ministro. Todos têm direito, porque todos foram eleitos e representam o povo. Fazemos a coisa não para o governador ou para o prefeito, mas para o povo da cidade que votou democraticamente", afirmou.

O encontro, promovido pelo governo federal e coordenado pela Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (SRI), visa aproximar ministérios e órgãos governamentais dos municípios, facilitando o acesso a informações essenciais, ferramentas e recursos para os novos gestores. A programação inclui mais de 170 atividades, como plenárias, oficinas e debates temáticos voltados ao aprimoramento da gestão municipal.

Analistas políticos observam que essa iniciativa pode ser uma estratégia de Lula para ampliar sua projeção nos municípios, especialmente com vistas às eleições de 2026. Ao estreitar laços com prefeitos de diferentes espectros políticos, o presidente busca consolidar uma base de apoio mais ampla e diversificada.

O evento também destaca a importância da capacitação dos gestores na captação de recursos e na implementação de políticas públicas inovadoras, inclusivas e sustentáveis. "Este país só será desenvolvido se as cidades forem desenvolvidas", ressaltou Lula, enfatizando a relevância da cooperação entre os entes federativos para o progresso nacional.

Com a presença de mais de 20 mil participantes, o Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas reforça o compromisso do governo federal em fortalecer o pacto federativo e promover uma gestão pública eficiente e integrada, beneficiando diretamente a população brasileira.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

AGU pede que STF rejeite queixa-crime de Flávio contra Haddad por declaração sobre rachadinha

A queixa acusa o ministro de calúnia, difamação e injúria

      Flávio Bolsonaro

A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou, na segunda-feira (10), ao Supremo Tribunal Federal (STF) que rejeite a queixa-crime apresentada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) contra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

A queixa acusa o ministro de calúnia, difamação e injúria devido a declarações feitas por Haddad no mês passado. Em 15 de janeiro, ao anunciar a revogação da norma da Receita Federal sobre fiscalização de operações financeiras, Haddad criticou Flávio Bolsonaro, relembrando o suposto esquema de rachadinha que envolveu o senador quando ele era deputado estadual no Rio de Janeiro.

“As rachadinhas do Flávio foram combatidas porque a autoridade identificou uma movimentação absurda. Agora ele reclama da Receita? Ele não pode reclamar da Receita, ele foi pego pela Receita. Esse pessoal não pode ficar indignado com o trabalho sério da Receita”, afirmou.

“Esse pessoal que comprou mais de 100 imóveis com dinheiro de rachadinha não pode ficar indignado com um trabalho sério que a Receita está fazendo. O Flávio Bolsonaro, em vez criticar o governo, deve explicar como é que ele, sem nunca ter trabalhado, angariou um patrimônio espetacular.”

A AGU, liderada por Jorge Messias, argumenta que as declarações de Haddad foram feitas "no exercício legítimo da liberdade de expressão e no embate político", e não configuram ataque à honra de Flávio Bolsonaro. O órgão também destacou que as falas do ministro foram baseadas em dados divulgados pela imprensa.

Fonte: Brasil 247

Gonet faz ajustes finais e STF espera denúncia contra Bolsonaro e outros articuladores do golpe

Expectativa é de que a PGR fatie a denúncia, apresentando-a por lotes. Bolsonaristas esperam que Gonet poupe o ex-presidente em outras investigações

Paulo Gonet (à esq.) e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil I Divulgação )

A Procuradoria-Geral da República (PGR) está finalizando a denúncia contra Jair Bolsonaro (PL) por envolvimento na trama golpista que visava impedir a posse do presidente Lula (PT). De acordo com Malu Gaspar, do jornal O Globo, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, está nos ajustes finais do documento, que deverá ser apresentado antes do Carnaval.

