quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

“Bolsonaro na cadeia”: web pede prisão do ex-presidente após anúncio da PGR sobre trama golpista

 

Jair Bolsonaro (PL): internautas pedem a prisão do ex-presidente nas redes sociais. Foto: reprodução
Com a divulgação de que a Procuradoria-Geral da República (PGR) deve apresentar, nos próximos dias, uma denúncia contra Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe, internautas lotaram as redes sociais com memes, incluindo alguns gerados por IA, pedindo a prisão do ex-presidente.

A expectativa entre integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional é de que o processo avance ainda em fevereiro. Até o momento, a investigação foi conduzida pela Polícia Federal (PF), mas, com a formalização da denúncia, caberá ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, analisar e oficializar as acusações.

Além disso, a PGR avalia apresentar mais de uma denúncia no caso da trama golpista. A estratégia de dividir as acusações tem como objetivo agilizar a análise no Supremo Tribunal Federal (STF), facilitando a instrução do processo, que será julgado pela Primeira Turma da Corte após a liberação do ministro Alexandre de Moraes.

Confira a repercussão:


Fonte: DCM

Narrador chama comentarista de “pilantra” e internautas apontam alvo da indireta

 

Jorge Iggor e Mauro Cezar Pereira. Foto: Reprodução
Jorge Iggor, narrador da TNT Sports, rebateu nesta terça-feira (4) as críticas de Mauro Cezar Pereira. Em um vídeo publicado em seu canal no YouTube, o jornalista esportivo chamou o ex-comentarista da ESPN de “pilantra”.

“Os brasileiros estão cansados de pilantragem e hipocrisia nas redes sociais. Isso ainda vende muito, não é? O pilantra se dá bem, mas cada vez mais ele é confrontado com suas próprias incoerências. Fico muito feliz de estar do outro lado, o pilantra está lá e eu estou aqui”, disse Jorge Iggor, sem citar Mauro Cezar. “Eu acho que o futebol é emoção, e é assim que eu pauto meu trabalho”, acrescentou.

A declaração ocorreu após Mauro afirmar que o choro do narrador durante a transmissão da apresentação de Neymar na Vila Belmiro, na última sexta-feira (31), não é uma postura profissional.

“Teve jornalista chorando lá porque o Neymar chegou… Pelo amor de Deus, gente! A pessoa é escalada para cobrir e entra ao vivo chorando ‘Ai, não sei o que, que emoção…’, cara, isso não dá, meu irmão, sério! Não tem um chefe para falar: ‘Meu filho, não pode ser assim…’? Pô, pera aí, se for assim, compra um ingresso e vai para a arquibancada”, disparou.


Fonte: DCM

Lula critica anistia e minimiza eventual candidatura de Bolsonaro em 2026: “se for comigo, vai perder outra vez”

Presidente disse ser “hilariante” que os golpistas peçam anistia antes mesmo de serem condenados: “não acreditam que são inocentes?”

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em entrevista nesta quarta-feira (5) a rádios de Minas Gerais, o presidente Lula (PT) criticou o movimento da extrema-direita brasileira para anistiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os outros envolvidos na tentativa de golpe de Estado no Brasil em 2022. Segundo Lula, os próprios golpistas estão se condenando ao pedirem anistia antes mesmo do fim do processo.

“As pessoas são muito interessantes. Nem terminou o processo e as pessoas já querem anistia. Ou seja, eles não acreditam que são inocentes? Eles deveriam acreditar que são inocentes e não ficar pedindo anistia antes do juiz determinar qual é a punição ou se vai ter punição. O que estamos garantindo é um processo de julgamento altamente democrático, em que eles têm todo o direito de defesa. Agora, quando as pessoas nem foram condenadas e estão pedindo anistia é porque as pessoas estão se condenando. Eles acham que fizeram exatamente aquilo que a Justiça está dizendo que eles fizeram. Então, primeiro, espera o julgamento, se defendam. Vai ter uma condenação, vocês honram ou não”, disse.

