domingo, 9 de fevereiro de 2025

‘Ainda Estou Aqui’ conquista Goya, maior prêmio do cinema espanhol

 

Cena do filme ‘Ainda Estou Aqui’, dirigido por Walter Salles – Foto: Reprodução

Neste sábado (8), ‘Ainda Estou Aqui’, dirigido por Walter Salles, venceu o prêmio Goya de ‘Melhor Filme Íbero-Americano’, a mais importante premiação do cinema espanhol. A produção concorreu com títulos do Uruguai, Argentina, Chile e Costa Rica.

A obra narra a trajetória de Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres, advogada e ativista que passou décadas buscando respostas sobre o desaparecimento de seu marido, o ex-deputado Rubens Paiva, papel de Selton Mello. A história se passa durante a ditadura militar no Brasil e resgata um dos casos mais emblemáticos desse período.

Este é mais um prêmio na trajetória do longa, que já rendeu a Fernanda Torres o Globo de Ouro de ‘Melhor Atriz em Filme de Drama’. A atuação da atriz tem sido amplamente elogiada pela crítica.

Fernanda Torres recebe o Globo de Ouro – Foto: Reprodução

Além do reconhecimento no Goya, ‘Ainda Estou Aqui’ está indicado ao Oscar 2024, concorrendo em três categorias: ‘Melhor Filme’, ‘Melhor Filme Internacional’ e ‘Melhor Atriz’ (Fernanda Torres).

A cerimônia da Academia acontecerá no dia 2 de março.

Fonte: DCM

Protestos contra extrema-direita mobilizam milhares na Alemanha

 

Mais de 250 mil pessoas foram às ruas de Munique neste sábado (08/02) contra o avanço da ultradireita. Foto: Sven Hoppe/dpa/picture alliance

Originalmente publicado na DW

A duas semanas das eleições gerais no país, milhares de pessoas saíram às ruas em diversas cidades da Alemanha neste sábado (08/02) em protesto contra a ascensão da extrema direita, especialmente do partido Alternativa para a Alemanha (AfD).

Em Munique, mais de 250 mil pessoas protestaram sob o lema “A democracia precisa de você”. Grupos contra o extremismo de direita, como as “Avós contra a direita”, ajudaram a articular a mobilização.

Organizadores da iniciativa “Munique é colorida” explicaram que queriam enviar um sinal de diversidade, dignidade humana, solidariedade e democracia antes das eleições federais, que acontecerão em 23 de fevereiro.

Ativistas do grupo “Avós contra a direita” em Munique seguram cartazes com a frase “Nós somos o muro de contenção”, em tradução livreFoto: Rüdiger Wölk/IMAGO

No domingo passado, mais de 160 mil pessoas se reuniram no centro de Berlim, iniciando a recente onda de manifestações.

O principal motivo dos protestos foi a crescente aproximação entre a o partido União Democrata Cristã (CDU), liderada por Friedrich Merz, favorito na disputa a chanceler federal, e a AfD – partido com retórica nacionalista e postura anti-imigração.

No fim de janeiro, Merz contou com o apoio da AfD para aprovar uma moção no Bundestag, a câmara baixa do Parlamento alemão, propondo a ampliação das restrições à entrada de migrantes. Até então, o partido de ultradireita seguia isolado pelos demais membros do Bundestag. A medida desencadeou críticas de que Merz rompeu com esse compromisso.

Lideranças políticas também marcaram presença nos protestos. Em Hanover, o ministro da Defesa, Boris Pistorius, do Partido Social Democrata (SPD), falou, durante discurso, que a aproximação com a AfD foi uma quebra de tabu. “A porta da extrema direita deve permanecer fechada”, disse Pistorius.

Houve protestos em outras cidades alemãs, como Colônia, Leipzig e Berlim.

O chanceler federal Olaf Scholz apoiou os protestos e classificou as manifestações como um “forte símbolo de compromisso com a Constituição”.
Protesto em Hanôver reuniu mais de 24 mil pessoasFoto: Moritz Frankenberg/dpa/picture alliance

Por que a AfD é vista como uma ameaça?


Os alemães vão às urnas a cada quatro anos para eleger os membros do Parlamento, que escolhem o chefe de governo da Alemanha.

A AfD atualmente ocupa o segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, com cerca de 20% de apoio. Se os números se confirmarem, o partido irá aumentar sua influência na política nacional, com a segunda maior bancada do Bundestag. No último pleito, em setembro de 2021, o partido obteve 10% dos votos.

O partido que faz alemães temerem a volta do nazismo

Assim como o recém-eleito presidente americano Donald Trump, o partido tem idéias ultranacionalistas, defende posições duras contra imigrantes e controle mais rígido de fronteiras. Uma parcela do partido já esteve sob observação da inteligência alemã por suspeita fundamentada de afronta à Constituição e à ordem democrática alemã.

Há um ano, membros do partido foram acusados de participar de um encontro com neonazistas na cidade de Potsdam, em que teria sido discutida a deportação em massa de milhões de imigrantes e “cidadãos não assimilados”. O episódio gerou forte indignação e ampliou as preocupações sobre o avanço de políticas ultranacionalistas no país.

Alguns membros da AfD fizeram declarações que relativizam crimes nazistas.

Em janeiro de 2025, por exemplo, durante uma conversa transmitida ao vivo com Elon Musk, a candidata a chanceler federal do partido, Alice Weidel, afirmou que Adolf Hitler era “comunista” e expressou opiniões que minimizavam o impacto do nazismo.


Fonte: DCM

Cassada, Zambelli convoca seguidores para motociata contra Moraes

 

Carla Zambelli, deputada bolsonarista que pode ser cassada por espalhar mentiras na campanha eleitoral em 2022. Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

Desde a última quinta-feira (6), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) está divulgando detalhes sobre uma manifestação contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em um grupo de WhatsApp com parlamentares da oposição, a congressista convocou uma passeata e uma motociata marcadas para a próxima quarta-feira (12) em São Paulo.

O evento é organizado por extremistas bolsonaristas, incluindo Guilherme Sampaio, que se apresenta nas redes sociais como cofundador do movimento “#ForaMoraes”.

Segundo o material divulgado por Zambelli, o protesto tem como objetivos “exigir o fim da juristocracia”, “defender a anistia”, apoiar os “perseguidos políticos” e pressionar pela criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas fraudes eleitorais.
Zambelli convocou seguidores para ato contra Moraes em seu canal no WhatsApp. Foto: reprodução

A divulgação da manifestação ocorre em um momento delicado para a deputada, que teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) no final de janeiro. A decisão, aprovada por cinco votos a dois, se baseou na acusação de que Zambelli propagou desinformação sobre o sistema eleitoral para obter vantagem política durante as eleições de 2022.

A ação foi movida pela deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP). A parlamentar recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e a cassação ainda não teve efeito imediato.

Nas redes sociais, a bolsonarista classificou a decisão do TRE-SP como uma tentativa de “silenciar opositores” e afirmou que continuará a luta contra o que chama de perseguição política.

“A luta continua, cabe recurso e não vamos desistir de lutar. Seja onde estiver, continuarei lutando por nossa Nação. Mas esse não é o final da jornada, é apenas mais um sinal da clara perseguição política e sanha em silenciar os opositores!”, escreveu no X, antigo Twitter.

Apesar da possível repercussão jurídica da manifestação que promove, a deputada não comentou se a divulgação do protesto pode impactar o seu caso no TSE. O ato do dia 12 deve reunir apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros críticos das decisões do STF, principalmente aquelas relacionadas às investigações contra parlamentares bolsonaristas e atos golpistas.