A estratégia da PGR será fatiar a denúncia em diferentes lotes, priorizando inicialmente os principais articuladores da tentativa de golpe. O primeiro grupo deverá incluir Bolsonaro e o general Walter Braga Netto. Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que esse desmembramento facilitará o julgamento, permitindo que os casos sejam analisados separadamente e sem sobrecarga para o tribunal, relata também o jornal O Globo.

Jair Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal em novembro de 2024 por três crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e organização criminosa, com penas que podem somar 28 anos de prisão. O inquérito da PF tem 884 páginas e detalha a participação de Bolsonaro no planejamento e na execução do plano golpista. O documento afirma que ele "planejou, atuou e teve domínio de forma direta e efetiva" sobre as ações, que não se concretizaram por "circunstâncias alheias à sua vontade".

◎ O julgamento no STF - A expectativa é que a Primeira Turma do STF, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Flávio Dino e Cristiano Zanin, seja responsável por analisar a denúncia. Caso a acusação seja aceita, o tribunal abrirá uma ação penal contra os denunciados, dando início à fase de coleta de provas e depoimentos. O julgamento pode ocorrer entre setembro e outubro de 2025.

No STF, a expectativa é de que a denúncia seja apresentada pela PGR até o fim de fevereiro, com Moraes dando celeridade ao processo. Integrantes da Corte avaliam aumentar a frequência das sessões da Primeira Turma para acelerar a tramitação do caso.

Aliados de Bolsonaro temem desdobramentos - Parlamentares do PL, partido de Bolsonaro, esperam que a PGR use critérios diferentes nos três processos que envolvem o ex-presidente: a tentativa de golpe, a fraude na carteira de vacinação e o escândalo das joias sauditas. Embora admitam que a denúncia pelo golpe será dura, aliados torcem para que Gonet seja mais brando nos outros casos, segundo Bela Megale, do jornal O Globo.

No entanto, a Polícia Federal acredita que a PGR deve apresentar denúncias contra Bolsonaro em todas as frentes de investigação, seguindo as conclusões do inquérito. O cerco contra o ex-presidente se intensificou com a prisão de ex-assessores e militares ligados a seu governo, aumentando a pressão para que o caso seja julgado com rigor.

◎ Próximos passos - A PGR tem trabalhado com uma equipe exclusiva para revisar os documentos e fundamentar as denúncias. Durante suas férias em janeiro, Gonet revisou pessoalmente os autos do processo para garantir a robustez da acusação. O procurador-geral da República já apresentou 256 denúncias ao STF e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) desde que assumiu o cargo, sendo que 92,5% delas estão relacionadas aos atos de 8 de janeiro de 2023.

Com a iminente apresentação da denúncia, o futuro político e jurídico de Bolsonaro e seus aliados permanece incerto. Caso seja condenado, o ex-presidente poderá enfrentar anos de prisão e ficar inelegível por tempo indeterminado.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Inflação dos alimentos é explicada por menos oferta, diz IBGE

Café e tomate exerceram principais pressões alimentícias em janeiro

Mercado (Foto: Reuters/Pilar Olivares)

Bruno de Freitas Moura - Repórter da Agência Brasil
A menor oferta de produtos alimentícios como o tomate e a cenoura explicam a alta da inflação de alimentos apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro.

O índice divulgado nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o grupo alimentos e bebidas subiu 0,96% no mês, representando impacto de 0,21 ponto percentual (p.p.) no IPCA.

Apesar da alta, o resultado é uma desaceleração. Em dezembro, o grupo teve expansão nos preços de 1,18%.

Em janeiro, só o grupo transportes (alta de 1,3% e peso de 0,27 p.p.) subiu mais que os alimentos e bebidas. O IPCA como um todo fechou o primeiro mês do ano em 0,16%, o menor para o mês desde 1994, quando começou o Plano Real.

◉ Preocupação com preços - A inflação dos alimentos é um dos principais focos de preocupação do governo. Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse querer baixar o custo de vida da população.

De acordo com o IBGE, o grupo alimentação e bebida tem um peso mensal de 21,69% no custo de vida da população com rendimento até 40 salários mínimos.

O governo estuda também reduzir tarifa de importação para baratear alimentos.

◉ Produtos - Entre os itens apurados pelo IBGE, o que mais subiu em janeiro foi o de tubérculos, raízes e legumes, 8,19%. Em seguida figuram bebidas e infusões (2,96%), pescados (1,71%) e aves e ovos (1,69%).

O índice de difusão dos produtos alimentícios no IPCA de janeiro foi de 71%. Isso representa que de todos os subitens pesquisados, 71% tiveram aumento de preço.

Os pesquisadores do IBGE encontraram os maiores impactos no café moído (8,56% e impacto de 0,04 p.p.), tomate (20,27% e 0,04 p.p.) e cenoura (36,14% e 0,02 p.p.).

O gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves, explica que as altas desses produtos são explicadas por questões ligadas à quantidade produzida pelos agricultores.

“A cenoura tem uma concentração de produção em Minas Gerais, Bahia e Goiás enviando menos produto para o mercado, então teve uma redução na oferta”.

Quando um produto diminui a disponibilidade no mercado, e a procura por parte dos consumidores continua a mesma, a tendência é aumento do preço, efeito da chamada “lei de oferta e procura”.

◉ Clima - Gonçalves explicou que a produção de tomate foi influenciada ainda por questão climática.

“O tomate também teve problema de chuva muito intensa. Isso limitou um pouco a produção. Alguns frutos ficaram manchados, e janeiro teve esse problema de redução da produção”, afirmou o gerente da pesquisa.

Somado a isso, ele destaca que o produto está em período de fim de safra. “Isso já começa a trazer uma redução de oferta”.

Contextualizando que algumas culturas sofreram com problemas climáticos no ano passado, Gonçalves acrescenta que produtores que tiveram perdas podem também optar por não insistir no cultivo dos mesmos alimentos, diminuindo a oferta. “Às vezes os produtores têm prejuízo em algum tipo de cultura, então reduzem as produções nas próximas plantações”, ressalta.

O café, subitem alimentício que mais pressionou para cima a inflação, deve manter o preço em alta, de acordo com produtores. Nesse caso, além do clima ter afetado a produção, a maior demanda global também empurra os preços para o alto.

◉ Carnes sobem menos - Em relação às carnes, que subiram 0,36% em janeiro, patamar bem abaixo de meses anteriores, Fernando Gonçalves fez uma relação com a chegada do período de chuvas.

“Chuvas vieram, então começa a melhorar o pasto, isso tudo traz reduções no custo de produção, que podem influenciar nesse custo final da proteína”.

Em dezembro de 2024, a inflação das carnes tinha sido de 5,26%. Em novembro chegou a 8,02%.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem dito que a queda recente do dólar e a safra recorde de 2025 vão contribuir para conter a inflação dos alimentos.

De acordo com estimativas do IBGE, após redução em 2024, a safra nacional deve apresentar expansão de 10,2% em 2025.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Construção civil na Argentina registra queda de 27% em 2024

O número é o pior desempenho já registrado para o setor no mês analisado

Presidente da Argentina, Javier Milei, discursa em evento, em Montevidéu, no Uruguai - 06/12/2024 (Foto: REUTERS/Mariana Greif)

A construção civil da Argentina registrou uma queda histórica de 27% no acumulado dos últimos 12 meses, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). O número é o pior desempenho já registrado para o setor no mês analisado.

Além da retração na atividade, o número de empregos na construção civil também caiu. No início de 2023, cerca de 470 mil trabalhadores argentinos estavam empregados no setor, número que despencou para menos de 390 mil em dezembro.

De acordo com o Indec, a indústria do país também apresentou queda, encolhendo 9,4% em 2024. Entre os empresários industriais entrevistados pelo instituto, 40% acreditam que a demanda interna continuará igual, e 33% acham que piorará.

Fonte: Brasil 247