segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Ciro Nogueira confirma convite para que Gusttavo Lima se filie ao PP, mas candidatura ao Planalto depende de Bolsonaro

"Eu convidei para que ele se filiasse ao Progressistas, não já garantindo que ele seria candidato à presidência da República", disse o senador

Ciro Nogueira e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)

O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas (PP), demonstrou otimismo quanto à viabilidade da candidatura do cantor Gusttavo Lima nas eleições presidenciais de 2026. "É uma coisa que ele pode construir e eu espero que ele construa, que ele possa se viabilizar ou nessa eleição, ou em eleições subsequentes", afirmou Nogueira neste domingo (9), em entrevista à CNN Brasil.

O parlamentar também revelou que já havia convidado o sertanejo a se filiar ao Progressistas e destacou que o sucesso de uma eventual candidatura do sertanejo precisa do apoio de Jair Bolsonaro (PL). "Nessa eleição, fatalmente, para ele ter viabilidade, ele tem que ter o apoio do presidente Bolsonaro", disse. "Eu convidei para que ele se filiasse ao Progressistas, não já garantindo que ele seria candidato à presidência da República. Seria leviano de fazer essa coisa, até porque não depende só de mim, depende de construir, conquistar o apoio do partido e se tornar um candidato viável", ressaltou.

Além de ser cortejado pelo PP, Gusttavo Lima também tem sido alvo da cobiça de outras siglas, como o União Brasil e o PL, que também fizeram ofertas de filiação, desde que o cantor desista de sua candidatura à presidência e passe a mirar uma vaga no Senado. O Partido Liberal, em especial, propôs ao artista uma candidatura ao Senado, deixando claro que sua intenção de disputar a presidência não seria viável no momento.

A relação estreita do cantor com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e as especulações de que ele poderia ser uma peça estratégica para beneficiar a candidatura do político goiano também agitaram o cenário. O movimento de Gusttavo Lima foi visto com cautela por bolsonaristas, que temem que o sertanejo possa, eventualmente, abrir espaço para Caiado em um jogo político mais amplo.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Cresce o número de acidentes com aviões particulares no Brasil; entenda os motivos

O Brasil tem registrado um aumento significativo no número de acidentes envolvendo aeronaves de pequeno porte e uso particular

    Queda de avião em São Paulo (Foto: Agência Gov.BR)

O Brasil tem registrado um aumento significativo no número de acidentes envolvendo aeronaves de pequeno porte e uso particular. De acordo com dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), nos últimos dez anos, ocorreram 1.825 acidentes aéreos no país, sendo que 734 envolveram aviões particulares, representando 40,2% do total.

Em 2024, o país registrou o maior número de desastres aéreos com vítimas fatais da última década, totalizando 33 acidentes e 137 mortes. A maioria desses incidentes envolveu aeronaves de pequeno porte, particulares e agrícolas.

Especialistas apontam que a falta de manutenção adequada e falhas humanas estão entre as principais causas desses acidentes, além do aumento da frota nacional. Segundo o Cenipa, dos acidentes graves ocorridos entre 2010 e 2019 no setor particular, 32% tiveram como possível causa erro na manutenção da aeronave, enquanto 30% foram atribuídos a problemas no julgamento da pilotagem. Além disso, 38,59% dos acidentes graves ocorreram durante o pouso.

Ao portal UOL, Raul Marinho, diretor técnico da Associação Brasileira de Aviação Geral, explica que a regulação na aviação é proporcional ao risco que oferece à sociedade. Ele destaca que, no caso de voos particulares e agrícolas, grande parte das responsabilidades recai sobre o piloto, que é responsável por cuidar do avião, abastecer, checar a meteorologia, fazer o plano de voo e tomar todas as decisões na hora da decolagem e do pouso.

Diante desse cenário, especialistas recomendam que pilotos e proprietários de aeronaves particulares invistam em manutenção preventiva e busquem constante atualização e treinamento. Além disso, é fundamental seguir rigorosamente os protocolos de segurança e estar atento às condições meteorológicas antes de cada voo, visando reduzir o número de acidentes e garantir a segurança na aviação geral brasileira.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Governo Lula deve taxar big techs caso Trump confirme tarifas ao aço

A avaliação do governo brasileiro é de que uma resposta precisa ser dada aos americanos caso a elevação das tarifas seja confirmada

Presidente dos EUA, Donald Trump - 30/01/2025 (Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve taxar empresas de tecnologia caso o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, oficialize a elevação de até 25% nas tarifas sobre o aço e o alumínio de todos os países. O Brasil seria um dos países mais afetados pela medida de Trump, já que é o segundo maior exportador de aço para os EUA. As informações são da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

No governo brasileiro, a concretização do anúncio do governo americano é tratada com cautela, já que a avaliação é de que é melhor não abrir uma guerra comercial. No entanto, seria impossível fingir que nada está acontecendo, e uma resposta deve ser dada. Nesse sentido, autoridades do governo Lula avaliam que a taxação de big techs é uma das melhores alternativas.

Isso porque essa medida não seria algo improvisado, e já vem sendo discutida na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e por países como o Canadá, que já avançam na implementação. No Brasil, essa possibilidade já é discutida há meses e poderia ser implementada de forma imediata caso Trump acelere a sua guerra comercial.

Além disso, a taxação das big techs não prejudicaria os setores industriais brasileiros, uma vez que não se trata de taxar produtos importados dos EUA, medida tornaria os produtos mais caros e geraria um aumento na inflação. Inclusive, a taxação das empresas de tecnologia teria o apoio de gigantes da indústria e do varejo.

Entre as big techs que podem ser taxadas estão Amazon, Facebook, Instagram, Google e Spotify. O serviço de streaming de música, podcasts e vídeos, por exemplo, oferece serviços e tem diversos assinantes sem pagar impostos no Brasil.

O modelo adotado no Canadá adotou imposto sobre serviços digitais com alíquota de 3% sobre a receita obtida com serviços digitais que dependem de contribuições de engajamento, dados e conteúdo de usuários canadenses, além de vendas ou licenciamento de dados de usuários do país.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

VÍDEO – Funcionário se nega a participar de culto evangélico e é demitido

Funcionário foi demitido após se recusar a participar de culto evangélico fora do horário de expediente. Foto: reprodução
Um funcionário foi demitido após se recusar a participar de um culto evangélico fora do horário de expediente. A cena foi registrada em vídeo pelo próprio trabalhador e viralizou nas redes sociais.

Na gravação, um superior aborda o funcionário e questiona sua decisão de não participar do culto. “Se você não está bem para ficar em um culto, você não está bem para estar na empresa”, afirma o gestor. O trabalhador, então, reafirma que não permanecerá e deixa o local.

O vídeo provocou indignação entre internautas e se tornou um dos assuntos mais comentados no X, antigo Twitter, no último final de semana.


Fonte: DCM

Bolsonaro tenta barrar investigações no STF e se complica ainda mais; entenda

 

Jair Bolsonaro: ex-presidente tem acumulado derrotas no Supremo Tribunal Federal (STF) em suas tentativas de barrar investigações contra ele – Foto: Brenno Carvalho
Jair Bolsonaro (PL) tem acumulado derrotas no Supremo Tribunal Federal (STF) em suas tentativas de barrar investigações contra ele. A defesa tentou afastar o ministro Alexandre de Moraes da relatoria da apuração sobre a tentativa de golpe e anular investigações contra o ex-presidente, que foi indiciado, sobre fraude em cartões de vacina e desvio de joias.

A estratégia jurídica inclui ações como mandados de segurança e arguições de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), apresentadas pelo PP.

Três pedidos já foram negados, incluindo um recurso para anular a investigação sobre os cartões de vacina. A ministra Cármen Lúcia rejeitou essa solicitação, mantendo a validade das provas obtidas, que resultaram na prisão do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e na apreensão do celular de Bolsonaro.

Ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens – Foto: Reprodução
A anulação dessa investigação poderia gerar um “efeito cascata”, pois as demais apurações partiram de informações encontradas no celular de Cid. Uma ADPF semelhante já havia sido apresentada no ano passado, mas também foi recusada.