Na sequência, o presidente voltou a afirmar que Bolsonaro terá o direito de se defender, o que ele próprio não teve quando foi preso em 2018, e disse que vecerá a eleição caso se enfrentem novamente. “Vocês têm o direito de se defender. Haverá o direito de defesa que nunca houve para mim, e para ele [Jair Bolsonaro] vai haver. E se a Justiça entender que ele pode concorrer às eleições, ele pode concorrer. E se for comigo, vai perder outra vez. Não há possibilidade de a mentira ganhar uma eleição nesse país. Não há possibilidade dos blefadores, daqueles que não têm nenhum respeito pelas crianças que ficam na televisão, na internet, acompanhando a mentira deles. Estou muito tranquilo com relação a isso. Quem vai decidir o processo é a Justiça. Quem vai absolver ou condenar é a Justiça”, pontuou.

Lula também lembrou do plano golpista que envolvia o seu assassinato, assim como o do vice-preisdente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e fez uma comparação com a situação dos comunistas no Brasil no século passado.

Fonte: Brasil 247

Prima comemora morte de ex-prefeito executado em Natal: “maravilhoso, aquele imundo!"

Miguel Cabral governou São Pedro por oito anos, deixando o cargo em 1º de janeiro deste ano

Miguel Cabral e sua prima, Ana Clara Cabral (Foto: Reprodução)

O ex-prefeito de São Pedro (RN), Miguel Cabral (MDB), foi executado a tiros na noite da última segunda-feira (3/2) no Lago de Atheneu, em Natal. O crime aconteceu quando ele e outras pessoas estavam em um estabelecimento comercial e foram surpreendidos por criminosos armados. A informação foi divulgada pelo portal Metrópoles.

Segundo relatos de testemunhas à Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PMRN), um carro se aproximou do local e os ocupantes dispararam contra Cabral e outras vítimas. O ex-prefeito chegou a ser socorrido para um hospital particular, mas não resistiu aos ferimentos. O estado de saúde dos outros baleados não foi informado.

A perícia identificou no local munições de calibres 9 mm e .40, indicando que os assassinos usaram armas de alto poder de fogo. Após a execução, os suspeitos fugiram e, até o momento, não foram localizados. A Polícia Civil, por meio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), iniciou as investigações para apurar a motivação e possíveis autores do crime.

⊛ Prima do ex-prefeito celebra sua morte

O assassinato de Miguel Cabral ganhou ainda mais repercussão após uma manifestação polêmica de sua prima, Ana Clara Cabral, nas redes sociais. Ela comemorou a morte do ex-prefeito, afirmando que ele teria assassinado seu irmão em 2014.

“Maravilhoso, maravilhoso, não tem data melhor para mim. Sabe por quê? Porque nesse exato momento recebi a notícia que o imundo que ceifou a vida do meu irmão, primo dele, acabou de morrer. E que interessante, morreu da mesma forma covarde que ele tirou a vida do meu irmão”, declarou Ana Clara.

Ela também afirmou que, antes de morrer, seu irmão teria mencionado o nome de Miguel Cabral como responsável pelos disparos que o mataram. “Ele morreu fazendo a mesma coisa que o meu irmão fez, falando o nome de quem tirou a vida dele”, declarou. E concluiu: “Aqui se faz, aqui se paga, já dizia o velho ditado.”

⊛ Autoridades prometem rigor na investigação

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), usou as redes sociais para se manifestar sobre o caso, garantindo que a apuração terá "total comprometimento" por parte das forças de segurança do estado.

Miguel Cabral governou São Pedro por oito anos, deixando o cargo em 1º de janeiro deste ano. O município, localizado a cerca de 60 km de Natal, agora acompanha de perto o desenrolar das investigações sobre sua execução.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Globo usa rombo inexistente das estatais para defender privatização selvagem

Jornal parte de premissas falsas para defender a agenda privatista

Líderes de estatais apresentam compromissos de sustentabilidade ao G20 (Foto: Divulgação BNDES)

O editorial do jornal O Globo desta quarta-feira (5) é um exemplo clássico de como narrativas podem ser construídas a partir de premissas falsas para sustentar agendas ideológicas. O texto tenta convencer seus leitores de que existe um "rombo recorde" nas estatais federais, minimizando o fato de que as maiores e mais lucrativas empresas do país — Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobras — não foram incluídas nos cálculos.

