Veículo com placa clonada e sinais de adulteração foi apreendido pela PRF na BR-101, em Alagoinhas
(Foto: Reprodução)
No último sábado (8), agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) prenderam em flagrante um homem de 47 anos na BR-101, em Alagoinhas, Bahia, após constatarem que o veículo que ele conduzia havia sido furtado em 2022. O caso foi reportado pela CNN Brasil.
Durante uma fiscalização de rotina no km 104 da rodovia, os policiais avistaram um Volkswagen Gol preto estacionado na faixa de domínio. Ao realizarem a vistoria, identificaram sinais de adulteração no chassi e no motor. Após verificações, descobriram que o carro possuía uma placa clonada de outro veículo da mesma marca e modelo e que havia sido furtado em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador.
O veículo chamava atenção por exibir no vidro traseiro um adesivo com a frase "Foi Deus que me deu". Enquanto os agentes realizavam a inspeção, o homem se aproximou e se identificou como proprietário do automóvel. Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Alagoinhas, onde foi autuado em flagrante pelo crime de receptação, conforme o artigo 180 do Código Penal.
Polícia Federal apura manipulação no orçamento e possível interferência de lobistas nas emendas parlamentares
Arthur Lira (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)
A Polícia Federal ouve nesta semana o depoimento de parlamentares sobre uma possível irregularidade feita pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para liberar R$4,2 bilhões em emendas. Nesta terça-feira (11), será ouvido o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG). Na semana passada, foram ouvidos os deputados José Rocha (União-BA) e Adriana Ventura (Novo-SP). As informações são da CNN Brasil.
Um inquérito aberto pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), busca apurar se Lira manipulou o orçamento, interferindo nas emendas de comissão, dificultando a transparência e beneficiando seu reduto eleitoral. A investigação tomou impulso após falas públicas de parlamentares que levantaram suspeitas sobre uma possível "manobra" do ex-presidente da Câmara.
De acordo com fontes da CNN, os depoimentos dos parlamentares têm sido um dos primeiros passos da PF para elucidar os fatos. A deputada Adriana Ventura, por exemplo, relatou a falta de uma deliberação colegiada sobre as emendas de comissão, apontando que as decisões "vinham de cima", sem discussões efetivas nas comissões. Em entrevista à revista Piauí, a parlamentar afirmou: "A lista chega pronta, o presidente da comissão assina, e ponto. Isso não é deliberado na comissão, é isso que eu sei."
Os outros parlamentares ouvidos também fizeram declarações públicas que, segundo o ministro Dino, levantam sérias questões sobre a constitucionalidade do processo de distribuição das emendas. O caso tem gerado grande atenção, especialmente por envolver críticas de parlamentares de diferentes ideologias políticas, o que chamou a atenção do ministro. "Não se trata de normal exercício de autonomia institucional ou de saudável celebração de pactos políticos", afirmou Dino sobre o contexto da investigação.
Outro ponto central da apuração é o possível envolvimento de lobistas na destinação das emendas parlamentares. A PF pretende esclarecer até que ponto esses agentes externos podem ter influenciado a distribuição dos recursos. O senador Cleitinho Azevedo, que prestará depoimento nesta terça-feira, já havia dado indícios de que haveria desvios de recursos em declarações anteriores.
Diante dos relatos e denúncias, o ministro Flávio Dino determinou a suspensão do pagamento das emendas, após a Corte do STF receber nove petições relatando irregularidades no processo. A PF também questiona o "rito interno" da destinação dessas emendas e como ele pode ter sido manipulado.
Embora o nome de Arthur Lira ainda não tenha sido citado diretamente no inquérito, a PF afirma que a dinâmica de distribuição das emendas está inserida em um contexto de "práticas teoricamente delitivas" no âmbito da Câmara dos Deputados. Em resposta às acusações, o ex-presidente da Câmara se defendeu, afirmando que as determinações do STF estavam sendo cumpridas e que as emendas seguiam um "critério rigoroso de análise" por parte do governo federal.
Durante visita seminaristas trouxeram imagens de Nossa Senhora de Lourdes, Padroeira de Apucarana
Vereadores e servidores receberam os missionários na tarde desta sexta (7)
Como parte da programação da comemoração ao Dia de Nossa Senhora de Lourdes, Padroeira de Apucarana, vereadores e servidores da Câmara de Municipal receberam na tarde desta sexta-feira (7), a visita missionária de religiosos do Seminário Maior Diocesano São João Maria Vianney.
Os missionários foram recepcionados pelos vereadores Danylo Acioli (MDB), Adan Lenharo (DC), Moisés Tavares (PP), Luiz Vilas Boas (PDT), e pela vereadora Eliana Rocha (Solidariedade). Os seminaristas trouxeram durante a passagem pela Casa de Leis duas imagens da santa, conhecida como intercessora dos doentes. De acordo com informações da Diocese de Apucarana, as visitas missionárias acontecem por diferentes pontos da cidade, como lojas, edifícios, casas e órgãos públicos.
“Uma alegria receber os missionários aqui na Câmara. Eles estão passando em comércios e instituições da cidade, levando oração e bênção. Sou suspeita em falar de Nossa Senhora de Lourdes. Nasci no dia 20 de fevereiro, fui registrada no dia 23, e em homenagem à padroeira, minha mãe e minha avó colocaram meu nome: Eliana de Lourdes”, conta a vereadora.
Vale lembrar que o Dia de Nossa Senhora de Lourdes é festejado nesta terça-feira (11).
Os veranistas e moradores estão empolgados com as apresentações gratuitas nas praias paranaenses. No quinto fim de semana ininterrupto de shows no Litoral o público soma quase 1,4 milhão de espectadores, já superando a edição do ano passado, que recebeu 1 milhão.
Foto: SECOM
O Verão Maior Paraná chegou ao seu quinto fim de semana ininterrupto de shows no Litoral reunindo um público de quase 1,4 milhão de espectadores, já superior à edição do ano passado, que recebeu 1 milhão de pessoas. Os veranistas e moradores estão empolgados com as apresentações gratuitas nas praias paranaenses – em todos os fins de semana mais de 200 mil pessoas participaram dos eventos.
Neste último, mais de 278 mil curtiram os sucessos de JoãoBosco & Vinícius, Zezé Di Camargo & Luciano e Michel Teló, em Matinhos, e Felipe Araújo, Cezar & Paulinho e ThiagoCarvalho, em Pontal do Paraná. Com 119 mil fãs cantando junto os sucessos de Zezé di Camargo & Luciano, o show dos dois irmãos teve o segundo maior público desta edição e foi um dos quatro que ultrapassaram a marca de 100 mil espectadores.
Na semana passada, Luan Santana reuniu 164 mil pessoas, recorde de todas as edições do Verão Maior Paraná. Naquele mesmo fim de semana, no dia 31 de janeiro, Sorriso Maroto já tinha colocado 107 mil pessoas para sambar nas areias da praia de Caiobá. Além deles, a dupla César Menotti & Fabiano reuniu 104 mil pessoas em 25 de janeiro.
Até o momento, 20 duplas, bandas e artistas de renome nacional se apresentaram nas Arenas Verão Maior Paraná. Foram 23 shows em Matinhos e Pontal do Paraná, que tiveram um público médio de 60,4 mil pessoas. Foram 303 mil pessoas no primeiro fim de semana (de 10 a 12 de janeiro), 216 mil no segundo (17 e 18 de janeiro), 288 mil no terceiro (24 a 26 de janeiro), 304 mil no quarto (31 de janeiro e 1º de fevereiro) e 278 mil no quinto (7 a 9 de fevereiro).
PRÓXIMOS SHOWS – Oito shows ainda estão programados para acontecer até o dia 22 de fevereiro. No próximo fim de semana, as apresentações começam na sexta-feira (14), com Clayton e Romário em Matinhos, enquanto Eduardo Costa comanda a festa em Pontal do Paraná. No sábado (15), Eduardo sobe ao palco do Verão Maior Paraná pela segunda vez, em Matinhos, enquanto os sertanejos Rio Negro & Solimões soltam a voz em Pontal do Paraná.
Depois, o Verão Maior Paraná ainda recebe shows de Titãs, Fernando & Sorocaba, Rick & Renner e George Henrique & Rodrigo, encerrando a maior programação de shows nacionais gratuitos da história do Litoral do Estado.
VERÃO MAIOR PARANÁ – A programação completa do Verão Maior Paraná está disponível no site exclusivo do Governo do Estado, o pr.gov.br/verao. Ao todo, serão 33 shows nacionais gratuitos nas praias do Litoral paranaense e na região Noroeste, além de uma grande agenda esportiva e de lazer.
Aumento do preço para importadores pode levar o governo dos EUA a abrir negociações com países como o Brasil
Donald Trump (Foto: Kevin Lamarque - Reuters)
O governo dos Estados Unidos pode ser obrigado a recuar na aplicação de tarifas de 25% sobre a importação de aço, caso a medida seja estendida a todos os países. A avaliação é de que o aumento nos preços internos do produto pressionaria o presidente Donald Trump a abrir negociações com nações exportadoras, como o Brasil. De acordo com informações do G1, as informações foram divulgadas por fontes próximas ao governo brasileiro, que acompanham de perto as movimentações comerciais entre os dois países.
Especialistas apontam que o cenário seria semelhante ao ocorrido no mandato anterior de Trump, quando o aumento das tarifas sobre o aço levou a um recuo posterior, com a negociação de cotas específicas para o produto brasileiro. Enquanto aguarda o anúncio oficial da medida, o Brasil avalia seguir o exemplo da China e recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) para reverter a decisão ou obter autorização para medidas retaliatórias. No entanto, a OMC enfrenta um processo de esvaziamento, com seus órgãos de resolução de disputas sem pessoal qualificado para analisar recursos, o que pode dificultar o processo.
Um assessor presidencial brasileiro, que preferiu não se identificar, destacou que o momento não é propício para respostas públicas às ameaças de Trump. “O presidente Lula já se manifestou publicamente, mas agora não seria produtivo entrar em uma batalha verbal. O Brasil tem muito mais a perder do que os Estados Unidos”, afirmou.
Os números reforçam a preocupação: 48% das exportações brasileiras de aço têm como destino os Estados Unidos, enquanto no caso do alumínio, o percentual é de 16%. Além disso, há o risco de os americanos sobretaxarem também o ferro. “As exportações brasileiras para os Estados Unidos são importantes para nossa indústria de transformação. Para lá, exportamos aço. No caso da China, exportamos o produto básico, o minério de ferro”, explicou o assessor, ressaltando a relevância do mercado americano para o setor.
Historicamente, Trump já demonstrou flexibilidade em medidas protecionistas. Durante seu governo, ele aumentou tarifas sobre produtos do México e do Canadá, mas recuou após obter concessões dos dois países em temas como controle de fronteiras e combate ao tráfico de fentanil. Agora, o cenário pode se repetir, com o preço interno do aço nos EUA servindo como um freio às tarifas amplas.
Segundo aliados, Motta ligou para os magistrados para “não deixar o ruído crescer”
Hugo Motta (Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), ligou para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) após afirmar em entrevista que os atos de 8 de janeiro “não foram uma tentativa de golpe” e que houve “exagero” nas punições. Segundo aliados, Motta ligou para os magistrados para “não deixar o ruído crescer”. As informações são da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo.
Na conversa, Motta teria dito que as condenações dos envolvidos nos atos golpistas têm criado um sentimento de vitimização e defendeu penas duras a quem vandalizou os prédios dos Três Poderes. No entanto, o parlamentar defendeu que quem estava no ato mas não vandalizou prédios públicos receba punições mais amenas. Segundo Motta, foi isso o que ele quis dizer na entrevista da última sexta-feira (7).
Os ministros do STF elogiaram a disposição de Motta ao procurá-los e dialogar sobre o tema. Os magistrados afirmaram ao presidente da Câmara que todos os condenados vandalizaram prédios públicos. Motta disse que seguirá com a missão de buscar a pacificação entre os Poderes.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
“O governo decidiu só se manifestar oportunamente com base em decisões concretas, não em anúncios que podem ser mal interpretados, revistos”, disse
Fernando Haddad (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)
Reuters - O governo Luiz Inácio Lula da Silva vai aguardar a eventual oficialização de novas medidas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na área tarifária para posteriormente se manifestar, disse nesta segunda-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
“O governo tomou a decisão de só se manifestar oportunamente com base em decisões concretas, não em anúncios que podem ser mal interpretados, revistos”, disse Haddad em entrevista a jornalistas.
Trump disse no domingo que introduzirá novas tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio para os EUA, em outra grande escalada de sua reforma da política comercial do país. O Brasil é um dos principais fornecedores de aço para os EUA.
"Eu convidei para que ele se filiasse ao Progressistas, não já garantindo que ele seria candidato à presidência da República", disse o senador
Ciro Nogueira e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)
O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas (PP), demonstrou otimismo quanto à viabilidade da candidatura do cantor Gusttavo Lima nas eleições presidenciais de 2026. "É uma coisa que ele pode construir e eu espero que ele construa, que ele possa se viabilizar ou nessa eleição, ou em eleições subsequentes", afirmou Nogueira neste domingo (9), em entrevista à CNN Brasil.
O parlamentar também revelou que já havia convidado o sertanejo a se filiar ao Progressistas e destacou que o sucesso de uma eventual candidatura do sertanejo precisa do apoio de Jair Bolsonaro (PL). "Nessa eleição, fatalmente, para ele ter viabilidade, ele tem que ter o apoio do presidente Bolsonaro", disse. "Eu convidei para que ele se filiasse ao Progressistas, não já garantindo que ele seria candidato à presidência da República. Seria leviano de fazer essa coisa, até porque não depende só de mim, depende de construir, conquistar o apoio do partido e se tornar um candidato viável", ressaltou.
Além de ser cortejado pelo PP, Gusttavo Lima também tem sido alvo da cobiça de outras siglas, como o União Brasil e o PL, que também fizeram ofertas de filiação, desde que o cantor desista de sua candidatura à presidência e passe a mirar uma vaga no Senado. O Partido Liberal, em especial, propôs ao artista uma candidatura ao Senado, deixando claro que sua intenção de disputar a presidência não seria viável no momento.
A relação estreita do cantor com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e as especulações de que ele poderia ser uma peça estratégica para beneficiar a candidatura do político goiano também agitaram o cenário. O movimento de Gusttavo Lima foi visto com cautela por bolsonaristas, que temem que o sertanejo possa, eventualmente, abrir espaço para Caiado em um jogo político mais amplo.
O Brasil tem registrado um aumento significativo no número de acidentes envolvendo aeronaves de pequeno porte e uso particular
Queda de avião em São Paulo (Foto: Agência Gov.BR)
O Brasil tem registrado um aumento significativo no número de acidentes envolvendo aeronaves de pequeno porte e uso particular. De acordo com dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), nos últimos dez anos, ocorreram 1.825 acidentes aéreos no país, sendo que 734 envolveram aviões particulares, representando 40,2% do total.
Em 2024, o país registrou o maior número de desastres aéreos com vítimas fatais da última década, totalizando 33 acidentes e 137 mortes. A maioria desses incidentes envolveu aeronaves de pequeno porte, particulares e agrícolas.
Especialistas apontam que a falta de manutenção adequada e falhas humanas estão entre as principais causas desses acidentes, além do aumento da frota nacional. Segundo o Cenipa, dos acidentes graves ocorridos entre 2010 e 2019 no setor particular, 32% tiveram como possível causa erro na manutenção da aeronave, enquanto 30% foram atribuídos a problemas no julgamento da pilotagem. Além disso, 38,59% dos acidentes graves ocorreram durante o pouso.
Ao portal UOL, Raul Marinho, diretor técnico da Associação Brasileira de Aviação Geral, explica que a regulação na aviação é proporcional ao risco que oferece à sociedade. Ele destaca que, no caso de voos particulares e agrícolas, grande parte das responsabilidades recai sobre o piloto, que é responsável por cuidar do avião, abastecer, checar a meteorologia, fazer o plano de voo e tomar todas as decisões na hora da decolagem e do pouso.
Diante desse cenário, especialistas recomendam que pilotos e proprietários de aeronaves particulares invistam em manutenção preventiva e busquem constante atualização e treinamento. Além disso, é fundamental seguir rigorosamente os protocolos de segurança e estar atento às condições meteorológicas antes de cada voo, visando reduzir o número de acidentes e garantir a segurança na aviação geral brasileira.
A avaliação do governo brasileiro é de que uma resposta precisa ser dada aos americanos caso a elevação das tarifas seja confirmada
Presidente dos EUA, Donald Trump - 30/01/2025 (Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz)
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve taxar empresas de tecnologia caso o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, oficialize a elevação de até 25% nas tarifas sobre o aço e o alumínio de todos os países. O Brasil seria um dos países mais afetados pela medida de Trump, já que é o segundo maior exportador de aço para os EUA. As informações são da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
No governo brasileiro, a concretização do anúncio do governo americano é tratada com cautela, já que a avaliação é de que é melhor não abrir uma guerra comercial. No entanto, seria impossível fingir que nada está acontecendo, e uma resposta deve ser dada. Nesse sentido, autoridades do governo Lula avaliam que a taxação de big techs é uma das melhores alternativas.
Isso porque essa medida não seria algo improvisado, e já vem sendo discutida na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e por países como o Canadá, que já avançam na implementação. No Brasil, essa possibilidade já é discutida há meses e poderia ser implementada de forma imediata caso Trump acelere a sua guerra comercial.
Além disso, a taxação das big techs não prejudicaria os setores industriais brasileiros, uma vez que não se trata de taxar produtos importados dos EUA, medida tornaria os produtos mais caros e geraria um aumento na inflação. Inclusive, a taxação das empresas de tecnologia teria o apoio de gigantes da indústria e do varejo.
Entre as big techs que podem ser taxadas estão Amazon, Facebook, Instagram, Google e Spotify. O serviço de streaming de música, podcasts e vídeos, por exemplo, oferece serviços e tem diversos assinantes sem pagar impostos no Brasil.
O modelo adotado no Canadá adotou imposto sobre serviços digitais com alíquota de 3% sobre a receita obtida com serviços digitais que dependem de contribuições de engajamento, dados e conteúdo de usuários canadenses, além de vendas ou licenciamento de dados de usuários do país.
Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo
Funcionário foi demitido após se recusar a participar de culto evangélico fora do horário de expediente. Foto: reprodução
Um funcionário foi demitido após se recusar a participar de um culto evangélico fora do horário de expediente. A cena foi registrada em vídeo pelo próprio trabalhador e viralizou nas redes sociais.
Na gravação, um superior aborda o funcionário e questiona sua decisão de não participar do culto. “Se você não está bem para ficar em um culto, você não está bem para estar na empresa”, afirma o gestor. O trabalhador, então, reafirma que não permanecerá e deixa o local.
O vídeo provocou indignação entre internautas e se tornou um dos assuntos mais comentados no X, antigo Twitter, no último final de semana.
Jair Bolsonaro: ex-presidente tem acumulado derrotas no Supremo Tribunal Federal (STF) em suas tentativas de barrar investigações contra ele – Foto: Brenno Carvalho
Jair Bolsonaro (PL) tem acumulado derrotas no Supremo Tribunal Federal (STF) em suas tentativas de barrar investigações contra ele. A defesa tentou afastar o ministro Alexandre de Moraes da relatoria da apuração sobre a tentativa de golpe e anular investigações contra o ex-presidente, que foi indiciado, sobre fraude em cartões de vacina e desvio de joias.
A estratégia jurídica inclui ações como mandados de segurança e arguições de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), apresentadas pelo PP.
Três pedidos já foram negados, incluindo um recurso para anular a investigação sobre os cartões de vacina. A ministra Cármen Lúcia rejeitou essa solicitação, mantendo a validade das provas obtidas, que resultaram na prisão do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e na apreensão do celular de Bolsonaro.
Ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens – Foto: Reprodução
A anulação dessa investigação poderia gerar um “efeito cascata”, pois as demais apurações partiram de informações encontradas no celular de Cid. Uma ADPF semelhante já havia sido apresentada no ano passado, mas também foi recusada.
Embora essas ações tenham sido formalmente protocoladas pelo PP, foram assinadas pelos advogados de Bolsonaro e visavam beneficiar diretamente o ex-presidente.
Trama golpista
Outra tentativa de Bolsonaro foi remover Moraes da investigação sobre a trama golpista. O pedido foi negado em fevereiro de 2023 pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso.
A defesa recorreu, e o plenário manteve a decisão em dezembro, com apenas o ministro André Mendonça, indicado pelo ex-presidente, votando a favor da remoção de Moraes. Um novo pedido semelhante foi feito após a operação da PF que indiciou Bolsonaro e outras 39 pessoas.
Além das tentativas mais amplas, a defesa fez pedidos para ter acesso à delação de Cid, recuperar o passaporte de Bolsonaro e retomar contato com outros investigados. Todos foram negados. A ação sobre a investigação das joias foi arquivada, enquanto o recurso sobre os cartões de vacina será analisado pelo plenário virtual. Já o caso do golpe ainda aguarda decisão de Luiz Fux.
Com metade dos R$ 11,5 bilhões destinados a emendas reservada para as comissões de saúde da Câmara e do Senado, legenda busca fortalecer base municipal
Presidente do PL, Valdemar Costa Neto - 08/11/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
O Partido Liberal (PL), liderado por Valdemar Costa Neto, tem focado em uma estratégia de fortalecimento das bases locais, visando as eleições gerais de 2026. A prioridade dada às comissões da Câmara dos Deputados, especialmente a Comissão de Saúde, reflete um movimento para além das questões ideológicas e de costumes. Segundo o jornal O Globo, o PL, com a maior bancada na Câmara, composta por 92 deputados, garantiu o direito de escolher as duas primeiras comissões de sua preferência, e a Comissão de Saúde, com seu enorme potencial de distribuição de emendas, se destaca como a principal aposta.
Com um total de R$ 11,5 bilhões destinados às emendas parlamentares no orçamento de 2025, sendo metade desse valor reservada para as comissões de saúde da Câmara e do Senado, o PL vê a comissão como um trunfo para garantir apoio dos prefeitos e expandir sua força política local. A distribuição de emendas pode ser um diferencial estratégico para o partido, já que os valores exatos ainda estão sendo definidos na Lei Orçamentária Anual (LOA), que será votada após o Carnaval.
Além da Comissão de Saúde, o PL mantém a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) como uma das suas prioridades, apesar de um acordo entre partidos sobre a rotatividade do comando dessa comissão, estabelecido desde a gestão de Arthur Lira (PP-AL). O líder do PL, Sostenes Cavalcante (RJ), defende que a comissão seja novamente comandada pelo partido, alegando que têm "direito" ao cargo. Ele afirma que fará uma "briga" política para assegurar a CCJ, uma das mais influentes da Casa.
Após as escolhas iniciais do PL, o PT, com sua bancada de 80 deputados, terá a preferência para a escolha de comissões, antes que a vez do PL volte a ser chamada. Além da Comissão de Saúde e da CCJ, o PL está de olho em outras comissões-chave, como a de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Creden) e a de Segurança Pública da Câmara. No Senado, Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também comandará a Comissão de Segurança Pública, após acordo com Davi Alcolumbre (União-AP), presidente da Casa.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
“O mais importante é renovarmos nosso compromisso com a classe trabalhadora e com o povo brasileiro”, declarou a presidente do partido
Gleisi Hoffmann (Foto: Divulgação/pt.org.br)
O Partido dos Trabalhadores (PT) celebra, nesta segunda-feira (10), seus 45 anos de existência. Fundado em 1980, em meio à redemocratização do Brasil, o partido se consolidou como uma das principais forças políticas do país, tendo governado a nação em diferentes períodos e implementado políticas públicas que impactaram milhões de brasileiros.
Em um vídeo comemorativo publicado nas redes sociais, a presidente nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR), destacou a trajetória de luta, resistência e conquistas da legenda ao longo de mais de quatro décadas. “São 45 anos de luta, resistência e conquistas que mudaram a história do Brasil e a vida de milhões de pessoas em nosso país”, afirmou.
Para a líder petista, a data é um marco não apenas para celebrar o passado, mas também para reafirmar os compromissos históricos do partido com a classe trabalhadora e com o povo brasileiro. “O mais importante é renovarmos nosso compromisso com a classe trabalhadora e com o povo brasileiro”, disse Gleisi.
Criado a partir da união de movimentos sindicais, sociais e intelectuais progressistas, o PT nasceu com o objetivo de representar os trabalhadores e as camadas populares, defendendo pautas como justiça social, distribuição de renda e fortalecimento da democracia. Ao longo dos anos, o partido se tornou referência na defesa dos direitos dos mais pobres e na luta contra a desigualdade.
“Provamos que um presidente nascido do povo e forjado nas lutas dos trabalhadores era e ainda é capaz de governar este país melhor do que havia sido antes”, declarou Gleisi, referindo-se ao presidente Lula (PT), principal liderança da sigla e atual mandatário do país.
Durante seus governos, o PT implementou programas sociais como o Bolsa Família, responsável por tirar milhões de brasileiros da extrema pobreza, além de políticas de valorização do salário mínimo, ampliação do acesso à educação superior e fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Gleisi ressaltou que o compromisso do PT com a democracia sempre se manifestou na prática, por meio de políticas voltadas para a inclusão social e o combate às desigualdades estruturais do país. “Nosso compromisso com a democracia sempre se expressou de maneira concreta na luta por melhores salários e geração de empregos, pela reforma agrária, pelo direito à saúde, educação, moradia, segurança pública, à cultura e à vida com dignidade. Contra a fome, a pobreza, a desigualdade e todas as faces de discriminação em nosso país que atingem a população negra, as mulheres, os indígenas, as pessoas LGBTQIA+”, pontuou.
A dirigente petista também lembrou os desafios enfrentados pelo partido nos últimos anos, incluindo perseguições políticas e tentativas de criminalização da legenda e de seus líderes. Para ela, a resiliência do PT é fruto da força de sua base militante. “Nossos governos têm as marcas das grandes transformações. Foi por isso que conseguimos vencer a mais violenta campanha de destruição de um partido político e sua maior liderança já vista em toda a história. E não teríamos vencido sem a resistência e coragem de nossa extraordinária militância, que é a alma viva do PT”, afirmou.
“Seguiremos firmes na defesa de um Brasil mais justo, democrático e igualitário, com políticas públicas que garantam dignidade para todos os brasileiros”, concluiu Gleisi Hoffmann.
STF deseja julgar o envolvimento de Bolsonaro na tentativa de golpe ainda em 2025
Jair Bolsonaro em São Paulo - 25/03/2024 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
Aliados de Jair Bolsonaro (PL) esperam a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) envolvendo o inquérito do golpe para antes do Carnaval, informa a jornalista Andréia Sadi, do g1. A expectativa do Supremo Tribunal Federal (STF) vai no mesmo sentido. A Corte deseja julgar o caso ainda neste ano para evitar tumultos nas eleições de 2026.
Os ministros do STF esperam que a denúncia da PGR venha fatiada, agilizando o processo Além disso, os magistrados contarão com a atuação de juízes auxiliares para agilizar as oitivas.
Diante deste cenário, aliados de Bolsonaro já se preparam para uma possível prisão do ex-presidente, e prometem repetir a estratégia utilizada pelo PT em 2018, quando Lula foi preso injustamente pela Lava Jato. A ideia dos bolsonaristas é manter a candidatura presidencial de Bolsonaro até a data limite para gerar uma mobilização popular, travando a discussão sobre quem será o seu sucessor na direita.
Além da denúncia, os advogados de Bolsonaro esperam a análise do material apreendido durante a prisão do general Walter Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice na chapa presidencial com Bolsonaro em 2022. Existe maior expectativa para saber o que foi encontrado com o coronel Peregrino, que foi alvo de busca e apreensão.
Luisa González e Daniel Noboa disputarão o segundo turno da eleição presidencial no Equador – Foto: Reprodução
O Equador terá um segundo turno para definir seu próximo presidente. O atual chefe de Estado de extrema-direita, Daniel Noboa, e a candidata da esquerda, Luisa González, disputarão a votação decisiva em 13 de abril. Noboa começou a apuração na liderança, mas González reduziu a diferença, tornando a disputa mais equilibrada do que o previsto.
Com mais de 88% das urnas apuradas, o presidente somava 44,3% dos votos, enquanto a rival alcançava 43,8%, uma diferença inferior a 50 mil votos. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) informou que a participação dos eleitores foi de 82,3%. Outros candidatos ficaram distantes da briga pelo segundo turno.
O resultado fortalece a oposição liderada por Rafael Correa, ex-presidente do país. “Foi um triunfo”, afirmou Maria Cristina Bayas, professora da Universidade das Américas, em Quito. Pesquisas previam uma vantagem maior para Noboa, mas o apoio à candidatura de González cresceu nos últimos dias.
A eleição ocorreu sob forte esquema de segurança. Noboa votou na cidade de Olon, acompanhado por militares armados, enquanto González registrou seu voto em Canuto, também cercada por agentes. A crise da violência, impulsionada pelo narcotráfico, tem sido um dos principais desafios do país. O aumento da criminalidade afetou a população e o turismo, tornando a segurança um dos temas centrais da campanha.
Noboa, que assumiu o cargo em outubro de 2023, tenta se manter no poder com um discurso inflamado. González, por outro lado, defende políticas sociais e econômicas para enfrentar os problemas nacionais.
A candidata presidencial do Equador, Luisa Gonzalez, vota durante as eleições presidenciais e parlamentares, em Canuto, Equador, em 9 de fevereiro de 2025 – Foto: Reuters Fonte: DCM
“A UE não vê motivos para a imposição de tarifas sobre suas exportações. Protegeremos os interesses das empresas, funcionários e consumidores europeus contra medidas injustificadas”, diz o comunicado.
“Quando se trata de defender nossos interesses, não hesitamos”, declarou mais cedo o ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Noël Barrot, em entrevista ao canal de TV TF1. Ele não deu detalhes sobre as medidas de retaliação previstas pela UE, mas “garantiu” aos países membros que o bloco acionaria os mecanismos que permitem adotá-las “o mais rápido possível”.
O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu aos europeus que estejam “prontos” para responder à possível aplicação de tarifas por Trump, durante uma entrevista transmitida no domingo pelo canal americano CNN, gravada na quinta-feira. “Acho que temos que estar prontos para reagir. Mas acho que, mais do que isso, a UE deve estar pronta para defender o que quer e precisa”, afirmou Macron.
“Observando a situação, minha primeira pergunta para os Estados Unidos é: qual é o seu primeiro problema? É a UE? Não acho que seja. Seu primeiro problema é a China”, disse o presidente francês, lembrando que a UE era “aliada” dos Estados Unidos.
“Se você quer que a Europa invista mais e se envolva em segurança e defesa, acho que é do interesse dos Estados Unidos não atacar a Europa e não ameaçá-la com tarifas”, acrescentou o presidente francês. Ele também alertou para as consequências das medidas para os americanos. “Se você impor tarifas a vários setores, isso levará a um aumento dos preços e criará inflação nos Estados Unidos”, detalhou.
O presidente dos EUA critica há muito tempo as tarifas de 10% cobradas pela União Europeia sobre as importações de veículos americanos e os Estados Unidos impõem um imposto de 2,5% sobre os veículos importados da UE.
Durante seu primeiro mandato, entre janeiro de 2017 e janeiro de 2021, Trump já havia introduzido tarifas de 25% sobre as importações de aço e 10% sobre as importações de alumínio, antes de conceder isenções, com base em cotas, a vários parceiros comerciais, incluindo Canadá, México e Brasil.
Tarifa sobre produtos chineses entrará em vigor
O presidente americano fez o anúncio neste domingo a bordo do voo para Nova Orleans, onde assistiu à final do Super Bowl. “Todo o aço que chegar aos Estados Unidos terá 25% de tarifas”, declarou. Trump já tinha dado a entender que a União Europeia deveria ser afetada em breve por tarifas alfandegárias. “A UE nos tratou muito mal”, declarou à imprensa no final de janeiro.
O republicano acrescentou que as mesmas tarifas serão aplicadas para as importações de alumínio. O presidente americano também disse que vai anunciar na “terça ou quarta-feira” a “taxação recíproca” de impostos alfandegários de produtos que entram nos Estados Unidos, que serão taxados da mesma forma que os itens americanos no exterior.
“Se somos taxados com 130%, isso não pode continuar assim”, frisou. “Isso não afetará todos os países, já que alguns nos impõem as mesmas tarifas. Mas, para aqueles que se beneficiam dos Estados Unidos, vamos devolver o ‘favor'”, alfinetou. A partir de terça-feira, por exemplo, os produtos da China terão uma taxa adicional de 10%. Pequim respondeu adotando tarifas específicas sobre certos produtos americanos a partir de 10 de fevereiro.
De acordo com dados do governo e da federação da indústria americanoos, a maioria das importações de aço dos EUA vem do Canadá, Brasil e México, seguidos pela Coreia do Sul e o Vietnã. O Canadá também é, de longe, o maior fornecedor de alumínio para os Estados Unidos.
Canadá reage ao anúncio
Uma fonte do governo em Ottawa disse na noite deste domingo que o Canadá não reagiria ao anúncio de Trump até que tivesse mais informações ou um decreto do presidente dos EUA.
O ministro da Inovação do Canadá disse que “o aço e o alumínio canadenses apoiam setores essenciais nos Estados Unidos, que incluem defesa, construção naval e automotivo, que “fortalecem a competitividade e a segurança norte-americanas.” “Continuaremos a defender o Canadá, nossos trabalhadores e nossas indústrias”, acrescentou François-Philippe Champagne na rede social X.
Em entrevista à Fox News, Trump disse que não estava satisfeito com as medidas tomadas até agora pelo Canadá e pelo México para impedir o fluxo de drogas e migrantes ilegais para os Estados Unidos – uma das condições estabelecidas para que seus dois vizinhos evitem a entrada em vigor das tarifas em 1º de março.
O presidente dos EUA concedeu a Ottawa e à Cidade do México, no início do mês, um adiamento de última hora depois de assinar uma ordem executiva que prevê tarifas de até 25% sobre seus produtos.