Embora essas ações tenham sido formalmente protocoladas pelo PP, foram assinadas pelos advogados de Bolsonaro e visavam beneficiar diretamente o ex-presidente.
Trama golpista

Outra tentativa de Bolsonaro foi remover Moraes da investigação sobre a trama golpista. O pedido foi negado em fevereiro de 2023 pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso.

A defesa recorreu, e o plenário manteve a decisão em dezembro, com apenas o ministro André Mendonça, indicado pelo ex-presidente, votando a favor da remoção de Moraes. Um novo pedido semelhante foi feito após a operação da PF que indiciou Bolsonaro e outras 39 pessoas.

Além das tentativas mais amplas, a defesa fez pedidos para ter acesso à delação de Cid, recuperar o passaporte de Bolsonaro e retomar contato com outros investigados. Todos foram negados. A ação sobre a investigação das joias foi arquivada, enquanto o recurso sobre os cartões de vacina será analisado pelo plenário virtual. Já o caso do golpe ainda aguarda decisão de Luiz Fux.

Fonte: DCM

PL traça estratégia eleitoral visando 2026 com foco em emendas e Comissão de Saúde

Com metade dos R$ 11,5 bilhões destinados a emendas reservada para as comissões de saúde da Câmara e do Senado, legenda busca fortalecer base municipal

Presidente do PL, Valdemar Costa Neto - 08/11/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O Partido Liberal (PL), liderado por Valdemar Costa Neto, tem focado em uma estratégia de fortalecimento das bases locais, visando as eleições gerais de 2026. A prioridade dada às comissões da Câmara dos Deputados, especialmente a Comissão de Saúde, reflete um movimento para além das questões ideológicas e de costumes. Segundo o jornal O Globo, o PL, com a maior bancada na Câmara, composta por 92 deputados, garantiu o direito de escolher as duas primeiras comissões de sua preferência, e a Comissão de Saúde, com seu enorme potencial de distribuição de emendas, se destaca como a principal aposta.

Com um total de R$ 11,5 bilhões destinados às emendas parlamentares no orçamento de 2025, sendo metade desse valor reservada para as comissões de saúde da Câmara e do Senado, o PL vê a comissão como um trunfo para garantir apoio dos prefeitos e expandir sua força política local. A distribuição de emendas pode ser um diferencial estratégico para o partido, já que os valores exatos ainda estão sendo definidos na Lei Orçamentária Anual (LOA), que será votada após o Carnaval.

Além da Comissão de Saúde, o PL mantém a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) como uma das suas prioridades, apesar de um acordo entre partidos sobre a rotatividade do comando dessa comissão, estabelecido desde a gestão de Arthur Lira (PP-AL). O líder do PL, Sostenes Cavalcante (RJ), defende que a comissão seja novamente comandada pelo partido, alegando que têm "direito" ao cargo. Ele afirma que fará uma "briga" política para assegurar a CCJ, uma das mais influentes da Casa.

Após as escolhas iniciais do PL, o PT, com sua bancada de 80 deputados, terá a preferência para a escolha de comissões, antes que a vez do PL volte a ser chamada. Além da Comissão de Saúde e da CCJ, o PL está de olho em outras comissões-chave, como a de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Creden) e a de Segurança Pública da Câmara. No Senado, Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também comandará a Comissão de Segurança Pública, após acordo com Davi Alcolumbre (União-AP), presidente da Casa.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

'São 45 anos de luta, resistência e conquistas que mudaram o Brasil e a vida do povo', diz Gleisi sobre aniversário do PT

“O mais importante é renovarmos nosso compromisso com a classe trabalhadora e com o povo brasileiro”, declarou a presidente do partido

    Gleisi Hoffmann (Foto: Divulgação/pt.org.br)

O Partido dos Trabalhadores (PT) celebra, nesta segunda-feira (10), seus 45 anos de existência. Fundado em 1980, em meio à redemocratização do Brasil, o partido se consolidou como uma das principais forças políticas do país, tendo governado a nação em diferentes períodos e implementado políticas públicas que impactaram milhões de brasileiros.

Em um vídeo comemorativo publicado nas redes sociais, a presidente nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR), destacou a trajetória de luta, resistência e conquistas da legenda ao longo de mais de quatro décadas. “São 45 anos de luta, resistência e conquistas que mudaram a história do Brasil e a vida de milhões de pessoas em nosso país”, afirmou.

Para a líder petista, a data é um marco não apenas para celebrar o passado, mas também para reafirmar os compromissos históricos do partido com a classe trabalhadora e com o povo brasileiro. “O mais importante é renovarmos nosso compromisso com a classe trabalhadora e com o povo brasileiro”, disse Gleisi.

Criado a partir da união de movimentos sindicais, sociais e intelectuais progressistas, o PT nasceu com o objetivo de representar os trabalhadores e as camadas populares, defendendo pautas como justiça social, distribuição de renda e fortalecimento da democracia. Ao longo dos anos, o partido se tornou referência na defesa dos direitos dos mais pobres e na luta contra a desigualdade.

“Provamos que um presidente nascido do povo e forjado nas lutas dos trabalhadores era e ainda é capaz de governar este país melhor do que havia sido antes”, declarou Gleisi, referindo-se ao presidente Lula (PT), principal liderança da sigla e atual mandatário do país.

Durante seus governos, o PT implementou programas sociais como o Bolsa Família, responsável por tirar milhões de brasileiros da extrema pobreza, além de políticas de valorização do salário mínimo, ampliação do acesso à educação superior e fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

Gleisi ressaltou que o compromisso do PT com a democracia sempre se manifestou na prática, por meio de políticas voltadas para a inclusão social e o combate às desigualdades estruturais do país. “Nosso compromisso com a democracia sempre se expressou de maneira concreta na luta por melhores salários e geração de empregos, pela reforma agrária, pelo direito à saúde, educação, moradia, segurança pública, à cultura e à vida com dignidade. Contra a fome, a pobreza, a desigualdade e todas as faces de discriminação em nosso país que atingem a população negra, as mulheres, os indígenas, as pessoas LGBTQIA+”, pontuou.

A dirigente petista também lembrou os desafios enfrentados pelo partido nos últimos anos, incluindo perseguições políticas e tentativas de criminalização da legenda e de seus líderes. Para ela, a resiliência do PT é fruto da força de sua base militante. “Nossos governos têm as marcas das grandes transformações. Foi por isso que conseguimos vencer a mais violenta campanha de destruição de um partido político e sua maior liderança já vista em toda a história. E não teríamos vencido sem a resistência e coragem de nossa extraordinária militância, que é a alma viva do PT”, afirmou.

“Seguiremos firmes na defesa de um Brasil mais justo, democrático e igualitário, com políticas públicas que garantam dignidade para todos os brasileiros”, concluiu Gleisi Hoffmann.
Fonte: Brasil 247

Aliados de Bolsonaro esperam denúncia da PGR antes do Carnaval

STF deseja julgar o envolvimento de Bolsonaro na tentativa de golpe ainda em 2025

Jair Bolsonaro em São Paulo - 25/03/2024 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

Aliados de Jair Bolsonaro (PL) esperam a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) envolvendo o inquérito do golpe para antes do Carnaval, informa a jornalista Andréia Sadi, do g1. A expectativa do Supremo Tribunal Federal (STF) vai no mesmo sentido. A Corte deseja julgar o caso ainda neste ano para evitar tumultos nas eleições de 2026.

Os ministros do STF esperam que a denúncia da PGR venha fatiada, agilizando o processo Além disso, os magistrados contarão com a atuação de juízes auxiliares para agilizar as oitivas.

Diante deste cenário, aliados de Bolsonaro já se preparam para uma possível prisão do ex-presidente, e prometem repetir a estratégia utilizada pelo PT em 2018, quando Lula foi preso injustamente pela Lava Jato. A ideia dos bolsonaristas é manter a candidatura presidencial de Bolsonaro até a data limite para gerar uma mobilização popular, travando a discussão sobre quem será o seu sucessor na direita.

Além da denúncia, os advogados de Bolsonaro esperam a análise do material apreendido durante a prisão do general Walter Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice na chapa presidencial com Bolsonaro em 2022. Existe maior expectativa para saber o que foi encontrado com o coronel Peregrino, que foi alvo de busca e apreensão.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Esquerda reage e Luisa González vai disputar o 2° turno contra Daniel Noboa no Equador

 

Luisa González e Daniel Noboa disputarão o segundo turno da eleição presidencial no Equador – Foto: Reprodução
O Equador terá um segundo turno para definir seu próximo presidente. O atual chefe de Estado de extrema-direita, Daniel Noboa, e a candidata da esquerda, Luisa González, disputarão a votação decisiva em 13 de abril. Noboa começou a apuração na liderança, mas González reduziu a diferença, tornando a disputa mais equilibrada do que o previsto.

Com mais de 88% das urnas apuradas, o presidente somava 44,3% dos votos, enquanto a rival alcançava 43,8%, uma diferença inferior a 50 mil votos. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) informou que a participação dos eleitores foi de 82,3%. Outros candidatos ficaram distantes da briga pelo segundo turno.

O resultado fortalece a oposição liderada por Rafael Correa, ex-presidente do país. “Foi um triunfo”, afirmou Maria Cristina Bayas, professora da Universidade das Américas, em Quito. Pesquisas previam uma vantagem maior para Noboa, mas o apoio à candidatura de González cresceu nos últimos dias.

A eleição ocorreu sob forte esquema de segurança. Noboa votou na cidade de Olon, acompanhado por militares armados, enquanto González registrou seu voto em Canuto, também cercada por agentes. A crise da violência, impulsionada pelo narcotráfico, tem sido um dos principais desafios do país. O aumento da criminalidade afetou a população e o turismo, tornando a segurança um dos temas centrais da campanha.

Noboa, que assumiu o cargo em outubro de 2023, tenta se manter no poder com um discurso inflamado. González, por outro lado, defende políticas sociais e econômicas para enfrentar os problemas nacionais.

A candidata presidencial do Equador, Luisa Gonzalez, vota durante as eleições presidenciais e parlamentares, em Canuto, Equador, em 9 de fevereiro de 2025 – Foto: Reuters

Fonte: DCM


UE promete represálias após aumento de 25% nas taxas sobre aço e alumínio anunciado por Trump

 

Trump anuncia tarifas de 25% sobre alumínio e aço importados pelos EUA a partir de segunda REUTERS – Lee Jae Won

Por Loubna Anaki, em RFI

“A UE não vê motivos para a imposição de tarifas sobre suas exportações. Protegeremos os interesses das empresas, funcionários e consumidores europeus contra medidas injustificadas”, diz o comunicado.

“Quando se trata de defender nossos interesses, não hesitamos”, declarou mais cedo o ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Noël Barrot, em entrevista ao canal de TV TF1. Ele não deu detalhes sobre as medidas de retaliação previstas pela UE, mas “garantiu” aos países membros que o bloco acionaria os mecanismos que permitem adotá-las “o mais rápido possível”.

O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu aos europeus que estejam “prontos” para responder à possível aplicação de tarifas por Trump, durante uma entrevista transmitida no domingo pelo canal americano CNN, gravada na quinta-feira. “Acho que temos que estar prontos para reagir. Mas acho que, mais do que isso, a UE deve estar pronta para defender o que quer e precisa”, afirmou Macron.

“Observando a situação, minha primeira pergunta para os Estados Unidos é: qual é o seu primeiro problema? É a UE? Não acho que seja. Seu primeiro problema é a China”, disse o presidente francês, lembrando que a UE era “aliada” dos Estados Unidos.

“Se você quer que a Europa invista mais e se envolva em segurança e defesa, acho que é do interesse dos Estados Unidos não atacar a Europa e não ameaçá-la com tarifas”, acrescentou o presidente francês. Ele também alertou para as consequências das medidas para os americanos. “Se você impor tarifas a vários setores, isso levará a um aumento dos preços e criará inflação nos Estados Unidos”, detalhou.

O presidente dos EUA critica há muito tempo as tarifas de 10% cobradas pela União Europeia sobre as importações de veículos americanos e os Estados Unidos impõem um imposto de 2,5% sobre os veículos importados da UE.

Durante seu primeiro mandato, entre janeiro de 2017 e janeiro de 2021, Trump já havia introduzido tarifas de 25% sobre as importações de aço e 10% sobre as importações de alumínio, antes de conceder isenções, com base em cotas, a vários parceiros comerciais, incluindo Canadá, México e Brasil.


Tarifa sobre produtos chineses entrará em vigor

O presidente americano fez o anúncio neste domingo a bordo do voo para Nova Orleans, onde assistiu à final do Super Bowl. “Todo o aço que chegar aos Estados Unidos terá 25% de tarifas”, declarou. Trump já tinha dado a entender que a União Europeia deveria ser afetada em breve por tarifas alfandegárias. “A UE nos tratou muito mal”, declarou à imprensa no final de janeiro.

O republicano acrescentou que as mesmas tarifas serão aplicadas para as importações de alumínio. O presidente americano também disse que vai anunciar na “terça ou quarta-feira” a “taxação recíproca” de impostos alfandegários de produtos que entram nos Estados Unidos, que serão taxados da mesma forma que os itens americanos no exterior.

“Se somos taxados com 130%, isso não pode continuar assim”, frisou. “Isso não afetará todos os países, já que alguns nos impõem as mesmas tarifas. Mas, para aqueles que se beneficiam dos Estados Unidos, vamos devolver o ‘favor'”, alfinetou. A partir de terça-feira, por exemplo, os produtos da China terão uma taxa adicional de 10%. Pequim respondeu adotando tarifas específicas sobre certos produtos americanos a partir de 10 de fevereiro.

De acordo com dados do governo e da federação da indústria americanoos, a maioria das importações de aço dos EUA vem do Canadá, Brasil e México, seguidos pela Coreia do Sul e o Vietnã. O Canadá também é, de longe, o maior fornecedor de alumínio para os Estados Unidos.

Canadá reage ao anúncio

Uma fonte do governo em Ottawa disse na noite deste domingo que o Canadá não reagiria ao anúncio de Trump até que tivesse mais informações ou um decreto do presidente dos EUA.

O ministro da Inovação do Canadá disse que “o aço e o alumínio canadenses apoiam setores essenciais nos Estados Unidos, que incluem defesa, construção naval e automotivo, que “fortalecem a competitividade e a segurança norte-americanas.” “Continuaremos a defender o Canadá, nossos trabalhadores e nossas indústrias”, acrescentou François-Philippe Champagne na rede social X.

Em entrevista à Fox News, Trump disse que não estava satisfeito com as medidas tomadas até agora pelo Canadá e pelo México para impedir o fluxo de drogas e migrantes ilegais para os Estados Unidos – uma das condições estabelecidas para que seus dois vizinhos evitem a entrada em vigor das tarifas em 1º de março.

O presidente dos EUA concedeu a Ottawa e à Cidade do México, no início do mês, um adiamento de última hora depois de assinar uma ordem executiva que prevê tarifas de até 25% sobre seus produtos.

Fonte: DCM com RFI

VÍDEO – Bolsonaro aparece no estádio e racha torcida do Palmeiras: ‘Vai ser preso’ vs. ‘mito’

 

Jair Bolsonaro. Foto: Divulgação
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) causou polêmica ao marcar presença no estádio Mané Garrincha, em Brasília, para acompanhar o jogo entre Água Santa e Palmeiras, válido pela 8ª rodada do Campeonato Paulista. Sua presença gerou uma forte reação da torcida, dividindo opiniões antes do início da partida.

Ao chegar ao estádio, Bolsonaro foi recebido com uma mistura de aplausos e vaias por parte dos torcedores. Parte da torcida o saudou com gritos de “mito”, demonstrando apoio ao ex-presidente. No entanto, outro grupo de torcedores não hesitou em expressar seu desagrado, gritando “uh, vai ser preso”, em referência às questões jurídicas envolvendo dele.

A visita de Bolsonaro ao estádio Mané Garrincha não é a primeira vez que o ex-presidente se envolve em polêmicas em eventos esportivos. Na semana passada, durante um clássico carioca, ele também foi vaiado pela torcida, com a mesma frase “vai ser preso” sendo repetida.

O ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, durante a partida entre Vasco e Fluminense. Foto: Reprodução
Em 2018, Bolsonaro esteve presente no Allianz Parque, onde os jogadores do Palmeiras comemoraram o título de campeão brasileiro. Na ocasião, o então presidente eleito entregou as medalhas aos atletas e até ergueu o troféu junto aos jogadores.

A partida entre Água Santa e Palmeiras foi marcada pela decisão da equipe de Diadema de vender o mando de campo, transferindo o jogo para Brasília. A venda teve como objetivo aumentar a arrecadação financeira, com a expectativa de atrair mais torcedores palmeirenses. Apesar de buscar uma recuperação no campeonato, o time de Diadema optou pela estratégia financeira, priorizando o lucro gerado pela presença dos fãs do Palmeiras no estádio.

Confira alguns vídeos:

 

Fonte: DCM

VÍDEO: Janaína Paschoal perde o controle com pergunta sobre impeachment de Dilma

 

Janaína Paschoal em entrevista. Foto: Reprodução
No dia 7 de fevereiro de 2025, o canal My News exibiu um debate acalorado entre o professor de Direito Constitucional e ex-deputado Maurício Rands e a advogada Janaína Paschoal, coautora do processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff. A conversa girou em torno do impacto do impeachment no cenário político brasileiro, sobretudo a possibilidade de que ele tenha aberto espaço para o governo de Jair Bolsonaro.

Logo no início, Rands perguntou se Janaína se arrependia de “ter ajudado a deflagrar esse período recente da história do Brasil, em que o Presidente da República, seus generais e seus ministros passaram quatro anos tentando um golpe de Estado contra as instituições democráticas do país”. Diante da questão, Janaína respondeu de forma abrupta: “Inquisidor, sem orgulho, faria tudo de novo.”

Em seguida, a advogada elevou o tom. Em determinado momento, disparou: “Dobra a sua língua para falar comigo. Dobra.” Rands tentou prosseguir, mas foi interrompido novamente, enquanto Janaína insistia em rejeitar qualquer arrependimento sobre sua atuação no processo de impeachment de Dilma.

A certa altura, a deputada chegou a chamar a abordagem de “vergonhosa”, alegando que estava sendo tratada como “inquisidora”. Já Maurício Rands, sem perder a calma, reiterou que participava do debate em tom de respeito. Ele ressaltou que “sempre dialoga de forma educada”, mas que, naquela ocasião, “não foi correspondido”.

Apesar do tumulto, Janaína manteve a defesa de sua participação no impeachment, reforçando a ideia de que a “esquerda é por princípio autoritária” e negando ter qualquer responsabilidade na ascensão do governo bolsonarista.

Fonte: DCM

Alcolumbre buscará acordo com o STF sobre emendas parlamentares

O presidente do Senado é um defensor das emendas e vê as mudanças no instrumento com cautela

     Davi Alcolumbre (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), já tem conversas marcadas com representantes do Supremo Tribunal Federal (STF) para tratar sobre o impasse envolvendo o repasse de emendas parlamentares. Uma ação relatada pelo ministro Flávio Dino tem imposto novas regras de transparência e rastreabilidade na execução das emendas. As informações são da CNN Brasil.

Alcolumbre é conhecido por ser um dos maiores defensores da utilização das emendas e vê essas mudanças com cautela, uma vez que muito de seu poder na Casa decorre justamente do controle sobre esses recursos. Segundo aliados de Alcolumbre, o objetivo do parlamentar é tentar um acordo com o STF antes da Audiência de Contextualização e Conciliação, marcada para o dia 27 de fevereiro, que avaliará se o Congresso tem cumprido as determinações da Corte sobre o tema.

No Congresso, a questão também está sendo discutida com outros líderes. Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara, já iniciou diálogos com parlamentares sobre possíveis soluções para a situação. Além das novas regras de transparência e rastreabilidade, há ainda uma crescente preocupação com as investigações em curso no STF sobre a utilização indevida das emendas.

Entre os dias 20 de agosto de 2024 e 31 de janeiro de 2025, o MPF instaurou 229 procedimentos administrativos para fiscalizar repasses de emendas realizadas a 224 cidades de oito estados, envolvendo ao menos 114 parlamentares. O caso que mais tem gerado apreensão é o da operação Overclean, conduzida pelo ministro Nunes Marques, que investiga irregularidades envolvendo o empresário José de Marcos Moura, conhecido como “Rei do Lixo”, e seu possível vínculo com o deputado federal Elmar Nascimento (BA), líder do União Brasil na Câmara.

Essas investigações podem se intensificar no próximo dia 25 de fevereiro, quando a Primeira Turma do STF irá julgar a primeira denúncia do "pacote" de investigações sobre desvios de emendas parlamentares. A expectativa no Congresso é grande em relação a esse julgamento, que poderá definir rumos importantes para o controle das emendas.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Veja quais empresas brasileiras serão afetadas pelas tarifas de Trump

Medidas dos EUA elevam impostos sobre o aço importado, impactando diretamente siderúrgicas brasileiras



O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, anunciou novas tarifas sobre a importação de aço, afetando diretamente a indústria siderúrgica brasileira. A decisão inclui sobretaxas e limites de exportação para produtos siderúrgicos, com o objetivo de proteger a produção americana da concorrência estrangeira.

A medida impacta grandes siderúrgicas brasileiras como Gerdau, Usiminas e CSN, que têm os Estados Unidos como um de seus principais mercados de exportação. Com a nova política tarifária, essas empresas podem enfrentar restrições para manter suas vendas no país norte-americano, o que pode comprometer sua competitividade e afetar seus planos de investimento.

Atualmente, o Brasil é um dos maiores fornecedores de aço para os EUA, exportando principalmente produtos semiacabados usados pela indústria americana. A decisão de Trump se baseia na justificativa de que o aumento das importações ameaça a segurança nacional dos EUA, argumento que já foi utilizado em medidas anteriores contra parceiros comerciais.

Além das siderúrgicas, indústrias consumidoras de aço no Brasil também podem ser afetadas, pois a redução das exportações pode gerar impactos no setor e no emprego. O governo brasileiro avalia estratégias para minimizar os danos e pode buscar negociações para reverter ou amenizar as tarifas impostas.

Fonte: Brasil 247

Brasil já é o segundo maior fornecedor de aço para os Estados Unidos

País superou México e só fica atrás do Canadá



Em 2024, o Brasil consolidou-se como o segundo maior fornecedor de aço para os Estados Unidos, superando o México e ficando atrás apenas do Canadá. O aço brasileiro representou 15,5% das importações totais dos EUA no setor, enquanto o México contribuiu com 14,7%. O Canadá manteve a liderança, fornecendo 25,3% do aço importado pelos norte-americanos.

A ascensão do Brasil nesse ranking ocorre em um contexto de mudanças significativas no comércio global de aço. A imposição de tarifas adicionais pelos Estados Unidos sobre o aço chinês, visando proteger a indústria doméstica contra práticas consideradas desleais, levou a uma reconfiguração dos fluxos comerciais. Com isso, países como o Brasil e o México ampliaram sua participação no mercado norte-americano.

No entanto, essa dinâmica pode sofrer alterações em 2025. O governo dos EUA anunciou a intenção de revisar suas políticas comerciais, incluindo a possível implementação de novas tarifas sobre o aço importado. Essas medidas podem impactar significativamente os principais fornecedores, incluindo o Brasil, que atualmente desfruta de isenções tarifárias em certos produtos siderúrgicos.

A lista dos principais fornecedores de aço para os Estados Unidos em 2024 é composta por:

1. Canadá: 25,3%

2. Brasil: 15,5%

3. México: 14,7%

4. Coreia do Sul: 9,8%

5. Rússia: 5,1%


Esses cinco países juntos responderam por 70,4% das importações de aço pelos EUA no ano passado.

O setor siderúrgico brasileiro deve acompanhar atentamente as próximas decisões da administração norte-americana, avaliando estratégias para mitigar possíveis impactos e manter sua competitividade no mercado internacional.

Fonte: Brasil 247