Essa omissão não é um detalhe insignificante, mas o cerne da manipulação. Excluir empresas que geram bilhões em lucros anuais é uma estratégia para criar a falsa impressão de que o setor público é ineficiente e deficitário. É uma narrativa conveniente para quem defende a privatização selvagem, que transforma patrimônio público em mercadoria a ser entregue ao setor privado, sem considerar o impacto social e estratégico dessas empresas para o Brasil.

O Globo também ignora o papel fundamental que estatais desempenham na economia, na geração de empregos e na prestação de serviços essenciais, especialmente em regiões onde o setor privado não tem interesse em atuar. Empresas como Correios e Infraero não existem para dar lucro a acionistas, mas para garantir a integração nacional e a soberania logística e de comunicações do país.

O editorial ainda desconsidera o histórico recente de privatizações, que frequentemente resultaram em aumento de tarifas, piora na qualidade dos serviços e demissões em massa. O caso das concessões de energia elétrica e telefonia é emblemático: prometeram eficiência e acabaram entregando serviços caros e instáveis.

Por trás da retórica alarmista do Globo está o velho projeto de transferir para o mercado o que é do povo. Em vez de debater soluções para aprimorar a gestão das estatais, o jornal prefere o caminho fácil da venda do patrimônio público, beneficiando interesses privados que pouco se importam com o desenvolvimento nacional.

O Brasil precisa de um debate sério sobre o papel das estatais, baseado em dados concretos e não em ficções criadas para justificar agendas neoliberais.

Fonte: Brasil 247

Lula diz que "o governo inteiro" trabalha para baixar o preço dos alimentos: "levamos a inflação muito a sério"

"Estamos trabalhando com muito afinco para colocar as coisas nos eixos", afirmou o presidente

        Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 26/11/2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou o compromisso do governo federal em controlar a inflação e, especialmente, reduzir o preço dos alimentos, que ainda têm impacto negativo sobre o bolso dos brasileiros. Para ele, a prioridade é evitar que os preços sigam prejudicando a população, em especial as camadas mais pobres.

“Nós levamos a inflação muito a sério e acho que ela está razoavelmente controlada. Nossa preocupação é apenas evitar que os preços dos alimentos continuem prejudicando o povo brasileiro", declarou o presidente nesta quarta-feira (5) em entrevista às rádios Itatiaia, Mundo Melhor e BandNews FM BH, de Minas Gerais. Ainda segundo ele, o governo tem se reunido sistematicamente com setores da economia cujos preços estão mais elevados.

A carne foi um dos produtos destacados por Lula. O presidente apontou que, após uma queda de 30% no preço da carne em 2023, os valores voltaram a subir. “Não tem um único fator que mostra o preço das coisas. O que precisamos é tentar ajustar, porque a inflação causa muito prejuízo ao povo trabalhador”, afirmou, destacando a necessidade de conversas com os setores envolvidos para entender os motivos dessa oscilação de preços.

Para solucionar o problema dos preços da carne, Lula afirmou que está agendando uma reunião com o Ministério da Agricultura e os setores envolvidos para encontrar formas de garantir que o alimento chegue à mesa do trabalhador com preços compatíveis ao seu poder aquisitivo. “O governo inteiro está trabalhando para isso”, garantiu.

A estratégia do governo federal, segundo o presidente, é atuar de maneira coordenada, com esforços conjuntos entre os ministérios da Fazenda e da Agricultura, com o objetivo de ajustar o mercado e tornar os preços mais justos para os consumidores. Lula ainda destacou os avanços da economia brasileira, com o crescimento do emprego e da massa salarial, mas reafirmou que a principal preocupação do governo é com os mais pobres, que são os mais afetados pelos preços altos dos alimentos. "Estamos trabalhando com muito afinco para colocar as coisas nos eixos", destacou.

Lula também mencionou a questão dos combustíveis e os possíveis reajustes de preços na Petrobras. Embora reconheça a necessidade de aumentos, ele destacou que os valores ainda são mais baixos em comparação com o período de dezembro de 2022. O presidente reforçou a preocupação com os impactos dos reajustes no preço do transporte, que, por sua vez, afeta diretamente o custo dos alimentos.

“O que precisamos é tentar ajustar, porque a inflação causa muito prejuízo ao povo trabalhador. Estamos trabalhando com a ideia de que nós vamos controlar a inflação. Queremos dizer ao povo de Minas Gerais que o reajuste que poderá ser feito na Petrobras, tanto no diesel quanto em outros produtos, ainda estão menores do que estavam em dezembro de 2022. É muito importante lembrar, inclusive com uma inflação de 7% ou 8% no período, ainda estão mais baixos tanto o diesel quanto a gasolina. Nós estamos discutindo para saber o seguinte: como é que a gente faz a compensação na hora que você tem um reajuste e esse reajuste pode impactar no preço do transporte e o transporte impactar no preço do alimento”, ressaltou.

Fonte: Brasil 247

Lula questiona Trump e diz que "quem tem que cuidar de Gaza são os palestinos"

"O que aconteceu em Gaza foi um genocídio e os Estados Unidos fazem parte de tudo isso", disse o presidente

Lula e Donald Trump (Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Brendan McDermid)

Em entrevista nesta quarta-feira (5) a rádios de Minas Gerais, o presidente Lula (PT) criticou as declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o conflito na Faixa de Gaza. Lula afirmou que a responsabilidade pelo cuidado e administração de Gaza deve ser dos próprios palestinos, destacando a importância da autonomia e autodeterminação dos povos.

"Você está vendo o discurso do presidente Trump. Todo dia ele fala uma coisa, todo dia, sabe? É uma coisa que a gente não consegue compreender como é que um homem pode falar tanta coisa, que não tem muitas vezes consequência, todos os dias", disse Lula, questionando a consistência das políticas externas de Trump.

Lula também enfatizou a necessidade de uma abordagem mais humanitária e menos intervencionista em relação aos conflitos internacionais, defendendo que os palestinos têm o direito de gerir seus próprios assuntos sem interferências externas.

Ele ainda argumentou que os Estados Unidos não podem, como patrocinadores do genocídio em Gaza, agora reclamar para si a função de reconstruir a Faixa de Gaza. “Os Estados Unidos participaram e incentivaram tudo que Israel fez na Faixa de Gaza, então não tem sentido o presidente dos Estados Unidos se reunir com o primeiro-ministro de Israel e dizer ‘olha, vamos ocupar Gaza, recuperar Gaza e vamos morar em Gaza’. E os palestinos vão para onde? Onde eles vão viver? Qual o país deles? É uma coisa praticamente incompreensível. As pessoas precisam parar de falar aquilo que vem na cabeça e começar a falar aquilo que é razoável para que a gente possa consolidar o processo de respeitabilidade no mundo, o processo democrático, o processo de que cada um governa o seu país. Vamos deixar os outros países em paz. O que aconteceu em Gaza foi um genocídio e eu, sinceramente, não sei se os Estados Unidos, que fazem parte de tudo isso, seriam o país para tentar tomar conta de Gaza. Quem tem que cuidar de Gaza são os palestinos”.

Deportações de brasileiros dos Estados Unidos: uma questão de direitos humanos - Além de comentar sobre a situação em Gaza, Lula abordou o tema das deportações de brasileiros dos Estados Unidos, um assunto que tem ganhado destaque nos últimos dias. Ele preferiu usar o termo "repatriação" em vez de "deportação", ressaltando que muitos brasileiros que migraram para os EUA em busca de melhores oportunidades de vida agora estão sendo enviados de volta ao Brasil.

"Nós não tratamos a coisa como deportação, tratamos como repatriação. São companheiros e companheiras brasileiras que foram para lá à procura de um mundo melhor, à procura de sorte, de um emprego melhor, e que não conseguiram se legalizar ou não foram aceitos pelo governo americano", explicou Lula.

O presidente detalhou que os repatriados são transportados em aviões alugados, acompanhados por agentes da Polícia Federal ou do FBI, e desembarcam inicialmente em Manaus antes de seguirem para Belo Horizonte. Ele mencionou um incidente grave em que brasileiros foram encontrados acorrentados durante o voo, o que levou a uma intervenção imediata das autoridades brasileiras.

"Enquanto eles estão dentro do avião, no território americano, eles são cidadãos que pertencem à política e à lei dos Estados Unidos, mas quando eles chegam no território nacional, que o avião abre a porta, eles estão submetidos à legislação brasileira, e disso nós vamos cuidar, cuidar com muito carinho, porque queremos que os brasileiros sejam respeitados", afirmou Lula.

Ele também lembrou que o acordo de deportação foi estabelecido durante os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), e mantido pelo governo de Joe Biden, destacando que se trata de uma questão de direitos humanos que precisa ser tratada com sensibilidade e respeito.

Fonte: Brasil 247

Ao lado de Netanyahu, Trump radicaliza e fala em 'tomar a Faixa de Gaza': 'seremos seus donos'

O presidente norte-americano defendeu o genocídio cometido por Israel no território palestino e afirmou ser necessário 'desmantelar bombas perigosas'

Donald Trump (à esq.) e Benjamin Netanyahu (Foto: Kevin Lamarque / Reuters)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), afirmou nesta terça-feira (4) que tropas norte-americanas podem tomar o controle da Faixa de Gaza. O político de extrema direita se encontrou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, denunciado na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio no território palestino.

"Se for necessário, faremos isso", assegurou Donald Trump ao ser questionado se o governo americano pode enviar um contingente militar para a região como parte de seu declarado objetivo de "tomar" o enclave. "Os EUA tomarão a Faixa de Gaza, e nós também faremos um trabalho lá. Seremos seus donos. E seremos responsáveis por desmantelar todas as bombas perigosas não detonadas e outras armas que existem nesse lugar".

Mais de 55 mil pessoas morreram em Gaza desde outubro de 2023, informou a Agência Central de Estatísticas Palestina. Cerca de 45,5 mil palestinos - mais da metade mulheres e menores - foram mortos e outros 11 mil estão desaparecidos, anunciou a agência, mencionando estatístias do Ministério da Saúde palestino.

Prédios destruídos no campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza
Prédios destruídos no campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza. Foto: Mahmoud Issa / Reuters

Autoridades jurídicas da África do Sul denunciaram Israel na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio, mas a medida não surtiu efeito. Políticos de várias nações e ativistas passaram a cobrar cada vez mais nos últimos meses a prisão de Netanyahu.

Historicamente, Israel tem os Estados Unidos como aliados. Em 2024, antes do governo Trump, um grupo de 12 senadores republicanos sionistas dos EUA ameaçou o promotor-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, caso o primeiro-ministro fosse preso.

Em janeiro, Israel e o Hamas anunciaram um cessar-fogo de 42 dias e declararam a intenção de encerrar definitivamente as hostilidades. A primeira fase do acordo prevê uma troca parcial de prisioneiros, a retirada das tropas israelenses para as fronteiras de Gaza e a entrada de ajuda humanitária. A segunda e a terceira fases ainda precisam ser acordadas.

Com o atual presidente norte-americano, o primeiro-ministro deve receber ainda mais apoio contra países como Irã, Líbano e Cisjordânia, três nações envolvidas nos conflitos ao longo dos últimos 16 meses, diante da ampliação das ofensivas das tropas israelenses. E milhares de inocentes tentam sobreviver em meio a vários crimes de uma guerra que parece não ter fim.

Fonte: Brasil 247

Não há uma decisão sobre pautar ou não o PL da anistia, diz Hugo Motta

O presidente da Câmara destacou que o assunto será tratado com cautela

Hugo Motta (Foto: Kayo Magalhaes / Agência Câmara)

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que ainda não há uma decisão sobre a possibilidade de pautar o Projeto de Lei (PL) da anistia, que visa conceder perdão aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Em entrevista à CNN nesta terça-feira (4), Motta destacou que o assunto será tratado com cautela.

“Nós vamos procurar tratar esse assunto com muito cuidado, não há uma decisão tomada sobre pautar ou não pautar, nós vamos ouvir esses partidos”, disse.

O PL da anistia, de acordo com o presidente da Casa, ainda pode fomentar mais estresse entre os Poderes. “Um tema que inclusive ajuda a trazer mais tensão para esse momento com os demais Poderes, e tudo isso que traz mais tensão, neste momento, não é bom para o Brasil”, disse.

Parlamentares da oposição defendem a aprovação do texto para que a ampliação do perdão inclua o ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL), que atualmente está inelegível e não pode disputar as eleições presidenciais de 2026.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Projeto de lei propõe auxílio emergencial para brasileiros deportados

Iniciativa da deputada Talíria Petrone visa garantir apoio financeiro e social a "repatriados forçados"

    Talíria Petrone (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

Em meio à política de imigração mais rígida implementada pelo governo dos Estados Unidos, que tem resultado em um aumento significativo de deportações, a deputada Talíria Petrone (PSol-RJ) apresentou um projeto de lei à Câmara dos Deputados que prevê a criação de um auxílio emergencial para brasileiros repatriados de forma forçada, informa Lauro Jardim, do jornal O Globo. A proposta, apelidada de "Bolsa Repatriados", tem como objetivo oferecer suporte financeiro e condições mínimas para a reinserção social e econômica desses cidadãos no Brasil.

A iniciativa surge em um contexto em que milhares de brasileiros, muitos dos quais viviam há anos nos EUA, estão sendo deportados e retornam ao país sem emprego, moradia ou recursos para recomeçar suas vidas. De acordo com o texto do projeto, o benefício seria destinado a "repatriados forçados" que "tinham residência fixa no país estrangeiro, excluindo-se turistas e que não foram repatriados em razão do cometimento de crime reconhecido pela lei penal brasileira". O auxílio consistiria no pagamento de "um salário mínimo por família durante o período de 12 meses contados a partir de sua concessão".

A deputada Talíria Petrone defende que a medida é essencial para proteger a dignidade e a segurança desses cidadãos. "O auxílio é uma medida essencial para garantir amparo aos cidadãos brasileiros que retornam ao país em situação de extrema vulnerabilidade. Muitos desses indivíduos, após anos construindo suas vidas no exterior, são forçados a voltar sem emprego, moradia ou meios de subsistência, enfrentando enormes dificuldades para se reinserir no mercado de trabalho. Sem qualquer suporte financeiro, ficam expostos a condições de precariedade que comprometem sua dignidade e segurança".

O projeto estabelece que cada família repatriada forçadamente terá direito a apenas um benefício, que será pago à pessoa indicada como responsável por aquele núcleo familiar. Para receber o auxílio, os interessados deverão se inscrever e atender às regras estabelecidas. A proposta ainda precisa ser analisada pelas comissões da Câmara antes de seguir para votação em plenário.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Ex-assessora de Rodrigo Faro é condenada à prisão por esquema de fraude internacional

Silmara Fabotti foi condenada a quatro anos de prisão pelo Tribunal de Nápoles Norte, na Itália


Silmara Fabotti, ex-assessora do apresentador Rodrigo Faro, foi condenada a quatro anos de prisão pelo Tribunal de Nápoles Norte, na Itália, por envolvimento em um esquema fraudulento de concessão de cidadanias italianas. A informação foi divulgada pelo jornal Napoli Today e repercutida pelo portal Metrópoles. Inicialmente, a pena estipulada era de cinco anos, mas foi reduzida durante o julgamento.

A fraude consistia na falsificação de documentos e na criação de residências fictícias para facilitar a obtenção da cidadania italiana por meio da comprovação de vínculos falsos com descendentes do país. Além de Fabotti, o brasileiro Flavio Alan Yogui também foi condenado, recebendo uma pena de dois anos de reclusão. O esquema envolvia ainda três cidadãos italianos e teria movimentado grandes quantias de dinheiro.

⊛ Operação desmantelou esquema de corrupção

As investigações tiveram início com a chamada Operação Carioca, que revelou um esquema ilegal no município de Villa Ricca, na Itália. Segundo a imprensa napolitana, funcionários públicos manipulavam processos de reconhecimento de cidadania, recebendo pagamentos para aprovar documentações fraudulentas.

O nome de Rodrigo Faro surgiu no caso quando a operação identificou que o apresentador e sua esposa, Vera Viel, estavam entre os clientes do serviço fraudulento. O jogador de futebol Bruno Duarte da Silva também foi citado nas investigações. Todos foram acusados de terem pago para obter passaportes italianos sem cumprir os requisitos legais.

Durante as ações policiais, foram apreendidos 80 mil euros (cerca de R$ 449 mil) em dinheiro vivo, além de relógios de luxo da marca Rolex.

⊛ Faro nega envolvimento

O caso repercutiu no Brasil em maio do ano passado, levando a assessoria jurídica de Rodrigo Faro e Vera Viel a se pronunciar. Em nota divulgada no Instagram, a defesa negou qualquer participação do casal no esquema criminoso.

“Declaramos que no ano de 2021, indicado por um amigo que já havia tirado seu passaporte italiano, Rodrigo Faro deu início ao processo de cidadania italiana para adquirir o passaporte para ele e sua família. O escritório indicado para esse trabalho foi o Diritto Di Cittadinanza SRL”, afirmou a equipe jurídica.

Ainda segundo a defesa, o apresentador foi surpreendido pelas acusações e apenas seguiu os trâmites legais para obtenção da cidadania. “Rodrigo, através de seus advogados aqui no Brasil, forneceu toda a documentação necessária, comprovou laços com seus descendentes na Itália e o processo foi aprovado e os passaportes foram concedidos.”

Faro também informou que já tomou as medidas legais cabíveis para esclarecer a situação e responsabilizar os verdadeiros culpados pelo esquema.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Bolsonaro celebra perspectiva de anistia com Hugo Motta: "Boa notícia"

Ex-presidente pressiona pela tramitação do projeto que busca anistiar condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro

        Jair Bolsonaro (à esq.) e Hugo Motta (Foto: Amanda Perobelli / Reuters I Agência Câmara)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comemorou a sinalização do novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), de que não descarta a possibilidade de tramitar o projeto de lei que concede anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Em entrevista ao Metrópoles, Bolsonaro definiu a abertura de Motta para o tema como "uma boa notícia", ressaltando que a proposta não visa benefícios pessoais.

“Não é a minha anistia; afinal de contas, não estou condenado em absolutamente nada. É para dezenas de pessoas condenadas a penas absurdas”, declarou o ex-presidente, defendendo o projeto como uma "anistia humanitária".

O projeto de lei da anistia (PL 2858/2022), de autoria do deputado Major Vitor Hugo (PL-GO), propõe perdoar todos os envolvidos em manifestações realizadas entre 30 de outubro de 2022 e a data de entrada em vigor da lei. O texto quase foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara no final de 2023, mas o então presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), retirou o projeto da pauta e determinou sua análise por uma comissão especial que nunca chegou a ser instalada.

Agora, com a eleição de Hugo Motta, que contou com o apoio tanto do PL de Bolsonaro quanto do PT do presidente Lula, o tema volta à cena política. Em entrevista à GloboNews, Motta confirmou que recebeu de Bolsonaro um pedido explícito para avançar com o projeto.

“Ele [Bolsonaro] fez questão de dizer: ‘Olha, Hugo, não estou defendendo a anistia para mim. Os meus problemas jurídicos eu tenho como resolver, o meu partido me ajuda, tenho minha estrutura [jurídica]. A minha preocupação é com relação às pessoas que estão sendo condenadas diante dos ataques do 8 de janeiro e receberam penas muito grandes’”, relatou Motta.

O PT, por sua vez, é contrário à tramitação do projeto, considerando que os atos de 8 de janeiro configuraram uma tentativa de golpe de Estado e ataques diretos à democracia. Os réus têm sido condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a penas que chegam a 17 anos de prisão por crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Hugo Motta afirmou que ainda não tomou uma decisão sobre pautar o PL da Anistia e que pretende consultar o Colégio de Líderes da Câmara. “Nós vamos procurar tratar esse assunto com muito cuidado, não há uma decisão tomada sobre pautar ou não pautar, nós vamos ouvir esses partidos”, declarou.

Bolsonaro acredita que há espaço para articular a aprovação do projeto. “Hugo Motta foi muito feliz em dizer que vai procurar, vai conversar com os líderes. Em havendo a maioria, entrará na pauta e em votação”, afirmou o ex-presidente.

O destino do PL da Anistia está, portanto, nas mãos da nova configuração da Câmara, que terá de lidar com a pressão do bolsonarismo e a resistência do campo progressista, em um debate que coloca em jogo não apenas o futuro dos condenados, mas também a integridade das instituições democráticas brasileiras.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles