domingo, 2 de fevereiro de 2025

PL vê caso de Zambelli como mais grave que o de Dallagnol e teme perdas

 

Os deputados cassados: Carla Zambelli e Deltan Dallagnol – Foto: Reprodução

Lideranças do PL, segundo o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, estão preocupadas com a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), que cassou o mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP). O partido teme perder cadeiras na Câmara, já que, ao contrário do caso de Deltan Dallagnol, o tribunal determinou a anulação dos 946.244 votos recebidos por Zambelli em 2022.

Quando Dallagnol perdeu o mandato, seus votos foram mantidos para o Podemos, permitindo que o suplente assumisse a vaga. No caso de Zambelli, a decisão do TRE-SP pode prejudicar a bancada do PL, já que a deputada foi uma das principais puxadoras de votos da legenda. Isso pode reduzir o número de parlamentares do partido na Câmara.

Nos bastidores, dirigentes do PL articulam estratégias para tentar reverter a decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A ideia é garantir que os votos da deputada sejam mantidos para o partido, impedindo que a legenda perca força no Congresso.

Uma das ações inclui conversas com o novo presidente da Câmara, Hugo Motta. O partido busca apoio para pressionar o TSE a rever o entendimento e evitar que a decisão do TRE-SP crie um precedente que possa afetar outros deputados eleitos pelo sistema proporcional.
O presidente da Câmara, Hugo Motta – Foto: Reprodução

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou que a bancada considera a defesa das prerrogativas parlamentares uma prioridade para 2025. “Eu espero que Hugo Motta, especialmente em defesa das prerrogativas, não deixe que tribunais retirem os votos de pessoas legitimamente eleitas”, disse.

A expectativa no PL é que o caso de Zambelli seja analisado pelo TSE nas próximas semanas.

Fonte: DCM

Além de Carla Zambelli: da direita à esquerda, saiba quem são os deputados que podem ser cassados por fake news

 

Carla Zambelli. Foto: Divulgação

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi condenada pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por disseminação de desinformação, mas não é a única parlamentar sob risco de cassação por uso indevido de meios de comunicação.

De acordo com um levantamento do portal ‘O Globo’ na base de processos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram identificados outros deputados, tanto da direita bolsonarista quanto da esquerda, acusados de disseminar fake news contra adversários ou o sistema eleitoral.

Além da condenação pelo TRE-SP, Carla Zambelli responde a outras duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) movidas pela campanha do presidente Lula em 2022. As ações alegam que o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados montaram um “ecossistema de desinformação” para atacar as urnas eletrônicas e a candidatura de Lula.

Além das questões eleitorais, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu recentemente a condenação de Zambelli e do hacker Walter Delgatti pelos crimes de invasão a dispositivo informático e falsidade ideológica. Ambos são réus no Supremo Tribunal Federal (STF) sob suspeita de invadir sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

As ações no TSE também envolvem nomes como Nikolas Ferreira (PL-MG), Gustavo Gayer (PL-GO) e Bia Kicis (PL-DF). Esses parlamentares são investigados por disseminação de desinformação e possíveis ataques ao sistema eleitoral.

Por outro lado, a campanha de Bolsonaro também entrou com pedido para cassar o mandato do deputado André Janones (Avante-MG), sob a acusação de operar uma “fábrica de fake news” em benefício da campanha de Lula. O caso segue em análise pelo TSE.

André Janone. Foto: Divulgação
Além dos processos no TSE, há ações em trâmite nas cortes estaduais. Em Minas Gerais, o diretório do PT e a candidata do PSOL ao Senado em 2022, Sara Azevedo, moveram ação contra Nikolas Ferreira por “uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder político”.

O parlamentar é acusado de atacar as urnas eletrônicas e as instituições democráticas. Já no TRE-GO, Gustavo Gayer foi alvo de uma representação movida por Rafael Gomes, candidato do PSOL ao Legislativo estadual em 2022.

A ação pedia a cassação de Gayer por disseminação de fake news sobre a pandemia de Covid-19 e o sistema eletrônico de votação. No entanto, o TRE-GO rejeitou o pedido por entender que o material divulgado não comprometeu a lisura do pleito eleitoral. O Ministério Público e o candidato do PSOL recorreram ao TSE.

A coligação de Bolsonaro também tenta cassar o mandato de Janones, alegando que o deputado divulgou “conteúdo sabidamente falso e ofensivo à honra” do ex-presidente, em uma estratégia que ele teria chamado de “combater fake com fake”.

A defesa de Bolsonaro argumenta que a suposta desinformação favoreceu a campanha de Lula. O ministro do TSE Benedito Gonçalves, no entanto, entendeu que o caso deveria ser analisado pela Justiça Eleitoral de Minas Gerais e não pelo TSE. A defesa de Bolsonaro recorreu da decisão.

Fonte: DCM com informações do portal O Globo

Picada por escorpião, Ana Maria Braga é internada no Hospital das Clínicas de Botucatu (SP)

 

Ana Maria Braga. Foto: Divulgação

A apresentadora Ana Maria Braga foi atendida no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu (HCFMB) após ser picada por um escorpião em sua fazenda, localizada em Bofete, interior de São Paulo, na noite deste sábado (1). De acordo com o hospital, a equipe de infectologia prestou o atendimento adequado e o estado de saúde de Ana Maria foi considerado estável. Após receber os cuidados médicos necessários, ela teve alta.

Em nota enviada ao g1, a assessoria de Ana Maria Braga informou que a apresentadora procurou atendimento médico imediatamente após o incidente e, felizmente, já está em casa e se recuperando bem.

Ainda no sábado, a apresentadora compartilhou com seus seguidores um tour pelas instalações de sua fazenda, chamada “Fazenda Paraíso”, no município de Bofete. Em suas redes sociais, Ana Maria expressou o quanto ama o local, dizendo: “Ah, como eu amo essa fazenda. Tem lugares que a gente se sente bem, né? Aqui eu até respiro diferente.”




O aumento das temperaturas e da umidade nesta época do ano eleva a presença de escorpiões em todo o estado de São Paulo, uma preocupação crescente para os moradores. O agente endêmico José Antônio Nobre Sant’Anna alertou, em entrevista ao G1, sobre algumas medidas simples que podem reduzir o risco de encontros com esses animais em casa.

Para evitar a presença de escorpiões, as autoridades recomendam algumas medidas preventivas. É importante instalar telas nos ralos e vedar portas e janelas, além de evitar vegetação densa e organizar materiais de construção que possam servir de abrigo para os animais.

Durante atividades de jardinagem e limpeza, é essencial usar calçados e luvas, e também inspecionar roupas, calçados e roupas de cama antes de usá-los. Manter a grama aparada e evitar plantas próximas às paredes, bem como limpar regularmente móveis, cortinas e cantos de paredes, são atitudes que ajudam na prevenção. Também é fundamental eliminar entulhos e restos de construção, que podem criar um ambiente propício para os escorpiões.

Caso ocorra uma picada de escorpião, é recomendado lavar o local afetado com água e sabão. Deve-se evitar práticas inadequadas, como garrotear, furar ou aplicar substâncias caseiras. Se possível, é importante capturar ou fotografar o animal para ajudar na identificação e no tratamento adequado. Por fim, é essencial procurar imediatamente uma unidade de saúde para receber o atendimento necessário.

Fonte: DCM

Rodrigo Pacheco deve assumir o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, dizem fontes

Mudança fortaleceria articulação política e aproximaria empresários mineiros do governo Lula, enquanto Alckmin focaria na vice-presidência

    (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Com a eleição de Davi Alcolumbre (União-AP) para a presidência do Senado, ganharam força os rumores sobre o futuro político de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Segundo informações apuradas pelo Valor Econômico, o senador mineiro foi avisado por dois emissários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que deverá assumir o comando do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), atualmente sob responsabilidade do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Se confirmada a mudança, Alckmin passaria a se dedicar exclusivamente à vice-presidência da República ou poderia ser realocado em outra pasta estratégica, a ser definida por Lula.

Essa movimentação faz parte de um amplo redesenho ministerial que visa consolidar a base de apoio do governo, especialmente em Minas Gerais, terceiro maior colégio eleitoral do país.

Aliados de Pacheco avaliam que sua presença no Mdic seria estratégica para aproximar o empresariado mineiro do governo federal, promovendo uma interlocução direta com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), que hoje mantém laços mais estreitos com o governador Romeu Zema (Novo) e com lideranças da direita local.

A articulação também mira o fortalecimento de um palanque competitivo para Lula em Minas Gerais nas eleições de 2026.

Em entrevista coletiva concedida na última quinta-feira (30), no Palácio do Planalto, Lula foi questionado sobre o futuro político de Pacheco.

O presidente evitou confirmar qualquer decisão, mas afirmou que espera vê-lo candidato ao governo de Minas em 2026, o que indica a importância estratégica do senador para os planos do PT no estado.

O nome de Pacheco chegou a ser cogitado para o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJ), devido à sua formação jurídica e ao histórico como ex-presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

No entanto, Lula decidiu manter Ricardo Lewandowski à frente da pasta, preservando sua experiência no campo jurídico e sua relação com o Supremo Tribunal Federal.

Em um cenário político dominado por lideranças de direita, como o governador Zema, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), Pacheco desponta como a principal liderança de centro com potencial para contrabalançar essa hegemonia em Minas.

Sua eventual ida para o Mdic poderá ser um passo decisivo para consolidar esse papel, tanto no campo institucional quanto no eleitoral.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor Econômico

Randolfe dá lapada em Eduardo Bolsonaro sobre patriotismo após provocação envolvendo boné

"Dizer que o Brasil é dos brasileiros não é falar mal do Trump, é ser patriota", escreveu Randolfe após Eduardo criticar defesa da soberania nacional

     Randolfe Rodrigues (Foto: Divulgação)

O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, respondeu ao deputado Eduardo Bolsonaro em um tweet neste sábado (1). O comentário de Randolfe foi uma reação a uma publicação de Eduardo, que criticava ministros de Lula por usarem bonés com o slogan "O Brasil é dos brasileiros", uma espécie de contraposição ao tradicional boné "Make America Great Again" de Donald Trump.

Na postagem, Eduardo Bolsonaro atacava as posturas de Lula em relação a Trump e outras questões internacionais, incluindo declarações envolvendo a Rússia, a China e o Hamas. Como resposta, Randolfe afirmou: "Dizer que o Brasil é dos brasileiros não é falar mal do Trump, é ser patriota. Aprende."
O boné, que foi utilizado por aliados do governo Lula, incluindo Randolfe, foi uma ação simbólica contra o alinhamento de setores bolsonaristas com os EUA e seu presidente. A ideia foi idealizada pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e teve o apoio de figuras como Camilo Santana (Educação) e Carlos Fávaro (Agricultura), que também usaram o acessório.

Fonte: Brasil 247

Presidente do PDT confirma que Ciro não disputará mais eleições e critica ataques a Lula

Carlos Lupi afirmou que o ex-governador do Ceará seguirá ativo no cenário político, exercendo influência como uma espécie de "franco atirador"

     Carlos Lupi (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

O ministro da Previdência e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou que Ciro Gomes não pretende mais disputar eleições, após ter concorrido três vezes à Presidência da República. A informação foi confirmada em entrevista ao colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles, na qual Lupi também disse que o ex-governador do Ceará seguirá ativo no cenário político, exercendo influência como uma espécie de "franco atirador".

O ministro criticou a estratégia adotada por Ciro na campanha presidencial de 2022, quando o pedetista centrou suas críticas em Lula (PT), associando-o a casos de corrupção. "Eu não faria. Eu acho que você tem que fazer a crítica sempre em cima dos projetos, das ideias. Ele faz, às vezes, com muita contundência isso. Agora, quando atinge a pessoa… Lula já foi absolvido, inocentado no Supremo, não tem mais que discutir isso", declarou o ministro.

Lupi reforçou que, apesar da decisão de não disputar mais cargos eletivos, Ciro continuará no PDT e manterá suas manifestações públicas. "Ele diz que não tem mais projeto político-eleitoral. Em todas as conversas com ele, ele me falou: ‘Olha, eu já fui três vezes e não quero mais esse cenário’. Eu estou me guiando pela palavra dele", afirmou.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Processo de desindustrialização está sendo revertido, diz Cappelli

O setor industrial brasileiro, que em 1985 foi responsável por 48% do Produto Interno Bruno (PIB), viu sua participação cair para 21,1%, em 2017

      Ricardo Cappelli (Foto: Felipe Gonçalves / Brasil 247)

Agência Brasil - Após quase uma ano presidindo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o jornalista e especialista em administração pública Ricardo Cappelli afirma, em entrevista à Agência Brasil, que o processo de desindustrialização que o país enfrenta desde os anos 1980 está sendo revertido.

O setor industrial brasileiro, que em 1985 foi responsável por 48% do Produto Interno Bruno (PIB), viu sua participação cair para 21,1%, em 2017. Em 2022, o setor respondia por 26,3% e, em 2023, 25,5%. No acumulado de 2024, até o terceiro trimestre, o PIB gerado pela indústria teve crescimento de 3,5% em comparação ao ano anterior.

“A partir do lançamento do programa Nova Indústria Brasil, pelo presidente Lula e pelo nosso vice-presidente, ministro Geraldo Alckmin, a gente começou a ter, e a gente tem inúmeros números que comprovam isso, uma reversão nesse processo [de desindustrialização], com o anúncio, inclusive, de investimentos históricos liderados pela indústria brasileira”, disse em entrevista à Agência Brasil.

O programa citado por Cappelli, o Nova Indústria Brasil (NIB), lançado em janeiro de 2024, foi elaborado pelo governo federal em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI). A iniciativa prevê ações até 2033 e investimentos de aproximadamente R$ 300 bilhões destinados, até 2026, a financiamentos para o setor.

Além de utilizar linhas de crédito, estabelece ações regulatórias e de propriedade intelectual, uma política de obras e compras públicas, com incentivos ao conteúdo local Também cria um arcabouço de novas estratégias para a transformação ecológica, como a regulamentação do mercado de carbono.

“É um conjunto de políticas lançadas sob o guarda-chuva do Nova Indústria Brasil, que estão revertendo um cenário da indústria brasileira e alavancando novos investimentos. Tem muita coisa para ser feita ainda? Claro que tem, não está tudo resolvido", afirma Cappelli, que assumiu o comando da ABDI em 22 de fevereiro de 2024.

"Talvez o nosso maior desafio seja reduzir o custo de capital no Brasil, reduzir a taxa de juros. É muito difícil conseguir manter investimentos na indústria brasileira com uma taxa de juros de dois dígitos”, destaca o presidente da agência.

Leia a seguir os principais trechos da entrevista com o presidente da ABDI.

Agência Brasil: A gente já teve um período industrial muito mais robusto, inclusive à frente de países como a China, com um parque industrial maior, mas isso já está no passado. Após esse primeiro ano em que o senhor está à frente da ABDI já é possível ter um diagnóstico de onde o país tem errado para a indústria brasileira ter ficado para trás, quais são os principais freios nesse processo de desenvolvimento do setor produtivo brasileiro?

Ricardo Cappelli: Primeiro que esse diagnóstico que você apresenta, ele não é de todo correto. É verdade que a indústria perdeu espaço no Brasil desde a década de 1980 para cá, mas é verdade também que a partir do lançamento do programa Nova Indústria Brasil, pelo presidente Lula e pelo nosso vice-presidente ministro Geraldo Alckmin, a gente começou a ter – e a gente tem inúmeros números que comprovam isso –, uma reversão nesse processo, com o anúncio, inclusive, de investimentos históricos liderados pela indústria brasileira. E dou alguns exemplos.

A indústria automotiva viveu, no ano de 2024, o melhor ano de vendas dos últimos dez anos, com um crescimento de 15% no ano, que foi o maior crescimento da indústria automotiva no planeta. Estão anunciados, pela indústria automotiva, R$ 180 bilhões em novos investimentos até 2028. Então, isso significa o maior ciclo de investimentos da indústria automotiva da história do Brasil.

Mas não fica só na indústria automotiva. A ABI, Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, anunciou, no ano passado, que fará investimentos da ordem de R$ 130 bilhões até 2026. O Brasil, que era considerado o celeiro do mundo, passou a ser considerado o supermercado do mundo. O Brasil é o maior produtor e o maior exportador de alimentos processados, industrializados, do planeta hoje.
Podemos citar a indústria siderúrgica que anunciou novos investimentos da ordem de R$ 120 bilhões. Podemos citar a indústria da celulose, que anunciou mais de R$ 100 bilhões em investimentos.

Enfim, somados os investimentos já anunciados pela indústria, nós ultrapassamos a casa de meio trilhão de reais em novos investimentos na indústria brasileira. Isso é fruto de uma política lançada pelo presidente Lula, pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, a Nova Indústria Brasil, que voltou a disponibilizar para a indústria brasileira uma série de políticas estruturantes como, por exemplo, crédito.
Só o Plano Mais Produção, que envolve uma série de bancos públicos brasileiros, como o BNDES, o Banco do Brasil, a Caixa, a FINEP, a Embrapii, o BASA, o Banco da Amazônia, o Banco do Nordeste, disponibiliza crédito para a indústria da ordem de mais de R$ 504 bilhões.

Nós temos, não só para o grande, mas também para o pequeno, para o médio empresário, o programa Brasil Mais Produtivo, que tem como meta atender, até 2026, 200 mil pequenas, médias empresas e também médias indústrias, sendo 93 mil atendimentos presenciais, com foco em aumento da produtividade e na transformação digital para ampliar a competitividade das pequenas e médias empresas e indústrias brasileiras.

A gente teve o [mecanismo, lançado pelo governo federal] Depreciação Acelerada, mais R$ 3,9 bilhões disponibilizados para que a indústria possa fazer a modernização de máquinas e equipamentos e abater esse recurso do imposto de renda devido.

Então é um conjunto de políticas lançadas sob o guarda-chuva da Nova Indústria Brasil, que está revertendo um cenário da indústria brasileira e alavancando novos investimentos.

Tem muita coisa para ser feita ainda? Claro que tem, não está tudo resolvido. Talvez o nosso maior desafio seja reduzir o custo de capital no Brasil, reduzir a taxa de juros. É muito difícil conseguir manter investimentos na indústria brasileira com uma taxa de juros de dois dígitos. É a segunda maior taxa de juros do planeta e não há, no ambiente macroeconômico brasileiro, nenhuma justificativa para que o Brasil tenha essa taxa de juros.

A taxa de juros incide diretamente sobre o desenvolvimento da indústria, porque a indústria é intensiva de capital. Ela precisa de investimentos robustos no que diz respeito a máquinas, equipamentos, à infraestrutura, e o custo do capital nesse patamar torna proibitivo financiamentos que viabilizem esses investimentos.

Então, reduzir a taxa de juros talvez seja o maior desafio para que a gente mantenha um ciclo sustentável de desenvolvimento da indústria brasileira.

Agência Brasil: Nessa área, da política monetária, o que poderia ser feito agora em um curto ou médio prazo?

Ricardo Cappelli: Primeiro eu tenho muita expectativa de que o novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, consiga trazer a taxa de juros a níveis civilizatórios. Porque, com uma taxa de juros a 12,25%* ao ano, isso é um estímulo para que o capital migre da produção para a especulação, para o mercado financeiro, para o rentismo, que é dinheiro gerando dinheiro sem gerar um posto de trabalho.
O Brasil tem, veja, mais de US$ 360 bilhões de reservas. A nossa inflação ultrapassou um pouco o teto da meta, mas ela está muito longe de estar descontrolada. O ministro Fernando Haddad vem fazendo um grande trabalho garantindo o cumprimento das metas fiscais. O Brasil aprovou, depois de mais de 30 anos, uma reforma tributária histórica.
Então não há nenhum indicador, nenhuma justificativa para a gente ter a segunda maior taxa de juros do planeta. E eu tenho muita confiança de que o novo presidente do Banco Central vai reduzir a taxa de juros e trazer ela para níveis civilizatórios. O que está acontecendo hoje é absolutamente fora de padrão com a taxa de juros no Brasil.

Agência Brasil: A ABDI tem feito algumas ações em parceria com as agências reguladoras, a Agência Nacional de Mineração, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Tem muita empresa esperando licença para colocar investimentos em ação. Como está esse processo de modernização dessas agências para elas ficarem mais ágeis?

Ricardo Cappelli: Isso é estratégico para o setor produtivo brasileiro. A gente precisa reduzir o custo Brasil. E uma das coisas que eleva o custo Brasil é o gargalo regulatório existente no país. Não é razoável que uma empresa que queira fazer investimento e com isso movimentar a economia, gerando milhares de empregos, fique meses, anos, aguardando a análise de seu processo por um órgão regulador. Isso não é aceitável.

A nossa expectativa é de, até outubro desse ano, conseguir zerar cerca de 40 mil processos que podem destravar investimentos no Brasil. Em paralelo, nós fechamos uma parceria com a Fundação Dom

Cabral que, junto conosco, fará um trabalho de modernização da gestão da Agência Nacional de Mineração, fazendo a revisão dos fluxos, dos processos, da modelagem e também uma análise do arcabouço regulatório da agência, porque normas vão sendo feitas ao longo dos anos e aí pode ter sobreposição, pode ter normas que já podem ter perdido sentido. É um grande choque de gestão para reduzir o tempo de análise e destravar investimentos acelerando o plano de negócio dessas empresas.

Agência Brasil: Há algumas experiências, no exterior, de aproximação da academia com o setor produtivo, inclusive com o uso de empresas estatais como laboratório. Esse é um processo que aqui no Brasil parece ter muita dificuldade de ocorrer. A gente tem como fazer isso avançar no país, há algum projeto nesse sentido?

Ricardo Cappelli: Esse talvez seja o maior desafio para o desenvolvimento da indústria no Brasil. Há experiências exitosas pelo mundo, e aí a gente pode citar a experiência da Alemanha, você tem a indústria e a universidade andando de braços dados, o que gera, proporciona, a construção de um ecossistema de inovação muito potente. Aquilo que parte da universidade, que é criado pela universidade, encontra imediatamente eco e apoio no setor produtivo, de forma que isso gera desenvolvimento para o país.

Esse é um processo ainda no Brasil. A gente vem avançando ao longo dos anos, mas eu queria aproveitar a pergunta para citar o que, para mim, hoje, é a experiência mais exitosa no que diz respeito ao casamento, universidade, educação, inovação e indústria, que é a experiência do Senai Cimatec.

O Senai da Bahia criou o Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia [Cimatec], que tem, desde a qualificação profissional, desde a formação, e hoje virou uma universidade, portanto, é uma universidade que está vinculada diretamente à indústria e ao setor produtivo.

Acho que essa experiência que a Bahia está vivenciando nesse momento é uma experiência extraordinária. Eles têm um Cimatec Park, que é um parque industrial, onde estão se instalando inúmeras empresas, empresas do porte da Petrobras, da Shell, até empresas menores, isso tudo num parque industrial que está diretamente ligado a uma universidade e uma universidade que tem cursos e conteúdos vinculados diretamente às necessidades da indústria.

Eu creio que é essa experiência do Senai Cimatec da Bahia que a gente tem que espalhar pelo Brasil.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Condenada, aluna que desviou R$ 900 mil de formatura da USP consegue registro de médica

O nome da recém-formada aparece no site do órgão como "inscrito" desde 26 de dezembro de 2024, com situação "regular" e sem especialidade registrada

Alicia Dudy Muller (Foto: Reprodução)

Mesmo condenada a cinco anos de prisão pelo desvio de quase R$ 1 milhão da festa de formatura da turma de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), a jovem Alicia Dudy Muller Veiga conseguiu o registro como médica no Conselho Federal de Medicina (CFM). De acordo com informações do jornal Estado de S.Paulo, o nome da recém-formada aparece no site do órgão como "inscrito" desde 26 de dezembro de 2024, com situação "regular" e sem especialidade registrada.

Alicia foi sentenciada em julho de 2024 pelo crime de estelionato, após a Justiça considerar que ela usou dinheiro da comissão de formatura para fins pessoais. Na época, sua defesa negou as acusações e anunciou que recorreria da decisão. A reportagem tentou contato com seus advogados para esclarecimentos sobre o registro médico e o cumprimento da pena, mas não obteve resposta.

⊛ O golpe da formatura

O caso veio à tona no início de 2023, quando estudantes de Medicina da USP registraram um boletim de ocorrência contra a então colega de turma. Alicia era presidente da comissão de formatura e, segundo as investigações, utilizou os valores arrecadados pelos alunos para gastos pessoais, incluindo a compra de celulares, relógios, aluguel de carros e despesas com moradia.

A denúncia do Ministério Público, assinada pelo promotor Fabiano Pavan Severiano, apontou que a jovem realizou transferências bancárias em benefício próprio por pelo menos oito vezes, totalizando R$ 927.765,33. Ela ainda tentou um nono repasse, em janeiro de 2023, mas a empresa responsável pela organização da festa já estava ciente da situação e recusou a transação.

Em um primeiro momento, Alicia negou o desvio de dinheiro. Posteriormente, admitiu aos colegas de turma que havia perdido os recursos, alegando que os valores foram investidos em uma aplicação financeira fraudulenta.

⊛ Histórico de acusações

Além da condenação pelo golpe da formatura, Alicia Dudy Muller Veiga é alvo de outro inquérito por suspeita de lavagem de dinheiro e estelionato. Em julho de 2022, a jovem teria aplicado um golpe em uma lotérica, gastando mais de R$ 400 mil em apostas. No entanto, em sua última tentativa de jogo, teria deixado de pagar R$ 192 mil ao estabelecimento.

A Polícia Civil investiga se o dinheiro usado nas apostas veio do montante desviado da formatura. Esse caso, contudo, ainda não foi julgado.

⊛ Registro médico e polêmica

Apesar da condenação e do histórico de investigações, Alicia obteve seu registro profissional no CFM e pode atuar como médica no Brasil. A regularização de sua inscrição levanta questionamentos sobre os critérios de concessão do CRM, já que não há impeditivo automático para condenados pela Justiça exercerem a profissão.

O caso segue gerando repercussão e levanta debates sobre ética profissional e as consequências de crimes financeiros para o futuro acadêmico e profissional dos envolvidos.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Rafael Fonteles lidera com ampla vantagem e venceria no primeiro turno no Piauí em 2026

Pesquisa aponta favoritismo do governador em todos os cenários testados; Ciro Nogueira é o principal opositor, mas aparece distante

Rafael Fonteles (Foto: Governo do Piauí)

O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), surge como franco favorito para a reeleição em 2026, com chances de vencer no primeiro turno em todos os cenários pesquisados. Os dados são do Instituto Amostragem, que realizou um levantamento entre os dias 17 e 20 de janeiro de 2025. A pesquisa, divulgada neste domingo (2), aponta que Fonteles teria até 89,38% dos votos válidos, consolidando sua liderança política no estado. As informações são do portal Piauí Hoje.

O principal adversário de Fonteles seria o senador Ciro Nogueira (Progressistas), ex-ministro da Casa Civil no governo Bolsonaro. No cenário em que ambos se enfrentam, Rafael Fonteles alcançaria 78,41% dos votos válidos, enquanto Nogueira ficaria com 21,59%, uma diferença de 56,82 pontos percentuais. Os números reforçam o domínio político do grupo liderado pelo atual governador e pelo senador Wellington Dias (PT), impulsionado pela alta aprovação da gestão petista no estado.

⊛ Cenários testados mostram ampla vantagem de Fonteles

O levantamento do Instituto Amostragem entrevistou 1.137 eleitores em 49 municípios do Piauí, considerando fatores como sexo, idade, grau de instrução e renda familiar. A pesquisa tem margem de erro de 2,85% e um nível de confiança de 95%.

Nos diversos cenários analisados, Fonteles demonstrou ampla vantagem contra todos os possíveis adversários do Progressistas. Contra a deputada Gracinha Mão Santa, o governador alcançaria 82,75% dos votos válidos, deixando a adversária com 17,25%. Em um confronto contra o ex-prefeito de Floriano, Joel Rodrigues, a diferença se ampliaria ainda mais, com 85,01% para Fonteles e 14,99% para o opositor.

O governador também venceria com larga margem a ex-vice-governadora Margarete Coelho, atingindo 86,87% dos votos válidos contra 13,13%. No cenário em que enfrentaria a suplente de vereadora Samantha Cavalca, Fonteles alcançaria seu melhor desempenho, com 89,38% contra apenas 10,62% da adversária.

⊛ Corrida para o Senado também tem líderes definidos

Além da disputa pelo governo do estado, a pesquisa também avaliou o cenário para o Senado. O estudo aponta que os nomes mais competitivos até o momento são Marcelo Castro (MDB) e Júlio César (PSD), ambos beneficiados pelo apoio do presidente Lula.

Os resultados reforçam a hegemonia política do grupo petista no Piauí, que, desde 2003, vem se mantendo no comando do estado. Caso os números se confirmem nas urnas, Rafael Fonteles se consolidaria como uma das lideranças mais fortes do Nordeste e do país.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal Piauí Hoje

Brasil se despede da Copa Davis com derrota para a França

Agora, a seleção francesa segue na competição e enfrentará a Croácia na próxima fase, em setembro

     Marcelo Melo

O Brasil está fora da Copa Davis de tênis. Neste domingo (2/2), a dupla formada por Marcelo Melo e Rafael Matos entrou em quadra pressionada para enfrentar os franceses Benjamin Bonzi e Pierre-Hugues Herbert, precisando da vitória para manter a equipe viva na competição. No entanto, o resultado não foi o esperado: derrota por 2 sets a 1 e despedida precoce do torneio. A informação foi publicada pelo portal Metrópoles.

A equipe brasileira já havia sofrido dois reveses nas partidas de simples realizadas no sábado (1º/2), o que deixou o time em situação delicada no confronto. Diante dessa desvantagem, Melo e Matos começaram bem, vencendo o primeiro set por 6/4. No entanto, os franceses reagiram, dominaram as ações no segundo set e empataram o jogo com um 6/3.

Com o embalo da reação, Bonzi e Herbert mantiveram o ritmo no terceiro e decisivo set, conseguindo a virada com um novo 6/4 e fechando a partida. Com isso, a França garantiu o terceiro ponto no confronto contra o Brasil, vencendo a série por 3 a 0 e avançando às oitavas de final.

Agora, a seleção francesa segue na competição e enfrentará a Croácia na próxima fase, em setembro. Enquanto isso, o Brasil precisa voltar suas atenções para futuras competições e buscar um novo caminho para tentar retornar à elite do tênis mundial.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Recorde histórico: Luan Santana arremata corações de 164 mil pessoas em Matinhos

É o maior público da história do Verão Maior Paraná, recorde que era de Simone Mendes, com 152 mil pessoas em 2024. Mais de 1,1 milhão de pessoas já assistiram aos shows neste ano, superior ao resultado de toda a programação da edição passada.

LUAN SANTANA LITORAL
Recorde histórico: Luan Santana arremata corações de 164 mil pessoas em Matinhos  (Foto: Roberto Dziura Jr/AEN)

Recorde histórico de público do Verão Maior Paraná. Esse é o legado do segundo show do cantor Luan Santana no maior festival gratuito de verão do Brasil, um ano após sua primeira apresentação, em 2024. Mais de 164 mil pessoas assistiram ao cantor neste sábado (1º), no palco de Matinhos. Foi ele também quem fez a edição 2024/2025 bater mais de 1,1 milhão de pessoas acompanhando a programação cultural do Governo do Paraná, recorde de todas as edições.

Luan Santana voltou ao palco de Matinhos após levar 136 mil pessoas na primeira vez, o segundo maior público daquela edição, atrás somente de Simone Mendes, no mesmo ano, com 152 mil pessoas. O público fiel do cantor cantou do início ao fim um repertório que trouxe desde os mais recentes lançamentos até os sucessos mais antigos, que projetaram o sertanejo para o Brasil. Teve gente que chegou com dois dias de antecedência para o show, tudo para ficar o mais perto possível do ídolo.

Entre as músicas que rechearam a apresentação estavam “Meio Termo”, “Eu, Você, O Mar e Ela” e “Morena”, com a segunda parte do show dedicada às músicas do início de carreira, como “Amar Não É Pecado”, “Você Não Sabe O Que É Amor” e “Meteoro da Paixão”.

Luan Santana destacou a receptividade do público paranaense. “Eu sou de casa, me sinto em casa toda vez que estou aqui. O Verão Maior Paraná é, sem dúvida nenhuma, um dos maiores eventos do Brasil. E para gente que é artista, que faz show, é bom demais estar em lugares assim, cantando para esse povo que sempre me recebeu de coração aberto. Estou muito feliz”, afirmou.

“Ano passado, quando eu fiz show aqui, eu já saí com saudade de vocês”, declarou ao público de Matinhos durante a apresentação. “Shows gratuitos sempre são muito especiais porque vem todo mundo, de todas as idades, de todas as classes, e a gente faz uma festa só. O Paraná merece um evento como esse”, concluiu.

⊛ LUANETES — Com um público quatro vezes maior que a população de Matinhos, de cerca de 40 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), muita gente veio de outras regiões do Estado e do País para assistirem ao show gratuito promovido pelo Governo do Paraná.

Entre eles está Isabela Braun, de 23 anos. Fã de carteirinha e com faixa na cabeça, ela veio assistir seu segundo show gratuito do Luan Santana no Verão Maior. “Viemos passar o verão, mas os shows são atrativos também, então desci, mais para ver o Luan Santana do que para curtir a praia, na verdade. No ano passado, estivemos em quase todos, inclusive do Luan, que é esse fenômeno. Eu sou apaixonada por ele, não tem quem goste de sertanejo que não goste dele”, disse. “Vai ser o melhor show do verão”, garantiu.

“Tudo muito legal, o som, as imagens são muito boas. Além de trazer cultura, também chama pessoas de outros estados, que às vezes não têm o costume de passar o verão aqui no Paraná, e acabam vindo para assistir esses shows, além de ser uma oportunidade de ver muitos shows legais de forma gratuita”, comentou.

A cabeleireira Andrielle de Fátima Vilela, 41 anos, é de Curitiba e tem acompanhado vários shows do Verão Maior Paraná. “Viemos para o ano novo, ficamos 15 dias, mas todo final de semana estamos descendo, principalmente por causa dos shows. Já vimos Péricles, Matheus e Kauan e César Menotti e Fabiano”, contou.

“A estrutura está extraordinária, segurança muito boa, comida, bebida, principalmente o banheiro, para nós, mulheres. Eu achei bem legal, tanto é que estamos voltando todo final de semana”, acrescentou. “Muita gente está deixando de ir para outros litorais para ficar no nosso, toda a reformulação da orla que foi feita, são muito importantes esses investimentos. E os shows são um atrativo a mais para todo mundo poder curtir, se divertir e trazer a família.”

Quem também está curtindo com a família é o analista de sistemas Maurício José Angelote, 49 anos, morador de Curitiba, mas que tem casa em Pontal do Paraná. “Tem segurança, alimentação, banheiro, é tudo perfeito. O espaço que fica entre as pessoas é muito bom, os banheiros próximos, o som, a estrutura do palco, tudo perfeito”, opinou. “A diferença de antes para os últimos tempos é fenomenal.”

⊛ SOLIDARIEDADE E INCLUSÃO — Mais uma vez, o Príncipe, mascote do Hospital Pequeno Príncipe (HPP), subiu ao palco do Verão Maior Paraná para incentivar doações para a instituição. Além disso, ele também visitou a área PcD, destinada às pessoas com deficiência, acompanhado da primeira-dama do Estado, Luciana Saito Massa.

“Esse ano, além de levar muita diversão e alegria à população, do lado social temos essa parceria com o Hospital Pequeno Príncipe. Isso é cuidar das nossas crianças e adolescentes. É uma parceria muito importante que começou no Verão Maior Paraná deste ano e que, com certeza, irá continuar nas próximas edições”, afirmou a primeira-dama.

A ação é uma parceria entre o HPP e o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) e o gabinete da primeira-dama. As doações estão sendo concentradas pela chave PIX doacoes@hpp.org.br, que é recorrentemente divulgada nos telões via QR Code, facilitando o acesso por meio do celular.

Além de angariar recursos para os trabalhos do hospital, a iniciativa também conta com vídeos educativos com orientações aos pais e responsáveis em relação aos cuidados com crianças e adolescentes na praia. O conteúdo foi produzido pelo HPP e é exibido nos telões das Arenas Verão Maior no Litoral, falando sobre como prevenir e tratar os problemas de saúde mais comuns destes ambientes, como viroses, queimaduras, desidratação e afogamentos.

⊛ QUINTA SEMANA — Até 22 de fevereiro, o Verão Maior Paraná conta ainda com uma sequência especial de atrações em seus dois palcos. No próximo fim de semana, João Bosco & Vinícius, Zezé di Camargo & Luciano e Michel Teló se apresentam em Matinhos, enquanto Felipe Araújo, Cezar & Paulinho e Thiago Carvalho sobem ao palco de Pontal do Paraná.

A agenda do Verão Maior Paraná vai reunir ainda outros grandes nomes da música nacional, como Titãs, Felipe Araújo, Fernando & Sorocaba e muito mais. Serão mais três finais de semana seguidos com muita música no Litoral paranaense.

⊛ VERÃO MAIOR PARANÁ – Toda a programação do Verão Maior Paraná pode ser conferida no site exclusivo do Governo do Paraná, o pr.gov.br/verao. Serão 33 shows nacionais gratuitos nas arenas de Matinhos e Pontal do Paraná, além de grande programação esportiva nas arenas das praias do Litoral e na região Noroeste.

Fonte: AEN

João Neto & Frederico lançam música ao vivo para 21 mil pessoas em Pontal do Paraná

Dupla sertaneja animou o público, que teve o privilégio de ouvir pela primeira vez, ao vivo, a música “Oh Vida” e muitos sucessos consagrados

SHOW JOÃO NETO E FREDERICO
João Neto & Frederico lançam música ao vivo para 21 mil pessoas em Pontal do Paraná  (Foto: Ricardo Ribeiro/AEN)

O Litoral paranaense viveu mais uma noite histórica neste sábado (1), com o show de João Neto & Frederico, em Pontal do Paraná, pelo Verão Maior Paraná. Além de curtir todos os grandes sucessos da dupla, o público de mais de 21 mil pessoas também teve o privilégio de acompanhar a primeira apresentação ao vivo da música “Oh Vida”, recém-lançada pelos artistas.

Em Matinhos, o cantor Luan Santana se apresentou para mais de 164 mil pessoas, no maior show da temporada. Com os públicos dos dois shows somados, o Verão Maior Paraná bateu a marca de 1 milhão de pessoas.

Além do lançamento da nova música, que vai integrar o trabalho chamado “Confranejo”, João Neto e Frederico animaram o público com músicas que já são sucessos consagrados, como “Lê Lê Lê”, “Tá Combinado”, “Super Homem” e “Vem pra minha vida”.

⊛ SUCESSOS - “Trouxemos um show muito animado e muito divertido, relembrando os sucessos de 25 anos de carreira, mas também essa música nova, que o público de Pontal do Paraná pode ser o primeiro a conferir ao vivo. Então foi um momento muito especial para nós e esperamos que tenha sido também para todo mundo que veio nos prestigiar”, disse João Neto.

A apresentação ainda contou com show de fogos de artifícios e performances pirotécnicas no palco, que empolgaram os veranistas. “Fomos muito bem recebidos aqui no Paraná e retribuímos esse carinho com um show especial. Foi tudo maravilhoso. Tudo fica ainda mais bonito quando temos à disposição uma estrutura como esta montada para a gente. Foi uma honra”, disse Frederico.

⊛ ANIMAÇÃO – O espetáculo foi um dos mais agitados da temporada em Pontal do Paraná, reunindo um público animado que acompanhou em coro todos os hits da dupla. Uma destas pessoas era Reveteri Ivanildo, morador de Pontal do Paraná há 16 anos, que sempre que pode, acompanha os shows na cidade. “Nunca vi uma programação de verão tão boa quanto esta. São artistas de renome nacional; você vem e tem certeza que vai ter um grande show”, disse.

A comerciante Josiane França, moradora de Pontal do Paraná, foi a todos os shows na cidade desde o início do ano e garante que vai marcar presença nos próximos. “É muito bom. A programação está ótima. Hoje, então, com João Neto e Frederico está sensacional. Até minha filha veio de Curitiba com o meu cunhado para acompanhar o show”, contou.

Para a turista de Curitiba, Greice Kelly, um dos diferenciais do Verão Maior Paraná é a garantia de que o evento vai acontecer em segurança. “É ótimo. Cheguei às 17h aqui, porque sou muito fã deles, e sei que posso vir passar o dia com a minha família esperando o show, porque vai ser tranquilo”, afirmou.

⊛ AGENDA – Até 22 de fevereiro, o Verão Maior Paraná conta ainda com uma sequência especial de atrações em seus dois palcos. No próximo fim de semana, João Bosco & Vinícius, Zezé di Camargo & Luciano e Michel Teló se apresentam em Matinhos, enquanto Felipe Araújo, Cezar & Paulinho e Thiago Carvalho sobem ao palco de Pontal do Paraná.

Nos finais de semana seguintes, o litoral do Paraná ainda recebe Clayton & Romário, Rio Negro & Solimões, Eduardo Costa, George Henrique & Rodrigo, Fernando & Sorocaba, Rick & Renner e Titãs, em uma programação que agrada todos os gostos e idades.

Além da programação de shows nacionais, o Verão Maior Paraná também tem apresentações de artistas paranaenses nos Palcos Sunset montados no Litoral e nos balneários da Costa Noroeste do Estado. Ao todo, são 50 shows de artistas paranaenses, com uma agenda semanal que começa às terças-feiras e segue até domingo.

⊛ VERÃO MAIOR PARANÁ – Toda a programação do Verão Maior Paraná pode ser conferida no site exclusivo do Governo do Paraná, o pr.gov.br/verao. Serão 33 shows nacionais gratuitos nas arenas de Matinhos e Pontal do Paraná, além de grande programação esportiva nas arenas das praias do Litoral e na região Noroeste.

Fonte: AEN