Fonte: DCM

Domingo de folia: blocos vão do pop de Pabllo Vittar a festa no trem (veja a programação)

Eventos começam às 7h e tem opções para todas as idades e estilos


O domingo de pré-Carnaval no Rio promete animação para todos os gostos, com desfiles oficiais, ensaios e até um bloco sobre trilhos. A festa começa cedo: às 7h, o megabloco SeráQAbre? faz sua estreia na Rua Primeiro de Março, no Centro, com Pabllo Vittar no comando. A cantora, sucesso nos blocos paulistanos, estreia na capital fluminense acompanhada de convidados como Juliette, MC Luanna, Bibi Babydoll, Wenny, Diego Martins e Naldo, que será homenageado. Para aumentar a expectativa, o bloco ainda promete duas atrações surpresa.

Quem preferir uma folia diferente pode embarcar, também às 7h, no trem da Central do Brasil para Duque de Caxias com o bloco Caxias Water Planet. A viagem promete festa nos vagões e, ao final do percurso, banho de espuma e carro-pipa para refrescar os foliões.

As crianças também têm opções para aproveitar o dia. No Humaitá, o Caminhadinha inicia sua concentração às 8h, no Largo dos Leões, enquanto o Mini Seres do Mar colore as ruas do Flamengo. A programação segue ao longo do dia com blocos temáticos, como o Marcha Nerd, que leva cultura geek para a Praça Paris, na Glória, às 11h, e a Orquestra Voadora, que realiza ensaio gratuito na Fundição Progresso, na Lapa, a partir das 16h.

Confira a programação completa deste domingo:


🔹 7h – SeráQAbre? (Centro)
🔹 7h – Caxias Water Planet (trem da Central do Brasil a Duque de Caxias)
🔹 8h – Mini Seres do Mar (Flamengo)
🔹 8h – Caminhadinha (Largo dos Leões, Humaitá)
🔹 9h – Canários do Reino e Biquínis de Ogodó (Aterro do Flamengo, quiosque 09)
🔹 9h – A Nova Bad com Love Songs (Cidade Nova, em frente ao bar Sambódromo)
🔹 11h – Marcha Nerd (Praça Paris, Glória)
🔹 12h – Bloco Só Caminha (Largo dos Leões, Humaitá)
🔹 12h – Carijó (Freguesia)
🔹 12h – Insana (Grajaú)
🔹 14h – Banda Cultural do Jiló (Tijuca)
🔹 14h – Banda da Zulmira (Maracanã)
🔹 15h – Caramuela (Arco do Teles)
🔹 15h – Bloco Dinos (Aterro do Flamengo, quiosque 09)
🔹 15h30 – Tambores de Olokun (Centro)
🔹 16h – Associação Bloco Carnavalesco Coração das Meninas (Saúde)
🔹 16h – Bloco Carnavalesco Xodó da Piedade (Piedade)
🔹 16h – G.R.B.C Turma do Gato Futebol e Samba (Pilares)
🔹 16h – Cata-latas (Praça Nobel, Grajaú)
🔹 16h – Orquestra Voadora (ensaio na Fundição Progresso, Lapa – entrada gratuita até as 18h)
🔹 17h – Noites do Norte (Centro)


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Governo Lula prepara projetos para regular plataformas digitais

Os ministérios da Justiça e da Fazenda estão elaborando propostas com enfoques específicos

    (Foto: Montagem/Reuters)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está desenvolvendo duas propostas distintas para regulamentar as plataformas digitais no Brasil,.

Reportagem do jornal O Estado de S.Paulo aponta que as iniciativas estão sendo conduzidas pelo Ministério da Justiça e pelo Ministério da Fazenda, cada uma com enfoques específicos.]

A proposta do Ministério da Justiça está sendo elaborada pela Secretaria de Políticas Digitais (Sedigi), com ênfase nos direitos dos consumidores. O objetivo é aumentar a transparência para os usuários de redes sociais, incluindo a clareza nos termos de uso e a identificação de conteúdos publicitários.

Além disso, o projeto propõe que as empresas adotem medidas para remover conteúdos que constituam crimes graves.

Já o Ministério da Fazenda desenvolve propostas com enfoque na concorrência, buscando fortalecer o papel do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na supervisão das plataformas digitais. O intuito é ampliar a capacidade do Cade para investigar e impor novas obrigações às empresas, visando combater possíveis monopólios na oferta de serviços, anúncios ou buscas, além de outras formas de abuso de poder econômico.

Um dos principais pontos de debate entre os ministérios é a abrangência da regulação. Enquanto o Ministério da Justiça propõe que a regulação alcance todos os fornecedores de serviços digitais, incluindo plataformas de streaming, marketplaces, aplicativos de entrega e fintechs, o Ministério da Fazenda defende uma abordagem mais restrita. A preocupação é que uma regulação muito ampla possa dificultar a aprovação do projeto devido à necessidade de maior articulação e diálogo.

O grupo de trabalho responsável por centralizar as discussões envolve membros da Casa Civil, Ministério da Fazenda, Ministério da Justiça e Segurança Pública, Secretaria de Comunicação Social (Secom), Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Advocacia-Geral da União (AGU), Controladoria-Geral da União (CGU) e do Ministério das Comunicações.

Até o momento, o Palácio do Planalto informou que as propostas estão em fase de discussão interna e que não houve definições sobre questões substantivas e de mérito.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Lula vê disputa pelo Senado como batalha estratégica em 2026

Nas próximas eleições estarão em jogo dois terços das cadeiras do Senado

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia, na Residência oficial da Granja do Torto, Brasília - DF. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem observado com grande atenção o cenário para as eleições de 2026, especialmente no que diz respeito à composição do Senado Federal. Para o Planalto, além da disputa prioritária pela Presidência da República, a eleição para a Câmara Alta será um fator crucial para a estabilidade democrática do país e o avanço das pautas progressistas.

Isso porque, em 2026, estarão em jogo dois terços das cadeiras do Senado, quadro em que a oposição bolsonarista vai tentar por todos os meios conquistar a maioria.

A importância estratégica do Senado é tamanha que Lula teria afirmado, em reuniões internas, que estaria disposto a "trocar cinco governadores por um senador", destaca a coluna Painel da Folha de S.Paulo. Essa declaração reflete a prioridade dada à formação de uma bancada governista robusta no Senado, fundamental para garantir a governabilidade e impedir retrocessos antidemocráticos.

Lula tem buscado persuadir alguns de seus ministros a concorrer ao Senado, com o objetivo de fortalecer a representação progressista na Casa.

O desafio para 2026, portanto, não se limita apenas à disputa presidencial. Garantir uma bancada aliada no Senado será essencial para a consolidação de políticas voltadas à inclusão social, desenvolvimento econômico e defesa da democracia no Brasil.

Fonte: Brasil 247 com informações a coluna Painel da Folha de S. Paulo

Motorista embriagada que bateu carro na residência de Alckmin é identificada

A jovem foi autuada por dirigir sob efeito de álcool e por não possuir habilitação

       Shara Fornalevicz Soares. (Foto: Reprodução)

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) prendeu em flagrante, na madrugada deste sábado (8), uma mulher de 23 anos que perdeu o controle do veículo e colidiu contra a cerca de proteção do Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, em Brasília. Conforme relatado pelo Metrópoles, a motorista foi identificada como Shara Fornalevicz Soares.

Com a batida, agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que estavam de prontidão no local, cercaram o veículo. Na ocasião, Shara teria confrontado os militares e demonstrado irritação ao ser levada para a delegacia. Ela se recusou a fazer o teste do bafômetro e não apresentou carteira de habilitação.

Na unidade policial, Shara pedia que os agentes ligassem para “pessoas influentes” listadas em sua agenda.

Autuada por dirigir sob efeito de álcool e por não possuir habilitação, a motorista teve a fiança estabelecida em R$ 15 mil. Como não possuía o valor no momento da prisão, a jovem permaneceu detida até que o emissário de um assessor parlamentar de um deputado federal chegou à delegacia com o dinheiro em espécie e pagou a fiança.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

'Governo restabeleceu que transparência é regra e sigilo é exceção', diz ministro-chefe da CGU

"Politizar o combate à corrupção não é um caminho saudável”, afirmou Vinicius Marques de Carvalho

O ministro da CGU, Vinicius Marques de Carvalho (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, afirmou que um dos desafios de sua gestão é garantir a máxima transparência nos dados públicos, ao mesmo tempo em que não expõe a intimidade das autoridades.

Em entrevista à Veja, divulgada na sexta-feira (7), Carvalho contou que, ao ser convidado para o cargo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu que ele atuasse para evitar que o governo “tivesse de conviver com escândalos de corrupção”.

“Desde o começo do governo enfrentamos o desafio de rever a Lei de Acesso à Informação (LAI) e os sigilos indevidos colocados pelo governo de Jair Bolsonaro. Essa agenda se mostrou decisiva. Por causa dela, descobrimos a fraude na carteira de vacinação do ex-presidente, que levou à prisão do (ex-ajudante de ordens) Mauro Cid. Depois, a Polícia Federal aprofundou as investigações e chegamos ao detalhamento da tentativa de golpe de Estado”, afirmou.

Sobre as críticas à CGU por manter sigilo em determinados dados do governo federal, Carvalho defendeu a atuação do órgão e reforçou que os casos de restrição ao acesso à informação são exceções, não a regra.

”É importante dizer que este governo restabeleceu que a transparência é a regra e o sigilo é exceção. Existem previsões legais de situações de sigilo e de restrição de acesso à informação. O que acontecia no governo Bolsonaro era uma deturpação dos sigilos impostos pela lei”, enfatizou. “Desdobramentos políticos no sentido de atingir pessoas que tenham ou não mandato são uma consequência do trabalho técnico. Politizar o combate à corrupção não é um caminho saudável”.

Fonte: Brasil 247 com informações da Veja

PT completa 45 anos com conquistas de Lula no governo, mas pressionado pelo desafio da renovação

O partido comemora o aniversário em evento de dois dias, cujo slogan é “Raízes no Povo. Olhos no Futuro”

     Filiados do PT

O Partido dos Trabalhadores (PT) escolheu o Rio de Janeiro para celebrar o 45º aniversário da sigla. O evento, que terá o slogan “Raízes no Povo. Olhos no Futuro”, será realizado nos dias 21 e 22 de fevereiro, no Armazém da Utopia, na região central da capital fluminense.

Segundo o partido, a comemoração reunirá debates políticos com temas relacionados ao futuro do partido e à nova sociedade brasileira. No dia 22, o evento contará ainda com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que participará do Ato Político dos 45 anos da legenda, ao lado de lideranças petistas, representantes de partidos aliados e movimentos sociais.

Para o secretário nacional de Comunicação do PT, deputado Jilmar Tatto (PT-SP), a celebração também reforça o momento político do governo de Lula.

“Sob a liderança do presidente Lula, pela 3ª vez na Presidência da República, o Brasil voltou, com crescimento que não se mede apenas em números, mas no sorriso à mesa mais farta, com a alegria do emprego ou de uma nova casa”, disse. “Com o povo em cada passo, construímos progresso, prosperidade, inclusão e justiça social.”

O partido destaca que, ao completar 45 anos, parte para “construir um novo salto de crescimento e combater ainda mais privilégios, injustiças e desigualdades. Proteger a democracia, cultura, meio ambiente e fazer a transição energética”. 

Fonte: Brasil 247 com informações de Agência PT de Notícias

Presidente do STF promove jantar para Lula

O encontro está previsto para ocorrer no próximo dia 19

Luís Roberto Barroso e Lula no STF - 03/02/2025 (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, receberá o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para um jantar no próximo dia 19. A informação é da CNN.

O encontro será realizado na residência do magistrado, em Brasília, e deve contar com a presença dos demais ministros da Corte, além de auxiliares do petista e o procurador-geral da República, Paulo Gonet.

O jantar ocorre em um momento em que o STF debate temas relevantes para a gestão petista, como a suspensão do pagamento de emendas parlamentares e o julgamento do plano de golpe de Estado.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Motorista embriagada bate carro na cerca da residência de Alckmin

Além de bêbada, a jovem de 23 anos estava sem carteira de habilitação

Jovem colidiu carro contra a cerca do Palácio do Jaburu (Foto: Divulgação/PMDF)

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) prendeu em flagrante, na madrugada deste sábado (8), uma mulher de 23 anos que perdeu o controle do veículo e colidiu contra a cerca de proteção do Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, em Brasília.

Conforme reportagem do Metrópoles, agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que estava de prontidão no local, cercaram o veículo. A jovem estava embriagada, com forte odor etílico e olhos vermelhos, e sem carteira de habilitação. Os militares conduziram a mulher, algemada, à delegacia.

Autuada por dirigir sob efeito de álcool e por não possuir habilitação, a motorista teve a fiança estabelecida em R$ 15 mil. Como não possuía o valor no momento da prisão, a jovem permaneceu detida até que o emissário de um assessor parlamentar de um deputado federal chegou à delegacia com o dinheiro em espécie e pagou a fiança.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Observatório vai monitorar violência contra jornalistas

Instituição foi criada por portaria do Ministério da Justiça

   Samira de Castro (Foto: Lula Marques/ Agência Brasil)

Agência Brasil - O jornalismo ganhou uma ferramenta que, caso atinja seus objetivos, resultará em garantias para o bom exercício da profissão, em especial nas situações de violência contra aqueles que cumprem seu papel de informar.

Além de monitorar e criar um banco de dados de ocorrências desse tipo, o Observatório da Violência Contra Jornalistas servirá também de canal de diálogo entre profissionais da área e o Estado, visando, inclusive, a elaboração de políticas públicas específicas e apoio a investigações.

As diretrizes, composição, organização e funcionamento do observatório estão previstas na Portaria nº 116/2025, publicada esta semana pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, no Diário Oficial da União.

De acordo com a Secretaria Nacional de Justiça (Senajus), órgão do MJ ao qual o observatório está vinculado, ele terá, entre seus objetivos, monitorar ocorrências, sugerir políticas públicas, apoiar investigações e criar um banco de dados com indicadores sobre os casos.

O observatório será composto por representantes de diversas secretarias da pasta, bem como por 15 membros da sociedade civil com atuação comprovada na defesa da liberdade de imprensa e no combate à violência contra comunicadores.

◎ Fenaj

Entre as entidades que participaram dos debates visando sua criação está a Federação Nacional dos Jornalistas ( Fenaj). Segundo a presidente da entidade, Samira de Castro, a exemplo do Conselho Federal de Jornalistas, essa é também uma demanda antiga da categoria.

“Desde o primeiro momento, o observatório era demanda da sociedade civil ligada ao campo do jornalismo. A situação se agravou muito durante os quatro anos do governo Bolsonaro, culminando nos atos de 8 de janeiro. Foi quando levamos uma proposta inicial ao então ministro da Justiça Flávio Dino”, explica a presidente da Fenaj.

Segundo Samira de Castro, durante a gestão à frente do MJ, Flávio Dino deu início à estruturação do observatório. “No entanto, com a sua saída para o STF [Supremo Tribunal Federal], tivemos de partir as discussões praticamente do zero com a nova equipe ministerial”.

Entre as contribuições iniciais feitas pela sociedade civil, estão a elaboração do regimento interno do observatório e a composição de seu conselho.

◎ Olhar do Estado

“A criação do observatório representa um olhar do Estado brasileiro sobre a garantia do direito humano que é o de acesso à informação. Nunca houve um mecanismo desse tipo, com olhar voltado especificamente não apenas para jornalistas, mas para comunicadores e pessoas que garantem direito de acesso à informação a suas comunidades”, explicou Samira à Agência Brasil.

A entrada do Estado nessa causa, segundo a jornalista, é um fato muito importante, inclusive para lidar com questões burocráticas da profissão, quando se torna necessário o enfrentamento à violência praticada contra jornalistas.

“Diversas entidades ligadas ao jornalismo, inclusive o Repórteres sem Fronteiras e a própria Fenaj, fazem acompanhamentos sobre a violência que é praticada contra jornalistas. Nossos relatórios, no entanto, não têm papel nem peso do Estado. Essa construção com a sociedade civil é um grande diferencial”.

◎ Políticas públicas

Ela ressalta a possibilidade de, a partir das denúncias levadas ao observatório, se construir políticas públicas voltadas especificamente aos jornalistas, de forma a garantir que exerçam, da melhor forma, a profissão em suas especificidades.

Para Samira, é também importante para a proteção dos chamados comunicadores populares, que atuam em áreas não diretamente ligadas a direitos humanos, mas que também sofrem ameaças. “É o caso, por exemplo, de repórteres que cobrem políticas locais no interior do país. Antes, essa proteção estava restrita àqueles que trabalhavam diretamente na área de direitos humanos”.

De acordo com a dirigente da Fenaj, os grupos formados no âmbito do observatório ficarão atentos também “à confusão causada por influenciadores e os pseudojornalistas”, referindo-se a pessoas que, sem estudo adequado e sem diploma em jornalismo, reivindicam, para si, a profissão.

“Isso se intensificou após o STF considerar desnecessária a formação acadêmica em jornalismo. A Fenaj sempre defendeu a profissionalização, claro que dando atenção também aos comunicadores populares, quando produzem material próximo ao jornalismo, ajudando sua comunidade a ter acesso a informações relevantes”, acrescentou.

Para a Fenaj, a retirada da obrigatoriedade de diploma acadêmico para o exercício da profissão tem influência direta na banalização de uma atividade profissional necessária e estratégica para a sociedade.

Ela lembra que o próprio presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, tem declarado que o Brasil nunca precisou tanto de uma imprensa qualificada, e que essa constatação veio após o próprio STF ter retirado o critério mínimo para o exercício da profissão.

“Precisamos retomar essa discussão urgentemente, em meio a tantos perfis de redes sociais que se autointitulam jornalistas, emitindo a todo momento todo tipo de opiniões desqualificadas”, argumentou.

A presidente da Fenaj explica que, para atuarem no gênero opinativo, os jornalistas precisam estar minimamente embasados, ouvindo especialistas, não podendo se guiar pelo senso comum nem pelos achismos.

“Outros atores não se atêm nem mesmo à realidade do fato para emitir opinião. Opinam sem embasamento sobre questões que são importantes para a sociedade. Vidas podem ser colocadas em risco também por conta disso. Sem falar nas práticas criminosas cometidas por eles, quando pregam intolerância religiosa, racismo, LGBTfobia”, disse.

◎ Fato jurídico

Diante desse cenário, a Fenaj tem buscado se aproximar dos ministros do STF, a fim de viabilizar um reposicionamento sobre a questão do diploma. “Na época em que a suprema corte tomou a decisão, não havia plataformas de redes sociais com tamanho alcance e influência. Esse é um fato novo que, por si, justifica a retomada e a revisão do julgamento”, argumentou.

“Vivemos atualmente um cenário extremamente contaminado onde praticam o que chamo de pseudojornalismo. O observatório terá critérios objetivos de atuação em relação a esse tipo de situação também, mas com base em referências da academia, que também vai compor grupos de trabalho do observatório”, acrescentou a dirigente referindo-se aos integrantes do observatório, que terá, em sua composição, conselheiros públicos, sociedade civil e por representantes de ministérios como Justiça, Direitos Humanos, Igualdade Racial e Mulheres.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil